RETENÇÃO DE IMPOSTOS NA FONTE
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- Ana Lívia Álvaro Teixeira
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1 RETENÇÃO DE IMPOSTOS NA FONTE
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3 Simples Nacional na condição de prestador: Dispensado de reter PIS/COFINS/CSLL na fonte de acordo com o art. 32º III da Lei /03; Dispensado de reter IR na fonte de acordo com o art. 1º da IN RFB 765/07c/c os artigos 170 a 174 do RIR/99;
4 Simples Nacional na condição de tomador: Dispensado de efetuar retenção PIS/COFINS/CSLL na fonte de acordo com o art. 30º 2º da Lei /03; e IN SRF nº459/04 - art. 1º - 6º; Obrigado a reter IR na fonte por falta de previsão legal de dispensa;
5 RETENÇÃO DE ISS DOS OPTANTES A retenção do ISS será realizada nos serviços prestados em que o imposto seja devido no local de prestação do serviço, nos casos em que os serviços são prestados em local diferente (outro município) do estabelecimento prestador (sede, filial, escritório).
6 RETENÇÃO DE ISS DOS OPTANTES Para identificar se o serviço prestado sofrerá retenção do ISS, o prestador deverá consultar o artigo 3 da Lei Complementar nº 116/2003, abrangerá diversos serviços especificados nos incisos I ao XXII do referido artigo. Se o ISS devido sobre a operação for de responsabilidade do tomador (art. 3 e parágrafo 2º do art. 6º da LC nº 116/2003), o prestador deverá informar na Nota Fiscal de Serviço o percentual do imposto devido de acordo com a faixa de enquadramento no Simples Nacional, sob pena de sofrer retenção de acordo com a alíquota do município do tomador.
7 RETENÇÃO DE ISS DOS OPTANTES A retenção do ISS deve estar prevista na legislação do município em que foi prestado o serviço. Caso contrário, não deve ser recolhido imposto pelo tomador.
8 RETENÇÃO DE INSS DOS OPTANTES As empresas optantes pelo Simples Nacional, com o advento da Instrução Normativa RFB n 971/2009, passaram a ter uma incidência da retenção previdenciária de uma forma diferenciada. De acordo com o art. 191 da referida Instrução Normativa, as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional não estão sujeitas à retenção previdenciária, exceto aquelas tributadas na forma do Anexo IV da Lei Complementar 123/2006. Vejamos: Art As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão de obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção referida no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada: I a ME ou a EPP tributada na forma do anexo IV e V da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e II a ME ou a EPP tributada na forma do anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para os fatos ocorridos a partir de 1º de Janeiro de 2009.
9 RETENÇÃO DE INSS DOS OPTANTES Desta forma, percebe-se claramente que a partir de janeiro de 2009 a incidência da retenção previdenciária sobre os serviços prestados por empresas optantes pelo Simples Nacional se restringiu àquelas atividades tributadas pelo Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, no percentual de 11%.
10 RETENÇÃO DE INSS DOS OPTANTES Os serviços tributados pelo referido anexo, que ensejam a retenção previdenciária, constam do art. 18, 5º-C da lei complementar 123/2006. São eles: a) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; e b) serviço de vigilância, limpeza ou conservação. Assim, resta claro que a maioria dos serviços prestados por optantes pelo Simples Nacional não sofre mais retenção de INSS a partir de Já os serviços de limpeza e conservação, bem como vigilância, construção de imóveis e obras de engenharia em geral, permanecem sujeitos à retenção, independentemente da condição de optante do prestador.
11 É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer. Aristóteles
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