Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2004

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1 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre no ano de 2004 A Organização Mundial da Saúde OMS, estima que, no mundo, 585mil mulheres morrem a cada ano em conseqüência de complicações ligadas à gravidez, parto ou puerpério e que apenas 5% destas mortes maternas ocorrem em países desenvolvidos. No Brasil, estima-se que o número anual de mortes varie entre 3 e 5 mil, sendo o número exato desconhecido. Mortalidade materna é, portanto, um bom indicador da realidade sócio econômica de um país e da qualidade de vida de sua população. Além disso, a mortalidade materna está diretamente relacionada à desestruturação familiar e ao aumento dos índices de mortalidade infantil. A OMS considera ideal um coeficiente de mortalidade materna de 10 mortes por nascidos vivos e, aceitável, de até 20 mortes por nascidos vivos. Em 1998 a razão de mortalidade materna brasileira, obtida a partir de óbitos declarados, foi de 64,8 óbitos maternos por nascidos vivos. Provavelmente este número é subestimado em função do sub-registro, que ocorre pelas seguintes razões: existência de cemitérios clandestinos, ocorrência de partos domiciliares na zona rural, dificuldades de acesso a cartórios, preenchimento incorreto das Declarações de Óbitos DO, e desconhecimento, por parte dos pais, da importância do atestado de óbito. A estratégia mais conhecida para investigação de mortalidade materna e avaliação da qualidade da assistência oferecida à saúde da mulher, tem sido a criação dos denominados Comitês de Mortalidade Materna - CMM. A implantação desse tipo de comitê é recomendada internacionalmente por ser um valioso instrumento de análise dos óbitos maternos e para intervenção na redução das ocorrências. Por essa razão, observa-se que, nos estados onde os comitês de morte materna são estruturados e mais atuantes, registram-se Coeficientes de Mortalidade Materna maiores do que naqueles onde esses comitês possuem atuação fraca ou inexistente. Para apoiar um melhor entendimento e aproveitamento das informações contidas neste relatório, achamos conveniente a inclusão de alguns conceitos básicos considerados na sua confecção: Morte Materna - é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou localização da gravidez. Não é considerada morte materna a que é provocada por causas acidentais ou incidentais. Morte Materna Obstétrica Direta - é aquela que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério, devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas. Morte Materna Obstétrica Indireta - é aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se desenvolveram durante este período, não provocadas por causas obstétricas diretas, mas agravadas por efeitos fisiológicos da gestação. Mortalidade Materna Não Obstétrica - é a resultante de causas acidentais ou incidentais, não relacionadas à gravidez e seu manejo. Morte Materna Tardia - é a morte de uma mulher, devido a causas obstétricas diretas ou indiretas, que ocorre num período superior a 42 dias e inferior a um ano após o fim da gravidez. Morte Materna Declarada - é quando as informações registradas na DO permitem classificar o óbito materno. Morte Materna Não Declarada - é quando as informações registradas na DO não permitem classificar o óbito como materno. Apenas com os dados obtidos a partir da investigação é que se descobre tratar-se de morte materna. 1

2 Mulher em Idade Fértil - no Brasil, considera-se idade fértil a faixa etária entre 10 e 49 anos. Cálculo da Razão da Mortalidade Materna Nº de óbitos maternos (diretas, indiretas e não especificadas) x Nº de nascidos vivos Comitês de Mortalidade Materna Caráter dos Comitês Os comitês são fundamentalmente interinstitucionais e multiprofissionais. Sua atuação é técnica científica, sigilosa e não coercitiva ou punitiva, com função eminentemente educativa. Em Porto Alegre o Comitê de Mortalidade Materna foi instituído em 1995 e, desde então, tem se mantido atuante. Composição atual do Comitê de Mortalidade Materna de Porto Alegre Presidente do CMM: Dra Luciane Franco (Secretaria Municipal da Saúde de POA). Enf. Sirlei Fajardo: representante do Sistema Informação de Mortalidade da SMS. Dr Antônio Celso Ayub: representante do CREMERS. Dr Marcos W. Rosa: representante da Santa Casa de Misericórdia de POA. Dra Ivete Canti e Dr Picon: representantes do Hospital Nossa Senhora Conceição. Dra Althea Heidnich: representante do Hospital Fêmina. Dr Sérgio H. Luz: representante do Hospital São Lucas da PUC. Dr Sérgio Martins Costa: representante do Hospital de Clínicas de POA. Dra Jussara R. Vidal e Dr Everton Quadros: representantes do Hospital Presidente Vargas. Dra Dinorá Hoeper e Dra Magali Torres: representantes da Rede Básica de Saúde de POA. Jornalista Télia Negrão: representante da Rede Feminista de Saúde. Formas de Investigação O Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) repassa ao Comitê de Mortalidade Materna as Declarações de Óbitos ocorridos em mulheres em idade fértil (10 a 49 anos), as quais são avaliadas individualmente. Quando se verifica o preenchimento inadequado da DO é encaminhada correspondência ao médico que a forneceu, solicitando que seja enviada a informação correta. Das solicitações encaminhadas, aproximadamente 50% são respondidas. Nos casos de morte materna confirmados ou duvidosos, é realizada investigação nos prontuários hospitalares. Nas reuniões mensais do CMM ocorre a avaliação, discussão e classificação das mortes maternas e a elaboração de medidas para a sua prevenção. 2

3 Dados da Mortalidade Materna de POA Em Porto Alegre, no ano de 2004, morreram 538 mulheres em idade fértil e, segundo o Banco do SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos), o total de nascidos vivos foi de O Total de Mortes Maternas em 2004 foi de 19 casos, 6 de mortes diretas, 8 indiretas, 2 tardias, e 3 casos de mortes por causas externas. Razão de Mortalidade Materna oficial ( D + I ) = 71,68 para cada nascidos vivos Mortes Maternas Diretas: 6 casos - Embolia Pulmonar Líquido Amniótico: 1 caso - Infecção Puerperal: 2 casos - Aborto: 1 caso - Fígado Gorduroso: 1 caso - Doença Hipertensiva da Gestação: 1 caso Mortes Maternas Indiretas: 8 casos - SIDA: 3 casos - Distúrbio Cardiovascular: 3 casos - Melanoma: 1 caso - Edema Agudo de Pulmão: 1 caso PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES MATERNAS 2004 % SIDA 21,4 DOENÇA CARDIOVASCULAR 21,4 INFECÇÃO PUERPERAL 14,3 ABORTO 7,1 EMBOLIA PULMONAR 7,1 FÍGADO GORDUROSO 7,1 D.HIPERTENSIVA 7,1 MELANOMA 7,1 EDEMA AGUDO DE PULMÃO 7,1 Razão de Mortalidade Materna Tardia ( D + I + T ) = 82 para cada nascidos vivos Mortes Maternas Tardias: 2 casos - SIDA: 1caso - Miocardiopatia Dilatada Pós-parto: 1 caso O Comitê de Mortalidade Materna de Porto Alegre discorda da não inclusão das mortes maternas tardias na razão de mortalidade materna, pois, em função do avanço da tecnologia, estas mulheres estão tendo uma maior sobrevida, morrendo após os 42 dias pós-parto, contribuindo então para o sub-registro. Morte Materna de Causas Externas: 3 casos - Suicídio: 2 casos - Atropelamento: 1 caso. 3

4 ANÁLISE DOS DADOS Em relação ao ano de 2003 houve um aumento das mortes maternas. Entretanto este fato não pode ser analisado em um curto intervalo de tempo, deve-se observar a tendência dos próximos anos. A análise dos últimos 7 anos tem sido de queda da mortalidade materna em Porto Alegre. Percebe-se um predomínio das causas indiretas, isto é, as principais causas de mortes são por doenças clínicas que coincidem com o período da gravidez, parto e puerpério, e não por eventos diretamente relacionados ao evento da gravidez e parto. Isto demonstra que as mulheres já estão engravidando com fatores de risco prévios à gestação. Portanto salienta-se a necessidade de intensificar as ações de Planejamento Familiar na cidade de forma eficiente. Observa-se, que a SIDA foi a principal causa de morte materna no ano de 2004, seguida das Doenças Cardiovasculares prévias à gestação. As causas obstétricas diretas são mais relacionadas à qualidade da assistência obstétrica do que as indiretas.entretanto ainda encontra-se casos de mortes por aborto, infecção puerperal, Hipertensão Induzida pela Gestação, que tradicionalmente são as principais causa de mortes maternas nos países em desenvolvimento. Porto Alegre tem um perfil epidemiológico um pouco diferente do do Brasil, mais próximo ao perfil dos países em desenvolvimento no que se refere as causas, entretanto com índices de países em desenvolvimento, onde encontra-se toda a problemática das condições sócio econômicas das mulheres, da exclusão social, de desigualdade e da qualidade de vida desta população. As mulheres vítimas das mortes maternas são as de maior vulnerabilidade social. AÇÕES DESENVOLVIDADES PARA REDUÇÃO E COMBATE À MORTALIDADE MATERNA Desenvolvimento do Protocolo de Pré-natal de Baixo Risco com capacitação dos profissionais de saúde da rede pública de Porto Alegre; Qualificação do planejamento familiar; Atualização nos sistemas informatizados permitindo a melhoria no tratamento dos dados coletados na rede; Descentralização da coleta de exames de pré-natal; Divulgação, de forma mais intensa, dos dados da investigação do CMM com intuito de mostrar a dimensão do problema e solicitar a participação da sociedade na implementação de alternativas; Aumento da oferta de exames de pré-natal; Ampliação da Rede de Atenção Básica de saúde de Porto Alegre; Aumento da participação da sociedade no Comitê de Mortalidade Materna através da inclusão de novos membros; Adesão da SMS de Porto Alegre ao Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento do Ministério da saúde; Organização pela SMS e Comitê de Mortalidade Materna de uma capacitação sobre o manejo das principais causas de morte materna, que será oferecida aos profissionais das emergências obstétricas e da Rede de Atenção Básica de saúde de Porto Alegre; Divulgação do Relatório da Mortalidade Materna de 2002 de Porto Alegre para os profissionais dos hospitais e da Rede de Atenção Básica de saúde com o intuito de sensibilizar para a severidade do problema; Reforço da necessidade do completo e correto preenchimento da DO e Prontuário do paciente, como importantes ferramentas alavancadoras dos Programas de Saúde Pública. Conclusão As mortes maternas podem ser evitadas em um grau expressivo. Para tanto é necessário o comprometimento de vários setores da sociedade e não só de questões relacionadas à saúde, pois 4

5 fatores relacionados às condições sócio-econômicas da população estão diretamente implicados na gênese dos eventos que levam as mulheres à morte durante o ciclo gravídico-puerperal. A qualidade da assistência às gestantes será sempre um ponto fundamental, mas isoladamente não é suficiente para ter impacto na redução da mortalidade materna. Pelos dados das mortes maternas dos últimos 8 anos, as causas indiretas de mortes maternas predominam sobre as diretas. Isto demonstra a necessidade de ampliar as ações de planejamento familiar, para que as mulheres que tem grandes fatores de risco, não engravidem sem um devido planejamento e acompanhamento desta gestação. É necessário reduzir as desigualdades e aumentar a autonomia da mulher assegurando que a gestação, o parto e o puerpério sejam devidamente assistidos, convertendo-se em experiências sem risco e, acima de tudo, gratificantes. Não só porque as mulheres se encontram nos melhores anos de suas vidas... não só porque a morte pela gravidez ou parto é uma das piores formas de morrer...mas, antes de tudo, porque quase todas as mortes maternas poderiam ter sido evitadas e não se deveria permitir que ocorressem Mahmoud Fathalla, Antigo presidente da Federação Internacional de Obstetrícia e Ginecologia 5

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