Avaliação do Efeito da Modificação da Ponta na Capacidade de Carga de Estacas Escavadas Tipo Trado Mecanizado

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1 Avaliação do Efeito da Modificação da Ponta na Capacidade de Carga de Estacas Escavadas Tipo Trado Mecanizado Gervásio Silva, Anderson A. Sergio Velloso Engenheiros Consultores Ltda, Belo Horizonte, Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais, Villar, Lúcio Flávio de Souza Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil, Velloso Filho, Sergio M. Pimenta Sergio Velloso Engenheiros Consultores Ltda, Belo Horizonte, Brasil, Farah de Araújo, Luis Fernando Sergio Velloso Engenheiros Consultores Ltda, Belo Horizonte, Brasil, RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre a capacidade de carga de ponta modificada em estacas escavadas do tipo trado mecanizado de pequeno diâmetro e sem uso de flúidos estabilizantes. Para tal, foram executadas dezesseis estacas com diâmetro de 40cm divididas em dois grupos de oito estacas, estando cada grupo localizado em canteiros de obras distintos na região nordeste do país. Em cada grupo, duas estacas foram executadas de forma convencional e seis estacas com modificação da ponta. Dentre estas seis estacas com ponta modificada, duas foram executadas com o apiloamento do solo solto contido na região da ponta, duas com a adição e mistura de argamassa ao solo solto no fundo da cavidade das estacas e duas com a adição e apiloamento de bucha de concreto lançado sobre o solo solto proveniente do próprio método executivo. Foi feita, também, o objetivo específico a avaliação da tendência de comportamento da capacidade de carga lateral em algumas estacas dos grupos, executando-as de forma que houvesse um intervalo de 24 horas entre as perfurações e concretagens. Para a mobilização das cargas de ponta, foram executados ensaios de carregamento dinâmico em todas as estacas. Os resultados dos ensaios de carregamento dinâmico apresentaram uma tendência de ganho na capacidade de carga nas estacas com ponta modificada quando comparadas com as estacas executadas de forma convencional, sendo que o método de adição e mistura de argamassa na ponta apresentou maior tendência de ganho em relação aos demais métodos. PALAVRAS-CHAVE: Estaca Trado Mecanizado, Ponta Modificada, Capacidade de Carga de Ponta. 1 INTRODUÇÃO Com o crescimento acentuado da construção civil nos últimos anos no país, principalmente no ramo imobiliário, as empresas do setor têm buscado cada vez mais por técnicas de engenharia e procedimentos que promovam obras seguras com a melhor racionalização de custo possível em seus empreendimentos. No que diz respeito ao ramo de fundações, existem no mercado algumas práticas utilizadas para aproveitamento máximo dos elementos de fundação em relação a sua capacidade de carga, como as técnicas de melhorias estudadas por BRANCO, (2006), assim como a técnica de execução de anéis ao longo do fuste em estacas do tipo trado mecanizado, estudada por LORENZI, (2012), e Marques et. al, (2012), sendo que neste último foram apresentados resultados em que foi identificada melhorias de até 100% da capacidade de carga para estacas com execução dos anéis e melhoria da ponta com lançamento de argamassa. As fundações por estacas escavadas do tipo trado mecanizado são empregadas em grande escala nas edificações de pequeno e médio porte,

2 principalmente no ramo de habitação popular de três a cinco pavimentos, pela baixa magnitude de cargas geradas nas fundações. Sua simplicidade executiva, boa produtividade, níveis de vibrações quase nulos, o que suprimi riscos de danos em edificações ao entorno, permite aos construtores uma fundação de custo relativamente baixo e execução rápida. Este tipo de fundação é normalmente empregado em perfis de substrato que apresentam propriedade coesiva e acima do nível freático, por se tratar de uma escavação não revestida e sem uso de fluidos estabilizantes. Neste tipo de execução, também é gerado certo acúmulo de material solto no fundo da escavação devido à impossibilidade de limpeza total pelo trado helicoidal. A espessura deste material acumulado, na maioria das vezes, não tem como ser aferido corretamente, provocando, muitas vezes, um contato direto ruim entre o elemento estrutural de fundação e o solo nas condições naturais apresentado pelo perfil de investigação geológico-geotécnico. Por isto, muitas vezes se despreza ou reduz significamente a parcela de capacidade de carga de ponta neste tipo de fundação. Em muitas regiões do país, ocorre a prática de apiloamento de forma manual da ponta de estacas tipo trado mecanizado, através da queda livre e centralizada na seção da escavação, de um pilão com aproximadamente 0,32kN, a uma altura de 2,00m acima do fundo da estaca, com número de golpes o suficiente para gerar uma nega pré-determinada para a energia aplicada. Porém, este trabalho requer cuidados importantes para o não comprometimento do fuste da escavação. O pilão não pode atritar com a parede do fuste, a fim de não comprometer a estabilidade da escavação, além de haver a possibilidade de instabilização do maciço terroso, principalmente em solos com predominancia arenosa, devido à vibração gerada quanto do impacto do pilão no fundo da escavação. Além disso, este processo demanda certo tempo para sua execução, criou-se a prática de acumular um maior número de escavações para realizar a etapa de concretagem, visando diminuição de custos pelas construtoras. Com isso, o solo em torno do fuste das escavações fica sujeito à perda de capacidade de carga lateral pela possível queda do valor da tensão confinante. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Tendo em vista estes processos comumente utilizados no mercado de excução de elementos de fundações, este trabalho teve como objetivo principal a verificação de possíveis ganhos na capacidade de carga de ponta das estacas escavadas do tipo trado mecanizado com a aplicação de três técnicas que visam melhorar as condições da ponta. São elas: o apiloamento, a adição de argamassa e a execução de bucha de concreto apiloado no fundo da cavidade das estacas. Para tal, foram executadas 16 estacas, dividas em dois campos de testes com 8 estacas, onde em cada campo foram executadas duas estacas de forma convencional, ou seja, sem modificação das pontas, para servirem de referência, e outras 6 com modificação das pontas, sendo um par de estacas para cada tipo de modificação. O perfil geotécnico onde foram executados ambos os grupos de estacas era predominantemente arenoso. Os dois campos de testes, na verdade, tratavam-se de canteiros de obras de edificações multifamiliares, localizados na região nordeste do país. O campo de teste nº 01 está localizado na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. A posição relativa das estacas pode ser vista na Figura 1. O campo de teste n 02 está em João Pessoa, Paraíba. A posição relativa das estacas neste campo pode ser vista na Figura 2. Figura 1. Posição relativa entre as estacas do campo de teste nº 01

3 3 DESCRIÇÃO DA EXECUÇÃO DAS ESTACAS Figura 2. Posição relativa entre as estacas do campo de teste nº 02 Detalhes da execução das estacas são relatados mais detalhadamente em um item adiante. As cotas de apoio da ponta das estacas variaram entorno de 17 cm para o campo de teste nº 01 e de 24 cm para o campo de teste nº 02. As profundidades determinadas para os campos de testes de estacas foram distintas, sendo de 15,0 m para o campo nº 01 e de 12,0 m para o campo nº 02, porém, a ponta das estacas foram apoiadas em solo de características semelhantes, sendo em solo arenoso e com Nspt a 40 golpes para 30 cm finais cravados pelo amostrador padrão da sondagem de simples reconhecimento. Para avaliação da parcela de capacidade de carga lateral, algumas estacas foram executadas de forma que houvesse um intervalo de 24 horas entre a escavação e concretagem das mesmas, para verificar a diferença nos valores de capacidade de carga quando comparadas com aquelas concretadas imediatamente após a execução. No caso do campo de teste 01, as estacas ET-01-P.B.C. e ET-01-C é que foram concretadas somente 24 horas após as perfurações (ver Figura 01). Já no campo de teste 02, foram as estacas ET-02-C. e ET-02-P.A. as que foram concretadas após 24 horas das perfurações. O comportamento final de todas as estacas foram analisados através do ensaio de carregamento dinâmico (PDA Pile Driving Analyzer), o qual consiste na interpetração de ondas e deformações geradas pelas energias crescentes aplicadas no topo da estaca através da queda livre de um martelo. As estacas foram executadas através de uma perfuratriz acoplada sobre o chassi de um caminhão. Esta perfuratriz é dotada em sua extremidade de uma haste telescópica com capacidade de perfuração de 20,00 m de profundidade. O acionamento do trado é feito através de um cabeçote hidráulico acoplado a um motor à combustão capaz de manter o torque suficiente para avanço das perfurações (Figura 3). 3.1 Execução das Estacas com Ponta Convencional O método de execução convencional, identificado com a sigla ET-C (ver as Figuras 1 e 2), é o mais simples dos métodos empregados nesta pesquisa e consistiu na perfuração das estacas através do equipamento trado mecanizado até a cota desejada, e posteriormente, na inserção da armadura longitudinal e concretagem conforme Figura 4. Figura 3. Perfuratriz trado helicoidal sobre caminhão. Figura 4. Perfuração e concretagem com auxílio de fúnil.

4 3.2 Execução das Estacas com Ponta Apiloada A sigla adotada para este método foi ET-P.A. A aplicação deste método requeriu a utilização de um peso confeccionado de concreto simples, chamado nesta pesquisa de pilão, com 30 cm diâmetro e 20 cm de altura, cujo valor de sua massa é de 0,32 kn, conforme pode ser visto Figura 5. Figura 5. Pilão de concreto utilizado no apiloamento Após a perfuração das estacas com o equipamento trado mecanizado até a cota de fundo prevista, o solo solto residente no fundo da cavidade, proveniente da própria escavação foi apiloado dentro de um critério pré-estabelecido de número de golpes e nega máxima. Este critério consiste na aplicação de n sequências de golpes, sendo que cada sequência consiste em 15 golpes do pilão caindo em queda livre conforme Figura 6 (desprezou-se o atrito da corda com a carretilha durante a pesquisa) de uma altura de 2,00 m acima da ponta da estaca. cm, com isto, a quantidade de sequências de golpes foi em função da nega obtida em cada delas. 2.3 Execução das Estacas com Adição de Argamassa Ao longo da pesquisa foi utlizado a sigla ET- P.ARG. para reperesentar as estacas executadas por este método. Este procedimento consistiu na adição e mistura de argamassa ao solo solto na ponta da estaca. O traço da argamassa utilizado para o experimento foi de 1:2, sendo 0,018 m³ de cimento para 0,036 m³ de areia grossa lavada e 0,025 m³ de água. A homogeneização do traço foi realizado por betoneira elétrica. Após a perfuração das estacas, a argamassa foi lançada com auxílio do funil para que se garantisse a queda da mesma no centro da escavação conforme apresenta a Figura 7. Imediatamente após o lançamento da argamassa, foi realizada a mistura da mesma ao solo solto com o auxílio do equipamento trado mecanizado. A mistura se fez com 0,5 a 1,0 giro do trado helicoidal no sentido de corte para que fosse possível as unhas do trado penetrar na camada de solo solto. Feito isto, se deu uma sequência de giros no sentido reverso ao de corte durante 30 a 40 segundos para homogeneizar os materiais presentes no fundo da escavação, gerando uma massa de solo-cimento. A Figura 8 ilustra o trado helicoidal após a realização da mistura. Figura 6. (A) Tripé de madeira e (B) pilão centralizado A cada sequência de golpes, mediu-se a deformação ou nega gerada pela expulsão dos vazios, devido à energia aplicada pelos golpes do pilão. A nega máxima pré-estabelecida foi de 3,0 Figura 7. Lançamento da argamassa com auxílio do funil

5 4 RESULTADOS DOS ENSAIOS DE CARREGAMENTOS DINÂMICOS Todas as estacas foram ensaiadas com aplicação de energias crescentes. Os resultados estão apresentados nos itens 4.1 e 4.2, por campo de teste. 4.1 Resultados do Campo de Teste nº01 Figura 8. Trado helicoidal pós-mistura da argamassa 2.3 Execução das Estacas com Bucha de Concreto Apiloado As estacas executadas usando o método de adição e apiloamento de uma bucha de concreto são simbolozadas pelas siglas ET-P.B.C.. Esta técnica consiste no lançamento de um concreto de baixa plasticidade com auxílio de um funil, conforme Figura 9, logo após a perfuração da estaca. A bucha de concreto confeccionada para este método teve seu traço determinado em volume de 1:1,5:3, sendo 0,018 m³ de cimento, 0,027 m³ de areia grossa lavada, 0,054 m³ de brita 1 e 0,009 m³ de água. Os resultados adquiridos no campo de teste nº 01 são apresentados nas Figuras 10 e 11, para as cargas de ponta e atrito lateral respectivamente. Figura 10. Resultado de carga mobilizada na ponta campo de teste nº 01. Figura 9. Lançamento da bucha de concreto Após o lançamento da bucha de concreto, efetuou-se o processo de apiloamento seguindo os mesmos critérios estabelecidos para o método de modificação da ponta com apiloamento, conforme visto no item 3.2. Figura 11. Resultado de carga lateral mobilizada campo de teste nº 01 De maneira geral, os valores de capacidade de carga mobilizada na ponta apresentaram resultados de maior grandeza quando são aplicados os métodos de modificações realizadas nas pontas das estacas. Na Tabela 1, estão relacionadas as cargas médias medidas através

6 do ensaio de carregamento dinâmico de todos os métodos de modificação aplicados para as estacas do campo de teste n o 01. Também é mostrado o percentual de ganho ou perda média de carga em relação aos resultados obtidos nas estacas convencionais, bem como o tempo médio gasto para a execução de cada tipo de modificação, sem levar em consideração o tempo de perfuração. Tabela 1. Ganho ou perda de carga mobilizada em relação ao método de execução convencional - campo de teste nº 01. MÉTODOS COM BUCHA DE CONCRETO APILOADO APILODA MÉDIA DA CAPACIDADE DE CARGA DE - CAMPO DE TESTE - 01 CARGA POR ESTACA (KN) ET-01-C ET-02-C ET-01-P.B.C. ET-02-P.B.C. ET-01-P.ARG. ET-02-P.ARG. ET-01-P.A. ET-02-P.A. 73,00 92,00 213,00 32,00 268,00 401,00 105,00 28,00 CARGA MÉDIA POR MÉTODO (kn) 82,5 122,5 334,5 66,5 PERCENTUAL DE GANHO/PERDA DE CARGA (%) MÉTODO DE REFERÊNCIA 48,48% 305,45% -19,39% TEMPO MÉDIO DE EXECUÇÃO DE CADA MÉTODO/ESTACA (min) NÃO MEDIDO Em relação aos percentuais encontrados pode-se observar um enorme ganho da capacidade de carga de ponta (305,45% em média) para a técnica de adição de argamassa. Isto deve-se a provável homogeneidade alcançada na mistura da argamassa ao solo solto no fundo da cavidade da estaca, proporcionando um excelente contato solo-elemento de fundação. Em relação aos valores de 28,0 kn obtido na estaca ET-02-P.A. e 32,0 kn na ET- 02-P.B.C., em primeiro momento, sugere-se que isso se deu devido a má compactação pelo processo de apiloamento na ponta das estacas, bem como a um possível acúmulo de solo solto devido ao atrito do pilão com o fuste da estaca. A perda de capacidade de carga lateral foi verificada nas estacas ET-01-C e ET-01-P.B.C., escolhidas aleatoriamente para avaliação, conforme demonstra a Tabela 2. O baixo valor de 285,0 kn alcançado na estaca ET-02-P.ARG., está possivelmente ligado ao fato da paralisação prematura do ensaio nesta estaca, em função da ruptura do prolongamento de concreto da mesma, executado para realização do ensaio. Tabela 2. Perda de carga lateral mobilizada em relação ao tempo de perfuração x concretagem campo de teste n 01. MÉTODOS COM BUCHA DE CONCRETO APILOADO APILODA CARGA POR ESTACA (KN) ET-01-C ET-02-C ET-01-P.B.C. ET-02-P.B.C. ET-01-P.ARG. ET-02-P.ARG. ET-01-P.A. ET-02-P.A. 679, ,00 624, , ,00 285, , ,00 TEMPO DE PERFURAÇÃO X CONCRETAGEM 24 HORAS 24 HORAS MÉDIA DO SOMATÓRIO DE CARGAS (KN) ESTACAS CONCRETADAS DE = 1068,5 KN ESTACAS CONCRETADAS 24 HORAS DEPOIS = 651,50 KN PERCENTUAL DE PERDA DE CARGA (%) -39, Resultado do Campo de Teste nº02 Os resultados para o campo de teste nº 02, estão apresentados nas Figuras 12 e 13, em relação a parcela de ponta e atrito lateral respectivamente. Figura 12 Resultado de carga mobilizada na ponta campo de teste nº02 Figura 13. Resultado de carga lateral mobilizada campo de teste nº02. Pode-se observar na Figura 11 que os resultados de capacidade de carga mobilizada na ponta das estacas foram mais elevados nas

7 estacas que tiveram a adição de argamassa misturada ao solo retido na ponta. Os valores, média e percentual médio do ganho de carga na ponta verificados nos ensaios de carregamento dinâmico e tempo médio para execução dos procedimentos de modificação das pontas, são apresentados na Tabela 3. Tabela 3. Ganho ou perda de carga mobilizada em relação ao método de execução convencional - campo de teste nº02. MÉTODOS COM BUCHA DE CONCRETO APILOAD0 PONATA APILOADA MÉDIA DA CAPACIDADE DE CARGA DE - CAMPO DE TESTE - 02 CARGA POR ESTACA (KN) ET-01-C ET-02-C ET-01-P.B.C. ET-02-P.B.C. ET-01-P.ARG. ET-02-P.ARG. ET-01-P.A. ET-02-P.A. 534,00 99,00 386,00 480,00 524,00 543,00 174,00 252,00 CARGA MÉDIA POR MÉTODO (KN) 316,5 433 PERCENTUAL DE GANHO/PERDA DE CARGA (%) MÉTODO DE REFERÊNCIA TEMPO MÉDIO DE EXECUÇÃO DE CADA MÉTODO/ESTACA (min) NÃO MEDIDO 36,81% ,5 68,56% ,70% Verifica-se em todos os tipos de modificações ganhos de capacidade de carga, exceto no procedimento de ponta apiloada, que apresentou perda de carga de forma geral. Vale ressaltar o alto valor de capacidade de carga alcançada na estaca ET-01-C, de 534,0 kn, resultado este que, não caracteriza a situação genérica do solo abaixo dos contatos estacas/solo. Este resultado, na verdade, pode ser em função da paralização da ponta desta estaca em uma camada de rocha alterada, o que foi verificado quando da perfuração da mesma. As estacas ET-02-C e ET- 02-P.A. apresentaram perda de capacidade de carga lateral conforme percentual médio apresentado na Tabela 4. Tabela 4. Perda de carga mobilizada lateral em relação ao tempo de perfuração x concretagem campo de teste n 02 MÉTODOS BUCHA DE CONCRETO APILOADA APILOADA CARGA POR ESTACA ET-01-C ET-02-C ET-01-P.B.C. ET-02-P.B.C. ET-01-P.ARG. ET-02-P.ARG. ET-01-P.A. ET-02-P.A. (KN) 671,00 361,00 802,00 615,00 474,00 484, ,00 778,00 PERCENTUAL DE PERDA DE CARGA (%) TEMPO DE PERFURAÇÃO X CONCRETAGEM 24 HORAS 24 HORAS MÉDIA DO SOMATÓRIO DE CARGAS (KN) ESTACAS CONCRETADAS DE = 699,5 KN MÉDIA DAS CARGAS DAS ESTACAS CONCRETADAS 24 HORAS DEPOIS = 569,5 KN -18,5 A Tabela 5 apresenta a média de capacidade de carga mobilizada para cada tipo de técnica usada para melhoria da ponta em relação às estacas executadas de forma convencional. Tabela 5. Percentual de carga média mobilizada na ponta para estacas ensaiadas PERCENTUAL MÉDIO DE CARGA MOBILIZADA POR MÉTODO DE EXECUÇÃO DA MÉTODO CARGA MÉDIA (kn) (%) GANHO/PERDA DE CARGA 199,5 REFERÊNCIA COM BUCHA DE CONCRETO 277,75 39,22 APILOADO 434,0 117,54 APILOADA 139,75-29,94 4 CONCLUSÕES Foram apresentadas neste trabalho, propostas de técnicas de melhoramento das condições de ponta de estacas escavadas do tipo trado mecanizado sem uso de fluidos estabilizantes. Dentre as técnicas aplicadas na pesquisa, a técnica de melhoramento da ponta a partir da adição e mistura da argamassa ao solo solto contido no fundo da estaca, foi a de melhor resultado, obtendo em média um ganho de 117,54% na sua capacidade de carga quando comparada com aquelas executadas pelo método tradicional para os dois campos de testes em conjunto. Entretanto, cabe ressaltar que esta pesquisa apresenta apenas uma tendência, sendo necessário um estudo mais aprofundado em um maior número de ensaios de carregamentos dinâmicos bem como em provas de cargas estáticas, a fim de que com a coleta de mais resultados, um trabalho estatístico possa também ser realizado com maior confiabilidade. A aplicação da técnica de adição de argamassa na ponta, dependendo das características do perfil geotécnico, pode ser vantajosa em relação a custos e benefícios. Nos casos em que a filosofia de fundação a trado mecanizado sem uso de revestimentos é, a princípio, descartada em função do nível freático, exigindo o uso de maiores seções dos elementos para absorção das cargas por contato lateral, ou até mesmo, o emprego de outras filosofias de fundação. Entretanto, dependendo

8 do perfil de solo e magnitude dos carregamentos, a adoção das estacas tipo trado mecanizado poderá ser preservada com a utilização da técnica em questão, trabalhando a parcela de ponta acima do nível freático, com maior subsídio e segurança. Observando é claro, as orientações normativas em relação a capacidade de carga de ponta. A aplicação da técnica não deve ser avaliada de forma genérica quanto as questões de custo versus benefício, e sim, individualmente para cada perfil geotécnico e projeto em estudo. Com relação a tendência de perda de carga lateral encontrada para o tipo de solo em estudo, sugere-se que, na prática da engenharia, as estacas sejam concretadas imediatamente após as escavações, conforme recomenda a NBR6122/2010. Assim como no estudo da capacidade de carga de ponta, sugere-se aprofundamento nos estudos em relação a capacidade de carga lateral para o tipo de estaca em questão e não só em solos predominantemente arenosos, mas também em em solos predominantemente argilosos. Em relação a técnica de apiloamento, quer seja com adição da bucha de concreto ou não, sugere-se, em princípio, que a mesma não seja utilizada de forma generalizada e sem a investigação dos possíveis riscos, em função da possibilidade de carreamento de solo para o fundo das estacas, uma vez que este processo é dependente do prumo das escavações bem como do fator humano. AGRADECIMENTOS Os autores expressam seus agradecimentos à MRV Engenharia e Participações S.A., pelo apoio e incentivo nesta pesquisa. REFERÊNCIAS Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia. Manual de execução de fundações e geotecnia. PINI. 1ª Ed. São Paulo, p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Estacas Ensaio de carregamento dinâmico: NBR Rio de Janeiro, p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto e execução de fundações: NBR Rio de Janeiro, p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Execução de Sondagem de Simples Reconhecimentos de Solos. Rio de Janeiro, p. BRANCO, CARLOS J. M. DA COSTA. Provas de carga dinâmica em estacas escavadas de pequeno diâmetro com ponta modificada f. Tese (Doutorado em Engenharia-Área Geotecnia) Escola de Engenharia de São Carlos - USP, São Carlos, CINTRA, JOSÉ CARLOS A.; AOKI, N. Fundações por estaca: projeto geotécnico. OFICINA DE TEXTOS. São Paulo, p. CINTRA, JOSÉ CARLOS A; AOKI, N.; TSUHA, C. DE H. C.; GIACHETI, H. L. Fundações ensaios estáticos e dinâmicos. OFICINA DE TEXTOS. São Paulo, p. GONÇALVES, RAFAEL LEITE. Estudo do comportamento de etacas apiloadas em solo colapsível da região de Londrina/PR f. Dissertação (Mestre em Engenharia de Edificações e Saneamento) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, LORENZI, VINÍCIUS. Avaliação do Desempenho de estacas escavadas com o método de alargamento de fuste f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia Civil, Rio de Janeiro,2012. Marques, Juliane Andréia. Figueiredo; Marques, Ricardo Figueiredo; Marques, Abel Galindo. Estacas Escavadas com Trado Mecanizado, com Anéis ao Longo do Fuste.Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. COBRAMSEG,2012. CD- ROM SILVA, THIAGO DE MORAES. Ensaios de carregamento dinâmico em estacas no complexo de Suape f. Dissertação (Mestre em Engenharia Civil) Universidade Católica de Pernambuco, 2011.

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