CONTABILIDADE DE CUSTOS PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS MPU 2013 PROF. ALEXANDRE LIMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTABILIDADE DE CUSTOS PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS MPU 2013 PROF. ALEXANDRE LIMA"

Transcrição

1 Saudações! Bem vindo às aulas de Teoria e Exercícios de CONTABILIDADE DE CUSTOS para o PACOTE DO ANALISTA DO MPU. É uma imensa satisfação tê-lo como aluno. Como este é o nosso primeiro encontro, peço licença para uma breve apresentação. O meu nome é Alexandre Lima. Obtive o grau de Bacharel em Ciências Navais com ênfase em Eletrônica pela Escola Naval e os de Engenheiro Elétrico com ênfase em Telecomunicações, Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Sou Auditor-Fiscal Tributário Municipal de São Paulo. Exerço o magistério universitário e ministro aulas de Contabilidade, Raciocínio Lógico-Quantitativo e Estatística para concursos. Aqui no Ponto, já tive a oportunidade de ministrar vários cursos de Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial e de Custos, Contabilidade Geral, Estatística, Econometria e Raciocínio Lógico-Quantitativo. Sou autor do livro Contabilidade de Custos para Concursos e coautor, em parceria com o Moraes Junior, da obra Raciocínio Lógico Incluindo Matemática, Matemática Financeira e Estatística, ambos publicados pela Editora Método. O meu objetivo é contribuir de forma significativa para a sua aprovação. Neste sentido, farei o meu melhor para apresentar os tópicos de Contabilidade de Custos de uma forma clara e objetiva. Tenha em mente que não é necessário saber toda a matéria para ir bem na prova. O importante é aprender o que a banca examinadora normalmente exige do candidato em cada tópico do edital. Utilizarei o maior número possível de questões recentes do CESPE/UnB. Contudo, é bom esclarecer que também costumo resolver, por razões didáticas, questões propostas por outras bancas. Observe que todas as questões incluídas nas aulas são cuidadosamente selecionadas para que o seu aproveitamento seja máximo. As soluções apresentadas são resultantes de um longo processo evolutivo, fruto de uma intensa interação com os alunos via forum web etc. Segue-se o conteúdo programático: Aula 0: Aula Demonstrativa Exercícios Comentados e Resolvidos. AULA 1 (27/08/13): INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS Correlação com o edital: 13. Sistemas de custos e informações gerenciais. Prof. Alexandre Lima 1

2 AULA 2 (03/09/13): PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES - PARTE I Correlação com o edital: 11. Custos para avaliação de estoques. AULA 3 (10/09/13): PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES - PARTE II Correlação com o edital: 11. Custos para avaliação de estoques. AULA 4 (17/09/13): ANÁLISE DAS RELAÇÕES CUSTO/VOLUME/LUCRO: PONTO DE EQUILÍBRIO, MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, MARGEM DE SEGURANÇA E GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL Correlação com o edital: 14. Estudo da relação custo versus volume versus lucro. AULA 5 (24/09/13): CUSTEIO ABC Correlação com o edital: 12. Custos para tomada de decisões. As dúvidas serão sanadas por meio do fórum web do Ponto, ao qual todos os matriculados terão acesso. As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para a caixa postal alexandre@pontodosconcursos.com.br O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos, Provérbios Nunca desista do seu sonho. Deus nos deu o livre arbítrio para que possamos fazer as nossas escolhas. Se você deseja ser aprovado em um concurso público, lute por isso, com dedicação e sacrifício, sempre visando ao seu objetivo. Desta forma, você conseguirá ser aprovado! Bons estudos e fé na missão! Até a próxima aula! Prof. Alexandre Lima Agosto/2013 Prof. Alexandre Lima 2

3 Modelo de Aula com Exercícios Comentados e Resolvidos Nota: nesta aula demonstrativa serão apresentadas apenas questões comentadas; contudo, o curso será de teoria e exercícios. (Perito Criminal Federal/CESPE-UnB/2013) Uma empresa que utiliza o custeio por processo iniciou, em junho, a produção de unidades de determinado produto. No final desse mesmo mês, restavam 300 unidades a serem concluídas. As unidades equivalentes (UEs) às unidades semiacabadas foram calculadas em 200 unidades referentes ao custo de materiais e 100 unidades referentes ao custo de conversão. Esses custos são, respectivamente, R$ 12,00 e R$ 8,00 por UE. Com base nessas informações e considerando que a empresa adota o método da média ponderada, julgue o item abaixo. 1. O custo das unidades semiacabadas a serem apropriadas no final de junho é superior a R$ 3.000,00. CPP = MD + MOD + CIF Custo Primário = MD + MOD Custo de Conversão = MOD + CIF No final do mês de junho ainda há 300 unidades a serem concluídas (semiacabadas). Como o Equivalente de Produção é diferente para cada item do CPP, temos que Materiais Diretos (MD): 200 UE/300 un. = 2/3 processados (*) MOD + CIF: 100 UE/300 un. = 1/3 processados (*) UE: Unidade Equivalente Cada unidade semiacabada terá recebido: De MD, 2/3 x $12,00/UE $8,00 De MOD e CIF, 1/3 x $8,00/UE $2,67 Total $10,67/un. semiacabada Total da produção em andamento no final de junho: 300 un. x $10,67/un = $3.201,00 > $3.000,00 item certo. Prof. Alexandre Lima 3

4 GABARITO: C (Serpro/CESPE-UnB/2008) Julgue os itens 2 a Uma das técnicas adotadas pelo ABC é a alocação dos custos indiretos de uma fábrica em função de direcionadores de custos, como mão-de-obra direta ou da área ocupada na fábrica. No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é delinear as atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem, neste método, os objetos fundamentais para a determinação dos custos Estes custos por atividades é que serão apropriados aos produtos. Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades. O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta, mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção. Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las. Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do administrador da empresa. A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras: Prof. Alexandre Lima 4

5 Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos custos com as atividades. Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consumo etc. Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores de custos. Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a alocação direta ou o rastreamento. Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos. Exemplos de direcionadores de custos: - número de empregados; - área ocupada; - homem-hora; - hora-máquina; - quantidade de energia; - estimativa do responsável pela área etc. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos. A mão de obra direta é um custo direto e não um exemplo de direcionador de custos. Logo o item está errado. GABARITO: E 3. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como Prof. Alexandre Lima 5

6 qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos. Vide resolução do item anterior. Item certo. GABARITO: C 4. A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las. Vide resolução do item 2. Item correto. GABARITO: C (TCE-ES/CESPE-UnB/2012) Considerando que uma empresa industrial consuma 60% de sua receita de vendas com seus custos variáveis, possuindo uma margem de contribuição unitária de $ 30, e que essa empresa obtenha um lucro operacional líquido de $ com a venda de unidades, julgue os próximos itens. 5. A empresa atinge o ponto de equilíbrio contábil com o faturamento de $ Dados: Custos Variáveis (CV) consomem 60% da Receita de Vendas (RT): CV = 0,6.RT Margem de Contribuição unitária (MCu) de $ 30: MCu = $ 30/un. Lucro Operacional Líquido de $ (LT = $ ) com a venda de unidades (Q = un.) Cálculo do faturamento no ponto de equilíbrio (Qe) Prof. Alexandre Lima 6

7 O Lucro Operacional Líquido (LT) associado a uma quantidade de vendas superior à de equilíbrio (Qe) é dado por LT = Margem de Contribuição Total Custos e Despesas Fixos Pode-se demonstrar que LT também pode se calculado pela fórmula Então, LT = (Q Qe).MCu = ( Qe) = Qe Qe = un. Ponto de Equilíbrio = unidades. Mas, Qe = CF/Mcu, em que CF denota os Custos e Despesas Fixos. Então CF = $ = CF/30 CF = x 30 = $ O faturamento no ponto de equilíbrio, denotado por RTe, iguala a soma dos Custos Fixos e Custos Variáveis no ponto de equilíbrio (CVe): RTe = CF + CVe = CF + 0,6.RTe 0,4.RTe = CF RTe = CF/0,4 = /0,4 = $ Faturamento no ponto de equilíbrio = $ > $ Item errado. GABARITO: E 6. É necessário que essa empresa triplique o volume de vendas para que obtenha um lucro três vezes maior do que o atual sem alterar sua estrutura de custos ou seus preços. Prof. Alexandre Lima 7

8 O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é definido por LT GAO= Q ( LT LT )/ LT / LT Q2 Q1 Q1 = / Q ( Q2 Q1) / Q1 em que LT Q e LT 2 Q denotam os lucros operacionais líquidos nos volumes de 1 vendas de Q 2 e Q 1 unidades, respectivamente. Podemos reescrever a fórmula acima na forma ou, em valores percentuais, LT Q = GAO LT Q LT Q 100% = GAO 100%, LT Q em que ( LT/ LT) 100% representa a variação percentual do lucro e ( Q/ Q) 100% a variação percentual do volume de vendas. Você entenderá o significado do GAO com a análise de casos a seguir que poderia ocorrer em uma empresa. Caso 1: considere um aumento de 100% do volume de vendas (( Q/ Q) 100% = 100% ) e GAO = 2. Neste caso, obtemos ( LT/ LT) 100% = 2 100% = 200% (*). (*) Neste caso, o volume de vendas é duplicado, pois Q Q 1 = 1 Q Q = Q Q = 2Q e o lucro é triplicado LT LT = 2 LT = = LT 2 LT1 2LT1 LT2 3 1 Prof. Alexandre Lima 8

9 Caso 2: ( Q/ Q) 100% = 100% e GAO =1/ 2 ( LT/ LT) 100% = 0,5 100% = 50%. No caso 1, note que a variação percentual do lucro é duas vezes maior que a variação percentual do volume de vendas (porque GAO = 2), demonstrando que o aumento do volume de vendas alavanca os lucros da empresa, ou seja, é necessário que a empresa duplique o volume de vendas para que obtenha um lucro três vezes maior do que o atual sem alterar a estrutura de custos ou preços. No caso 2, é necessário que a empresa duplique o volume de vendas para que obtenha um lucro uma vez e meia maior do que o atual sem alterar a estrutura de custos ou preços. Repare que a duplicação do volume de vendas não provoca a duplicação do lucro porque GAO é menor que 1. Logo, não há efeito de alavanca. Pode-se demonstrar que Q GAO= Q Q e = 1 MS em que MS é a Margem de Segurança (= percentual de redução de vendas que se pode suportar sem que haja prejuízo), Q é o volume atual de vendas e Q e é o volume de vendas no ponto de equilíbrio. Cálculo do GAO Dados: Q = un.; Q e = un. (vide solução do item anterior). Logo, O item afirma que GAO = = = É necessário que essa empresa triplique o volume de vendas (( Q/ Q) = 2) para que obtenha um lucro três vezes maior do que o atual ( LT/ LT) = 2 sem alterar sua estrutura de custos ou seus LT/ LT 2 preços GAO= = = 1 Q/ Q 2 Prof. Alexandre Lima 9

10 Mas o GAO calculado é 25, indicando que o esforço dedicado ao aumento do volume de vendas ( Q/ Q) causa um acréscimo 25 vezes maior no lucro da empresa. Item errado. GABARITO: E 7. O faturamento dessa empresa é superior a $ Faturamento no ponto de equilíbrio = RTe = $ Preço de Venda Unitário = PVu =? Ponto de equilíbrio em unidades = Qe = un. Volume atual de vendas em unidades = Q = un. RTe = PVu x Qe = PVu x PVu = $ 75/un. Faturamento atual = PVu x Q = $ 75 x /un. = $ > $ Item certo. GABARITO: C (ANAC/CESPE-UnB/2012) Em relação à classificação e à terminologia de custos, julgue os itens a seguir. 8. O custo variável é uniforme por unidade, mas varia em relação ao total, na proporção direta das variações da atividade ou do volume de produção relacionado. A classificação dos custos em fixos e variáveis leva em conta a unidade de tempo, o valor total dos custos com um item nessa unidade de tempo e o volume de atividade. A matéria-prima consumida em um período é um custo variável, porque tem relação direta e proporcional com o volume de produção relacionado. A conta dos telefones da fábrica, cujo valor pode variar de mês para mês, é um custo fixo, pois seu valor independe do volume produzido em cada período, ou, dito de outra forma, porque seu montante não varia em função do volume de produção de cada período. Prof. Alexandre Lima 10

11

12 Em determinado ano, uma indústria iniciou a produção de 500 unidades de um produto, tendo concluído 80% dessas unidades. Os produtos em elaboração ficaram com 60% de acabamento médio e foram vendidas, no período, 300 unidades ao preço unitário de R$ 80,00. No mesmo período, foram coletadas as informações da indústria referentes a esse produto mostradas na tabela acima. Com base nessas informações e considerando que essa indústria não possuía estoques no início do ano e adota o custeio por absorção, julgue os itens a seguir. 10. O estoque final de produtos em elaboração é inferior a R$ 5.000,00. Dados: - Custos Fixos (CF) = $ Custo Variável Unitário (CVu) = $ 30/un. Custos de Produção do Período (CPP) = Custos Fixos + Custos Variáveis = CF + CV CV = CVu x Equivalente de Produção do período = CVu x EP Cálculo do EP: 80% x 500 un. = 400 un. acabados 20% x 500 un. = 100 un. semiacabados x 60% processados = 60 un. equivalentes. EP = 400 un un. = 460 un. Cálculo do CV: CV = CVu x EP = $ 30/un. x 460 un. = $ Cálculo do CPP: CPP = CF + CV = $ $ = $ Cálculo do Custo Médio (CM): Prof. Alexandre Lima 12

13 CM = CPP/EP = $ /460 un. = $ 80/un. Estoque Final de Produtos em Elaboração (EFPE): EFPE = 60 un. x $ 80/un. = $ inferior a $ Item certo. GABARITO: C 11. O custo dos produtos vendidos no período foi igual a R$ ,00. Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 300 un. x Custo Médio = 300 un. x $ 80/un. = $ Item certo. GABARITO: C 12. O equivalente de produção desse ano foi superior a 470 unidades. O equivalente de produção foi calculado em item anterior e é igual a 460 unidades. Item errado. GABARITO: E Uma fábrica que adota o custeio por absorção aplicou R$ ,00 de matéria-prima, R$ ,00 de mão de obra direta e R$ ,00 de custos indiretos de fabricação em sua produção do mês de setembro de O saldo inicial dos estoques de produtos em elaboração do referido mês foi de R$ 8.000,00 e a fábrica não possuía estoque de produtos acabados no início do mês. Considerando que a fábrica vende seu único produto por R$ 20,00 a unidade e que foi vendida a produção total de unidades, julgue os itens que se seguem. 13. Se o lucro bruto for de R$ ,00, o estoque final de produtos em elaboração será igual a R$ ,00. Prof. Alexandre Lima 13

14 Dados: - Matéria-Prima (MD) = $ ; - Mão de Obra Direta (MOD) = $ ; - Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = $ ; - Estoque Inicial de Produtos em Elaboração (EIPE) = $ 8.000; - Estoque Inicial de Produtos Acabados (EIPA) = $ 0; - Preço de Venda unitário (PVu) = $ 20; - A produção total de un. foi vendida. Isto quer dizer que o Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA) é nulo, ou seja, EFPA = $ 0; e - Lucro Bruto = $ Custos de Produção do Período (CPP) = MD + MOD + CIF CPP = $ $ $ = $ Receita com Vendas (V) = PVu x Q = $ 20/un x un = $ LB = V CPV CPV = V LB = = CPA = CPP + EIPE EFPE = $ $8.000 EFPE = EFPE CPV = CPA + EIPA EFPA = ( EFPE) EFPE = $ $ = $ EFPE = $13.000, item certo. GABARITO: C (ANAC/Cespe-UnB/2012) Tendo em vista que a análise de custos é um dos principais fatores para a tomada de decisões em uma empresa, julgue os itens que se seguem. 14. Quanto maior for a razão que fornece o valor da margem de segurança, maior será o risco de se ultrapassar o ponto de equilíbrio. Prof. Alexandre Lima 14

15 A Margem de Segurança (MS) é o percentual de redução de vendas que a empresa pode suportar sem que tenha prejuízo: Q Qe MS= Q Quanto mais distante o volume de vendas Q estiver do ponto de equilíbrio Qe, maior será o valor de MS. Logo, é errado afirmar que Quanto maior for a razão que fornece o valor da margem de segurança, maior será o risco de se ultrapassar o ponto de equilíbrio. Item errado. GABARITO: E 15. Para se obter a margem de contribuição os custos fixos e variáveis devem ser subtraídos das vendas. Esquema da Demonstração do Resultado do Período pelo Custeio Variável: Vendas Líquidas (-) CPV (-) Despesas Variáveis Margem de Contribuição (-) Custos Fixos (-) Despesas Fixas Lucro Líquido O esquema acima mostra que os custos fixos não devem ser subtraídos das vendas para se obter a margem de contribuição. Item errado. GABARITO: E 16. A análise do ponto de equilíbrio presume que há somente um produto ou grupo constante de produtos em que o preço de venda, a eficiência da produção e o custo variável por unidade são constantes. Prof. Alexandre Lima 15

16 Há limitações ao uso da análise do ponto de equilíbro. Imagine o caso de uma empresa que fabrica diversos produtos, com preços, custos e despesas variáveis diferenciados para cada linha de produto. O assunto se complica, pois não é possível calcular um ponto de equilíbrio global. Uma alternativa é calcular o ponto de equilíbrio por produto. O item é certo, porque a análise do ponto de equilíbrio presume que há somente um produto ou grupo constante de produtos em que o preço de venda, a eficiência da produção e o custo variável por unidade são constantes Item certo. GABARITO: C Bons estudos e até a próxima aula! Alexandre Lima alexandre@pontodosconcursos.com.br Prof. Alexandre Lima 16

17 Lista de Questões Comentadas na Aula (Perito Criminal Federal/CESPE-UnB/2013) Uma empresa que utiliza o custeio por processo iniciou, em junho, a produção de unidades de determinado produto. No final desse mesmo mês, restavam 300 unidades a serem concluídas. As unidades equivalentes (UEs) às unidades semiacabadas foram calculadas em 200 unidades referentes ao custo de materiais e 100 unidades referentes ao custo de conversão. Esses custos são, respectivamente, R$ 12,00 e R$ 8,00 por UE. Com base nessas informações e considerando que a empresa adota o método da média ponderada, julgue o item abaixo. 1. O custo das unidades semiacabadas a serem apropriadas no final de junho é superior a R$ 3.000,00. (Serpro/CESPE-UnB/2008) Julgue os itens 2 a Uma das técnicas adotadas pelo ABC é a alocação dos custos indiretos de uma fábrica em função de direcionadores de custos, como mão-de-obra direta ou da área ocupada na fábrica. 3. Enquanto os sistemas convencionais de custeio não permitem a avaliação adequada de desempenho operacional não mensurável financeiramente, como qualidade, ciclo de produção, flexibilidade etc., o ABC proporciona essa mensuração com a utilização de seus direcionadores de custos. 4. A adoção do ABC exige a reorganização da empresa antes de sua implementação. Um dos problemas encontrados para a implantação é a dificuldade na integração das informações entre os departamentos, o que pode provocar maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las. (TCE-ES/CESPE-UnB/2012) Considerando que uma empresa industrial consuma 60% de sua receita de vendas com seus custos variáveis, possuindo uma margem de contribuição unitária de $ 30, e que essa empresa obtenha um lucro operacional líquido de $ com a venda de unidades, julgue os próximos itens. 5. A empresa atinge o ponto de equilíbrio contábil com o faturamento de $ É necessário que essa empresa triplique o volume de vendas para que obtenha um lucro três vezes maior do que o atual sem alterar sua estrutura de custos ou seus preços. Prof. Alexandre Lima 17

18

19 acabados no início do mês. Considerando que a fábrica vende seu único produto por R$ 20,00 a unidade e que foi vendida a produção total de unidades, julgue os itens que se seguem. 13. Se o lucro bruto for de R$ ,00, o estoque final de produtos em elaboração será igual a R$ ,00. (ANAC/CESPE-UnB/2012) Tendo em vista que a análise de custos é um dos principais fatores para a tomada de decisões em uma empresa, julgue os itens que se seguem. 14. Quanto maior for a razão que fornece o valor da margem de segurança, maior será o risco de se ultrapassar o ponto de equilíbrio. 15. Para se obter a margem de contribuição os custos fixos e variáveis devem ser subtraídos das vendas. 16. A análise do ponto de equilíbrio presume que há somente um produto ou grupo constante de produtos em que o preço de venda, a eficiência da produção e o custo variável por unidade são constantes. Prof. Alexandre Lima 19

20 Gabarito 1 C 2 E 3 C 4 C 5 E 6 E 7 C 8 C 9 E 10 C 11 C 12 E 13 C 14 E 15 E 16 C Bibliografia ALEXANDRE LIMA, Contabilidade de Custos para Concursos: Teoria e Questões Comentadas da FCC, FGV CESPE e ESAF, Método, Prof. Alexandre Lima 20

Aula 00. Aula 0 (DEMONSTRATIVA): apresentação do conteúdo programático, metodologia de ensino e resolução de exercícios.

Aula 00. Aula 0 (DEMONSTRATIVA): apresentação do conteúdo programático, metodologia de ensino e resolução de exercícios. Aula 00 Caro aluno, Bem vindo ao curso de Contabilidade de Custos em Teoria e Exercícios para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo (AFCE) AUDITORIA GOVERNAMENTAL do Tribunal de Contas da União

Leia mais

Curso Online Contabilidade de Custos Agente Fiscal de Rendas/SP 2012 Prof. Alexandre Lima. AULA 0 Apresentação do Curso

Curso Online Contabilidade de Custos Agente Fiscal de Rendas/SP 2012 Prof. Alexandre Lima. AULA 0 Apresentação do Curso AULA 0 Apresentação do Curso Caro colega, Tudo bem com você? Sou o professor Alexandre Lima. É uma imensa satisfação tê-lo como meu aluno. Como este é o nosso primeiro encontro, peço a sua licença para

Leia mais

Aula 00. Aula 0 (DEMONSTRATIVA): apresentação do conteúdo programático, metodologia de ensino e resolução de exercícios.

Aula 00. Aula 0 (DEMONSTRATIVA): apresentação do conteúdo programático, metodologia de ensino e resolução de exercícios. Aula 00 Caro aluno, Bem vindo ao curso de Contabilidade de Custos em Teoria e Exercícios para o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Estadual do Estado do Ceará. É uma imensa satisfação tê-lo como meu aluno!

Leia mais

Curso Online Contabilidade de Custos em Exercícios Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo AFR/SP Prof. Alexandre Lima

Curso Online Contabilidade de Custos em Exercícios Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo AFR/SP Prof. Alexandre Lima Caro colega, AULA 0 Apresentação do Curso Tudo bem com você? Sou o professor Alexandre Lima. É uma imensa satisfação tê-lo como meu aluno. Como este é o nosso primeiro encontro, peço a sua licença para

Leia mais

CUSTEIOS. CUSTEIO significa apropriação de custos.

CUSTEIOS. CUSTEIO significa apropriação de custos. CUSTEIOS CUSTEIO significa apropriação de custos. Custeio por Absorção (Aceito pelos GAAP BR e Legislação do IR) Custeio por Departamentalização Custeio Variável Custeio ABC Custeio RKW Etc. 1 Estágio

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 16. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 16. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE GERENCIAL Aula 16 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 5 - CUSTEIO VARIÁVEL 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável 5.3

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL Aula 9 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 05 Custeio Variável 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Custos Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua

Leia mais

Egbert Buarque

Egbert Buarque Egbert Buarque (egbert.buarque@yahoo.com.br) Custos Industrial Serviços Comercial Contabilidade Bancária Pública Comercial Industrial ATIVO Mercadorias em estoque RESULTADO CMV Mão-de-obra Direta - MOD

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Métodos de Custeio. Prof. Alan S. Fonseca. Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Métodos de Custeio. Prof. Alan S. Fonseca. Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Métodos de Custeio F676m Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 19 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1. Contabilidade

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

Aula 5 Análise de Custos. Prof. Ms. Alberto dos Santos

Aula 5 Análise de Custos. Prof. Ms. Alberto dos Santos Aula 5 Análise de Custos Prof. Ms. Alberto dos Santos CUSTEIO POR ABSORÇÃO Apropriação de todos os custos de produção aos produtos fabricados, de uma forma que todos os gastos relativos ao esforço de produção

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 12 Exercícios de Fixação. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 12 Exercícios de Fixação. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE GERENCIAL Aula 12 Exercícios de Fixação Prof.: Marcelo Valverde 1 Considere a DRE apresentada a seguir e responda o que se pede: DRE VENDAS 100.000,00 ( - ) CVT -40.000,00 (=) MCT 60.000,00

Leia mais

Egbert Buarque

Egbert Buarque Egbert Buarque (egbert.buarque@yahoo.com.br) Custos Industrial Serviços Comercial Contabilidade Bancária Pública Comercial Industrial ATIVO Mercadorias em estoque RESULTADO CMV Mão-de-obra Direta - MOD

Leia mais

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS Professora Ludmila Melo Conteúdo Programático INTRODUÇÃO Agenda Aula 1: Conceitos, objetivos e finalidades da Contabilidade de Custos Aula 2: Classificação e Nomenclatura

Leia mais

Custos Industriais. Aula 6. Contextualização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos

Custos Industriais. Aula 6. Contextualização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Custos Industriais Aula 6 Contextualização Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Dentro da legislação brasileira, no quesito referente a custos, temos que atender às normas vigentes, mas isso nos impede de usar

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos

Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos Professor Marcelo Seco Assuntos da Rodada Custo: conceito, classificação, sistemas, formas de custeio, sistemas de controle de custo e nomenclaturas

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676e Esquema básico da contabilidade de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 16 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1.

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1 Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas Custos diretos e indiretos: Custos diretos São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a

Leia mais

CUSTOS INDUSTRIAIS.

CUSTOS INDUSTRIAIS. CUSTOS INDUSTRIAIS gleicilene@unifei.edu.br Introdução Revolução Industrial Empresas em geral comerciais Empresas industriais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação

Leia mais

Métodos de Custeio. Artigos da internet

Métodos de Custeio. Artigos da internet Método de Custeio por Absorção - (Custeio Integral) O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

LISTA 01 - Contabilidade de Custos

LISTA 01 - Contabilidade de Custos LISTA 01 - Contabilidade de Custos Considerando os dados da tabela acima relativos a determinada indústria, julgue os itens subseqüentes, a respeito da relação custovolume-lucro dessa indústria. Considere

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos

Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos Rodada #1 Análise das Demonstrações e Contabilidade de Custos Professor Marcelo Seco Assuntos da Rodada Conceitos iniciais de contabilidade de custos. Estrutura e Análise de Custos. Classificações. Reconhecimento

Leia mais

PROJETO SABER CONTÁBIL EXAME DE SUFICIÊNCIA

PROJETO SABER CONTÁBIL EXAME DE SUFICIÊNCIA PROJETO SABER CONTÁBIL EXAME DE SUFICIÊNCIA DICAS PARA RESOLUÇÕES DAS QUESTÕES DE CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL BRAULINO JOSÉ DOS SANTOS TERMINOLOGIAS Terminologia em custos Gasto Investimento Custo

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS EXERCÍCIOS

CONTABILIDADE DE CUSTOS EXERCÍCIOS CONTABILIDADE DE CUSTOS EXERCÍCIOS 1. (UNIVERSA - SEJUS/DF ESPECIALISTA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2010) Um sistema de custeio consiste em um critério por meio do qual os custos são apropriados

Leia mais

3 (Questão CFC) ) Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

3 (Questão CFC) ) Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010: Exercícios 1 - A Nossa Fábrica de Produtos conseguiu produzir 8 mil unidades do objeto Mono e, no mesmo período, vendeu 6 mil unidades dele, a vista, pelo preço total de R$ 60.000,00. As outras informações

Leia mais

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTO R E C I F E /

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTO R E C I F E / INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTO P R O F. : A N D R E S S O N F E R N A N D E S R E C I F E / 2 0 1 6 TEORIA DAS RESTRIÇÕES Uma restrição é qualquer coisa que o impede de obter aquilo que você deseja.

Leia mais

Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas

Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas Funções da contabilidade de custos, financeira e gerencial. Custo: conceito, classificação, sistemas, formas de produção, formas de custeio, sistemas de controle

Leia mais

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II 3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II DIRECIONAMENTOS PARA O CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: 1º: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre custos

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

UNIFEI Universidade Federal de Itajubá CUSTOS PARA DECISÃO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr. Custos para Decisão

UNIFEI Universidade Federal de Itajubá CUSTOS PARA DECISÃO. Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr.  Custos para Decisão UNIFEI Universidade Federal de Itajubá CUSTOS PARA DECISÃO Prof. Edson de Oliveira Pamplona, Dr. http://www.iem.efei.br/edson 71 Custos para Decisão Até agora vimos os conceitos utilizados para o cálculo

Leia mais

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis Preparatório para o Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Lista 03/2019 Contabilidade de Custos Professora: Eliane Reis Exame de Suficiência CFC 2019.1 Momento de Estudar Eliane Reis www.momentodeestudar.com.br

Leia mais

EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello

EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello 1) Questão: João é proprietário de uma empresa geradora e distribuidora de energia termoelétrico em sua pequena cidade natal. João vende seu produto

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial Modulo 03 Sistemas e Métodos de Custeio Conceitos Preliminares Métodos de Custeio Custeio por Absorção Custeio Variável ou Direto (Marginal) Custeio Variável x Custeio por Absorção

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

Sumário. Prefácio à 8 a Edição, xvii Prefácio à 1 a Edição, xix Agradecimentos, xxi

Sumário. Prefácio à 8 a Edição, xvii Prefácio à 1 a Edição, xix Agradecimentos, xxi Sumário Prefácio à 8 a Edição, xvii Prefácio à 1 a Edição, xix Agradecimentos, xxi 1 Contabilidade: Sistema de Informação Gerencial, 1 1.1 Histórico, 2 1.2 Objetivos e finalidade da contabilidade gerencial,

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

1 Introdução à Contabilidade de Custos

1 Introdução à Contabilidade de Custos Saudações, tudo bem com você? Pronto para começar o curso de Contabilidade de Custos? Duas observações antes de iniciarmos a exposição teórica. As notas explicativas estão indicadas pelos símbolos (*)

Leia mais

Para ilustrar o tratamento de taxas CIP pré-fixadas consideraremos as atividades de um único mês na Ruger Corporation, uma empresa produtora de

Para ilustrar o tratamento de taxas CIP pré-fixadas consideraremos as atividades de um único mês na Ruger Corporation, uma empresa produtora de Para ilustrar o tratamento de taxas CIP pré-fixadas consideraremos as atividades de um único mês na Ruger Corporation, uma empresa produtora de medalhas comemorativas de ouro e prata. A Empresa possui

Leia mais

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÃO 16 A Empresa Custa Karo Ltda. apresentou, em determinado momento, os dados abaixo: Produto Alpha Produto Beta Margem de Contribuição (considerando somente R$

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS II

LISTA DE EXERCÍCIOS II CUSTEIO VARIÁVEL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II ORIENTAÇÕES GERAIS: CUSTEIO VARIÁVEL E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS. 7º semestre Eng. Produção. Prof. Luciel Henrique de Oliveira

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS. 7º semestre Eng. Produção. Prof. Luciel Henrique de Oliveira GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS 7º semestre Eng. Produção Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br Terminologia Contábil Prof. Luciel Henrique que Oliveira Gasto Sacrifício Financeiro para obtenção

Leia mais

O Esquema Básico da Contabilidade de Custos. Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

O Esquema Básico da Contabilidade de Custos. Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. O Esquema Básico da Contabilidade de Custos 1º PASSO 2º PASSO 3º PASSO Esquema Básico da Contabilidade de Custos SEPARAÇÃO DE CUSTOS E DESPESAS APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS AOS PRODUTOS E SERVIÇOS RATEIO

Leia mais

Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas

Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas Aula 1 - Questões Comentadas e Resolvidas Funções da contabilidade de custos, financeira e gerencial. Custo: conceito, classificação, sistemas, formas de produção, formas de custeio, sistemas de controle

Leia mais

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO 1. CUSTOS / PLANEJAMENTO E DECISÓRIO 1.1 Relação Custo/Volume/Lucro A relação Custo/Volume/Lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e lucros. 1.1.1 Custos e Despesas Variáveis Os custos

Leia mais

AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO. Tiago Pereira

AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO. Tiago Pereira AS TÉCNICAS DE ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO Tiago Pereira ELEMENTOS CONCEITUAIS Denominamos PE o volume de atividade operacional em que o total da Margem de Contribuição da quantidade vendida/produzida

Leia mais

Empresa 4 BETA Balanço Patrimonial em 31/12/X0

Empresa 4 BETA Balanço Patrimonial em 31/12/X0 1. Cenário: 1 A Empresa sec 5fabrica somente o produto. O processo orçamentário começa em outubro, antes do final do período contábil a 31 de Dezembro. Os resultados esperados no ano corrente, a se encerrar

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 9 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 9 Contabilidade Financeira Estoques Iniciais (+) Compras (-) Estoques Finais (=) Custo das Mercadorias Vendidas Método utilizado pré revolução industrial (século

Leia mais

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário Sumário 1 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 193 Contabilidade de Custos... 2 2 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 194 Contabilidade de Custos... 2 3 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 195 Contabilidade de Custos...

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS, 1. Parte II PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES, 15

SUMÁRIO. Parte I INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS, 1. Parte II PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES, 15 SUMÁRIO Parte I INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS, 1 CAPÍTULO 1 A CONTABILIDADE DE CUSTOS, A CONTABILIDADE FINANCEIRA E A CONTABILIDADE GERENCIAL, 3 1.1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, 3 1.2 INTRODUÇÃO,

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Sumário 1 SEFAZ/SP - Fiscal ICMS (FCC - 2009) Custo de Produção... 2 2 SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas (FGV - 2010) - Apuração do CPV... 2 3 SEFAZ/RJ Fiscal de Rendas (FGV - 2008) - Rateio de custos... 3 4

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Floripa S.A. A empresa Floripa estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades

Leia mais

COMENTÁRIO À PROVA DA CGE CARGO: ANALISTA CONTÁBIL

COMENTÁRIO À PROVA DA CGE CARGO: ANALISTA CONTÁBIL COMENTÁRIO À PROVA DA CGE - 2019 CARGO: ANALISTA CONTÁBIL Prof. Breno Ricardo Olá pessoal! Segue comentários da prova, espero que tenham feito boa prova!, pois o nível da banca IBFC foi de intermediário

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 6

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 6 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 6 Contabilidade Gerencial Pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos contábeis, como a contabilidade financeira, a de custos e a análise das

Leia mais

Prof. Alexandre Lima 1

Prof. Alexandre Lima  1 1 Introdução à Contabilidade de Custos... 2 1.1 A Contabilidade Geral, a Contabilidade de Custos e a Contabilidade Gerencial... 2 1.2 Custeio por Absorção... 5 1.3 Terminologia Aplicável à Contabilidade

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

UTILIZAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º - EXERCÍCIO Uma determinada empresa, fabricante dos produtos X, Y e Z, na fabricação de 1.000 unidades mensais de cada produto, apresenta a seguinte estrutura de Custos e Despesas: CUSTOS DIRETOS R$

Leia mais

MBA em Administração e Finanças Gestão Estratégica de Custos Métodos de Custeio Absorção e Custeio Variável

MBA em Administração e Finanças Gestão Estratégica de Custos Métodos de Custeio Absorção e Custeio Variável Projeto Curso Disciplina Tema Professora Pós-Graduação MBA em Administração e Finanças Gestão Estratégica de Custos Métodos de Custeio Absorção e Custeio Variável Marinei Mattos Introdução Muitas empresas

Leia mais

Capítulo 1 Aspectos Gerais de Contabilidade 1. Capítulo 2 Análise das Demonstrações Contábeis 59

Capítulo 1 Aspectos Gerais de Contabilidade 1. Capítulo 2 Análise das Demonstrações Contábeis 59 Sumário Capítulo 1 Aspectos Gerais de Contabilidade 1 1.1. Introdução...1 1.2. Demonstrações conforme a Lei das Sociedades Anônimas...2 1.3. Balanço Patrimonial BP...2 1.4. Demonstração do Resultado do

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira 8 GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o conceito de alavancagem; üconhecer As classificações de alavancagem; ücompreender o crescimento na visão da alavancagem 29 November 2016 CCE0370

Leia mais

Prefácio. Rio de Janeiro, janeiro de Ricardo J. Ferreira

Prefácio. Rio de Janeiro, janeiro de Ricardo J. Ferreira Prefácio Neste livro, nosso principal objetivo é permitir a você o estudo da Contabilidade de Custos em linguagem simples, objetiva e de fácil assimilação, sem que haja perda na qualidade do conteúdo abordado.

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua desembolso

Leia mais

Capítulo 1. Conceitos Gerais

Capítulo 1. Conceitos Gerais Capítulo 1 Conceitos Gerais 1. Conceito de Contabilidade de Custos A CONTABILIDADE DE CUSTOS é aquela aplicada às empresas industriais, prestadoras de serviços, rurais (pecuárias ou agrícolas) e às empresas

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Planos de Produção 2 Após o departamento comercial finalizar o orçamento de vendas e enviá-lo a área de orçamento, a primeira etapa está cumprida.

Leia mais

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES 1 PLANO FINANCEIRO 2 PRINCÍPIOS GERAIS DE PLANEJAMENTO DIRETRIZES CENÁRIOS PREMISSAS PRÉ-PLANEJAMENTO PLANO DE MARKETING

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO Questões Respostas 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 7 A B C D E 8 A B C D E 9 A B C D E 10 A B C D

Leia mais

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CUSTOS E OP. LOG. MBA Estácio 04/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CUSTOS E OPERAÇÕES LOGÍSTICAS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Contabilidade de Custos Aula 3 Custos Logísticos Aula

Leia mais

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custeio significa apropriação de custos. Custeio por absorção Custeio Variável Custeio ABC Custeio por absorção: é derivado de

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração PROVA DE CONTABILIDADE GERENCIAL 2º Semestre / 2016 - P2 - TIPO 1 DADOS DO ALUNO: Nome: Assinatura INSTRUÇÕES:

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde E GERENCIAL Aula 2- Unidade 01 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de Custos x Contabilidade Gerencial

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Mercadorias Produtos Vendidos Custo dos Serviços Prestados Parte 1

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Custo das Mercadorias Produtos Vendidos Custo dos Serviços Prestados Parte 1 CONTABILIDADE GERAL Demonstração do Resultado do Exercício Custo das Mercadorias Produtos Vendidos Custo dos Serviços Parte 1 Prof. Cláudio Alves Os Custos Operacionais, que no caso de uma empresa comercial,

Leia mais

Disciplina: GST0071 Administração Financeira AULA 08 1 ª. Questão

Disciplina: GST0071 Administração Financeira AULA 08 1 ª. Questão Disciplina: GST0071 Administração Financeira AULA 08 1 ª. Questão O princípio da alavancagem operacional nas empresas é muito utilizado no intuito de obter maior rentabilidade em seus negócios pelas organizações.

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Programa de Certificação de Qualidade Curso de Graduação em Administração PROVA DE CONTABILIDADE GERENCIAL 2º Semestre / 2010 - P2 - TIPO 1 DADOS DO ALUNO: Nome: Assinatura INSTRUÇÕES:

Leia mais

3 MÉTODOS DE CUSTEIO

3 MÉTODOS DE CUSTEIO 3 MÉTOOS E USTEIO 3.1 usteio por Absorção O método de custeio denominado de custeio por absorção é aquele que distribui todos os custos de produção de um período, sejam fixos ou variáveis, diretos ou indiretos,

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

Palestra. Contabilidade de Custos - Gestão Estratégica para os negócios. Elaborado por: JANEIRO/

Palestra. Contabilidade de Custos - Gestão Estratégica para os negócios. Elaborado por: JANEIRO/ Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.

CONTABILIDADE GERENCIAL. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. CONTABILIDADE GERENCIAL A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. A Contabilidade de Custos que atende essa necessidade

Leia mais

CONTROLADORIA II. MBA Estácio 10/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris

CONTROLADORIA II. MBA Estácio 10/07/2017. Prof. Lucas S. Macoris CONTROLADORIA II MBA Estácio 10/07/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTROLADORIA II Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 5 Análise das Demonstrações Contábeis Aula 2 Valor de Empresas: Conceitos

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

FEA/RP - USP. Análise de Custos. Capítulo 17: Custeio Variável. Profa. Luciana Siqueira Ambrozini

FEA/RP - USP. Análise de Custos. Capítulo 17: Custeio Variável. Profa. Luciana Siqueira Ambrozini FEA/RP USP Análise de Custos Capítulo 17: Profa. Luciana Siqueira Ambrozini Relembrando... Custos Variáveis São os custos que variam de acordo com o volume de produção Ex: matériaprima, materiais diretos...

Leia mais

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO

Leia mais

Teoria Exercício Laboratório

Teoria Exercício Laboratório PLANO DE ENSINO Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Ciências Contábeis Departamento Responsável: Departamento de Ciências Contábeis (DCC) Data de aprovação (Art. n o 91): Docente

Leia mais

Sistemas de contabilidade

Sistemas de contabilidade Universidade Federal do Espírito Santo-UFES Centro de Ciências Jurídicas Econômicas-CCJE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Professor: Luiz Cláudio Louzada 2009/2s Sistemas de contabilidade Contabilidade

Leia mais

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

GERENCIAMENTO DE CUSTOS GERENCIAMENTO DE CUSTOS MBA Estácio 26/09/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA GERENCIAMENTO DE CUSTOS Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 2 Estimação de Custos Aula 3 Orçamento Empresarial Aula

Leia mais

Teoria Exercício Laboratório

Teoria Exercício Laboratório PLANO DE ENSINO Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração - Turno: Vespertino Departamento Responsável: Departamento de Ciências Contábeis (DCC) Data de aprovação (Art.

Leia mais

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1 Administração Prof.: Marcelo dos Santos Contabilidade Gerencial 1 Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio das empresas.

Leia mais

Prof. Reinaldo Guerreiro

Prof. Reinaldo Guerreiro Prof. Reinaldo Guerreiro CONTÍNUO POR PROCESSO REAL/PADR ÃO ABSORÇÃO/ VARIÁVEL UNIDADE INDUSTRIAL SISTEMA DE PRODUÇAO SIST. DE ACUM. DE CUSTOS SISTEMA DE CUSTEIO MÉTODO DE CUSTEIO CUSTO DO PRODUTO DESCONTÍNUO

Leia mais