REAÇÕES TECIDUAIS FRENTE À MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA

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1 REAÇÕES TECIDUAIS FRENTE À MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA Prof. MC Hélio Almeida de Moraes, CD

2 ÍNDICE REAÇÕES TECIDUAIS FRENTE À MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA... 1 I - Grupo Gengival... 3 II - Grupo Transeptal (ou Dento-dentária, inter-dentária, etc) III - Grupo da Crista Alveolar... 3 IV - Grupo Horizontal... 3 V - Grupo Oblíquo... 3 VI - Grupo Apical... 4 Tensão positiva nas fibras... 5 Tensão negativa nas fibras... 5 Pressão positiva no osso... 5 Pressão negativa no osso... 5 MOVIMENTOS DENTÁRIOS SOB A AÇÃO DE FORÇAS ORTODÔNTICAS... 6 Movimento de Inclinação... 6 Movimento de Verticalização... 7 Movimento de Translação (Movimento de Corpo)... 8 Movimento de Torque... 8 Movimento de Rotação... 9 Movimento de Extrusão Movimento de Intrusão CARACTERÍSTICAS DA FORÇA APLICADA a) Intensidade b) Sentido c) Ritmo ASPECTOS HISTOLÓGICOS DO MOVIMENTO DENTÁRIO EXPERIÊNCIA DE MACAPAMPAM E COLABORADORES EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO Lado de Pressão: Lado da Tensão: Força Ótima ou Ideal BIBLIOGRAFIA... 17

3 REAÇÕES TECIDUAIS FRENTE À MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA A Ortodontia é uma especialidade da Odontologia que tem como objetivo prevenir, interceptar ou corrigir as maloclusões dentárias e na medida do possível as consequentes implicações faciais. Baseia-se, fundamentalmente, no fato de que o dente pode movimentar-se quando submetido à ação de uma força. A primeira noção deste fato vem de Aurélio Celsius no Império Romano (25 a.c.) que preconizava pressões digitais sobre dentes mal posicionados visando melhorar a harmonia do arco dentário. Entretanto, só em 1723 é que foi aplicado o primeiro recurso mecânico para movimentação dentária através de Pierre Fauchard, que desenvolveu o Bandeux ou Bandelet, cujos princípios permanecem até nossos dias. A partir de então surgiram teorias que visavam explicar as razões por que o dente movimentava-se. A primeira deve-se a Schwalbe e Flourens (1847), que afirmava haver reabsorção óssea no lado de pressão e neoformação no lado de tração. A segunda deve-se a Kingsley, aperfeiçoada por Farrar (1888), que é a teoria da elasticidade óssea. Afirmavam que a movimentação era possível devido à complexibilidade e elasticidade óssea a nível alveolar. Apesar da enunciação de teorias, só em 1904 é que surgiu o primeiro trabalho visando estudar o que ocorria na intimidade dos tecidos quando o orgão dentário era submetido à ação de uma força mecânica. Este trabalho deve-se a Sandstedt, que trabalhando em cães determinou, através de exames histológicos, haver reabsorção óssea no lado de pressão e neoformação no lado de tensão. Constatou, ainda, modificação na disposição geral das trabéculas óssea na neoformação. Em 1911 Oppenheim publicou seu primeiro trabalho sobre o assunto que, apesar de algumas divergências, em essência confirma aquilo que já havia sido publicado por Sandstedt. Estendeu seus estudos e em 1930 e 1933 fez novas publicações mais abrangentes, procurando correlacionar a natureza da formação em duração e intensidade com as reações teciduais. Stoore, Smith, e Reitan modernamente também pesquisaram este campo. Apesar de todos os estudos modernos a este respeito, prevalecem ainda os achados de Oppenheim. REAÇÕES TISSULARES Segundo Reitan, reações tissulares, quando relacionadas à Ortodontia, tradicionalmente indicam as trocas histológicas ocorridas no ligamento periodontal, e particularmente no osso alveolar em torno de um dente que tenha sido movimentado com finalidade ortodôntica. Num sentido mais amplo, o termo reações tissulares, abrange modificações ocorridas também no tecido mole adjacente ao processo alveolar ou correspondente ao espaço percorrido pelo dente que foi movimentado. 1

4 A mecânica empregada pelo ortodontista e as reações biológicas advindas, estão interrelacionadas. A força empregada para o movimento dentário foi definida a partir da adaptabilidade dos tecidos, através das reações histológicas observadas nos mesmos. Os aparelhos ortodônticos empregados na atualidade estão em perfeita ressonância com o conhecimento dos princípios biofísicos e biomecânicos, que regem a histofisiologia dos tecidos de suporte e proteção dos dentes. FISIOLOGIA DO MOVIMENTO DENTÁRIO A definição do termo movimento dentário fisiológico é fundamental. Ela designa, primariamente, o leve movimento de inclinação experimentado pelo dente durante a função mastigatória e, secundariamente, do dente de pessoa jovem, durante e após a erupção. A modificação na posição do dente observada em indivíduo em crescimento ou em adulto, após a erupção, é chamada migração dentária. As reações teciduais que ocorrem durante a migração dentária, podem ser observadas em cortes histológicos. O novo tecido depositado durante a migração dentária apresenta várias fases de evolução. A formação de osso passa por três estágios: 1) osteóide 2) osso fasciculado 3) osso lamelado 1- O osteóide é produzido pelos osteoblastos. É encontrado em todas as superfícies ósseas onde está havendo nova deposição. Como não apresenta sinais de calcificação o osteóide não sofre reabsorção. 2- A partir do instante que surgem os primeiros sinais de calcificação o tecido recebe a denominação de osso fasciculado. 3- Quando este alcança certa espessura e maturidade as partes deste osso fasciculado reorganizam-se e formam o osso lamelado. A sequência é, em princípio, a mesma que se observa na formação óssea que se segue ao movimento ortodôntico; sendo a intensidade da força ortodôntica maior, a recuperação dos tecidos se faz de forma mais demorada, aí residindo a principal diferença entre movimento fisiológico e movimento ortodôntico. O ligamento periodontal pode ser visto como um sistema de proteção duplo com um componente mecânico fibroso e outro hidráulico. Grosseiramente, podemos compará-los com as molas e os amortecedores hidráulicos de um automóvel. 2

5 O dente é mantido no alvéolo por um sistema de união fibrosa, sendo sua estrutura formada basicamente por fibras colágenas que desempenham papel importante na articulação entre o dente e o osso (gonfose) através de vários feixes orientados em diferentes sentidos, possibilitando o reconhecimento microscópico de 6 grupos principais, divididos por Black, a saber: I - Grupo Gengival Tem apenas uma das extremidades inseridas no cemento cervical (acelular) e espraia-se na lâmina própria da gengiva marginal, favorece o contato da gengiva com o dente. São ricas em colágeno e são muito importantes na Ortodontia, pois são, além das fibras transeptais, as responsáveis pela recidiva nos tratamentos ortodônticos. Para isto ser evitado, devemos fazer sindesmotomia dessas fibras além de contenção. As fibras do Grupo Gengival subdividem-se em:- a) Alveologengivais - partem do alvéolo do respectivo dente e vão até a gengiva. b) Dentoperiosteais - partem do dente (cemento acelular) e vão até o periósteo. c) Dentogengivais - partem do dente (cemento acelular) e vão até a gengiva. d) Circulares - dão resistência nessa região; elas enovelam o dente e são importantes no movimento de rotação bem como na sua recidiva. II - Grupo Transeptal (ou Dento-dentária, inter-dentária, etc). Parte do cemento acelular de um dente e insere-se no cemento acelular do dente seguinte. É facilmente visualizado nos cortes mésio-distais e, segundo certas opiniões, favorece a manutenção dos pontos de contato entre dentes vizinhos. No caso de extração dentária elas não deixam de existir. Assim como o Grupo Gengival em especial as Fibras Circulares elas são responsáveis pela recidiva. III - Grupo da Crista Alveolar A partir desse Grupo encontramos os feixes de fibras colágenas envolvidas propriamente na articulação do dente ao respectivo alvéolo. São fibras que partem do cemento acelular e vão até a crista óssea alveolar. Estão relacionados com os movimentos de lateralidade que o dente apresenta no alvéolo. IV - Grupo Horizontal Parte do cemento acelular e, em trajeto horizontal, atinge a superfície óssea do alvéolo. É um grupo não muito desenvolvido na espécie humana e também relacionado a movimentos de báscula. V - Grupo Oblíquo É o grupo mais desenvolvido na espécie humana e tem trajeto oblíquo, do osso para o cemento. Está principalmente relacionado com a função de sustentação do dente no alvéolo, evitando principalmente movimentos de intrusão dentária. A maior quantidade de fibras de ligamento periodontal pertence a este grupo. 3

6 VI - Grupo Apical Localizado entre o ápice radicular e o fundo do alvéolo. Além de desempenhar funções relevantes nos movimentos de báscula, funciona também como um verdadeiro amortecedor na região apical, protegendo os feixes vásculo-nervosos que se dirigem à polpa dentária e ao ligamento periodontal. São encontradas as seguintes células no ligamento periodontal: Fibroblastos - Responsáveis pela síntese de calcígeno e das substâncias amorfas do ligamento. Cementoblastos - Responsáveis pela formação de cemento. Cementoclastos - Responsáveis pela reabsorção do cemento, porém essas células são encontradas em menor quantidade, são raras nessa região. Osteoblastos - Responsáveis pela formação de osso. Osteoclastos - Responsáveis pela reabsorção do osso, porém, essas células também são encontradas em menor quantidade. Células Epiteliais - Formando os restos epiteliais de Mallassez, sob certas influências podem se tornar patológicas. A resistência e a flexibilidade destas fibras colagenosas fornecem a resistência suficiente para que o dente resista às solicitações funcionais e aos vários esforços a que possa ser submetido. As fibras periodontais, ou melhor, dizendo, a união fibrosa é tal que oferece resistência máxima aos esforços. Esta resistência, contudo, não poderia ser imediata, direto sobre as fibras. O mecanismo protetor imediato é dado pelo sistema hidráulico, que virtualmente, é todo espaço periodontal não ocupado pelo sistema fibroso. A transferência das forças de resistência do suporte mecânico é feita suavemente pelo escape controlado do fluído periodontal, o que permitirá ao dente mover-se e tensionar as fibras. Os elementos que compõem o sistema hidráulico são: o sangue, o fluido intersticial e os elementos celulares. Qualquer pressão determinará em primeiro lugar a fuga do sangue, por ser o mais móvel dos fluidos periodontais. Num segundo estágio o movimento é dos fluidos intersticiais que saem mais lentamente difundindo dos espaços intersticiais para o osso. Em terceiro estágio há o movimento dos elementos celulares bem mais lento e sem o extravasamento para estruturas vizinhas. Frente às forças ortodônticas estes estágios se combinam com a variação no sentido de aplicação e intensidade. É a pequena mobilidade intra-alveolar que permite a transferência da força para o periodonto tendo como resultado, em última análise, a movimentação dentária ortodôntica. A força aplicada sobre um dente se subdividirá, conforme o efeito no periodonto, em força interna de pressão e força interna de tensão. Os efeitos da tensão dizem respeito às fibras podendo-se ter tensão positiva (estiramento), neutra (normal), e negativa (encurtamento). Os efeitos da pressão dizem respeito 4

7 ao sistema hidráulico, podendo-se ter pressão positiva (compressão), neutra (normal), e negativa (descompressão). A resposta histológica será reabsorção nas áreas de compressão hidráulica e encurtamento dos ligamentos e formação óssea nas áreas de descompressão hidráulica e tensão das fibras. Tensão positiva nas fibras As fibras periodontais não são individualmente elásticas, mas formam um sincício entrelaçado de fibras, cujo conjunto é elástico. Assim, quando em tensão, distende. O efeito da tensão da fibra é claro em secção transversal no microscópio, demonstrando atividade osteoblástica e calcificação. Tensão negativa nas fibras Com a compressão ocorrem fibrólises que serão substituídas por novas fibras pela atividade fibrogênica. Estas serão ajustadas ao tamanho certo junto com a reabsorção óssea e o movimento do dente. Pressão positiva no osso A resposta do osso à pressão é geralmente a absorção. O osso é removido rapidamente permitindo a movimentação dentária. Há predominância osteoclástica mesmo frente a menor força-ortodôntica. Pressão negativa no osso Na área de descompressão observa-se neoformação na parede intra-alveolar tendendo a regenerar a espessura original do espaço periodontal. Forma-se, inicialmente, uma matriz de tecido conectivo (osteóide) que é gradualmente calcificado, tornando osso maduro. Há nítida predominância da atividade osteogênica dos osteoblastos. Para um melhor entendimento das reações teciduais quando um orgão dentário é submetido à ação de uma força, é preciso se ter em mente o seguinte quadro: TENSÃO (FIBRAS): T + (ESTIRAMENTO) - NEOFORMAÇÃO ÓSSEA (OSTEOBLASTOS) T - (ENCURTAMENTO) - REABSORÇÃO ÓSSEA (OSTEOCLASTOS) PRESSÃO (SIST. HIDRÁULICO): P + (COMPRESSÃO) - REABSORÇÃO ÓSSEA (OSTEOCLASTOS) P - (DESCOMPRESSÃO) - NEOFORMAÇÃO ÓSSEA (OSTEOBLASTOS) 5

8 MOVIMENTOS DENTÁRIOS SOB A AÇÃO DE FORÇAS ORTODONTICAS Movimentos Básicos Individuais Os dentes podem sofrer os seguintes movimentos:- Inclinação Verticalização Translação Torque Rotação Extrusão Intrusão Movimento de Inclinação É o movimento obtido tanto no sentido vestíbulo-lingual como mésio-distal e vice-versa. Estabelecem áreas de pressão e descompressão bem como tensão e distensão em áreas opostas ocorrendo movimento por reabsorção e aposição. Figura 1 A inclinação é um movimento coronário ao redor de um eixo que se encontra próximo ao ápice radicular. Uma força exercida sobre a coroa do dente fará com que ela se desloque para o lado oposto ao da aplicação da força. Desta forma, o ligamento periodontal fica submetido à seguinte situação: 1) Pressão do lado oposto a força 2) Tensão do lado da força Como consequência da pressão, o osso alveolar sofre uma reabsorção, e do lado da tensão haverá uma aposição óssea. Estes fenômenos tendem a manter constante a espessura do ligamento alvéolo dentário. A capacidade de adaptação deste ligamento às diferentes forças que nele incidem é a chave de todos os movimentos ortodônticos. A qualidade, a quantidade e a velocidade dos movimentos variam proporcionalmente com a intensidade da força aplicada sobre o dente. Durante o movimento de inclinação, o dente reage como uma alavanca de 1º gênero, ele gira em torno do centro de rotação, que se confunde com o centro de resistência. Assim uma força de 100g. produzirá, no ponto de apoio marginal, uma pressão de 150g. e uma resistência de 50g. no ápice. 6

9 Fig. 1 - Movimento de Inclinação Movimento de Verticalização É um movimento bastante semelhante ao de inclinação, no qual a coroa permanece estática enquanto o ápice se desloca. Muito empregado durante fechamento de espaço de extração. Figura 2 Durante o movimento de verticalização, devido à aplicação da força ser exercida sobre o ápice do dente, há entre este e a crista alveolar uma área de atrito, do qual pode resultar em reabsorção radicular. Quando verticalizamos um dente que sofreu uma inclinação, devemos nos lembrar que a zona de pressão no movimento de verticalização, é a antiga zona de tensão durante a inclinação, e lá se encontra o osteóide, que pode opor-se ao movimento desejado. Este fenômeno apresenta inconveniente maior em adultos, se o osso neo-formado for de natureza fibrosa e pouco sujeito a reabsorção. O dente encontra uma zona de atrofia óssea, e pode apresentar uma reabsorção radicular. Fig. 2 - Movimento de Verticalização 7

10 Movimento de Translação (Movimento de Corpo) É um movimento paralelo ao longo eixo do dente. A raiz se desloca exatamente a mesma distância que a coroa. Mecanicamente, o movimento de translação se obtém graças a uma força e um momento de força. Figura 3 É denominado movimento de corpo aquele em que o sistema de encaixe elimina a possibilidade de inclinação e todo um lado da raiz fica em pressão positiva e tensão negativa e outro ao contrário. Fig. 3 - Movimento de Translação Movimento de Torque É o movimento da raiz sem o movimento da coroa; em outras palavras, é um movimento de inclinação com o fulcro na área do braquete, mas na prática sempre ocorre alguns movimentos da coroa. Pode ser feito com uso de fios retangulares nas canaletas retangulares dos braquetes ou por algum artifício colocado nos fios redondos. Todo um lado da raiz fica em pressão positiva e tensão negativa e o outro ao contrário. Figura 4 Durante o movimento de torque o ponto de apoio ou centro de rotação situa-se no braquete ou outro acessório qualquer em uso. Graças à composição das forças utilizadas, a raiz se desloca, enquanto a coroa mantém fixa. O torque pode ser anterior ou posterior: a) o torque anterior corresponde ao movimento efetuado sobre os incisivos para que ao final do tratamento, estes tenham uma relação aceitável, entre si e com o restante da face do paciente. 8

11 b) o torque posterior não tem índices pré-estabelecidos por nenhum autor, no que respeita a composição facial. É incorporado a um ou mais dentes do segmento posterior com o intuito de alcançar melhor interdigitação cuspidária. Devido ao volume das raízes dos dentes posteriores, e a dificuldade de impedir movimento coronário, o operador muitas vezes associa o movimento de inclinação (coronária) com o movimento de torque (radicular), quando trabalha nos segmentos posteriores. Quanto ao sentido de deslocamento da raiz, o torque pode ser chamado de radículo-vestibular ou radículo-lingual. Fig. 4 - Torque Movimento de rotação É a rotação axial de um dente em seu longo eixo, sem qualquer inclinação ou translação. As raízes não são homogeneamente conóides, mas sim algo achatada o que determina áreas de pressão e descompressão alternadas ainda que todas as fibras estejam em tensão. Figura 5 A correção das rotações, embora não seja dos movimentos, o mais difícil de executar, provavelmente é o mais difícil de ser contido após tratamento. O trabalho de Reitan sobre o assunto mostra que o grupo de fibras gengivais é o responsável pelas recidivas neste tipo de movimento. 9

12 Fig. 5 - Movimento de Rotação Movimento de Extrusão É o movimento mais fácil de ser alcançado; ele desloca o dente no sentido da sua erupção. Figura 6 Irá determinar formação óssea em toda a parede intra-alveolar, com pressão negativa e tensão positiva. Fig. 6 - Movimento de Extrusão Movimento de Intrusão Irá determinar reabsorção no ápice do alvéolo devido à pressão hidráulica e a distenção e, fibrólise das fibras. Em menor escala todo o sistema periodontal exibirá o quadro citado acima devido a forma conóide do mesmo. Figura 7 O movimento de intrusão é definido por Dellinger, como um processo de troca de posição de um dente em relação a seus vizinhos, obtida por um movimento de re-implantação do dente contra o alvéolo. 10

13 Lefkowitz & Waugh demonstraram histologicamente terem alcançado intrusão de dentes. Suas conclusões contrariaram a opinião de muitos, no sentido de considerar a intrusão, um movimento impossível em Ortodontia. Fig. 7 - Movimento de Intrusão CARACTERÍSTICAS DA FORÇA APLICADA É importante que a força seja interpretada sobre três aspectos: a) Intensidade b) Sentido c) Ritmo a) Intensidade Pouco se sabe sobre o mínimo de intensidade de força, porém sabe-se que forças em baixa intensidade são suficientes para as movimentações ortodônticas. Muitos autores afirmam que o aumento ou diminuição da intensidade da força, para estarem relacionados com o movimento dentário, dependem, sobretudo do tempo em que a força permanece atuando sobre o dente, além de fatores outros, como reação individual, idade, sexo, área da superfície radicular, etc. b) Sentido É de fácil entendimento, pois o recurso mecânico deverá impor o sentido da força que se deseja para movimentar o dente. 11

14 c) Ritmo Ainda que haja uma conceituação de forças contínuas e intermitentes, a maioria dos autores considera todas as forças como intermitentes, pois todas tem um início, um período de ação e um fim. Há um acordo de que um período de repouso biológico é sempre benéfico antes de nova incidência de força, no período de repouso há possibilidade de reorganização e recuperação. ASPECTOS HISTOLÓGICOS DO MOVIMENTO DENTÁRIO Os estudos de Macapampam et al., Burnstone, Reitan, Hixon et al.. e Furstman et al., evidenciaram atividade osteoclástica a partir do 5º dia de uso de aparelhos ortodônticos. Reitan observou que o movimento dentário, obedece a seguinte sequência de eventos no lado da pressão: (Gráfico de Reitan) 1) Uma compressão gradual do ligamento alvéolo-dentário que pode durar de 4 a 5 dias. 2) Um período de hialinização que pode se estender por mais 4 ou 5 dias ou até 2 vezes mais (período maior se as experiências forem efetuadas em animais de laboratório). Estes dois itens consideraram como o Período Inicial, do movimento dentário. 3) Um período secundário, durante o qual haverá principalmente uma reabsorção óssea. Reitan admite ser muito difícil evitar o período inicial de hialinização. Porém, com uma força controlada, ele afirma que será possível evitar nova zona de hialinização, depois de superada a primeira. Gráfico de Reitan 12

15 EXPERIÊNCIA DE MACAPAMPAM E COLABORADORES EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO Macapampam e colaboradores observaram as seguintes reações estudando movimento em dentes de ratos submetidos a forças ortodônticas. Lado de Pressão: - Destruição das células conjuntivas e outras. - Número reduzido de osteoclastos, ou ausência dos mesmos. - Fenômeno de hialinização traduzido pela unificação das fibras em uma massa sem estrutura. A formação de osteoclastos responsáveis pela reabsorção óssea está bloqueada. - Deslocamento dentário retardado. - Aparição de osteoclastos em torno da zona de hialinização produzindo: (Figura 8 - A) = Reabsorção solapante, isto é, reabsorção progressiva e por baixo (Undermining Resorption), que retira o osso da cortical em torno da zona de compressão. = Zonas de descalcificação. = O ligamento periodontal sofre espessamento, pouco a pouco as condições histológicas se normalizam. Posteriormente foi constatado: - A circulação sanguínea aos poucos retorna ao normal. - A atividade osteoclástica se manifesta por aumento de células conjuntivas resultando formação de células gigantes multinucleadas ou osteoclastos (de 15 a 20 núcleos). - A destruição óssea se faz por intermédio dos osteoclastos que produzem uma enzima que destrói a matriz proteíca. Esta reabsorção é tanto maior quanto maior for o número osteoclastos. - A zona de reabsorção não aparece em toda extensão da zona de pressão, ela se desenvolve ao nível da lâmina dura em sentido centrípeto ao osso maxilar. - O deslocamento se dá então, se as condições permanecerem as mesmas. Ou seja, se a força aplicada for a mesma. 13

16 Lado da Tensão: É o lado onde haverá uma aposição óssea. - As fibras periodontais são distendidas, produzindo-se um espessamento do ligamento periodontal. - A atividade mitótica dos fibroblastos aumenta. Macapampam et al., demonstraram que esta atividade intensifica-se entre 24 a 36 horas após a aplicação da força ortodôntica. - Novas espículas ósseas aparecem ao longo das fibras estendidas. (Figura 8 - B) A B Fig. 8 - (A) Lado de Pressão. (B) Lado da Tensão Este tecido de transição ou osteóide serve de matriz orgânica onde se depositarão as substâncias minerais. Este osteóide não é reabsorvível e se opõe ao movimento de retorno do dente deslocado. Esta qualidade do osteóide é de grande utilidade quando da utilização de forças extra-orais ou outros aparelhos de força intermitente. O tecido osteóide formado durante a noite, sob a ação de forças provenientes de aparelho extra-oral, se opõe ao retorno do molar quando durante o dia o paciente não usa. Porém, se o paciente permanece muito tempo sem o aparelho, ocorre a recidiva, e o osteóide surge 14

17 agora do lado oposto, pronto a opor resistência ao movimento dentário caso o paciente resolva recolocar o aparelho, obrigando assim a um período maior de tempo até que se mineralize o osteóide e venha a ser reabsorvido o tecido agora mineralizado. Força Ótima ou Ideal Os ortodontistas costumam dizer que se um dente está sendo movido com rapidez, a força responsável é a chamada Força Ótima. Smith e Storey foram os primeiros a chamarem atenção sobre o assunto, a partir de estudos sobre o distalização de caninos. Estes autores observaram que os tecidos de suporte, não apresentam fenômenos de reabsorção enquanto a força é de pouca intensidade. Com o aumento da intensidade da força, tem início o fenômeno da reabsorção, propiciando o movimento. Aumentando gradativamente a força, verificaram que até um grau determinado, o movimento era máximo, a partir do qual, apesar de aumentada ainda mais a intensidade, o deslocamento dentário se reduzia, até que não mais se observava movimento. Muitos autores contestam os estudos de Smith e Storey, afirmando que o aumento ou diminuição da intensidade da força, para estarem relacionados com o movimento dentário, dependem, sobretudo do tempo que a força permanece atuando sobre o dente, além de fatores outros, como reação individual, idade, sexo, área da superfície radicular, etc...o estudo de Utley, parece ser o que maiores esclarecimentos trazem ao assunto. Em sua experiência, Utley observou que o movimento dentário ocorre com qualquer intensidade de força, até mesmo as forças fisiológicas são capazes de promover modificações na posição dos dentes. A conclusão que se pode tirar destes estudos, é que o ortodontista deve dispor de um aparelho, com o qual possa trabalhar tendo a possibilidade de atuar basicamente com três tipos de forças: - Suaves (60 a 100 g.) Forças Ortodônticas Dentárias - Médias (100 a 200 g.) Forças Ortodônticas Dentárias - Pesadas (acima de 200g.) Forças Ortopédicas (450 g. em diante) Com este recurso, estará apto a variar a atividade do aparelho, de acordo com os resultados clínicos que planejou, podendo aplicar em um mesmo paciente, os três tipos de força. Usando forças suaves em dentes isoladamente, forças médias em grupos de dentes e forças pesadas em ancoragens. 15

18 TABELA DE INTENSIDADE DE FORÇA PARA DENTES ANTERIORES INCLINAÇÃO INCISIVO: 0,02 a 0,03 kgf CANINO: 0,05 a 0,075 kgf TRANSLAÇÃO INCISIVO: 0,04 a 0,05 kgf CANINO: 0,15 kgf EXTRUSÃO E INTRUSÃO INCISIVO: 0,025 a 0,03 kgf CANINO: 0,015 kgf TORQUE INCISIVO: 0,05 kgf CANINO: 0,12 a 0,15 kgf 16

19 BIBLIOGRAFIA CARRANZA, A.F. Compêndio de Periodoncia FOSTER, DT. A textbook of Orthodontics GIANELLY, AA., GOLDMAN, MH. Biologic Basic of Orthodontics GRABER, MT. Ortodoncia - Principios y Practica GRABER, M., SWAIN, FB. Ortodoncia - Conceptos e Tecnicas HIRSCHFEELD, L, GEIGER, A. Minor tooth Movement in General Practice 2a. ed INTERLANDI, S. Ortodontia - Bases para a iniciação LINO, AP. Ortodontia Preventiva Básica 2a. ed. São Paulo Livraria Editora Santos, 1994 p LASCALLA, NT, MOUSSALI, NH. Periodontia Clínica: Especialidades Afins, 1a. ed Livraria Editora Artes Médicas Ltda. LANGLADE, M. Therapeutique Orthodontique. Paris: Maloine S.A., Editeur,1973. LANGLADE, M. Terapêutica Ortodôntica. São Paulo 1a. ed. Livraria Editora Santos, 1.993, 844 p. MOYERS, RE. Ortodontia 3a. ed THUROW, RC. Edgewise orthodontic 3a. ed. Saint Louis, The C.V. Mosby, 1972, 336 p. SCHLOSSBERG, A. Adult tooth Movement in General Dentistry WILHELM, RS. Movimento Dentário, Revista Sociedade Paulista de Ortodontia - v.8, n o. pág Set/Dez Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic Disciplina de Ortodontia 21 de Maio de 2012 Prof. HÉLIO ALMEIDA DE MORAES. 3º Ano - 5º Período

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