Mudança do Clima no Brasil

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1 Mudança do Clima no Brasil Visão do Banco Mundial Principais desafios Linhas estratégicas Christophe de Gouvello 6th International Symposium of Climatology (VI SIC) "Climate Vulnerability: Brazil in the 21st Century 14 de outubro 2015, Natal, RN, Brasil

2 A vulnerabilidade brasileira ficou palpável Número de desastres relacionados ao clima No Brasil, as temperaturas aumentaram +0,7C nos últimos 50 anos (INPE) Aceleração dos desastres relacionados ao clima nas últimas duas décadas O número de pessoas afetadas equivale a metade da população do país Década de 2000 Região Número de registros Número de pessoas afetadas Nordeste Sul Sudeste Década de 90 Centro-Oeste Norte TOTAL Desastres considerados: secas, trombas d'água, enchentes, granizo, geadas, vendavais, tornados, incêndios florestais, deslizamentos de terra, erosão costeira e de margens de rios Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais , 2ª revisão, CEPED, UFSC 2013

3 Dimensão continental Porto Velho, RO, 2014 Rio Grande do Note, jan enchentes secas secas secas Cantareira, São Paulo, 2014 enchentes São Borges, Rio Grande do Sul, 2014 grande variedade de impactos

4 O clima impacta as Emissões Nível dos reservatórios hidrelétricos Quando os reservatórios hidrelétricos se esgotam por causa de secas de vários anos mais usinas térmicas à base de combustíveis fósseis são despachadas. Em uma situação de baixa hidrologia, as emissões do setor energético quadruplicam em comparação com a situação de alta hidrologia (resultados do estudo do BM como subsídio à elaboração do INDC do Brasil) Capacidade de energia térmica despachada

5 Um emissor grande, porém limpo A matriz energética já é de baixo carbono Foram envidados esforços consideráveis para explorar grandes fontes de energia renovável Emissões adicionais da gasolina na ausência do etanol Energia hidrelétrica de grande porte, bioetanol da cana-deaçúcar, biodiesel da soja Somente 2 tco 2 /hab vs. 11 tco 2 /hab nos países da OCDE (emissões somente da energia) % MtCO 2 e/ano Renovável 86 Mundo Não renovável 55 Brasil Transporte Cenário de referência

6 Até recentemente perfil de emissões de GEE do Brasil era único 64% 18% 18% 18% 14% 41% 5% % 5% Energy Energy Energia Transport Transport Transporte Waste Waste Resíduos Land Use and Deforestation Desmatamento Land Use Change Livestock Pecuária Agricultura Agriculture Vastidão de terras Expansão territorial da agropecuária Desmatamento = principais emissões Porém marginalista... >

7 Business-as-usual

8 Brazil Land Use Change Modeling (WB Low-carb Study: BLUM by ICONE, SIM Brazil by CSR UFMG) Pastagens Cana de Açucar Soja

9 2009-: série de planos internos, sobretudo de mitigação COP15: grande mudança na Economia Política da Mudança do Clima COP21: contributor proativo e autônomo à solução global 2009: Plano Nacional de Mudança do Clima: Metas, planos setoriais de mitigação para 2020: PPCDAm : Redução do desmatamento na Amazônia em 80% PPCerrado: Redução do desmatamento no Cerrado em 40% Antes de 2009: as atividades específicas de luta contra o clima eram principalmente restritas ao MDL Plano ABC (Plano de Agricultura de Baixo Carbono) Plano Decenal de Expansão Energética: expansão das energias renováveis e eficiência energética Plano para o setor de siderurgia: expansão das florestas plantadas, melhorias na carbonização : planos setoriais adicionais: Indústria: - 5%, aplicação gradual da mensuração, reporte e verificação (MRV) Mineração: troca energética Transporte e mobilidade urbana: migração modal de cargas, sistemas eficientes de transporte público Saúde: adaptação 2015: Plano Nacional de Adaptação 2015: indc para COP21: redução das emissões de 37% em 2025 e 43% em 2030 em comparação a 2005: 45% de renováveis; 12MHa reflorestados; zero desmatamento ilegal,...

10 Várias iniciativas subnacionais Estado do Acre: Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (SISA); 15 dos 27 Estados, muitas cidades adotaram leis, políticas, planos de mudança do clima Estado do Rio de Janeiro: Política de Estado de Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável BVRio Bolsa de Valores Ambientais Núcleo de Articulação Federativa para o Clima (NAFC) 2013 CB27: 27 capitais Estado de São Paulo Política Estadual de Mudança do Clima e as OSCs: Fórum Brasileiro sobre Mudança do Clima, IPCC Brasil, etc.

11 O único país de grande porte que cortou suas emissões absolutas pela metade enquanto reduzia a desigualdade -51% Principalmente devido a redução do desmatamento na Amazônia

12 Um perfil que se torna agora (um pouco) mais convencional Energia o uso do solo ainda representa mais de 50%

13 Mas as conquistas recentes são frágeis Tensões entre objetivos ambientais e de desenvolvimento Um rebote do desmatamento não é totalmente impossível (Cerrado) Tensão entre o desenvolvimento do agronegócio e a proteção florestal O bioetanol perdeu participação no mercado Tensão entre o controle da inflação (preço da gasolina) e o desenvolvimento dos biocombustíveis

14 Mas as conquistas recentes são frágeis Tensões entre objetivos ambientais e de desenvolvimento (2) A geração à base de combustíveis fósseis está sendo impulsionada por regimes adversos de chuva Tensão de curto prazo entre segurança energética e manutenção da matriz verde (termelétricas) PRÉ-SAL: pode acabar intensificando em carbono a matriz energética Tensão de médio prazo entre balança comercial, independência energética e mitigação Frota de veículos Fonte: DENATRAN / ANFAVEA / Logit

15 A adaptação ficou para trás: Síndrome do Titanic A maioria dos impactos ainda está dentro da faixa de variação histórica Já temos códigos e normas de construção para suportar a variabilidade climática Vazões nos reservatórios hidrelétricos: (1er trim 2015) Ainda dentro da faixa de séries históricas De impactos ambientais distantes ursos polares midiáticos pequena elevação do mar, aumentos de temperatura... o elo ainda está faltando exceto pela agricultura Até a vulnerabilidade quantificável de setores técnicos

16 Dois principais desafios 1) Migrar da ciência para a resiliência: Redução do déficit de conscientização e de conhecimento Capacidade de prever, preparar-se para possíveis danos, e possivelmente evitá-los/mitigá-los 2) Manter a trajetória de baixo carbono: Fortalecimento do controle do uso da terra, conciliação entre agronegócio e aplicação da legislação florestal Aceleração da curva de aprendizagem, criação de incentivos para ampliar as soluções de baixo carbono, e oportunidades de mitigação e sequestro

17 Seis linhas estratégicas transversais para orientar o apoio do Banco Mundial 1. Ajudar a preencher a lacuna de conhecimento e conscientização para conectar a mudança do clima com impactos setoriais. 2. Apoiar o desenvolvimento e melhoria do monitoramento para detectar riscos e tensões, e orientar a melhoria da resiliência. 3. Apoiar a criação de políticas e planos climáticos para reduzir a vulnerabilidade do país e sua contribuição para a concentração global de GEEs na atmosfera.. 4. Criar, testar e ampliar instrumentos econômicos e sociais para promover atividades de mitigação e sequestro e desenvolver a capacidade de adaptação desde as instituições federais no topo até as comunidades na base. 5. Apoiar a emergência de uma nova governança da mudança do clima transversal, promovendo a coerência das políticas climáticas em todos os setores e níveis de governo. 6. Ajudar a melhorar a eficiência e maximizar os instrumentos de financiamento existentes para aumentar o investimento em projetos relevantes para o clima. Oportunidades setoriais de envolvimento

18 Desafios específicos na área de recursos hídricos e saneamento (lista preliminar) 1. TA para eliminar a lacuna de conhecimento sobre vulnerabilidades Formar séries históricas de parâmetros de desastres setoriais relacionados ao clima; detectar novos padrões, vincular com as previsões de modelagens do clima e focar a divulgação em audiências especificas. 2. Desenvolver o planejamento integrado de água energia Apoiar o planejamento integrado água-energia para mitigar riscos de uso excessivo 4. Prontidão e resiliência a secas: Ajudar a passar da resposta à prevenção Ampliar o plano atual de trabalho, expandir para além da Bacia do São Francisco. 4. Pilotar as planos de adaptação, atividades nos níveis nacional, estadual, municipal, comunitário Trazer conhecimentos, melhores práticas em vários níveis de governança; ajudar a criar um modelo institucional, priorização de ações, prontidão (eventos extremos e evoluções lentas) 5. Aumentar a resiliência dos sistemas urbanos de água Apoiar instalações de abastecimento polivalentes regionais para proteger contra a variabilidade no nível de micro bacias

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