DISCUSSÃO TEÓRICA DOS MODELOS DE GESTÃO DE RISCO EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISCUSSÃO TEÓRICA DOS MODELOS DE GESTÃO DE RISCO EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS"

Transcrição

1 DISCUSSÃO TEÓRICA DOS MODELOS DE GESTÃO DE RISCO EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS Liane Marcia Freitas e Silva (UNESP) lianef@ct.ufpb.br Maria Silene Alexandre Leite (UFPB) leite@ct.ufpb.br Fernando Augusto Silva Marins (UNESP) fmarins@feg.unesp.br Falhas ou interrupções no fluxo ocasionadas por risco na cadeia de suprimentos podem gerar perdas financeiras, gerar incapacidade de atendimento ao cliente, elevar os custos, reduzir a reputação da empresa diante de clientes e fornecedores, além de gerar um efeito negativo sobre o desempenho financeiro das empresas. Para vencer estas dificuldades, a gestão de riscos na cadeia de abastecimento tem atraído a atenção de gestores e teóricos, e, como resultado, foram desenvolvidos diversos modelos de gestão de risco em cadeias de fornecimento, cujo objetivo é determinar uma metodologia gerencial para atenuar ou eliminar a ocorrência e o impacto dos riscos. Pela pluralidade de opções de modelos em gestão de riscos na cadeia de abastecimento o objetivo deste artigo é discutir 21 modelos de de gestão de riscos em cadeia de suprimentos disponíveis na literatura do SCRM. Para tal, utilizou-se um método que consiste em três fases: 1- visão geral de cada modelo individual; 2- categorização de modelos para definir os diferentes perfis que são observados neste grupo de 21 modelos de gestão, e, finalmente, 3- análises sobre os perfis observados. Assim, pode identificar as características gerais dos modelos analisados, a proposta de metodologia de cada modelo, aplicações, semelhanças e diferenças gerais. No geral, observou-se que há muita semelhança entre as fases de gestão dos diferentes modelo, vendo-se que a grande maioria dos modelos assume as fases de identificação e classificação de risco, seguido de avaliação destes e, finalmente, a elaboração de um plano de ação, que inclui ações de contingência que os riscos sejam eliminados ou reduzidos. No entanto, pequenas variações são percebidas, chamando-se atenção para a ausência de etapa de monitoramento dos riscos, fase esta considerada muito importante quando se está em um contexto vulnerável e incerto como as configurações de cadeia de suprimentos globais. Palavras-chave: Gestão de riscos na cadeia de suprimentos, modelos de gestão, discussão teórica

2 1. Introdução O Supply Chain Risk Management (SCRM) objetiva gerir os riscos a que estão expostas as cadeias de suprimentos e garantir a rentabilidade e a continuidade dos processos logísticos (TANG, 2006) O objetivo SCRM é reduzir a probabilidade ou frequência da ocorrência de eventos de risco, assim como, buscar aumentar a resiliência da cadeia, ou seja, a capacidade de recuperação diante de um riscos ou perturbação (PUJAWAN e GERALDIN, 2009). Entre os fatores de risco que aumentam a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos ressaltam-se: foco na eficiência, globalização das cadeias de suprimentos, redução da base de fornecedores, outsourcing, volatilidade da demanda, falta de visibilidade da cadeia, processos mais entrelaçados e integrados, serviços mais complexos, dependência da tecnologia da informação, déficit da informação, falta de visibilidade, instabilidade financeira de alcance global, novas tecnologias e e-business que forçam as organizações a adotar novas formas de fazer negócio (JÜTTNER, PECK e CHRISTOPHER, 2003; HARLAND, BRENCHLEY e WALKER, 2003; NORRMAN e JANSSON, 2004; GAONKAR e VISWANADHAM, 2004; JÜTTNER, 2005; ZSIDISIN ET AL, 2005; FAISAL, BANWET e SHANKAR, 2006; GAONKAR e VISWANADHAM, 2007; PFOHL; KÖHLER e THOMAS, 2010 e GHADGE, DANI e KALAWSKY, 2012; WICHER, LENORT e KRAUSOVA, 2012). Apesar de haver consenso em relação ao estabelecinmento de etapas para o gerenciamento do risco em cadeia de suprimentos, alguns autores, a exemplo de Hallikas et al (2004), Cohen e Kunreuther (2007), Giannakis e Louis (2011) e Tummala e Schoenherr (2011) identificam quatro grandes etapas no gerenciamento dos riscos nas cadeias de suprimentos: 1- identificação; 2- avaliação; 3- mitigação; e por fim, 4- monitoramento de seus efeitos. A fim de verificar o grau de similaridade e de diferenças, e com isso, traçar um perfil teórico dos modelos de gestão de riscos na cadeia de suprimentos, este artigo tem por objetivo discutir os modelos de gestão de riscos para as cadeias de suprimentos disponíveis na literatura. Para tal, foram utilizados 21 modelos desenvolvidos por autores diversos e disponíveis na literatura do SCRM. A seleção dos 21 modelos deu-se por meio de levantamento teórico nas bases de pesquisa do ISI, Ingenta, Scopus, Emerald e Web of Science. Esta busca foi realizada utilizando-se a palavra-chave Supply Chain Risk Management para artigos publicados em periódicos no 2

3 idioma inglês a partir dos anos Após leitura e verificação de adequação ao objetivo proposto, chegou-se a este conjunto de 21 artigos. Nesta perspectiva, este artigo segue a seguinte estrutura: Seção 2- apresentar uma discussão teórica sobre SCRM; Seção 3- apresentar o método para o levantamento dos modelos; Seção 4- apresentar as principais análises sobre os modelos avaliados neste trabalho, identificandose similaridades e diferenças que possibilitam identificar categorias entre os modelos, e por fim, Seção 5- apresentar as considerações finais das análises. 2. Gestão de riscos nas cadeias de suprimentos O aumento da dependência entre as empresas, resultante do aumento da terceirização e da formatação de cadeias globais, tem trazido consigo o aumento da vulnerabilidade nas cadeias de suprimentos, pois envolve um número muito maior de conexões e relações (HALLIKAS et al., 2004; TANG, 2006). Além desses fatores, a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos é aumentada também por eventos ambientais, sociopolíticos e econômicos. Neste contexto, Wu, Blackhurst e Chidambaram (2006), Thun e Hoenig (2011) e Sodhi, Son e Tang (2012) alertam que eventos como o atentado de 11 de Setembro, o furacão Katrina de 2005 e o tsunami no Japão em 2011 mostraram que as cadeias de suprimentos globais estão expostas a eventos inesperados, e isto, também influencia o continuidade dos negócios. Além destes eventos ambientais, Norrman e Jansson (2004) e Juttner (2005) acrescentam que eventos diversos, tais como incêndio, protestos, greves, doenças e crises econômicas podem também paralisar a produção industrial de empresas em todo mundo, ocasionando descontinuidade de produção, e com isso prejuízos financeiros graves. As cadeias de suprimentos são frágeis, em particular devido a interrupções alheias a sua vontade e à incerteza intrínseca às próprias cadeias (TRKMAN e McCORMACK, 2009). Sobre a incerteza, Manuj e Mentzer (2008b) citam que a incerteza nos prazos de entrega e a falta de confiabilidade no fornecimento são pontos importantes que promovem incerteza nas cadeias de suprimentos. Reconhecendo a importância dos riscos, os autores Zsidisin et al (2005) indicam que deve-se ter especial atenção aos riscos, e por isso, deve-se fazer uso de ferramentas proativas, 3

4 principalmente quando possuem uma reduzida oferta de suprimentos e em cadeias de globais que podem ter o suprimento afetado por eventos diversos. Assim, no sentido de reduzir o risco de descontinuidade das operações e dos diversos riscos que podem afetar as cadeias de suprimentos, tem sido desenvolvida teoria para a gestão dos riscos nas cadeias de suprimentos. Desta forma, reconhece-se que é importante gerenciar os riscos na cadeia de suprimentos, no sentido de prover as cadeias de planos que possibilitem a eliminação ou a mitigação dos riscos por meio de ações que permitam o planejamento de estratégias a serem adotadas. Neste aspecto, Ritchie e Brindley (2007a) apontam que a gestão de risco está contribuindo de maneira importante nos campos de decisão de gestão e controle. Acrescenta que natureza e a evolução da gestão de riscos na cadeia de suprimento sugerem que a concorrência global, as mudanças tecnológicas e a busca contínua pela vantagem competitiva são os principais motivos que fazem as organizações estarem voltando atenção para a gestão de risco. De uma maneira geral, apontam-se algumas consequências relacionadas a não adoção de uma gestão de riscos eficaz nas cadeias de suprimentos. Entre elas, citam-se não apenas as perdas financeiras, mas também a redução da qualidade do produto, incapacidade de atender ao cliente, aumento nos custos, perda de reputação diante dos clientes, dos fornecedores e o público em geral, atrasos de entrega, e por fim, efeito adverso sobre o desempenho financeiro da empresa (BLACKHURST, SCHEIBE e JOHNSON, 2008 e KHAN, CHRISTOPHER e BURNES, 2008). É importante que as organizações adotem estratégias para gerir os riscos, de modo a reduzir a probabilidade de ocorrência destes, bem como o impacto caso estes ocorram. Entre as ações gerenciais podem ser elaborados planos de contingência para elevar a resiliência das cadeias ou mesmo ações corretivas que evitem a ocorrência dos riscos. Sobre isso, os autores Gaonkar e Viswanadham (2004) são enfáticos no direcionamento de que é necessário desenvolver ferramentas adequadas que permitam às empresas e gestores, compreender melhor a presença e os vários tipos de riscos na cadeia de suprimentos. Sobre este aspecto, Hauser (2003) e Manuj e Mentzer (2008a) indicam que elaborar plano de gestão de risco pode se traduzir em um melhor desempenho financeiro e competitivo. Corroborando com este direcionamento, os autores Zsidisin et al (2005) sugerem que as empresas elaborem um planejamento de continuidade de negócios, que consiste em um plano 4

5 para minimizar os efeitos dos riscos sobre a capacidade da empresa em atender às exigências dos clientes, a partir de medidas para reduzir a probabilidade de ruptura e dos impactos derivados dessa perturbação. Por isso, segundo Singhal, Agarwal e Mittal (2011) a gestão eficaz de riscos está se tornando uma preocupação central das empresas para sobreviver e prosperar em um ambiente de negócios competitivo. Há de se observar que dentre os diversos fatores de riscos é possível distinguir duas classes para estes riscos: os riscos internos e os riscos externos à cadeia de suprimentos. Sobre isto, os autores Gaonkar e Viswanadham (2004) descrevem que os riscos internos são aqueles resultantes da própria interação entre as empresas da cadeia de suprimentos, tais como a adoção do outsourcing e cadeias globais, a volatilidade da demanda, a redução do número de fornecedores e de pulmões de estoques da cadeia. Em contrapartida, os riscos externos são aqueles sentidos por toda cadeia, independente do relacionamento entre as empresas e a revelia do modelos de gestão. Exemplos são os desastres naturais, como furações e tsunamis, e eventos sociais como greves e doenças. Apesar dos riscos apresentarem natureza distinta, os modelos de gestão para a gestão em sua maioria indicam a mesma sistemática de gestão. Sobre isso, os autores Hallikas et al (2004), Cohen e Kunreuther (2007), Giannakis e Louis (2011) e Tummala e Schoenherr (2011) apontam que em sua maioria os modelos de gestão de riscos na cadeia de suprimentos apoiam-se em quatro etapas no gerenciamento dos riscos nas cadeias de suprimentos: 1- identificação; 2- avaliação; 3- mitigação; e por fim, 4- o monitoramento dos riscos. A fim de comprovar esta afirmativa e identificar um perfil dos modelos de gestão de riscos na cadeia de suprimentos segue-se com uma análise mais detalhada sobre os modelos de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos que é apresentada na seção Método de pesquisa Esta pesquisa pode ser classificada como teórica, dado que as discussões realizadas ocorrem apenas no campo da teoria da gestão de riscos na cadeia de suprimentos, não havendo, neste momento, aplicação prática com o intuito de evidenciar as análises realizadas. 5

6 Para discutir os modelos de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos foi necessário inicialmente levantar a literatura sobre gestão de riscos na cadeia de suprimentos, especialmente sobre os modelos de gestão dos riscos nas cadeias de suprimentos. Para tal, foi feito pesquisa nas bases de dados do ISI, Ingenta, Scopus, Emerald e Web of Science. Esta busca foi realizada utilizando-se a palavra-chave Supply Chain Risk Management para artigos publicados em periódicos no idioma inglês a partir dos anos Desta busca, foi necessário selecionar aqueles artigos que apresentavam e/ou adotavam uma proposta de modelo de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos, podendo ou não ter havido a validação empírica do modelo. A seleção do artigos foi feita mediante a leitura prévia do título, do resumo e das palavraschave do artigo. Para alguns foi necessária a leitura completa a fim de identificar qual a sistemática adotada quanto ao modelo de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos. Após esta seleção foram identificados 27 artigos que apresentavam ou adotavam um modelo de gestão de risco para as cadeias de suprimentos. No entanto, deste conjunto, observou-se que seis artigos propunham modelo matemático sem adotar uma sistemática de gestão. Por isso, estes seis artigos também foram excluídos, totalizando ao final 21 artigos que apresentavam/adotavam modelos genéricos para a gestão dos riscos nas cadeias de suprimentos. Estes 21 artigos foram lidos em sua totalidade a fim de identificar as características do modelo proposto e/ou adotado, assim como levantar as características gerais. Os modelos de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos analisados nesta pesquisa são os apresentados no Quadro 1. 6

7 Quadro 1 Caracterização dos 21 trabalhos que compõem a base teórica deste artigo 7

8 Autores Objetivo Método da pesquisa Harland, Brenchley e Walker (2003) Jüttner, Peck e Christopher (2003) Descrever um modelo de gestão de riscos para cadeia de suprimentos Delinear a gestão de riscos nas cadeias de suprimentos para fornecer uma orientação para pesquisas futuras Estudo de caso no setor eletrônico Survey com diversos setores Andersson e Norrman (2003) Discutir os riscos no contexto da terceirização logística, especificamente os operadores logísticos. Estudo de caso em uma empresa da construção civil. Hallikas et al (2004) Contribuir para discussão sobre da SCRM Levantamento teórico Gaonkar e Viswanadham (2004) Zsidisin, Melnyk e Ragatz (2005) Apresentar um modelo matemático a gestão de risco em cadeia de suprimentos Examinar como e por que as empresas a criar planos de continuidade de negócios para gerir este risco. Levantamento teórico Estudo de caso múltiplo (aeroespacial, eletrônica e telecomunicação) Wu, Blackhurst e Chidambaram (2006) Gaudenzi e Borghesi (2006) Khan e Burnes (2007) Ritchie e Brindley (2007b) Cohen e Kunreuther (2007) Blackhurst, Scheibe e Johnson (2008) Manuj e. Mentzer (2008b) Oehmen et al (2009) Apresentar um modelo de gestão de riscos de fornecimento em cadeia de suprimentos Fornecer um modelo para avaliar os riscos da cadeia de suprimentos por meio do AHP. Desenvolver uma agenda de pesquisa para a gestão de riscos na cadeia de suprimentos. Apresentar um modelo de gestão de riscos na cadeia de suprimentos. Revisar as contribuições de Paul Kleindorfer em relação à gestão de riscos Desenvolver um modelo de avaliação de riscos fornecedor Apresentar um constructo conceitual sobre gestão de riscos em cadeias de suprimentos Apresentar um modelo para gestão de riscos nas cadeias de suprimentos que identifica os riscos e os impactos, de maneira dinâmica. Estudo empírico com 4 tipos de indústrias Estudo de caso em uma empresa de produtos odontológicos Levantamento teórico Estudo de caso em uma empresa manufatureira do setor agrícola do Reino Unido Levantamento teórico Estudo empírico com uma empresa do setor automobilístico do EUA Levantamento teórico Estudo de caso com cadeias de suprimento com empresas sediadas na China Rao e Goldsby (2009) Apresentar uma tipologia de riscos na cadeia de suprimento Levantamento teórico Matook, Lasch e Tamaschke, (2009) Trkman e McCormack (2009) Giannakis e Louis (2011) Tummala e Schoenherr (2011) Olson e Wu (2011) Blome e Schoenherr (2011) Schroder (2009) Apresentar um modelo de gestão de riscos de suprimento usando benchmarking. Apresentar um modelo para avaliação de fornecedores baseados no desempenho, estrutura e na estratégia da cadeia de suprimentos para reduzir os riscos de interrupção de fornecimento. Apresentar um modelo para o projeto de um DSS que facilita a colaboração e o gerenciamento do risco de interrupção da cadeia de suprimentos. Propor uma abordagem global para a gestão de riscos em cadeias de suprimentos. Comparar ferramentas para medir e avaliar os riscos nas cadeias de suprimentos Investigar experiências bem sucedidas de empresas que enfrentaram crises econômicas Apresentar um modelo de gestão de riscos na cadeia de suprimentos considerando as redes de riscos Estudo de Caso em uma empresa química do Reino Unido Survey com os fornecedores de primeira camada da CS Levantamento Teórico Levantamento Teórico Levantamento teórico Múltiplo estudo de caso Levantamento teórico 8

9 4. Os modelos de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos Dentre estes modelos identifica-se, o modelo de Harland, Brenchley e Walker (2003) como pioneiro. Além disso, este modelo é bastante sintético, quando comparado aos modelos de gestão de riscos na cadeia de suprimentos mais recentes. Para estes autores a gestão de riscos era composto pelas etapas de identificação e avaliação dos riscos, seguida pela proposição de estratégias para combater estes riscos. De uma maneira geral, é possível identificar que o modelo de gestão para cadeia de suprimentos proposto pelos autores Hallikas et al. (2004) possui muita semelhança com as propostas de Cohen e Kunreuther (2007), Giannakis e Louis (2011), Olson e Wu (2011), Blome e Schoenherr (2011) e Tummala e Schoenherr (2011). Para estes um modelo de gestão de riscos na cadeia de suprimentos deve ser executado em quatro grandes etapas: 1- identificação dos riscos; 2- avaliação dos riscos; 3- proposição de estratégias para aceitar, transferir, reduzir ou eliminar os riscos; e por fim, 4- monitoramento de seus efeitos. A exemplo disso, o modelo de Trkman e McCormack (2009), assim como a maioria, propõem estes quatro passos. Rao e Goldsby (2009) apontam o trabalho de Jüttner, Peck e Christopher (2003) como referência de modelo de SCMR, identificando este como um dos trabalhos pioneiros na classificação dos riscos. Na proposta de modelo de gestão desenvolvida por Rao e Goldsby (2009) foi sugerido um modelo composto por quatro etapas: 1-avaliação das fontes de risco; 2- determinação do impacto destes riscos; 3- identificação dos fatores de risco, e 4-mitigação dos riscos. É necessário citar a importância do trabalho de Manuj e Mentzer (2008b), que descrevem um modelo composto das seguintes etapas: 1- identificação dos riscos, 2- avaliação dos riscos, 3- seleção das estratégias, 4- implementação da estratégia e mitigação dos riscos. Este modelo de gestão para os riscos na cadeia de suprimentos aproxima-se do modelo sugerido pelos autores Gaonkar e Viswanadham (2004), que identificam quatro etapas: 1) identificação das fontes de risco; 2) mensuração das consequências do risco; 3) identificação dos fatores de risco; e por fim, 4) Desenvolvimento de estratégias para mitigar os riscos. Os autores Ritchie e Brindley (2007b) que posteriormente foi seguido por Matook, Lasch e Tamaschke (2009). O modelos sugerido por estes autores para um modelo de gestão de riscos 9

10 Identificação das fontes de riscos Identificação dos riscos Definição de indicadores Identificação dos fatores de riscos Mensuração dos riscos Avaliação dos riscos Proposição de estratégias Mitigação dos riscos Medição dos resulatdos Controle dos riscos XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO conta com cinco etapas: 1- identificação dos riscos, 2- definição dos indicadores de desempenho para tomada de decisão em relação ao risco, 3- desenvolvimento de ações em resposta aos riscos, 4- medição dos resultados, e por fim, 5- mensuração dos ganhos. Os autores Blackhurst, Scheibe e Johnson (2008) desenvolveram um modelo bastante prático que foi aplicado no setor automobilístico, cujo objetivo principal era monitorar os riscos da cadeia de suprimento relativos aos fornecedores. Este modelo contou com as etapas de identificação dos riscos e avaliação dos riscos, notadamente esta última. O Quadro 2 apresenta com mais detalhe as fases de cada etapa para os 21 modelos analisados. Quadro 2 Apresentação das etapas e fases dos modelos sobre gestão dos riscos na cadeia de suprimentos Etapas dos modelos para SCRM Identificação Avaliação Mitigação Controle Fases MODELOS DE SCRM Harland, Brenchley e Walker (2003) x x x Jüttner, Peck e Christopher (2003) x x x x Andersson e Norrman (2003) x x x Hallikas et al (2004) x x x x Gaonkar e Viswanadham (2004) x x x x Zsidisin et al (2005) x x x x Wu, Blackhurst e Chidambaram (2006) x x x Gaudenzi e Borghesi (2006) x x x Khan e Burnes (2007) x x x Ritchie e Brindley (2007b) x x x x x Cohen e Kunreuther (2007) x x x x Blackhurst, Scheibe e Johnson (2008) x x x x Manuj e. Mentzer (2008b) x x x x Oehmen et al (2009) x x x Rao e Goldsby (2009) x x x x x Matook, Lasch e Tamaschke (2009) x x x x x Trkman e McCormack (2009) x x x Giannakis e Louis (2011) x x x x x Tummala e Schoenherr (2011) x x x x x Olson e Wu (2011) x x x Blome e Schoenherr (2011) x x x x Schroder (2009) x x x x 10

11 No geral, percebe-se que a maioria dos modelos analisados aponta quatro grande etapas, 1- identificação ; 2- avaliaçãos; 3- mitigação e, por fim, 4- monitoramento dos riscos. Isto comprova a afirmativa de Hallikas et al (2004), Cohen e Kunreuther (2007), Giannakis e Louis (2011) e Tummala e Schoenherr (2011). Acrescentando luz às análises sobre os modelos de gestão de riscos nas cadeias de suprimentos, os autores Fiksel, Polyviou, Croxton e Pettit (2014) alertam os modelos em sua totalidade apresentam uma visão simplificada e reducionista do mundo, pois desconsideram as possíveis interações entre os riscos e seus impactos entre si. Sobre isso Fiksel, Polyviou, Croxton e Pettit (2014) são contundentes em afirmar que a maioria dos modelos de gestão de riscos na cadeia de suprimentos e gestão de continuidade dos negócios confiam demais na possibilidade de identificação total dos riscos. Isto, na visão destes autores, é uma premissa difícil de ser alcançada na prática, pois uma cadeia de suprimentos global é um sistema complexo e turbulento. Assim, observa-se que a maioria dos modelos considera que a gestão dos riscos na cadeia de suprimentos ocorre pontualmente em empresa por empresa. Esta visão se contrapõem ao modo sistêmico e de gestão integrada esperada para a gestão das cadeia de suprimentos. Nesse sentido, não é considerado, por exemplo, as relações de dependência e as interações entre os riscos e entre as empresas. Além destas observações gerais, vê-se que existem grau de diferenciação, em função do e detalhamento requerido nas etapas dos modelos. Em função disto, é possível classificar oito categorias de modelos dentre os 21 modelos analisados. A proposta de classificação vislumbrada pode ser observada no Quadro 3. Apoiando-neste quadro, pode-se fazer as seguintes observações. Não se observam diferenças substanciais entre os 21 modelos analisados; As diferenciações observadas centram-se no detalhamento das fases que podem compor as etapas; A categoria com mais modelos similares contém as quatro etapas genéricas e uma fases em cada uma destas etapas. Quatro categorias (doze modelos) consideram as quatro etapas consideradas genéricas para a gestão de riscos da cadeia de suprimentos, mesmo que sejam observadas pequenas variações nas fases de cada uma destas etapas; 11

12 Identificação das fontes de riscos Identificação dos riscos Definição de indicadores Identificação dos fatores de riscos Mensuração dos riscos Avaliação dos riscos Proposição de estratégias Mitigação dos riscos Medição dos resulatdos Controle dos riscos XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Quatro categorias (dez modelos) não consideram a etapa de controle. Este fato específico chama a atenção, pois estes modelos são de datas diversas, como os modelos de Harland, Brenchley e Walter (2003) e Olson e Wu (2011). Uma categoria (dois modelos) não consideram as etapas de mitigação e de controle dos riscos, centrando esforços apenas nas fases de identificação e avaliação dos riscos; Apenas 1 categoria (2 modelos) não considera a etapa de avaliação dos riscos. Disto, conclui-se que a grande maioria dos modelos estabelece alguma fase na etapa de avaliação dos riscos. Isto denota a criticidade desta etapa nos modelos de gestão. Quadro 3 Catergorias dentre os modelos da SCRM Etapas dos modelos para SCRM Identificação Avaliação Mitigação Controle Fases CATEGORIAS MODELOS DE SCRM Harland, Brenchley e Walker (2003) x x x Cohen e Kunreuther (2007) x x x x Manuj e. Mentzer (2008b) x x x x Jüttner, Peck e Christopher (2003) x x x x Gaonkar e Viswanadham (2004) x x x x Rao e Goldsby (2009) x x x x x Andersson e Norrman (2003) x x x Khan e Burnes (2007) x x x Oehmen et al (2009) x x x Olson e Wu (2011) x x x Hallikas et al (2004) x x x x Gaudenzi e Borghesi (2006) x x x Blackhurst, Scheibe e Johnson (2008) x x x x Trkman e McCormack (2009) x x x Blome e Schoenherr (2011) x x x x Schroder (2009) x x x x Zsidisin et al (2005) x x x x Giannakis e Louis (2011) x x x x x Wu, Blackhurst e Chidambaram (2006) x x x Tummala e Schoenherr (2011) x x x x x Ritchie e Brindley (2007b) x x x x x Matook, Lasch e Tamaschke (2009) x x x x x 12

13 5. Considerações finais A partir das análises dos modelos individuais conclui-se que a maioria dos modelos de gestão de riscos na cadeia de suprimentos consideram as quatro etapas genéricas de identificação, avaliação, mitigação e controle dos riscos. No entanto, observou-se a presença de pequenas diferenças nas fases das quatro etapas. Orientando-se por estas diferenças foi possível categorizar classes sobre as quais foi possível traçar um perfil dos modelos analisados. De uma maneira geral, pode-se observar que não se percebe diferenças expressivas entre os 21 modelos de gestão analisados. As diferenças mais significativas são observáveis nas etapas consideradas, podendo-se adotar um número de fases diferente que pode refletir no nível de detalhamento maior. No entanto, pequenas variações são percebidas, chamando-se atenção para a ausência de etapa de monitoramento dos riscos, fase esta, considerada muito importante quando se está em um contexto vulnerável e incerto como as configurações de cadeia de suprimentos globais. A fim de vencer as limitações, sugere-se que trabalhos futuros possam ampliar o número de modelos analisados e identificar de maneira quantitativa e qualitativa se houve outras replicações do modelo proposto/adotado ao longo do tempo. Por fim, sugere-se ampliar as análises comparativas entre os modelos individuais, de modo a perceber quais ferramentas de gestão são utilizadas e quais tipologias de riscos são adotadas. REFERÊNCIAS ANDERSON, D. e NORMAN, A.. Managing Risk when Outsourcing Advanced Logistics. 12th International IPSERA Conference, Budapest BLACKHURST, J. e SCHEIBE, K. P. e JOHNSON, D. J. Supplier risk assessment and monitoring for the automotive industry. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, Vol. 38 Iss 2 pp BLOME, C. e SCHOENHERR, T. Supply chain risk management in financial crises A multiple case-study approach. Int. J.ProductionEconomics, 134, pp COHEN, M. A e KUNREUTHER, H. Operations Risk Management: Overview of Paul Kleindorfer s Contribution Production and Operations Management. Production and Operations Management Society. 16 (5), pp ,

14 FAISAL, M. N, BANWET, D. K. e SHANKAR, R. Mapping supply chains on risk and customer sensitivity dimensions. Industrial Management & Data Systems. Vol. 106 No. 6, pp FIKSEL, J.; POLYVIOU,M.; CROXTON e, K. L e PETTIT, T. J. From Risk to Resilience: Learning to Deal With Disruption MIT Sloan Management Review. Winter 2015, December 16, GAONKAR, R. e VISWANADHAM, N. A conceptual and Analytical Framework for the management of risk in supply chain. Proceedings of IEEE - International Conference on Robotics h Automation. New Orleans, April GAONKAR, R. S. e VISWANADHAM, N. Analytical Framework for the Management of Risk in Supply Chains. IEEE TRANSACTIONS ON AUTOMATION SCIENCE AND ENGINEERING, VOL. 4, NO. 2, APRIL GAUDENZI, B. e BORGHESI, A. Managing risks in the supply chain using the AHP method. The International Journal of Logistics Management, Vol. 17 Iss 1 pp GHADGE, A., DANI, S. e KALAWSKY, R. Supply chain risk management: present and future scope. The International Journal of Logistics Management, Vol. 23 Iss: 3 pp GIANNAKIS, M. e LOUIS, M. A multi-agent based framework for supply chain risk management. Journal of Purchasing & Supply Management. 17, HALLIKAS, J.; et al Risk management processes in supplier networks. International Journal of Production Economics, v. 90, p HARLAND, C., BRENCHLEYB, R. WALKER, H. Risk in supply networks. Journal of Purchasing & Supply Management, v. 9, pp HAUSER, L.M. Risk adjusted supply chain management. Supply Chain Management Review, Vol. 7 No. 6, p JÜTTNER, U.; PECK, H.; CHRISTOPHER, M. Supply chain risk management: outlining an agenda for future research. International Journal of Logistics: Research & Applications, v. 6, n. 4, p , JÜTTNER, U. Supply chain risk management: understanding the business requirements from a practitioner perspective. The International Journal of Logistics Management, v. 16, n. 1, p , KHAN, O. e BURNES, B. Risk and supply chain management: creating a research agenda. The International Journal of Logistics Management,Vol. 18 No. 2, KHAN, O. CHRISTOPHER, M. e BURNES, B. The impact of product design on supply chain risk: a case study. International Journal of Physical Distribution e Logistics Management. Vol. 38 No. 5, p MANUJ, I.; MENTZER, J. T. Global supply chain risk management strategies. International Journal of Physical Distribution e Logistics Management, v. 38, n. 3, p , 2008a. MANUJ, I.; MENTZER, J. T. Global Supply Chain Risk Management. Journal of Business Logistics, Vol. 29, No. 1, 2008b. MATOOK,S. LASCH, R. e TAMASCHKE,R. Supplier development with benchmarking as part of a comprehensive supplier risk management framework. International Journal of Operations & Production Management. Vol. 29 No. 3, pp NORRMAN, A.; JANSSON, U. Ericsson s proactive supply chain risk management approach after a serious sub-supplier accident. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, v. 34, n. 5, p , OLSON, D. L. e WU, D. Risk management models for supply chain :a scenario analysis of outsourcing to China. Supply Chain Management: An International Journal Volume 16 Number 6,

15 PFOHL, H. C.; KÖHLER, H.; THOMAS, D. State of art in supply chain risk management research: empirical and conceptual findings and a roadmap for the implementation in practice. Logistics research, v. 2, p , PUJAWAN, I. N. e GERALDIN, L. H. House of risk: a model for proactive supply chain risk management. Business Process Management Journal. Vol. 15 No. 6, pp RAO, S. e GOLDSBY, T. J. Supply chain risks: a review and typology. The International Journal of Logistics Management. Vol. 20 No. 1, p RITCHIE, B.; BRINDLEY, C. Supply chain risk management and performance: A guiding framework for future development. International Journal of Operations & Production Management, v. 27, n. 3, p , 2007a. RITCHIE, B.; BRINDLEY, C. An Emergent Framework for Supply Chain Risk Management and Performance Measurement. The Journal of the Operational Research Society, Vol. 58, No. 11, p b. SCHRODER, R.W. Conceptualizing and managing risk networks. New insights for risk management. In: S. Matorell;C. G. Soares and J. Barnett (Eds.), Safety, Reliability and Risk Analysis. Theory, Methods and Applications, volume 2, Taylor & Francis Group: London., pp SINGHAL, P., AGARWAL, G. e MITTAL, M. L. Supply chain risk management: review, classification and future research directions. Int. Journal of Business Science and Applied Management, Vol 6, Issue 3, SODHI, M. S.; SON, B. e TANG, C. S. Researchers Perspectives on Supply Chain Risk Management. Production and Operations Management. Vol 21. N 1, pp. 1 13,2012. TANG, C. S. Perspective in supply chain risk management. International Journal of production economics, v. 103, p , THUN, J. O. e HOENIG, D. An empirical analysis of supply chain risk management in the German automotive industry. International Journal Production Economics. vol 131. p TRKMAN, P. e McCORMACK, K. Supply chain risk in turbulent environments A conceptual model for managing supply chain network risk. International Journal Production Economics. 119, p TUMMALA, R. e SCHOENHERR, T. Assessing and managing risks using the Supply Chain Risk Management Process (SCRMP). Supply Chain Management: An International Journal. Vol 16, Number 6, WICHER, P. LENORT, R.; KRAUSOVA, E. Possible Applications of Resilience Concept in Metallurgical Supply Chains. METAL 2012: 21th International Conference on Metallurgy and Materials. Ostrava: WU, T.; BLACKHURST, J.; CHIDAMBARAM, V. A model for inbound supply risk analysis. Computers in Industry, v. 57, p , ZSIDISIN, G. et al. An institutional theory perspective of business continuity planning for purchasing and supply management. International Journal of Production Research. Vol. 43, n 16, p

LIANE MÁRCIA FREITAS E SILVA SISTEMÁTICA PARA GERENCIAR OS RISCOS CONSIDERANDO A DEPENDÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

LIANE MÁRCIA FREITAS E SILVA SISTEMÁTICA PARA GERENCIAR OS RISCOS CONSIDERANDO A DEPENDÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS LIANE MÁRCIA FREITAS E SILVA SISTEMÁTICA PARA GERENCIAR OS RISCOS CONSIDERANDO A DEPENDÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS Guaratinguetá 2017 LIANE MÁRCIA FREITAS E SILVA SISTEMÁTICA PARA GERENCIAR OS RISCOS

Leia mais

A severidade das rupturas e o desenvolvimento de capabilitiesde mitigação nos estágios de resiliência da cadeia de suprimentos

A severidade das rupturas e o desenvolvimento de capabilitiesde mitigação nos estágios de resiliência da cadeia de suprimentos A severidade das rupturas e o desenvolvimento de capabilitiesde mitigação nos estágios de resiliência da cadeia de suprimentos Eliciane Maria da Silva Fundação Getúlio Vargas eliciane.silva@fgv.br Sumário

Leia mais

Gestão de risco na cadeia de suprimentos: Análise bibliométrica da produção intelectual no período de 2000 a 2015

Gestão de risco na cadeia de suprimentos: Análise bibliométrica da produção intelectual no período de 2000 a 2015 ISSN 0798 1015 HOME Revista ESPACIOS! ÍNDICES! A LOS AUTORES! Vol. 38 (Nº 19) Año 2017. Pág. 16 Gestão de risco na cadeia de suprimentos: Análise bibliométrica da produção intelectual no período de 2000

Leia mais

Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Análise Sob a Ótica da Probabilidade, Impacto e Frequência da Ocorrência

Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Análise Sob a Ótica da Probabilidade, Impacto e Frequência da Ocorrência Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Análise Sob a Ótica da Probabilidade, Impacto e Frequência da Ocorrência Thiago Alves de Souza (Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR) thiagoalves.engproducao@gmail.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS ENTRE OS RISCOS INTERNOS DO ELO RESIDENCIAL DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DO GÁS NATURAL

AVALIAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS ENTRE OS RISCOS INTERNOS DO ELO RESIDENCIAL DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DO GÁS NATURAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA UFPB CENTRO DE TECNOLOGIA CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - PPGEP FELIPE DE SOUZA TOMÉ AVALIAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS ENTRE OS RISCOS INTERNOS DO ELO

Leia mais

ANÁLISE DA GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO APL DE CONFECÇÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO

ANÁLISE DA GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO APL DE CONFECÇÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO ANÁLISE DA GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO APL DE CONFECÇÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO Juliana Nobrega Barbosa (UFPE/CAA) juh_nb@hotmail.com Lucio Camara e Silva

Leia mais

As Fases e Ferramentas na Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Uma Revisão Sistemática da Literatura

As Fases e Ferramentas na Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Uma Revisão Sistemática da Literatura Priscila Gomes Pereira Gaspar As Fases e Ferramentas na Gestão de Risco na Cadeia de Suprimentos: Uma Revisão Sistemática da Literatura Dissertação de Mestrado (Opção Profissional) Dissertação apresentada

Leia mais

Utilização da Ferramenta FMEA para Identificação e Avaliação dos Riscos em um Jogo de Empresas

Utilização da Ferramenta FMEA para Identificação e Avaliação dos Riscos em um Jogo de Empresas Utilização da Ferramenta FMEA para Identificação e Avaliação dos Riscos em um Jogo de Empresas Gabriel Elias Lunz Chaves (Graduando em Administração/UFF) E-mail: gabriellunz@id.uff.br Lunara Martins (Graduanda

Leia mais

Daniela Coelho Líder da prática de Supply Chain

Daniela Coelho Líder da prática de Supply Chain GESTÃO DE RISCOS NAS CADEIAS DE SUPRIMENTOS Março 2016 Daniela Coelho Líder da prática de Supply Chain ICTS Global Ltda. e ICTS Global de Serviços de Consultoria em Gestão de Riscos Ltda. são sociedades

Leia mais

Revista de Administração FACES Journal ISSN: Universidade FUMEC Brasil

Revista de Administração FACES Journal ISSN: Universidade FUMEC Brasil Revista de Administração FACES Journal ISSN: 1517-8900 faces@fumec.br Universidade FUMEC Brasil Toloni Matos, Ana Letícia; Vitorino Filho, Valdir Antonio; Rueda Elias Spers, Valéria; Pires, Silvio Roberto

Leia mais

Gerenciamento de risco em projeto logístico de importação com utilização do transporte interno intermodal

Gerenciamento de risco em projeto logístico de importação com utilização do transporte interno intermodal Gerenciamento de risco em projeto logístico de importação com utilização do interno intermodal Anderson Ferreira da Silva (Universidade Estadual de Campinas) anderf.silva@hotmail.com Francisco I. Giocondo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Gestão da Produção Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Discutir a evolução e importância da função da produção na organização. Representar graficamente

Leia mais

Determinação de métricas e mapeamento de riscos para a análise de cadeias de suprimentos enxutas

Determinação de métricas e mapeamento de riscos para a análise de cadeias de suprimentos enxutas JOURNAL OF LEAN SYSTEM, 2016, Vol. 1, Nº 1, pp. 31-50 Determinação de métricas e mapeamento de riscos para a análise de cadeias de suprimentos enxutas Helen Albani Rezende (CEFET/RJ) helenn.albani@hotmail.com

Leia mais

RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GUILHERME FIGUEIREDO SILVA RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS Curitiba 2014 GUILHERME FIGUEIREDO SILVA RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS Projeto Técnico apresentado

Leia mais

RISCOS E GESTÃO DE RISCOS EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS: UMA SÍNTESE DA LITERATURA.

RISCOS E GESTÃO DE RISCOS EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS: UMA SÍNTESE DA LITERATURA. ISSN 1984-9354 RISCOS E GESTÃO DE RISCOS EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS: UMA SÍNTESE DA LITERATURA. Edson Cezar Aguiar (PUC-PR) Marilson Alves Gonçalves (USP) Ubiratã Tortato (PUC-PR) Resumo Com o objetivo

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CONCEITUAIS DA RESILIÊNCIA EM CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

CARACTERÍSTICAS CONCEITUAIS DA RESILIÊNCIA EM CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA CARACTERÍSTICAS CONCEITUAIS DA RESILIÊNCIA EM CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Marcio Goncalves dos Santos (IFMT) marcio.santos@jna.ifmt.edu.br Rosane Lucia Chicarelli Alcantara

Leia mais

A severidade das rupturas e o desenvolvimento de capabilitiesde mitigação nos estágios de resiliência da cadeia de suprimentos

A severidade das rupturas e o desenvolvimento de capabilitiesde mitigação nos estágios de resiliência da cadeia de suprimentos A severidade das rupturas e o desenvolvimento de capabilitiesde mitigação nos estágios de resiliência da cadeia de suprimentos Eliciane Maria da Silva Fundação Getúlio Vargas eliciane.silva@fgv.br Sumário

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS RISCOS DA DEMANDA EM UMA EMPRESA DO SETOR PLÁSTICO

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS RISCOS DA DEMANDA EM UMA EMPRESA DO SETOR PLÁSTICO IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS RISCOS DA DEMANDA EM UMA EMPRESA DO SETOR PLÁSTICO Vitoria Maria Mola de Vasconcelos (UFPB) vitoriamvasconcelos@gmail.com Thiago Aurelio Freire Freitas (UFPB) freitas.taf@gmail.com

Leia mais

Por Carolina de Moura 1

Por Carolina de Moura 1 O desenvolvimento sistemático para a gestão de risco na empresa envolve um processo evolutivo. Nos últimos anos tenho testemunhado um forte interesse entre organizações, e as suas partes interessadas,

Leia mais

Aplicação de Redes Bayesianas na Modelagem de Riscos em Cadeia de Suprimentos: Um Estudo de Caso Aplicado à Avaliação de Fornecedores

Aplicação de Redes Bayesianas na Modelagem de Riscos em Cadeia de Suprimentos: Um Estudo de Caso Aplicado à Avaliação de Fornecedores Camila Barbeito Voto Aplicação de Redes Bayesianas na Modelagem de Riscos em Cadeia de Suprimentos: Um Estudo de Caso Aplicado à Avaliação de Fornecedores Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada

Leia mais

Práticas recentes adotadas na gestão da cadeia

Práticas recentes adotadas na gestão da cadeia CE 16 SUPPLY CHAIN, OPERAÇÕES E LOGÍSTICA DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCOS GVEXECUTIVO V 16 N 6 NOV/DEZ 2017 DESAFIOS DA GESTÃO DE RISCOS POR SUSANA CARLA FARIAS PEREIRA E LUÍS HENRIQUE PEREIRA As cadeias

Leia mais

24/5/2009. Risco é um evento incerto que pode ou não acontecer e, caso ocorra, pode trazer prejuízos ou benefícios ao projeto. Prejuízo.

24/5/2009. Risco é um evento incerto que pode ou não acontecer e, caso ocorra, pode trazer prejuízos ou benefícios ao projeto. Prejuízo. O que é risco? FAE S. J. dos Pinhais Projeto e Desenvolvimento de Software Risco é um evento incerto que pode ou não acontecer e, caso ocorra, pode trazer prejuízos ou benefícios ao projeto. Gerenciamento

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI Versão: outubro/2016 1. OBJETIVO Em concordância com as diretrizes da Política de Gerenciamento de Riscos dos Fundos e Carteiras

Leia mais

Conselho de Administração / Diretoria / Comitê de Risco Comitê de Risco Operacional e Controles Internos...

Conselho de Administração / Diretoria / Comitê de Risco Comitê de Risco Operacional e Controles Internos... Sumário: 01. OBJETIVO:... 3 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:... 3 03. ABRANGÊNCIA / ÁREAS ENVOLVIDAS:... 3 03.01. Estrutura Organizacional... 3 04. RESPONSABILIDADES:... 3 04.01. Responsáveis pela execução

Leia mais

Pela Excelência Logística

Pela Excelência Logística Pela Excelência Logística A APLOG Associação Portuguesa de Logística tem por objetivo promover e contribuir para o estudo e desenvolvimento da Logística em Portugal e o seu impacto na competitividade das

Leia mais

CADEIA DE SUPRIMENTOS

CADEIA DE SUPRIMENTOS CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) TÉCNICO EM LOGÍSTICA - 2019 CADEIA DE SUPRIMENTOS Supply Chain Management (SCM) OBJETIVO DO ESTUDO Esse trabalho tem como objetivo apresentar o conceito,

Leia mais

PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto

PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto PROINTER Projeto Integrador aula 7 Prof. Me. Érico Pagotto Gerenciamento de Riscos em Projetos Conceitos, ferramentas e técnicas para gerenciamento de ricos em projetos Utilização dos métodos propostos

Leia mais

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS POLÍTICA PCT 007 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS Data: 29/10/2018 Página 1 de 6 1. OBJETIVO Disseminar a cultura de gestão de riscos e o ambiente de controle em todos níveis da organização,

Leia mais

19 de Setembro de 2013 Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej

19 de Setembro de 2013 Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej 19 de Setembro de 2013 Hotel Tivoli São Paulo Mofarrej Risco Operacional Desafios e Oportunidades do mais novo Marco Regulatório Alaim Assad Superintendente de Compliance e Risk Management HDI Seguros

Leia mais

Capítulo 8 Análise crítica do desempenho global

Capítulo 8 Análise crítica do desempenho global Capítulo 8 Análise crítica do desempenho global Análise crítica do desempenho global da organização Considera a análise do desempenho global da organização e não o acompanhamento das atividades, processos

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY PLANO DE ENSINO

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Sistemas de Informação na OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA / COMPETÊNCIAS EMENTA / BASES TECNOLÓGICAS Informação, Sistemas de Informação, Tecnologia de Informação & Comunicação. Conceito de Engenharia

Leia mais

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

Estrutura da Gestão de Risco Operacional Conceito No Brasil a Resolução n.º 3380, emitida pelo BACEN em 29 de junho de 2006, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, definiu como: A possibilidade de ocorrência de

Leia mais

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES.

GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. GLOBAL SOURCING: INTERNACIONALIZAÇÃO EFICIENTE COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA EM PAÍSES EMERGENTES. Mauricio Fernandes Lima 1 RESUMO Este artigo tem por objetivo abordar a necessidade de adoção de estratégias

Leia mais

Gestão da incerteza - como estão a ser geridos os riscos nas cadeias de abastecimento das empresas Portuguesas?

Gestão da incerteza - como estão a ser geridos os riscos nas cadeias de abastecimento das empresas Portuguesas? Bianca Marques de Pinho Gestão da incerteza - como estão a ser geridos os riscos nas cadeias de abastecimento das empresas Portuguesas? Dissertação Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Setembro/2017

Leia mais

Gestão de Riscos em Projetos de Software

Gestão de Riscos em Projetos de Software Gestão de Riscos em Projetos de Software Engenharia de Software Rosana T. Vaccare Braga ICMC/USP Sem riscos não há recompensas Plano de Projeto de Software 2 O que é risco?? Definição de Risco Evento ou

Leia mais

Gestão de risco na cadeia de suprimentos. MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues Mestre em Engenharia de Produção

Gestão de risco na cadeia de suprimentos. MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues Mestre em Engenharia de Produção Gestão de risco na cadeia de suprimentos MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@ifsp.edu.br Mestre em Engenharia de Produção Enquanto no passado os gestores das redes de suprimento estavam predominantemente

Leia mais

SLC AGRÍCOLA S.A. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

SLC AGRÍCOLA S.A. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS SLC AGRÍCOLA S.A. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 1. Objetivo 1.1. Esta Política de Gerenciamento de Riscos ( Política ) tem por objetivo estabelecer princípios, diretrizes e responsabilidades a serem

Leia mais

AUTOR(ES): MATEUS JOSÉ DA ROSA, DEBORA CASSIMIRO VASCONCELLOS, LARISSA MEQUIELI DOS SANTOS ZAMORA

AUTOR(ES): MATEUS JOSÉ DA ROSA, DEBORA CASSIMIRO VASCONCELLOS, LARISSA MEQUIELI DOS SANTOS ZAMORA TÍTULO: DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE LOGÍSTICA INTEGRADA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): MATEUS JOSÉ DA ROSA,

Leia mais

Gestão efetiva de mercado em tempos de incerteza

Gestão efetiva de mercado em tempos de incerteza Gestão efetiva de mercado em tempos de incerteza Data e Local Turma 1: 07 e 08/10/2016 FDC, Campus RJ Turma 2: 2017 FDC, Campus SP Carga horária 16 horas Investimento R$ 3.500,00 Público-alvo Executivos

Leia mais

A GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO APLICADA À ÁREA DOS TRANSPORTES DO GRUPO CTT CORREIOS DE PORTUGAL, SA.

A GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO APLICADA À ÁREA DOS TRANSPORTES DO GRUPO CTT CORREIOS DE PORTUGAL, SA. A GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE ABASTECIMENTO APLICADA À ÁREA DOS TRANSPORTES DO GRUPO CTT CORREIOS DE PORTUGAL, SA. Rita Isabel Duarte Missionário Projeto submetido como requisito parcial para obtenção

Leia mais

Uma Proposta de Mapeamento de Riscos para Sistemas de Produção Enxutos

Uma Proposta de Mapeamento de Riscos para Sistemas de Produção Enxutos Uma Proposta de Mapeamento de Riscos para Sistemas de Produção Enxutos RESUMO Ao longo das últimas décadas, os temas Processos de Negócios, Logística e Cadeia de Suprimentos tem sido amplamente tratados

Leia mais

Análise de Riscos na Logística de Movimentação de Derivados de Petróleo

Análise de Riscos na Logística de Movimentação de Derivados de Petróleo Rubens Massayuki Oshiro Análise de Riscos na Logística de Movimentação de Derivados de Petróleo Dissertação de Mestrado (Opção profissional) Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção

Leia mais

Green Supply Chain Management

Green Supply Chain Management Green Supply Chain Management RAD1503-Administração de Logística e da Cadeia de Suprimento Prof. Dr. André Lucirton Costa Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande Contexto Gestão ambiental é estratégica Requisitos

Leia mais

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER?

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? UMA DISCUSSÃO CONCEITUAL SOBRE OS RISK BASED INSPECTION E SUA IMPORTÂNCIA NO GERENCIAMENTO DE INTEGRIDADE ABRIL/2018 Equipe Técnica SGS Função - INDUSTRIAL,

Leia mais

ELEMENTOS DE GESTÃO DA RESILIÊNCIA EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS

ELEMENTOS DE GESTÃO DA RESILIÊNCIA EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS ELEMENTOS DE GESTÃO DA RESILIÊNCIA EM CADEIAS DE SUPRIMENTOS Autoria: Marcio G. Santos, Rosane Lúcia Chicarelli Alcântara RESUMO O objetivo do artigo é identificar os elementos de gestão que promovem a

Leia mais

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL )

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. E BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. ( WU BRASIL ) Relatório de Gerenciamento de Risco Operacional Data base 31/12/2017 WU Brasil Rua Tabapuã, 1227, 7º andar - Itaim

Leia mais

Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará. Planejamento Estratégico Plano de Gestão de Riscos

Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará. Planejamento Estratégico Plano de Gestão de Riscos Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará Planejamento Estratégico 2015-2020 Plano de Gestão de Riscos Versão 1.0 Aprovado pelo COE na 7ª RAE, 27/08/2015 Justiça Eleitoral do Ceará Plano de Gestão

Leia mais

Estruturando um Plano de Contingências na Logística

Estruturando um Plano de Contingências na Logística Estruturando um Plano de Contingências na Logística FERNANDEZ, Fernando A. & QUEIROZ, Ivo Rogério Resumo O ambiente volátil e mutante obriga as Empresas a desenvolverem a habilidade de identificar riscos

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

Relatório de Gestão de Riscos

Relatório de Gestão de Riscos Relatório de Gestão de Riscos - 2017 Sax S/A Crédito, Financiamento e Investimento Relatório para atender aos requisitos estabelecidos nas resoluções 4.090, 3.464, 3.721, 3.380 e 3.988, do Conselho Monetário

Leia mais

FACILITADORES À RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA

FACILITADORES À RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA FACILITADORES À RESILIÊNCIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA Flavio Henrique De Oliveira Costa (UFSCar) flaviocosta@dep.ufscar.br ANDREA LAGO DA SILVA (UFSCar) deialago@power.ufscar.br

Leia mais

Ciclo de vida: fases x atividades

Ciclo de vida: fases x atividades Ciclo de vida Fase de definição Análise e Especificação Estudo de Viabilidade Estimativas Planejamento Fase de desenvolvimento Design Implementação e integração Verificação e Validação Fase de operação

Leia mais

ANÁLISE DOS FATORES INFLUENTES NOS RISCOS DE DESCONTINUIDADE NA CADEIA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVAS

ANÁLISE DOS FATORES INFLUENTES NOS RISCOS DE DESCONTINUIDADE NA CADEIA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVAS 1 ANTONIO LOPES NOGUEIRA DA SILVA ANÁLISE DOS FATORES INFLUENTES NOS RISCOS DE DESCONTINUIDADE NA CADEIA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO AUTOMOTIVAS Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia do Campus de

Leia mais

GBS Global Business Services. IBM criando Valor. Setembro IBM Corporation

GBS Global Business Services. IBM criando Valor. Setembro IBM Corporation GBS Global Business Services IBM criando Valor Setembro 2008 2008 IBM Corporation Agenda Ø Direcionadores do IPO Ø Metodologia Page 2 Direcionadores Pre IPO Ø Estruturar a Estratégia Corporativa; Ø Desenvolver

Leia mais

Ficha de Registo de Tema e Orientador de Dissertação / Trabalho de Projecto

Ficha de Registo de Tema e Orientador de Dissertação / Trabalho de Projecto Departamento de Ciências e Tecnologias da Informação Ficha de Registo de Tema e Orientador de Dissertação / Trabalho de Projecto Mestrado: MIG/MEI/METI Ano Lectivo: 2014/2015 Nome: Título da Dissertação

Leia mais

Engenharia de Sistemas Logísticos MLog. São Paulo, 5/04/2011. Programa

Engenharia de Sistemas Logísticos MLog. São Paulo, 5/04/2011. Programa Programa de Mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos MLog Reunião com Discentes São Paulo, 5/04/2011 Programa 17:30h Boas vindas 17:35h Prazos e requisitos it 17:50h Periódicos e eventos científicos

Leia mais

Gestão de Riscos no Banco Central do Brasil

Gestão de Riscos no Banco Central do Brasil Gestão de Riscos no Banco Central do Brasil Isabela Ribeiro Damaso Maia Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais Agosto/2017 BANCO CENTRAL DO BRASIL Agenda 1.Introdução 2.Dualidade

Leia mais

5.1 Estado da arte do gerenciamento de risco na cadeia de suprimementos

5.1 Estado da arte do gerenciamento de risco na cadeia de suprimementos Capítulo 5 5 Gerenciamento de risco na cadeia de suprimentos Gerenciar os riscos na cadeia de suprimentos é de extrema importância, principalmente devido ao aumento da vulnerabilidade da mesma. Vários

Leia mais

MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues Mestre em Engenharia de Produção

MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues Mestre em Engenharia de Produção Gestão de risco na cadeia de suprimentos MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Enquanto no passado os gestores das redes de suprimento estavam predominantemente

Leia mais

Política de Gestão de Riscos AES Brasil

Política de Gestão de Riscos AES Brasil Política de Gestão de Riscos AES Brasil 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes gerais para a Gestão de Riscos do Grupo AES no Brasil, visando conceituar e documentar os princípios de Gestão de Riscos e atividades

Leia mais

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Escola Politécnica da USP Curso de Engenharia Ambiental Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Princípios da Gestão Ambiental 1 Prioridade corporativa 9 - Pesquisa 2 Gestão Integrada

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Justificativa

1 Introdução. 1.1 Justificativa 1 Introdução Neste capítulo, serão apresentadas as justificativas que motivaram esta dissertação de mestrado, o objetivo principal da pesquisa, a metodologia utilizada e a estrutura do trabalho. 1.1 Justificativa

Leia mais

A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo

A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo Alexandre Nonato Silva DE/GEO/CPC 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Leia mais

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires Cadeia de Suprimentos Aula 1 Contextualização Prof. Luciano José Pires O que é Supply Chain Management? Atual e futuro A Logística é uma das atividades econômicas mais antigas e também um dos conceitos

Leia mais

O objetivo era maquiar suas contas a fim de que o país preenchesse os requisitos para ingressar na Zona do Euro, a moeda única europeia.

O objetivo era maquiar suas contas a fim de que o país preenchesse os requisitos para ingressar na Zona do Euro, a moeda única europeia. RISCO OPERACIONAL RISCO OPERACIONAL Em 2009, a situação da Grécia se complicou. Autoridades revisaram os relatórios financeiros e revelaram uma falsificação generalizada dos dados sobre o deficit e a dívida

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL A Um Investimentos S.A. CTVM atendendo às disposições da Resolução CMN nº 4.557/17 demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de

Leia mais

Aula 2: Planejamento da RS

Aula 2: Planejamento da RS Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemática e de Computação SSC 5905 - Revisão Sistemática Aula 2: da RS Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1. Semestre de 2013 Processo de Revisão Sistemática

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS NAS LICITAÇÕES E CONTRATOS

GESTÃO DE RISCOS NAS LICITAÇÕES E CONTRATOS 1. INTRODUÇÃO: As atividades empresariais ocorrem em ambientes de incerteza, sendo dever do administrador público gerenciar situações indesejadas e, tanto quanto possível, reduzir ou extirpar a possibilidade

Leia mais

Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão.

Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão. Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão. Francisco Vasconcellos UFMS Caíque Minhare UFMS Leonardo Fuchs UFMS Jucele Vasconcellos UFMS

Leia mais

Gestão do Risco Operacional no Banco de Portugal

Gestão do Risco Operacional no Banco de Portugal Gestão do Risco Operacional no Banco de Portugal Framework de Risco Operacional e Responsabilidade da Auditoria Interna Jorge Mourato Coordenador do Núcleo de Gestão de Riscos Operacionais 27 setembro

Leia mais

PROPOSTA DE PROCEDIMENTO EM GESTÃO DE RISCOS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

PROPOSTA DE PROCEDIMENTO EM GESTÃO DE RISCOS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Júlio Henrique Ely Zibetti PROPOSTA DE PROCEDIMENTO EM GESTÃO DE

Leia mais

Verificação: Diretoria Executiva

Verificação: Diretoria Executiva Revisão 00 Página 1 de 8 TÍTULO Política de Gestão de Riscos NOTAS Data de Emissão: 25/05/2018 Vigência: A partir de sua aprovação pelo Conselho de Administração Elaboração: Fernanda Felice de Mello Maria

Leia mais

Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto

Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto Padrões que auxiliam no gerenciamento da qualidade e segurança da informação de uma organização, a figura do profissional qualificado neste contexto e como obter a qualificação para atender esta demanda.

Leia mais

#pública. Cartilha de Risco Operacional

#pública. Cartilha de Risco Operacional #pública Cartilha de Risco Operacional Uso Externo - Outubro/2015 SUMÁRIO 1. Apresentação... 3 2. O que é Risco Operacional... 4 2.1 Conceitos... 4 2.1.1 Risco Operacional... 4 2.1.2 Fatores de Riscos...

Leia mais

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional

Data de Publicação 23/02/2017. Prazo de Validade 23/02/2018. Política de Controles Internos e Risco Operacional Política de Controles Internos e Risco Operacional Sumário 1. Objetivo... 3 2. Controle Internos... 3 3. Risco Operacional... 4 4. Estrutura de controles internos... 5 5. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

ANÁLISE DO AMBIENTE: METODOLOGIA DE FORMULAÇÃO

ANÁLISE DO AMBIENTE: METODOLOGIA DE FORMULAÇÃO ANÁLISE DO AMBIENTE: METODOLOGIA DE FORMULAÇÃO Nesta ambiente em que mudanças ocorrem com altíssima velocidade, perceber tendências, visualizando as mudanças antes que elas ocorram, passa a ter um valor

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE RISCOS 1. OBJETIVO Esta Política de Gestão Estratégica de Riscos, aprovada pelo conselho de administração da CONSTRUTORA TENDA S.A., em 13 de agosto de 2018 visa estabelecer

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS OBJETO A Política de Gestão de Riscos ( Política ) da Companhia de Engenharia de Tráfego ( CET ) tem o propósito de estabelecer as regras de estruturas e práticas de gestão

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL A Um Investimentos S/A CTVM atendendo às disposições da Resolução CMN 3.380/06 demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA 2018

POLÍTICA CORPORATIVA 2018 CONTEÚDO 1. OBJETIVO Esta política propõe-se a orientar todos empregados da Companhia quanto às ações que visam reduzir às exposições aos riscos (incertezas), com o objetivo de assegurar que a identificação,

Leia mais

Prof.a Juliana Bonomi Centro Universitário da FEI Administração Prof. Martin Spring Lancaster University Management School

Prof.a Juliana Bonomi Centro Universitário da FEI Administração Prof. Martin Spring Lancaster University Management School Prof.a Juliana Bonomi Centro Universitário da FEI Administração Prof. Martin Spring Lancaster University Management School Spring, M. & Santos, J.B (2015) Case study research in operations management:

Leia mais

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa Qualidade de : Visão Geral Engenharia de Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1 o semestre de 2017 Qualidade de Qualidade é um termo que pode ter diferentes interpretações. Existem muitas definições de qualidade

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS EM EMPRESAS DO SETOR DE ENERGIA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE EMPRESAS QUE PRATICAM OU NÃO GERENCIAMENTO DE RISCOS

ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS EM EMPRESAS DO SETOR DE ENERGIA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE EMPRESAS QUE PRATICAM OU NÃO GERENCIAMENTO DE RISCOS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EDILANE DOS REIS CARRARO RAFAELA CALUZA DA SILVEIRA ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS EM EMPRESAS DO SETOR

Leia mais

Processo de gerenciamento da disponibilidade

Processo de gerenciamento da disponibilidade Processo de gerenciamento da disponibilidade Devido ao ritmo de crescimento da tecnologia, as organizações têm dificuldade em manter um ambiente padronizado no que diz respeito a hardware e software necessários

Leia mais

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes EN3610 Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt Santo André, abril de 2011 Como a SI pode ser obtida? Implementando CONTROLES, para

Leia mais

POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS

POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS POLÍTICA GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS Página 1 / 7 Revisão 00 Elaborado em: 14/03/2017 Válido até: 14/03/2018 1. OBJETIVO O processo de Gestão de Riscos Corporativos tem como objetivo garantir a identificação

Leia mais

Instrumento Organizacional. Política Institucional GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS PI0028 V.2

Instrumento Organizacional. Política Institucional GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS PI0028 V.2 Instrumento Organizacional Tipo: Política Institucional Fase: Vigente Título: Número e Versão: GESTÃO DE RISCOS CORPORATIVOS PI0028 V.2 Área Emitente: Aprovador: Vigência da 1ª versão: Vigência desta versão:

Leia mais

A Gerência de Riscos. Atividades da Gerência de Riscos

A Gerência de Riscos. Atividades da Gerência de Riscos Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas Gerenciamento dos Riscos do Projeto A Gerência de Riscos Gerenciar riscos é uma abordagem explícita e sistemática usada para

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms.

ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms. Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 Material desenvolvido por Prof. Ms. Alexandre Abicht Os Sistemas de Gestão Conceitua-se Sistemas de Gestão (SGA) como um conjunto

Leia mais

Reuso de Software. Aluna: Maria de Fátima F. Costa de Souza Profa.: Dra. Rossana M. C. Andrade

Reuso de Software. Aluna: Maria de Fátima F. Costa de Souza Profa.: Dra. Rossana M. C. Andrade Reuso de Software Aluna: Maria de Fátima F Costa de Souza Profa.: Dra. Rossana M. C. Andrade Sumário Definição Origem Benefícios Obstáculos Características Fatores de Sucesso e Falha O Grande Problema

Leia mais

Gestão Estratégica da Qualidade

Gestão Estratégica da Qualidade UNIVERSIDADE DE SOROCABA Curso Gestão da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Professora: Esp. Débora Ferreira de Oliveira Aula 2 16/08 Objetivo: relembrar o que foi dado, tirar possíveis dúvidas

Leia mais

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes. Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes. Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt Como a SI pode ser obtida? Implementando CONTROLES, para garantir que os objetivos de segurança

Leia mais

PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA A CADEIA EÓLICA DO BRASIL. Haroldo Coutinho Varella Filho UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA A CADEIA EÓLICA DO BRASIL. Haroldo Coutinho Varella Filho UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA A CADEIA EÓLICA DO BRASIL Haroldo Coutinho Varella Filho UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte Objetivo Estruturar o sistema de medição de desempenho

Leia mais

Gestão dos riscos do projeto

Gestão dos riscos do projeto Gestão dos riscos do projeto O que seria o risco de um projeto? Etimologia: Risco vem do italiano risicare que significa ousar e do latim risicu, que significa incerteza. Salles Jr. Et al. (2010): o conjunto

Leia mais

Projeto de Capacitação e preparação Certificações em Supply Chain Management. Apresentação Geral

Projeto de Capacitação e preparação Certificações em Supply Chain Management. Apresentação Geral Projeto de Capacitação e preparação Certificações em Supply Chain Management Apresentação Geral APICS - The Association for Supply Chain and Operations Management - desde 1957 Promove pesquisa, educação

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Vinicius dos Reis Souza Gerenciamento dos Riscos da Cadeia de Suprimentos de uma Refinaria de petróleo Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

Metodologia da Pesquisa em Sistemas de Informação. Aula 3. Projeto de Pesquisa. Revisão Sistemática. Profa. Fátima L. S. Nunes

Metodologia da Pesquisa em Sistemas de Informação. Aula 3. Projeto de Pesquisa. Revisão Sistemática. Profa. Fátima L. S. Nunes Metodologia da Pesquisa em Sistemas de Informação Aula 3 Projeto de Pesquisa Revisão Sistemática Profa. Fátima L. S. Nunes Metodologia Pesquisa SI- 1 Como elaborar um projeto? Roteiro 1) Escolha do tema

Leia mais

Alimentos Perecíveis 2010

Alimentos Perecíveis 2010 Alimentos Perecíveis 2010 Apresentação O ILOS Instituto de Logística e Supply Chain apresenta o relatório Panorama Instituto ILOS: ". O trabalho é baseado em extensa pesquisa realizada com 92 grandes organizações

Leia mais