DOR NEUROPÁTICA. Dr. Ricardo J. Cunha Junior

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOR NEUROPÁTICA. Dr. Ricardo J. Cunha Junior"

Transcrição

1 DOR NEUROPÁTICA Dr. Ricardo J. Cunha Junior

2 Dor neuropática - definição Dor iniciada ou causada por lesão ou disfunção primária no sistema nervoso: periférico ou central. (H.Merskey, 1986)

3 Dor neuropática Prevalência de 2-3% da população mundial É considerada uma condição grave pela:» cronicidade;» resistência ao tratamento;» limitação funcional imposta.

4 Dor neuropática - histórico Ambroise Paré em meados do século XVI reconheceu a dor fantasma e relatou casos de possível causalgia. Sir Percival Pott (sec.xviii), Denwark e Paget (sec.xix) Weir Mitchell em 1864 descreveu a causalgia. Weir Mitchell em 1872 usou o termo dor fantasma.

5 Dor neuropática periférica causas Diabetes Mellitus (7,5 45%, Bonica ) Neurite pós-herpética (10 70%, Bonica) Dor regional complexa (1 28%, Reuben) Neuralgia pós-traumática Neurite pós-hansen Neurite por SIDA Dor do membro fantasma (79%, Ephraim) Neurite alcoólica Neuroma

6 Dor neuropática central causas Neuralgia do trigêmio Pós-AVC (1 em 15000, Bonica) Esclerose múltipla (27,5%, Boivie) Epilepsia Seringomielia Pós-TRM (60%)

7 Classificação da Dor Central MEDULAR Trauma (70%) Pós-op (iatrogenia) Inflamatória Neo Vascular (isquêmico) Congênita

8 Classificação da Dor Central CEREBRAL Vascular (90%) Neo Infecção

9 Dor neuropática - diagnóstico ENMG RNM TERMOGRAFIA TESTE QUANTITATIVO SENSORIAL EXAME CLÍNICO

10 Dor neuropática - características Dor espontânea Queimação, ardência Choque, pontada Dor provocada Alodínia Hiperalgesia Hiperpatia

11 Dor neuropática - características Alodínia: estática dinâmica puntiforme térmica

12 Dor neuropática - características Déficit sensorial Dor referida e com irradiação anormal Pós-sensações Disautonomia Síndrome miofascial secundária

13 Quadro Clínico Trauma medular Dor difusa abaixo da lesão Dor segmentar Seringomielia

14 Quadro Clínico Pós-AVC 1 2 meses após. Às vêzes 1-6 anos. Dor mal localizada Dor com grande variação diária Alodínia em cerca de 50%

15 Diagnóstico Diferencial Compressão de raiz Espasticidade S. cauda equina Dor visceral Síndrome do uso excessivo

16 Fisiopatologia da dor neuropática Sensibilização periférica Descarga ectópica Atividade simpática Sensibilização central Reorganização central Desinibição central

17

18 SENSIBILIZAÇÃO ADRENÉRGICA

19 Mecanismo Central Neurology, v. 59, s. 2, 2002.

20 CORRELAÇÃO CLINICA Dor espontânea canais de Na + atividade simpática desinibição Alodínia Frio sens. Central + Aδ Alodínia Dinâmica via Aβ Hiperalgesia Térmica fibra C sens. Estática

21 Tratamento Comunicação Medicamentoso Fisioterapia Bloqueios anestésicos Psicoterapia Administração crônica de fármacos no neuroeixo Neurocirúrgico (Estimulatório ou Ablativo)

22 Objetivos do Tratamento Redução da dor Melhora do humor Ganho de atividade laborativa e física Capacidade de enfrentamento e de lidar com a dor crônica Redução do sofrimento

23 Avaliação do Paciente FATORES PSÍQUICOS FATORES BIOLÓGICOS FATORES SOCIAIS Afetam a nocicepção, percepção, modulação, sofrimento e o comportamento doloroso

24 Tratamento Medicamentoso Sistêmico Antidepressivos Anticonvulsivantes Tópico Anestésico Local Capsaicina Bloqueador canal de cálcio Agonista -2 Antagonista NMDA Opióides AINES

25 Tratamento Farmacológico Dor Central Lidocaína EV Tricíclicos Anticonvulsivantes Opióide

26 Classification of evidence for drug treatments in painful neuropathy Pain condition PPN PHN TN Recommendations for first line Gabapentin Pregabalin TCA Gabapentin Pregabalin Lidocaine, topical (in pts with small area of pain-allodynia) TCA OXC CBZ Recommendations for second/or third line Lamotrigine Opioids SNRI Tramadol Capsaicin Opioids (Tramadol) Valproate Surgery European Journal of Neurology 2006, 13:

27 Classification of evidence for drug treatments in painful neuropathy Central pain Amitriptyline Gabapentin Pregabalin5 Cannabinoids4 Lamotrigine Opioids TN OXC CBZ Surgery European Journal of Neurology 2006, 13:

28

29

30 Terapias Não-Farmacológicas Técnicas de Dissensibilização Prevenção de dor miofascial Técnicas de conscientização e Coping Treinamento psicofisiológico

31 NEURALGIA DO TRIGÊMIO V par é predominantemente sensitivo com 3 ramos: oftálmico maxilar mandibular Etiologia desconhecida.

32 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NEOPLASIAS ESCLEROSE MÚLTIPLA AFECÇÕES ODONTOLÓGICAS DOR FACIAL ATÍPICA NEURALGIA PÓS- HERPÉTICA DISFUNÇÃO DE ATM CEFALÉIA EM SALVA DOENÇA DE PAGET

33 EXAMES COMPLEMENTARES TC ou RNM

34 TRATAMENTO Medicamentoso Neurocirurgia ( aberta ou radiofrequência) Neurólise Bloqueios analgésico

35 Futuros fármacos Agonista receptor opióideδ. Bloqueador da recaptação de aminas Bicidafina. Antagonista NMDA-NR2B. Inibidor da liberação de P e CGRP Cizolirtina. Antagonista de CCK 1 e 2. Antagonista de Bradicinina 1 e 2. Bloqueador de canais de sódio Ralfinamida. Tetrodotoxina.

36 Futuros fármacos Conotoxina e bloqueadores canais de cálcio tipo N. Bloqueador de NGF. Análogo de capsaicina. Canabinóide CB2

37 Drug Company Mechanism Phase Indications Prialt (ziconotide) Elan/Eisai N-type Ca-channel blocker, intrathecal Launched Severe chronic pain Lacosamide (Vimpat, Harkoseride) Schwarz Pharma Nav block Ph3 Positive in PDN. Evaluation in fibromyalgia and OA ongoing Ralfinamide Alipamide NW1029 Newron Nav blocker MAOinhibitor Ph2 Evaluation in several NP conditions Topamax topiramate J&J Glut antag/gaba agonist/na blocker Ph3 (PDN) Launch for epilepsy and migraine. Effective in PDN ADX10059, ADX48621 Addex mglur5 inhibitor Ph2 Efficacy in acute migraine. Ph2 planned for NP AZD 2066 AstraZeneca mglur5 inhibitor Ph1 Ongoing XP13512 GSK/Xenoport Pro-gabapentin Ph 2 Recruiting Ph2 Tezampanel NGX426 TorreyPines AMPA/kinate antagonist Ph2 Ongoing TC6499 GSK/Targacept Neuronal nicotinic receptor agonist Ph1 Recruiting Ph1

38 Retigabine Valeant Potassium channel KCNQ2/3 opener Ph3 Efficacy in epilepsy, PHN NGD8243 (MRK2295) Merck/Neurogen TRPV1 antag Ph2 Postop dental pain GRC-6211 Lilly/Glenmark TRPV1 antag Ph2 Ongoing for NP and OA AMG 986 Amgen TRPV1 antag Ph1 In progress AZD1386 AstraZeneca TRPV1 antag Ph1 In progress Transacin (Transdolor, NGX-4010) (topical) NeurogesX TRPV1 agonist (capsaicin) Ph3 (PHN, HIV) and Ph2 (PDN) Pain reduction in HIV and PHN Sativex, GW-1000, Buccal spray GW Pharma Cannabinoid-receptor agonist Ph3, Ph2 in PDN Approved for cancer and MS pain. Effective in NP with allodynia IP 751, CT-3, ajulemic acid Indevus CB1 receptoragonist/cox-2/il-1 block Ph2 Reduces spinal and nerve injury pain KDS2000 (topical) Kadmus Pharma Cannabinoid Ph 2 Progress in PHN and PDN AZD 1940 AstraZeneca Cannabinoid-receptor agonist Ph1 Progress TRO (oral) Trophos Unknown Ph2a Recruiting PDN patients RN624 PF Pfizer/Rinat Anti-NGF mab Ph2 (OA) Recruiting for PHN, LBP, bone pain, cystitis AMG403 Amgen Anti-NGF mab Ph2 starting SB-509 Sangamo Plasmid DNA to upregulate VEG-F Ph2 (PDN) Disease modifying for diabetes

Pregabalina Novo Avanço no Tratamento da Dor Neuropática

Pregabalina Novo Avanço no Tratamento da Dor Neuropática Pregabalina Novo Avanço no Tratamento da Dor Neuropática Luiz Fernando de Oliveira Recentes Avanços Academia Nacional de Medicina - 2009 DOR NEUROPÁTICA Dor por lesão do sistema nervoso periférico ou central

Leia mais

Especialização em Clínica de Dor - NOVO

Especialização em Clínica de Dor - NOVO Especialização em Clínica de Dor - NOVO Apresentação Previsão de Início Julho Inscrições em Breve - Turma 01 - Campus Stiep O curso de Especialização em Clínica de Dor deverá enriquecer os currículos daqueles

Leia mais

Manejo customizado da Dor Aguda e das exacerbações da Dor Crônica

Manejo customizado da Dor Aguda e das exacerbações da Dor Crônica Manejo customizado da Dor Aguda e das exacerbações da Dor Crônica DRA KAREN SANTOS FERREIRA Neurologista do Ambulatório de Cefaléias e Dor Neuropática do Hospital das Clínicas da FMRP USP Especialista

Leia mais

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM

DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS. Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM DIAGNÓSTICO DAS LOMBALGIAS Luiza Helena Ribeiro Disciplina de Reumatologia UNIFESP- EPM LOMBALGIA EPIDEMIOLOGIA 65-80% da população, em alguma fase da vida, terá dor nas costas. 30-50% das queixas reumáticas

Leia mais

Aminoácidos-neurotransmissores

Aminoácidos-neurotransmissores Aminoácidos-neurotransmissores Síntese e metabolismo de aminoácidos no SNC Receptores dos aminoácidos excitatórios Ketamina Memantina Dizolcilpina (MK801) Fenciclidina Receptores NMDA e GABA A Potenciação

Leia mais

I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI

I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI I Encontro Multidisciplinar em Dor do HCI Princípios do Tratamento da Dor Oncológica Odiléa Rangel Gonçalves Serviço de Anestesiologia Área de Controle da Dor Princípios do Tratamento da Dor Oncológica

Leia mais

A investigação da dor no paciente idoso e ardência bucal. Paulo Pimentel

A investigação da dor no paciente idoso e ardência bucal. Paulo Pimentel A investigação da dor no paciente idoso e ardência bucal Paulo Pimentel Sistema Estomatognático Mastigação, fala, digestão e deglutição Paladar, respiração Defesa e reconhecimento imunológico Estética,

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 330/2014. Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina)

RESPOSTA RÁPIDA 330/2014. Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina) 22/06/2014 RESPOSTA RÁPIDA 330/2014 Beum (tiamina), Tegretol (carbamazepina), Prebictal (pregabalina) SOLICITANTE :Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito de Itapecerica - MG NÚMERO DO PROCESSO:

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 366/2014 Dor Difusa - Duloxetina

RESPOSTA RÁPIDA 366/2014 Dor Difusa - Duloxetina RESPOSTA RÁPIDA 366/2014 Dor Difusa - Duloxetina SOLICITANTE Dra. Renata Abranches Perdigão Juíza de Direito do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo NÚMERO DO PROCESSO Autos nº. 0112.14.005276-5 DATA

Leia mais

Tratamento da dor crônica secundária à fibromilagia

Tratamento da dor crônica secundária à fibromilagia Data: 14/05/2014 NOTA TÉCNICA 88/2014 Medicamento x Material Procedimento x Cobertura x Solicitante: Juíza de Direito JACQUELINE DE SOUZA TOLEDO E DUTRA Processo: 006658-71.2014.8.13.0525 Requerente: IRAILDES

Leia mais

Síndrome Dolorosa Pós-laminectomia. Dra. Joana Rovani Médica Fisiatra

Síndrome Dolorosa Pós-laminectomia. Dra. Joana Rovani Médica Fisiatra Síndrome Dolorosa Pós-laminectomia Dra. Joana Rovani Médica Fisiatra IASP Failed Back Surgery Syndrome (FBSS) Dor espinal lombar de origem desconhecida que persiste na mesma localização da dor original

Leia mais

SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR

SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR SENSAÇÕES SOMÁTICAS II: DOR NEUROFISIOLOGIA Prof. Hélder Mauad DOR - Mecanismo de proteção do organismo Ocorre quando um tecido está sendo lesado Faz com que o indivíduo reaja para remover o estímulo lesivo

Leia mais

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc

5-HT 1A Núcleos da rafe, hipocampo Gi, AMPc. 5-HT 1B Substância negra, globo pálido, gânglios da base Gi, AMPc. 5-HT 1D Cérebro Gi, AMPc UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA SEROTONINA Serotonina: funções e distribuição Receptores centrais e periféricos Neurotransmissor: neurônios

Leia mais

Um Estudo de Caso de Dor Crônica Aplicando as Diretrizes do ACOEM Dra. Wilhelmina

Um Estudo de Caso de Dor Crônica Aplicando as Diretrizes do ACOEM Dra. Wilhelmina Um Estudo de Caso de Dor Crônica Aplicando as Diretrizes do ACOEM Dra. Wilhelmina Diagnosticando Síndrome da Dor Crônica Regional (DSR) Mulher 35 anos Fratura do tornozelo no trabalho 6 meses atrás, tratada

Leia mais

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento

Leia mais

Data: 20/11/2012 Nota Técnica 19 /2012. Solicitante: Medicamento Material Procedimento Cobertura. Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade

Data: 20/11/2012 Nota Técnica 19 /2012. Solicitante: Medicamento Material Procedimento Cobertura. Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Data: 20/11/2012 Nota Técnica 19 /2012 Solicitante: Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Desembargadora 1ª Câmara Cível do TJMG Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Uso do ácido alfa lipóico

Leia mais

04/06/2012. Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT 2012. Tratamento da dor oncológica. Definição. Dr Guilherme Costa

04/06/2012. Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT 2012. Tratamento da dor oncológica. Definição. Dr Guilherme Costa Curso Nacional de Atualização em Pneumologia SBPT 2012 Tratamento da dor oncológica Dr Guilherme Costa Mestre em Pneumologia - UNIFESP Especialista em Pneumologia SBPT Coordenador da Comissão de Câncer

Leia mais

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Introdução - Estima-se que a dor lombar afete até 84% da população adulta. - Episódio de dor autolimitado

Leia mais

AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS VESTIBULARES. Cristiana B. Pereira

AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS VESTIBULARES. Cristiana B. Pereira AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS VESTIBULARES Cristiana B. Pereira Resumo dos dados: nov/1999 a fev/2009 número de atendimentos: 822 140 120 100 80 60 40 20 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Leia mais

Nevralgia do Trigémio

Nevralgia do Trigémio Nevralgia do Trigémio Definição A nevralgia do trigémio (NT) é um distúrbio unilateral doloroso caracterizado por dores breves tipo choque elétrico, com início e término abruptos, e limitada à distribuição

Leia mais

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M.

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M. Sistema Nervoso Parte V Sensações somáticas: dor, cefaléia e sensações térmicas Prof. Jéssica V. S. M. Dor Mecanorreceptores Nociceptores(TNL) Não mielinizadas Lesão ou risco de lesão tecidual Dor = sensação

Leia mais

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:... EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA Nome:... Data:... Assinatura:... DISSERTAÇÃO: RECEPTORES E VIAS DE TRANSDUÇÃO DO SINAL COMO ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS

Leia mais

NEURALGIA DO TRIGÊMEO

NEURALGIA DO TRIGÊMEO NEURALGIA DO TRIGÊMEO Se você abriu esta página, sabemos que você está sofrendo! A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma das piores dores que o ser humano pode sofrer. A dor da NT caracteriza-se por ser súbita,

Leia mais

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da dor 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP 26/09/2015 64% pacientes

Leia mais

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail. Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.com DOR NO CÂNCER EXPERIÊNCIA SENSITIVA EMOCIONAL DESAGRADÁVEL DANO TECIDUAL

Leia mais

Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos

Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos Ciências Morfofuncionais III Fármacos analgésicos Professores: Felipe, Jean-Pierre e Olivia FÁRMACOS ANALGÉSICOS Analgésico é um termo coletivo para designar qualquer membro do diversificado grupo de drogas

Leia mais

Dra. Fabiana Hauser Fisiatra e Acupunturista Serviço de Dor e Cuidados Paliativos Hospital Nossa Senhora da Conceição Porto Alegre

Dra. Fabiana Hauser Fisiatra e Acupunturista Serviço de Dor e Cuidados Paliativos Hospital Nossa Senhora da Conceição Porto Alegre Dra. Fabiana Hauser Fisiatra e Acupunturista Serviço de Dor e Cuidados Paliativos Hospital Nossa Senhora da Conceição Porto Alegre Dor Crônica Cuidados Paliativos Atendimento ambulatorial Internação Ambulatório

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 448/2014

RESPOSTA RÁPIDA 448/2014 RESPOSTA RÁPIDA 448/2014 SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dr. Eduardo Tavares Vianna Juiz de Direito de Coronel Fabriciano 0060337-30.2014.8.13.0194 DATA 04 de agosto de 2014 SOLICITAÇÃO Senhor (a) Diretor

Leia mais

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA

FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA FARMACOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA Maria Beatriz Cardoso Ferreira Departamento de Farmacologia Instituto de Ciências Básicas da Saúde - UFRGS Paciente de 68 anos procura atendimento

Leia mais

DORES NEUROPÁTICAS JOSÉ MANUEL CASTRO LOPES

DORES NEUROPÁTICAS JOSÉ MANUEL CASTRO LOPES DORES NEUROPÁTICAS JOSÉ MANUEL CASTRO LOPES DORES NEUROPÁTICAS JOSÉ MANUEL CASTRO LOPES 2007 DORES NEUROPÁTICAS ISBN??????????? TEXTO José Manuel Castro Lopes EDIÇÃO Medesign Edições e Design de Comunicação,

Leia mais

Médico Neurocirurgia da Coluna

Médico Neurocirurgia da Coluna Médico Neurocirurgia da Coluna Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Um homem de 55 anos de idade foi internado. Tinha histórico de câncer de pulmão operado, vinha apresentando uma dor constante

Leia mais

A Terapêutica da Dor Neuropática em Portugal:

A Terapêutica da Dor Neuropática em Portugal: Faculdade de Farmácia de Lisboa Curso de Mestrado em Farmácia Hospitalar Tese de Mestrado A Terapêutica da Dor Neuropática em Portugal: Proposta de uma Linha Orientadora de Uniformização Daniela Sofia

Leia mais

Programas Seleção Conteúdo Vagas com bolsas Vagas sem bolsa Data da seleção

Programas Seleção Conteúdo Vagas com bolsas Vagas sem bolsa Data da seleção Programas Seleção Conteúdo Vagas com bolsas Vagas sem bolsa Data da seleção Processo de Trabalho em saúde: Integralidade e Cuidado do 6º ou 7º Biossegurança no trabalho, aspectos legais, suas classificações

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

Profº André Montillo www.montillo.com.br

Profº André Montillo www.montillo.com.br Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: Uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesão tecidual real ou potencial, ou descrita nestes termos Associação Internacional para

Leia mais

ANEXO IV CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ANEXO IV CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Curso de Especialização em: Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Disciplina: Diagnóstico por Imagem da Articulação Temporomandibular. : I. Conceituar radiografias da ATM, explicando-as; II. Identificar

Leia mais

Rafael Vercelino Fisioterapeuta Especialista em Dor e Acupuntura

Rafael Vercelino Fisioterapeuta Especialista em Dor e Acupuntura Neuropatias sob a visão da Medicina Chinesa Rafael Vercelino Fisioterapeuta Especialista em Dor e Acupuntura Neuropatias sob a visão da Medicina Chinesa Revisão da neurofisiologia da dor, Revisão da fisiopatologia

Leia mais

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa Anticonvulsivantes Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso

Fisiologia do Sistema Nervoso Fisiologia do Sistema Nervoso 1. Sistema Nervoso Sensorial 2. Sistema Nervoso Motor 3. Sistema Nervoso Autônomo 4. Ritmos Biológicos Visão Geral do Sistema Nervoso Central O Sistema Nervoso Central - SNC

Leia mais

TRAUMA RAQUIMEDULAR. Epidemiologia: Incidência : de 32 a 52 casos/m. Sexo : preferencialmente masculino. Faixa etária : entre 15 e 40 anos

TRAUMA RAQUIMEDULAR. Epidemiologia: Incidência : de 32 a 52 casos/m. Sexo : preferencialmente masculino. Faixa etária : entre 15 e 40 anos TRAUMA RAQUIMEDULAR Dr Antonio Eulalio TRAUMA RAQUIMEDULAR Epidemiologia: Incidência : de 32 a 52 casos/m Nº casos/ano : 8.000 Sexo : preferencialmente masculino Faixa etária : entre 15 e 40 anos Custo

Leia mais

Classes de Dor DOR. Estímulos Algogênicas

Classes de Dor DOR. Estímulos Algogênicas Classes de Dor DOR Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências

Leia mais

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: FARMACOLOGIA BÁSICA Código: ODO-015 CH Total: 60 horas Pré-requisito:

Leia mais

Cefaléias Sinusais Pediátricas: Dilema Diagnóstico e Terapêutico

Cefaléias Sinusais Pediátricas: Dilema Diagnóstico e Terapêutico Cefaléias Sinusais Pediátricas: Dilema Diagnóstico e Terapêutico Pablo Stolovitzky A cefaléia sinusal apresenta desafios diagnósticos e terapêuticos importantes. Neste capítulo revisaremos as considerações

Leia mais

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Disciplina: Farmacologia Curso: Enfermagem TERAPÊUTICA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Professora: Ms. Fernanda Cristina Ferrari Controle da Pressão Arterial Sistêmica Controle Neural estimulação dos

Leia mais

AULA 06 SENSAÄÅES SOMÇTICAS Parte 3 DOR & ANALGESIA

AULA 06 SENSAÄÅES SOMÇTICAS Parte 3 DOR & ANALGESIA AULA 06 SENSAÄÅES SOMÇTICAS Parte 3 DOR & ANALGESIA NEUROFISIOLOGIA Prof. HÑlder Mauad DOR o Mecanismo de proteção do organismo: Ocorre quando um tecido está sendo lesado Faz com que o indivíduo reaja

Leia mais

Doença do Neurônio Motor

Doença do Neurônio Motor FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Doença do Neurônio Motor Acd. Mauro Rios w w w. s c n s. c o m. b r Relato de Caso Paciente M.V., sexo masculino, 62 anos,

Leia mais

Dor crónica. Beatriz Craveiro Lopes

Dor crónica. Beatriz Craveiro Lopes 2010 Dor crónica Beatriz Craveiro Lopes DOR CRÓNICA Definida como uma dor persistente ou recorrente, de duração igual ou superior 3 meses e/ou que persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem

Leia mais

Dor Orofacial ATUALIZAÇÃO UPDATE

Dor Orofacial ATUALIZAÇÃO UPDATE ATUALIZAÇÃO UPDATE Dor Orofacial Carlo Coiro* INTRODUÇÃO RESUMO Descrevemos brevemente o mecanismo da dor orofacial e também a sua fisiopatologia. Estão relacionadas às desordens do sistema estomatognático,

Leia mais

NESTE SITE SERÁ DISPONIBILIZADO PARTES DO TRABALHO ACIMA NOMINADO. Acesso à integra deverá ser solicitado ao autor.

NESTE SITE SERÁ DISPONIBILIZADO PARTES DO TRABALHO ACIMA NOMINADO. Acesso à integra deverá ser solicitado ao autor. 7 LEANDRO RAATZ BOTTURA EFEITOS DA DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL Monografia apresentada à Fundação para o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico da Odontologia

Leia mais

CATEGORIA DISPOSITIVO / Faixa Etária L CID MONOBLOCO O C. Idade mínima: 16 a O. Idade máxima: 50 a M O Ç Ã O ACIMA 90 KG

CATEGORIA DISPOSITIVO / Faixa Etária L CID MONOBLOCO O C. Idade mínima: 16 a O. Idade máxima: 50 a M O Ç Ã O ACIMA 90 KG CATEGRIA DISPSITIV / Faixa Etária L MNBLC C Idade mínima: 16 a Idade máxima: 50 a M Ç Ã ACIMA 90 KG Idade mínima: 20 a CID B91- Seqüelas de poliomielite. C412- Neoplasia maligna da coluna vertebral. C72-

Leia mais

2000 Nacional Heart Attack Alert Program: diretrizes para protocolos e programas de UDTs

2000 Nacional Heart Attack Alert Program: diretrizes para protocolos e programas de UDTs Introdução 1981 Hospital St. Agnes, Baltimore (EUA) Dr. Raymond Bahr Estratégias para maior especificidade, sensibilidade e acurácia no diagnóstico de dor torácica 2000 Nacional Heart Attack Alert Program:

Leia mais

Dor Orofacial Neurovascular

Dor Orofacial Neurovascular Dor Orofacial Neurovascular Introdução A Dor Orofacial de potencial origem neurovascular pode mimetizar a dor odontogénica na medida em que uma grande população de pacientes com enxaqueca e cefaleia trigémino-autonómicas

Leia mais

No Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais;

No Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais; Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 7- Psicofármacos e Esquizofrenia Esquizofrenia Uma das mais graves doenças neuropsiquiátricas e atinge 1% da população mundial; No Brasil, a

Leia mais

Dor Neuropática A Dor mais difícil do Câncer

Dor Neuropática A Dor mais difícil do Câncer Dor Neuropática A Dor mais difícil do Câncer Dr Alberto Alonso Babarro Unidad de Cuidados Paliativos Dor Neuropática Dor devido a disfunção do sistema nervoso central ou periférico Dor por desaferentação

Leia mais

Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR

Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR Diretrizes Assistenciais DIRETRIZ DE TRATAMENTO FARMACOLOGICO DA DOR Versão eletrônica atualizada em março/2012 Definição Diretriz que orienta a prescrição de fármacos que visam aliviar a Dor Aguda e Crônica

Leia mais

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite

EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite EstudoDirigido Exercícios de Fixação Doenças Vasculares TCE Hipertensão Intracraniana Hidrocefalia Meningite SOMENTE SERÃO ACEITOS OS ESTUDOS DIRIGIDOS COMPLETOS, MANUSCRITOS, NA DATA DA PROVA TERÁ O VALOR

Leia mais

CONSEQÜÊNCIAS DA HISTERECTOMIA LEIOMIOMA UTERINO - METÁSTESE MÓRBIDA

CONSEQÜÊNCIAS DA HISTERECTOMIA LEIOMIOMA UTERINO - METÁSTESE MÓRBIDA CONSEQÜÊNCIAS DA HISTERECTOMIA LEIOMIOMA UTERINO - METÁSTESE MÓRBIDA Protocolo de Pesquisa Joselma Lira Alves Maisa Homem de Mello Romeu Carillo Jr Clínica de Homeopatia do HSPM-SP LEIOMIOMA UTERINO Sinonímia

Leia mais

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DEL DOLOR NEUROPÁTICO

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DEL DOLOR NEUROPÁTICO IV Congreso Internacional del Dolor y Cuidados Paliativos Guayaquil, 15-17 Mayo 2013 Sociedad Ecuatoriana para Estudio e Tratamiento del Dolor MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DEL DOLOR NEUROPÁTICO José M.

Leia mais

Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra

Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra Reabilitação da Paralisia Cerebral no CEREPAL Patrícia Zambone da Silva Médica Fisiatra Histórico Fundada no dia 02 de março de 1964 por um grupo de pais que os filhos possuíam lesão cerebral. É uma entidade

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Dor orofacial O sinal de alarme

Dor orofacial O sinal de alarme Dor orofacial O sinal de alarme A dor é um assunto comum a todos os profissionais de saúde e, particularmente, aos médicos dentistas, cuja actividade decorre, muito resumidamente, da dor de dentes. Dado

Leia mais

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Serviço de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARRITMIA CLÍNICA E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NÃO

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

Fibromialgia DOR - USP. Roberto Vlainich 2013

Fibromialgia DOR - USP. Roberto Vlainich 2013 Fibromialgia DOR - USP Roberto Vlainich 2013 1 Dados históricos 1900 Edward Gowers Fibrosite 1970 Smythe tender points 1970 Moldofsky Distúrbio sono 1980 Yunus Fibromialgia 1988 Vaeroy Substância P 1990

Leia mais

A causa exata é determinada em apenas 12-15% dos pacientes extensamente investigados

A causa exata é determinada em apenas 12-15% dos pacientes extensamente investigados LOMBALGIA Prof. Jefferson Soares Leal Turma: Fisioterapia e Terapia Ocupacional Faculdade de Medicina da UFMG Aula e bibliografia recomendada estarão disponíveis para os alunos para donwload no site www.portalvertebra.com.br

Leia mais

DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques

DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA. Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA Alunas: Natalie Rios Reginara Souza Sara Felipe Tatiane Costa Thamy Marques Caso Clínico H.M.A. C.S.T, 72 ANOS, COM HISTÓRIA DE AVCI HÁ 04 ANOS FICANDO COM A FALA EMBOLADA E DIFICULDADE

Leia mais

Associação Entre Capsaicina e Isoflavonas é Eficaz na Alopecia

Associação Entre Capsaicina e Isoflavonas é Eficaz na Alopecia Associação Entre Capsaicina e Isoflavonas é Eficaz na Alopecia Estímula o Crescimento Capilar Via Ativação de IGF-1 Eficácia Comprovada In Vivo e Através de Estudo Clínico Tratamento Livre de Efeitos Adversos

Leia mais

Epilepsia e distúrbio de aprendizagem: tem relação?

Epilepsia e distúrbio de aprendizagem: tem relação? Epilepsia e distúrbio de aprendizagem: tem relação? Apresentação: Daniele Istile (2º ano) Maria Gabriela Cavalheiro (4ºano) Orientação: Doutoranda Thaís dos Santos Gonçalves Local: Anfiteatro da Biblioteca

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS DOR PEDRO SCHESTATSKY JOSÉ GERALDO SPECIALI E COLABORADORES

QUESTÕES COMENTADAS DOR PEDRO SCHESTATSKY JOSÉ GERALDO SPECIALI E COLABORADORES QUESTÕES COMENTADAS DOR PEDRO SCHESTATSKY JOSÉ GERALDO SPECIALI E COLABORADORES questões comentadas dor Pedro Schestatsky José Geraldo Speciali e colaboradores São Paulo 201 1ª Edição QUESTÕES COMENTADAS:

Leia mais

Dor Neuropática. B i b l i o t e c a d a. Autor: Maria da Luz Quintal. Coordenador: Dr. José Manuel Caseiro

Dor Neuropática. B i b l i o t e c a d a. Autor: Maria da Luz Quintal. Coordenador: Dr. José Manuel Caseiro A Biblioteca da Dor é uma iniciativa editorial que se propõe contribuir para um maior esclarecimento de todas as questões que a problemática da dor coloca, não apenas aos profissionais mais directamente

Leia mais

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado

Leia mais

TRATAMENTO DO TABAGISMO: o que funciona? TRATAMENTO DO TABAGISMO CONTROLE DO TABAGISMO TRATAMENTO DO TABAGISMO. Carlos A A Viegas POR QUE PARAR?

TRATAMENTO DO TABAGISMO: o que funciona? TRATAMENTO DO TABAGISMO CONTROLE DO TABAGISMO TRATAMENTO DO TABAGISMO. Carlos A A Viegas POR QUE PARAR? : o que funciona? Carlos A A Viegas IX CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA SBPT - 2008 CONTROLE DO TABAGISMO IMPLEMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO QUADRO IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA SABER SAÚDE TRATAMENTO

Leia mais

POLINEUROPATIA DOLOROSA

POLINEUROPATIA DOLOROSA Angelina M. M. Lino Grupo de Nervos Periféricos Clínico Divisão de Clínica Neurológica - HCFMUSP CASO 1 POLINEUROPATIA DOLOROSA DVP, mulher, 83 anos há 3 anos dor e queimação em pés que ascenderam até

Leia mais

Pós operatório em Transplantes

Pós operatório em Transplantes Pós operatório em Transplantes Resumo Histórico Inicio dos programas de transplante Dec. 60 Retorno dos programas Déc 80 Receptor: Rapaz de 18 anos Doador: criança de 9 meses * Não se tem informações

Leia mais

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece?

Glaucoma. O que é glaucoma? Como acontece? Glaucoma O que é glaucoma? Glaucoma é uma doença crônica do olho (que dura toda a vida), que ocorre quando há elevação da pressão intra-ocular (PIO), que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência,

Leia mais

Compreender a Dor Neuropática Crónica

Compreender a Dor Neuropática Crónica Compreender a Dor Neuropática Crónica Revisão bibliográfica Autora: Maria Inês Alves Orientador: Dr. José Romão 2008 / 2009 Título: Compreender a Dor Neuropática Crónica Revisão Bibliográfica Autora: Maria

Leia mais

Formação APFH com o apoio de:

Formação APFH com o apoio de: Formação APFH 2012 3º Curso APFH Actualizações em Neurologia Módulo I Organização: APFH Local: Sede Nacional da APFH Rua Padre Estêvão Cabral, Edifício Tricana, nº120-1º andar, sala 108, Coimbra Data Módulo

Leia mais

Pontos Gatilho da parede abdominal

Pontos Gatilho da parede abdominal Pontos Gatilho da parede abdominal Paula Barbeiro, Odete Tomé Sociedade Portuguesa Médica de Acupunctura Coimbra, 30 Novembro 2015 Unidade Multidisciplinar de Dor Crónica do Centro Hospitalar Lisboa Norte

Leia mais

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Psiquiatria: Especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico, tratamento e à prevenção de

Leia mais

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2

CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2 CONSULTA EM CLINICA MÉDICA CÓDIGO SIA/SUS 03.01.01.007-2 INDICAÇÃO 1. Diabetes Mellitus (CIDs E11 ao E14) 2. Tireoidopatias (CIDs E01 ao E02 e E04 ao E05) 2.1. Hipotireoidismo e 2.2. Hipertireoidismo 3.

Leia mais

DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA

DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA DIRETRIZES PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA QUE CURIOSO??? JÁ ESTOU FICANDO VELHA! ELA É TODA NOSSA! COMISSÃO DE DOR, FIBROMIALGIA E OUTRAS SÍNDROMES DOLOROSAS DE PARTES MOLES DA S.B.R.

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO. Profa. Dra. Monica Akemi Sato

PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO. Profa. Dra. Monica Akemi Sato PRESSÃO ARTERIAL E MECANISMOS DE REGULAÇÃO Profa. Dra. Monica Akemi Sato Pressão Arterial O que é? É a força exercida pelo sangue sobre as paredes do vaso, sofrendo mudanças contínuas durante todo o tempo,

Leia mais

1 -Polimialgia reumática (dor crônica)

1 -Polimialgia reumática (dor crônica) RESPOSTA RÁPIDA 131/2014 Medicamentos para diabetes e depressão SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Renata Perdigão Juiza de Campo Belo 0112.14.001472-4 DATA 13/03/2014 SOLICITAÇÃO Trata-se de Ação Cominatória

Leia mais

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso

ANEXO. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso ANEXO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Para candidatos que desejam entrar na 4ª etapa do curso Células e Tecidos do Sistema Imune Anatomia do sistema linfático Inflamação aguda e crônica Mecanismos de agressão por

Leia mais

ANO 1 NUMERO 3 JULHO 2014

ANO 1 NUMERO 3 JULHO 2014 ANO 1 NUMERO 3 JULHO 2014 ÍNDICE 04. 08. Condutas na dor pós-operatória em ortopedia Dor neuropática: conceitos e diretrizes de tratamento 7312_GRU_BRA_ v8_tom Produção editorial Europa Press Comunicação

Leia mais

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA Clínica Geral Electroencefalograma Electromiografia Potenciais Evocados Polissonografia Teste de latências múltiplas do sono Neurofeedback Teste de Criptotetania para a Fibromialgia

Leia mais

BULA. RUBRANOVA injetável. Solução injetável. Cartucho com 1 ampola com 5.000 mcg/2 ml ou 15.000 mcg/2 ml.

BULA. RUBRANOVA injetável. Solução injetável. Cartucho com 1 ampola com 5.000 mcg/2 ml ou 15.000 mcg/2 ml. BULA RUBRANOVA injetável RUBRANOVA cloridrato de hidroxocobalamina 5.000 e 15.000 mcj Injetável FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Solução injetável. Cartucho com 1 ampola com 5.000 mcg/2 ml ou 15.000

Leia mais

INTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa.

INTRODUÇÃO. A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. DOENÇA DE PARKINSON INTRODUÇÃO A doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade neurodegenerativa de causa desconhecida, com grande prevalência na população idosa. Acomete homens e mulheres de diferentes etnias

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

Transtorno Bipolar Aspectos do Diagnóstico e Tratamento. Alexandre Pereira

Transtorno Bipolar Aspectos do Diagnóstico e Tratamento. Alexandre Pereira Transtorno Bipolar Aspectos do Diagnóstico e Tratamento Alexandre Pereira Esquizofrenia x T. Bipolar Delírios, Alucinações, Alterações da consciência do eu,alterações do afeto e da percepção corporal Evolução

Leia mais

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH - Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%

Leia mais

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Como vocês podem definir DOR? Componente sensorialdiscriminativo DOR Componente afetivomotivacional. Como podemos definir

Leia mais