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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO SÉRIE DE WORKING PAPERS WORKING PAPER Nº 03/023 RELAÇÕES CONTRATUAIS NO SISTEMA AGROINDUSTRIAL DE OVOS Este artigo pode ser obtido no site: FÁBIO MATUOKA MIZUMOTO FEA-USP DECIO ZYLBERSZTAJN FEA-USP Os comentários, críticas e sugestões devem ser enviados ao fabio@mizumoto.com.br ou dezylber@usp.br

2 CONTRACTUAL RELATIONS IN THE EGG AGRIBUSINESS SYSTEM Fábio Matuoka Mizumoto FEA/USP Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 Sala G-109 Cidade Universitária São Paulo - SP fabio@mizumoto.com.br Decio Zylbersztajn Professor titular do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e Coordenador do PENSA. (Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial). FEA/USP Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 Sala G-109 Cidade Universitária São Paulo - SP dezylber@usp.br Abstract This study investigates the contractual relations thought the Egg production chain, using Transaction Cost Economics as a theoretical framework. By the alignment hypothesis of TCE, it is expected one appropriate institutional arrangement to economize transaction costs, given the characteristics of the transaction. But it was identified transactions that presents multiple alignment. The empirical work consisted in personal interviews with agents of the Egg production chain. The analysis follows the methodology applied by Loader (1997) that explores the asymmetry of perception between the agents involved in the same transaction to explain different institutional arrangement. Key words: transaction costs, institutional arrangement, poultry

3 RELAÇÕES CONTRATUAIS NO SISTEMA AGROINDUSTRIAL DE OVOS Fábio Matuoka Mizumoto FEA/USP Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 Sala G-109 Cidade Universitária São Paulo - SP fabio@mizumoto.com.br Decio Zylbersztajn Professor titular do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e Coordenador do PENSA. (Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial). FEA/USP Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 Sala G-109 Cidade Universitária São Paulo - SP dezylber@usp.br Resumo O objetivo do presente trabalho é analisar as relações contratuais existentes ao longo do sistema agroindustrial de ovos de forma a entender os arranjos institucionais e as estratégias das firmas atuantes no setor. Dada as características de uma transação, espera-se um arranjo organizacional correspondente, que pode ou não estar alinhado com o arranjo organizacional vigente, de acordo com a economia dos custos de transação (ECT). Entretanto, foi identificado múltiplos alinhamentos, que indicam falhas e oportunidades de coordenação. A metodologia utilizada é uma combinação de um estudo exploratório e entrevistas pessoais semi-estruturadas com agentes da avicultura de postura. O levantamento de dados segue o modelo operacionalizado por Loader (1997), em que a forte contribuição é a possibilidade de analisar as assimetrias de perspectiva decorrentes de cada um dos agentes envolvidos na mesma transação. Palavras-chaves: custos de transação, arranjos institucionais, avicultura

4 INTRODUÇÃO A abertura da economia trouxe ganhos para diversos sistemas produtivos brasileiros. Para ilustrar, o sistema agroindustrial do açúcar e álcool, das carnes, da laranja e do café são exemplos de sistemas produtivos que tiveram que ganhar eficiência para aproveitar as oportunidades do mercado internacional. Na medida em que tornaram-se mais eficientes, o mercado nacional também apresentou reflexos positivos. Por outro lado, o sistema agroindustrial de ovos brasileiro apresenta baixo desempenho no mercado nacional, que reflete na atividade pouco expressiva no mercado internacional. Internamente, o sistema agroindustrial de ovos movimenta cerca de R$ 1,1 bilhões por ano no Brasil. Segundo Santos Filho (1998) i apud Figueiredo, desse valor, aproximadamente 23% é destinado à rações, 12% referem-se ao pagamento de salários e 25% são gerados pelos canais de distribuição. Desta forma, verifica-se que um crescimento da atividade geraria valor interno distribuído ao longo da cadeia produtiva. A análise de competitividade do sistema agroindustrial de ovos sugere um estudo das relações contratuais entre os agentes envolvidos do setor, com o objetivo de identificar os desafios a serem superados para obter ganhos de competitividade. OBJETIVO E METODOLOGIA O objetivo do presente trabalho é analisar as relações contratuais ao longo do sistema agroindustrial de ovos de forma a entender os arranjos institucionais e as estratégias das firmas atuantes no setor. O aporte teórico com base em estruturas de governança ii, utilizado neste trabalho, têm sido utilizado com sucesso no estudo de cadeias produtivas de alimentos pois captam as constantes transformações que ocorrem no âmbito tecnológico e no âmbito institucional dessas cadeias e que afetam o arranjo organizacional das firmas atuantes (ZYLBERSZTAJN,1995). De acordo com esta teoria, dadas as características da transação, espera-se um determinado arranjo institucional que pode ou não estar alinhado com o arranjo institucional vigente. O não alinhamento dos arranjos organizacionais pode indicar falhas e oportunidades de coordenação. A metodologia utilizada é uma combinação de um estudo exploratório e entrevistas pessoais semi-estruturadas com agentes da avicultura de postura. Foram entrevistados agentes de produção, comercialização e lideranças associativas nos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, os três Estados líderes em volume de produção de ovos. A coleta dos dados foi realizada junto ao Centro de Estudos e Pesquisas em Economia Aplicada (CEPEA/ESALQ/USP). O levantamento de dados segue o modelo operacionalizado por Loader (1997) em sua análise da estratégia de suprimento de batatas produzidas no Egito e comercializadas na Inglaterra. Cada transação será analisada sob o ponto de vista dos dois agentes considerando não só as características das transações mas também considerando as implicações de como esses custos são identificados. A

5 forte contribuição do modelo proposto é a possibilidade de analisar as assimetrias de perspectiva decorrentes de cada um dos agentes envolvidos. REVISÃO DA LITERATURA Os trabalhos de Davis e Goldberg (1957) iii e Goldberg (1968) iv apud Zylbersztajn (2000), são referidos como os pioneiros no estudo dos negócios agroalimentares sob a ótica sistêmica. O conceito ficou conhecido na escola norte-americana como agribusiness e explora as relações de dependência entre a indústria de insumos, produção agropecuária, indústria de alimentos e os canais de distribuição. A ótica sistêmica desenvolvida por Davis e Goldberg permite avaliar o desempenho das cadeias produtivas e analisar a interdependência de cada elo. Segundo a Teoria Neoclássica, cada produtor sabe os preços e a tecnologia de produção que maximiza lucros, o consumidor sabe os preços e suas preferências de modo a maximizar sua utilidade dado um nível de renda, preços se ajustam para equilibrar oferta e demanda de cada produto. No entanto, existem custos nas relações entre os agentes econômicos, custos estes distintos dos custos de produção e que Coase (1937), em seu trabalho seminal The Nature of The Firm identifica e denomina como custos de transação. Coase, ao buscar explicações para a existência da firma e a sua escala limite, identifica que existem custos de se utilizar o sistema de preços como coordenador da interação econômica: custos de saber quais são os preços relevantes, custos de negociação, custos de monitoramento, custos de informação, entre outros. No estabelecimento inicial de agribusiness, o sistema de preços é tido como coordenador implícito. Em desenvolvimentos posteriores, os autores passaram a considerar a importância do ambiente institucional em seus estudos. Goldberg chegou a desenvolver estudos com o paradigma da estrutura-condutadesempenho da organização industrial, introduziu elementos institucionais e aspectos contratuais como variáveis explicativas de coordenação. Zylbersztajn (1995) propõe que o Sistema Agroindustrial (SAG) seja estudado como um conjunto de relações contratuais entre empresas e agentes especializados, com o objetivo de atender aos consumidores. A figura 1 ilustra o modelo. Figura 1 Sistema de Agribusiness e Transações Típicas Fonte: Zylbersztajn (1995)

6 Considerando o modelo proposto por Zylbersztajn (1995), a visão sistêmica e o aprofundamento detalhado das transações geram informações fundamentais para o processo de decisão estratégica. Para analisar a transação, Williamson (1985) propõe a sua análise com base na especificidade dos ativos, à freqüência e incerteza envolvidos. Especificidade de ativos, de acordo com o autor, desdobra-se em: a) especificidade locacional em que, sendo o ativo não deslocável, quanto menor a distância entre os agentes, maior o incentivo para a internalização da atividade; b) especificidade dos ativos físicos, pode-se estabelecer uma relação direta entre a especificidade dos ativos físicos e a propensão à internalização da atividade, no entanto, dependente do contexto dos agentes; c) especificidade do ativo humano, relação direta com a propensão à internalização de atividade; d) ativos dedicados são aqueles elaborados para uma utilização específica e, portanto, com altos incentivos para integração vertical. Figura 2 Governança Eficiente Fonte: adaptado de Williamson (1996) De acordo com Williamson (1996), a firma neoclássica é definida como uma função de produção enquanto que pela economia dos custos de transação a firma é um arranjo institucional, figura 2. Dada as características das transações, as governanças podem ser de Mercado, de Hierarquia (governança unificada) ou Híbrida, apresentado diferentes custos. A governança de Mercado apresenta maiores incentivos e menores controles do que a governança de Hierarquia. Assumindo a governança de Mercado e Hierarquia como extremos polarizados, a estrutura de governança Híbrida apresenta características intermediárias, dentro deste contínuo.

7 O SISTEMA AGROINDUSTRIAL DE OVOS Ovos apresenta grande importância para o Estado de São Paulo pois representa o quinto produto de maior valor de produção agropecuária em 2000 e 2001, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), Informações Econômicas (2002). Martins (1996) analisou a cadeia produtiva de ovos, identificando a apropriação de valor gerado por avanços tecnológicos entre os agentes da Cadeia. Segundo a autora, o grande número de criadores em termos absolutos e em relação ao número de compradores, dificulta a apropriação dos ganhos realizados na etapa produtiva pelos criadores. Utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, POF, FIPE/USP de 1981/82 e 1991/92 e dados encomendados pela Associação Paulista de Avicultura (APA) de 1994, a pesquisadora observou que os atacadistas apresentam cotas crescentes na participação sobre o preço do varejo. A participação dos varejistas também é crescente, no entanto, bastante oscilante. No período analisado, a participação do supermercado na venda de ovos cresceu 149% e a das avícolas 250%. O trabalho de Sugano (1999) analisou a cadeia produtiva de ovos em Bastos-SP, sob ótica da economia dos custos de transação, com destaque para a estrutura de governança, a coordenação e o aprendizado tecnológico desta cadeia. O autor destaca a importância da transação entre os produtores de ovos de Bastos e os compradores de ovos: é considerado um ponto frágil ao longo da cadeia uma vez que as relações são informais. De acordo com Martins (1996), os atacadistas desempenham um papel que não se restringe apenas à distribuição de ovos. Os varejistas têm preferências por tipos de ovos que o produtor tem dificuldade em atender pois a distribuição de tipos de ovos está diretamente relacionado com a distribuição de idade v dos lotes e alguns aspectos de manejo. Dessa forma, os atacadistas garantem espaço de intermediação, além de promover a substituição de mercadoria com ovos quebrados ou trincados, reposição de mercadoria nas gôndolas e manutenção de um estoque de equilíbrio. Segundo Mizumoto (1996), nos primórdios da avicultura de postura brasileira, os criadores concentravam esforços no manejo e a cooperativa, figura presente na época, era fundamental no fornecimento de ração e na comercialização dos ovos. O desenvolvimento da tecnologia de fabricação de ração reduziu o investimento necessário para obter essas instalações e o avicultor obteve ganhos com a fabricação da ração de consumo interno. A predominância de integração vertical dos processos produtivos de fabricação de ração e de processamento de ovos pelo avicultor norte-americano é justificada pela alta incerteza da atividade de criação, tais como susceptibilidade a doenças, dificuldade de ajustes na oferta vis-a-vis a demanda dado o longo ciclo da atividade, especificidade locacional e especificidade temporal (perecibilidade dos ovos), (MARTINEZ, 2002). De acordo com Martins (1996) a ausência de um modelo como o de contratos da avicultura de corte é justificada pela maior complexidade da atividade de postura, em que a qualidade do manejo tem caráter decisivo na atividade de longo-prazo e que as oscilações de renda do avicultor exigem decisões que analisem um grande horizonte temporal.

8 ANÁLISE DAS RELAÇÕES CONTRATUAIS Tabela 1 - Transação entre Fábrica de Ração e Produtores de Ovos Fonte: autor, adaptado de Loader (1997) A estrutura de governança esperada difere entre as duas direções contratuais analisadas e, no caso da direção contratual de produtores de ovos para fábrica de ração, ocorre alinhamento da estrutura de governança esperada e atual. A integração da atividade de fabricação de ração pelo produtor de ovos é justificada pela alta especificidade que o ativo representa para o integrador. O produtor também encontra justificativas para a integração na alta freqüência da transação, no alto volume consumido em contrapartida com a baixa possibilidade de armazenar ração pronta e a alta racionalidade limitada sobre os componentes introduzidos na ração. Na direção contratual inversa, ou seja, na perspectiva da fábrica de ração, os ativos envolvidos na transação apresentam baixa especificidade e a governança esperada é a de mercado. A fábrica de ração desenvolveria suas atividades com autonomia própria, alocando sua produção no mercado, dada a versatilidade dos equipamentos em produzir rações para diversos segmentos além da avicultura de postura. As duas perspectivas de análise contrastam diferenças na percepção de especificidade de ativos, racionalidade limitada e oportunismo.

9 Tabela 2 - Transação entre Produtores de Ovos e Processamento de Ovos Fonte: autor, adaptado de Loader (1997) O A estrutura de governança esperada alinha-se com a estrutura de governança atual nas duas direções contratuais. É possível encontrar as duas situações: produtores de ovos integrando seu processamento (integração à jusante) ou processadores de ovos integrando para trás (integração à montante), no entanto, cabe destacar que a maior parte dos casos concentra-se no primeiro tipo de integração. As divergências ocorrem para incerteza e oportunismo. Nas duas direções contratuais ocorre a percepção de alta especificidade de ativos envolvidos na transação: para o produtor de ovos o trabalho de processamento e classificação é essencial para a comercialização do produto e, para o processador, não existe uso alternativo para os equipamentos de classificação. A integração vertical pelo produtor de ovos também pode ser explicada pelo risco de oportunismo por parte do processador, uma vez que a classificação é uma etapa essencial ao longo cadeia de valor na comercialização de ovos. A integração por parte do processador de ovos pode ser explicada como parte de sua estratégia na garantia do suprimento de ovos.

10 Tabela 3 - Transação entre Processador de Ovos e Canais de Distribuição Fonte: autor, adaptado de Loader (1997) Verifica-se que incerteza, especificidade de ativos e oportunismo foram as variáveis da transação que divergiram entre as duas direções contratuais de análise. Para o processador de ovos, o ativo envolvido na comercialização apresenta especificidade média. Por um lado, não apresenta baixa especificidade pois o produto é embalado conforme o mercado de destino e, por outro, não apresenta alta especificidade uma vez que o produto em si é facilmente encontrado no mercado. Entretanto, na ótica do comprador, ovos apresenta baixa especificidade uma vez que existem diversos fornecedores alternativos, tanto para o produto em si quanto para produtos com embalagens diferenciadas. A alta incerteza, na direção contratual de processamento de ovos para a distribuição assemelha-se à encontrada por Brousseau e Codron (2000), em que a comercialização de produtos perecíveis implica no desafio de ajustar as preferências dos consumidores e as variações em quantidade e qualidade de oferta. Na direção contratual inversa, a incerteza não atinge a mesma proporção, dada a baixa concentração de fornecedores de ovos. O destaque desta transação ocorre para a existência de múltiplos alinhamentos estáveis. Governança via mercado coexistem com integração vertical e formas híbridas. A maior parte das transações ocorrem via mercado, mas também

11 encontra-se transações governadas por contratos e relações em que ocorre integração vertical para trás (integração à montante). Os contratos de fornecimento são utilizados por grandes redes de supermercado. Em sua maioria, preços e quantidades não são determinados via contratual, a figura do contrato existe, num extremo, para efeitos cadastrais e, em outro, para exigir exclusividade de fornecimento. Dentre os fornecedores cadastrados, os negócios são fechados semanalmente, em sistema de leilão. Existem divergências entre os produtores de ovos na questão do fornecimento de ovos para grandes redes de supermercados. Os produtores que firmam contratos com supermercados procuram segurança nas vendas atrelada à reputação do cliente enquanto que outros produtores recusam o fornecimento pela obrigatoriedade de prazo, descontos e bonificações. Casos de empresas produtoras de ovos, cujos fundadores eram comerciantes de ovos, sugerem a ocorrência de integração vertical para trás nessa transação. Tabela 4 - Transação entre Canais de Distribuição e Consumidor Fonte: autor, adaptado de Loader (1997) Na transação entre canais de distribuição e o consumidor, verifica-se que a incerteza e o oportunismo são as variáveis da transação que divergem conforme a direção contratual de análise. O alinhamento dos arranjos institucionais esperado e atual ocorre nas duas direções contratuais.

12 Na percepção dos canais de distribuição, o ativo envolvido apresenta de baixa a média especificidade: por um lado o produto é preparado especificamente ao mercado de destino e, por outro, os canais já compram o produto de acordo com os requisitos do consumidor final. Na ótica do consumidor final, o ativo envolvido na transação apresenta baixa especificidade uma vez que o produto é facilmente encontrado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A metodologia utilizada observa diferentes perspectivas para a mesma transação e, dessa forma, permitiu detectar o alinhamento entre a estrutura de governança esperada e a atual em apenas uma direção contratual. É o caso da direção contratual de fábrica de ração para produtores de ovos em que a estrutura de governança esperada é a de mercado e a vigente é a de integração vertical pelo produtor de ovos. A figura 3 sintetiza as relações contratuais existentes ao longo de um típico sistema agroindustrial de ovos e apresenta a fronteira de eficiência da integração pelo produtor de ovos, representada pela linha tracejada. A tecnologia pode ser determinante na fronteira da firma, entretanto, não é o caso das firmas atuantes no setor de ovos. De acordo com Williamson (1985), quando ocorre paridade tecnológica, a fronteira da firma é determinada pelas características das transações à jusante e à montante. Os inputs de cada etapa do processo produtivo são representados pelos triângulos acima de cada atividade e, analogamente, os outputs são representados pelos triângulos abaixo. Figura 3 Fronteira de Eficiência de uma típica firma no SAG de Ovos Fonte: autor, adaptado de Williamson (1985) Verificou-se que a atividade de processamento de ovos apresenta-se integrada ao produtor de ovos, permitindo considerar a análise da transação processamento

13 de ovos e canais de distribuição válida para a transação produtores de ovos e canais de distribuição. Ao longo do sistema agroindustrial de ovos, observa-se múltiplos alinhamentos entre produtores de ovos e os canais de distribuição que podem ser explicados pelas diferenças na percepção dos agentes para as seguintes variáveis da transação: incerteza, especificidade de ativos e oportunismo. Através desses resultados é possível verificar que a transação que apresenta o maior desafio de coordenação é a distribuição de ovos. Corrobora o resultado de Sugano (1999) que detectou fragilidade na comercialização de ovos em seu estudo sobre a cadeia produtiva de ovos em Bastos-SP. A coordenação da distribuição de ovos tem sua importância alavancada pelo fato dessa transação apresentar a maior geração de valor dentro do sistema agroindustrial de ovos como concluiu Santos Filho (1998) apud Figueiredo, em que se destaca o crescimento da participação de supermercados e avícolas segundo Martins (1996). Estudos futuros, que aprofundem a investigação sobre os arranjos institucionais presentes na comercialização de ovos poderão complementar as inferências feitas nesta pesquisa, por hora abrangente e de caráter investigativo. BIBLIOGRAFIA Brousseau, E. e Codron (2000) The Combination of Governance Structures: Supplying French Supermarkets with Off-Season Fruit Review of Agricultural Economics. Doc. Eletrônico: Coase, R. (1937) The Nature of the Firm Economica, 4 (November). Reprinted in. (1998), The Firm, the Market, and the Law. The University of Chicago Press: Chicago Figueiredo, E.A.P. Avicultura de corte ou de postura? In: Doc. eletrônico Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Informações Econômicas (2002) Série Técnica Apta. Instituto de Economia Agrícola. V. 32 n.1, Janeiro Loader, R. (1997) Assessing transaction costs to describe supply chain relationships in agri-food systems Supply Chain Management vol. 2, n.1 pp Martinez, S.W. (2002) Vertical Coordination of Marketing Systems: Lessons From the Poultry, Egg, and Pork Industries Eletronic Report from the Economic Research Service N. 807 United States Department of Agriculture

14 Martins, S.S. (1996) Cadeias Produtivas do Frango e do Ovo: Avanços Tecnológico e sua Apropriação São Paulo. 112p. Tese de Doutoramento, Fundação Getúlio Vargas. Mizumoto, C. (1996) A Comunicação Empresarial na Avicultura de Postura: Brasil e Argentina (uma Análise Comparada) São Paulo, 154p. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo. Sugano, J.Y. (1999) Estrutura de Governança, Coordenação e Aprendizado Tecnológico na Cadeia Agroindustrial do Ovo em Bastos-SP. Lavras-MG. 149p. Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Lavras Zylbersztajn, D. (1995) Estruturas de governança e coordenação do agribusiness uma aplicação da nova economia das instituições São Paulo, 238p. Tese de Livre-Docência. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Universidade de São Paulo. Williamson, O.E.(2000) Why Law, Economics, and Organization? UC Berkely Public Law and Legal Theory Working Paper Series. Social Science Research Network Paper Collection, (1996) The Mechanisms of Governance Oxford University Press Inc. 429p.. (1985) The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. New York: Free Press. i Santos Filho, J.I. Sobre as cadeias produtivas de aves. Comunicação Pessoal, 1998 ii Neste artigo os autores preferem utilizar arranjos institucionais ao invés de estruturas de governança. No entanto, quando o autor citado ou referido tenha utilizado a segunda nomenclatura, esta será mantida. iii Davis, J.H. e Goldberg, R.A. (1957) A Concept of Agribusiness. Division of Research. Havard University, Boston, 136p. iv Goldberg, R.A. (1968) Agribusiness Coordination: A Systems Approach to the Wheat, Spybean, and Florida Orange Economies. Division of Research. Havard University, 256p.

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