ARQUITETURA ÁLVARO SIZA VIEIRA A GELO E FOGO PRESENTE E FUTURO DE UMA DISCIPLINA QUE ENGRANDECE O NOME DE PORTUGAL ALÉM-FRONTEIRAS. a revista da caixa

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1 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS N. o 09 Outubro de 2012 Ano III a revista da caixa ARQUITETURA PRESENTE E FUTURO DE UMA DISCIPLINA QUE ENGRANDECE O NOME DE PORTUGAL ALÉM-FRONTEIRAS ÁLVARO SIZA VIEIRA NA PRIMEIRA PESSOA A GELO E FOGO VIAGEM ANTICRISE A UMA ILHA CHAMADA ISLÂNDIA DESCUBRA TUDO O QUE A CAIXA TEM PARA LHE OFERECER CONHEÇA A APP PERIODICIDADE TRIMESTRAL

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3 Do verbo construir editorial e Foto de capa: FG+SG - Fotografia de Arquitectura a revista da caixa Diretor Francisco Viana Editores Luís Inácio e Pedro Guilherme Lopes Arte e projeto Rui Garcia e Rui Guerra Colaboradores Ana Rita Lúcio, Helena Estevens, João Paulo Batalha, Leonor Sousa Bastos, Paula de Lacerda Tavares (texto); Anabela Trindade, Estúdio João Cupertino, Filipe Pombo e Gualter Fatia, com agências Corbis, Getty Images e istockphoto (fotos); Marta Monteiro (ilustração), Dulce Paiva (revisão) Secretariado Teresa Pinto Gestor de Produto Luís Miguel Correia Produtor Gráfico João Paulo Batlle y Font REDAÇÃO TELEFONE: FAX: R. Calvet de Magalhães, Paço de Arcos PUBLICIDADE TELEFONE: FAX: R. Calvet de Magalhães, Paço de Arcos Diretor Comercial Pedro Fernandes (pedrofernandes@sic.pt) Diretor Comercial Adjunto Miguel Simões (msimoes@impresa.pt) Diretora Coordenadora Luísa Diniz (ldiniz@impresa.pt) Assistente Florbela Figueiras (ffigueiras@impresa.pt) Coordenador de Materiais José António Lopes (jalopes@impresa.pt) Editora Medipress - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. NPC Capital Social: ,90; CRC Lisboa Composição do capital da entidade proprietária Impresa Publishing, S. A % R. Calvet de Magalhães, Paço de Arcos Impressão Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S. A. Propriedade Caixa Geral de Depósitos Av. João XXI, 63, Lisboa Periodicidade Trimestral (Edição n.º 9, julho/setembro 2012) Depósito Legal /10 Registo ERC Tiragem exemplares Correio do leitor cx@cgd.pt A é uma publicação da Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing, sob licença da Caixa Geral de Depósitos POR MAIORES QUE SEJAM AS DIFICULDADES, os portugueses continuam a dar provas do seu talento, da sua qualidade e do seu profissionalismo, um pouco por todo o mundo! Esta é uma verdade inquestionável e a arquitetura não foge à regra. Tendo como embaixadores Álvaro Siza Vieira um dos destaques desta edição com uma entrevista imperdível e Eduardo Souto de Moura, as construções e intervenções com assinatura Made in Portugal vão conquistando prémios, distinções e primeiras páginas nas revistas internacionais da especialidade. Em destaque, uma nova geração de arquitetos, empenhada em traçar novos rumos e assumindo um pensamento em comum: o respeito pelo meio ambiente e a procura por soluções que se enquadrem na tão procurada sustentabilidade. Como tem sido habitual, as cidades, a arquitetura e a sustentabilidade são, efetivamente, dois dos eixos da sua. E, como não poderia deixar de ser, eles estão presentes neste número, com o exemplo de um resort chamado Bom Sucesso e um jovem arquiteto que desenha cidades futuristas. Ou mesmo um autocarro amigo do ambiente; um movimento verde apostado em criar uma corrente de iniciativas mais saudáveis para a mobilidade urbana; ou uma jovem designer que aposta em roupas ecológicas. Mas há muito mais, claro, como uma marca de sapatos feitos de cortiça, uma viagem de sonho à quase desconhecida Islândia e outra, mais perto, pelo que de mais importante se vai fazendo, em termos culturais, em Lisboa e em Braga. Tudo isto, e muito mais, numa edição que assinala o reunir, numa única publicação, de todo o universo Caixa, incluindo uma seleção de produtos e serviços especialmente pensada para si. E que melhor forma de assinalar essa mudança de estratégia editorial do que uma edição dedicada à arquitetura? Afinal, ajudar a construir o futuro dos portugueses tem sido uma das traves mestras da atuação da Caixa Geral de Depósitos. Já lá vão mais de 136 anos e, em vésperas de um 2013 que exigirá esforços a todos, a Caixa Geral de Depósitos volta a assumir-se como porto seguro e sinónimo de solidez e confiança. Esta revista está escrita nos termos do novo acordo ortográfico FRANCISCO VIANA «AJUDAR A CONSTRUIR O FUTURO DOS PORTUGUESES TEM SIDO UMA DAS TRAVES MESTRAS DA ATUAÇÃO DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS» a revista da caixa 3

4 i interior 06 Pormenor Notícias que saem da Caixa PESSOAS 10 Histórias de sucesso Joaquim Menezes 12 Talento Os desenhos de André Rocha e as receitas de Miguel Castro Silva ESTILO 18 Design & arquitetura Os sapatos da Rutz e a Trienal de Arquitetura de Lisboa 21 Automóveis O novo Mercedes Classe A 22 Culto + Soluções Peças com muito estilo e ideias para o dia a dia 24 Gourmet + Prazeres Emo e Bem-Me-Quer, e umas bolachas que aquecem a alma 39 Observatório João Santa-Rita DESTINOS 46 Roteiro Aldeias Históricas 48 Fugas Aquapura Douro Valley VIVER 52 Saúde Quase mulherzinha 54 Educação Como reagir ao mobbing? 55 Finanças Cartões pré-pagos 58 Sustentabilidade Um autocarro amigo do ambiente, roupa ecológica e as boas práticas da CGD CULTURA 61 Ler & Ouvir 62 Lisbon Week Lisboa saiu à rua 64 Festival Rota das Artes Com o apoio da Caixa 68 Agenda 69 Vintage O primeiro livro de receitas 74 Fecho Notícias CGD DESTAQUES 32 Com os pés na terra Com nomes consagrados ou jovens talentos, a arquitetura portuguesa continua a dar cartas pelo mundo. E a nova geração de arquitetos está a distinguir-se por projetos mais sustentáveis, atentos ao equilíbrio energético e a uma relação simbiótica com a Natureza. 16 Design & arquitetura Com a Natureza como um livro aberto, um lote dos mais destacados arquitetos portugueses foi convidado a traçar a sua própria narrativa no guião do Bom Sucesso Architecture Resort. 26 Entrevista Move-o a paixão pela arquitetura, a alegria de viver e o convívio com os amigos. Chama-se Álvaro Siza Vieira e é um dos mais premiados arquitetos portugueses. 40Grande viagem Islândia, uma ilha de origem vulcânica, perto do Círculo Polar Ártico, tão selvagem quanto romântica. 56 Sustentabilidade Conheça o Verde Movimento, um projeto que cria uma corrente de várias iniciativas que dão visibilidade a atitudes mais saudáveis de vida para o ambiente e para as pessoas. 66 Cultura Uma juventude mais participativa, com mais ferramentas para os desafios do futuro. É este o legado do GNRation, o novo espaço criativo da cidade de Braga, instalado no antigo quartel da GNR local. 70 Institucional Conheça os produtos e serviços da CGD, criados a pensar em si. Foto: FG+SG - Fotografia de Arquitectura 4 a revista da caixa

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6 p pormenor IDEIA LUMINOSA Chama-se Sixties e é um candeeiro que promete dar resposta aos anseios dos mais exigentes utilizadores, mesmo dos que procuram os mais complicados ângulos de iluminação. O seu autor é Maxim Maximov, um designer industrial russo que se inspirou nos designers dos anos 60 para criar esta peça, feita em plástico, que faz lembrar uma palhinha gigante: um tubo em plástico, passível de ser dobrado em diferentes ângulos e posições, claramente assente na ideia de funcionalidade sem detalhes desnecessários (ou, se preferirem, um bom exemplo de como menos pode ser mais). CO(R)PINHO DE LEITE O conceito eco-fashion não pára de surpreender e uma das mais recentes novidades chega-nos da Alemanha. A protagonista é Anke Domaske, uma designer de moda e microbiologista, que encontrou uma forma de unir as suas duas paixões: desenvolveu a QMilch, uma fibra especial obtida a partir do leite que permite confecionar roupa. A QMilch contém uma proteína derivada do leite azedo que, depois de tratada, permite obter as linhas com que são feitas as peças, com um surpreendente toque ao nível da seda (com a vantagem de, ao contrário da seda, poder ser produzida sem o uso de pesticidas). YOUNG VOLUNTEAM Apelo à ação Caixa associa-se à Sair da Casca e à ENTRAJUDA para promover o voluntariado junto dos mais novos o Programa Young VolunTeam é um projeto de promoção do voluntariado em escolas do ensino secundário, contribuindo para o desenvolvimento de competências fundamentais no crescimento dos jovens. Fruto de uma parceria entre a Caixa, a Sair da Casca e a ENTRAJUDA, o programa dará especial atenção a temas como a inclusão social, a educação, o empreendedorismo, o emprego e a cidadania. Na prática, o Young VolunTeam desafia as escolas a desenvolverem o seu próprio projeto de voluntariado, sendo que cada uma deve inscrever-se com um grupo de alunos e um professor, que irão receber formação para o efeito. Estes elementos serão os principais dinamizadores do Programa, não só na sua escola, mas também na comunidade envolvente, incluindo nas escolas de ensino básico, através de sessões de formação. Ao associar-se a esta iniciativa, a Caixa Geral de Depósitos reforça a aposta nos jovens portugueses, despertando a sua consciência cívica e social. Pretende-se contribuir para a valorização dos seus currículos, acrescentando-lhes vantagem competitiva e reconhecimento aquando da respetiva apresentação a universidades estrangeiras ou a propostas de emprego. CAMPANHA CAIXAZUL A campanha de publicidade iniciada a 28 de setembro pretende apresentar o serviço Caixazul, um serviço de proximidade, inovação e exclusividade. A confiança e o conhecimento das reais necessidades dos Clientes são a principal mensagem transmitida pela campanha. Com ela, procura-se demonstrar que a Caixa de hoje é um Banco de Clientes. Saiba mais sobre este serviço na página 71. Há um Banco que o conhece como ninguém. A Caixa. Com certeza. 6 a revista da caixa

7 Fotos: D.R. DESIGN Caderneta de cromos virtual em portugal, não vão faltando exemplos de pessoas que fazem da criatividade a sua maior arma. José Cardoso é um desses casos. Resolveu enfrentar o desemprego com a criação do A Thousand Faces Staring Back at You, um site que queria ser uma caderneta de cromos. E o que, supostamente, seria um hobbie, virou um trabalho. A mecânica é simples: por um euro, e enviando uma foto acompanhada de algumas TRADUZIR À LETRA informações pessoais, qualquer pessoa pode encomendar o seu próprio cromo. Depois, compram-se carteirinhas esperando que nos saia o nosso próprio cromo (ou o da nossa cara-metade, do cão, do gato ou do periquito). Caso não saia, podemos tentar encontrar quem tenha o nosso cromo para a troca ou, até, procurar completar uma espécie de caderneta privada onde podem caber amigos e familiares. já imaginou se os ingleses utilizassem, traduzidas à letra, expressões tão portuguesas como «de pequenino é que se torce o pepino», «estás armado em carapau de corrida» ou «e tu nem sabes da missa metade»? Luís Santos imaginou e resolveu criar a página Portuguese Sayings ( com/portuguesesayings), onde frases famosas, provérbios e expressões idiomáticas ganham todo um novo significado. Invenção que salva vidas chama-se sara pimenta, é aluna de Engenharia Biomédica, da Universidade do Minho, e está nas bocas do mundo depois de ter desenvolvido um dispositivo portátil que, baseado numa análise espectrofotométrica, identifica o tipo de sangue de uma pessoa em apenas cinco minutos. Uma ideia que pode salvar vidas e que arrecadou o primeiro prémio, na categoria de Mestrado, num concurso de ideias promovido por um centro de investigação que faz parte da Fraunhofer Gesselchaft, uma organização europeia de investigação na área das engenharias. O MELHOR GERENTE DA EUROPA A Asics Tiger promoveu um concurso para eleger o melhor gerente de loja na Europa e o prémio viajou para Portugal, mais precisamente, para a loja da Asics no Outlet de Vila do Conde. É lá que trabalha Rafael Ribeiro, de 28 anos, natural de Santa Maria da Feira e formado em Gestão de Empresas, na Universidade Lusíada do Porto, o jovem português que venceu mais de 40 colegas de países como Inglaterra, Alemanha, França, Dinamarca ou Holanda, entre outros. CAIXA PROMOVE A POUPANÇA Fazem já parte do património simbólico da Caixa, no que ao incentivo à poupança junto dos mais novos diz respeito. Falamos da Semana da Poupança na KidZania e da Exposição Eucação+Financeira. A primeira vai já no terceiro ano e surge na sequência do apoio que coloca a CGD como parceiro bancário oficial do parque onde se brinca às profissões. O incentivo à poupança e ao trabalho é, por isso, mais do que pertinente, sendo que, este ano, a ação contou com outro objetivo: a perceção do conceito de juro. No parque esteve o Cifrão, o embaixador da poupança da CGD, que deixou conselhos sobre a gestão do dinheiro e animou os presentes com música e dança. Já a Exposição Eucação+Financeira resulta de uma parceria com a Universidade de Aveiro e visa a formação de consumidores mais conscientes da realidade financeira. Desenhada para os mais jovens, a exposição passou já por 40 cidades do País, envolvendo mais de 40 mil pessoas. O lançamento da terceira edição ocorreu em Setúbal, a 2 de outubro, na Escola Básica 2,3 de Bocage, seguindo-se sete meses de itinerância, até 24 de abril, em Aveiro (ver pág. 68). a revista da caixa 7

8 p pormenor 1 DE OLHOS EM BICO Aos 32 anos de idade, as famosas Pintarolas (pastilhas de chocolate num tubo colorido) chegaram à China e até já têm direito a um colorido spot televisivo. Em mandarim, claro! 2 DIA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA Promover a literacia financeira, de norte a sul do País, foi o objetivo da mais recente iniciativa do Plano Nacional de Formação Financeira. Teve lugar no Dia Mundial da Poupança (31 de outubro). 3 MAIS VIAGENS LOW COST Está agendada para abril de 2013 a abertura de uma base aérea da EasyJet, em Lisboa, numa medida que permitirá criar cinco novas rotas: Amesterdão, Astúrias, Bordéus, Copenhaga e Veneza. FESTIVAL LER Celebrar as bodas de ouro A revista Ler assinala 25 anos com um festival que promete agitar o início de dezembro não podiam começar da melhor maneira estes seis dias (de 4 a 9 de dezembro) de cinema e literatura, no Cinema São Jorge: o Festival Ler 25 Anos/25 Filmes arranca com a antestreia exclusiva de On the Road, realizado por Walter Salles, a adaptação do livro de Jack Kerouak, que conta no elenco com nomes como Viggo Mortensen e Kirsten Dunst. A este filme juntam-se 24 obras cinematográficas selecionadas por Pedro Mexia (de Matar ou Não Matar, de Nicholas Ray, a Tess, de Roman Polanski, passando por Vidas em Fúria, de Stephen Frears, ou A Corte do Norte, de João Botelho) e outros motivos de interesse: a entrevista de Carlos Vaz Marques a António Lobo Antunes, ao vivo; a conferência de Gonçalo M. Tavares; os concertos das bandas dos escritores Afonso Cruz (The Soaked Lamb) e Jacinto Lucas Pires (Os Quais); o espetáculo de David Santos (Noiserv), autor de alguns dos temas musicais de José & Pilar; três concertos em parceria com o Festival Vodafone Mexefest; a emissão em direto do programa de rádio Prova Oral; e GREEN PROJECT AWARDS mais debates, tertúlias, exposições, contadores de histórias e uma feira do livro. Pode acompanhar todas as novidades no blogue ler.blogs.sapo.pt e no Facebook da LER. A Culturgest recebeu, a 12 de setembro último, a cerimónia de entrega da quinta edição dos Green Project Awards. Na cerimónia, que contou com a presença de Assunção Cristas, ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, foram distinguidos, uma vez mais, os projetos com as melhores práticas na promoção do desenvolvimento sustentável em Portugal. Descubra os projetos vencedores em e conheça, também, as melhores práticas de sustentabilidade na CGD em 3 IDEIAS Para brindar com bom vinho português, produzido de norte a sul, na sua noite de Natal. Este Herdade das Servas 1. Vinhas Velhas tinto 2009 é a segunda colheita (a primeira em 2005) deste topo de gama feito a partir de vinhas com mais de 50 anos. Se o oferecer como prenda, saiba que pode envelhecer até mais 15 anos. A Lavradores de Feitoria 2. projeto no Douro que reúne 15 produtores, proprietários de 18 quintas lançou duas novidades da marca Meruge: o branco de 2011 (100% português, feito a partir da casta Viosinho, ideal para acompanhar polvo ou bacalhau) e o tinto de 2009 (recentemente eleito como um dos melhores do ano no seu guia Vinhos de Portugal 2013). A dupla de produtores 3. Quinta do Pôpa e Luís Pato lança a colheita de 2008 do vinho criado a partir da combinação de duas castas autóctones da região do Douro e da Bairrada, respetivamente: Tinta Roriz e Baga, proveniente da vinha Pan. Este PaPo pode ser apreciado desde jovem ou ser guardado por muitos anos. 8 a revista da caixa

9 Fotos: D.R. SHORTOLOGY A história como nunca a viu quando pensamos numa enciclopédia histórica, imaginamos um livro com imensas páginas, dividido em vários volumes. E se lhe dissermos que pode ficar a conhecer mais de 100 acontecimentos e figuras da História mundial em poucos segundos? A ideia é de Mateo Civaschi e Milesi Gianmarco, diretores criativos da agência H-57, que apostaram na pictografia para criar o Shortology, um livro em que cada página conta episódios como a vida dos dinossauros, a evolução dos jogos JÁ CONHECE A APP CAIXADIRECTA? de vídeo, toda a série Lost, bem como a biografia de nomes como Michael Jackson, Maradona ou os Beatles. A Caixa associou-se ao lançamento do Windows 8 e lançou a aplicação Caixadirecta para tablet e PC, que lhe permite aceder, de forma simples e prática, ao serviço Caixadirecta on-line o serviço de internet banking da CGD. Este é mais um testemunho da inovação dos produtos e serviços da Caixa, visando maior eficiência, acessibilidade e conforto dos seus Clientes. A App Caixadirecta permite aos Clientes da CGD efetuarem a maioria das operações bancárias, onde quer que estejam, em absoluta mobilidade. Além da componente transacional, a aplicação disponibiliza, também, outros serviços informativos, como as campanhas em destaque e a georreferenciação de Agências. Esta aplicação explora o leque de potencialidades do Windows 8, com a incorporação de opções de partilha e de busca, apresentando um desenho agradável e uma navegação muito intuitiva. Para fazer download desta aplicação, basta ter o novo sistema operativo Windows 8, aceder à Loja Windows e pesquisar por «CGD» ou «Caixa». Caixadirecta. O seu Banco sempre presente. Quer descobrir a obra de Siza Vieira? CASA DE CHÁ DA BOA NOVA Leça da Palmeira Classificada como Monumento Nacional, há quem a aponte como a mais emblemática obra de Siza Vieira. Embora, infelizmente, fechada ao público, continua a ser um exemplo perfeito da integração da arquitetura no sítio, sendo quase cinematográfica a sua localização entre as rochas, debruçada sobre o mar. PISCINA DAS MARÉS Leça da Palmeira Localizadas na Marginal de Leça da Palmeira, este conjunto de piscinas de água salgada é mais um exemplo da integração da obra no espaço que a acolhe. Inaugurada em 1966 e mantendo-se atual, é uma obra que assenta nas formas criadas pela própria Natureza. PAVILHÃO DE PORTUGAL Lisboa É emblemática a enorme pala de betão que cobre a praça sob ela existente. Mais um grande exemplo de arquitetura, em grande destaque aquando da Expo 98. ADEGA MAYOR Campo Maior O minimalismo, perfeitamente enquadrado na planície alentejana, naquela que serve de base a um dos mais interessantes projetos de enoturismo nacionais. CASA DA ARQUITETURA Matosinhos Vai ser construída junto ao Porto de Leixões. Um edifício com uma área total de nove mil metros quadrados, que representará a mais recente intervenção nacional de Álvaro Siza Vieira, um dos mais premiados e aclamados arquitetos portugueses. O CAPACETE INVISÍVEL Anna Haupt e Terese Alstin são duas designers industriais suecas que procuram conquistar o mundo com uma proposta inovadora: um capacete invisível para ciclistas. Demoraram sete anos a desenvolver aquele que batizaram de «Hövding», um capacete que, na verdade, é um colarinho que contém um airbag, ativado por sensores e transformado (aí, sim) em capacete em caso de acidente. Dotado de uma bateria que demora seis horas a carregar, via USB, com autonomia até 18 horas, o Hövding tem, ainda, uma caixa negra que grava dados nos dez segundos antes ou durante o acidente. O colarinho é lavável e está disponível em várias cores, e há (mais) um pormenor curioso: a montagem final tem lugar nas instalações portuguesas da empresa sueca Alva. Aponte a câmara do telemóvel ou tablet para este código, recorrendo a uma aplicação de leitura de código 2D a revista da caixa 9

10 h histórias de sucesso JOAQUIM MENEZES Um salto para o sonho Primeiro português a receber o prestigiado Prémio Pierre Nicolau, da CIRP, e inúmeras vezes galardoado pelo seu empreendedorismo, reconhece no trabalho e no exemplo a forte alavanca para o sucesso do Grupo Iberomoldes, um dos maiores grupos mundiais da indústria de moldes, sediado na Marinha Grande Por Helena Estevens Fotografia João Cupertino RESILIENTE SERRALHEIRO AINDA adolescente, foi trabalhador-estudante e tornou-se empresário. O presidente do Grupo Iberomldes crê que é a esta sua formação gradual que lhe permitiu uma aprendizagem feita principalmente de experiências que deve a maturidade necessária para gerir, de uma forma harmónica, as pessoas que trabalham consigo, numa base de respeito mútuo pelas suas expectativas. SONHADOR : Quando começou a trabalhar na Aníbal H. Abrantes, aos 15 anos, alguma vez pensou vir a ser distinguido com um prémio como o Pierre Nicolau 2011, da CIRP? Joaquim Menezes: Nós nunca esperamos essas coisas, acho eu. Mas o meu percurso até pela natureza das minhas funções hoje em dia, que estão ligadas muito à área da engenharia, desenvolvimento e inovação da indústria e, principalmente, o meu envolvimento em muitas das estâncias de desenvolvimento tecnológico a nível nacional e internacional permitem uma grande exposição. Senti-me muito honrado. Particularmente, porque os agraciados anteriores são pessoas que eu respeito muito, por serem empresários, a maioria de empresas que estão no mercado há muitos anos, de forma muito afirmada a nível dos produtos ou equipamentos que as suas empresas produzem e ajudaram a desenvolver. : Mas a Iberomoldes também está no mercado já há uns anos J. M.: Mas nós estamos em Portugal. Apesar de tudo, achamos que não somos notados da mesma forma do que as grandes empresas japonesas, alemãs ou inglesas agraciadas antes. : O que representa um prémio como este? J. M.: Não sei, sinceramente, mas acho que dá alento aos outros engenheiros e às pessoas que objetivamente se interessam e se dedicam a este tema. Tenho ideia de que a minha carreira demonstra que, com empenhamento, acabamos por ser notados, mesmo em Portugal, onde tendemos a desvalorizar o que fazemos, que é muito bom. : Qual o segredo do sucesso da Iberomoldes? J. M.: Esse mesmo trabalho e todas as pessoas no grupo sentirem que todos nos esforçamos e tentamos, também, dar o exemplo por cima. Sentirem que, com trabalho, conseguimos fazer as coisas. Há que ser otimista, acreditar em si próprio, ser resiliente e consistente. : Como é que num universo tão competitivo se fidelizam clientes? J. M.: Eu diria que é pela qualidade daquilo que produzimos, pela seriedade com que os negócios são feitos e um acompanhamento sempre em cima do acontecimento. Independentemente de os clientes estarem a encomendar muito ou pouco, há que manter uma relação profissional, muitas vezes também de confiança e interajuda. Acredito muito no networking. Costuma dizer-se e eu sigo muito os provérbios que quem não «COM TRABALHO CONSEGUIMOS FAZER AS COISAS. HÁ QUE SER OTIMISTA, ACREDITAR EM SI, SER RESILIENTE E CONSISTENTE» EMPENHADO aparece esquece. Independentemente dos negócios que se façam, nós devemos aparecer. : O que falta ao nosso empreendedorismo? J. M.: Creio que não se pode pôr o problema em termos de Portugal. Tem mais a ver com a nossa maneira de ser e, principalmente, acreditarmos em nós próprios. Temos a tendência horrível e perversa de dizermos mal de nós próprios. Devemos viajar, e viajar não é para ir só ver monumentos, é viver as culturas, viver com as pessoas. Felizmente, tenho esse privilégio há muitos anos; mas não é só um privilégio, é a minha maneira de estar. E cada vez mais me orgulho dos meus compatriotas. Criticamos muitas vezes o desenrascanço, mas, desde a Alemanha e o Brasil aos EUA e Canadá, onde me cruzo com trabalhadores portugueses, os seus empregadores são os 10 a revista da caixa

11 primeiros a elogiar a forma como, em situações ditas não convencionais, se desenrascam. Têm iniciativa, voluntarismo em determinado tipo de situações, que fazem com que sejam notados. : O que desencadeou a Open Business Angels? J. M.: Ao nível dos business angels, a minha participação tem sido reduzida. É mais no sentido em que acredito que nós (empresários que já fizeram o caminho das pedras), naquilo em que pudermos, devemos ajudar os outros. O meu conceito de business angel não passa apenas por lhes dar o dinheiro para eles irem para a frente com as ideias. Muitas vezes, é até aconselhá-los a não fazerem nada. O balanço é positivo. Começou a falar-se de incubação de uma forma mais estruturada, EMPREENDEDOR LÍDER VISIONÁRIO menos voluntarista. Facilitou a vida a quem queira criar empresas: estão à disposição mecanismos, até de financiamento, etc., que permitem, de forma mais estruturada, que os empresários lancem mão das suas próprias iniciativas e ideias. : Portugal é um País para jovens? J. M.: É. E, pessoalmente, quero acreditar que sim, porque sou português. Não encaro a minha vida noutro país que não seja Portugal. : Que sonho tem ainda por concretizar? J. M.: Sentir que não deixo problemas atrás. Todos os dias, o que me faz pensar são as 1400 famílias que dependem de mim. Tento, todos os dias, criar um sistema que permita, minimamente, que as pessoas que trabalham comigo sintam confiança. Print MUNDO SEM FRONTEIRAS Viver as culturas dos outros países é um privilégio a que devemos ambicionar. Crê firmemente na mobilidade, atitude que falta em Portugal, e, também, numa atitude de internacionalização, que todos temos, tendencialmente, no sangue, devendo mantê-la. Talvez por defender que viajar e trabalhar fora, conhecer outras culturas e viver essas mesmas culturas é cada vez mais fundamental no mundo global em que vivemos: «Tenho muita gente comigo que esteve a trabalhar lá fora e eu, todos os dias, reconheço que essas pessoas vêm com uma vivência e uma visão sobre o mundo muito mais adaptada à realidade em que vivemos hoje em dia do que aqueles que nunca saíram daqui.» Pessoas expostas a outras culturas, a outras maneiras de pensar e a outras formas de trabalhar aprendem ainda a estar no mundo, defende. Entre nós, há, ainda, muita dificuldade em nos deslocarmos 50 quilómetros para conhecer outras realidades. Não lamenta os tempos livres que não tem, mas, se tivesse mais, seria «para estar com os amigos, às vezes, até para estar sozinho. Eu viajo muito e, portanto, estou muito tempo sozinho, aparentemente sozinho, mas quando viajamos da forma como eu viajo acaba- -se por não se estar sozinho, porque, em viagem, vou a pensar no que vou fazer. É um turbilhão de que não consigo arredar-me». a revista da caixa 11

12 t talento ANDRÉ ROCHA A criatividade como ingrediente essencial Entre a suposta rigidez das regras arquitetónicas e a total liberdade de cidades ilustradas, um jovem arquiteto faz da persistência do traço um modo de vida e até já pensa num projeto que permita unir artistas e causas humanitárias Por Pedro Guilherme Lopes Fotografia Anabela Trindade DE CERTA FORMA, André Rocha sabia que o seu futuro haveria de estar ligado à arte da criação. O desenho foi algo que acompanhou a sua infância e a formação de personalidade, ao ponto de ter memória de desenhar antes dos quatro anos. Rabiscos e folhas avulsas, uma delas dedicada ao tema «primavera» e enviada para o programa de José Jorge Duarte, quando ainda só havia a RTP para ver programas à tarde. Tinha oito anos e o prémio daí resultante apenas contribuiu para continuar a desenhar, enquanto lhe iam dizendo que, quando fosse grande, seria arquiteto. A ideia sedimentou, mas só no decorrer do curso de Arquitetura, na Universidade de Coimbra, viria a perceber o quanto o desenho é essencial como ferramenta de trabalho. «Antes disso, fascinava-me a possibilidade de ver o lado formal, aliado à funcionalidade, materializar-se. Porém, o curso de Arquitetura superou as minhas expectativas, por ser uma disciplina que congrega vários saberes, desde a história da arte, a psicologia, a engenharia, o desenho, entre outros». Em 2003/2004 decide criar um blog de desenho, intitulado A Persistência do Traço, onde foi explorando algum lado surrealista associado ao esboço urbano e à formação em arquitetura. «Nunca tive medo de experimentar exaustivamente, mesmo que possa estar a desviar-me de um bom percurso», afirma. E o que não faltam são experiências urbanas, se é que assim podemos intitular estas ilustrações que mostram cidades verticais e suspensas, onde se conjuga o universo de banda desenhada com pormenores de portugalidade. «Gosto de explorar a diferença de escalas e de trabalhar espaços compactos, para, depois, deixá-los respirar com grandes vazios circundantes e inóspitos. Tal como gosto de jogar com a gravidade, provocando um certo desconcerto a quem visualiza a ilustração. A verticalidade tem, sobretudo, a ver com Portugal e a notável destreza com que os portugueses construíram cidades em paisagens tão acidentadas que, aparentemente, nos soariam a uma impossibilidade. A maioria das grandes cidades mundiais são planas. Em Portugal, em especial cidades como o Porto, Coimbra e Lisboa, são cidades quase verticais, onde a criação de sistemas de transporte como o funicular ou os elevadores fazem todo o sentido», revela. E será esta a forma como André Rocha vê as cidades portuguesas? «As cidades portuguesas cresceram desenfreadamente ao longo de três décadas, sem conseguirmos criar uma doutrina disciplinar no que diz respeito ao urbanismo», responde. Uma das grandes diferenças será, ao contrário da geração dos seus pais, o facto de André assistir à vontade dos jovens em voltar aos centros das cidades. «Voltar ao centro histórico é o desejo de encontrar uma identidade. Quanto às periferias, prevejo muito trabalho para os arquitetos intervencionarem sobre as inúmeras pontas soltas que o recente urbanismo não soube prever de raiz.» Teoricamente, seriam motivos suficientes para não faltar encomenda de arquitetura, mas a realidade é outra, ao ponto de arquitetos conceituados ameaçarem fechar portas. Enquanto isso, jovens arquitetos e pequenos ateliers são distinguidos com vários prémios internacionais. «É um percurso vulgar, para qualquer arquiteto recém-formado, a adesão a concursos de arquitetura, como esperança de encontrar aí o primeiro passo Print MADE IN PONTE DE LIMA André Rocha poderá ser o nome que se segue numa lista onde cabem o Atelier Viana Cabral, com as suas Dulcineias, e Madalena Martins, com as Marias de Portugal e o Bicho de Sete Cabeças. Em comum, dois pontos: a origem dos projetos, Ponte de Lima, e a vontade de recuperar a iconografia popular. André não segue a área do artesanato, mas, claramente, também dota o seu trabalho de portugalidade, contemporaneidade e criatividade. «É uma geração que procura resgatar e reinventar o que mais nos identifica como marca Portugal», afirma. «Num momento em que tanto se fala de perda de soberania e identidade, mais do que nunca, temos assistido à proliferação de ideias que exaltam a nossa memória. Acredito que o empreendedorismo será uma das palavras chave para vencer a crise, até porque, julgo, quem optar por ficar no seu próprio País terá de ser inovador e proativo. Algo para o qual as nossas universidades pouco ou nada nos prepararam.» para o estabelecimento do seu atelier. Eu próprio, com o meu colega António Ildefonso, chegámos a ser premiados, em Itália, no primeiro projeto que elaborámos»(o atelier pode ser visto em Ildefonsorocha.com)», analisa. «Devido à elevada quantidade de arquitetos que Portugal formou nos últimos anos, é preciso que nos consciencializemos que nem todos vão conseguir fazer arquitetura. Porém, o processo de fazer arquitetura, através da experimentação, é aplicável a outras áreas. Neste sentido, os arquitetos terão de ser bastante criativos nas saídas alternativas que a formação lhes poderá atribuir.» 12 a revista da caixa

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14 t talento MIGUEL CASTRO E SILVA Maestro de sabores Divide-se entre a música e a cozinha, onde dá asas à criatividade. Longe vai o tempo em que, se certezas tinha, era de que o futuro não passaria por um restaurante. O destino encarregar-se-ia de lhe trocar as voltas Por Helena Estevens Fotografia Filipe Pombo A PAIXÃO PELA COMIDA vem-lhe da infância, no Porto. Em casa, recorda o chefe do restaurante Largo, em Lisboa, «comia-se bem». A mãe alemã e boa cozinheira habituou-o à comida tradicional portuguesa com alguma influência do norte e centro da Europa. Foi, também, em casa que adquiriu o gosto da mesa, a partilha com amigos, algo que viria a revelar- -se útil quando foi estudar para fora, dividindo a casa: «Era eu que ficava encarregado da cozinha. Fazia o que gostava, e as pessoas ficavam contentes por lavarem a loiça», diz, sorrindo. Para fazer face aos gastos, coordenou os estudos de Biologia Marinha com uma passagem por um restaurante de Munique, onde todos os dias chegava peixe fresco. Mas, se hoje reconhece que aprendeu muito nessa fase, na altura, tinha bastante claro que, profissionalmente, a cozinha jamais seria uma opção. E, de facto, durante uns tempos não foi. Nem o curso, que trocou pela área têxtil, que lhe deu «oportunidade de viajar muito» e conhecer «muitos sítios». O bichinho, no entanto, ficou. «Gosto muito de cozinha. Antes de ser cozinheiro, ao fim do dia, ia para casa, punha uma música, bebia um copo de vinho; o meu relaxamento era ir para a cozinha neste ambiente. Antigamente, em minha casa, nunca se sabia quantas pessoas é que vinham para jantar.» «A cozinha é um pouco aquilo que não fiz na música, que é a parte criativa. Há várias cozinhas possíveis: uma cozinha inocente, mais terra a terra, digamos, de partilha e de convivência (como os Decastro), e uma cozinha sofisticada, um trabalho mais elaborado, com menus de degustação (como o Bull & Bear). Identifico-me com as duas.» Outra coisa de que gosta muito é explorar a sua cultura e recuperar sabores. Quando «arrancou» na cozinha, há cerca de 20 anos, a forma de cozinhar em Portugal era «um tradicional muito no mesmo registo» e, com alguns colegas, começou a explorar outras facetas da nossa cozinha, que considera ter «coisas fantásticas». Prova disso é o seu livro The Food and Cooking of Portugal, que apresenta «uma amplitude enorme de referências marcadas pelos diferentes ambientes: Trás-os- -Montes, o Minho, as Beiras, o Alentejo, com realidades socioculturais e naturezas muito diferentes, um mais seco, mais parco, outro abundante, verde, o que influencia muito a gastronomia. Apesar de sermos um País pequeno, temos uma riqueza brutal e uma identidade gastronómica muito grande. Acho que há muito por fazer e já dei bastante no sentido de ajudar a recuperar alguns pratos». A COZINHA LIDA COM SABORES E AROMAS E COM A SUA CONJUGAÇÃO. OS VÁRIOS INGREDIENTES SÃO OS INSTRUMENTOS QUE DEVERÃO ESTAR EM SINTONIA Recuperar e divulgar. «Se falar em polenta, muitas pessoas já ouviram falar; se se falar em milhos, não. E é uma coisa que está tão enraizado na nossa cultura como na italiana. Temos um défice de divulgação lá fora.» As ideias surgem-lhe amiúde. «Já me aconteceu acordar a meio da noite com Print IDEIAS E TÉCNICA Não passa sem boa música ou um bom momento à mesa, acompanhado de bom vinho. Começou a tocar piano, «um instrumento hipercompleto», aos seis anos, achando também interessante a guitarra e o trompete. E o violoncelo, pelo qual tem uma paixão especial, por «ser o instrumento que mais se assemelha à voz humana. Nunca toquei, mas acho um instrumento absolutamente fantástico». Infelizmente, não tem tido tempo para a música, tão importante na sua vida como a cozinha. O paralelismo é claro. «A cozinha é uma arte e uma ciência. Comparando com a música, um bom músico só se consegue expressar se tiver boa técnica; se não a tiver, pode ter ideias bonitas, mas não consegue concretizá-las.» uma coisa na cabeça e ter de me levantar e escrever aquilo. Surgem por leitura, um clique que se faz quando estou a ler alguma coisa, ou por engraçar com um ingrediente, com um sabor, e depois trabalhá-lo.» Outras vezes, nascem de desafios. Os caminhos são diversos; os resultados, deleitosos, mesmo que nem sempre fáceis. «Um dos pratos que me persegue é o bacalhau cozido a 80ºC com as migas; o outro é o robalo marinado, um prato de uma simplicidade extrema, mas que demorou anos tive de evoluir dez anos para conseguir um prato daquela simplicidade», refere, frisando manter «uma certa paixão pela vertente científica», explorando técnicas de cozedura e afins, que lhe permitem resultados interessantes. Há, também, a componente arte, a sabedoria de fazer um quadro de sabores. E é de arte que se fala perante os seus pratos, que descreve como uma cozinha «aromaticamente rica, mas muito elegante e não pesada». Duas coisas não dispensa: peixe e tomilho. 14 a revista da caixa

15 a revista da caixa 15

16 d design & arquitetura BOM SUCESSO Viver na arte Com a Natureza como um livro aberto, alguns dos mais destacados arquitetos portugueses, e não só, foram convidados a traçar a sua própria narrativa no guião do Bom Sucesso Architecture Resort Por Ana Rita Lúcio A HISTÓRIA conta-se de uma penada. Era uma vez um promotor que meteu na cabeça a ideia de fazer erguer um resort onde a hotelaria e a cultura fizessem casa, tendo por vizinhança uma das mais históricas vilas portuguesas e por morada 156 hectares de Natureza no seu estado mais puro. Para empurrar o plano para fora do papel e dar-lhe um traço distinto de tudo o que já foi feito em Portugal e por esse mundo fora, resolveu colocá-lo nas mãos de uma eminente seleção nacional e internacional de 23 arquitetos. Cada um por si, e todos pelo projeto, unidos em prol de um propósito comum: fazer do Bom Sucesso um sucesso de arquitetura, com um novo conceito de turismo. Chamadas a imprimir o seu cunho nas moradias que compõem o Bom Sucesso Architecture Resort, em Óbidos, duas gerações de arquitetos portugueses, com dois Prémios Pritzker à cabeça (Eduardo Souto Moura e Álvaro Siza Vieira), seguidos por nomes como Manuel Aires Mateus, Carrilho da Graça, Gonçalo Byrne, Madalena Cardoso de Menezes, Francisco Teixeira ou Nuno Graça Moura. À nata da arquitetura lusa juntaram-se, mais tarde, o inglês David Chipperfield e o espanhol Josep Llinás. A todos, foi lançado o repto de seguir à risca o guião que lhes fora proposto, sem prescindir da liberdade criativa individual. Um guião esboçado com a «consultoria» de Eduardo Souto Moura, a quem, de resto, foi delegada a missão de projetar o hotel de cinco estrelas Hilton Bom Sucesso, cuja inauguração está prevista para O desafio era quase literalmente construir edifícios em que se cruzassem as veias funcional e poética. «Imagine que se pedia a uma série de escritores que, com um determinado número de palavras, construíssem uma narrativa», exemplifica Francisco Teixeira Bastos, que, com Madalena Cardoso de Menezes, completa a dupla criativa a quem coube projetar cerca de 70 moradias. Nesse vocabulário predefinido, para garantir a coerência global do projeto, estavam as coberturas vegetais, os vãos de grandes dimensões, as paredes lisas, a ausência de muros, os acabamentos em reboco de cal ou os pigmentos naturais responsáveis pela criação de núcleos cromáticos de casas brancas, verde-água e óxido de ferro. «A partir desse vocabulário, cada equipa construía a sua narrativa, a sua poesia para cada arquitetura», remata Teixeira Bastos. A Natureza em casa E se é de poesia que se trata, poderíamos suspeitar que, pela depuração das linhas contemporâneas, o génio dos «artistas» convidados se traduziu numa composição em jeito de haikus arquitetónicos. Pela concisão, sem prescindir do refinamento, às 601 Design Villas (unidades em banda ou isoladas) serve- -lhes a metáfora com a tradicional forma poética japonesa, também por recusarem os excessos. Resolvida a necessidade de assegurar a identidade diferenciadora do projeto com a aposta forte na arquitetura contemporânea, era preciso, segundo Maria do Carmo Moreira, diretora de comunicação da Acordo a sociedade promotora do empreendimento 16 a revista da caixa projeto Com arranque da atividade turística em 2009, o Bom Sucesso tem várias tipologias para férias ou fins de semana, existindo, ainda, outros lotes em fase de desenvolvimento

17 A SOBRIEDADE CONTEMPORÂNEA DO DESIGN É COMPENSADA PELA PAISAGEM, dar voz à intromissão da Natureza. Para contrabalançar a sobriedade do design, havia que conciliá-la com o mais opulento enquadramento paisagístico, aproveitando os declives do terreno, a vista para a Lagoa de Óbidos e a riqueza da vegetação, denunciada pelas mais de 15 mil árvores (de entre as quais duas mil oliveiras, algumas delas milenares). Além de se privilegiarem os jardins exteriores, o sublinhar do Bom Sucesso com o tom do ambiente foi também conseguido com a singularidade do campo de golfe de 18 buracos, imiscuído na malha das casas, e não à parte delas, como é habitual. «Nós queríamos que funcionasse como um prolongamento e que não houvesse um corte. A nossa ambição é que, um dia, no Google Earth, se veja o Bom Sucesso como uma mancha verde», adianta a porta-voz da Acordo. A cultura ali tão perto Num espaço onde as edificações transpiram arte por todos os poros, faltava, apenas, abrir uma porta para o elemento cultural entrar. Beneficiando da proximidade com Lisboa e toda a zona centro, a Região Oeste, como salienta Maria do Carmo Moreira, «tem, também, uma oferta cultural e um património histórico e artístico» à medida dos habitantes ou visitantes do Bom Sucesso. Não poderia ser de outro modo nesta unidade turística, onde se prevê a construção de um museu e de um centro de design numa das suas extensões, bem como de um anfiteatro ao ar livre para a realização de eventos e espetáculos. O remate perfeito para um enredo que começou, em 2004, com a apresentação do projeto feita numa exposição de arquitetura no Centro Cultural de Belém. Desde 2009 a receber turistas e proprietários, aguardam-se, agora, as cenas dos próximos capítulos. O Bom Sucesso Architecture Resort oferece aos titulares de cartões CGD 10% de desconto em alojamento. Saiba quais os cartões em Print PASSOS PARA O (BOM) SUCESSO Ao completar oito anos de vida, o projeto do Bom Sucesso entra, agora, na última fase de desenvolvimento. Nascido da ambição de um promotor, em 2004, inicialmente, o projeto esbarrou na desconfiança de quem julgava impossível reunir, num mesmo espaço, o que a arquitetura portuguesa tem de melhor. Mas o Bom Sucesso não demorou até passar à realidade. Depois das primeiras edificações e da inauguração do campo de golfe, em 2008, o ano seguinte marcou o arranque da atividade turística no empreendimento situado nas imediações de Óbidos. O núcleo de arquitetos, que começou com 13 nomes, depressa passou para 23 e, em breve, acolherá cerca de 40. Descubra este resort em a revista da caixa 17

18 d design & arquitetura RUTZ Raiz calçada Com Portugal no coração, a marca de calçado feminino que dá, ainda, os primeiros passos cruza passado e futuro no mesmo caminho e mostra que a cortiça tem (novos) pés para andar Por Ana Rita Lúcio Fotografia Gualter Fatia EM TEMPOS de austeridade, não falta quem ande de pé atrás. Marcar passo e pôr freio ao sonho não estava, porém, nos planos de Raquel Castro e Hugo Baptista. Pé ante pé, puseram em marcha um projeto que junta tradição e inovação na mesma base. E daí até ao negócio começar a correr, foi um salto. Primeiro, foi preciso fazer o conceito arrancar, porque a vontade de partir para uma empresa com cunho próprio já vinha de longe. No ponto de partida estava a pátria que lhes serviu de força motriz. «Queríamos ter um produto exclusiva e intrinsecamente português, que nos permitisse dar a conhecer a história tão rica deste País, tanto dentro como fora de portas», sublinham. Desfraldada a bandeira da «portugalidade», bastou ao casal de empreendedores ir no encalço do que é nacional e bom. À prateleira das ideias foram, então, buscar a paixão pelos sapatos, trilhando um caminho de reconhecimento já desbravado, ou não fosse o calçado português «um setor em crescimento e com grande reputação internacional». Finalmente, para levar um pouco mais adiante a alma lusa, coroaram a marca com um dos mais nobres materiais produzidos para cá da fronteira e empurraram-no para o século XXI. Afinal, quem diria que a cortiça também foi feita para andar? O campo saiu à rua Mesmo sem saberem ainda com que linhas coser o projeto, os protagonistas desta história arriscaram seguir em frente. Algures em agosto de 2011, os dois jovens lançavam, assim, a semente do negócio. Depressa ele ganhou raízes as mesmas que arraigaram na criação da Rutz. Na encruzilhada onde confluem o passado e o futuro, o nome colhe o significado do termo inglês «roots» para dar conta do «orgulho nas raízes tradicionais portuguesas». Ao mesmo tempo, deixa em aberto a possibilidade de enveredar por novas rotas (routes, em inglês) de modernização do produto. «Não deixamos de ter as nossas raízes, mas temos um futuro e queremos continuar a reinventá-lo», remata Hugo. Com os pés bem assentes na terra que dá a história e a cortiça, a Rutz faz também questão de não chutar a preocupação com a natureza para canto: os materiais utilizados são respeitadores do ambiente e sustentáveis. Desengane-se, porém, quem julgar que estes sapatos feitos integralmente à base de cortiça colorida e bordada foram desenhados a pensar na vida do campo. Print LEVA ESTA CARTA AO MEU «NAMURADO» A primeira coleção de sapatos Rutz é inspirada na tradição dos Lenços dos Namorados. Mesmo escrevendo «curação» ou «namurado» com «u» e «buar» em vez de «voar», os erros ortográficos «não são motivo de vergonha» para os criativos desta marca. Muito menos os corações ou as flores bordadas. Se os sapatos Rutz fizerem corar, só se for pelo amor que neles se conta. Depois de terem viajado até ao Minho para «assentar» os motivos da Love Letters Collection (a primeira coleção para ambas as estações) sobre a antiga arte dos lenços dos namorados, Hugo e Raquel querem que as próximas coleções continuem como livros abertos para a tradição nacional. «Os nossos sapatos têm histórias para contar e é isso que apaixona as pessoas». Embora a inspiração possa ser rural, este é, essencialmente, um calçado feminino «urbano, sexy, ligado às tendências, disruptivo e sofisticado», apontam os seus criadores. Sem fechar a porta ao calçado masculino, mesmo que não para já, «para não dar passos maiores do que as pernas». No rumo da insígnia que, apesar da tenra idade, já está à venda em mais de 30 lojas só em território nacional e quer afirmar-se nos corredores da moda, onde não falta «muita competição», há, ainda, espaço para uma terceira via: a da inovação. Porque não querem perder a cortiça de vista, os responsáveis pela marca procuram «manter contacto permanente com a comunidade académica» e com outros players do setor da transformação da cortiça, sempre em busca «de novos desenvolvimentos no potencial de aplicação», garante Raquel. 18 a revista da caixa

19 criativos Raquel Castro e Hugo Baptista seguem a par e passo o crescimento da Rutz Do pé para o mundo Antes da Rutz entrar em velocidade de cruzeiro depois do início efetivo da empresa, em janeiro deste ano, e da apresentação da primeira coleção, em março, teve, no entanto, de palmilhar por várias unidades industriais até encontrar aquela que lhe deu chão para crescer. O design «e as ideias malucas», dizem, nascem nas cabeças de Raquel e de Hugo, mas cabe a uma fábrica de São João da Madeira dar vida aos sapatos. E chamar os criativos à terra, quando é caso disso. «Desenhamos o sapato, tal como queremos que ele seja, e esperamos que o modelador da fábrica nos diga se é A RUTZ ESTÁ À VENDA EM MAIS DE 30 LOJAS EM PORTUGAL E JÁ CHEGOU A HANNOVER possível. Nem sempre é», admitem os sócios, num sorriso cúmplice. A primeira «fornada» de 500 pares inicialmente sem encomendas no horizonte e contra todas as expectativas revelou-se pequena para encher as medidas aos pedidos que começaram a chegar de todos os cantos do mundo, via loja on-line e facebook. «Tínhamos previsto a internacionalização a dois ou três anos. Aconteceu em meses», explicam. Estados Unidos, China e Rússia poderão ser as próximas paragens, numa lista de contactos potenciais que inclui Canadá, Luxemburgo, norte da Europa e culmina numa pequena loja de produtos de cortiça, em Hannover, a primeira a vender a marca Rutz lá fora. Propriedade de uma portuguesa radicada na Alemanha, como não poderia deixar de ser. Afinal, Portugal está nas raízes. E nos frutos que a marca dá, também. Conheça o Cartão Design da Caixa, nas versões pré-pago e de crédito (1), exclusivo para estudantes e profissionais do design. Ao utilizar este cartão de crédito, contribui para a sua poupança, através da devolução de até 1% do valor efetuado em compras, a partir de um montante de 100 euros, com o limite máximo de 50 euros mensais. Saiba todas as condições em (1) TAEG de 25,5%, para um montante de 1500 euros, com reembolso a 12 meses, à TAN de 22,50%. a revista da caixa 19

20 d design & arquitetura TRIENAL DE ARQUITECTURA Mais perto de todos Até dezembro de 2013, sob o mote «Close, Closer», a Trienal de Arquitectura irá dar a conhecer ao público a disciplina e o seu potencial, numa perspetiva de maior proximidade Por Pedro Guilherme Lopes O MOTE HAVIA sido dado por José Mateus, presidente da Trienal de Arquitectura de Lisboa, ao sublinhar a necessidade de, com meios muito mais escassos do que os inicialmente previstos, fazer um evento conceptualmente notável, capaz de fugir aos habituais clichés e de colocar questões filosóficas essenciais, tanto na forma como é concebido o programa como na experiência que o mesmo propõe. Neste cenário de crise, ao qual a arquitetura não escapa e onde se tornam fundamentais apoios como o da Caixa Geral de Depósitos, coube a Beatrice Galilee a tarefa de, como curadora, delinear o programa da Trienal de Arquitectura de Lisboa Numa apresentação agendada para a sede do evento, um edifício que se revela um ótimo exemplo do que a arquitetura pode fazer pelas cidades, Beatrice explicou que «o que Close, Closer vem propor é um entendimento da arquitetura enquanto prática espacial de reação, mais concretamente ao clima económico e político, às inquietações sociais e ao défice cívico que vivemos». Mais do que tijolo e cimento O objetivo passa por apresentar a arquitetura como sendo capaz de articular múltiplas perspetivas na construção dos espaços públicos urbanos, onde se definem identidade, memória coletiva e orientações de futuro. Um contexto de proximidade e acessibilidade, que apresentará quatro projetos de curadoria: Futuro Perfeito, A Realidade e Outras Ficções, Fórum Novos Públicos e Efeito Instituto. Futuro Perfeito, mais do que uma exposição, será um laboratório onde equipas com competências que permitem misturar as disciplinas de projeto e alta tecnologia imaginam a cidade do amanhã, partindo de o que aí vem A apresentação contou com a presença (na mesa, da esquerda para a direita) de Graça Fonseca (vereadora da CM de Lisboa), José Mateus (presidente da Trienal) e dos curadores Beatrice Galilee, Liam Young, Mariana Pestana e José Esparza um olhar crítico sobre aquelas que habitamos. No Palácio dos Carvalhos, terá lugar A Realidade e Outras Ficções, uma exposição constituída por instalações à escala 1:1, totalmente funcionais. Um lugar situado entre a realidade e a ficção, onde todas as intervenções são funcionais e convidam o visitante a jantar, pernoitar, requerer um visto, no fundo, a fundir-se com a exposição. Será uma exposição de arquitetura hiper-real. O Fórum Novos Públicos apresentará, ao longo de três meses, um programa de workshops, de debates, de intervenções e de performances, realizado em espaços públicos da cidade e aberto à participação. Finalmente, e como reconhecimento do papel determinante de revistas, galerias, bibliotecas e museus no delinear da paisagem arquitetónica contemporânea, Efeito Instituto convidará várias instituições a desenharem uma curadoria rotativa no MUDE Museu do Design e da Moda. Motivos mais do que suficientes para podermos afirmar que, até dezembro de 2013, Lisboa rimará com arquitetura. Print MAIS TRIENAL Outras iniciativas a ter em conta. Em resposta direta ao impacto social derivado da recessão e ao défice cívico e cultural criado pela crise na Europa, a 3. a edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa lançou o Programa de Bolsas Crisis Buster. Com valores que medeiam entre os 500 e os 2500 euros, estas bolsas serão atribuídas a ideias anti-crise de índole cívica para Lisboa e que reflitam um espírito social e empreendedor. Igualmente em marcha está já o concurso Prémio Universidades Trienal, destinado a intervenções na nova morada da Trienal de Arquitectura, o Palácio Sinel de Cordes. Foi, também, lançado um convite à apresentação de propostas e projetos com financiamento independente, passando os projetos selecionados a integrar a programação oficial da Trienal. E, pela primeira vez, a Trienal atribuirá um prémio (Prémio Début Trienal de Lisboa) a um jovem arquiteto ou a um estúdio. Qualquer atelier cuja média de idades seja inferior a 35 anos pode candidatar-se. Fotos: João Cupertino (conferência de imprensa); D.R. (equipa) 20 a revista da caixa

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