Estados Unidos da América

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1 I N D I CA D O R E S S O CI A I S D E M O GR Á F I CO S Superfície Km 2 Densidade Populacional 32 Hab/Km 2 Reserv as Ex ternas 39,0 10^9 $ MONTEPIO Departamento de Estudos // julho Estados Unidos da América Unidade: taxa de crescimento PIB -0,3-2,8 2,5 1,6 2,3 2,2 2,4 3,1 3,1 2,7 2,4 2,0 2,0 PIB Nominal 1,7-2,0 3,8 3,7 4,2 3,7 3,9 4,1 4,6 4,8 4,6 4,1 4,0 PIB Nominal (10^9) , , , , , , , , , , , , ,6 PIB Nominal (10^9 $) , , , , , , , , , , , , ,6 Deflator do PIB 2,0 0,8 1,2 2,1 1,8 1,5 1,5 0,9 1,5 2,1 2,1 2,0 2,0 Inflação (IPC) 3,8-0,3 1,6 3,1 2,1 1,5 1,6 0,1 1,5 2,4 2,5 2,3 2,3 Investimento ( PIB) 20,8 17,5 18,4 18,5 19,2 19,3 19,8 20,4 21,0 21,4 21,8 22,0 22,2 Poupança Nacional Bruta ( PIB) 15,4 14,4 15,1 15,7 17,5 18,1 17,9 18,1 18,6 18,8 19,1 19,3 19,6 Dívida Pública ( PIB) 72,8 86,0 94,8 99,1 102,4 103,4 104,8 105,1 104,9 104,3 103,6 103,9 104,3 Receitas Públicas () -3,1-7,8 5,1 4,8 4,6 9,7 5,8 5,9 4,6 4,4 3,9 3,6 3,9 Despesas Públicas () 8,5 10,4-0,8 1,0 0,8 0,5 4,3 2,4 3,8 3,0 3,7 4,7 4,5 Receitas Públicas ( PIB) 30,2 28,4 28,8 29,1 29,2 30,9 31,4 32,0 32,0 31,9 31,7 31,5 31,5 Despesas Públicas ( PIB) 37,2 41,9 40,1 39,0 37,8 36,6 36,8 36,2 35,9 35,3 35,0 35,2 35,4 Saldo Orçamental ( PIB) -7,0-13,5-11,3-9,9-8,6-5,8-5,3-4,2-3,9-3,4-3,3-3,7-3,9 Saldo Orçamental Estrutural ( PIB) -6,2-7,9-9,7-8,3-6,8-5,2-4,4-3,8-3,8-3,4-3,4-3,7-3,9 Saldo Primário ( PIB) -5,0-11,6-9,2-7,6-6,3-3,6-3,2-2,2-1,8-1,3-1,1-1,2-1,3 Balança Corrente (10^9 $) -686,6-380,8-443,9-459,3-460,8-400,3-410,6-410,2-454,6-514,9-550,1-572,8-592,3 Balança Corrente ( PIB) -4,7-2,6-3,0-3,0-2,9-2,4-2,4-2,3-2,4-2,6-2,6-2,7-2,6 População (10^6) 304,7 307,4 309,8 312,1 314,4 316,7 319,0 321,2 323,4 325,6 327,8 330,0 332,2 População () 0,9 0,9 0,8 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 População anos ( total) 67,3 67,2 67,1 66,9 66,7 66, Taxa de Desemprego 5,8 9,3 9,6 8,9 8,1 7,4 6,2 5,5 5,2 5,0 4,9 4,9 4,8 Emprego -0,5-3,8-0,6 0,6 1,8 1,0 1,6 1,7 1, PIB PPP (10^9 $) , , , , , , , , , , , , ,6 PIB per capita PPP $ PIB per capita $ Exportações () 5,7-8,8 11,9 6,9 3,3 3,0 3,2 2,5 2,9 3,5 3,7 4,2 3,9 Bens () 6,1-12,1 14,4 6,5 3,7 2,8 4,0 2,6 2,8 3,1 3,5 4,3 3,9 Importações () -2,6-13,7 12,7 5,5 2,3 1,1 4,0 4,6 5,2 5,7 5,0 4,8 4,4 Bens () -3,7-15,8 14,9 5,8 2,1 0,9 4,1 4,6 5,4 6,1 5,2 5,1 4,7 Agricultura ( PIB) 1,1 1,0 1,2 1,4 1, Indústria ( PIB) 21,6 20,2 20,4 20,8 21, Serviços ( PIB) 77,2 78,8 78,4 77,8 77, Esperança Vida à nascença (anos) 77,9 78,1 78,5 78,6 78,7 78, F o nte : FMI (Wo rld Eco no mic Outlo o k - abril de ); Banco Mundial (res tantes dado s his tó rico s s em previs õ es ).

2 Departamento de Estudos // EUA //julho Principais Exportações de Bens () Código Descrição Valor (mm$) Peso () 84 Máquinas, reatores nucleares e caldeiras 219,6 13,5 85 Equipamento elétrico e eletrónico 172,0 10,6 27 Combustíveis minerais, óleos, produtos de destilação 157,2 9,7 87 Veículos elétricos e ferroviários 135,8 8,4 88 Aparelhos espaciais, aeronavas e suas componentes 124,8 7,7 Outros produtos 814,1 50,1 F o nte: International Trade Centre (ITC) - Nações Unidas Principais Importações de Bens () Código Descrição Valor (mm$) Peso () 27 Combustíveis minerais, óleos, produtos de destilação 356,3 14,8 84 Máquinas, reatores nucleares e caldeiras 330,9 13,7 85 Equipamento elétrico e eletrónico 319,9 13,3 87 Veículos elétricos e ferroviários 265,4 11,0 90 Aparelhos médicos e óticos 76,3 3,2 Outros produtos 1061,0 44,0 F o nte: International Trade Centre (ITC) - Nações Unidas Principais Parceiros Comerciais de Importações () Principais Parceiros Comerciais de Exportações () País Valor (mm$) Peso () País Valor (mm$) Peso () China 486,3 20,2 Canadá 312,1 19,2 Canadá 353,2 14,7 México 240,3 14,8 México 297,0 12,3 China 124,0 7,6 Japão 137,4 5,7 Japão 67,0 4,1 Alemanha 125,5 5,2 Reino Unido 53,9 3,3 Outros países 1010,5 41,9 Outros países 826,1 50,9 F o nte: International Trade Centre (ITC) - Nações Unidas F o nte: International Trade Centre (ITC) - Nações Unidas TOP 10 DAS IMPORTAÇÕES DE PORTUGAL dos EUA () TOP 10 DAS EXPORTAÇÕES DE PORTUGAL PARA os EUA () Tipo de Produto Valor ( ) Share () TCMA () Tipo de Produto Valor ( ) Produtos da agricultura, da produção animal, da caça e dos serviços relacionados ,1 23,0 Coque e produtos petrolíferos refinados ,4 22,8 Coque e produtos petrolíferos refinados ,5 17,1 Máquinas e equipamentos, n.e ,5 18,4 Share () TCMA () Produtos farmacêuticos e preparações farmacêuticas de base ,5 33,5 Madeira e cortiça e suas obras, excepto mobiliário; obras de espartaria e de cestaria ,9 8,9 Outro equipamento de transporte ,6-16,7 Produtos têxteis ,9 8,2 Produtos informáticos, electrónicos e ópticos ,9 1,8 Papel e cartão e seus artigos ,3 158,0 Produtos químicos ,0 7,0 Produtos metálicos transformados, excepto máquinas e equipamento ,0 6,7 Produtos alimentares ,0 5,6 Equipamento eléctrico ,0 8,0 Madeira e cortiça e suas obras, excepto mobiliário; obras de espartaria e de cestaria ,0 1,7 Produtos informáticos, electrónicos e ópticos ,8 20,9 Equipamento eléctrico ,4-16,8 Outros produtos minerais não metálicos ,8 10,0 Produtos farmacêuticos e preparações farmacêuticas de base ,1-9,2 Artigos de borracha e de matérias plásticas ,8 18,0 Fonte: INE. Fonte: INE. PESO dos EUA NAS IMPORTAÇÕES DE PORTUGAL (/14) PESO dos EUA NAS EXPORTAÇÕES DE PORTUGAL (/14) Importações de Portugal deste país (milhares ) Exportações de Portugal deste país (milhares ) Importações totais de Portugal (milhares ) Exportações totais de Portugal (milhares ) Peso das importações do país () 1,7 1,5 1,6 Peso das exportações do país () 4,1 4,2 4,4 Fonte: INE. Fonte: INE. 2

3 CONJUNTURA Departamento de Estudos // EUA //julho Economia continuará a crescer mais do que a média da OCDE EUA/ previsões económicas do Departamento de Estudos do Montepio PIB -0,3-2,8 2,5 1,6 2,3 2,2 2,4 2,7 3,1 2,7 2,5 2,3 2,2 Inflação 3,8-0,3 1,6 3,1 2,1 1,5 1,6 0,3 2,0 2,2 2,3 2,1 2,0 Taxa de Desemprego 5,8 9,3 9,6 8,9 8,1 7,4 6,2 5,3 5,0 4,9 4,9 4,9 4,8 Balança Corrente ( PIB) -4,7-2,7-3,0-3,0-2,8-2,3-2,2-2,5-2,7-2,4-2,5-2,5-2,4 Saldo Orçamental ( PIB) -7,0-13,5-11,3-9,9-8,6-5,8-5,3-4,2-3,9-3,4-3,3-3,7-3,9 N o ta s : Os dados históricos do Saldo Orçamental seguem a metodologia do FMI. POLÍTICA INTERNA Os próximos 18 meses estarão sob influência das eleições presidenciais, que serão realizadas em. Os Republicanos têm maioria tanto na Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), como no Senado (câmara alta), com os seus líderes a poderem estar em desacordo com os candidatos às presidenciais, pressionando-os com a sua postura muito mais conservadora e ameaçando arruinar os acordos alcançados com os Democratas. Os Democratas terão, assim, de decidir o quanto se querem comprometer com os Republicanos. As vitórias alcançadas podem posicionar favoravelmente os Republicanos nas eleições de, mas manter um impasse no Congresso pode irritar os eleitores. O Presidente Barack Obama tem-se demonstrado bastante influente. A menos de dois anos de terminar o seu mandato, pode bloquear o Congresso Republicano, ao vetar as leis e fazer política através dos seus poderes executivos limitados. Em novembro de toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado vão às urnas. Os Democratas defenderão apenas 10 assentos no Senado em, enquanto os Republicanos terão de defender 24 assentos. Historicamente, os eleitores são rápidos em culpar os políticos pelos fracassos que cometeram. Se esse comportamento se repetir, a nova maioria obtida pelos Republicanos no Senado poderá ser de curta duração. Os Republicanos são mais propensos a manter a sua maioria na Câmara dos Representantes, onde algumas eleições serão menos competitivas, devido à distribuição política pelos vários distritos Eleições presidenciais, que serão realizadas em BARACK OBAMA Presidente dos EUA POLÍTICA EXTERNA Barack Obama já deixou claro, nos últimos meses, que está disposto a ignorar o Congresso ao nível da política externa e a agir por conta própria. Além da mudança importante na relação entre os EUA e Cuba, o Governo tem trabalhado arduamente para chegar a um acordo de desarmamento nuclear com o Irão, cujo prazo foi, numa 1.ª fase, aumentado até junho (e, posteriormente, até 10 de julho no momento da publicação deste estudo, dia 9 de julho, ainda não tinha sido alcançado um acordo definitivo) para dar aos negociadores mais tempo para tomarem uma decisão. O Irão e os P5 + 1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha) parecem empenhados em encontrar um acordo global, mas ainda precisa fechar lacunas importantes nas posições negociais. A probabilidade de chegar a um acordo foi durante muito tempo de 50:50, mas nos últimos meses parece ter-se tornado mais provável o acordo (mesmo que os prazos deslizem ligeiramente, como tem de facto vindo a acontecer). 3

4 Departamento de Estudos // EUA //julho ATIVIDADE De acordo com a 3.ª estimativa do PIB do 1.º trimestre, registou-se uma queda trimestral anualizada de 0,2, melhor do que o valor divulgado na 2.ª estimativa (- 0,7), embora ainda aquém do valor reportado na 1.ª estimativa (+0,2), com a atividade a ser prejudicada pelas condições meteorológicas adversas. Esta revisão em alta resultou sobretudo das esperadas revisões em alta do contributo do consumo privado (em +0,20 p.p.), do investimento em capital fixo (em +0,16 p.p.), do investimento em existências (em +0,12 p.p.), bem como dos gastos públicos (+0,09 p.p.). Esta descida representa uma performance pior do que o crescimento de 2,2 registado no 4.º trimestre de e, sobretudo, dos 5,0 do 3.º trimestre de (o maior desde o 2.º trimestre de 2003), naquela que tinha sido a 2.ª aceleração consecutiva (+4,6 no 2.º trimestre de ) e em recuperação após a descida de 2,1 observada no 1.º trimestre de, que na altura também se terá devido sobretudo às condições meteorológicas adversas, que afetaram o investimento, que caiu, de resto, pela única vez nos últimos nove trimestres (neste 1.º trimestre a queda do investimento em capital fixo foi compensada pela subida do investimento em existências). No 1.º semestre de a economia avançou a um ritmo anualizado de 1,3, tendo no 2.º semestre crescido 3,6, um valor já acima dos 3, que corresponde ao crescimento mediano da economia americana nos últimos 40 anos e igualmente de um valor acima do potencial estimado pela Reserva Federal (Fed) dos EUA (cerca de +2,2) e do crescimento médio de 2,2, observado desde o fim da Grande Recessão de /09. Neste 1.º trimestre de está como que a assistir-se a uma repetição do que sucedeu em : um muito fraco início de ano, explicado sobretudo pelo mau tempo. O tempo em foi mais agreste que este ano explicando o porquê de a economia ter caído então a um ritmo anualizado de 2,1 -, mas este ano existem ainda dois importantes fatores que concorreram para uma fraca performance da economia: i) a subida do dólar, com impacto negativo nas exportações de bens e serviços; ii) o facto de a queda do preço do petróleo ter impactado no investimento da indústria extrativa e que ficou patente na forte descida do investimento em estruturas e no fraco crescimento do investimento empresarial em equipamentos. Acresce que as greves portuárias terão impactado igualmente nas exportações numa magnitude superior à das importações. Atividade foi penalizada pelas exportações líquidas A descida do PIB refletiu sobretudo o contributo das exportações líquidas (-1,89 p.p.), com contributos negativos quer das exportações (-0,79 p.p.), quer das importações (-1,10 p.p.), enquanto o investimento em capital fixo, apesar da revisão em alta, também ainda apresentou um contributo negativo (-0,05 p.p.), bem como os gastos públicos (-0,11 p.p.), que foram igualmente revistos em alta. O consumo privado continuou a apresentar o maior contributo para o crescimento (+1,43 p.p.), seguido da variação de existências (+0,45 p.p.). No 1.º trimestre, a economia ficou 8,6 acima do máximo histórico anterior à Grande Recessão (registado no 4.º trimestre de ), contrariamente à Zona Euro, enquanto o Reino Unido atingiu máximos no 3.º trimestre de e o Japão atingiu máximos no 1.º trimestre de, mas que apenas serão novamente atingidos no 4.º trimestre de, já que no 2.º trimestre de a economia mais do que anulou a expansão do 1.º trimestre de e no 3.º trimestre de voltou a contrair. Nos últimos 23 trimestres (quase seis anos), apenas por três vezes a economia caiu: no 1.º trimestre de (- 1,5), no 1.º trimestre de (-2,1) e agora no 1.º trimestre de (-0,2). Curiosamente (ou talvez não), as descidas foram sempre no 1.º trimestre do ano, como que corroborando a tese de insuficiência do ajustamento sazonal da série do PIB americano. Efetivamente, aplicando um filtro de ajustamento de sazonalidade à atual série, constata-se que o PIB deveria ter crescido cerca de 1,4 (já que tipicamente o crescimento do PIB no 1.º trimestre do ano é inferior em 1,6 p.p. à média dos restantes trimestres). Economia deverá ter recuperado no 2.º trimestre grande parte do crescimento perdido no arranque do ano Para o 2.º trimestre estimamos que o PIB possa ter recuperado grande parte do crescimento perdido no 1.º trimestre, podendo avançar a um ritmo perto dos 4,6 observados no mesmo período de, apontando-se para um valor entre 3,5 e 4,5, ou seja, em forte aceleração face à queda de 0,2 do 1.º trimestre, devido à aceleração do consumo privado, para o qual se antecipa um crescimento entre 2,7 e 3,7 (+2,1 no 1.º trimestre), um cenário que parece ser corroborado pela forte subida das vendas de carros no trimestre e pela melhoria dos indicadores de confiança dos consumidores em junho. Por outro lado, o investimento em capital fixo deverá regressar ao crescimento, suportado pela aceleração do 4

5 Departamento de Estudos // EUA //julho investimento em equipamentos e em construção residencial, e pelo regresso ao crescimento do investimento em construção não-residencial. Esperase que os gastos públicos regressem ao crescimento. Por sua vez, o contributo das exportações líquidas deverá, pelo menos, ser menos negativo, enquanto o contributo da variação de existências deverá ser menos positivo, sensivelmente perto de zero. Até a meados de, o crescimento dos EUA estava a apresentar-se moderado desde que a economia saiu da Grande Recessão de /09, no quadro de um excessivo endividamento das famílias e em que algumas tentativas de aceleração foram coartadas por choques nos mercados financeiros, como sejam a crise da dívida na Zona Euro ou a subida dos preços das commodities, por vezes devido a razões de ordem geopolítica. Durante o atual período de expansão iniciado no 2.º trimestre de, a economia cresceu a um ritmo mediano de 2,4, aquém do ritmo mediano de 3,0 observado nos últimos 40 anos, o qual começou a ser superado a partir do 2.º trimestre de e que deverá persistir ao longo de. No 4.º trimestre de e no 1.º trimestre de ficou aquém dos 2,5, mas espera-se que até final do ano se registem crescimentos médios superiores a 3. Espera-se que o setor privado continue a demonstrar-se robusto, mesmo perante a consolidação orçamental em curso, nomeadamente os pronunciados cortes nos gastos do Estado em defesa e os cortes automáticos na despesa a nível Federal colocados em prática em. O imobiliário deverá prosseguir a recuperação, enquanto o setor privado, de um modo geral, continuará a estar impulsionado pela política expansionista da Fed, já que, apesar da autoridade monetária ter terminado o programa de compra de dívida em outubro de, manteve as taxas de juro de curto prazo num valor inferior à taxa de inflação. Em suma, a economia dos EUA apresentou-se dinâmica à entrada de, com as expectativas de apresentar a sua melhor performance durante a última década. Fruto de um mercado laboral onde a criação de postos de trabalho está em níveis recorde para o atual ciclo, a confiança dos consumidores está elevada, o crédito bancário está a aumentar e os níveis de endividamento das famílias estão a cair. No entanto, a economia apresentou uma queda nos primeiros três meses de, com três fatores a contribuírem para a queda do PIB: i) o deficiente ajustamento de sazonalidade da série do PIB; ii) eventos transitórios, como o inverno rigoroso e uma greve portuária, que reduziram a atividade industrial; iii) alguns constrangimentos ao crescimento, como a valorização do dólar (que condicionou as exportações) e a queda dos preços da energia (que condicionou a indústria extrativa). Apontamos para um crescimento anual de 2,7 em, que, a confirmarse, será a mais elevada taxa de crescimento da última década. A economia deverá recuperar rapidamente da desaceleração causada pelas condições meteorológicas adversas, reforçada pelo forte impulso interno e pelo impacto dos preços mais baixos da energia. O consumo privado tem sido ajudado pelo crescimento saudável do mercado laboral e pelas perspetivas das empresas apoiadas pela descida dos preços mundiais de petróleo, que irá aumentar o rendimento dos consumidores para gastarem noutros bens e serviços. PRODUÇÃO DE ENERGIA A produção de produtos petrolíferos e de gás natural foi liderada em pelos EUA, revelou o relatório da Administração de Informação de Energia dos EUA, publicado no dia 7 de abril. A conjugação destes produtos representa quase o dobro da produção da Arábia Saudita. Nos EUA, tal como na Rússia, em segundo lugar no ranking mundial, a produção está uniformemente distribuída entre produtos petrolíferos e de gás natural. Na Arábia Saudita, pelo contrário, o petróleo representa a grande maioria da produção. Ainda assim, os EUA superam a produção de petróleo da Arábia Saudita, que manteve os níveis praticamente inalterados, de acordo com os dados da administração norteamericana. Apesar do declínio dos preços, a produção no país aumentou em 1,6 milhões de barris por dia. Nos países que não pertencem à Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) o crescimento foi de 2,2 milhões de barris por dia em, calcula a Administração. O ritmo de crescimento deverá, contudo, abrandar, para 0,7 milhões de barris por dia em e 0,4 milhões de barris por dia em. Isto porque, nos EUA e Canadá, o crescimento da oferta deverá desacelerar e na Europa e Ásia deverá mesmo diminuir. A Administração alerta no relatório para a diminuição da capacidade de produção dos EUA. A produção mundial continua a exceder a procura, resultando no crescimento das reservas, mas a procura deverá, contudo, continuar a aumentar. Os EUA e a China têm um papel de destaque neste aumento. EUA foi o maior produtor de petróleo e gás natural em 5

6 Departamento de Estudos // EUA //julho OPORTUNIDADES Dimensão do mercado interno é uma atração Apesar das preocupações com a solidez e sustentabilidade da recuperação, o enorme mercado interno dos EUA vai continuar a fornecer vastas oportunidades para investidores estrangeiros durante o período de previsão. Segundo dados do FMI, o PIB nominal foi de 17,4 biliões (trillion) de dólares em, muito acima do apresentado pela 2.ª e 3.ª maiores economias do mundo, China e Japão (10,4 biliões e 4,6 biliões dólares, respetivamente, às taxas de câmbio do mercado). Para avaliar e fazer comparações em termos de PIB é mais correto usar a paridade de poder de compra (PPC) das taxas de câmbio em vez de as taxas de câmbio de mercado, pois a PPC ajusta as diferenças ao nível dos preços entre os países, que nem sempre são captadas pelas taxas de câmbio de mercado. Usando a PPC, os EUA passam a ser o 2.º maior mercado do mundo (situando-se igualmente em 17,4 biliões de dólares), com a China a passar a ser a maior economia (17,6 biliões de dólares) e a Índia a 3.ª maior (7,4 biliões de dólares), seguida do Japão (4,8 biliões de dólares) e da Alemanha (3,7 biliões de dólares). Já quando se mede o PIB nominal utilizando a PPC e medido per capita, os EUA tornam-se novamente o país mais rico entre estes países, ascendendo a dólares em (apesar de vários pequenos países europeus e países exportadores de petróleo serem ainda mais ricos). Estima-se que o mercado de consumo dos EUA tenha representado 11,9 biliões de dólares em, prevendo-se que ascenda a 15,4 biliões de dólares até. Empresas têm de se ajustar a uma tendência de aumento de desigualdade de rendimentos A desigualdade nos rendimentos dos EUA tem vindo a aumentar desde o final de Este gap, entre ricos e pobres, aumentou ainda mais desde a recessão, com os rendimentos mais elevados a sofrerem um incremento (nomeadamente refletindo a subida dos preços das ações) face aos rendimentos baixos e médios. À medida que a taxa de desemprego vai diminuindo, e os salários aceleram, as desigualdades de rendimentos deverão reverter-se parcialmente. A rendibilidade da riqueza ligada à habitação, refletindo a recuperação do mercado imobiliário residencial, irá suportar também esta tendência. No entanto, ainda existe um longo caminho a percorrer, sendo que o coeficiente de Gini dos EUA (0,48 em, de acordo com o Census Bureau) é o pior do G7 e deteriorou-se ao longo da última década. O coeficiente de Gini é uma medida que mede a desigualdade entre rendimentos (um coeficiente de 0 significa total igualdade de rendimentos, um coeficiente de 100 implica uma total desigualdade de rendimentos). Algumas políticas durante o período de previsão podem contribuir para diminuir estas desigualdades. A Reforma da Saúde de visa explicitamente tornar a saúde acessível a quase todos os indivíduos e evitar falências pessoais resultantes das despesas das famílias com os cuidados de saúde. Um ligeiro aumento das taxas de imposto sobre os rendimentos mais elevados, como parte do acordo fiscal, fará com que o sistema de impostos seja mais progressivo. A principal forma de corrigir a disparidade será através de um aumento do emprego durante o período de previsão, com muitos trabalhadores a regressarem à população ativa. O mercado de retalho não tem permanecido imune à desigual distribuição dos rendimentos. Muitos consumidores preferem agora combinar as compras de produtos de gama mais elevada com compras de bens de consumo low-cost. As empresas de retalho têm espelhado esta tendência, passando de indústrias produtoras de bens de gama elevada para indústrias produtoras de gama low-cost. Estes desenvolvimentos ocorreram em detrimento do desenvolvimento do mercado a retalho de gama média. INFLAÇÃO Fracas pressões inflacionistas, no quadro de baixos preços do petróleo A inflação, medida pela variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC), subiu em maio de -0,2 para 0,0, aliviando do registo mais baixo desde outubro de e continuando bem afastado dos 2,1 de junho de (máximo desde outubro de ). A inflação core diminuiu ligeiramente de 1,8 para 1,7, depois de em dezembro e janeiro ter igualado as leituras de janeiro de 2004, fevereiro de e junho de como os mais baixos ritmos de crescimento desde junho de, continuando num valor inferior ao target de 2 da Fed para o deflator do consumo privado. Em maio, o crescimento homólogo do deflator do 6

7 Departamento de Estudos // EUA //julho consumo privado manteve-se em 0,2, apresentando o ritmo mais baixo desde outubro de (+0,1), enquanto o do deflator core do consumo privado abrandou de 1,3 para 1,2, que, conjuntamente com o registo de fevereiro de, é o ritmo mais baixo desde março de, situando-se ambos abaixo do target de 2 de inflação da Fed para o índice geral, o que significa que a inflação ainda não constitui uma preocupação da Fed no sentido ascendente. A taxa inflação tem diminuído significativamente e espera-se que, em média, fique apenas em 0,3 em, desacelerando face aos 1,6 de. De longe, o fator mais importante por detrás desta diminuição da inflação é a nossa previsão de um declínio de 39 do preço médio global do petróleo em, para apenas 60 dólares por barril. Os baixos preços globais do petróleo irão fazer diminuir os custos com os transportes e com o aquecimento. Redução dos custos dos transportes terá impacto também nos preços de diversos bens e serviços, atendendo a que os custos de transporte são um importante custo para muitos bens e serviços. Além disso, a valorização do dólar irá diminuir o custo dos bens e serviços estrangeiros, levando os EUA a serem pressionados pelos preços mais baixos das importações a partir de outras partes do Mundo. As pressões sobre os preços irão subir gradualmente no 2.º semestre de, em resultado do maior aperto do mercado laboral e do recrudescimento do crescimento dos salários reais. Refira-se que é provável que a Fed aumente a sua taxa diretora apenas gradualmente, esperando-se uma forte procura económica, prevendo-se que a inflação anual acelere para uma média de 2,2 em /18, antes de abrandar em com a diminuição da procura económica. POLÍTICA MONETÁRIA Na reunião de 17 de junho, a Fed decidiu manter a sua política monetária, em linha com as nossas e as expectativas do mercado, algo que também tinha sucedido nas quatro reuniões anteriores e depois de na reunião de 29/10/ ter terminado o seu programa de compra de ativos, moderando então pela 8.ª reunião seguida o teor expansionista da sua política monetária. A Fed decidiu, assim, designadamente, manter a sua principal taxa de política monetária, a fed funds target rate, no seu atual nível, no intervalo de 0,00 a 0,25. Recorde-se que, na reunião de março, a Fed tinha deixado de referir que será paciente na normalização da política monetária. A Fed referiu então que permanecia improvável uma subida de taxas no curto prazo [como veio a suceder, mantendo as taxas nas duas reuniões que se seguiram: a de abril e esta de junho], que prevê que será necessário elevar as taxas quando vir mais melhorias no mercado de trabalho e que está razoavelmente confiante de que a inflação vai voltar para o seu target. Na conferência de imprensa desta última reunião de 17 de junho, a Presidente da Fed, Janet Yellen, reforçou que a importância de uma primeira subida das taxas de juro não deve ser exagerada e considerou que devem existir mais evidências de crescimento sustentado antes de iniciar o ciclo de subida de taxas. No entanto, o cenário para a evolução das taxas parece manter-se, com a mediana das previsões dos responsáveis da Fed a continuar nesta reunião de junho a apontar para a que taxa dos fed funds feche em 0,625, o que implica duas alterações na taxa diretora ainda este ano, e de 0,25 pontos, como é o mais usual. Fed melhorou a apreciação sobre a atividade económica Em termos de apreciação da situação económica, a Fed referiu que o crescimento da atividade económica está a expandir-se moderadamente depois de ter contraído durante o 1.º trimestre, em parte refletindo fatores transitórios, e depois de nas duas reuniões anteriores (março e abril) ter referido que a atividade tinha abrandado e após na reunião de janeiro ter referido que a atividade evoluiu de forma sólida, que tinha então sido uma revisão em alta face à anterior referência de que evoluía de forma moderada. Estas recentes apreciações mais fracas são consistentes com o crescimento do PIB do 4.º trimestre de (+2,2 anualizados) e com perspetivas que já eram menos animadoras para o 1.º trimestre de, acabando o PIB por registar uma queda a um ritmo anualizado de 0,2. Relativamente às condições no mercado de trabalho, a Fed referiu que a criação de empregos aumentou [de resto, em linha com a informação pública disponível e reportada no Relatório do Emprego de maio e grosso modo entretanto confirmado em junho], depois de ter dito na reunião de abril que tinha moderado, e que a taxa de desemprego se manteve estável. Em todo o caso, pela 6.ª reunião consecutiva, a Fed não referiu que a taxa de desemprego continua elevada. Por outro lado, referiu que os diferentes indicadores relativos ao mercado de trabalho sugerem que a subutilização do fator trabalho diminuiu um pouco, depois de referir que continuava gradualmente a diminuir, tendo na reunião de abril ficado inalterada. A Fed referiu que o crescimento do consumo privado tem sido moderado [igualmente em linha com o Relatório do PIB], tendo o setor do imobiliário mostrado alguma melhoria. A Fed referiu que o investimento empresarial em capital fixo manteve-se fraco, quando na reunião de abril 7

8 Departamento de Estudos // EUA //julho referiu ter caído, mas esta informação está igualmente em linha com o Relatório do PIB. Ao contrário do que é habitual, a Fed fez pela 3.ª reunião consecutiva uma referência às exportações, referindo nesta última reunião que as exportações líquidas permaneceram fracas, depois de nas duas reuniões anteriores ter referido que as exportações tinham caído, podendo estas referências à evolução das exportações tratar-se de um sinal de que a autoridade monetária está preocupada com o elevado valor do dólar. com a revisão em baixa das previsões de crescimento para este ano a refletirem unicamente o fraco 1.º trimestre Na reunião de junho foram também conhecidas as mais recentes previsões económicas dos membros do FOMC da Fed, com as previsões de crescimento económico para a serem revistas em baixa, mas refletindo apenas o pior arranque de ano da economia, revendo ligeiramente em alta o crescimento para e. Relativamente à taxa de desemprego, as previsões foram ligeiramente revistas em alta para, mas sensivelmente mantidas inalteradas para e, ao passo que as de inflação mantiveram-se também sensivelmente inalteradas entre e. As previsões de longo prazo ficaram também inalteradas. Continuamos a antecipar que a Fed suba por duas vezes as taxas dos fed funds em, do atual intervalo entre 0,00 e 0,25 para fechar o ano no intervalo entre 0,50 e 0,75, sendo que, não obstante a aceleração do emprego no 2.º trimestre, continua a parecer muito improvável uma subida das taxas de juro na próxima reunião (29 de julho), apontando-se para o início de subidas de taxas apenas em setembro. IMOBILIÁRIO E CONSTRUÇÃO Uma das razões para a maior resiliência da economia americana num contexto internacional relativamente adverso dos últimos anos prende-se com o recrudescimento da atividade imobiliária, em praticamente todas as frentes: nas vendas de casas, nos fogos iniciados, nas licenças de construção e na confiança. Não obstante, em, a subida das taxas de juro de longo prazo da dívida americana e, por arrasto, das taxas de referência para as hipotecas, acabou por constituir um travão para as vendas de casas em geral, que estiveram no final de a ser penalizadas também pela incerteza relativamente à discussão em relação ao aumento do endividamento dos EUA, que conduziu em outubro de a paragens de diversos serviços públicos. Daí a importância de a Fed ter continuado a manter uma política muito acomodatícia. Por outro lado, as vendas de casas novas e logo a atividade de construção poderão sofrer um impulso resultante do facto de os preços das casas usadas terem vindo a subir, motivado por exíguos níveis de stocks de casas à venda, algo que há muito vem a suceder com as casas novas. Esta subida dos preços das casas usadas tem levado a que haja uma retoma da preferência por habitações novas. Desde agosto de que o nível das vendas de casas usadas é consistente com acréscimos nos preços, algo que já era sugerido pelo rácio entre as vendas e os stocks, e que se tem de facto consubstanciado em subidas dos preços a partir do início de, ainda que nos últimos meses apresentem uma moderação. Efetivamente, de acordo com o índice S&P/Case-Shiller referente às 20 principais áreas metropolitanas, os preços das habitações vendidas caíram entre maio e agosto de, mas tendo desde então subido, atingindo no trimestre terminado em abril um máximo desde janeiro de, sendo que subiram pela 42.ª vez consecutiva, segundo o índice nacional da FHFA, embora permanecendo subavaliados. Os menores crescimentos dos últimos meses constituem um sinal de que o rápido processo de recuperação dos preços deverá estar a abrandar, na medida em que estes já se encontram perto dos seus valores de equilíbrio, ainda que bastante aquém dos máximos históricos especulativos que se observaram na 1.ª metade de. Os preços das casas nos EUA apresentavam no final de a maior subida entre as 23 principais economias do mundo, tendo entretanto evidenciado algum alívio, mas continuando a apresentar um dos maiores ritmos de crescimento. Paralelamente, o nível de execuções hipotecárias tem continuado a perder importância enquanto constrangimento para a evolução da oferta no mercado (recorde-se que as transações são realizadas a desconto, competindo com as casas novas), ao que se juntou uma evolução dos preços das commodities nos mercados internacionais menos condicionadora. Estes fatores impulsionaram a confiança no setor, com o índice de confiança na construção de habitações, publicado pela NAHB (a associação de construtores americanos), a igualar em junho o registo de setembro de, que é um máximo desde novembro de. No 1.º trimestre de, a confiança caiu, sobretudo devido aos anormalmente intensos nevões observados em grande parte dos EUA, pelo que se esperava durante a primavera uma recuperação. De resto, o indicador de confiança da NAHB em junho revela-se historicamente compatível com 8

9 Departamento de Estudos // EUA //julho vendas superiores em 42,7 às efetivamente registadas em maio. Estes registos do indicador acabam por ser bastante animadores, atendendo a que a confiança se encontrava num nível bastante elevado e continua acima da tendência histórica, pelo que, à semelhança do referido pela NAHB, esperamos que o setor recupere nos próximos meses o seu estatuto de motor da retoma da economia do país, como, tradicionalmente, ocorria nos períodos de recuperação económica. Os principais fatores impeditivos para uma recuperação sustentada do imobiliário continuam a ser os apertados critérios de concessão de crédito, os exíguos lotes de terrenos disponíveis para novas construções e o aumento dos custos de construção, ao nível dos materiais, lotes e mãode-obra. Já as baixas taxas de juro, os preços das casas comportáveis, uma sólida criação de postos de trabalho estão, por seu lado, a contribuir para uma consistente recuperação do mercado habitacional. Depois de um fraco início de, o índice da NAHB permaneceu em junho acima da marca dos 50 pontos pelo 11.º mês consecutivo. No quadro de uma melhoria das condições económicas e manutenção das taxas de juro de referência para o setor em níveis baixos, estima-se que o investimento em construção residencial possa continuar a recuperar, sendo que em se observou o 3.º contributo positivo do setor para o crescimento anual da economia americana, os primeiros desde. Refira-se que o potencial de crescimento continua a ser elevado, já que no 1.º trimestre de a construção residencial correspondeu a apenas 58,1 do máximo histórico registado em, pelo que se pode afirmar que o setor ainda permanece numa situação delicada, se bem que já se começa a denotar algum aumento da sua importância enquanto tradicional líder durante os períodos de recuperação após as recessões. Mas para que este crescimento seja sustentado é fundamental que se observe também uma aceleração do ritmo de crescimento dos demais setores da economia e uma recuperação consistente do mercado laboral (no 2.º trimestre de o emprego acelerou, aproximando-se ligeiramente do ritmo do 4.º trimestre de, quando se registou a criação mais elevada do atual ciclo), não só pelos efeitos diretos, mas, também, pelos efeitos indiretos sobre os critérios de concessão de crédito. Setor prossegue tendência de recuperação, não obstante ter-se registado novamente um mau início de ano POLÍTICA CAMBIAL O dólar retomou a sua subida face ao euro e à maioria das outras moedas em março, quando o Banco Central Europeu (BCE) começou o seu programa alargado de compra de títulos (dívida pública e privada) através de uma política de quantitative easing (QE) e a Fed se aproximou do seu primeiro aumento da taxa política em nove anos. Prevê-se uma média anual entre 1,10 e 1,15 USD/EUR em, devendo situar-se em valores ligeiramente superiores em. A partir de, no quadro de um início do aperto monetário na Zona Euro, o euro deverá começar a recuperar. Com a Fed a aumentar a sua taxa de referência no 3.º trimestre de, o diferencial da taxa de juro dos títulos dos EUA comparativamente aos da Zona Euro vai aumentar. Todavia, a apreciação do dólar deverá ser travada pelos fundamentais, já que, no longo prazo, se a taxa da câmbio convergir para o valor que é ditado pela teoria da paridade do poder de compra, o euro não deve cair abaixo de 1. Em todo o caso, o dólar irá subir em relação à maioria das moedas em /16, como resultado do aumento do crescimento dos EUA, das mais elevadas taxas de juro e da moderação de muitas das outras economias mundiais. Assim, espera-se que o euro recupere algum terreno em /19, com o spread entre as taxas de juro dos EUA e da Zona Euro a diminuir. Dólar irá subir em relação à maioria das moedas em /16 POLÍTICA ORÇAMENTAL Barack Obama entrou em perante o Congresso que está agora totalmente sob o controlo do Partido Republicano. O partidarismo e o impasse estão agora na ordem do dia. Existem, no entanto, dois fatores que 9

10 Departamento de Estudos // EUA //julho sugerem que um possível conjunto de sucessos possa ser alcançado. Em primeiro lugar, os Republicanos vão querer ser vistos como legisladores eficazes, criando assim motivação para reduzir os entraves com que se deparam. Em segundo lugar, Barack Obama não se pode candidatar novamente à Presidência e, por isso, não tem de se preocupar em colocar os Democratas vulneráveis num dilema político. Tal situação fará com que Obama tenha liberdade para executar ações quando for necessário e para fechar acordos com o Congresso, quando apropriado. O défice de execução orçamental ascendeu a 82,4 mil milhões de dólares (mm$) em maio, quando em igual período do ano passado se tinha registado um défice de 130,0 mm$, com o resultado a revelar-se mais favorável do que o esperado pelo mercado, o qual estava relativamente em linha com as estimativas do CBO - Congressional Budget Office divulgadas dias antes. O défice de maio foi o mais baixo desde para um mês de maio. O mês de maio foi o 8.º mês do ano fiscal de /15, estando as receitas a subir 8,6 (+8,9 até abril) e as despesas a aumentar 4,0 (+6,4 até abril), sendo o défice acumulado o mais baixo desde, pelo que continua a traçar boas perspetivas para mais uma redução do défice no atual ano fiscal em percentagem do PIB (em dólares pode ficar ligeiramente acima), ademais que se espera uma aceleração da atividade económica nos próximos trimestres. No ano fiscal de /14 o défice federal caiu 28,9 face a igual período do ano anterior, tendo a despesa subido 1,3 e a receita avançado 8,7. O défice no ano fiscal de /14 foi o mais baixo desde, sendo que, em percentagem do PIB (-2,8), foi o mais baixo desde, sendo assim visível um comportamento de fundo de clara melhoria nas finanças públicas. Os gastos atingiram 3 498,5 mm$ no ano fiscal de, crescendo menos que o PIB nominal, com a economia mais forte a refletir-se na redução dos subsídios de desemprego, voltando-se a observar também uma redução dos gastos em defesa, pelo 2.º ano consecutivo, depois de anteriormente a presença americana no Iraque e no Afeganistão ter empolado estes gastos. As receitas de IRS subiram 5,9 e as receitas de IRC avançaram 17,3, tendo tido contributos decisivos para a redução do défice, refletindo, no primeiro caso, ainda parcialmente o fim de benefícios fiscais, que entraram em vigor no dia 01/01/, enquanto no 2.º caso acompanharam o crescimento dos lucros das empresas. O défice de /14 foi, assim, de 483,4 mm$, inferior aos 680 mm$ de /13 e o menor desde (455 mm$), sendo que entre e ultrapassou-se a barreira psicológica de 1 bilião (trillion) de dólares. Antes da recessão, que levou a fortes subidas nos gastos federais e a grandes cortes nas receitas, o défice nunca havia ultrapassado os 500 mm$ de dólares. O défice no ano fiscal, considerando estes dados na ótica de caixa e que não incluem todos os entes públicos, corresponde a 2,8 do PIB, abaixo dos 4,1 do PIB de /13 e dos 6,8 de /12. No pressuposto de não existirem alterações legislativas, o CBO considera (9 de março) que o défice subirá de 485 mm$ em /14 (-2,8 do PIB, um mínimo de 7 anos) para 486 mm$ em /15 (-2,7 do PIB), mas caindo para 455 mm$ em /16 (-2,4 do PIB), mantendose no mesmo valor em /17 (-2,3 do PIB), ainda que aumentando posteriormente para 489 mm$ em /18 (-2,4 do PIB). Estes défices são um nítido contraste com os défices de cerca de M$ registados a partir da Grande Recessão de /09 e em cada um dos primeiros quatro anos de mandato do Presidente Obama. Em todo o caso, continuam bem aquém do período pré-recessão (-1,1 em ). A redução do défice resulta, em grande medida, do aumento da receita fiscal de IRS e IRC, como consequência da melhoria da atividade económica. Mas também refletem as contribuições mais fortes para os cofres do Tesouro dos anteriores financiamentos aos grupos hipotecários Fannie Mae e Freddie Mac. Já a subida do défice projetada a partir de /18, em resultado nomeadamente do envelhecimento da população, significa que terão que ser tomadas então novas medidas para reduzir o défice de uma forma estrutural e evitar que a projetada subida da dívida federal se mantenha. De um modo geral, as conclusões do FMI no dia 14/04/, no âmbito do World Economic Outlook (WEO), corroboram a análise efetuada pelo CBO (embora o perímetro da análise seja diferente, com o CBO a incidir apenas no orçamento Federal), vindo rever as suas previsões para o défice americano para os próximos anos face ao que tinha apresentado em outubro de, em média em 0,2 p.p. de até. O corte nos gastos do Governo federal, conhecido como sequestro, e o aumento das receitas, ajudou os EUA a receber elogios do FMI, na medida em que a maior economia do mundo conseguiu reduzir o défice no ano fiscal de /14 para menos de metade do que foi em. Tal como o FMI já tinha referido no WEO de outubro de, num grande número de economias avançadas (incluindo vários países da Zona Euro, bem como os EUA) há um forte argumento para um maior investimento em infraestruturas. Além de aumentar o produto potencial a médio prazo, esses investimentos também iriam fornecer o tão necessário apoio de curto prazo para a procura interna. O FMI estima que o crescimento potencial de longo prazo seja de somente 2,0, condicionado pelo envelhecimento populacional e pelo menor potencial de inovação, com impacto no crescimento da produtividade. Contornar a redução do crescimento potencial exigirá a implementação de uma agenda ambiciosa de políticas do lado da oferta num contexto de turbulento ambiente político. Forjar um 10

11 Departamento de Estudos // EUA //julho acordo sobre um plano de consolidação orçamental credível a médio prazo constitui uma elevada prioridade, para garantir que a dívida não começará a subir novamente devido aos custos orçamentais relacionados com o envelhecimento. O FMI defende que um plano de consolidação credível, a médio prazo, deve ser ancorado na redução do crescimento das despesas de saúde (que tenderão a subir rapidamente devido ao envelhecimento da população), na reforma da segurança social e no aumento das receitas. É também bastante relevante identificar medidas específicas que permitam gerar poupanças fiscais no futuro, aliviando assim alguma pressão sobre o orçamento e deixando mais fundos disponíveis para incentivar o nível de participação da população ativa, a inovação, incrementar a produtividade e combater a pobreza e o desemprego de longa duração. O FMI considera que são necessárias políticas para aumentar o PIB potencial de longo prazo por meio de investimentos em infraestruturas, do aproveitamento escolar, da melhoria da estrutura tributária e do desenvolvimento e expansão de uma força de trabalho qualificada (incluindo através da reforma das leis de imigração, da formação profissional e da prestação de serviços de assistência de creche para as famílias que trabalham). O FMI alerta para o facto de uma consequência duradoura da passada recessão ter sido o salto no número de famílias que vivem em situação de pobreza. Pelo que são necessárias melhores perspetivas de emprego e de crescimento económico para reverter esse movimento ascendente. Uma expansão do crédito fiscal em função do rendimento auferido e um aumento do salário mínimo também deve ser parte da solução. No WEO de outubro de o FMI tinha defendido que os investimentos-chave em infraestruturas poderiam ser realizados nos EUA a custos relativamente modestos no curto prazo, mas com importantes benefícios para a produção a longo prazo. O FMI considera que a redução do défice está a moderar nos EUA, tendo estado a beneficiar sobretudo de um crescimento económico mais forte do que o esperado. Em, o défice em percentagem do PIB (-5,3) atingiu o seu nível mais baixo desde (-3,2), e o FMI espera que caia para 4,2 em, ou seja, uma redução de 1,1 p.p. (embora cerca de 0,5 p.p. em termos corrigidos de variações cíclicas), com base nas medidas de política já aprovadas. Nos últimos anos a consolidação foi realizada como resultado de cortes na despesa pública em defesa e fora do setor da defesa, bem como em resultado da expiração de anteriores medidas de estímulo. No entanto, há uma incerteza significativa sobre a política fiscal e reformas fiscais para além do último trimestre de. Apesar de a proposta de orçamento do Presidente para incluir uma série de medidas destinadas a simplificar o sistema fiscal e tornálo mais justo e para conter o crescimento das despesas de saúde, a sua aprovação pelo Congresso permanece incerta. A maioria das medidas propostas pelo orçamento do Presidente é um passo na direção correta, incluindo a expansão da base tributária e a redução da taxa de imposto sobre as empresas; a redução das lacunas da lei e das deduções que são permitidas aos indivíduos de mais elevados rendimento; a expansão dos créditos fiscais. A dívida pública, que em 2001 estava apenas em 53,0, e que em, antes da crise financeira, se situava nos 64,0, atingiu 104,8 em, devendo, segundo o FMI, subir em para 105,1. É expectável que comece a cair em (104,9), mas situando-se em ainda em 103,9, sendo mesmo projetado um aumento para 104,3 em (como referido, em resultado do envelhecimento da população). CONTAS EXTERNAS A valorização do dólar irá fazer com que as exportações dos EUA sejam menos competitivas, diminuindo a procura externa por produtos norte-americanos. Esperase que o défice da balança corrente dos EUA aumente modestamente em e. Depois desse aumento modesto, é esperado que alivie e permaneça entre 2 e 2,5 do PIB até final do período de previsão /20, enquanto o dólar enfraquece e o crescimento económico e a procura de outros países são reforçados. A queda dos preços globais do petróleo irá reduzir o investimento no setor da energia dos EUA, mas a produção de petróleo e gás a nível interno vai continuar a subir, embora a um ritmo mais lento. Essa crescente autossuficiência energética irá reduzir as necessidades de importação. Sendo os EUA o maior consumidor de petróleo do mundo, o país continuará a ser um importador líquido de petróleo, embora em volumes mais reduzidos. Espera-se que o défice da balança corrente aumente modestamente em 11

12 Departamento de Estudos // EUA //julho POPULAÇÃO Imigração ajudará a apoiar o crescimento da população O forte crescimento médio anual da população de 0,7 previsto para o período /20 será o resultado da combinação do crescimento natural e da imigração. A imigração foi responsável por grande parte do crescimento total da população ao longo dos últimos cinco anos, sendo que se perspetiva que a contribuição da imigração permaneça estável ao longo do período de previsão. A ligeira desaceleração da imigração após a crise financeira de /09, devido à profunda recessão, diminuiu a atração do mercado de trabalho americano. À medida que a economia recupera a um ritmo mais rápido do que os países comparáveis da OCDE, as oportunidades de emprego dos EUA deverão voltar a tornar-se mais atrativas. O crescimento natural da população, em torno de 0,6 ao ano, é forte em comparação com a maioria das outras economias desenvolvidas, refletindo, em parte, a presença de um elevado número de imigrantes de 1.ª geração, que tendem a ter uma maior taxa de fertilidade do que os residentes nacionais. A participação da população ativa tem tido uma tendência descendente nos últimos anos. Espera-se que os trabalhadores desencorajados pela falta de oportunidades no mercado de trabalho retornem gradualmente. No longo prazo, uma vez concluída a recuperação, a participação da população ativa feminina não deverá voltar aos anteriores níveis de crescimento, atendendo a que já atingiu um nível bastante elevado. A participação da população ativa masculina diminuiu ligeiramente antes da crise, mas a diminuição da riqueza das famílias, como consequência da bolha imobiliária, poderá reverter esse padrão e fazer abrandar a atual tendência de os trabalhadores do sexo masculino se reformarem mais cedo. A reforma de uma grande parte da geração babyboom também fará aumentar a população reformada face à população em idade ativa. Ainda assim, a população dos EUA é relativamente jovem em comparação com outros países desenvolvidos. O envelhecimento da população e a necessidade de reforma da Segurança Social (o plano de pensões financiado pelo Governo Federal) são motivos de preocupação, mas o número de pessoas com 65 anos e mais não deverá subir de forma particularmente rápida durante o período de previsão. A percentagem da população nessa faixa etária deverá subir dos 14,3 estimados para para os 16,5 em. A reforma da imigração é uma das poucas grandes questões que tem a oportunidade de superar o impasse do Congresso, em parte, porque é do interesse eleitoral de ambos os partidos, de modo a atrair votos da população imigrante com um rápido crescimento. Os elementos centrais deste plano já amplamente discutido são a criação de um plano para a legalização (e, possivelmente, a atribuição de cidadania norte americana) para uma estimativa de cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais, aliada à implementação de mecanismos de controlo mais rígidos. Este último aspeto serve para impedir a entrada de novos imigrantes à procura de uma legalização semelhante aos que já se encontram no país, apesar de poder não ser suficiente para conter o fluxo. São também suscetíveis de fazer parte deste plano medidas que colmatem a escassez de profissionais altamente qualificados em alguns setores. MERCADO LABORAL Em junho foram criados 223 mil empregos em junho, um crescimento ligeiramente inferior ao esperado pelos analistas contactados pela Bloomberg (+233 mil) e ao do mês anterior, que foi ademais revisto em baixa de 280 mil para 254 mil. No ano de foram criados 3,116 milhões de empregos, ao maior ritmo desde No 1.º trimestre de, a criação de emprego acabou por ficar nos 586 mil empregos, tendo no 2.º trimestre acelerado para 664 mil empregos e se aproximado dos 973 mil do 4.º trimestre de, o melhor trimestre desde o 4.º trimestre de 1999 (+987 mil). Pelo 11.º trimestre consecutivo, a criação de empregos situou-se acima da média durante os dois anteriores períodos de expansão (+489 mil). Não obstante a criação de emprego em junho ter desacelerado (e ter ficado ligeiramente aquém das expectativas), acabou por se observar uma aceleração do emprego no conjunto do 2.º trimestre, dando um tom ainda relativamente favorável (embora não tanto como no mês anterior) a este Relatório do Emprego, sendo consistente com o facto de o abrandamento da atividade económica no 1.º trimestre ter sido iminentemente temporário, se bem que o abrandamento do emprego 12

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