AS FACES DO CONFORTO: VISÃO DE ENFERMEIRAS E

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1 AS FACES DO CONFORTO: VISÃO DE ENFERMEIRAS E PACIENTES COM CÂNCER THE CONFORT S FACES: FROM NURSES AND CANCER PATIENTS POINTS OF VIEW LAS CARAS DEL CONFORTO: VISIÓN DE ENFERMERAS Y PACIENTES CON CÁNCER Luciana Martins da Rosa I Nen Nalú Alves das Mercês II Viviane Euzébia Pereira Santos III Vera Radünz IV RESUMO: Este estudo qualitativo e exploratório foi desenvolvido no período de , numa instituição de saúde de Santa Catarina. Objetivou identificar os significados de conforto para enfermeiras e pessoas com diagnóstico de câncer. Participaram 24 sujeitos, pacientes jovens e adultos e enfermeiras. Utilizou-se a técnica de entrevista com os pacientes e com as enfermeiras oncológicas aplicou-se um questionário. Todos responderam à questão central: o que você entende por conforto e estar confortável? Aplicou-se a análise de conteúdo aos depoimentos e os resultados apontaram para os seguintes significados de conforto: estar no lar, interação com familiares e amigos e estar sem dor para os jovens; saúde e carinho para os adultos; e equilíbrio físico, mental, emocional e bem-estar para as enfermeiras. O conforto assumiu diferentes significados, dependendo dos momentos vivenciados, tanto para a pessoa com câncer, como para as enfermeiras. Palavras-chave: Conforto; oncologia; enfermagem, cuidado. ABSTRACT: This qualitative, exploratory study was conducted in 2006 and 2007 at a health institution in Santa Catarina State, Brazil. The aim was to identify the significance of comfort for nurses and people with a diagnosis of cancer. The twenty-four participants comprised adult and teenage patients, and cancer nurses. The patients were interviewed and the nurses responded to a questionnaire. All answered the central question: What do you understand by comfort and being comfortable? Content analysis was applied to their declarations. The results point to the following meanings of comfort: being at home, interacting with family and friends, (to the young) being free of pain, (to the adults) enjoying health and affection, and (to the nurses) physical, psychological and emotional balance and well-being. However, comfort took on different meanings for both cancer patients and nurses, depending on the particular moment in their lives. Keywords: Comfort; oncology; nursing; care. RESUMEN: Este estudio cualitativo, exploratorio, desarrollado en el período de en una institución de salud del Estado de Santa Catarina Brasil. Buscó identificar los significados de conforto para enfermeras y personas con diagnóstico de cáncer. Fueron 24 sujetos, pacientes jóvenes y adultos y enfermeras. Se utilizó la técnica de entrevista con los pacientes y se aplicó un cuestionario con los enfermeros oncológicos. Todos respondieron a la pregunta central: lo que entiende usted por conforto y estar confortable? Se utilizó el análisis de contenido a los testimonios y los resultados apuntaron para los significados de conforto como: estar en el hogar, interacción con familiares y amigos y estar sin dolor para los jóvenes; salud y cariño para los adultos; y equilibrio físico, mental, emocional y bienestar para las enfermeras. El conforto asumió diferentes significados, dependiendo de los momentos vividos, tanto para la persona con cáncer, como para las enfermeras. Palabras clave: Conforto; oncología; enfermería; cuidado. INTRODUÇÃO O conforto, etimologicamente, se origina do latim confortare, que significa fortificar, certificar, corroborar, conceder, consolar, aliviar, assistir, ajudar e auxiliar. O conforto pode assumir o significado de ato de confortar a si e de confortar o outro. O conforto é um estado de prazer e bem-estar 1. I Enfermeira. Doutoranda da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Santa Catarina (PEN/UFSC). Mestre em Enfermagem - PEN/UFSC. Especialista em Enfermagem Oncológica e Enfermeira do Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON/SES/SC). Membro do Grupo de Pesquisa Cuidando e Confortando - PEN/ UFSC. II Enfermeira. Doutoranda da Pós-Graduação em Enfermagem (PEN/UFSC). Mestre em Enfermagem - PEN/UFSC. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIVALI/SC. Enfermeira do Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON/SES/SC). III Enfermeira. Doutoranda da Pós-Graduação em Enfermagem (PEN/UFSC). Mestre em Enfermagem - PEN/UFSC. Professora do Curso de Graduação em Enfermagem do Bom Jesus/IELUSC Joinville/SC. Membro do Grupo de Pesquisa Cuidando e Confortando - PEN/ UFSC. vivi.bnu@terra.com.br. IV Enfermeira. Pós-Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento e da Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC. Vice-Coordenadora do Grupo de Pesquisa Cuidando e Confortando (PEN/UFSC). p.410 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):410-4.

2 Rosa LM, Mercês NNA, Santos VEP, Radünz V À medida que o conforto adquire significados diferentes para as pessoas, de acordo com as realidades experienciadas, há necessidade de se refletir acerca de suas diversas faces. Acreditamos que reconhecer os determinantes desse fenômeno pelos sujeitos que o vivenciam seja fundamental para que ocorra a interação entre os mesmos e as práticas profissionais que o proporcionam. O ato de confortar tem valor para quem cuida e é cuidado oferecendo oportunidade de crescimento e realização 2. A conscientização a respeito desse processo promove novas percepções do ser/estar, como cuidador ou ser-cuidado, permitindo o desenvolvimento mútuo em direção a uma condição de vida mais saudável e integrada 3. Portanto, este artigo nasceu da necessidade de compreendermos o conforto nas suas múltiplas dimensões. A questão norteadora deste estudo foi: qual o significado do conforto para as enfermeiras oncológicas e as pessoas com câncer. Para buscar tal olhar, ainda que de maneira parcial, traçamos como objetivo: identificar os significados de conforto para enfermeiras oncológicas e clientes adultos e jovens com diagnóstico de câncer. Ressaltamos que a multiplicidade das faces do conforto não objetiva um confronto teórico, mas desvelamentos da heteregoneidade do tema. Portanto, não temos a pretensão de esgotá-lo, mas suscitar novas reflexões. REFERENCIAL TEÓRICO O conforto é uma experiência subjetiva que transcende a dimensão física, porque inclui componentes físico-psicológico-social-espiritual e ambiental, ao mesmo tempo. A percepção do conforto varia em graus ou níveis, sendo vinculada aos conceitos de tempo e espaço. O tempo possibilita ao indivíduo avaliar a situação que está vivenciando, compreendendo-a, aceitando-a, encontrando seu significado, adaptando-se ou desenvolvendo mecanismos para controlar essa experiência. O espaço engloba as relações da pessoa consigo mesma e com o ambiente 1,4. O conceito de conforto também pode variar em função da cultura, do sexo e das circunstâncias que desencadeiam as necessidades de bem-estar 5. O enfermeiro e sua inter-relação com o paciente correspondem a uma ação essencial, que dá significado ao conforto, pois o ouvir, ver e sentir vão além da capacidade tecnológica, sendo que estes atos somados à prática reflexiva concretizam e iluminam a beleza da prática de enfermagem 6. No cuidado de enfermagem, os pedidos de conforto podem se apresentar pela incerteza, impaciência com o desconhecido, incapacidade de concentração, expressões físicas de desconforto e insegurança. Portanto, o conforto divide-se em dois tipos: temporário, sendo o que acalma, conforta e auxilia o paciente a suportar o sofrimento em determinado tempo; permanente, quando é contínuo e expressa uma ótima saúde 7. A avaliação do desconforto/conforto pelo enfermeiro vai além da interpretação de sinais e sintomas. Quando o profissional utiliza a intuição, percepção, o insight, a experiência e a empatia e sua avaliação considera as necessidades individuais. Assim, confortar é o resultado de estratégias de cuidado, reavaliadas permanentemente e em sintonia com as necessidades do paciente 7. Para a obtenção do conforto, faz-se necessária a construção de um ambiente externo favorável: caloroso, atencioso, amoroso, que propicie crescimento, alívio, segurança, proteção, bem-estar, que inclua a presença de profissionais que transmitam segurança e empatia. Isto significa cuidado humano levando à sensação de conforto. Já o conforto oriundo do ambiente interno depende de cada ser e pode ser resultante do cuidado que favorece a ocorrência de integração, liberdade, melhora, segurança, proteção e comodidade 4. Na visão do paciente, o conforto é ressaltado pela sensação de apoio, ajuda, confiança, simpatia e pela perspectiva de recuperação da saúde, assim associado ao bem-estar físico e mental e à diminuição do sofrimento 8. O conforto é descrito em três etapas: a primeira é quando as enfermeiras avaliam as necessidades de conforto do indivíduo holisticamente (físico psico-espiritual, sócio-cultural e desenvolvimental/ambiental) 9. Na segunda etapa, as enfermeiras implementam uma variedade de intervenções no cuidado e devem mensurar ou avaliar os níveis de conforto e seu alcance antes e após a realização dessas intervenções de enfermagem. Há variáveis nessas intervenções, positivas e negativas, mas deve ser considerado o alcance do conforto em todo o processo de desenvolvimento do cuidado. Há variáveis como situação financeira, suporte social, prognóstico da doença, status cognitivo, entre outras, que assumem um caráter negativo, podendo dificultar o alcance do conforto num contexto mais amplo 9. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3): p.411

3 Já na terceira, o engajamento do familiar e paciente no processo de confortar reforça o alcance do conforto. Para tanto, as instituições de saúde devem estar preparadas, possibilitando a permanência do acompanhante que passa a colaborar como cuidador, com definições claras de atuação, sem comprometer a qualidade do cuidado, bem como a garantia dos aspectos éticos 9. METODOLOGIA Trata-se de um estudo qualitativo, com abordagem exploratória, desenvolvido numa instituição de saúde pública especializada na área de oncologia, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Participaram do estudo 24 sujeitos, organizados em três grupos: oito jovens, oito adultos com diagnóstico de câncer e oito enfermeiras oncológicas, garantindo a paridade dos participantes. A seleção atendeu os seguintes critérios: grupo de adultos e grupo de jovens com diagnóstico de câncer sem restrições/dificuldades para comunicação oral; e grupo de enfermeiras oncológicas. A coleta de dados ocorreu em 2006 e Utilizou-se a técnica de entrevista semi-estruturada, com a utilização de gravador, para os pacientes jovens (J) e adultos (A) com câncer. As entrevistas ocorreram numa situação assistencial na qual se escolheu o momento oportuno para seu desenvolvimento. Com as enfermeiras (E) aplicou-se um questionário, sendo estipulado o prazo de sete dias para a sua devolução. Os sujeitos foram identificados pelas letras J, A e E seguidas pelos números de ordem no estudo. No roteiro da entrevista e do questionário utilizou-se a seguinte questão: o que você entende por conforto e estar confortável? Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo, proposta por Bardin 10, seguindo as etapas de: pré-análise, codificação, categorização e inferência que é a intenção da análise propriamente dita. Foram respeitados os princípios éticos determinados na Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde 11. O estudo iniciou após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição de Saúde, com os Pareceres de nº 05/2006, registro n 016/2006, de 03/03/2006, e nº 034/2006, registro n 019/2006, de 20/10/2006. Os sujeitos que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, permitindo a publicação de seus depoimentos, desde que preservados o sigilo e o anonimato. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir dos relatos foram levantados os significados de conforto dos sujeitos deste estudo. Grupo de Jovens com Câncer Perguntamos para oito jovens com diagnóstico de câncer, com idade na faixa de 15 a 18 anos, como eles percebem o conforto e como se sentem confortados. O jovem não exprime somente a idéia de conforto, num processo discursivo, mas fatores imprescindíveis para a vivência com bem-estar, a partir de sua experiência com o câncer. Principalmente durante a hospitalização, eles necessitam adaptar-se a certas rotinas que lhe são impostas, como, por exemplo, o horário da alimentação, das medicações, das visitas. A submissão aos procedimentos invasivos, muitas vezes dolorosos, a terapia quimioterápica que ocasiona vários efeitos colaterais, entre outras, se tornam fatores que levam ao desconforto. As categorias identificadas foram: estar no lar, interação com familiares e amigos e estar sem dor. Estar no lar Para o jovem com câncer, o lar é o ambiente do conforto, porque é o lugar conhecido. É o espaço significante, que lhe traz a vida anterior à doença, no qual seus familiares estão disponíveis como cuidadores. O afeto, o carinho, a atenção que recebem do familiar é um ato de cuidado que resulta num bem-estar, no conforto do jovem, como observamos nas falas a seguir: Estar com a minha família, poder fazer as coisas que eu fazia antes da doença. (J2) Não ter que ficar falando da doença, ficar na minha cama com certeza, eu sempre gosto de ficar mo meu cantinho, na minha casa. (J3) Na minha cama, porque eu fico mais sossegado e em casa. É poder andar. É retornar a fazer o que eu podia fazer antes, voltar pra casa. (J7) Interação com familiares e amigos Observamos que, para o jovem com câncer, a interrupção dos estudos, o distanciamento dos amigos, o afastamento de casa leva à vivência do desconforto. Para esse grupo, estar confortável é estar na convivência de seus familiares e amigos, continuando as atividades rotineiras e de lazer, Lá em casa, com os colegas da escola, jogando no computador, falar com os amigos de esporte, da vida deles. (J2) p.412 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):410-4.

4 Rosa LM, Mercês NNA, Santos VEP, Radünz V Estar sem dor O jovem refere que estar em conforto significa não sentir dor, ter a dor controlada. A dor afeta principalmente em nível físico e emocional. Não ter dor significa estar bem, que permite a alimentação, a deambulação, o viver confortável. As medidas terapêuticas invasivas levam o jovem a conviver com a dor e o sofrimento causando mudanças no ritmo e estilo de vida. E estar em conforto é: Não sentir dor e poder me alimentar direito, ter minha saúde. (J8) Ficar em meu quarto porque lá é o lugar mais quieto da casa, o lugar mais calmo. (J5) Estar ao lado de minha mãe, porque ela me dá força, não sentir dor. (J6) Grupo de Adultos com Câncer Participaram oito adultos, na faixa etária de 30 a 60 anos, com diagnóstico de câncer e em tratamento antiblástico ambulatorial. Eles caracterizam a doença como perda do conforto que os distanciam da vida anterior à doença. Então, ter conforto representa poder retornar aos padrões anteriores ou adaptar-se à nova realidade, apesar das inúmeras mudanças de hábitos decorrentes do diagnóstico de câncer e da terapêutica antiblástica. Considerando os dados coletados, as categorias identificadas foram: saúde e carinho. Saúde Observamos que para os adultos com diagnóstico de câncer, reconquistar a saúde representa o principal significado do conforto. No entanto, essa reconquista nem sempre será como inicialmente estes sujeitos a imaginavam. As experiências vivenciadas, no processo de saúde-doença, vão aos poucos conduzindo à conquista da condição de saúde e ao estabelecimento de novos padrões de saúde e conforto. O conforto surgirá quando a pessoa alcançar um estado de harmonia e de liberdade em relação a si própria e em relação ao ambiente; quando conseguir exercer controle sobre sua própria vida, quando se sentir mais forte e liberta dos medos, quando sentir que tem condições de sobreviver e quando desfrutar do prazer de ser e viver 4. Dessa maneira, o enfermeiro tem papel de destaque quando refletimos sobre as possibilidades de cuidados, que podem implementar o conforto ou favorecer as conquistas de saúde e de conforto pela própria pessoa. Alguns depoimentos: Carinho No meu ponto de vista, o importante é ter saúde, é a maior riqueza que a gente tem. (A6) Conforto pra mim é estar de bem com a vida, ter saúde e ter uma condição digna de sobreviver. É poder seguir a vida e fazer as coisas que queremos [...] é a minha cura. (A7) Ele pode ser proporcionado pelos profissionais ou familiares e amigos. O importante é que esta prática significa cuidado humano e se faz na construção de um ambiente caloroso, atencioso, amoroso que culmina na sensação de segurança, proteção e bem-estar 4. A ajuda, o apoio, a confiança, a simpatia auxiliam na conquista do conforto e da recuperação da saúde, por isso devem ser adotados como formas terapêuticas 8, como descrito a seguir: [...] conforto é o carinho que não tenho. (A1) [...] ter em volta pessoas que dão carinho é conforto. (A4) Grupo de Enfermeiras Oncológicas Perguntando para as oito enfermeiras oncológicas como percebem o conforto e estar confortável, as respostas indicaram a necessidade da articulação harmônica das diversas dimensões do ser, expressas nas seguintes categorias: equilíbrio físico, mental e emocional e bem-estar. Equilíbrio físico, mental e emocional Esta categoria representa uma experiência subjetiva, que transcende a dimensão física 1-9. É evidente que o físico é parte do ser, mas, para que a pessoa possa se sentir em equilíbrio e com conforto, ela necessita da harmonia também dos componentes psicoespiritual, sociocultural e de relação 4,9. Essa necessidade holística é o ideal almejado por todos, seja pessoa doente ou profissionais enfermeiros. Os depoimentos a seguir reforçam tal visão: É a ausência de qualquer elemento físico que causa desequilíbrio, seja físico, mental ou emocional. (E1) Estar em pleno conforto depende de vários fatores que influenciam a nossa vida, como viver dignamente, ter saúde, ter moradias, ter condições financeiras e principalmente estar emocionalmente equilibrado. (E6) Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3): p.413

5 Bem-estar É caracterizado pela condição de alcance da harmonia humana, o viver plenamente Assim, o conforto expressa um estado de bem-estar. Bemestar e conforto significam o desejo de viver plenamente e em harmonia cada dia, independentemente da presença ou ausência de problemas ou doenças 13. Alguns depoimentos: É sentir-se bem [...]. (E3) Tudo que faz bem ao ser humano. (E2) É tudo que proporciona o bem-estar, ou seja, estar bem consigo mesmo e com as coisas que te rodeiam. (E8) CONCLUSÃO Neste estudo, observamos que os significados do conforto, para os jovens que vivenciam o câncer, expressam a necessidade de um lugar seguro e de afeto; a saúde e afeto são os significados atribuídos ao conforto pelos pacientes adultos. A dimensão física tem a dor como sintoma prevalente entre os jovens; e a dimensão de autonomia ficou evidente entre os pacientes adultos. Para as enfermeiras oncológicas cuidadoras desses sujeitos, o conforto é ao mesmo tempo um estado de equilíbrio pessoal e ambiental. A concepção de conforto assume diferentes significados, dependendo dos momentos vivenciados tanto pelos jovens quanto pelos adultos com câncer, da mesma forma pelas enfermeiras. A multidimensionalidade do conforto exige que o enfermeiro conheça também os referenciais filosóficos do cuidado e conforto e do cuidado de si, para que ele possa perceber as necessidades do outro e de si mesmo. Ressaltamos que viver com conforto não significa estar confortável em todos os aspectos da vida ao mesmo tempo, mas sim a capacidade de manter ou restaurar o bem-estar subjetivo, dentro de suas possibilidades, no equilíbrio entre suas limitações e potencialidades. REFERÊNCIAS 1. Du Gas BW. Enfermagem prática. 4 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; Waldow V. O cuidar humano: reflexões sobre o processo de enfermagem versus processo de cuidar. Rev enferm UERJ. 2001; 9:(3), Bergold L. A co-evolução do sistema terapêutico: uma abordagem sistêmico-construtivista da musicoterapia. Nova Perspectiva Sistêmica. 2000; 17: Arruda EL, Nunes AMP. Conforto em enfermagem: uma análise teórico-conceitual. Texto Contexto Enferm. 1998; 7(2): Mussi FC. Conforto: significados e necessidades na perspectiva do paciente com infarto agudo do miocárdio [dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; Boykin A. A enfermagem como conforto: o artístico no cuidado. Texto Contexto Enferm. 1998; 7(2): Morse JM. A enfermagem como conforto: um novo enfoque do cuidado profissional. Texto Contexto Enferm. 1998; 7(2): Radünz V. Cuidando e se cuidando: fortalecendo o self do cliente oncológico e o self da enfermeira. Goiânia (GO): AB; Kocalba K. Comfort theory and practice: a vision for holistic health care. New York: Springer; Bardin L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa (Po): Edições 70; Ministério da Saúde (Br). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196 de 10/10/1996. Brasília (DF): Ministério da Saúde; Crivaro ET, Almeida IS, Souza IEO. O cuidar humano: articulando a produção acadêmica de enfermagem ao cuidado e ao cuidador. Rev enferm UERJ. 2007; 15: Marcelino SR. Cuidado paliativo a portadores de câncer avançado no domicílio. In: Mercês NNA, Marcelino SR. Enfermagem oncológica: a representação social do câncer e o cuidado paliativo no domicílio. Blumenau (SC): Nova Letra; p Fontes CAS, Alvim NAT. Cuidado humano de enfermagem a cliente com câncer sustentado na prática dialógica da enfermeira. Rev enferm UERJ. 2008; 16: Recebido em: Aprovado em: p.414 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):410-4.

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