Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos

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1 Manual de Assentamento C A L Ç A D A S P Ú B L I C A S

2 APRESENTAÇÃO Este manual é parte integrante de uma série editada com a finalidade de fornecer informações, instruções e dicas a respeito do assentamento de materiais cerâmicos de revestimento. A série completa é composta dos seguintes manuais. Manual de Assentamento : Fachadas Manual de Assentamento : Paredes Internas Manual de Assentamento : Pisos Internos Manual de Assentamento : Pisos Externos Manual de Assentamento : Calçadas Públicas Manual de Assentamento : Piscinas

3 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

4 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 Revestimento cerâmico é muito empregado no revestimento de calçadas públicas. A grande vantagem de sua utilização reside principalmente nas características de durabilidade, facilidade de limpeza, além naturalmente do aspecto estético agradável. Efeitos visuais especiais podem ser obtidos pela combinação das texturas, cores, tamanhos e formas das peças cerâmicas disponíveis no mercado. Por exemplo, a composição de uma calçada pública com placas cerâmicas de cores diferentes pode definir um caminho preferencial de passagem. Para garantir a durabilidade dos revestimentos cerâmicos é necessário seguir procedimentos corretos que vão desde a escolha do material a ser utilizado até a limpeza final da obra. Estes procedimentos são apresentados neste manual. Os pontos mais importantes foram selecionados e apresentados aqui de forma detalhada. Não existem no Brasil normas técnicas para assentamento de revestimento cerâmico em calçadas públicas, pode-se, entretanto tomar como base aquelas utilizadas para o assentamento de pisos cerâmicos, as quais são apresentadas na tabela. seguintes camadas: NORMA TÍTULO Revestimento de paredes e tetos com argamassas NBR 7200:1982 Materiais, preparo, aplicação e manutenção Procedimento NBR 8214:1983 Assentamento de azulejos Procedimento Revestimento de piso interno ou externo com placas NBR 13753:1996 cerâmicas e com utilização de argamassa colante Procedimento Argamassa colante industrializada para assentamento NBR 14081:1998 de placas de cerâmica Especificação Uma calçada pública revestida com placas cerâmicas é formada basicamente pelas Base: é a calçada a ser recoberta. Camada intermediária: camada entre a base e o contrapiso, cuja finalidade é regularizar a base, corrigir cota e/ou caimento do piso, impermeabilizar, embutir canalizações, isolar térmicamente, ou separar a base do contrapiso. Contrapiso: camada de argamassa sobre a qual é assentado o revestimento cerâmico. Argamassa colante: utilizada para fixar o revestimento cerâmico fixe no contrapiso. Camada cerâmica: formada pelo revestimento cerâmico. Revestimento Cerâmico Contrapiso Argamassa Colante Camada Intermediária Base

5 CAPÍTULO 1 O método de assentamento segue as seguintes etapas: Escolha dos materiais, equipamentos e ferramentas Definição do número e espessura das juntas estruturais e de movimentação Preparo da base: Construção do lastro de concreto Execução do contrapiso Aplicação do revestimento cerâmico e execução das juntas

6 CAPÍTULO 2 FERRAMENTAS & EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS DE CORTE DESEMPENADEIRAS ACESSÓRIOS EQUIPAMENTOS PARA PERFURAÇÃO EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA MATERIAIS

7 EQUIPAMENTOS & FERRAMENTAS CAPÍTULO 2 É muito importante que o assentador, antes de iniciar os trabalhos de colocação da cerâmica, certifiquese de que possui todas as ferramentas e equipamentos essenciais para o assentamento, de forma a poupar tempo e trabalho durante a execução dos serviços. As ferramentas e equipamentos necessários à execução do assentamento de revestimento cerâmico em calçadas públicas são: Linha de Nylon Colher de Pedreiro Espátula Lápis de Carpinteiro Régua de Alumínio Nível de Bolha Trena Esquadro Vasilhame para Mistura de Argamassa Colante Nível de Mangueira Prumo EQUIPAMENTOS DE CORTE Cortadores de vídia manuais São mais utilizados para cortes retos, embora possam também ser usados para a execução de cortes curvos. Nestes casos aconselha-se a colocação de uma peça cerâmica auxiliar embaixo daquela a ser cortada, para facilitar o giro do equipamento. Serra elétrica portátil com disco de corte diamantado Também usada para cortes retos, a serra elétrica produz linhas de corte mais limpas, sem o problema de fendilhamento do esmalte dos cortadores manuais

8 Torquês CAPÍTULO 2 A torquês produz cortes irregulares, deixando cantos denteados. Portanto, use-a somente para pequenos cortes nos cantos das placas cerâmicas, a serem assentadas em áreas menos visíveis. Serra Circular Para cortes irregulares. Cantos mais limpos e precisos que a torquês. DESEMPENADEIRAS Desempenadeira de aço denteada Ferramenta utilizada para a aplicação da argamassa colante. As desempenadeiras, usadas para calçadas, possuem dentes de forma quadrada ou semi-circulares, e cujas dimensões variam de acordo com a área da placa cerâmica a ser assentada, como mostra a tabela. Área da superfície da placa cerâmica Dimensão dos dentes da (cm 2 ) desempenadeira (mm) menor do que x 6 x 6 menor ou igual a 400 e menor do que x 8 x 8 8 x 8 x 8 maior do que 900 Semicirculares raio = 10 mm espaçamento =3 mm Desgaste da Desempenadeira: Quando os dentes da desempenadeira se desgastarem em 1 mm na altura, eles deverão ser refeitos com uma lima, ou a desempenadeira deverá ser substituída por uma nova

9 CAPÍTULO 2 Desempenadeira de madeira Utilizada para o acabamento superficial da camada de regularização. Desempenadeira Emborrachada ou Fugalizador Usada para pressionar o rejunte dentro das juntas existentes entre as placas cerâmicas. Segure a desempenadeira a aproximadamente 90 graus e a arraste diagonalmente com movimentos de vai e vem. Use a desempenadeira de canto, lado reto, para remover o excesso de argamassa de rejunte. ACESSÓRIOS Espaçadores Espaçadores são pequenas peças de plástico, na forma de cruz ou T. Estas peças são colocadas entre placas cerâmicas adjacentes, e servem para manter uniforme a largura das juntas, e o alinhamento das placas cerâmicas. Martelo de Borracha O martelo de borracha ou o vibrador mecânico é utilizado para pressionar a placa cerâmica contra a base a qual será colada

10 EQUIPAMENTOS PARA PERFURAÇÃO CAPÍTULO 2 Furadeira Elétrica A furadeira elétrica com serra copo acoplada é usada para fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos mais resistentes, como o a cerâmica grês. Broca Tubular Usada para fazer furos circulares em revestimentos cerâmicos porosos EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA O assentador não deverá descuidar de sua segurança pessoal. Portanto, no assentamento do revestimento, deverá usar equipamentos de proteção, como, capacete, óculos de segurança, luvas de borracha e outros que se fizerem necessário. Capacete Luva Óculos de Segurança Bota de borracha

11 MATERIAIS CAPÍTULO 2 Os materiais necessários na execução de um revestimento de calçadas públicas com placas cerâmicas são: água A água utilizada deve ser limpa de impurezas. Não deve ser usada água salgada em hipótese alguma. Todos os recipientes destinados a armazenagem ou transporte de água devem ser limpos. argamassa para camada de regularização úmida. A argamassa para a camada de regularização deve ter o traço em volumes 1:6 de cimento, e areia média argamassa de contra piso A argamassa para a camada de regularização deve ter o traço em volumes 1:6 de cimento, e areia média úmida ou 1:0,25:6 de cimento, cal hidratada e areia úmida. argamassa colante Argamassa colante, também conhecida como cimento colante, cimento cola ou argamassa adesiva, é um produto industrializado, utilizado na colocação de peças cerâmicas de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Não use misturas caseiras, estas podem não produzir a aderência necessária entre a peça e a base. O tipo de adesivo a ser utilizado depende do ambiente em que o revestimento está sendo assentado. A norma brasileira (NBR 14081) especifica para calçadas públicas a argamassa colante industrializada do tipo AC-II. ARGAMASSA COLANTE AC-II

12 CAPÍTULO 2 As argamassas colantes são compradas em sacos. Procure sempre na embalagem: designação da mesma: AC-I, AC-II, AC-III ou AC-III-E prazo de validade condições de armazenamento I instruções e cuidados necessários para a aplicação, manuseio, quantidade de água de amassamento e tempo de maturação (repouso) Os sacos devem ser empilhados sobre estrados secos. As pilhas não devem ter mais de 1,5 m de altura. USE SOMENTE QUANDO: saco não estiver molhado, dentro do prazo de validade. argamassa de rejuntamento A argamassa de rejuntamento, ou simplesmente rejunte, é utilizada no preenchimento dos espaços entre duas peças cerâmicas consecutivas, e tem por função apoiar e proteger as arestas das peças cerâmicas. Da mesma forma que para a argamassa colante, o tipo de rejunte a ser usado depende do ambiente onde será aplicado. A argamassa de rejuntamento é vendida em sacos ou caixas. Atualmente existe no mercado rejuntes de diversas cores. A cor do rejunte pode afetar significativamente o efeito visual da área a ser revestida :

13 CAPÍTULO 2 Rejunte de cor similar ao revestimento Efeito uniforme Rejunte claro e revestimento escuro Evidencia a cor e a textura do revestimento Rejunte cinza Cor neutra que fica melhor em pisos. Rejunte escuro e revestimento claro Enfatiza o layout da parede Nunca use rejuntes claros em calçadas públicas, sujará com muita facilidade

14 CAPÍTULO 2 revestimento cerâmico Revestimentos cerâmicos para paredes, conhecidos popularmente por azulejos, são placas cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são denominadas de tardoz. O revestimento cerâmico pode ser comprado em qualquer quantidade. Procure sempre na embalagem: Tonalidade: variação da cor em relação à peça padrão. Todas as caixas adquiridas devem ter o mesmo número ou código no item tonalidade. Quando existirem materiais adquiridos em épocas diferentes, as indicações das embalagens quanto a tonalidade e tamanho devem ser comparadas. Se ocorrerem divergências separe por lotes iguais aplicando em áreas separadas. Tamanho: dimensões de largura e comprimento da peça cerâmica. O tamanho, indicado na embalagem, deve ser o mesmo em todas as caixas. Quantidade: número de placas cerâmicas existentes na embalagem. Este valor deve ser conferido cuidadosamente, antes de iniciar os serviços de assentamento. Isto evitará possíveis despesas extras e transtornos para obter a mesma tonalidade posteriormente. O ideal é que sejam comprados 10% de revestimentos cerâmicos a mais do que a quantidade estimada, para garantir futuras re posições

15 CAPÍTULO 2 Abrasão: A escolha do material adequado, quanto a abrasão, depende do tráfego a que o piso estará submetido nas condições de uso, como pode ser visto na tabela. Classe Tráfego Uso 3 Médio-intenso Quintais. 4 Intenso Restaurantes, entradas, caminhos preferenciais, vendas e exposições abertas ao público, escadas, hospitais e hotéis. 5 Super intenso Áreas comerciais externas: áreas industriais, aeroportos e supermercados. Para calçadas públicas, deve ser usado o grupo 5 (tráfego Absorção: quantidade de água que a placa cerâmica é capaz de absorver. A denominação usual dos revestimentos cerâmicos está relacionada com as características de absorção de água. (Veja tabela a seguir) super intenso). Denominação Cerâmica Absorção de Água (%) Grés Porcelanato 0,0-0,5 Grés 0,5-3,0 Semi-Grés 3,0-6,0 Semi-Poroso 6,0-10 Poroso Coeficiente de atrito: classifica os revestimentos cerâmicos para pisos quanto ao escorregamento, de acordo com a tabela: Coeficiente de Classe atrito úmido Indicação Maior do que 40 II Antiderrapante: áreas externas planas Menor do que 75 Antiderrapante: áreas externas com III Maior do que 75 aclive ou declive

16 CAPÍTULO 2 Onde guardar: Os revestimentos devem ser estocados em local plano e firme, protegidos do sol e da chuva. As caixas podem ser empilhadas em pilhas de no máximo 2 metros de altura. material de enchimento das juntas Para o preenchimento das juntas devem ser usados materiais altamente deformáveis como: Isopor Corda betumada Borracha alveolar Cortiça Espuma de poliuretano, etc. selante Material usado para a vedação das juntas de movimentação. São fabricados à base de elastômeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc

17 CAPÍTULO 3 JUNTAS Juntas de Assentamento Juntas de Movimentação Juntas de Dessolidarização Juntas Estruturais

18 JUNTAS CAPÍTULO 3 As calçadas sofrem pequenos movimentos, na maioria das vezes imperceptíveis, devido à variação de temperatura, variação de umidade, peso das estruturas, vento, etc. Com a finalidade de controlar estes movimentos, garantindo que a calçada revestida continue executando as suas funções usam-se juntas. Juntas são espaços deixados entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis de calçada. Existem três tipos de juntas: Juntas de assentamento: também conhecidas por rejunte, são espaços entre as placas cerâmicas que compõe o revestimento, preenchidas com material flexível, chamado de argamassa de rejuntamento. A largura das juntas depende do tamanho da placa cerâmica e, para paredes internas, a norma brasileira (NBR 8214) estabelece os seguintes valores mínimos: Dimensão do revestimento (cm) Junta de assentamento mínima (mm) 10 x x x x x x 41 8 Juntas de assentamento Junta de Movimentação: são espaços regulares que dividem o piso revestido, para aliviar tensões provocadas pela movimentação do piso ou do próprio revestimento. Iniciam-se no encontro entre duas placas cerâmicas e aprofundam-se a base, ou até a camada de impermeabilização, quando esta existir. Estas juntas, algumas vezes, são chamadas de juntas de expansão / contração. Devem ser previstas juntas de movimentação nas seguintes posições: Àrea da calçada maior ou igual a 20 m2; Uma das dimensões do revestimento é maior do que 4 m; Mudanças de direção do plano de revestimento; Encontros com outros tipos de revestimento (mármores, pedras, metais, etc.); Mudança de materiais que compõem a base; Regiões onde ocorrem momentos fletores máximos

19 CAPÍTULO 3 Junta de Dessolidarização: São espaços deixados em todo o perímetro da calçada revestida e no encontro desta com o meio-fio, fachadas, muretas, bem como com outros tipos de elementos, tais como: postes, hidrantes e bocas-de-lobo. Estes espaços se iniciam no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada do contrapiso. Juntas Estruturais: são espaços previstos no máximo a cada 10 metros, com a finalidade de garantir a segurança da calçada frente às cargas mecânicas que estará submetida em condições de uso. Estas juntas atravessam toda a calçada e devem ter largura entre 10 mm e 12 mm

20 CAPÍTULO 4 PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO Preparo do Terrapleno Construção do Lastro de Concreto Execução da Camada de Regularização Condições para iniciar o Assentamento

21 PREPARANDO PARA O ASSENTAMENTO CAPÍTULO 4 Uma preparação adequada do terrapleno é muito importante para que o resultado final do trabalho, quer a nível técnico quer a nível estético, seja perfeito. Por isto é necessário que sejam feitas os seguintes preparos, antes do início do assentamento das peças cerâmicas: Preparo do terrapleno O terrapleno deverá ser preparado para evitar que a umidade natural do solo suba por capilaridade, prejudicando o revestimento da calçada. Os procedimentos recomendados são os seguintes: Retirar 30 a 40 cm da camada superficial do solo pouco permeável, misturar com areia grossa e reaterrar. Apiloar o terrapleno e colocar um lastro de pedra britada com espessura de cerca de 10 cm, sobre o qual será executado o lastro de concreto. Executar drenagem e impermeabilização em terrenos que retém muita água, como o caso dos argilosos Construir drenos em locais onde o lençol freático está a pouca profundidade ou aflorado. Construção do lastro de concreto Alguns cuidados devem ser tomados no assentamento de revestimentos cerâmicos em calçadas. Nestes locais, o revestimento poderá estar sujeito a problemas decorrentes de umidade e outros que podem ser provocados pela má preparação do subsolo. Para evitar que tais problemas ocorram deve-se construir um lastro de concreto sobre o terrapleno. Os procedimentos a serem seguidos para a construção de lastro de concreto sobre aterro são: Misturar a camada superficial de solo (30 a 40 cm) com areia e compactá-la manual ou mecanicamente. Assim, obtém-se uma camada drenante, que não permite a ascensão de água do solo por capilaridade. Colocar uma camada de pedra britada sobre o terrapleno compactado, com espessura mínima de 10 cm. No caso de terrenos muito úmidos, essa camada deve ter espessura de 30 cm, constituindo-se em um leito drenante. Posicionar, sobre a camada de brita, a armadura em forma de malha, dimensionada em função da sobrecarga prevista para o local, as ripas de madeira e, finalmente, lançar o concreto. O adensamento do concreto deve ser feito com auxílio de vibrador de imersão ou régua vibratória, observando-se as recomendações quanto ao uso desses equipamentos e o tempo de vibração

22 CAPÍTULO 4 Garantir que a espessura do lastro de concreto não seja inferior a 70 mm. Da mesma forma que o dimensionamento da armadura, a espessura do lastro depende da sobrecarga prevista, do tipo de solo e do tipo de terrapleno. 10 a 12 cm lastro de concreto armado armadura Min. 10 cm lastro de brita solo compactado Recomenda-se executar o lastro de concreto armado com 10 a 12 cm de espessura, prevendo a existência de juntas estruturais e de dessolidarização. O acabamento superficial do lastro deve ser feito com sarrafeamento e leve desempeno com desempenadeira de madeira As juntas estruturais e de dessolidarização devem ter largura de 10 mm a 12 mm, devem ser preenchidas com material compressível (isopor, mangueira de borracha). As juntas devem ser respeitadas em posição e largura, em toda a espessura do revestimento, devendo ser vedadas com selante flexível. No caso de terrenos úmidos, deve-se utilizar mantas ou membranas impermeabilizantes sobre o lastro de concreto. No caso de solos muito úmidos ou com possibilidade de contaminação por sulfatos, a impermeabilização deve se constituir em manta ou membrana asfáltica, aplicada sobre a superfície do solo anteriormente à construção do lastro. No caso de locais com lençol freático pouco profundo ou aflorante, prever a construção de drenos

23 CAPÍTULO 4 Execução da Camada de Regularização Camada de regularização, também conhecida como contrapiso, é uma camada de argamassa sobre a qual são assentados os revestimentos cerâmicos. Sua função é eliminar as irregularidades da base e/ou corrigir o nivelamento e caimento necessários ao escoamento das água pluviais da calçada. 20 a 30mm lastro de concreto armado camada de separação armadura lastro de brita solo compactado Antes da aplicação da camada de regularização, deve-se executar uma ponte de aderência sobre o lastro de concreto armado, que consiste na pulverização de cimento e lançamento de quantidade suficiente de água sobre a superfície, para formação de uma pasta de consistência plástica, com posterior espalhamento com auxílio de vassoura de pêlos duros, formando camada com espessura não maior que 5 mm. Imediatamente após a aplicação da ponte de aderência e antes da secagem da mesma, deve-se aplicar a argamassa de regularização sobre o lastro. A argamassa recém lançada deve passar por um processo de compactação, que pode ser feito com auxílio de soquete confeccionado na própria obra, pesando cerca de 8 kg. Devem ser tomados os devidos cuidados com o nivelamento da superfície. O acabamento superficial da camada de regularização deve ser rugoso. Superfícies muito lisas devem ser apicoadas, e devese permitir a secagem daquelas que estiverem muito úmidas

24 CAPÍTULO 4 O contrapiso deverá ter as seguintes características: Traço da argamassa 1:5 a 1:6 (em volume de cimento : areia média) Água de amassamento quantidade suficiente para dar à argamassa uma consistência de "farofa" Espessura da camada Variável, conforme a regularidade superficial da base e os caimentos necessários para escoamento da água. Para pisos externos, o caimento mínimo deve ser de 1,5 %. Quando a espessura da camada de regularização for superior a 30 mm, a construção deve ser feita por etapas, com suficiente compactação e secagem da anterior. A superfície do lastro de concreto armado não deve apresentar, antes da aplicação da camada de regularização, manchas de ferrugem, pulverulência, eflorescências, bolor, limo e substâncias gordurosas. Condições para iniciar o Assentamento Para que o assentamento possa se iniciar, a superfície a ser revestida deve apresentar-se: limpa sem fissuras ou rachaduras coesa (não deve se esfarelar) caimento da camada de regularização maior ou igual a 1,5 %. bem aderida à base (não deve apresentar som cavo quando percutida) alinhada em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao mesmo plano) o desvio máximo de planeza deve ser de 3 mm em relação a uma régua de 2 metros Para aplicação do revestimento cerâmico, a camada de regularização deverá ter idade mínima de 14 dias

25 CAPÍTULO 4 Deve-se verificar: Argamassa se a argamassa colante atende às especificações da NBR (Argamassa colante industrializada para o assentamento de placas cerâmicas - Especificação") para utilização em calçadas públicas. dimensões e tonalidades das peças cerâmicas. Peça Cerâmica quantidade de revestimento necessária para a execução do serviço, considerando uma quantidade adicional (5 a 10%) para eventuais quebras, recortes ou reparos futuros. Ambiente a ser revestido dimensões das áreas a serem revestidas. o sistema de drenagem deve star concluído. Condições térmicas a temperatura ambinte no momento da aplicação deve estar entre 5 e 30ºC. Não se deve aplicar em períodos de insolação direta. Condições de umidade da parede em dias muito quentes ou com vento, deve-se umedecer levemente a superfície da base antes da colocação do revestimento (deve-se evitar o excesso de água). executar em períodos de estiagem em caso de penetração acidental de umidade ( infiltração), deve-se esperar a secagem da base por, pelo menos, 24 horas antes do assentamento das peças cerâmicas. Limpeza A base a ser revestida deverá passar por um processo de limpeza para remoção de pó, sujeira, gordura, bolor e outras substâncias que possam vir a prejudicar a aderência. Os procedimentos recomendados para a limpeza são os seguintes: remoção de pó, sujeira e materiais soltos - escovação com vassoura de piaçaba ou escova de aço - lavagem com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande impregnação

26 CAPÍTULO 4 remoção de partículas aderidas com espátula ou talhadeira - lavagem com água sob pressão ou jato de areia nos casos de grande impregnação. remoção de desmoldantes, graxa e gordura - processos mecânicos (esfregação) - aplicação de soluções alcalinas ou ácidas: fosfato de sódio, soda cáustica, ácido muriático ou detergente remoção de eflorescências: - escovação e limpeza com ácido muriático (diluído em água na proporção 1:10), e enxágüe com água pura. - escovação e limpeza com ácido muriático, diluído em água na proporção 1:10, e enxágüe com água pura - alternativamente, pode-se utilizar jateamento de areia. remoção de bolor e fungos: - escovação com solução de fosfato de sódio e hipoclorito de sódio, seguida de lavagem com água pura em abundância. remoção de elementos metálicos (pregos, fios, etc.): - reparos superficiais devem ser realizados com argamassa com traço idêntico à argamassa de emboço. Sempre que forem utilizadas soluções ácidas ou alcalinas na lavagem da base, a mesma deve ser previamente saturada com água para que não absorva tais soluções, que são extremamente prejudiciais para materiais à base de cimento. Após a lavagem da base com esses produtos, a mesma deve ser enxaguada com água pura em abundância

27 CAPÍTULO 5 ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERÂMICO Serviços preliminares Aplicação da Argamassa colante Colocação das peças cerâmicas Execução das juntas Limpeza Proteção da calçada recémassentada

28 O ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERÂMICO CAPÍTULO 5 O assentamento da cerâmica em calçadas públicas deverá se proceder a partir dos seguintes passos: OPERAÇÕES DE ASSENTAMENTO SERVIÇOS PRELIMINARES APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE COLOCAÇÃO DAS PLACAS CERÂMICAS EXECUÇÃO DAS JUNTAS LIMPEZA PROTEÇÃO DA CALÇADA Serviços preliminares Antes de iniciar o assentamento propriamente dito, os seguintes serviços devem ser realizados: Verificar o esquadro e as dimensões da base a ser revestida para para definição da largura das juntas entre as peças, buscando melhor posicionamento e menor número dos recortes. Evitar o corte de peças estreitas, arranjando as peças de forma que sejam feitos cortes iguais nos lados opostos da superfície a ser revestida. Os alinhamentos das primeiras fiadas, nos dois sentidos, devem ser marcados com linhas de náilon, servindo então de referência para as demais fiadas. Em áreas grandes a serem revestidas, esticar tantas linhas quantas forem necessárias para o assentamento das demais fiadas em perfeito alinhamento. Planejar a colocação das peças com relação: à decoração das peças, encaixe preciso dos desenhos, a colocação em diagonais e perpendiculares (45º e 90º). Para o caso de assentamento de paisagens ou mosaicos, desenhar com giz as figuras a serem formadas, colocando entre as linhas desenhadas o formato e a cor das peças que fazem parte do desenho

29 CAPÍTULO 5 Aplicação da Argamassa colante Preparando a Argamassa Preparar a argamassa manualmente ou em misturador mecânico limpo, adicionando-se a água, na quantidade recomendada na embalagem do produto, até que seja verificada homogeneidade da mistura. A quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um período de trabalho de no máximo 2 a 3 horas, levandose em consideração a habilidade do assentador e as condições climáticas. Após a mistura, a argamassa deve ficar em repouso pelo período de tempo indicado na embalagem, para que ocorram as reações dos aditivos, sendo a seguir reamassada. No caso de preparo manual, utilizar um recipiente plástico ou metálico limpo, para fazer a mistura. Durante a aplicação do revestimento, nunca se deve adicionar água à argamassa já preparada. Aplicando a Argamassa O método de aplicação da argamassa colante depende da área da placa cerâmica a ser assentada. Para peças cerâmicas com área igual ou menor do que 900 cm2, a aplicação da argamassa pode ser feita pelo método convencional, ou seja, a aplicação da argamassa deve ser somente na base, estando a peça cerâmica limpa e seca para o assentamento. O posicionamento da peça deve ser tal que garanta contato pleno entre seu tardoz e a argamassa. Para áreas maiores do que 900 cm2, a argamassa deve ser aplicada tanto na base quanto na própria peça. Os cordões formados nessas duas superfícies devem se cruzar em ângulo de 90º, e a cerâmica deve ser assentada de tal forma que os cordões estejam perpendiculares entre si. A escolha da desempenadeira deve ser feita com o especificado no item equipamentos deste manual. Se for utilizada desempenadeira com aberturas semicirculares de raio 10 mm, poderá ser empregado o método convencional, para peças de qualquer dimensão. A argamassa deve ser espalhada com o lado liso da desempenadeira, comprimindo-a contra a base num ângulo de 450, formando uma camada uniforme. A seguir, utilizar o lado denteado da desempenadeira sobre a camada de argamassa, para formar cordões que facilitarão o nivelamento e a fixação das peças cerâmicas. Durante a colocação das peças os cordões de cola devem ser totalmente esmagados, formando uma camada uniforme, e garantindo o contato pleno da argamassa com todo o verso da peça

30 CAPÍTULO 5 A espessura da camada final de argamassa colante deve ser de 4 a 5 mm, podendo chegar a 12 mm em pequenas áreas isoladas, onde existam irregularidades superficiais na base. As reentrâncias de altura maior que 1 mm, eventualmente presentes no tardoz das peças cerâmicas, devem ser preenchidas com argamassa colante no momento do assentamento. Devem sempre ser respeitados os tempos de uso, tempo em aberto e tempo de ajuste, indicados na embalagem do produto, levando-se em conta que em dias secos, quentes e com muito vento, estes tempos são diminuídos. O final do tempo em aberto da argamassa é indicado pela formação de uma película esbranquiçada sobre os cordões de cola. A partir deste momento as condições de assentamento ficam prejudicadas, podendo favorecer o descolamento precoce da peça cerâmica. Periodicamente durante o assentamento, deve-se arrancar peças aleatoriamente (1% das peças), verificando se estão com o verso totalmente preenchido com argamassa. Este procedimento é denominado de Teste de Arrancamento e se destina a avaliar a qualidade do assentamento, e fazer ajustes caso seja necessário. Nunca reaproveite sobras de pasta de argamassa colante

31 CAPÍTULO 5 Colocação das peças cerâmicas O tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas devem estar limpos, isentos de pó, gorduras, ou partículas secas e não devem ser molhados antes do assentamento. A colocação das placas deve ser feita de acordo com a disposição prevista e à largura especificada para as juntas de assentamento. As placas cerâmicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posição, sobre os cordões de cola. O posicionamento da peça é então ajustado e o revestimento cerâmico é fixado através de um ligeiro movimento de rotação. Para a retirada do excesso de argamassa, devem ser dadas leves batidas com um martelo de borracha sobre a face da cerâmica, ou mesmo batidas com cabos de madeira de martelos comuns e colher de pedreiro. A argamassa que escorrer deve ser limpa antes do seu endurecimento, evitando que esta prejudique a junta de assentamento (rejunte). A largura das juntas de assentamento pode ser garantida com o uso de espaçadores plásticos

32 CAPÍTULO 5 Execução das juntas Juntas de Movimentação As juntas de movimentação deverão ter largura de 8 a 12 mm, devendo se estender desde a superfície da base (alvenaria, concreto armado) até a face externa do revestimento cerâmico. Devem ser executadas da seguinte forma: Previamente à execução do contrapiso, a posição das juntas deve ser marcada sobre o lastro, com o auxílio de linhas de náilon, prumo e trena. Sobre as marcações feitas, posicionam-se réguas de madeira ou de alumínio, com a menor dimensão no plano vertical. As réguas deverão ter largura uniforme em todo o seu comprimento, de 10 a 12 mm, conforme o dimensionamento das juntas. Estas réguas deverão ser retiradas somente após o endurecimento da argamassa de camada de regularização, no momento do acabamento superficial (desempeno), deixando a reentrância formada isenta de argamassa. piso cerâmico 10 a 12mm junta de movimentação outros revestimentos argamassa colante O preenchimento da junta se inicia após o endurecimento da argamassa colante e a limpeza das juntas. O material de enchimento é introduzido no fundo da junta a uma profundidade mínima de 6 mm, no centro da junta, e de 10 mm nas laterais da mesma. Este material deve ser altamente compressível, podendo ser usado isopor, mangueira plástica, corda betumada, etc. A junta deverá ser vedada com um selante flexível, com características adequadas às condições de exposição e às deformações esperadas. Deve-se proteger a face externa das peças cerâmicas com fita crepe, para não impregná-las com o selante. Esta fita crepe deverá também ser posicionada sobre o material de enchimento, para que somente haja aderência entre o selante e a lateral das peças cerâmicas. Após a aplicação o selante deverá ser pressionado contra as bordas laterais da junta e alisado com o dedo ou ferramenta arredondada, úmidos

33 CAPÍTULO 5 Juntas Estruturais As juntas estruturais devem ser localizadas na estrutura conforme o projeto estrutural e devem ser preenchidas como segue: As réguas de madeira, de largura idêntica à da junta estrutural, são posicionadas exatamente sobre as juntas já existentes na estrutura. Da mesma forma que para as juntas de movimentação, estas réguas são retiradas após a aplicação da camada de emboço, no momento do desempeno. limitador de profundidade piso cerâmico selante flexível camada de regularização concreto argamassa colante camada de separação material de preenchimento (isopor, cortiça) Após a aplicação e o endurecimento da argamassa colante a junta deve ser feita a limpeza do espaço reservado para a junta. A seguir é introduzido, neste espaço, um limitador de profundidade na junta (mangueiras de plástico ou borracha, isopor, corda betumada, etc.) para que não haja consumo excessivo de selante. A vedação da junta deve ser feita com selante flexível, com características adequadas às condições de exposição e às deformações esperadas. Deve-se proteger as peças cerâmicas com fita crepe, para não impregná-las com o selante. Posicionar a fita crepe também sobre o limitador de profundidade, para que somente haja aderência entre o selante e as peças cerâmicas. Aplicado o selante, pressioná-lo contra as bordas laterais da junta e alisá-lo com o dedo ou ferramenta arredondada. O selante empregado tanto para a vedação das juntas de movimentação quanto para as juntas estruturais devem ser à base de elastômeros, como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc

34 CAPÍTULO 5 Juntas de Assentamento O preenchimento das juntas de assentamento, rejunte, só pode ser iniciado 72 horas (3 dias) após concluído o assentamento das peças. Verifique, primeiramente, se existe alguma peça cerâmica, onde não há argamassa embaixo. Para isto, dê leves pancadas com os dedos sobre a superfície das placas, se alguma delas apresentar som cavo (barulho oco), esta deve ser removida e imediatamente assentada. piso cerâmico 4 a 6 mm junta de assentamento A seguir, limpar as juntas com uma escova ou vassoura de piaçaba, eliminando toda a sujeira existente nelas. Em locais sob forte insolação, incidência de ventos ou umidade relativa do ar baixa, umedecer previamente as juntas, utilizando uma broxa. A argamassa de rejuntamento deve ser aplicada com a junta ainda umedecida. Utilizar somente argamassas de rejunte industrializadas, ou dosadas na obra desde que sejam aditivadas com produtos químicos que garantam elasticidade e impermeabilidade às mesmas. A argamassa de rejunte deve ser preparada em um recipiente metálico, ou de plástico, limpo, obedecendo as recomendações do fabricante quanto à quantidade de água, até a obtenção de uma mistura homogênea. No caso de argamassas industrializadas, a mistura deve permanecer em repouso por 15 minutos após o amassamento. Após o período de repouso, a argamassa deve ser remisturada e espalhada nas juntas com auxílio de uma desempenadeira com base de borracha flexível, em movimentos alternados, de modo que ela penetre uniformemente no espaço deixado entre as placas cerâmicas. Molhar periodicamente o revestimento pronto com água, nos três primeiros dias após o rejuntamento

35 CAPÍTULO 5 Após secagem inicial da argamassa, remover o excesso com pano, esponja ou estopa úmidos. Após transcorrido mais algum tempo, que garanta princípio de endurecimento da argamassa, frisar as juntas, obtendo assim acabamento liso e regular. Esta operação pode ser feita com instrumentos de madeira, desenhados especialmente para esse fim, ou com auxílio de cabos elétricos dobrados. Limpar novamente com estopa ou pano secos, para remoção de quaisquer resíduos de argamassa aderidos sobre o revestimento cerâmico. Limpeza Esta é a operação final e tem a finalidade de eliminar resíduos de argamassas ou outros materiais usados no processo de assentamento. A argamassa de rejunte que ficar aderida sobre as peças cerâmicas deve ser removida durante as operações de rejuntamento, para evitar seu endurecimento. Porém, a limpeza final das calçadas só deverá ser efetuada duas semanas após o rejuntamento. A calçada deve então ser escovada (escova ou vassoura de piaçaba) com água e um detergente neutro, sendo em seguida enxaguada abundantemente. A limpeza de revestimentos com ácido é contra-indicada, pois pode prejudicar tanto a superfície da peça cerâmica, o rejunte e a armadura do concreto que serve como base. Entretanto, quando for necessária a limpeza com ácido, deve-se usar uma parte de ácido para dez partes de água. Neste caso, deve-se proteger previamente com vaselina os componentes susceptíveis de ataque pelo ácido. Após a limpeza, que deve ser feita com água em abundância, utiliza-se uma solução neutralizante de amônia (uma parte de amônia para cinco partes de água) e enxágua-se com água em abundância. Finalmente enxuga-se com um pano, para remover a água presente nas juntas

36 CAPÍTULO 5 Proteção da calçada recém assentada Após o assentamento dos revestimentos cerâmicos, a área deverá ser protegida para garantir o endurecimento total dos materiais. Deve-se evitar também que respingos de tintas, óleos, solventes ou argamassas caiam sobre o revestimento recém concluído. Para isso, o mesmo pode ser protegido por serragem, sacos de estopa ou outro material que garanta proteção ao revestimento sem manchar o rejunte. tráfego de pessoas na área deve ser evitado por, no mínimo, 72 horas após o assentamento e, 7 dias após o rejuntamento. tráfego de veículos somente poderá ser permitido decorridos 14 dias do assentamento

37 CAPÍTULO 6 REFORMAS DE

38 REFORMAS DE CAPÍTULO 6 Para a execução de revestimentos cerâmicos em calçadas públicas existentes, deve-se proceder às seguintes etapas: Inicialmente o revestimento antigo deve ser totalmente removido, até que seja alcançada o lastro de concreto armado. A execução da camada de regularização (contrapiso) deve ser feita conforme descrito na NBR 9817 (Execução de piso com revestimento cerâmico Procedimentos). Nos casos em que a camada de regularização estiver em boas condições de aderência e integridade, a mesma poderá ser mantida, observando-se entretanto as exigências quanto às juntas de movimentação. Após o contrapiso, deverá ser aplicada a argamassa colante, assentados os revestimentos, executadas as juntas, conforme descrito anteriormente neste manual

39 CAPÍTULO 7 PATOLOGIA Descolamento Fungos e eflorescência Superfícies irregulares

40 PATOLOGIA CAPÍTULO 7 Patologia de um sistema de revestimento cerâmico é o defeito (doença) que se origina no piso revestido devido a diversos fatores. Esta doença pode provocar desde prejuízo à estética do piso assim como o descolamento da placa cerâmica. A ocorrência de patologias está ligada com a qualidade e a durabilidade do assentamento. Estas por sua vez dependem: da qualidade do material utilizado da qualidade da mão de obra da qualidade da parede suporte da correta definição das juntas das condições de trabalho Por uma série de motivos, os revestimentos podem fissurar ou, na pior das hipóteses, descolar-se da parede. As causas que levam à ocorrência dos defeitos nem sempre são de fácil determinação e muitas vezes são uma combinação de diversos fatores. Alguns defeitos podem aparecer logo após o assentamento, antes mesmo que o edifício venha a ser habitado. Outros, como por exemplo o descolamento, são somente observáveis após a ocupação do imóvel, período este que pode ser de vários anos. Descolamento (localizado ou generalizado) O descolamento da placa cerâmica é sem dúvida o maior problema e o mais freqüente encontrado no Brasil. As principais causas do descolamento estão na maioria das vezes relacionadas a descuidos da mão-deobra no preparo da argamassa colante; na utilização da mesma após excedido o tempo em aberto; no uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a aplicação da argamassa; na pressão inadequada quando da colocação da placa cerâmica na parede; na infiltração d'água; e na contaminação do tardoz da peça por pó, sujeira ou caolin

41 CAPÍTULO 7 Fungos e eflorescências A existência de eflorescência ou fungo está sempre ligada à presença de água. Fungos são formados principalmente em revestimentos não esmaltados, relativamente úmidos e em ambientes úmidos. Por outro lado a origem da eflorescência está relacionada com problemas no sistema construtivo empregado. Na presença de água, substâncias agressivas ou sais solúveis podem ser transportados até à superfície da placa cerâmica, formando depósitos esbranquiçados. A presença de sais e impurezas pode ser evitada, pela limpeza adequada da base a ser revestida e pela utilização de materiais e equipamentos adequados. Por sua vez, o controle da umidade pode ser feito desde a fase de projeto, através da escolha de rejuntes impermeáveis e peças cerâmicas com baixo coeficiente de absorção de umidade para fachadas e da impermeabilização adequada. Superfícies irregulares Formação de degraus na superfície revestida. Esta patologia pode ser conseqüência da qualidade do assentamento ou do material empregado. No primeiro caso, a base poderia não estar suficientemente plana para receber o assentamento, ou o assentador não imprimiu pressão adequada e homogênea quando do assentamento da placa cerâmica. No segundo caso, a peça cerâmica possuía defeitos dimensionais, ou curvatura e empenamento maior do que o permitido por norma

42 GLOSSÁRIO ENRIQUEÇA SEU VOCABULÁRIO

43 GLOSSÁRIO Absorção É a capacidade do material de absorver água. Está diretamente relacionada com a porosidade do material. Aderência É a propriedade que permite ao revestimento resistir a tensões normais ou tangenciais na superfície de interface com o substrato. Argamassa É a mistura de aglomerantes e agregados miúdos com água, com ou sem aditivos, possuindo capacidade de endurecimento e aderência. Argamassa Adesiva É também denominada cimento colante, cimento cola ou argamassa cola - é um produto industrializado, dosado e fornecido no estado seco ou pastoso ao consumidor. Constitui-se de cimento Portland Pozolânlco, agregado miúdo e aditivos químicos. É utilizada na colocação de peças cerâmicas de revestimento, tanto de paredes como de pisos. Base Superfície a ser revestida Caimentos São inclinações que se devem dar aos pisos para permitir que a água escoe com perfeição para os ralos ou coletores de água. Camada de Regularização É a camada de argamassa a ser aplicada sempre que a base apresentar-se excessivamente irregular de tal maneira que não atenda os limites, mínimo e máximo, estabelecidos para a espessura da camada de assentamento. É também utilizada sempre que houver necessidade de corrigir-se a declividade da base. Cerâmica de Revestimento São peças cerâmicas que estão constituídas normalmente por um suporte cerâmico, de natureza argilosa com ou sem um recobrimento essencialmente vítreo: o esmalte cerâmico

44 GLOSSÁRIO Desempenadeira Denteada Ferramenta utilizada para o espalhamento da argamassa adesiva. Possui um lado liso e um lado denteado, que permite a formação dos cordões de argamassa. Desempenamento É o acabamento final da argamassa ou alisamento da superfície. Dupla Colagem Método de assentamento que consiste no espalhamento da argamassa adesiva sobre o tardoz da cerâmica e sobre o substrato (contrapiso ou concreto). Espaçadores São pequenas peças que servem para manter uniforme a largura das juntas. Estes espaçadores são de plástico, em forma de cruz. ou T. Juntas Estruturais São juntas que se estendem da superfície do revestimento cerâmico até o lastro de brita, e têm a função de permitir a movimentação da base de concreto. Juntas de Dessolidarização São juntas que se estendem da superfície do revestimento cerâmico até o lastro de brita, e têm a função de separar a calçada de outros elementos, como meio-fio, postes, bocas de lobo, dentre outros. Juntas de Expansão e Movimentação São juntas que se estendem da superfície do revestimento cerâmico até o lastro de concreto armado. Juntas de Assentamento São juntas entre as peças cerâmicas, cujas funções são: compensar pequenas variações dimensionais entre as peças cerâmicas, proporcionar estanqueidade ao conjunto do revestimento, melhorar o aspecto visual, absorver as tensões de compressão dos revestimentos e permitir a troca de peças cerâmicas sem que se quebre o restante

45 GLOSSÁRIO Rejunte Preenchimento das juntas de assentamento, de preferência com argamassa de rejunte industrializado. Tardoz Face não esmaltada de uma peça cerâmica Tempo de Ajuste É o tempo durante o qual se pode operar movimentações na peça recém colocada sem prejuízo da aderência. Tempo de Mistura É o tempo recomendado para a mistura da argamassa de cimento em betoneira. O tempo mínimo recomendado é de 3 minutos. Tempo de Pega É o tempo compreendido desde o preparo da argamassa adesiva até o momento em que esta começa a endurecer. Tempo de Uso das Argamassas É o tempo máximo de uso da argamassa após seu preparo. Nas argamassas de cimento não deve exceder 2 horas e meia. Tempo em Aberto É o tempo compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada de regularização, e o instante em que a mesma não mais apresente capacidade adesiva. Traço Proporção dos componentes relativamente ao aglomerante principal, em geral o de maior reatividade química e potencial aglomerante

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