CONCLUSÃO. Em 11 de julho de conclusos ao Excelentíssimo Senhor Desembargador PEREIRA CALÇAS, DD.

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1 CONCLUSÃO Em 11 de julh de cncluss a Excelentíssim Senhr Desembargadr PEREIRA CALÇAS, DD. Crregedr Geral da Justiça d Estad de Sã Paul. (156/2016-E) = ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE IMÓVEL 3 = S Pssibilidade de cntrat ser firmad r\ =H pr pessa jurídica que nã integre SFI Cntrat que pde validamente revestir frmas pública u particular Arts. 22 e 38 N $ O g da Lei 9.514/97, e item 230, Capítul XX, 2 das NSCGJ Precedente Recurs Desprvid. Excelentíssim Senhr Crregedr Geral da Justiça, Sá g.<s CD 3 O c c cb P> Q.Q: w O Oí "S^ CD 'O CO *,? CO CM cb CD 3 ^c c q; c\j Oc ~j CM 1 Q -j c -=: UJ 6 O "? Sc?l a ^y < c CD ^8 ^>!= c-s Cuida-se de recurs interpst em face de r. sentença que entendeu pela pssibilidade de averbaçã de instrument particular de alienaçã fiduciária de imóvel, firmad pr pessa jurídica que nã integra Sistema Financeir Imbiliári. 7^ CD «^ CD-Ç ir f > "O O CD -O 1õ -9,g T= Q. 3 r " ai c Uj-C

2 czu ít Sustentaram s recrrentes, devedres fiduciantes, que a validade d cntrat em cment dependeria de frma pública, ns terms d art. 108 d Códig Civil. Pnderaram que smente pessas jurídicas integrantes d Sistema Financeir Imbiliári pderiam firmar negóci jurídic cm tal ter. Requereram a nulidade da averbaçã d cntrat em pauta. O Ministéri Públic pinu pel desprviment d recurs. É relatóri. Trata-se de verificar a pssibilidade de averbaçã de cntrat de alienaçã fiduciária de bem imóvel, firmad pr instrument particular, cm pessa jurídica que nã integra Sistema Financeir Imbiliári. Diversamente d quant sustentand pel recrrente, a matéria é regulada pela Lei 9.514/97, que cuida, em capítuls distints, tant d Sistema Financeir Imbiliári (Capítul I), quant da alienaçã fiduciária de cisa imóvel (Capítul II). Pr se tratar de regra mais específica, sbrepõe-se a Códig Civil, a mens quant à disciplina ds temas referids. CD c 01 ri OQ IO «3 0 CDO «O P Ol Q.0: c O O) CO -Q J c CO <M c O O O CD c 0-cvi <C CM Ocb J CM O ^j- <r <? S UJ Q_ c N O p à LU ^> CD.E LU 5 Qc -J ~~ LU O O "D 2 S '~ 5 CD c s O 3 a ss c c CD g> & «" 5 ^3 -fc cõ<s "> fi C O) -õ OCD "Ow CD CD -.Q. O v c g- U-l-C

3 n<l 'r. Recurs Administrativ n" Assim é que nã incide à espécie aventad artig 108 d Diplma Civil, cuja redaçã, nã bastasse, cntém, lg de iníci, expressa ressalva de que sua frça smente se fará sentir "nã dispnd a lei em cntrári". Em síntese, própri artig 108 d Códig Civil abre explícita ensancha à aplicaçã da Lei 9.514/97. Neste pass, artig 22, 1, da Lei 9.514/97 prevê, às aí O "Q (D «3 O íss = T3 claras, a pssibilidade de a alienaçã fiduciária ser cntratada pr cts «8'O pessa jurídica que nã integre Sistema Financeir Imbiliári: "Art. 22. A alienaçã fiduciária regulada pr esta Lei é negóci jurídic pel qual devedr, u fiduciante, 1 cm escp de garantia, cntrata a transferência a a credr, u fiduciári, da prpriedade reslúvel de cisa imóvel. 1. A alienaçã fiduciária pderá ser cntratada pr pessa física u jurídica, nã send privativa das c: cg entidades que peram n SFÍ, pdend ter cm bjet, 11 CO ÍD3> CO CM O) ra <d CD CM CD 0 <Xc\i w < CM Oc -J CM <<x> O \tc Si além da prpriedade plena:"._ 5 O p. LU O ^e LU 0~a 3> nrte: CD a CD -!" O item 230 d Capítul XX das NSCGJ segue mesm H > " tõ CD CD ;. «w : ; LU-C

4 . í3shii se^çjbbi Í y^fffffj. *fi Eli,,,,,, "A alienaçã fiduciária, regulada pela Lei n" 9.514, de 20 de nvembr de 1997, e suas alterações, é negóci jurídic pel qual devedr, u fíduciante, cm escp de garantia, cntrata a transferência da prpriedade reslúvel de cisa imóvel a credr, u fiduciári, que pde ser cntratada pr qualquer pessa, física u jurídica, e nã é privativa das entidades que peram n Sistema de Financiament Imbiliári (SFI). Nte-se que item aludid refrça a nçã de que a alienaçã fiduciária de bem imóvel é regulada pela Lei 9.514/97. E respectiv artig 38 dispõe: "Art. 38. Os ats e cntrats referids nesta Lei u resultantes da sua aplicaçã, mesm aqueles que visem à cnstituiçã, transferência, mdificaçã u renúncia de direits reais sbre imóveis, pderã ser celebrads pr escritura pública u pr instrument particular cm efeits de escritura pública." Resta patente, entã, que cntrats de alienaçã fiduciária de imóvel sã daqueles a que nã se exige frma pública, pdend ser validamente celebrads pr instrument particular.

5 CZ3 i^-cvíii.. ^TtHI r i -i*^ 'C- í lmí Pr fim, questã idêntica já havia sid analisada pr esta Egrégia Crregedria Geral de Justiça, em parecer da lavra d Ilustre Magistrad Gustav Henrique Bretãs Marzagã: "NORMAS DE SERVIÇO DA - CAPÍTULO XX - Requeriment apresentad pel Clégi Ntarial d Brasil, Seçã Sã Paul - Alienaçã fiduciária de imóveis - Frma - Escritura pública u instrument particular para quaisquer ds cntrats prevists na Lei n 9.514/97 u resultantes de sua aplicaçã - Prpsta de utilizaçã d instrument particular cm efeits de escritura pública apenas ns lavrads pr entidade integrante d SFI - Nã aclhiment." (Auts /2012, Crregedr Des. Ellit Akel, DJ 19/3/14, grifs nã cnstam d riginal) Pr td aduzid, parecer que, respeitsamente, submet à elevada apreciaçã de Vssa Excelência é n sentid de se negar prviment a recurs administrativ. Sub censura. Sã Paul, 19 de julh de íberê de Castr Dias Juiz Assessr da Crregedria

6 J fc*'»ul ^ *~* x, >l is* :VS, * vul DECISÃO Aprv parecer d MM. Juiz Assessr da Crregedria e, pr seus fundaments, que adt, neg prviment a recurs administrativ. Publique-se. Sã Paul, 1 Sã Paul, 20 de julh de PEREIRA CALÇAS 5i CD fl =30 c COO a> 8 ^c O D) 3 "5 CD v O CO O O CD^ CO CM Crregedr Geral da J ustiça ^ 5 Assinatura Eletrònica O O 10 CO ÇO CM D O.CNÍ c <g; cg ^S - Q] g : LUbí CL. tr; NS p S. LU O ^} CD Og UJ cb Qc i ~ Lu d O- 2fi CD 3 CD g ^ CD Ç C-sí «? <D y 'R..S C O) -5 O CD CD CD -ai 2? sã. t ti Uj-c