MANEJO NUTRICIONAL DO ALGODOEIRO NO MA-PI-TO. Gilvan Barbosa Ferreira DSc., Solos e Nutrição de Plantas Pesq. da Embrapa Algodão, Núcleo do Cerrado

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1 MANEJO NUTRICIONAL DO ALGODOEIRO NO MA-PI-TO Gilvan Barbosa Ferreira DSc., Solos e Nutrição de Plantas Pesq. da Embrapa Algodão, Núcleo do Cerrado

2 Sumário Clima e Solo do Cerrado de Ma, Pi e To Entendendo o algodoeiro Adequando o solo Adubando para alcançar altas produtividades Considerações finais Agradecimentos

3 Clima e Solos dos Cerrados de Maranhão, Piauí e Tocantins CLIMA: típico de cerrado: Chuvas de verão; a mm; Temperatura média: Min.: 20 a 25 º C Máx.: 30 a 35 º C Imagem: Istoé Dinheiro Imagem: Embrapa Consequência: Possibilidade de duas safras, em algumas áreas. Maior desafio para adubação da cultura.

4 Clima e Solos dos Cerrados de Maranhão, Piauí e Tocantins SOLOS: Latossolos Vermelho Amarelos Latossolos Amarelos Grandes extensões. Latossolos Vermelhos Menores extensões Neossolo Quartzarênico Grandes áreas. Argissolos Vermelhos Grandes áreas. Consequência: Problemas variados de manejo de solo e adubação Foto: Andreas Peters, 2007 Palestra VI CBA

5 Entendendo o algodoeiro Crescimento da parte aérea da planta Fonte: Malavolta (1987)

6 Entendendo o algodoeiro: Sistema Radicular Germinação Crescimento Medição em SP Prof. 1,5 a 2,0m Compr. Lateral: até 1,5m. 80% das raízes nos 20cm prof. >70% concentrado 30cm ao redor do tronco das plantas Malavolta (1987); Oosterhuis (1999)

7 Comprimento radicular do algodoeiro afetado pelos dias após o plantio (Estudo de campo) Raízes, m/planta Based on 90,000 plantas/ha, houve km de raizes/ha Ínicio do florescimento folhas verdadeiras Final floresc./ínicio enchimento maçãs Dias após o plantio Fonte: Schwab, Mullins & Burmester, 2000, Adaptado do IPNI

8 Crescendo raízes em solos da Bahia Área com Delta Opal Raízes até 2,54 m de profundidade Fazenda Vitória, São Desidério/BA Fontes: JCO Assessoria Agronômica (2005)

9 Entendendo o algodoeiro: como ele absorve os nutrientes A absorção dos nutrientes segue o padrão de crescimento da planta, com aceleração a partir dos 30 a 40 dias da emergência. Fonte: Adaptado de Ferrari et al. (2004) e Persegil et al. (2004)

10 Entendendo o algodoeiro: absorção Picos de absorção de nutrientes dos 60 aos 100 dias do plantio: - N: 2,0 a 4,6 kg/ha/dia - P: 0,3 a 0,9 kg/ha/dia - K: 2,8 a 4,6 kg/ha/dia Destaque do K: 1/3 absorvido no período de 30 dias em torno do pico de absorção. Fonte: Rosolem (1999) Fonte: Mullins and Burmester (1990), Thompson (1999)

11 Entendendo o algodoeiro: Exportação de nutrientes- em kg/t de algodão em caroço Fonte: Ferreira et al. (2004)

12 Entendendo o algodoeiro: Teor foliar adequado de nutriente aos 85 dae N P K Ca Mg S g/kg a 43 2,5 a 4,0 15 a a 35 3 a 8 4 a 8 B Cu Fe Mn Mo Zn mg/kg a 50 5 a a a 300 0,5 a 1,0 25 a 200 Fonte: Silva e Raij (1996) e Malavolta (1987)

13 Entendendo o algodoeiro: Deficiências nutricionais - Nitrogênio Perda da cor verde escuro e amarelecimento generalizado no campo. Foto: Benett (1989) Redução do crescimento e finalização precoce do ciclo. Foto: Gilvan Barbosa Ferreira Com Nitrogênio Sem Nitrogênio

14 Entendendo o algodoeiro: Deficiências nutricionais - Fósforo Deficiência aguda: < crescimento, - cor verde escuro intensa, bronzeamento, enegrecimento de margens e queda de folhas. Deficiência crônica: < teor foliar e < produtividade Fotos: Gilvan Barbosa Ferreira

15 Entendendo o algodoeiro: Deficiências nutricionais -Potássio - K Folhas do ponteiro Deficiência aguda: < crescimento, - Clorose progressiva de baixo para cima; - Produção insignificante. + K - K folhas de baixo Deficiência crônica: < teor foliar < clorose progressiva de baixo para cima. < produtividade Fotos: Gilvan Barbosa Ferreira

16 Deficiência de Potássio Com K Sem K Foto: Gilvan Barbosa Ferreira Antecipação do final do ciclo

17 Evite a deficiência de potássio Fonte: IPNI, Deficiência durante todo o ciclo

18 Deficiência de K no algodão Sintomas na parte superior da copa Rápido desenvolvimento do carregamento das maçãs e sua maturação levando a uma grande demanda sobre a translocação de K na planta Deficiência de K da metade para o final do ciclo Fonte: IPNI, 2005

19 Diferença entre ataque de verticillium e deficiênca de K Verticillium -K

20 Entendendo o algodoeiro: Deficiência de Magnésio Na Lavoura, BRS Cedro Em casa de vegetação, Fibermax 966 Sintomas de deficiência de Mg, em cerrado recém aberto. Padrão na lavoura Fotos: Gilvan Barbosa Ferreira

21 Entendendo o algodoeiro: Deficiência de Enxofre e Boro Fundo preto nos botões florais Foto: IAPAR Sintomas de deficiência de S, em cerrado recém aberto. Foto: Gilvan Barbosa Ferreira Anéis de necrose concêntricos nos pecíolos Foto: IAPAR

22 Sintomas de toxidez de B e deficiência Mn e Zn Foto: IAPAR Foto: IAPAR Toxidez de B Foto: IAPAR Def. Zn Foto: IAPAR Def. Mn Def. Zn

23 Entendendo o algodoeiro: tolerância a doênças e veranicos Fonte: Carvalho et al. (2004) Fonte: Varco. 2000, Mississippi Plantas mal nutridas em potássio: > ataque de fungos < tolerância a veranicos

24 Adequando o solo para o algodoeiro: Correção da acidez Fotos: Gilvan Barbosa Ferreira A correção da acidez superficial - calcário Condicionamento do solo em profundidade - Gesso agrícola

25 Adequando o solo para o algodoeiro: Implementação da adubação corretiva com P, K e micronutrientes Adubação corretiva a lanço seguido de incorporação. Campo Experimental da Embrapa Roraima. Fotos: Gilvan Barbosa Ferreira

26 Adequando o solo para o algodoeiro: A incorporação profunda! Foto: Consultoria Inovação Agrícola Alternativas usadas: Grade aradora: - Gradão de 20 discos recordados em V; - Discos de 42 polegadas ou 106 cm; - Trator de 400 Hp. - Profundidade efetiva de incorporação: até 40 cm Foto: Consultoria Inovação Agrícola Aiveca: - Arado escarificador a 40 cm; - Aiveca a 40 cm Aplicação de corretivos e adubos em alta dosagem e em duas etapas.

27 Adequando o solo para o algodoeiro: A incorporação profunda viabiliza a instação de sistemas conservacionistas! Foto: Consultoria Inovação Agrícola

28 Adequando o solo para o algodoeiro: A incorporação profunda viabiliza a instação de sistemas conservacionistas! Foto: Consultoria Inovação Agrícola

29 Foto: Consultoria Inovação Agrícola

30 Produtividade do algodão em coberturas de solo. Safra 04/05, Planorte-Sapezal-MT ,93 292,20 296,27 268, Pousio Milheto Brachiaria rhuzizienses Coberturas de solo Nabo Forrageiro Fo nte: PAVINATO, 2007 SLC Agrícola

31 Todas as fotos: Valmor dos Santos Plantio Convencional, riscos para o solo: Filmes já conhecidos... Solo em Plantio convencional: erosão laminar morte silenciosa! E o vento levou... Duro de matar... A tempestade... Era uma vez...(lavoura)

32 Efeitos da chuva sobre o solo em Plantio Convencional Erosão em sulcos morte rápida do solo! Cadê meu calcário, meu adubo, minha semente, minhas plantas, minha colheita...meu dinheiro?? Um rio que nasce! Fotos: Valmor dos Santos O solo se...foi!

33 Produtividade, algodão em caroço (kg/ha) Adequando o solo para o algodoeiro: Calagem quanto aplicar? Faz. Planalto, MS (7 anos) Faz. Parnaíba, MA (5 anos) Foto: Consultoria Inovação Agrícola 500 Foto: Consultoria Inovação Agrícola Saturação por bases do solo (%) ph elevação é continua Produtividade - resposta a V > 60% é rara. Reação parcial do Calcário valor V alvo não alcançado Fonte: Altman, 2006, adaptado por Carvalho et al Ferreira et al. (2010)

34 Adequando o solo para o algodoeiro: Calagem quanto aplicar? - Diversos critérios - Recomendado: - Necessidade de calagem (NC, t/ha) = (V2-V1)T/PRNT Onde V1 = % saturação por bases trocáveis encontrada análise de solo; V2= % saturação alvo (máximo 70%) T = CTC a ph 7,0 (soma de K, Na, Ca, Mg e Al + H) Foto: Consultoria Inovação Agrícola Foto: Consultoria Inovação Agrícola - Quantidade recomendada de calcário (QRC, t/ha): NC * PI/20 Onde. PI é a profundidade (em cm) de incorporação do calcário. Doses superiores a 5 t/ha devem ser aplicadas em duas parcelas, com incorporação após cada aplicação. - Valor V a ser obtido: camada 0-20: 60%; camada 20-60: 45%

35 Adequando o solo para o algodoeiro: Gessagem quanto aplicar? Com o aumento da dose ou da frequência de gesso: > Teor de S no perfil > Perda de bases; > produtividade. A aplicação de 0,5 a 1,0 t/ha/ano de gesso mantém a produtividade acima de Foto: Consultoria Inovação Agrícola A perda de K não é significativa com essa dose. Parte do nutriente é reciclado pelo algodoeiro ou demais culturas em rotação Foto: Consultoria Inovação Agrícola Fontes: Ferreira et al. (2008) e Santos et al. (2009). Trabalho em Parceria com a Círculo Verde Consultoria & Pesquisa, financiado pelo Fundeagro/BA.

36 Adequando o solo para o algodoeiro: Gessagem quanto aplicar? Testemunha x gessagem Gesso mineral de Araripina Fosfogesso Algodão em ha Ganho 13,7% 266 b Sem 302 a Com Algodão em ha Ganho 11,6% 315a 282 b 1o. Ano Anual Algodão em ha a Ganho 7,6% 295b 1o. Ano Anual Uso do gesso Frquência de aplicação Frequência de aplicação Algodão em ha ,5 315, ,7 315, ,5 277,2 293, ,7 289, ,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 Gesso, t ha -1 Anual 1o. Ano Check e média Com o aumento da dose ou da frequência de gesso: > produtividade. A aplicação de 0,5 a 1,0 t/ha/ano de gesso mantém a produtividade acima de Essa resposta é consistente, porém não ocorre todos os anos. Fontes: Ferreira et al. (2008) e Santos et al. (2009). Trabalho em Parceria com a Círculo Verde Consultoria & Pesquisa, financiado pelo Fundeagro/BA.

37 Adequando o solo para o algodoeiro: Gessagem quanto aplicar? - Critérios: Se em qualquer das camadas de 20 a 40 cm ou 40 a 60 cm for encontrado: - Recomendado: Teor de Ca 2+ < 5 mmol c /dm 3 Teor de Al 3+ > 5 mmol c /dm 3 ou > 20% da CTC efetiva. - Necessidade de gesso (NG, kg/ha) = 50 * % Argila na camada alvo Foto: Consultoria Inovação Agrícola Foto: Consultoria Inovação Agrícola 1000 kg/ha de gesso (CaSO 4.2H 2 O) : - 5,8 mmol c /dm 3 na camada alvo com 20 cm de diâmetro. - Sugestão: monitorar o perfil até 60 cm.

38 Adequando o solo para o algodoeiro: Fosfatagem quanto aplicar? - Critérios para interpretação em condição de sequeiro: Rendimento potencial da cultura (%) Teor de argila >90 Interpretação dos teores de P no solo Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto % mg/dm Foto: Consultoria < 16 Inovação Agrícola 0,0 a 6,0 6,1 a 12,0 Foto: Consultoria Inovação Agrícola 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25, ,0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20, ,0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12,0 > 60 0,0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0 Fonte: Sousa e Lobato (2004)

39 Adequando o solo para o algodoeiro: Fosfatagem quanto aplicar? - Critérios para recomendação em condição de sequeiro: 5 kg de P 2 O 5 por cada 1% de argila ou seguir tabela abaixo: Adubação corretiva total Argila Disponibilidade de fósforo disponível no solo Foto: Consultoria Inovação Agrícola 100 Foto: 50 Consultoria Inovação 25 Agrícola Fonte: Adaptado de Sousa e Lobato (2004) Muito baixa* Baixa Média dag/kg ou % kg/ha P 2 O <16 (silte + Argila) > Obs.: * Dificilmente se obtém alta produtividade no primeiro ano; válido para locais com precipitação pluviométrica > mm/ano.

40 Adequando o solo para o algodoeiro: Potassagem quanto aplicar? Teor de K Interpretação Corretiva total Corretiva gradual mg/dm kg de K2O/ha CTC a ph 7,0 menor do que 4,0 cmolc/dm 3 No algodoeiro: - Fazer corretiva total;? 15 Baixo Médio Adequado Após a calagem e gessagem; >40 Alto CTC a ph 7,0 maior do que 4,0 cmolc/dm 3? 25 Baixo Foto: Consultoria Inovação Agrícola Médio Adequado >80 Alto Para solos com teores de potássio dentro dessa classe, recomenda-se uma adubação de manutenção de acordo com a expectativa de produção. 2Para solos com teores de potássio dentro dessa classe, recomendam-se 50% da adubação de manutenção ou da exportação de potássio esperada ou estimada com base na última safra. 3 Leva-se em consideração uma adubação de manutenção de 80 kg/ha/ano e um horizonte de correção de três anos. Fonte: Vilela et al. (2004), com modificações. - Plantar milheto no pré-plantio do algodoeiro ou no ano Foto: Consultoria Inovação Agrícola anterior. - Alternativamente, aplicar todo o K 2 O da adubação corretiva junto com a adubação de manutenção no préplantio.

41 Adequando o solo para o algodoeiro: Micronutriente, filosofia da prevenção quanto aplicar? Aplicar 50 a 100 kg/ha FTE BR 12 na abertura da área residual por mais de cinco ano. Incorporar com grade niveladora. Foto: Consultoria Inovação Agrícola Foto: Consultoria Inovação Agrícola

42 Perfil construído: raízes profundas o seguro de sua lavoura no cerrado Foto: JCO Assessoria Agronômica Foto: Ariel Candiotti Foto: Círculo Verde Consultoria. & Pesquisa

43 Adubando para alcançar altas produtividades: Nitrogênio: quanto aplicar? Expectativa de produtividade 1/ Dose de N, em Plantio Cobertura Até a a 80 2/ a a / 15 a a / 15 a a Na região ou no melhor talhão da propriedade; 2. Potencial de resposta da área ao nitrogênio; 3. Improvável em área com <1.200 mm/ano e em processo de correção. Carvalho et al. (2007)

44 Adubando para alcançar altas produtividades: Nitrogênio: quando, como e que fonte aplicar? Quando? De preferência: na fase B1 e F1 Como? SPC: plantio + cobertura a lanço; Com o quê? SPD: até 1/3 antecipado na cobertura 2/3 a lanço na fase B1. - Para reduzir perda: sulfato de amônio > nitrato de amônio > uréia; - Por economia: uréia > sulfato de amônio

45 Adubando para alcançar altas produtividades: Fósforo: quanto aplicar? Expectativa de Teor de fósforo no solo produtividade 1/ Adequado Alto 4/ kg/ha de P 2 O 3/ Até / / Na região ou no melhor talhão da propriedade; 2. Improvável em área com <1.200 mm/ano e em processo de correção; 3. Fonte solúvel, usando 20 a 25 kg de P 2 O 5 por tonelada de algodão em caroço; 4. Situação de acúmulo de nutriente. Pode-se suspender a adubação por uma safra. Carvalho et al. (2007)

46 Adubando para alcançar altas produtividades: Fósforo: quando, como e que fonte aplicar? Quando? Na abertura da área: pré-plantio e plantio; SPD e SPC: pré-plantio. Como? SPC e SPD: na linha de plantio ou lanço, em pré-plantio; Com o quê? Fontes solúveis (MAP, DAP, SFS, SFT).

47 Adubando para alcançar altas produtividades: Potássio: quanto aplicar? Produtividade esperada 1/ Teor de K no solo, mg/dm 3 (camada de 0-20 cm) < 25 2/ / >120 4/ (kg/ha) kg/ha de K 2 O Até a a a / 170 a a a / 190 a a a Na região ou no melhor talhão da propriedade; 2. Incluir a adubação de correção; 3. Improvável em área com <1.200 mm/ano e em processo de correção; 4. Acúmulo de K 2 O. Pode-se suspender a adubação por uma safra ou reduzir a dose pela metade. Carvalho et al. (2007)

48 Adubando para alcançar altas produtividades: Potássio: quando, como e que fonte aplicar? Quando? Na abertura da área: pré-plantio e plantio; SPD e SPC: pré-plantio. Solo arenoso: plantio e cobertura. Como? SPC e SPD: Até 30 kg/ha na linha de plantio. Preferir a lanço, em pré-plantio, ou nos primeiros 15 dias da emergência; Com o quê? Cloreto de potássio (60% K 2 O). LEMBRETE: O K é reciclado no sistema pelo milheto, braquiária, milho e algodão! Sistema bem manejado a adubação potássica do algodoeiro pode manter a soja!

49 Adubando para alcançar altas produtividades: Boro: quanto, quando, como e que fonte aplicar? Quanto: 3 a 5 kg/ha na abertura da área; 1 a 3 kg/ha na manutenção anual. Quando? Na abertura da área: pré-plantio e plantio; SPD e SPC: pré-plantio. Solo arenoso: plantio e cobertura. Como? SPC e SPD: Até 1 kg/ha na linha de plantio. Preferir a lanço, em pré-plantio ou em cobertura. Aplicação emergencial: adubação foliar (0,2kg/ha/aplicação e 3 x semanal) Com o quê? Ácido bórico; bórax e solubor. LEMBRETE: O B interage fortemente com a calagem.

50 Adubando para alcançar altas produtividades: Adubação foliar: micronutrientes, MAP purificado e KNO 3 A adubação com micronutrientes no solo é efetivo para o algodoeiro: Cu 2 kg/ha; Mn 6 kg/ha; Mo 0,4 kg/ha; Zn 6 kg/ha; Adubação foliar com micronutrientes (se necessário): B ; Cu ; Mn 300; Mo ; Zn g/ha. Adubação foliar MAP purificado: não há resultados de pesquisa. Nitrato de potássio no Brasil: sem resposta positiva. LEMBRETE: Interação B x calagem: > dose de calcário, > B no solo (até 4 kg/ha).

51 Considerações finais Os dados já existentes permitem um manejo nutricional aceitável para o algodoeiro, com bom nível de produtividade; Pesquisas locais devem validar as tecnologias existentes e adaptá-la às condições locais; Pesquisas futuras devem priorizar a adubação do sistema de produção para garantir sustentabilidade, rentabilidade e menor custo da fazenda.

52 Obrigado por sua atenção! Dr. Gilvan Barbosa Ferreira Embrapa Algodão, Núcleo do Cerrado, Escritório em Luís Eduardo Magalhães/BA Tel.:

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