Oficina de Sustentabilidade para Fornecedores

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1 Oficina de Sustentabilidade para Fornecedores Possíveis Contribuições do Setor de Transportes para uma Economia de Baixo Carbono no Brasil Prof. Manoel A. S. Reis, Ph.D FGV-EAESP GVcelog 1

2 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 3 Centros de Estudos da FGV-EAESP A FGV-EAESP possui 12 centros de estudos em diversos setores, merecendo aqui destaque: GVcelog CentrodeExcelênciaemLogísticaeSupplyChain GVces Centro de Estudos da Sustentabilidade Esses dois centros realizam trabalhos conjuntos associando sustentabilidade à logística, com foco nos transportes. 4 2

3 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 5 Economia de Baixo Carbono Carbono, transferido para a atmosfera pela ação do homem, é hoje uma grande preocupação, pelo seu crescimento vertiginoso e pela sua associação com as mudanças climáticas que o mundo vem exibindo. Porisso,baixocarbonoéaexpressãode ordempara a economia do século XXI, num esforço global para reduzir as emissões para a atmosfera, com foco em eficiência e alternativas energéticas, inovação tecnológica, redução de emissões e gestão em sustentabilidade. 6 3

4 Economia de Baixo Carbono As emissões indesejadas são os gases de efeito estufa (GEE), que são a causa do aquecimento global. OprincipalGEEéoCO 2 que,naatmosfera,permitequea luz do sol chegue a à superfície terrestre, mas dificulta a saída do calor irradiado para o espaço. O resultado é o aquecimento da atmosfera, o chamado efeito estufa, que induz alterações climáticas que põem em risco principalmente as faixas litorâneas, onde está concentrado o grosso da população mundial. A redução das emissões visa mitigar este risco. 7 Gases de Efeito Estufa(GEE) São substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infravermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o espaço. Dificultam a perda de calor para o espaço, mantendo a Terra mais aquecida. Dióxido de Carbono Metano CO 2 CH 4 Queima de combustíveis Óxido Nitroso N 2 O Hidrofluorcarbonos HFCs Perfluorcarbonos PFCs Hexafluoreto de Enxofre Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia 8 SF 6 8 4

5 Emissões de GEE por Setor Energia Processos industriais Queima de combustíveis CO 2 CH 4 N 2 O Indústria de produtos minerais Indústria química CO 2 CO 2 CH 4 Emissões na indústria de carvão mineral e petróleo Indústria metalúrgica CO 2 PFCs CO 2 CH 4 Produção de consumo Fonte: Ministério de Ciência e Tecnologia HFCs SF 6 9 Principais Causas das Mudanças Climáticas Queima de carvão, petróleo e gás natural pela indústria e pelos sistemas de transporte, que emitem grandes quantidades de gás carbônico. Destruição das florestas e diferentes tipos de vegetaçãoemudançasnopadrãodeusodosolo. Criação de gado e o cultivo de arroz, atividades que emitem metano, óxido nitroso e outros gases de efeito estufa. Fonte: Raquel Biderman, GVces 10 5

6 Principais fontes de gases de efeito estufa decorrentes das atividades humanas. Fonte: Le Queré, 2009 (Dados de 2008) 11 Participação dos Principais GEE no Aquecimento Global nos Próximos 100 anos Participação dos GEE no aquecimento global nos próximos 100 anos, baseada nas estimativas de emissão de cada um deles (Hadley Centre, 2005). 10 Gases O CO 24 2 será responsável por quase dois terços do 63 aquecimento futuro esperado. De longe, a mais importante contribuição dos GEE provocada pela ação humana, seja no presente ou nas projeções futuras. Dioxido de Carbono Metano Óxido Nitroso Outros 3 Fonte: Aracruz Celulose, 2010 CO 2 CH 4 N 2 O 12 6

7 AS Fontes de GEE no Mundo Fonte: Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas 13 Emissões Globais de CO 2 Combustíveis Fósseis e Produção de Cimento por Setor milhõesde toneladasde CO 2 Geração de energia Indústria Transporte rodoviário Construção Outros Transportes Fonte: Long-term trend in global CO 2 emissions 2011 Report 14 7

8 Emissões Absolutas por País Emissões absolutas (Milhões de tons de CO 2 e) em 2005 por queima de combustíveis fósseis, florestas e mudanças no uso do solo. Fonte: World Resources Institute/CAIT. * O valor referente às emissões brasileiras usado pela WRI/CAIT (2.855,90 MtCO2e) foi substituído por aquele apresentado em 2010 na 2ª Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Capítulo 2: Sumário de Emissões Antrópicas por Fontes e Remoções por Sumidouros de Gases de Efeito Estufa por Gás). 15 Emissões Absolutas por País (1990, 2005 e 2020*) * Estimativa Em 2005 esses países representavam cerca de 52% das emissões globais de GEE. Números negativos representam aumento das emissões de GEE. Esses ganhos são insuficientes para segurar o aumento da temperatura global em no máximo 2 Celsius, com relação aos níveis pré-industriais (limite da Convenção do Clima) Fonte: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia 16 8

9 Impactos Previstos Pelos Cientistas 17 Impactos Previstos na Área de Saúde 18 9

10 Impactos Previstos 19 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 20 10

11 Plano Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) Decreto nº de 21 de novembro de 2007 Melhorias propostas no setor de transportes, baseadas no PNLT Plano Nacional de Logística e Transporte, base para a formulação dos planos plurianuais: Recomendações de caráter institucional. Identificação de um portfólio de projetos prioritários e estruturais. Diretrizes de forte compromisso com a preservação do meio ambiente (GEE), com a evolução tecnológica e com a racionalização energética. Obtenção de dados georeferenciados de interesse do setor Obtenção de custos de toda a cadeia. aprimorar a matriz de transporte de cargas no País, fomentando o aumento dos modais ferroviário e aquaviário. 21 Lei Federal , de 29/12/2009. Essa lei objetiva estabelecer os planos setoriais de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas em consonância com a Plano Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC), visando à consolidação de uma economia de baixo carbono: na geração e distribuição de energia elétrica no transportepúblico urbano e nos sistemas modais de transporte interestadual de cargas e passageiros na indústria de transformação e na de bens de consumo duráveis nas indústrias químicas fina e de base na indústria de papel e celulose na mineração na indústria da construção civil nos serviços de saúde na agropecuária O Brasil adotou como compromisso voluntário, ações de mitigação das emissões de gases de efeito estufa, visando reduzir entre 36,1% e 38,9% suas emissões projetadas até

12 Lei Estadual de 9/11/2009 de SP Compromisso do Estado frente ao desafio das mudanças climáticas globais, dispor sobre as condições para as adaptações necessárias aos impactos derivados das mudanças climáticas, bem como contribuir para reduzir ou estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera. Artigo 16 - Políticas públicas deverão priorizar o transporte sustentável, no sentido de minimizar as emissões de gases de efeito estufa, atendendo: 23 Lei Estadual de 9/11/2009 de SP Estímulo a entrepostos de veículos de carga e outras opções de troca de modais que permitam a redistribuição capilar de produtos Controle e redução de emissões de veículos novos e em circulação Renovação da frota em uso Informação clara e transparente ao consumidor sobre os veículos, no que se refere às emissões atmosféricas de poluentes locais e GEE e ao consumo de combustível Definição de padrões de desempenho ambiental de veículos e estabelecimento de indicadores e rotulagem ambiental Prioridade na fiscalização de emissões de poluentes e inspeção veicular Cadastro ambiental, de veículos em conexão com a inspeção veicular Cobrança por atividade emissora de GEE e pelo uso de vias terrestres. Privilégio modais de transporte mais eficientes e com menor emissão por unidade de carga 24 12

13 IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) O IPCC foi estabelecido em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), para fornecer informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas. É um órgão intergovernamental aberto para os países membros do PNUMA e da OMM. O IPCC define a mudança climática como uma variação estatisticamente significante de um parâmetro climático médio ou sua variabilidade, persistindo por um período extenso (tipicamente décadas ou por mais tempo) 25 Protocolo de Kyoto 1997 Acordo internacional voltado para a redução das emissões de GEE, que resultou de um longo processo de debate e negociações envolvendo países de todos os continentes. Teve início em 1990 por recomendação do IPCC de se realizar uma convenção visando a cooperação internacional sobre as questões técnicas e políticas relacionadas ao aquecimento global. Pelo Protocolo, os países industrializados se comprometeram a reduzir, até 2012, suas emissões de CO 2 a níveis pelo menos 5% menores do que os que vigoravam em

14 Protocolo de Kyoto Brasil não tem metas pelo Protocolo de Kyoto mas, em 2009, comprometeu-se voluntariamentea reduzir suas emissões em mais de 36% até Em 2007, o relatóriodo IPCC mostrou que, no período de 1850 a 2005, os 12 últimos anos foram os que bateram todos os recordes de temperatura. 27 Ações do Governo Fonte: Ilos

15 Ações das Empresas Fonte: Ilos Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 30 15

16 Matriz Brasileira de Transporte Rodoviário 4,2 0,4 13,6 20,7 61,1 Fonte: CNT Confederação Nacional do Transporte - Maio Matrizes de Diferentes Países (tkm) Matriz de Transporte (%) Ferrovia Rodovia Aquaviário e outros Extensão Territorial (milhões de km 2 ) Rússia Rússia 17,1 Canadá Canadá 10,0 Austrália Austrália 7,7 EUA EUA 9,6 China China 9,6 Brasil 22 64,1 14,2 Brasil 8,5 Source: PNLT Plano Nacionalde Transportes e Logística 2010 (National Plan for Transport and Logistics) 32 16

17 Mudanças na Matriz de Transporte Brasileira (tkm) Rodoviário Ferroviário Aqüaviario ,6 0, Dutoviário Aéreo Fonte: PNLT Plano Nacional de Transportes e Logística Mudanças na Matriz Brasileira de Transporte Benefícios As mudanças na matriz transporte brasileira, propostas pelo PLNT, associadas ao crescimento previsto da produção de transporte de 860 bi tkm (2005) para bi tkm(2025), trarão os seguintes benefícios: 38% de aumento da eficiência energética 41% de redução de consumo de combustível 32% de redução na emissão de CO2 39% de redução na emissão de NOx Fonte: PNLT Plano Nacional de Transportes e Logística

18 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 35 Consumo de Combustíveis nos Transportes no Brasil 2007 Fonte: MME Ministério das Minas e Energia 36 18

19 Energia: Consumo de Combustíveis no Brasil Fonte: Boletim Ambiental do Despoluir CNT 37 Números de Veículos para Diferentes Modais Unidades para movimentar toneladas de carga seca. Unidades para movimentar m 3 de líquido Barcaça Vagões Caminhões Fluvial Ferroviário Rodoviário Fonte: USACE (2009)

20 Participação dos Modais e Emissão de GEE Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Participação em 2009 (% tkm) ,6 0,4 Emissões (Mt CO 2 ) 2,7 92 1,3 4 Fonte: Adaptado de Gouvello et al. (2010) e Ministério Ciência e Tecnologia (2010). 39 Emissões de CO 2 Emissões de CO2 - Brasil (2006) Queima de combustíveis: 335 milhões t Transportes: 147 milhões t Emissões de CO2 -Estado de São Paulo (2005) Queima de combustíveis: 70 milhões t Transportes: 39,8 milhões t 40 20

21 Emissões Totais de CO 2 Por Modal Milhões de Toneladas de CO 2 Fonte: Adaptado de Schaeffer (2009). 41 Aspectos Ambientais: Comparação Modais 42 21

22 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 43 Transporte Rodoviário O setor de transporte rodoviário, considerando a frota nacional de veículos leves (carros de passageiros) e veículos comerciais leves e veículos pesados, responde por 6% das emissões brasileiras de GEE, atrás somente dos setores florestal e agrícola

23 Transporte Rodoviário Idade Média Frota O Brasil tem uma frota de veículos, especialmente de caminhões, com idade avançada que gera problemas ambientais, econômicos e sociais. CAMINHÕES 60% das cargas são transportadas porcaminhões A idade média dos caminhões no Brasil supera os 18 anos Atualmente cerca de 270 mil caminhões (20% do total) em circulação foram fabricados hámais de 30 anos Os caminhõesque estão nas mãos dos motoristas autônomos tem idade média de 23 anos e representam 62% da frota brasileira Fonte: ANTT Agência Nacional de Transporte Terrestre 45 Transporte Rodoviário Distribuição Geográfica da Frota 80% dos acidentes com óbito e 76% com invalidez permanente ocorrem nas regiões Sul e Sudeste 46 23

24 Transporte Rodoviário Número de Veículos Por Categoria Fonte: ANTT Agência Nacional de Transporte Terrestre 47 Transporte Rodoviário Idade Média Frota Fonte: ANTT Agência Nacional de Transporte Terrestre 48 24

25 Transporte Rodoviário Idade Média Frota Os veículos mais antigos: Emitem mais poluentes atmosféricos. Possuem tecnologias obsoletas. Apresentam defeitos mecânicos proporcionalmente a sua idade. Necessitam de maior manutenção. Apresentam problemas que afetam a segurança. Consomem mais combustível e insumos. Comprometem o desempenho das movimentações. 49 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 50 25

26 Proconve Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Resolução CONAMA 18 06/05/86) Objetivos: Reduzir emissão de poluentes dos veículos automotores; Promover o desenvolvimento tecnológico nacional; Promover a melhoria das características dos combustíveis; Criar programas de inspeção dos veículos em uso; Promover a conscientização popular quanto à poluição veicular; Estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados. 51 Proconve Redução da Emissão de Poluentes *Não foram exigidos legalmente(1) 0,70 para motores até 85 kw e 0,40 para motores com mais de 85 kw; (2) motores com cilindrada unitária inferior a 0,75dm3e rotação à potencia nominal superior a RPM; (3) não entrará em vigor CO -monóxido de carbono, HC hidrocarbonetos, NOX-óxidos de nitrogênio, MP -material particulado, S enxofre Fonte CNT Confederação Nacional do Transporte 52 26

27 Projeto Renovar Plano Renovação da Frota Fonte CNT Confederação Nacional do Transporte 53 Projeto Renovar Desafios Fonte CNT Confederação Nacional do Transporte 54 27

28 Redução de Emissão x Custos Implantação 55 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 56 28

29 Caso - EcoFrotas Criada em 2009, a ECOFROTAS ( é a primeira empresa do país a oferecer soluções completas para gestão de frotas, com um novo conceito, ancorado na sustentabilidade. O novo posicionamento busca nortear de forma muito importante as atividades do negócio, priorizando soluções com o menor impacto possível para o meio ambiente. Este compromisso abrange toda a cadeia produtiva da empresa, como também o processo de medição e redução das emissões de GEE geradas 57 Caso - EcoFrotas A Ecofrotaspromove a convergência entre o econômico e o ecológico na gestão de frotas e suas emissões. Programa adotado para redução das emissões de GEE: EPC (Empresas pelo Clima - O programa tem por objetivo contribuir para a gestão integrada de frotas, buscando reduzir as emissões de GEE É impossível desassociar o conceito da mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do posicionamento sustentável das empresas

30 Caso - EcoFrotas Atua como indutora de transformação no mercado de gestão de frotas por englobar: Orientação ao cliente para o uso de veículos menos poluentes Plano de manutenção preventiva da frota. Controle de utilização de combustíveis renováveis. conscientização de condutores sobre a importância da condução consciente. Convergência interna entre as áreas da empresa para alinhar os objetivos globais corporativos e de sustentabilidade. Com os objetivos alinhados é possível equilibrar os fatores econômicos, ecológicos e sociais (tripé da sustentabilidade). 59 Caso - EcoFrotas A Ecofrotasbusca a melhoria contínua de seus processos internos: Certificando suas unidades com a ISO Respondendo voluntariamente ao Carbon Disclosure Project (CDP), Elaborando o relatório de sustentabilidade no modelo Global Reporting Initiative(GRI). Realizando inventário de emissões de GEE (as emissões de 2010 foram compensadas com a compra de créditos de carbono)

31 Caso EcoFrotas Resultados Apesar de o setor de transporte estar nos seus primeiros passos em direção à sustentabilidade, empresas líderes já comprovaram os resultados da parceria com a Ecofrotas, tanto na economia da operação como na redução das emissões de CO 2. Juntas, Kimberly-Clark, Vivo, 3M, Protege e Sadia já reduziram em cerca de 13% os custos de suas frotas e evitaram a emissão de 30 mil toneladas de CO Caso Santos Brasil A Santos Brasil ( reduz emissões de GEE em 14% nas operações no Tecon Santos, a partir do apoio técnico de: Empresas pelo Clima (EPC); Programa Brasileiro GHG Protocol. Os objetivos do inventário de GEE são: revisão da matriz energética composta pelo óleo diesel e eletricidade busca por fontes mais limpas e renováveis para as operações

32 Caso Santos Brasil A partir de setembro de 2011, todos os 58 veículos leves da frota do terminal e das unidades de logística da empresa em Santos e São Paulo, passaram a usar etanol como combustível, em substituição à gasolina. O etanol de cana-de-açúcar praticamente zera as emissões de CO 2. Foi adquirida uma nova frota de 16 caminhões para o transporte terrestre de contêineres, sendo que, embora o número de veículos tenha aumentado de 95 para 111 em 2010, houve diminuição de 6,37% de emissões, na comparação com Ampliação do uso dos RTGs(Rubber Tire Gantry), equipamento que faz a movimentação de contêineres, diminuindo o uso das empilhadeiras de contêineres, causando redução de 46,06% nas emissões de CO 2, comparado com o inventário de Caso Santos Brasil As emissões nas operações de 2010 no TeconSantos, comparadas com o inventário de 2009, demonstraram que o índice apresentou redução de 13,63%: Em 2009 as emissões somaram toneladas de CO 2, para 1,032 milhão de TEUsmovimentados (15,43 tco 2 /t). Em 2010, as emissões somaram toneladas de CO 2 equivalente para uma movimentação de 1,351 milhão de TEUsmovimentados (13,27 tco 2 /t)

33 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 65 Melhores Práticas Planejamento eficiente e eficaz de redes logísticas: Renovação das frotas e uso de veículos e combustíveis mais adequados Roteirizações especialmente em áreas urbanas Criação de centros logísticos que permitam a racionalização das operações, com sua concentração em pontos estratégicos na chegada de veículos maiores de grandes distâncias e saída de veículos menores na pulverização Rastreamento de veículos sempre que viável, visando a facilitação do planejamento da frota Integração com outros modais e mesmo entrada na operação dos mesmos, quando pertinente 66 33

34 Melhores Práticas Utilização de indicadores para a medida do desempenho em sustentabilidade. Treinamento de condutores Utilização de instrumentos práticos de orientação para motoristas em aspectos como forma de dirigir, locais adequados para as paradas e abastecimento, locais onde nãosedeveparar Evitar de utilizar em peças publicitárias informações não verídicas sobre suas características de sustentabilidade, pois a empresa poderá ser instada pelo CONAR a comprovar suas afirmativas 67 Indicadores de Desempenho - Importância A gestão empresarial exige hoje um conhecimento contínuo do desempenho da organização, como instrumento para a tomada de decisões A obtenção dessas informações é realizada através do cálculo de indicadores de desempenho baseados em métricas adequadas a cada caso Esse conceito está aos poucos sendo incorporado na avaliação da sustentabilidade na ação das empresas, de forma a que as mesmas avaliem e informem o mercado sobre seu status frente às exigências 68 34

35 Índice Geral Centro de Estudos da FGV - EAESP Gases de Efeito Estufa (GEE) Conceito de Economia de Baixo Carbono e de GEE Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e Protocolo de Kyoto Transportes e os Gases de Efeito Estufa (GEE) Matriz de transportes no Brasil e outros países Contribuição dos transportes nas emissões de GEE Transporte Rodoviário Redução das Emissões Possíveis contribuições nos Transportes Exemplos Melhores práticas Conclusões 69 Conclusões As preocupações com a sustentabilidade nas dimensões ambiental, social e econômica (tripé da sustentabilidade), farão parte crescente da gestão das empresas, incluindo a sua medida. As transportadoras, especialmente as rodoviárias, serão especialmente instadas a fazê-lo, em vista de sua forte contribuição na geração de GEE. Isso dependerá fortemente da ação dessas empresas na gestão logística de suas redes de transporte e dos cuidados com a operação/manutenção na escolha de seus veículos. A imagem de uma empresa será cada vez mais afetada pela sustentabilidade de seus parceiros na cadeia de valor, aumentando a responsabilidade de cada participante

36 Obrigado! Prof. Manoel A. S. Reis

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