Actividades Portuárias e Revitalização dos Portos Portugueses

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Actividades Portuárias e Revitalização dos Portos Portugueses"

Transcrição

1 Actividades Portuárias e Revitalização dos Portos Portugueses Comunicação apresentada na Academia de Marinha pelo Engenheiro Jorge Pinho d Almeida, em 22 de Novembro de 2011 Quero começar por agradecer o amável convite que me foi dirigido pelo Senhor Presidente da Academia de Marinha, Almirante Vieira Matias, e aqui prestar-lhe justa homenagem pelo muito que tem feito, neste fórum e noutros, para revitalizar a vocação marítima do nosso País. É para mim uma enorme honra poder dirigir as minhas palavras a esta prestigiosa Academia. 1. Tendências do Sector Marítimo-Portuário Quando se fala em transportes marítimos é essencial diferenciar dois tipos de mercado com regras e modelos de negócio completamente distintos: os mercados de afretamento e de linhas regulares. No quadro seguinte apontam-se as principais diferenças entre eles. XXVII-1

2 A estratégia portuária nestes dois mercados é necessariamente distinta. A cadeia logística no mercado de afretamento é relativamente simples, havendo uma clara vantagem em posicionar os portos tão perto quanto possível da origem ou destino das cargas, resultando na cativação das mesmas. Ao invés, o mercado de linhas caracteriza-se por cadeias logísticas mais complexas, em que o posicionamento portuário é determinado por outros factores como veremos adiante. Uma das características comuns aos dois mercados é a procura constante de vantagens económicas através de economias de escala. Nos últimos anos esta tendência tem sido particularmente forte nos navios porta-contentores. 2. O Desafio do Mercado de GNL Não vou tecer muitas considerações sobre a estratégia portuária no mercado de afretamento porque, como referi, há pouca margem para concorrência entre portos. A cativação natural das cargas pode levar a um relaxamento dos factores de produção, a menos que existam incentivos económicos ligados à produtividade, tipicamente através de taxas de despacho. Aqui o terminal de carvão de Sines merece uma referência especial por ser internacionalmente reconhecido como um dos terminais mais produtivos da Europa. Merece também uma referência especial o mercado de gás natural liquefeito (GNL), em que Portugal importa mais de 2 milhões de toneladas por ano através de Sines. Aqui Portugal destaca-se pela negativa, pois é o único país ocidental que compra GNL exclusivamente na base CIF (em que o transporte é controlado pelo vendedor), desperdiçando uma oportunidade valiosa para desenvolver a nossa marinha mercante com navios extremamente sofisticados, que tipicamente são financiados e construídos com base em contratos de afretamento a longo prazo. 2

3 3. Modelos de Gestão Portuária Actividades e Revitalização dos Portos Portugueses Presumivelmente, o desenvolvimento portuário organizado terá nascido com a Liga Hanseática no século XIII, que estabeleceu e manteve um monopólio comercial sobre quase todo o Norte da Europa e Báltico. Os portos eram directamente controlados pelas cidades mercantis e utilizados como instrumento do comércio. Este Modelo Hanseático continua a existir hoje nos principais portos do Norte da Europa e é responsável pelo indiscutível sucesso dos portos de Roterdão, Hamburgo, Antuérpia, etc. Em Portugal, como na maioria dos países latinos, o desenvolvimento portuário foi centralizado no Estado, com as vantagens e desvantagens que se conhecem. A partir dos anos 90, seguindo o exemplo da bem sucedida administração Thatcher no Reino Unido, iniciou-se uma forte tendência para a privatização dos portos, primeiro com os serviços de estiva e estendendo-se depois a todos os outros serviços e, no caso do Reino Unido, até à propriedade portuária. Passado Futuro PORTO DE SERVIÇO O Porto fornece todos os serviços PORTO INSTRUMENTAL O Porto fornece infraestruturas e equipamentos PORTO SENHORIO Concessionários fornecem equipamento e serviços PORTO PRIVADO Não existe autoridade portuária Vantagens - Desenvolvimento coordenado das infraestrutuas e equipamento - Gestão consolidada de todos os serviços - O Porto decide o timing dos investimentos - Investimento estatal atrai mais concessionários - Melhor sintonia com as necessidades do mercado - Melhor produtividade e qualidade de serviço - Investimento mais rápido, sem interferência estatal - Maior agressividade comercial - Maior incentivo à inovação Desvantagens - Ausência de concorrência afecta productividade e competitividade - Menor flexibilidade laboral - Dependência do orçamento do Estado - Potenciais conflitos de interesse entre porto e concessionário(s) - Concessionários financeiramente débeis - Pouco estímulo à inovação - Desccordenação do sistema portuário - Risco de capacidade excedentária - Risco de falência do concessionário - Mesmas desvantagens do Porto Senhorio - Risco de práticas monopolistas - Necessita de autoridade reguladora independente A questão da gestão portuária tem sido objecto de acesos debates em Portugal durante os últimos anos, havendo quem defenda a criação de uma holding portuária para racionalizar essa gestão. Como diriam os ingleses, está-se a ladrar à árvore errada. Quem estudar as boas e más experiências dos portos portugueses rapidamente concluirá que a chave da revitalização dos portos deve passar, necessariamente, por: 1) Profissionalização das administrações, o que implica a existência de quadros especializados e a despartidarização das nomeações, e 2) Accountability palavra inglesa que, sintomaticamente, não tem tradução 4 XXXVII-3

4 exacta em Português mas que implica a responsabilização efectiva pelos actos e omissões. A questão do modelo de gestão é claramente secundária, como aliás se pode facilmente depreender quando se contrasta os modelos de gestão diametralmente opostos de dois dos mais prósperos e eficientes portos do mundo: Singapura e Hong Kong. 4. A Caixa que Mudou o Mundo A revolução da contentorização foi iniciada em 1956 pelo Sr. Malcom McLean, quando inaugurou o serviço entre Newark, Nova Jersey e Houston, Texas do navio Ideal X com capacidade para 58 contentores. Contudo, foi a guerra do Vietname durante os anos 60 que contribuiu decisivamente para provar o conceito. Vinte e cinco anos mais tarde o Sr. McLean, que entretanto tinha fundado, desenvolvido e vendido, com enorme lucro, a maior companhia de navegação de contentores do mundo, a SeaLand, iniciou uma segunda revolução com o lançamento de um serviço à volta do mundo pela United States Lines, onde tive o privilégio de trabalhar directamente com ele. Hoje, cerca de oitenta por cento dos produtos manufacturados são transportados em contentores. Entre 1990 e 2010 o tráfego global de contentores cresceu a uma média anual de 9% para 155 milhões de TEUs (contentores equivalentes de 20 pés), gerando um fluxo portuário anual (incluindo o transbordo de contentores) de cerca de 500 milhões de TEUs. 4

5 Actividades e Revitalização dos Portos Portugueses Hoje, o mercado de contentores segue o modelo de negócios iniciado em 1982 pelo Sr. McLean: utilização de navios-mãe de grande capacidade que escalam um número reduzido de portos ( hubs ) onde servem o hinterland local através de redes intermodais e portos de segunda linha através de navios mais pequenos. Quando se olha para o mapa mundial é fácil entender onde estão localizados os principais hubs. O Porto de Singapura no SE asiático é de longe o maior de todos, com uma movimentação anual de cerca de 30 milhões de TEUs. Obviamente, Portugal tem uma localização privilegiada no cruzamento das rotas mediterrânicas e atlânticas. Source: Drewry Comparando os fluxos portuários com o tráfego de contentores depreendese que cerca de 40% da actividade portuária a nível global resulta do transbordo de contentores entre navios, em que se distinguem dois tipos de operações: Relay transhipment entre dois navios mãe Hub-and-spoke transhipment entre navio-mãe e feeder. É importante notar que a selecção de um porto para o transbordo raramente se justifica sem a contribuição de receitas de cargas locais. 5. Impacto da Contentorização na Actividade Portuária É geralmente reconhecido que o fenómeno da Globalização, responsável pelo crescimento acelerado do comércio internacional e, por isso, da atividade portuária, não seria possível sem a contentorização. De facto, é o baixo custo do transporte, conjuntamente com a eficiência das XXXVII-5

6 comunicações, que viabiliza a separação geográfica dos centros de produção, assemblagem e distribuição. Por outro lado, a contentorização introduziu o conceito de intermodalidade, que veio revolucionar a logística dos transportes. Os portos marítimos passaram a funcionar como plataformas multi-modais nas cadeias logísticas porta-a-porta, em que a localização do porto não é determinada pela proximidade à origem ou destino da carga mas sim pelas condições de acesso marítimo e terrestre e pela eficiência logística. Por esta razão, os portos tradicionalmente localizados junto às grandes cidades estão a transformar-se gradualmente em portos de segunda linha, abastecidos a partir de grandes hubs. 6. Modelo de Desenvolvimento de Sines O mega-terminal de contentores de Sines (Terminal XXI) constitui um excelente caso de estudo de desenvolvimento portuário. O contrato de concessão foi celebrado em Setembro de 1999 entre a Administração do Porto de Sines e a PSA Sines por um período de trinta anos. A PSA Sines pertence à PSA Int l de Singapura, hoje o maior operador mundial de contentores, com terminais em 16 países. Presença da PSA no Mundo A concessão do Terminal XXI segue o modelo BOT ( build, operate and transfer ) em que os custos e riscos do investimento no terminal são integralmente assumidos pelo concessionário. É o único terminal em Portugal (e um dos raros na Europa) em regime BOT, situação que é por 6

7 Actividades e Revitalização dos Portos Portugueses vezes ingenuamente ignorada na comparação das receitas portuárias com outros terminais. O modelo de desenvolvimento to Terminal XXI assenta em três vetores: 1. Servir o mercado português com escalas diretas, colocando os carregadores nacionais em pé de igualdade com os seus concorrentes estrangeiros, principalmente carregadores espanhóis; 2. Viabilizar as escalas diretas de navios-mãe oferecendo serviços de transbordo de contentores para portos vizinhos ( hub-and-spoke transhipment ) ou distantes ( relay transhipment ); 3. Atrair projetos geradores de carga para a Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), tirando partido da competitividade portuária e contribuindo para viabilizar uma maior oferta de serviços marítimos. Para se entender a importância de Sines no sistema portuário nacional é necessário entender que num mercado pequeno como o português, não é possível atrair escalas dos maiores navios-mãe, com capacidade superior a teus, sem uma forte componente de transbordo, tipicamente superior a 50%. Sines é o único porto nacional com condições para competir neste mercado por duas razões: 1) acessibilidade marítima sem restrições de calado e 2) área de parqueamento de contentores adequada para operações de transbordo. É importante notar que a distância de Sines aos principais centros de carga não coloca o Terminal XXI em desvantagem em relação aos seus concorrentes diretos, localizados no Mediterrâneo e no Norte da Europa. Pelo contrário, a cadeia logística de Sines, utilizando a rede rodoferroviária ibérica, constitui uma vantagem competitiva importante, eliminando a necessidade de transbordo das cargas destinadas ao hinterland ibérico. Na realidade, Sines tem vindo progressivamente a posicionar-se como porta de entrada Atlântica para a Península Ibérica. Esta posição será enfaticamente reforçada com a anunciada construção de uma ligação ferroviária Sines Badajoz Madrid França (via Irun e Port Bou) em bitola europeia e com a conclusão das obras de alargamento do Canal do Panamá, que reforçarão a posição estratégica do Porto nas rotas do Oriente alternativas às do Canal do Suez, bem como nos Round-the-World Services que naturalmente ganharão uma maior relevância como consequência deste alargamento. Para além das excelentes condições naturais como um dos poucos portos de águas profundas na Europa com fundos iguais ou superiores a 16 m ao Zero Hidrográfico (ZH), Sines é um porto moderno, tendo sido o principal XXXVII-7

8 impulsionador da JUP Janela Única Portuária, uma plataforma virtual onde interagem todos os intervenientes no despacho de navios e cargas que representa um ganho significativo no que diz respeito ao tempo gasto na tramitação do despacho de navios e mercadorias, contribuindo desta forma para um aumento significativo dos índices de eficácia e eficiência do porto. Ligado a uma das principais Zonas Industriais e Logísticas da Europa, localizada numa área contígua ao porto e com uma capacidade de expansão até ha, Sines está dotado de boas ligações à Rede Transeuropeia de Transportes, constituindo já a maior plataforma ferroviária de mercadorias da Península Ibérica, com 26 comboios por dia. Com efeito, trata-se de uma vasta área contígua ao porto, que se constitui como uma vantagem competitiva para o próprio porto e para as empresas instaladas em Sines. As excelentes condições infraestruturais e económicas de fixação de empresas, e as sinergias com outras unidades já instaladas são factores da maior importância para a futura localização de empresas e plataformas industriais e logísticas. Para além da ferrovia já referida, está servida por uma rede rodoviária com acesso à rede nacional e europeia de autoestradas. Este espaço tem atualmente uma área em exploração de hectares. A capacidade do Terminal XXI tem vindo a crescer rapidamente para dar resposta às necessidades do mercado. A capacidade inicial de teus anuais foi duplicada em 2010 e está agora a ser aumentada para 1 milhão de teus com a conclusão da Fase 1B. 8

9 Actividades e Revitalização dos Portos Portugueses Presentemente, já decorrem as obras para o prolongamento do molhe de proteção do Terminal XXI para o posterior lançamento da última fase de expansão deste terminal para 1.5 milhões de TEU. Pese embora o enorme potencial de crescimento, é de salientar que no tráfego de contentores o Porto de Sines tem já consolidada uma vasta rede de serviços regulares de longa distância que ligam aos principais mercados internacionais, através de outros importantes portos hubs, e oferece diversas ligações feeder a portos portugueses e ibéricos, conforme diagrama junto. USNAT SERVICE Nápoles, La Spezia, Valência SINES, Boston, New York, Baltimore, Norfolk, Savannah, Charleston US GOLF SERVICE Gioa Tauro, Nápoles, La Spezia, Valência, SINES, Freeport, Vera Cruz, Altamira, Houston, Port Everglades, Freeport, Savannah GREECE TURKEY SERVICE Felixstowe, Antuérpia, SINES, Pireu, Salónica, Izmir MEDCANADA SERVICE La Spezia, Valência, Casablanca, SINES, Montreal LION SERVICE Busan, Qingdao, Ningbo, Shangai, Yantian, H.Kong, Chiwan,Singapura SINES, Le Havre, Antuérpia, Bremerhaven SOUTH AMERICA EAST COAST SERVICE SINES, Las Palmas, Pecem, Salvador, Rio de Janeiro, Santos, Paranagua, Navegantes, Rio Grande Contrariamente ao que se verifica nos mais importantes portos europeus, Sines não tem problemas de saturação, dispondo de uma extensa área para a instalação de novos terminais de contentores, permitindo facilmente atingir uma capacidade de 6 milhões de TEUs. 7. Plano Estratégico dos Transportes A 13 de Outubro de 2011 o Governo aprovou o Plano Estratégico dos Transportes para o Horizonte Este importante documento estabelece que No sector marítimo-portuário, que se tem vindo a desenvolver progressivamente, materializando a crescente importância do mar para a evolução da economia nacional, assistiu-se, nos últimos anos, a uma modernização das infra-estruturas portuárias e ao aumento do investimento nos portos portugueses. Para assegurar o desenvolvimento e o aumento de eficiência deste sector torna-se, porém, indispensável XXXVII-9

10 melhorar o modelo de governação do sistema portuário, bem como a regulação do trabalho portuário, com vista a uma maior competitividade das empresas e das exportações nacionais Para além das melhorias do modelo de governação e da regulação do trabalho portuário, o PET elenca os seguintes projectos de investimento: Terminal de Contentores de Leixões Plataforma Logística de Leixões Terminal de Contentores da Trafaria Terminal de Passageiros de Lisboa Terminal Vasco da Gama em Sines Ligação ferroviária Sines Badajoz em bitola europeia Ligação ferroviária Aveiro Salamanca em bitola europeia Entre estes investimentos, há que salientar a importância estruturante das duas ligações ferroviárias. Em particular a ligação Sines Badajoz Madrid Irun é um factor crítico para atrair serviços nas futuras rotas circunavegantes, após o alargamento do Canal do Panamá em Livro Branco dos Transportes O Livro Branco dos Transportes da UE, Roteiro do espaço único europeu dos transportes Rumo a um sistema de transportes competitivo e económico em recursos, de 28 de Março de 2011, estabelece metas ambiciosas para a transferência de carga do modo rodoviário para modos menos poluentes, designadamente procurar transferir para os modos marítimo/fluvial e ferroviário as seguintes quotas do tráfego de mercadorias em distâncias superiors a 300 km: 30% até % até 2050, O cumprimento destas metas exigirá infra-estruturas adequadas e o desenvolvimento de corredores eficientes e ecológicos. 9. Considerações Finais Muito já se fez na modernização dos portos portugueses nos últimos cinco anos. A JUP é hoje apontada como um caso de excelência a nível europeu, 10

11 Actividades e Revitalização dos Portos Portugueses comparável à Via Verde das autoestradas, em que Portugal também foi pioneiro. O alargamento da JUP ao transporte intermodal (JUL) é um desafio que está a ser travado e que promete aportar grandes eficiências. Naturalmente também se cometeram alguns erros, geralmente por optimismo exagerado nas projeções da procura. Por outro lado, sem esse optimismo o Terminal XXI de Sines provavelmente não teria sido construído. Porém, há erros que não deveriam ser tolerados: os que resultam da ignorância e/ou incompetência dos decisores. Infelizmente, os exemplos não rareiam. É minha convicção que a revitalização da vocação marítima de Portugal passa, em primeiro lugar, por atrair para o sector marítimoportuário os nossos jovens mais promissores e, progressivamente, elevar o nível geral de competência do sector. Apraz-me registar que um primeiro passo nesse sentido será dado este ano pela Universidade Nova, que incluiu no seu programa de Mestrado para um Major in Maritime Business, com cadeiras opcionais de transportes marítimos e portos, pescas, energia do mar e turismo náutico. XXXVII-11

LOGÍSTICA EM PORTUGAL

LOGÍSTICA EM PORTUGAL LOGÍSTICA EM PORTUGAL 1 LOGÍSTICA EM PORTUGAL SUMÁRIO EXECUTIVO LOGÍSTICA EM PORTUGAL 2 LOGÍSTICA EM PORTUGAL INTRODUÇÃO CONTEXTO ATUAL 4 OBJETIVO 5 PRESSUPOSTOS ORIENTADORES 6 LOGÍSTICA EM PORTUGAL CONTEXTO

Leia mais

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES Eng.ª Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de Encerramento do Colóquio PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO, Ílhavo Museu Marítimo

Leia mais

A Cidade Logística. Plataforma Logística do Poceirão

A Cidade Logística. Plataforma Logística do Poceirão A Cidade Logística Plataforma Logística do Poceirão Póvoa de Santa Iria, 03 de Dezembro 2009 1 1. Apresentação Integrado na rede de plataformas nacionais definida pelo Portugal Logístico será desenvolvido

Leia mais

A intermodalidade e o transporte marítimo

A intermodalidade e o transporte marítimo Ana Paula Vitorino Secretária de Estado dos Transportes A intermodalidade e o transporte marítimo 27 A dinâmica da política de transportes, global e europeia, e a posição geoestratégica de Portugal justificam

Leia mais

João Franco. Administrador Administração do Porto de Sines, S.A.

João Franco. Administrador Administração do Porto de Sines, S.A. João Franco Administrador Administração do Porto de Sines, S.A. Lisboa, 14 de março de 2012 1 OCEANO ATLÂNTICO Localização Localizado na confluência das principais rotas marítimas internacionais, Norte-Sul

Leia mais

I FÓRUM IBÉRICO DE LOGÍSTICA

I FÓRUM IBÉRICO DE LOGÍSTICA I FÓRUM IBÉRICO DE LOGÍSTICA Cada vez mais, o transporte de mercadorias com a deslocalização dos centros de produção para longe dos centros de consumo, assume um carácter transnacional, da mesma forma,

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA 09 DE NOVEMBRO DE 2015/ CARLOS MATIAS RAMOS

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA 09 DE NOVEMBRO DE 2015/ CARLOS MATIAS RAMOS OE, 9 de novembro de 2015 Temas a abordar A Estratégia Europeia Objectivos da UE Objetivos da UE: Redução das emissões de GEE até 2050 em 80 a 95% dos valores de1990 Modos de transporte. Eficiência energética

Leia mais

Alargar a influência dos portos nacionais

Alargar a influência dos portos nacionais Lídia Sequeira Presidente do Conselho de Administração Administração do Porto de Sines, S.A. Alargar a influência dos portos nacionais 31 de Março de 2011 31 de Março de 2011 1 Comércio Mundial de Contentores

Leia mais

João Franco. Portos e Transportes Marítimos. Presidente do Conselho de Administração Administração do Porto de Sines, S.A.

João Franco. Portos e Transportes Marítimos. Presidente do Conselho de Administração Administração do Porto de Sines, S.A. João Franco Presidente do Conselho de Administração Administração do Porto de Sines, S.A. Lisboa, 14 de novembro de 2013 Portos e Transportes Marítimos 1 Portugal como HUB de transporte marítimo Visão

Leia mais

Auto-estradas do Mar PORTMOS: Ligação Sines La Spezia Sines

Auto-estradas do Mar PORTMOS: Ligação Sines La Spezia Sines Lídia Sequeira Presidente do Conselho de Administração Administração do Porto de Sines, S.A. 11 Março 2011 Auto-estradas do Mar PORTMOS: Ligação Sines La Spezia Sines 11 Março 2011 1 Auto-Estradas do Mar

Leia mais

Visão Ser o porto de referência para as cadeias logísticas da costa leste de África.

Visão Ser o porto de referência para as cadeias logísticas da costa leste de África. Corredor de Nacala Engloba : O Porto de Nacala, elemento central do Corredor; O Sistema ferroviário do Norte de Moçambique O Sistema ferroviário do Malawi; e O troço ferroviário Mchinji/Chipata, que permite

Leia mais

MULTIMODALIDADE ÁREA METROPOLITANA DO PORTO UMA OFERTA INTEGRADA DE QUALIDADE

MULTIMODALIDADE ÁREA METROPOLITANA DO PORTO UMA OFERTA INTEGRADA DE QUALIDADE MULTIMODALIDADE ÁREA METROPOLITANA DO PORTO UMA OFERTA INTEGRADA DE QUALIDADE Enquadramento Comunitário e Nacional Livro Branco Roteiro do espaço único europeu dos transportes, rumo a um sistema de transportes

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE Rodoviária Ferroviária De Aeroportos De Portos De Energia Uma distribuição desigual Uma rede melhorada Segura

Leia mais

O Futuro do Transporte de Mercadorias

O Futuro do Transporte de Mercadorias O Futuro do Transporte de Mercadorias A diminuição dos custos de transacção na economia portuguesa é fundamental para o aumento de nossa competitividade. Tal diminuição joga-se fundamentalmente no transporte

Leia mais

O que é o porto de Leixões. O porto de Leixões é o maior porto artificial de Portugal.

O que é o porto de Leixões. O porto de Leixões é o maior porto artificial de Portugal. Porto de leixões O que é o porto de Leixões O porto de Leixões é o maior porto artificial de Portugal. História do porto de Leixões O porto de Leixões foi construído na foz do rio leça, aproveitando três

Leia mais

PP nº 16 da RTE-T: Ligação ferroviária entre o porto de Sines e Elvas (fronteira)

PP nº 16 da RTE-T: Ligação ferroviária entre o porto de Sines e Elvas (fronteira) PP nº 16 da RTE-T: Ligação ferroviária entre o porto de Sines e Elvas (fronteira) Comissão Arco Atlântico Eduardo Borges Pires, Director de Estudos e Estratégia Sines, 11 de Março de 2011 Procura Transporte

Leia mais

II CONGRESSO ÂNCORA (FEEM) 14 NOVEMBRO 2013 PORTOS E TRANSPORTES MARÍTIMOS TORNAR PORTUGAL NUM IMPORTANTE HUB DE TRANSPORTE MARÍTIMO

II CONGRESSO ÂNCORA (FEEM) 14 NOVEMBRO 2013 PORTOS E TRANSPORTES MARÍTIMOS TORNAR PORTUGAL NUM IMPORTANTE HUB DE TRANSPORTE MARÍTIMO II CONGRESSO ÂNCORA (FEEM) 14 NOVEMBRO 2013 PORTOS E TRANSPORTES MARÍTIMOS TORNAR PORTUGAL NUM IMPORTANTE HUB DE TRANSPORTE MARÍTIMO Miguel de Paiva Gomes (Transinsular Grupo ETE) GRUPO ETE - PORTFÓLIO

Leia mais

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E O SEU IMPACTO NA INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA EXECUÇÃO 2013

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E O SEU IMPACTO NA INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA EXECUÇÃO 2013 1 2 3 EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E O SEU IMPACTO NA INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIA EXECUÇÃO 2013 4 5 EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO O COMÉRCIO INDUZ A OPERAÇÃO DE TRANSPORTE Cabe ao Transporte Marítimo

Leia mais

Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas. Horizonte 2014-2020

Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas. Horizonte 2014-2020 Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas Horizonte 2014-2020 Consensualização de Prioridades O Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado apresentou o seu relatório

Leia mais

Oporto de Singapura sempre desempenhou

Oporto de Singapura sempre desempenhou ESTUDO DE CASO PSA SINES Integrando Portugal nas princípais cadeias logísticas mundiais Rui Pinto, CEO da PSA Sines Oporto de Singapura sempre desempenhou um papel fundamental no crescimento da economia

Leia mais

Transportes: projectos prioritários até 2020

Transportes: projectos prioritários até 2020 Alameda dos Oceanos, Lote 1.02.1.1. Z17 1990-302 Lisboa Telef: 210140312 E-Mail: geral@adfersit.pt Site: www.adfersit.pt Transportes: projectos prioritários até 2020 A ADFERSIT (Associação Portuguesa para

Leia mais

Plano Estratégico de Transportes. Linhas orientadoras- Horizonte 2011-2015

Plano Estratégico de Transportes. Linhas orientadoras- Horizonte 2011-2015 Plano Estratégico de Transportes Linhas orientadoras- Horizonte 2011-2015 Princípios Orientadores Cumprir os compromissos Portugal tem de cumprir os compromissos assumidos. Quer externamente no âmbito

Leia mais

Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA

Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA O turismo de Portugal não precisa de uma cidade aeroportuária nem de um mega aeroporto; O desenvolvimento do turismo de Portugal, num quadro de coesão territorial

Leia mais

Projeto de Resolução N.º 204/XII/1.ª. Recomenda ao Governo a manutenção da autonomia de gestão dos portos comerciais nacionais. Exposição de motivos

Projeto de Resolução N.º 204/XII/1.ª. Recomenda ao Governo a manutenção da autonomia de gestão dos portos comerciais nacionais. Exposição de motivos Projeto de Resolução N.º 204/XII/1.ª Recomenda ao Governo a manutenção da autonomia de gestão dos portos comerciais nacionais Exposição de motivos Os portos comerciais do sistema portuário nacional têm

Leia mais

OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO SECTOR DOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO

OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO SECTOR DOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NO SECTOR DOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO FÓRUM ECONÓMICO E DE NEGÓCIOS ANGOLA-ITÁLIA Fevereiro 2014 INDÍCE: Estratégia do Sector 2013-2017; Áreas/Projectos com

Leia mais

ENEC 2011 - Encontro Nacional de Engenharia Civil

ENEC 2011 - Encontro Nacional de Engenharia Civil ENEC 2011 - Encontro Nacional de Engenharia Civil Sistema Ferroviário: Estagnação ou Desenvolvimento? Alberto Castanho Ribeiro Porto, 21 de Maio de 2011 Estrutura 1. Evolução do Caminho de Ferro 2. Desafios

Leia mais

UMA SOLUÇÃO DE TRANSPORTE

UMA SOLUÇÃO DE TRANSPORTE TP 15164T UMA SOLUÇÃO DE TRANSPORTE EFICAZ, FIÁVEL E SEGURA www.atlanticgateway.gc.ca A PORTA DO ATLÂNTICO É: Uma rede multimodal protegida, segura e sustentável equipada com instalações especializadas

Leia mais

O que fazemos vai do simples contentor até ao seu dia-a-dia. Soluções Logísticas Multimodais. www.spc.sapec.pt

O que fazemos vai do simples contentor até ao seu dia-a-dia. Soluções Logísticas Multimodais. www.spc.sapec.pt O que fazemos vai do simples contentor até ao seu dia-a-dia. Soluções Logísticas Multimodais www.spc.sapec.pt Um líder com resultados. A SPC é, a nível nacional, líder em serviços de parqueamento, reparação

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

Transporte Marítimo e Portos

Transporte Marítimo e Portos Transporte Marítimo e Portos Disposição de Terminais num Porto - 1 Disposição geral do porto de Leixões. 1 Disposição de Terminais num Porto - 2 Porto de Rotterdam (Holanda), o maior porto europeu. Disposição

Leia mais

Ir mais longe até onde for o futuro!

Ir mais longe até onde for o futuro! Ir mais longe até onde for o futuro! DOSSIER DE IMPRENSA 2010 Luís Simões A Luís Simões (LS) é composta por 10 empresas juridicamente autónomas e agrupadas em 3 unidades de negócio: transporte, logística

Leia mais

DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES

DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES DECLARAÇÃO POLÍTICA DESAFIOS DO FUTURO NO MAR DOS AÇORES BERTO MESSIAS LIDER PARLAMENTAR DO PS AÇORES Sra. Presidente Sras. e Srs. Deputados Sr. Presidente do Governo Sra. e Srs. Membros do Governo Já

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO INTERMODAL 9 DE NOVEMBRO DE 2015

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO INTERMODAL 9 DE NOVEMBRO DE 2015 NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ENQUADRAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES E DO MECANISMO INTERLIGAR A EUROPA JOSÉ VALLE / CEETVC ORIENTAÇÕES BASE DO PROGRAMA DA CEETVC PARA O

Leia mais

O Projecto SEAROAD. O lançamento de um serviço de transporte RO-RO (Roll on; Roll off) entre: Portugal, Reino Unido e Benelux.

O Projecto SEAROAD. O lançamento de um serviço de transporte RO-RO (Roll on; Roll off) entre: Portugal, Reino Unido e Benelux. O Projecto SEAROAD O lançamento de um serviço de transporte RO-RO (Roll on; Roll off) entre: Portugal, Reino Unido e Benelux. O serviço Ro-Ro um serviço integrado door-to-door com base marítima e rodoviária

Leia mais

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA

PORTUCEL SOPORCEL. INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA PORTUCEL SOPORCEL INVESTIGAÇÃO NAS ÁREAS DA FLORESTA E DO PAPEL Uma renovação de raiz EMPRESA Com uma posição de grande relevo no mercado internacional de pasta e papel, o Grupo Portucel Soporcel é uma

Leia mais

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo)

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade

Leia mais

A Zils, Zona Industrial e Logística de Sines, sob gestão da aicep Global Parques oferece uma localização com clara vocação atlântica.

A Zils, Zona Industrial e Logística de Sines, sob gestão da aicep Global Parques oferece uma localização com clara vocação atlântica. A Zils, Zona Industrial e Logística de Sines, sob gestão da aicep Global Parques oferece uma localização com clara vocação atlântica. Com fácil e rápido acesso a vias de comunicação nacionais e internacionais

Leia mais

Gabinete do Governador e dos Conselhos

Gabinete do Governador e dos Conselhos Discurso do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo, no acto de inauguração da nova agência do Banco Africano de Investimento no Plateau, Cidade da Praia, 5 de Fevereiro de 2010. 1 Exmo. Sr. Presidente

Leia mais

Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Regional Senhora e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Regional Senhora e Senhores Membros do Governo Intervenção sobre cabo de fibra óptica Flores, do Deputado António Maria Gonçalves Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Regional Senhora e Senhores

Leia mais

Fernando Nunes da Silva Professor de Urbanismo e Transportes no IST. Câmara Municipal de Sines Maio 2008. 2008 - Prof. Fernando Nunes da Silva

Fernando Nunes da Silva Professor de Urbanismo e Transportes no IST. Câmara Municipal de Sines Maio 2008. 2008 - Prof. Fernando Nunes da Silva Fernando Nunes da Silva Professor de Urbanismo e Transportes no IST Câmara Municipal de Sines Maio 2008 PDM de Sines Sistema de Transportes e Acessibilidades DESENVOLVIMENTO REGIONAL / NACIONAL População

Leia mais

Os desafios de competitividade dos portos portugueses J. Augusto Felício. Florianópolis Brasil

Os desafios de competitividade dos portos portugueses J. Augusto Felício. Florianópolis Brasil Os desafios de competitividade dos portos portugueses J. Augusto Felício Florianópolis Brasil Florianópolis Brasil 2 a 4 de Dezembro de 2015 Os desafios de competitividade dos portos portugueses Os desafios

Leia mais

Desafio Logístico 2013

Desafio Logístico 2013 1 Desafio Logístico 2013 Índice Introdução 3 A situação O desafio 5 5 Regras gerais 6 2 Introdução O desenvolvimento econômico do Brasil enfrenta inúmeros desafios sendo que um dos mais complexos está

Leia mais

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Josiane Vill Disciplina: Geografia Série: 2ª Ano Tema da aula: transporte e Telecomunicação Objetivo da aula:. Entender as principais formas de

Leia mais

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção G ABINETE DO M INISTRO NERSANT Torres Novas Apresentação e assinatura do contrato e-pme Tópicos de intervenção Senhor Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, António Castro Guerra Senhor

Leia mais

A Região Autónoma dos Açores é composta por nove ilhas localizadas no Atlântico Norte, entre a América do Norte e a Europa;

A Região Autónoma dos Açores é composta por nove ilhas localizadas no Atlântico Norte, entre a América do Norte e a Europa; 1 2 A Região Autónoma dos Açores é composta por nove ilhas localizadas no Atlântico Norte, entre a América do Norte e a Europa; As ilhas encontram-se dispersas por uma extensão de 600km, desde Santa Maria

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Discurso do Encontro Ministerial sobre Infraestruturas entre China e PLP

Discurso do Encontro Ministerial sobre Infraestruturas entre China e PLP Discurso do Encontro Ministerial sobre Infraestruturas entre China e PLP Senhores Ministros, É com grande satisfação que venho ouvir as políticas de investimento internacional, a nível das infraestruturas,

Leia mais

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

MOBILIDADE SUSTENTÁVEL MOBILIDADE SUSTENTÁVEL Quem somos TIS A TIS tem como missão a geração de valor na área da mobilidade e transportes para os seus clientes e acionistas, baseado em soluções sustentáveis do ponto de vista

Leia mais

AÇORES ECONOMIA 2020. Sandro Paim 09 de Outubro de 2014 Auditório do Palácio dos Capitães Generais. www.ccah.eu

AÇORES ECONOMIA 2020. Sandro Paim 09 de Outubro de 2014 Auditório do Palácio dos Capitães Generais. www.ccah.eu AÇORES ECONOMIA 2020 Sandro Paim 09 de Outubro de 2014 Auditório do Palácio dos Capitães Generais www.ccah.eu Visão dos empresários acerca das linhas orientadoras para desenvolvimento regional: 1)Gestão

Leia mais

A importância de um sistema de transportes global e integrado

A importância de um sistema de transportes global e integrado AS GRANDES OBRAS PÚBLICAS Em Infra-estruturas de Transportes O Novo Paradigma da Mobilidade e das Acessibilidade A importância de um sistema de transportes global e integrado \\ Joaquim Polido Organização

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13 QUEM SOMOS FUNDEC APRESENTAÇÃO HISTÓRIA OBJECTIVOS A

Leia mais

Entrevista com BPN Imofundos. António Coutinho Rebelo. Presidente. www.bpnimofundos.pt. Com quality media press para LA VANGUARDIA

Entrevista com BPN Imofundos. António Coutinho Rebelo. Presidente. www.bpnimofundos.pt. Com quality media press para LA VANGUARDIA Entrevista com BPN Imofundos António Coutinho Rebelo Presidente www.bpnimofundos.pt Com quality media press para LA VANGUARDIA Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As respostas

Leia mais

Intervenção de abertura. António Saraiva, Presidente da CIP

Intervenção de abertura. António Saraiva, Presidente da CIP CONFERÊNCIA RELANÇAR O INVESTIMENTO EM PORTUGAL FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN 16 MARÇO 2015 Intervenção de abertura António Saraiva, Presidente da CIP Senhor Ministro da Economia Senhor Vice-Presidente

Leia mais

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite para participar neste debate e felicitar os organizadores pela importância desta iniciativa. Na minha apresentação irei falar brevemente da

Leia mais

REDE DE MERCADORIAS E ALTA VELOCIDADE

REDE DE MERCADORIAS E ALTA VELOCIDADE REDE DE MERCADORIAS E ALTA VELOCIDADE Com a criação da CEE, as trocas comerciais entre membros sofreram enormes aumentos de tráfego, tendo as empresas a oportunidade de aceder a um mercado muito mais vasto.

Leia mais

Comunicação da Comissão

Comunicação da Comissão Um futuro sustentável para os transportes: rumo a um sistema integrado, baseado na tecnologia e de fácil utilização Comunicação da Comissão Um futuro sustentável para os transportes: rumo a um sistema

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira 12ºAno de secretariado TECS. Departamento Comercial e Marketing

Escola Secundária de Paços de Ferreira 12ºAno de secretariado TECS. Departamento Comercial e Marketing Departamento Comercial e Marketing As inovações na gestão empresarial O desenvolvimento económico actual e a necessidade das empresas serem competitivas estão gerando inovações constantes na gestão empresarial.

Leia mais

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo

Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Enercoutim investe 18 milhões na plataforma de demonstração de energia solar em Martim Longo Por Elisabete Rodrigues 17 de Maio de 2013 09:05 Comentar A plataforma de demonstração de energia solar que

Leia mais

Experiência dos corredores da rede transeuropeia. Panteia. Gert-Jan Lindeboom

Experiência dos corredores da rede transeuropeia. Panteia. Gert-Jan Lindeboom Experiência dos corredores da rede transeuropeia Panteia Gert-Jan Lindeboom 11/09/2015 Conteúdos Breve apresentação da Panteia Corredores da rede transeuropeia de transportes: experiência da Panteia Da

Leia mais

REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES CORREDOR ATLÂNTICO

REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES CORREDOR ATLÂNTICO REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES E CORREDOR ATLÂNTICO 2015-06-18 José Cruz Técnico Superior Enquadramento Regulamento (UE) Nº 1315/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de dezembro de 2013,

Leia mais

PORTO MEARIM AESA UM PORTO NÃO É GRANDE APENAS POR SEU CAIS, SUA INFRAESTRUTURA OU CAPACIDADE LOGÍSTICA

PORTO MEARIM AESA UM PORTO NÃO É GRANDE APENAS POR SEU CAIS, SUA INFRAESTRUTURA OU CAPACIDADE LOGÍSTICA v UM PORTO NÃO É GRANDE APENAS POR SEU CAIS, SUA INFRAESTRUTURA OU CAPACIDADE LOGÍSTICA UM PORTO É UM GRANDE PORTO QUANDO ELE OFERECE OPORTUNIDADES No litoral Maranhense, na margem leste da Baía de São

Leia mais

O FUTURO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO RIO DE MERCADORIAS EM PORTUGAL. TIS.pt

O FUTURO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO RIO DE MERCADORIAS EM PORTUGAL. TIS.pt O FUTURO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO RIO DE MERCADORIAS EM PORTUGAL Rosário Macário TIS.pt Seminário T&N, 28.09.06 Que Políticas de Transporte? Tendências Fortes na Evolução da Envolvente Externa centralidade

Leia mais

Logística e Infra-estrutura

Logística e Infra-estrutura Siderurgia Mineração Cimento Logística e Infra-estrutura CSN apresenta Plataforma Logística CSN em Itaguaí Plataforma Logística CSN em Itaguaí Um projeto alinhado às necessidades do Brasil Plataforma Logística

Leia mais

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos

Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Excelência Sr. Presidente da Associação Angolana de Bancos, Distintos Membros dos Conselhos de Administração dos Bancos Comerciais, Caros Convidados, Minhas senhoras e meus senhores. O evento que hoje

Leia mais

REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES CORREDOR DO ATLÂNTICO

REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES CORREDOR DO ATLÂNTICO RTE-T -CEF REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES CORREDOR DO ATLÂNTICO Rui Rodrigues - Consultor 3 de Outubro de 2014 Congresso da APAT TEMAS EM DEBATE PREÇO DO PETRÓLEO CUSTOS DO TRANSPORTE PROBLEMA DA DIFERENÇA

Leia mais

A INTEGRAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA COM A REDE LOGÍSTICA E DEMAIS REDES MODAIS

A INTEGRAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA COM A REDE LOGÍSTICA E DEMAIS REDES MODAIS A INTEGRAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA COM A REDE LOGÍSTICA E DEMAIS REDES MODAIS NOVEMBRO 2014 ÍNDICE 01. A REDE NACIONAL DE PLATAFORMAS LOGISTICAS 01. INTRODUÇÃO 02. PRIORIDADES NA CONSTRUÇÃO DE NOVAS 02.

Leia mais

A FERROVIA E A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS

A FERROVIA E A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS ADFERSIT 2011 A FERROVIA E A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS Eng.º António de Melo Pires Diretor Geral da Volkswagen Autoeuropa 21 de junho de 2011 1 Agenda 1. O papel dos transportes na competitividade das

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

MARINHA MERCANTE COMO UM DOS FACTORES IMPULSIONADORES DE DESENVOLVIMENTO

MARINHA MERCANTE COMO UM DOS FACTORES IMPULSIONADORES DE DESENVOLVIMENTO MARINHA MERCANTE COMO UM DOS FACTORES IMPULSIONADORES DE DESENVOLVIMENTO Arlindo Zandamela Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) Lisboa, Portugal Zandamela.arlindo@gmail.com Sumário

Leia mais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais

ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer. multiplicar parcerias internacionais ENTREVISTA Coordenador do MBA do Norte quer multiplicar parcerias internacionais entrevista novo mba do norte [ JORGE FARINHA COORDENADOR DO MAGELLAN MBA] "É provinciano pensar que temos que estar na sombra

Leia mais

Lídia Sequeira Porto de Sines «Porto de Sines tem de ter capacidade para conseguir novos mercados»

Lídia Sequeira Porto de Sines «Porto de Sines tem de ter capacidade para conseguir novos mercados» 7/29/2010 Lídia Sequeira Porto de Sines «Porto de Sines tem de ter capacidade para conseguir novos mercados» A partir de 2013, com a abertura do Canal do Panamá aos navios post-panamax, as rotas mundiais

Leia mais

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques

QUALIDADE E INOVAÇÃO. Docente: Dr. José Carlos Marques QUALIDADE E INOVAÇÃO Docente: Dr. José Carlos Marques Discentes: Estêvão Lino Andrade N.º 2089206 Maria da Luz Abreu N.º 2405797 Teodoto Silva N.º 2094306 Vitalina Cunha N.º 2010607 Funchal, 28 de Março

Leia mais

Porto de Lisboa. Desenvolvimento portuário e Competitividade. Dr. Manuel Frasquilho. Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa

Porto de Lisboa. Desenvolvimento portuário e Competitividade. Dr. Manuel Frasquilho. Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa Porto de Lisboa Desenvolvimento portuário rio, Logística e Competitividade Dr. Manuel Frasquilho Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa 18 de Abril de 2007 Porto de Lisboa Porto de

Leia mais

20 de dezembro de 2010. Perguntas e Respostas

20 de dezembro de 2010. Perguntas e Respostas Perguntas e Respostas Índice 1. Qual é a participação de mercado da ALL no mercado de contêineres? Quantos contêineres ela transporta por ano?... 4 2. Transportar por ferrovia não é mais barato do que

Leia mais

MUNICÍPIO DE PALMELA A PLATAFORMA LOGÍSTICA DO POCEIRÃO

MUNICÍPIO DE PALMELA A PLATAFORMA LOGÍSTICA DO POCEIRÃO A EUROACE E A LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE MERCADORIAS SINES CAIA MADRID PARIS MUNICÍPIO DE PALMELA A ATAFORMA LOGÍSTICA DO POCEIRÃO INTERMODALIDADE E A LOGÍSTICA NO CORREDOR SINES/SETÚBAL/LISBOA; CAIA; MADRID

Leia mais

PIRENE IV Melhoria das Redes de Transporte do Sudoeste Europeu

PIRENE IV Melhoria das Redes de Transporte do Sudoeste Europeu PIRENE IV Melhoria das Redes de Transporte do Sudoeste Europeu Ligação Ferroviária ria Sines/Elvas Luísa Soares Direcção de Estudos e Estratégia llsoares@refer.pt Zaragoza, 20.10.2009 Índice 1. Enquadramento

Leia mais

As perspetivas de desenvolvimento da região Norte

As perspetivas de desenvolvimento da região Norte INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA AEP - ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL, JOSÉ ANTÓNIO FERREIRA DE BARROS, NA SESSÃO DE DEBATE, SOB O TEMA «REGIÃO NORTE QUE PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO?» NA DELEGAÇÃO

Leia mais

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011

Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 Seminário sobre Energia Elétrica Luanda, 8 e 9 de Setembro de 2011 A política energética europeia para a promoção da competitividade, sustentabilidade e segurança de abastecimento Jorge de Sousa Professor

Leia mais

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011. Diogo Gaspar Ferreira

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011. Diogo Gaspar Ferreira XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011 Diogo Gaspar Ferreira 1. PONTOS FRACOS E FORTES DO TURISMO RESIDENCIAL PORTUGUÊS 2. PLANO ESTRATÉGICO A

Leia mais

Em Crise Profunda no Mercado Interno. Em Expansão Acelerada nos Mercados Externos

Em Crise Profunda no Mercado Interno. Em Expansão Acelerada nos Mercados Externos 2ª JORNADAS DA ESPECIALIZAÇÃO EM DIREÇÃO E GESTÃO DA CONSTRUÇÃO ENGENHARIA CIVIL OS NOVOS DESAFIOS O PAPEL DA CONSTRUÇÃO NO FUTURO Índice: Onde Estamos Europa 2020 e Crescimento da Construção em Portugal

Leia mais

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES Opções da União Europeia e posição de Portugal 1 I Parte - O Plano de Acção da EU Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Publicado pela Comissão Europeia

Leia mais

TRANSPORTE INTERMODAL. Os diferentes modos de transporte deverão funcionar como peças de um puzzle, que se encaixam harmoniosamente

TRANSPORTE INTERMODAL. Os diferentes modos de transporte deverão funcionar como peças de um puzzle, que se encaixam harmoniosamente TRANSPORTE INTERMODAL Os diferentes modos de transporte deverão funcionar como peças de um puzzle, que se encaixam harmoniosamente Rui Rodrigues Site: www.maquinistas.org (Ver Opinião) Email rrodrigues.5@netcabo.pt

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09

INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Eng. Mário Lino. Cerimónia de Abertura do WTPF-09 INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng. Mário Lino Cerimónia de Abertura do WTPF-09 Centro de Congressos de Lisboa, 22 de Abril de 2009 (vale a versão

Leia mais

O Projecto de Alta Velocidade em Portugal. Lisboa, 17 de Novembro de 2008

O Projecto de Alta Velocidade em Portugal. Lisboa, 17 de Novembro de 2008 O Projecto de Alta Velocidade em Portugal Lisboa, 17 de Novembro de 2008 Sinopse Histórica Sinopse Histórica Dez/2000 Criação da RAVE Jan/2001 Criação do AVEP Jun/2002 Início dos Estudos de Viabilidade

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido MEMO/08/79 Bruxelas, 8 de Fevereiro de 2008 Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido 1. O Programa Operacional de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

Entrevista com Omnitrade, Revestimentos Metálicos, SA. Diogo Osório Administrador Patrícia Carvalho Administradora. www.omnitrade.

Entrevista com Omnitrade, Revestimentos Metálicos, SA. Diogo Osório Administrador Patrícia Carvalho Administradora. www.omnitrade. Entrevista com Omnitrade, Revestimentos Metálicos, SA Diogo Osório Administrador Patrícia Carvalho Administradora www.omnitrade.pt Quality Media Press O que representa a empresa o mercado português? R.

Leia mais

INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT

INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT INTERVENÇÃO DE S.EXA. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO TURISMO, DR.BERNARDO TRINDADE, NA SESSÃO DE ABERTURA DO XXXIII CONGRESSO DA APAVT TURISMO: TENDÊNCIAS E SOLUÇÕES Exmos. Senhores Conferencistas, Antes de

Leia mais

Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP

Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP Cerimónia de Assinatura Protocolo AICEP/CRUP Lisboa, 10 janeiro 2014 António Rendas Reitor da Universidade Nova de Lisboa Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas Queria começar

Leia mais

DIFERENÇAS ENTRE HUB, SWITCH E ROOTER

DIFERENÇAS ENTRE HUB, SWITCH E ROOTER ESCOLA SECUNDÁRIA DE AROUCA CURSO OPERADOR DE INFORMÁTICA (2) Educação e Formação de Adultos DIFERENÇAS ENTRE HUB, SWITCH E ROOTER 1º PERÍODO Sara Matias ICORLI 2008/2009 Muita gente sabe que hub, switch

Leia mais

AS INFRAESTRUTURAS DOS TRANSPORTES EM ANGOLA

AS INFRAESTRUTURAS DOS TRANSPORTES EM ANGOLA AS INFRAESTRUTURAS DOS TRANSPORTES EM ANGOLA LUANDA, 26 DE MAIO DE 2014 INDÍCE: Estratégia do Sector 2013-2017; Potenciais áreas para o investimento público e privado. 1. PRINCIPAL ORIENTAÇÃO DO SECTOR

Leia mais

III Forum ERS A Nova Lei-Quadro e os Prestadores de Saúde Fundação Eng. António de Almeida, Porto 27 Setembro, 16 horas

III Forum ERS A Nova Lei-Quadro e os Prestadores de Saúde Fundação Eng. António de Almeida, Porto 27 Setembro, 16 horas III Forum ERS A Nova Lei-Quadro e os Prestadores de Saúde Fundação Eng. António de Almeida, Porto 27 Setembro, 16 horas Começo por cumprimentar os membros deste painel, Professor João Carvalho das Neves,

Leia mais

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS

SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS SISTEMA ENERGÉTICO PORTUGUÊS (ELETRICIDADE E GÁS NATURAL) Contexto Regulamentar O enquadramento legal decorre da implementação do designado "Terceiro Pacote Energético", da União Europeia, do qual fazem

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS Exposição de motivos Existiam 216 milhões de passageiros de carros na UE a 25 em 2004, tendo o número

Leia mais

Governo da Região Administrativa Especial de Macau - Governos Provinciais e Regionais do Grande Delta do Rio das

Governo da Região Administrativa Especial de Macau - Governos Provinciais e Regionais do Grande Delta do Rio das INTERVENÇÃO DO SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental (MIECF) Energizing Green Business Growth Macau 27 de março de 2014 SAUDAÇÕES CUMPRIMENTOS

Leia mais