SUPORTE NUTRICIONAL Nutrição Enteral Nutrição Parenteral
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- Benedito Lívia Jardim Alencastre
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO SERVIÇO DE TERAPIA NUTRICIONAL SUPORTE NUTRICIONAL Nutrição Enteral Nutrição Parenteral EnfªDanielli Soares Barbosa Equipe Multiprofissional Terapia Nutricional HC-UFTM
2 TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL CONCEITO Conjunto de procedimentos relacionados à administração de dieta enteral por meio de sondas posicionadas no estômago ou intestino de pacientes incapazes de atingir suas necessidades nutricionais pela alimentação oral ou daqueles que necessitam de formulações enterais específicas. Vanucci H, Marchini JS. Nutrição e Metabolismo,2007.
3 Suporte Nutricional: NE E NP A NE e a NP devem ser individualizadas, e programadas para atender as necessidades específicas de cada paciente. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE TERAPIA NUTRICIONAL (EMTN). Histórico da doença/exames laboratoriais Histórico nutricional/diagnóstico nutricional Gasto energético basal e total em Kcal (Fórmula de Harris Benedict) Tipo de terapia nutricional, duração e alvo final.
4 SONDA GÁSTRICA LEVINE Tubo confeccionado em PVC, silicone ou poliuretano atóxico, flexível, transparente e uma superfície rigorosamente lisa, com uma ponta arredondada aberta no lado proximal do tubo e com 02, 03 ou 04 orifícios (conforme o diâmetro do tubo) alternados em lados opostos. Numeração de 04 ao 22 (100com a 120cm).
5 SONDA ENTERAL DOBBHOFF Confeccionada em poliuretano e silicone, não sofrem alteração física em contato com o PH ácido do estomago, são flexíveis, maleáveis e duráveis. Seu calibre é fino, com uma ogiva distal (tungstênio) possibilitando seu posicionamento além do esfíncter piloro, permitindo também o fechamento dos esfíncteres durante seu trajeto (Cárdia e Piloro).
6 SONDAGEM GÁSTRICA MENSURAÇÃO Ponta do nariz Lóbulo da orelha Processo xifóide Fonte:
7 SONDAGEM ORO/NASOENTÉRICA MENSURAÇÃO Ponta do nariz/rima bucal Lóbulo da orelha Processo xifóide Acrescentar 20 a 25 cm abaixo ao processo xifóide. Fonte:
8 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TNE
9 Cuidados de Enfermagem: Cateter enteral Preparar paciente, material e local para o acesso enteral. Proceder a colocação do cateter oro/naso entérico ou oro/nasogástrico conforme POP institucional. Aguardar o tempo de migração do cateter para a região pós-pilórica (±2 horas). Pacientes com elevado risco para broncoaspiração deverão receber a TNE por cateter posicionado em região pós-pilórica (duodeno e jejuno) sob infusão controlada por BIC.
10 Cuidados de Enfermagem: Cateter enteral Iniciar a NE somente após a confirmação do posicionamento do cateter através de testes de posicionamento e confirmação radiológica tóracoabdominal. Manter o paciente posicionado com a cabeceira da cama elevada em 30 a 45º (quando não houver contraindicação) para evitar refluxo da dieta e consequente broncoaspiração. Avaliar e assegurar a instalação da NE, observando as informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica.
11 Cuidados de Enfermagem: Cateter enteral Reavaliar o posicionamento do cateter enteral a cada 6 horas ou antes de iniciar uma nova dieta, através da ausculta abdominal e visualização da marcação do cateter. Registrar em prontuário todo o processo. Assegurar a manutenção das vias de administração.
12 Cuidados de Enfermagem: Nutrição Enteral A dieta tem validade de 12 horas em temperatura ambiente, e de 24 horas, sob refrigeração. Antes da instalação, conferir o tipo de dieta enteral, o volume, a vazão e os dados do paciente na prescrição médica. Observar/Relatar/Comunicar sinais de intolerância à dieta ou à sua vazão: distensão abdominal, náuseas/vômitos e diarreia.
13 Cuidados de Enfermagem: Nutrição Enteral Trocar o equipo de dieta a cada 24 horas, conforme orientações do SCIH. Realizar identificação do mesmo com: data, hora e nome do profissional responsável. Desligar a dieta, pelo menos, 15 minutos antes de realizar procedimentos que estimulem os reflexos de tosse e de vômito, e em situações que necessitem abaixar a cabeceira da cama, como por exemplo, o banho em paciente acamado, aspiração de vias aéreas, etc. Respeitar o tempo de infusão programado, para assegurar aporte proteico-calórico adequado.
14 NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) CONCEITO Solução destinada à administração intravenosa de carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais, em quantidades e proporções adequadas para suprir as necessidades diárias do organismo e permitir o funcionamento dos processos metabólicos. Vanucci H, Marchini JS. Nutrição e Metabolismo,2007.
15 NUTRIÇÃO PARENTERAL INDICAÇÕES Incapacidade de absorção de nutrientes pelo TGI por causas anatômicas (ressecções extensas do TGI), infecciosas (processo inflamatório de mucosa). Doenças que necessitem de diminuição temporária da função secretória do intestino (fístulas do TGI) ou do pâncreas (pancreatite aguda). Ressecção intestinal extensa ( Sd. Intestino curto) Vanucci H, Marchini JS. Nutrição e Metabolismo,2007.
16 NUTRIÇÃO PARENTERAL Acesso Venoso Acesso seguro, que tolere a osmolaridade da solução a ser administrada (concentração dos nutrientes). Usualmente é indicado acesso venoso central (subcávia, jugular interna), com lúmen exclusivo para a NP. Adoção de bundles de boas práticas recomendadas pelo CDC (center diagnostics control). Vanucci H, Marchini JS. Nutrição e Metabolismo,2007.
17 Acesso Venoso Lúmen exclusivo para a NP A escolha do cateter venoso dependerá do tipo de terapia, de sua duração e das condições do paciente. Curta Permanência Mono-lúmen Cateter posicionado Duplo-lúmen Fonte: saudeblog.com.br
18 Acesso venoso: Cateter de longa permanência Semi implantado Hickman Totalmente implantado Port a cath Fonte: Fonte:
19 Fluxograma: terapia de NP Paciente Farmoterápica
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22 Cateter longa permanência totalmente implantado Porth a cath Agulha Hubber Fonte: EMTN/ HC-UFTM
23 Infusão de NPT Fonte: EMTN/ HC-UFTM
24 Infusão de NPT Fonte: EMTN/ HC-UFTM
25 Adoção de práticas da Organização Mundial de Saúde - ANVISA para a Segurança do Paciente Identificação correta do paciente Higienização das mãos. Segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos. Assegurar barreira de proteção total na passagem e punção do cateter, bem como o uso de antissépticos padronizados. Comunicação entre profissionais (registro das ações no prontuário).
26 Cuidados de Enfermagem:Ações para evitar infecções relacionadas à TNP Preparo e instalação da solução com técnica asséptica. Troca de equipos segundo recomendações CDC e SCIH da instituição 24 horas. Observar permeabilidade e integridade do cateter diariamente. Troca do curativo Filme transparente estéril: 7 dias; gaze e micropore: diariamente após o banho. O curativo deverá ser identificado com data, hora e nome do profissional.
27 Assepsia diária de conexões com álcool à 70% ou clorohexidina alcoólica a 0,5%. Infundir a solução sob gotejamento regular rigoroso, em Bomba de Infusão Contínua com alarme programado. Avaliar diariamente sinais de infecção local ou sistêmica (hiperemia,dor local, calor local, febre, tremores, sudorese, mal-estar, etc). Registro rigoroso dos cuidados de enfermagem.
28 SEJAM BEM VINDOS! Esse éo nosso objetivo!
29 Referências SANTOS, A.E.; SIQUEIRA, I.L.C.P.; SILVA, S.C. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, p. TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ed. Porto Alegre: Artmed, p. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. In: BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
30 KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, p. ARCHER, E et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, VANUCCI, H. Nutrição e Metabolismo. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, STACCIARINI, TSG. Procedimentos operacionais padrão em enfermagem. 1ed. Uberaba: Universidade Federal do Triãngulo Mineiro ANVISA, Brasil. Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea. 2010
31 BRASIL. Diretrizes Práticas para Terapia Infusional. Infusion Nurses Society Brasil. São Paulo: INS Brasil, BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Brasília: All Type Assessoria Editorial, 2013.
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