NORMA DE DESEMPENHO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CONSTRUÇÃO CIVIL IV 01/08/16. Prof.ª MSc. Heloisa Fuganti Campos 1 CONSTRUÇÃO CIVIL IV

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1 SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 3 4 Em função dos crescentes problemas de degradação precoce observados nas estruturas, das novas necessidades competitivas e das exigências de sustentabilidade no setor da Construção Civil, observa-se, nas últimas duas décadas, uma tendência mundial no sentido de privilegiar os aspectos de projeto voltados à durabilidade e à extensão da vida útil das estruturas. Normas técnicas: ü Uniformizam e consolidam o conhecimento; ü Prescrevem boas técnicas; ü Estabelecem um padrão de qualidade; ü São benéficas para a sociedade. 5 Direito: PARA O DIREITO O ATENDIMENTO ÀS NORMAS TÉCNICAS É UMA PRESUNÇÃO DE REGULARIDADE! ü LEI 8.078/90 (código de defesa do consumidor): Art. 39: É vedado ao fornecedor de produtos e serviços colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial CONMETRO. 6 Direito: Art Concluída a obra de acordo com o contrato, o dono é obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções recebidas e dos planos dados, (projetos) ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza (normas técnicas). Art No caso da segunda parte do artigo antecedente, ( regras técnicas ) pode quem encomendou a obra, em vez de enjeitá-la, recebê-la com abatimento do preço. 1

2 7 Direito: Consequências: ü Rejeição do produto; ü Abatimento do preço/indenização/dano moral; ü Obrigação de fazer troca/reparos; ü Multa (Procons) cobrança executiva; ü Reflexos na esfera criminal (Normas de segurança). 8 A norma, consolida entre projetistas, fabricantes, incorporadores/construtores e moradores a coresponsabilidade pelo desempenho e vida útil de uma edificação. A norma foi aprovada no dia 12/05/2008, entrou em vigor, no período de testes em 12/05/2010, e deveria ter começado a vigorar oficialmente em 12 de novembro de 2010, contudo foi prorrogada à Polêmica que causou no setor da construção civil; 19/07/2013: a última versão foi publicada. 9 Final da Década de 1970: IPT e a Escola Politécnica da USP fazem os primeiros trabalhos sobre o conceito de desempenho; Início do ano 2000: Caixa Econômica Federal contrata o IPT para a elaboração da Norma de Desempenho; 2008: 12 de maio à Publicação e entrou em vigor; 2011: 20 de dezembro à Consulta Nacional para prorrogação da revisão até março/2012; 2012: 18 janeiro à Resultado da Consulta Nacional favorável a prorrogação; 2013: Norma de desempenho passa a ser exigida. 10 Aplica-se a edificações habitacionais com qualquer número de pavimentos, geminadas ou isoladas, construídas com qualquer tipo de tecnologia; Edificações de até cinco pavimentos à Ressalvas indicadas na norma; Não se aplica: obras já concluídas e construções préexistentes, obras em andamento na data da entrada em vigor da norma, projetos protocolados nos órgãos competentes até a data da entrada em vigor, obras reformadas e edificações provisórias Sistemas elétricos: não são abordados (ABNT NBR Instalações elétricas de baixa tensão); Nova obrigação: Os projetistas devem estabelecer a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistema que compõe a norma à É um parâmetro, estabelecido pelo meio técnico, que indica o período de tempo em que os requisitos mínimos de desempenho (indicados pela Norma) devem ser atendidos pela edificação, supondo a correta manutenção. Refere-se a sistemas que compõem edificações habitacionais, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado; Foco: exigências dos usuários para o edifício habitacional e seus sistemas, quanto ao seu comportamento em uso e não na prescrição de como os sistemas são construídos. 2

3 13 REQUISITOS DE DESEMPENHO CONTEMPLADOS NA NORMA Desempenho Estrutural; Segurança contra incêndio; Segurança no uso e operação; Estanqueidade; Desempenho térmico; Desempenho acústico; Desempenho lumínico; Durabilidade e manutenibilidade; Conforto tátil e antropodinâmico; Adequação ambiental. O objetivo é traduzir, em requisitos técnicos, as necessidades dos usuários de imóveis ao longo de uma vida útil. Menos subjetividade 14 Necessidades dos usuários Análises de projeto (em outros casos, ensaios laboratoriais, em protótipos, in loco, simulação em computador etc.) ESTRUTURA CLÁSSICA Edifício e suas partes Requisitos Critérios Métodos de avaliação Condições de Exposição QUALITATIVOS: Segurança contra incêndio: - evitar, sobreviver em caso de, evitar danos. QUANTITATIVOS: Exemplo - Proteção contra descargas atmosféricas, existência de rotas de fuga etc Principais diferenças desta norma em relação às outras já vigentes: ü Cobra resultados e não a forma de obtê-los (prescrições); ü Estabelece uma vida útil mínima obrigatória para cada sistema contemplado; ü Define o papel de cada agente para a obtenção do desempenho ao longo do tempo: incorporadores, construtores, projetistas, fabricantes de materiais etc.; ü Permite a mensuração objetiva de todos os requisitos através de métodos de avaliação claros - INSTRUMENTOS PARA DEMANDAS JUDICIAIS. A manutenção como um dos itens mais importantes da norma, técnica e juridicamente: 1º Reflexos na qualidade: Se a manutenção não for feita, a vida útil pode não ser atingida; 2º A apuração se se trata de falha, ou não, passa pela verificação se foi feita a manutenção (perícias); 3º Obrigação de realizar: a manutenção é responsabilidade dos usuários, assim definida na Norma; 4º O ônus da prova da manutenção é dos próprios usuários A manutenção como um dos itens mais importantes da norma, técnica e juridicamente: 5º Obrigação de especificar: Cabe ao construtor especificar as atividades de manutenção, por meio dos manuais. O usuário deve: Providenciar e manter atualizados os documentos e registros da edificação e fornecer documentos que comprovem a realização dos serviços de manutenção, como contratos, notas fiscais, garantias, certificados etc.. Incumbências dos intervenientes ü Fornecedor: caracterizar o desempenho de acordo com a norma. Produtos sem normas brasileiras especificas devem fornecer resultados comprobatórios; ü Projetista: estabelecem a vida útil projetada de cada sistema; ü Construtor e incorporador: identificação dos riscos previsíveis na época do projeto, devendo providenciar os estudos técnicos requeridos e alimentar os diferentes projetistas com as informações necessárias; elaborar o manual de operação uso e manutenção, ou documento similar; ü Usuário: realizar a manutenção. 3

4 19 20 A ABNT NBR contem as seguintes partes: ü ; ü Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais; ü Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos; ü Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas; ü Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas; ü Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários Descreve os requisitos dos usuários de uma maneira geral, envolvendo toda a edificação, com relação ao comportamento em uso e não a prescrição de como os sistemas deverão ser construídos; Avaliação do desempenho: investigação sistemática baseada em métodos consistentes, capazes de produzir uma interpretação objetiva sobre o comportamento esperado do sistema nas condições de uso definidas à inspeções, ensaios, normas... Definições; ü Vida útil VU; ü Vida útil de projeto VUP; É apresentada uma lista de requisitos do usuário, a fim de servir como premissas para a elaboração de um projeto VIDA ÚTIL - VU Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção. VIDA ÚTIL - VU Econômico - Visão de longo prazo é essencial: Custo global à construção + uso e operação ü < Custo construção - nunca é o menor custo global; ü > Custo de construção - pode não ser o menor custo global; ü Vida útil definida no nível do projeto tende a diminuir o custo global, sem regra definida o construtor tende a construir pelo menor custo de construção. Ambiental; Humano - Bom para o consumidor, protege os usuários de baixa renda. 4

5 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ VIDA ÚTIL - VU VIDA ÚTIL DE PROJETO - VUP Vida útil é essencial para a abordagem de desempenho. Vida útil é essencial para a Sustentabilidade Análise de Ciclo de Vida. Perío do estim ado de tempo p ara o qua l um siste ma é projetad o a fim de atender aos requisitos de desempen ho estabelecidos na norma, considerando o atendimento aos re quisitos d as normas aplicáveis, o estágio do conhecime nto no momento do projeto e supondo o cumprimento d a periodicidade e correta execução dos processos d e manuten ção especificados no respectivo Manual de U so, Operação e Manuten ção SEGURANÇA Segurança estrutural: HABITALIDADE Estanqueidade a fontes de umidade interna e externa a edificação; Desempenho térmico: Procedimento normativo; ü Manual proprietário deve informar as sobrecargas limitantes; ü Desempenho estrutural deve ser verificado pelas normas brasileiras de projetos estruturais específicas em relação ao ELU e ELS. Segurança contra fogo: ü Proteger a vida dos ocupantes e áreas de risco; ü Iluminação artificial: a norma especifica os valores mínimos, ü Dar condições de acesso para o Corpo de Bombeiros. Segurança no uso e na operação: ü Segurança na utilização e das instalações. Desempenho lumínico: ü Iluminação natural: atender requisitos mínimos (correta posição); ü Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; Desempenho acústico - Medições in loco; retirados da ABNT NBR Saúde, higiene e qualidade do ar: As exigências relativas à saúde devem atender a legislação vigente. 5

6 31 32 HABITALIDADE SUSTENTABILIDADE Conforto tátil e antropodinâmico (movimentos requeridos pelas diversas atividades humanas): ü Não prejudicar as atividades normais dos usuários, dos edifícios habitacionais, quanto ao caminhar, apoiar, limpar, brincar e semelhantes; ü Não apresentar rugosidades, depressões ou outras irregularidades nos elementos, componentes, equipamentos e quaisquer acessórios ou partes da edificação. Durabilidade: ü A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica do usuário à associada ao custo global do bem imóvel; ü A durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de cumprir as funções que lhe forem atribuídas à degradação que o conduz a um estado insatisfatório de desempenho, ou obsolescência funcional; ü Avaliação: Normas específicas SISTEMA Estrutura Pisos Internos Vedação vertical externa VUP MÍNIMA (EM ANOS) SUSTENTABILIDADE Manutenibilidade: Manter a capacidade do edifício e de seus sistemas e permitir ou favorecer as inspeções prediais; Vedação vertical interna Cobertura Hidrossanitário *Considerando periodicidade e processos de manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à norma NBR Impacto Ambiental: Técnicas de avaliação do impacto ambiental resultante das atividades da cadeia produtiva da construção ainda são objeto de pesquisa. De forma geral, os empreendimentos e sua infra-estrutura devem ser projetados, construídos e mantidos de forma a minimizar as alterações no ambiente Nível de desempenho: ü Para todos os itens citados, será necessário o cumprimento de um desempenho mínimo (M); ü O cumprimento dos níveis intermediário (I) e superior (S) fica à escolha do construtor ou incorporador; ü Para a vida útil e vida útil de projeto a norma define somente os níveis mínimo (M) e superior (S). 6

7 37 Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais 38 Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais Exemplos: alguns requisitos e como atendê-los - Segurança estrutural: Esta parte da norma trata do estabelecimento de critérios e verificações relacionados aos estados limites últimos e de serviço, de modo que não haja comprometimento da estrutura e tão pouco de seus sistemas estruturais, como mau funcionamento de portas e janelas, por exemplo. ü Não ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas partes; ü Prover segurança aos usuários sob ação de impactos, choques etc.; ü Não provocar sensação de insegurança; ü Não repercutir em estados inaceitáveis de fissuração de vedação e acabamentos; ü Não prejudicar a manobra normal de partes móveis, como portas e janelas; ü Interagir com o solo e com o entorno do edifício com segurança. 39 Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais 40 Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos Critérios e Métodos de avaliação: ü Seguir normas existentes para as estruturas usuais de mercado: concreto armado convencional, alvenaria estrutural etc.. Exemplo: NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto já tem implícito em suas prescrições uma vida útil de 50 anos; ü Atender aos Euro Codes, na inexistência de normas brasileiras; ü Demonstrar a estabilidade estrutural através de cálculos, modelos e ensaios. Ex: impacto de corpo duro e mole; ü Sistemas Estruturais inovadores: investir em ensaios que comprovem o seu potencial desempenho ao longo da vida útil de projeto SINAT. Desempenho do sistema de pisos, considerando os elementos e componentes, tanto para áreas de uso privativo quanto para áreas de uso comum em áreas externas e internas da edificação; Cada vez mais tratada com relevância, a segurança em uma edificação também engloba o sistema de pisos. 41 Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos 42 Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos O sistema de piso não pode apresentar ruína e nem falhas, de modo a colocar em risco a integridade física do usuário; Coeficiente de atrito da camada de acabamento: Tornar segura a circulação dos usuários, evitando escorregamentos e quedas; Estanqueidade: O adequado controle da umidade em uma edificação habitacional ou sistema é a chave para o controle de muitas manifestações patológicas. Desempenho acústico: uma das principais fontes de reclamação dos usuários de imóveis neste momento; ü NBR estabelece um nível mínimo de desempenho acústico. 7

8 43 Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos 44 Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas SVVIE Os sistemas de vedações que tiverem também função estrutural deve atender aos critérios estabelecidos na ABNT NBR e critérios especificados nesta parte; Deve ser mencionada em projeto a função estrutural ou não da vedação, assim como a indicação da norma utilizada para o dimensionamento, caso se enquadre no primeiro caso. 45 Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas SVVIE Desempenho estrutural nos sistemas de vedações verticais internas e externas: ü Estabilidade e resistência estrutural; ü Deslocamentos, fissuração e ocorrência de falhas; ü Limitar os deslocamentos, fissurações e falhas; ü Solicitações de cargas provenientes de peças suspensas; ü Requisito Impacto de corpo mole e duro; ü Ações transmitidas por portas ü Cargas de ocupação incidentes em guarda-corpos e parapeitos de janelas. 46 Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas SVVIE Segurança contra incêndio: dificultar a propagação, preservar estabilidade da estrutura; Estanqueidade: quanto à infiltração de água e a umidade; Desempenho térmico: adequação de paredes externas e aberturas para ventilação; Desempenho acústico, térmico e lumínico; Durabilidade e manutenibilidade. Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertura Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertura Os sistemas de coberturas (SC) exercem funções importantes nas edificações habitacionais, desde a contribuição para preservação da saúde dos usuários até a própria proteção do corpo da construção, interferindo diretamente na durabilidade dos demais elementos; Impedem a infiltração de umidade oriunda das intempéries para os ambientes habitáveis e previnem a proliferação de microrganismos patogênicos e de diversificados processos de degradação dos materiais de construção. Parte do edificação habitacional mais exposto à radiação direta do sol à Influência na carga térmica transmitida aos ambientes à Conforto térmico e consumo de energia; As ações atuantes, particularmente vento, intensidade de chuvas e insolação, são as que exercem a maior influência e são determinantes nos projetos de (SC). 8

9 Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertura Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertura Resistência e deformabilidade: Nível satisfatório de segurança contra a ruína e não apresentar deformações que prejudiquem a funcionalidade; Solicitações de montagem ou manutenção: Suportar cargas transmitidas por pessoas e objetos nas fases de montagem ou de manutenção. Resistência aos impactos de corpos mole e duro; Solicitações em forros: possibilitar a fixação de luminárias e outras cargas de ocupação; Ação do granizo e outras cargas acidentais em telhados: não sofrer avarias sob a ação de granizo e de outras cargas; AÇÃO DE CARGA VERTICAL CONCENTRADA DE 1 KN APLICADA NA SEÇÃO MAIS DESFAVORÁVEL, SEM QUE OCORRAM FALHAS OU QUE SEJAM SUPERADOS OS LIMITES DE DESLOCAMENTO! Avaliação da reação ao fogo da face externa do sistema; Segurança no uso e na operação: não apresentar partes soltas ou destacáveis sob ação do peso próprio e sobrecarga de uso; Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertura Parte 6: Requisitos para os sistemas Hidrossanitários Estanqueidade: ser estanques à água de chuva, evitar a formação de umidade e evitar a proliferação de insetos e microorganismos; Desempenho térmico: apresentar transmitância térmica e absortância à radiação solar que proporcionem um desempenho térmico apropriado para cada zona bioclimática; Desempenho acústico: são considerados o isolamento de sons aéreos do conjunto fachada/cobertura de edificações e o nível de ruído de impacto no piso. As instalações hidrossanitárias são responsáveis diretas pelas condições de saúde e higiene requeridas para a habitação, além de apoiarem todas as funções humanas nela desenvolvidas; As instalações devem ser incorporadas à construção, de forma a garantir a segurança dos usuários, sem riscos de queimaduras (instalações de água quente), ou outros acidentes; Devem ainda harmonizar-se com a deformabilidade das estruturas, interações com o solo e características físicoquímicas dos demais materiais de construção. 53 Parte 6: Requisitos para os sistemas Hidrossanitários Resistência mecânica: resistir às solicitações mecânicas durante o uso; Solicitações dinâmicas dos sistemas hidrossanitários: não provocar golpes e vibrações que impliquem risco à sua estabilidade estrutural; Segurança contra incêndio: capacidade do material de não propagar as chamas, necessidade de reserva técnica de incêndio e disposição de extintores; Estanqueidade: todos os sistemas, águas fria e quente, captação de águas pluviais e esgotamento sanitário, sejam estanques. 54 Parte 6: Requisitos para os sistemas Hidrossanitários Saúde, higiene e qualidade do ar: 1. Contaminação da água a partir dos componentes das instalações; 2. Contaminação biológica da água na instalação de água potável; 3. Contaminação da água potável do sistema predial; 4. Contaminação por refluxo da água; 5. Ausência de odores provenientes da instalação de esgoto; 6. Contaminação do ar ambiente pelos equipamentos. 9

10 55 Parte 6: Requisitos para os sistemas Hidrossanitários 56 REFERÊNCIAS Adequação ambiental: 1. Uso racional da água: reduzir a demanda de água da rede pública de abastecimento e o volume de esgoto conduzido para tratamento; 2. Contaminação do solo e do lençol freático: o objetivo deste requisito é não contaminar o solo ou lençol freático, exigindo que os sistemas da edificação estejam ligados à rede pública de esgoto ou a um sistema localizado de tratamento. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR Edificações habitacionais Desempenho Parte 1 a 6, Rio de Janeiro, FREITAS, Rinaldo Maciel de. O princípio da legalidade aplicado às normas ABNT. Disponível em: Acessado em julho de PAIVA, Maurício Ferraz. Em debate normalização A obrigatoriedade da observância das normas técnicas brasileiras. Disponível Acessado em julho de CBIC, Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575/2013. Brasília OBRIGADA! Prof.ª: MSc. Heloisa Fuganti Campos heloisacampos@ufpr.br 10

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