REGULAMENTO ESCOLA BRILHANTE -MÉRITO ESCOLAR-
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1 DGEstE - Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços Região Alentejo Agrupamento de Escolas de Moura código n.º Escola Básica nº 1 de Moura (EB23) código n.º REGULAMENTO ESCOLA BRILHANTE -MÉRITO ESCOLAR
2 PREÂMBULO A Lei de Bases do Sistema Educativo pretende garantir o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade do indivíduo e criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo, valorizando a dimensão humana do trabalho escolar. Deste modo, a Escola, assumida, na sua autonomia, como espaço privilegiado de vivência democrática e um agente dinamizador de inovação social e cultural, deverá reconhecer os alunos que se distingam pelo valor das suas competências cognitivas e de aplicação escolar, como também deverá reconhecer, valorizar e premiar as aptidões e atitudes reveladas ao nível cultural, pessoal e social. O Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Moura, decidiu instituir os Quadros de Valor e Excelência, destinados a reconhecer os alunos que revelem capacidades e atitudes exemplares e/ou que alcancem excelentes resultados escolares, denominando os referidos quadros de Escola Brilhante. Os Quadros de Valor e de Excelência do Agrupamento de Escolas de Moura regem-se pelo Despacho Normativo nº 102/90, de 12 de Setembro (que cria os Quadros de Valor e Excelência), pela Lei nº 51/2010, de 5 de Setembro, artigo nº 51-A e pelo presente regulamento, o qual integrará o Regulamento Interno da Escola, anexando-se ao mesmo. O presente regulamento integrará o Regulamento Interno da Escola, anexando-se ao mesmo. Capítulo I Finalidade Artigo 1º - Âmbito e Natureza 1. Os Quadros de Valor e Excelência são organizados por anos lectivos e destinam-se a tornar patente o reconhecimento de aptidões e atitudes dos alunos ou grupos de alunos do 1º, 2º e 3º ciclo do Ensino Básico. 2. Pretende-se com estes Quadros assinalar a progressão, a construção realizada em cada etapa lectiva valorizando mais as atitudes do que os resultados - não descurando contudo a excelência académica considerada como objectivo essencial na caminhada escolar - reconhecendo e incentivando nos alunos o esforço para se superarem cada vez mais, alcançando mais e melhor. 2
3 Capítulo II Funcionamento Artigo 2º - Organização 1. Em cada ano letivo, nos Conselhos de Docentes/ Conselhos de Turma, no final do 3º período, é apresentada e analisada a candidatura de alunos da turma aos Quadros de Valor e Excelência, os quais são organizados no final de cada ano letivo, por ano de escolaridade, incluindo ensino regular e ensino alternativo como cursos vocacionais e PIEF, nele constando o nome, a fotografia do aluno e a turma que integra. 2. Após a análise, deverá ser referida, em ata, a existência (ou não) de candidatos aos Quadros de Valor e Excelência. Artigo 3º - Proponentes 1. São proponentes de alunos aos Quadros de Valor e de Excelência, as seguintes pessoas/entidades: a) Professor; b) Diretor de turma; c) Conselho de docentes; c) Conselho de turma; d) Membros da Direção, do Conselho Pedagógico ou do Conselho Geral; 2. As candidaturas propostas por professores (professor titular de turma no 1º ciclo e professor do conselho de turma no 2º e 3º ciclo), são sujeitas, primeiramente, à apreciação do Conselho de Docentes/Conselho de Turma a que o aluno pertence, que decide da pertinência da candidatura. 3. O Conselho de Docentes/Conselho de Turma, tomada decisão positiva, entrega em formulário próprio (Anexos I e II), a candidatura devidamente fundamentada à Direção do Agrupamento, juntamente com a ata da reunião de avaliação do 3º Período. 3
4 Artigo 4º - Propostas 1. Deverá constar da proposta: a) Identificação do (s) proponente (s); b) Nome ou nomes dos alunos (s) proposto (s) e identificação da turma; c) Relato das ações, trabalhos ou factos observados, que se enquadrem no presente regulamento; d) Período em que ocorreram os mesmos; e) Efeito da ação ou trabalho digno da proposta; f) Parecer devidamente fundamentado do (s) proponente (s). Capítulo III Comissão de Análise Artigo 5º - Constituição 1. A comissão de análise das propostas é constituída pelo Diretor e pelos elementos organizadores: Coordenação de Projectos, Coordenação do Departamento Curricular do 1º ciclo, Coordenação de Diretores de Turma do 2º e 3º ciclo e o elemento da Direção responsável pela área dos alunos, podendo ser cooptados elementos externos (representante dos pais, do pessoal não docente ou dos alunos). 2. Cabe à referida comissão a análise das propostas e redação do respetivo parecer, bem como a elaboração dos Quadros de Valor e de Excelência. Artigo 6º - Competências 1. A Comissão tem como competências: organizar e validar as propostas de candidaturas ao Quadro de Valor e Excelência segundo os critérios definidos neste Regulamento, para que após análise e ratificação em Conselho Pedagógico sejam homologadas, no final do ano 4
5 lectivo, não havendo lugar a recurso das decisões tomadas; após a respectiva homologação anotar na Ficha Biográfica do Aluno a sua inclusão no Quadro de Valor e/ou no Quadro de Excelência; divulgar os nomes dos candidatos aprovados pelo Conselho Pedagógico através dos meios adiante previstos; responsabilizar-se pela cerimónia da entrega de prémios. 2. As decisões tomadas relativamente aos Quadros de Valor e Excelência são obrigatoriamente obtidas, por maioria, na situação do estabelecimento de parcerias protocoladas com outras instituições e/ou entidades. Capítulo IV Quadro de Valor Artigo 7º - Definição 1. O Quadro de Valor reconhece alunos ou grupos de alunos que revelem atitudes exemplares de superação de dificuldades ou que desenvolvam iniciativas ou ações exemplares de benefício social, comunitário ou de solidariedade na escola ou na comunidade educativa. Artigo 8º - Critérios de acesso 1. São critérios de acesso ao Quadro de Valor: 1.1. A manifestação, a nível individual, de atitudes exemplares de superação de dificuldades, e que sejam resultantes, entre outros, de: a) Problema familiar grave, nomeadamente disfuncionamento, carência; b)problema de ordem motora, visual, auditiva ou outras que constituam impedimento para uma normal integração na escola A realização de ações exemplares na escola ou na comunidade, tais como: a) Solidariedade sistemática para com os colegas portadores de qualquer tipo de deficiência; b) Ajuda e incentivo sistemáticos a alunos/colegas com dificuldades de aprendizagem; c) Atitudes de tolerância, capacidade de diálogo e intervenção profícua na resolução de conflitos; d) Atitudes eficazes de intervenção, quer na prevenção, quer na resolução de problemas 5
6 disciplinares; e) Desenvolvam iniciativas ou acções, de benefício social ou comunitário ou de procura do bem comum, na escola ou fora dela. Capítulo V Quadro de Excelência Artigo 9º - Definição 1. O quadro de excelência destina-se a tornar patente o reconhecimento de aptidões e atitudes dos alunos do agrupamento, que revelam excelentes resultados escolares, tenham evidenciado valor e excelência nas atividades do domínio curricular. Artigo 10º - Critérios de acesso 1. Do Quadro de Excelência, constarão os alunos que apresentem, cumulativamente, os seguintes requisitos: A obtenção de média simples, no mínimo, de quatro unidades e cinco décimas (4,5) no conjunto das várias Áreas Curriculares Disciplinares; Não ter nenhum nível inferior a três; Menção de Satisfaz Bem ou nível quatro, na área de Educação para a Cidadania (oferta complementar); Apreciação global de Satisfaz Bem, do comportamento; Não ter sido sujeito, nesse ano, a alguma medida disciplinar devidamente registada; O mérito demonstrado em trabalhos ou atividades de âmbito curricular realizadas; Nos finais de ciclo, os alunos do 4º, 6º e 9ºanos não poderão obter classificação inferior a três nas Provas Finais Nacionais de Ciclo de Português e Matemática. Capítulo VI Prémios Artigo 11º - Função e Natureza 1. Os prémios têm uma função eminentemente educativa. Como tal, deverão ser concebidos 6
7 de acordo com o nível etário dos alunos, procurando estimular o prosseguimento do empenhamento escolar, o espírito de investigação e a valorização de aspetos culturais. 2. Os prémios deverão consistir em instrumentos, materiais ou condições com relação intrínseca com a atividade premiada e que permitam o seu prosseguimento a um nível de conhecimentos mais avançados ou a sua continuidade a nível profissional. 3. Compete à Comissão do Quadro de Valor e de Excelência determinar e propor ao Conselho Pedagógico os prémios a atribuir tendo em conta o financiamento disponível, ficando o Conselho Pedagógico responsável pela aprovação e decisão final. 4. Os alunos que integrem estes Quadros receberão ainda um diploma e medalha comemorativa, a serem entregues no início do ano letivo seguinte, em cerimónia própria. Artigo 12º - Competência do Conselho Administrativo 1. Ao Conselho Administrativo do Agrupamento compete garantir os fundos necessários ao financiamento dos prémios de acordo com as disponibilidades e os patrocínios conseguidos servindo-se para o efeito, do disposto no Decreto-Lei nº 388/88 de 25 de Outubro, e do mecenato educativo, consignado nos artigos 39º do Código sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e do 56º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. 2. O Diretor e o Conselho Administrativo devem promover as diligências consideradas necessárias e indispensáveis ao financiamento dos prémios servindo-se para o efeito das liberalidades previstas nos normativos aplicáveis ou estabelecendo parcerias com entidades ou organizações da comunidade local. Artigo 13º - Divulgação do Quadro de Valor e Excelência 1. Compete à Comissão de Análise dos Quadros de Valor e Excelência a divulgação do mesmo 7
8 até quinze dias úteis após a afixação das pautas. Esta divulgação será feita: em lugares próprios e visíveis na Escola Sede e nas EB1 do Agrupamento; na página do Agrupamento de Escolas e órgãos de comunicação locais. Artigo 14º - Entrega dos Diplomas 1. Durante a sessão solene de abertura do ano letivo, a escola reunir-se-á em cerimónia pública, com a presença de todos os agentes educativos ou seus representantes órgãos de gestão, professores, encarregados de educação, associações de pais e encarregados de educação, auxiliares de acção educativa, funcionários administrativos e alunos de modo a proceder à entrega dos respetivos diplomas, medalhas comemorativas e/ou outros prémios atribuídos. Capítulo VII Disposições Finais Artigo 15º - Publicitação e divulgação 1. Este regulamento constitui um anexo do Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Moura, será dado a conhecer aos interessados nos termos previstos para o mesmo e tem efeitos imediatos a partir da sua aprovação. Artigo 18º - Revisão 1. O presente regulamento poderá ser revisto no final de cada ano letivo por proposta a apresentar pelo Conselho Pedagógico e a aprovar pelo Conselho Geral. Artigo 21º - Omissões 1. Qualquer situação omissa neste regulamento, a que não seja possível aplicar qualquer normativo legal vigente, é decidida pelo Diretor, mediante parecer da Comissão de Análise 8
9 Artigo 22º - Deliberações 1. As deliberações tomadas nos órgãos previstos, após homologadas pelo Diretor, não são passíveis de recurso. 9
10 ANEXO I Agrupamento de Escolas de Moura QUADRO DE VALOR Ficha de candidatura Ciclo: Escola: Proponente: Aluno(a): Ano de escolaridade Nº Turma Relato das ações, trabalhos ou factos observados, que se enquadrem no presente regulamento Período em que ocorreram os mesmos Efeito da ação ou trabalho digno da proposta Parecer devidamente fundamentado do (s) proponente (s) Assinatura do (s) proponente Decisão do Conselho de Docentes/Conselho de Turma: Aprovação Sim Parecer do Conselho de Docentes/Conselho de Turma: ; Não Data: / / Assinatura do Presidente da reunião Anexos: Ata de avaliação final e outros documentos que sejam pertinentes 10
11 Validação da Comissão de Análise: Data: / / Análise Assinatura do Presidente da Comissão de Ratificação do Conselho Pedagógico: Data: / / Assinatura do Presidente do Presidente do Conselho Pedagógico Homologação: Data: / / Diretor Assinatura do 11
12 ANEXO II Agrupamento de Escolas de Moura QUADRO DE Excelência Ficha de candidatura Ciclo: Escola: Proponente: Aluno(a): Ano de escolaridade Nº Turma Média obtida no conjunto das várias Áreas Curriculares Disciplinares; Menção/Classificação na área de Educação para a Cidadania (oferta complementar) Apreciação global do comportamento Medida disciplinar devidamente registada Não Sim * Mérito demonstrado em trabalhos ou atividades de âmbito curricular realizadas* Classificação nas Provas Finais de Ciclo de Português e Matemática (alunos de 4º, 6º e 9º ano) Português Matemática *Documentos comprovativos a anexar Assinatura do (s) proponente Decisão do Conselho de Docentes/Conselho de Turma: Aprovação Sim Parecer do Conselho de Docentes/Conselho de Turma: ; Não Data: / / Assinatura do Presidente da reunião Anexos: Ata de avaliação final e outros documentos que sejam pertinentes 12
13 Validação da Comissão de Análise: Data: / / Análise Assinatura do Presidente da Comissão de Ratificação do Conselho Pedagógico: Data: / / Assinatura do Presidente do Presidente do Conselho Pedagógico Homologação: Data: / / Diretor Assinatura do Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico, em 27 de julho de
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