ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2002 E 2009.

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA PROPPEC CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - PMGPP ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2002 E MAURÍCIO GOMES DOS SANTOS ITAJAÍ (SC), 2011

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA PROPPEC CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - PMGPP ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2002 E MAURÍCIO GOMES DOS SANTOS Dissertação apresentada à Banca Examinadora no Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, sob a orientação do Prof. Dr. Flávio Ramos, como exigência parcial para a obtenção do título de Mestre em Gestão de Políticas Públicas. ITAJAÍ (SC), 2011

3 MAURÍCIO GOMES DOS SANTOS ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2002 E Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de Mestre em Gestão de Políticas Públicas e aprovada pelo Programa de Mestrado Profissionalizante em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí. Área de Concentração: Dinâmicas Institucionais das Políticas Públicas Itajaí, 20 de agosto de 2011 Prof. Dr. Flávio Ramos UNIVALI Itajaí Orientador Prof. Dr... Membro Prof. Dr... Membro

4 Dedico este trabalho a minha irmã Daniela, vítima fatal de acidente de trânsito.

5 Agradecimentos Aos meus pais, Joaquim e Priscila, e a Virgínia pelo incentivo aos estudos e pela orientação ao longo da vida. A minha esposa Giancarla, ao filho Henrique e a enteada Giulia, pelo carinho e apoio durante o período de realização deste mestrado, já que muitas vezes estive ausente. Ao meu orientador, Prof. Dr. Flávio Ramos, pelo direcionamento na elaboração deste trabalho e pela confiança depositada. Aos colegas da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, pelo auxilio em disponibilizar informações e dados, especialmente ao servidor e amigo Artur Viana pelo auxílio na elaboração dos gráficos e tabelas. Ao corpo docente e administrativo do Mestrado Profissionalizante em Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí, em especial para Profª Adriana Rosetto pela condução na coordenação do curso e para Tânia Sedrez pelo profissionalismo no desempenho das atividades administrativas. A todos os colegas do programa de mestrado que ao longo desses dois anos proporcionaram a troca de idéias e opiniões sobre políticas públicas.

6 ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO IMPLEMENTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO ENTRE 2002 E 2009 MAURÍCIO GOMES DOS SANTOS RESUMO Este estudo tem como objetivo analisar o impacto das políticas públicas implementadas para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito, mediante a identificação e análise do número e do perfil dos acidentes e de suas vítimas, no período compreendido entre 2002 a Foram analisados os óbitos por acidentes de trânsito ocorridos no Estado de Mato Grosso no período de 2002 a Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação em Saúde, DataWharehouse DW da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. Os dados analisados demonstraram que dos óbitos por acidentes de trânsito são (82,27%) do sexo masculino e (17,73%) do sexo feminino, evidenciando que a mortalidade da população masculina é 4,6 vezes maior que a do sexo feminino. A principal causa de mortalidade são, com 2117 casos de mortalidade estão relacionados a veículos de passeio, transporte ou caminhões (28,44%), 2725 casos estão relacionados a acidentes envolvendo motocicletas (36,61%) e 898 casos são referentes a acidentes com pedestres (12,06%). A distribuição por faixa etária mostrou que jovens e adultos, entre 20 e 39 anos, concentram o maior número de mortes (47,54%). Os achados evidenciaram que o perfil das causas dos acidentes de trânsito difere quando visto pela faixa etária e pelo sexo, demonstrando que o sexo masculino, na faixa dos 20 a 39 anos, tendo como causa os acidentes de veículos está mais vulnerável a mortalidade, o que é preocupante, pois, atinge uma população jovem e economicamente ativa. Das políticas públicas analisadas com o objetivo de reduzir a mortalidade por acidentes de trânsito, concluímos que as políticas do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde apresentam diretrizes voltadas para ações de conscientização através de campanhas educativas, de adoção de comportamentos mais saudáveis, de monitoramento de ocorrência de acidentes e de apoio a pesquisas e estudos. E que a instituição do Código Brasileiro de Trânsito, e suas alterações mostraram-se mais eficaz na redução da mortalidade por acidentes de trânsito nos anos de 2006 e Porém, a eficácia dessa política só é possível se acompanhada de forte controle policial, através de ações de fiscalização e aplicação das penalidades previstas na Lei. Palavras Chaves: Acidentes de trânsito; Mortalidade; Políticas Públicas

7 ANALYSIS OF PUBLIC POLICIES IMPLEMENTED IN THE STATE OF MATO GROSSO BETWEEN 2002 AND 2009, TO REDUCE MORTALITY BY TRAFFIC ACCIDENTS MAURÍCIO GOMES DOS SANTOS ABSTRACT This study analyzes the impact of public policies aimed at reducing mortality by traffic accidents through the identification and analysis of the number and profile of accidents and their victims, in the period 2002 to A total of 7,444 deaths by traffic accidents were analyzed, occurring in the State of Mato Grosso in the period 2002 to The data were obtained through the health information System, Data Warehouse DW of the Mato Grosso Secretary of State for Health. The analyzed data show that of the deaths by traffic accidents, 82.27% were male and 17.73% were female, i.e. mortality among males is 4.6 times higher than among females. The majority of cases of mortality, 2117 (28.44%), involved automobiles, public transport vehicles or trucks; 2725 (36.61%) involved motorcycles; and 898 (12.06%) involved pedestrians. The distribution by age group showed that most of the deaths (47.54%) were among young people and adults, aged between 20 and 39 years. The findings showed that the profile of causes of traffic accidents differed according to the victim s age range and sex; males aged 20 to 39 years are the most vulnerable to a traffic accident as a cause of death, which is a cause for concern, as it affects this young, economically active sector of the population. In relation to the public policies implemented with the aim of reducing mortality rates by traffic accidents, we concluded that the policies of the Ministry of Health and the State Secretary for Health present guidelines geared to actions of raising awareness through educational campaigns, adopting healthier behaviors, monitoring the occurrence of accidents, and supporting research and studies. We also found that the institution of the Código Brasileiro de Trânsito (Brazilian Highway Code) and its alterations was very effective in reducing mortality by traffic accidents between 2006 and However, this policy can only be effective when it is accompanied by strong police control, through actions of supervision and enforcement of the penalties stipulated in the law. Key words: traffic accidents; Mortality; Public Policies

8 LISTA DE ABREVIATURAS AIH Autorização para Internação Hospitalar CID 10 Classificação Estatística Internacional de Doenças - 10 Edição CIS Consórcio Intermunicipal de Saúde CTB Código de Trânsito Brasileiro DATASUS Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde DW DataWarehouse IBGE Instituto Brasileiro de Geografia Estatística MS Ministério da Saúde OMS Organização Mundial de Saúde PES PPA SAS Plano Estadual de Saúde Plano Plurianual Secretaria de Assistência à Saúde SES/MT Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso SIM Sistema de Informação sobre Mortalidade SIA/SUS Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde SIH/SUS Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde SUS Sistema Único de Saúde SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

9 TCU Tribunal de Contas da União TMH Taxa de Mortalidade Hospitalar

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tabela 2 Mortalidade de Acidentes de trânsito por tipos de causa no período de 2002 a 2009, Mato Grosso... Mortalidade por acidentes de trânsito, por sexo e tipo de causa, Mato Grosso, 2002 a Tabela 3 Mortalidade por acidentes de trânsito, segundo tipo de causa e faixa etária, Mato Grosso, 2002 a Tabela 4 Tabela 5 Mortalidade por acidentes de trânsito, segundo o tipo de causa, distribuído por escritório regional de saúde/ers, Mato Grosso, 2002 a Mortalidade por regionais de saúde, segundo outros tipos de causa, Mato Grosso, 2002 a

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Mortalidade por acidentes de trânsito em relação a outras causa de mortalidade, Mato Grosso, 2002 a Evolução do número de acidentes de trânsito por sexo, Mato Grosso, 2002 a Mortalidade por acidentes de trânsito no Brasil X Mato Grosso, 2002 a Gráfico 4 Gráfico 5 Gráfico 6 Gráfico 7 Gráfico 8 Gráfico 9 Evolução dos licenciamentos, por tipo de veículo, Mato Grosso, 2002 a Evolução dos Licenciamentos e dos óbitos por acidentes de trânsito, Mato Grosso, 2002 a Evolução dos Licenciamentos de automóveis e dos óbitos de acidentes com automóveis, Mato Grosso, 2002 a Evolução dos Licenciamentos de motocicletas e dos óbitos de acidentes com motocicletas, Mato Grosso, 2002 a Evolução dos Licenciamentos de caminhões e dos óbitos de acidentes com caminhões, Mato Grosso, 2002 a Evolução dos Licenciamentos de ônibus e dos óbitos de acidentes com ônibus, Mato Grosso, 2002 a Gráfico 10 Evolução dos Licenciamentos de veículos e dos óbitos com pedestres, Mato Grosso, 2002 a

12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 2. Políticas Públicas de Saúde Aspectos históricos, teórico-metodológicos e conceituais CAPÍTULO 2 3. Caracterização de acidentes de trânsito Aspectos conceituais Caracterização dos Acidentes de Trânsito Aspectos epidemiológicos dos Acidentes de Trânsito no Estado de Mato Grosso no período de 2002 a Introdução Mortalidade por acidentes de trânsito por tipo de causa Mortalidade por acidentes de trânsito por sexo Mortalidade por acidentes de trânsito por sexo e tipo de causa Mortalidade por acidentes de trânsito por sexo, tipo de causa e faixa etária Mortalidade por acidentes de trânsito por tipo de causa por Escritórios Regionais de Saúde do Estado de Mato Grosso Considerações sobre os aspectos epidemiológicos dos acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso CAPÍTULO 3 4. Políticas públicas de saúde para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito No Brasil... 37

13 4.1.1 Política Nacional para a Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência Política Nacional de Promoção a Saúde Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem Código Brasileiro de Trânsito No Estado de Mato Grosso Plano Estadual de Saúde Plano Estadual de Saúde Plano Estadual de Saúde CAPÍTULO 4 5. Análise das políticas públicas implementadas e sua contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso, no período de 2002 a Metodologia Tipo de Estudo Caracterização do Local do Estudo População e Amostra Coleta de Dados Análise dos Dados Análise das políticas públicas implementadas e sua contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito Introdução Evolução dos licenciamentos e da mortalidade por acidentes de trânsito Políticas públicas implementadas e sua contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito... 65

14 Contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de automóveis Contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de motocicletas Contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de caminhões Contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de ônibus Contribuição para a redução da mortalidade por acidentes envolvendo pedestres Tópicos conclusivos sobre a contribuição das políticas públicas implementadas na redução da mortalidade por acidentes de trânsito CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 81

15 15 1 Introdução No Cenário Mundial, temos evidenciado o declínio das doenças infecto-contagiosas e a ascensão das doenças crônicas. Somado a essas mudanças no estilo de vida da população surgem também, a preocupação com o aumento do número de óbitos relacionados aos acidentes e a violência. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002) em seu relatório sobre a violência e saúde, no ano 2000 em todo mundo, mais de 1,2 milhões de pessoas morreram em conseqüência de acidentes de trânsito. Na década de 1998/2008, evidenciou preocupantes aumentos no número de óbitos por acidentes de trânsito, sendo que as mortes de ocupantes de automóvel mais que duplicou, de ocupantes de caminhão quase triplicou, as de ciclistas quadriplicaram e os de motociclistas aumentaram em torno de 754% no período (BRASIL, 2011) Os acidentes de trânsito passaram a ser percebidos como um grave problema de saúde pública, já que afetam direta ou indiretamente a saúde da população, sobrecarregam as unidades de saúde, tanto hospitalares como de reabilitação, além do seu alto custo social, pois as principais vítimas são os jovens economicamente ativos. No Estado de Mato Grosso os acidentes de trânsito configuram-se como a quarta causa de mortalidade, atrás apenas das doenças do aparelho circulatório, das agressões e das doenças do coração, o que demonstra à necessidade de conhecer as condicionantes e as determinantes desse tipo de agravo. O presente trabalho justifica-se diante da necessidade de identificar os grupos de risco das vítimas dos acidentes de trânsito e de verificar quais ações de intervenção estão sendo implementadas para a redução dos óbitos por esse tipo de evento em Mato Grosso. As informações aqui produzidas poderão auxiliar a Secretaria de Estado de Saúde do Estado de Mato Grosso, órgão em que desempenho funções como servidor público, na articulação de ações integradas com os órgãos locais de trânsito, transporte e segurança com a finalidade de reduzir as taxas de mortalidade de acidentes de trânsito. O objetivo deste trabalho é analisar as políticas públicas implementadas no Estado de Mato Grosso no período entre 2002 e 2009 para a

16 16 redução da mortalidade por acidentes de trânsito. Tendo como objetivos específicos apresentar aspectos históricos e conceituais das políticas públicas de saúde, identificar a epidemiologia dos acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso e verificar se determinadas políticas públicas implementadas no Estado contribuíram para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito no período entre 2002 a Para tanto, foram coletados dados do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, obtidos através do DataWharehouse DW Sistema de Informação em Saúde - da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, referentes aos óbitos de acidentes de trânsito ocorridos no período, e também os dados referentes aos licenciamentos de veículos emitidos em Mato Grosso no mesmo período, obtidos através do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). Posteriormente, os dados foram cruzados com as principais políticas públicas implementadas, com o objetivo de verificar a efetiva redução da mortalidade por acidentes de trânsito. O trabalho está estruturado da seguinte forma; no primeiro capítulo, são apresentados aspectos históricos, teórico-metodológicos e conceituais das políticas públicas de saúde. No segundo capítulo, é abordada a caracterização dos acidentes de trânsito, identificando o perfil epidemiológico, segundo, sexo, faixa etária, tipo de causa e local de ocorrência dos óbitos por acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso referente ao período de 2002 a 2009, com o objetivo de identificar o grupo mais vulnerável desse tipo de agravo. No terceiro capítulo foram selecionadas e analisadas as seguintes políticas públicas de saúde: do Ministério da Saúde, a Política Nacional para Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência, a Política Nacional de Promoção da Saúde e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; da Secretaria de Estado de Saúde foram analisados os Planos Estaduais de Saúde dos períodos de 2000/2003, 2004/2007 e 2008/2011 já que é um importante instrumento de referência para a orientação das políticas públicas de saúde no âmbito Estadual e Municipal, e deve contemplar as necessidades epidemiológicas e prioridades de intervenção para a manutenção e melhoria da saúde no Estado; e por

17 17 último, o Código de Trânsito Brasileiro CTB e suas principais alterações, já que a aplicação dos seus dispositivos vem contribuindo na segurança no trânsito. Finalmente, no quarto capítulo, analiso o impacto das políticas públicas implementadas e sua contribuição para a redução da mortalidade por acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso, no período de 2002 a Foram analisados os impactos das políticas públicas do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde e o Código de Trânsito Brasileiro e suas posteriores alterações ocorridas na última década, e sua contribuição na redução da mortalidade dos acidentes envolvendo: automóveis, motocicletas, caminhões, ônibus e pedestres. São apresentadas ainda algumas recomendações a serem implantadas no Estado de Mato Grosso, principalmente pela Secretaria de Estado de Saúde para o monitoramento, avaliação e redução dos acidentes de trânsito em âmbito estadual.

18 18 CAPÍTULO Políticas Públicas de Saúde 2.1 Aspectos históricos, teórico-metodológicos e conceituais Segundo Paim (2006, p.74) Política de saúde abrange questões relativas ao poder em saúde (Politics), bem como as que se referem ao estabelecimento de diretrizes, planos e programas de saúde (Policy), sendo então a resposta social do Estado em relação às condições de saúde da população, como também a regulação e gestão dos serviços que afetam à saúde humana e o ambiente. Até o advento da Constituição de 1988, a assistência médica era prestada apenas aos segurados e dependentes da Previdência Social, mediante a carteira emitida pelo Instituto Nacional de Previdência Social. Os demais precisavam pagar para ser atendidos, salvo a população carente ou mesmo indigente, que era assistida de forma precária pelos hospitais e postos de saúde públicos. A Constituição Federal de 1988 deu um novo tratamento à Saúde passando a tratá-la como um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A CF/1988, no art. 196, estabelece acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde para a sua promoção, proteção e recuperação, e mais, que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Fica claro, assim, que a partir da Constituição Federal todos os cidadãos, independentes de classe social e vínculo empregatício, passaram a ter direito à saúde. Em seguida foi aprovada a Lei 8.080/90, a Lei Orgânica da Saúde, que estabelece o modelo operacional e o funcionamento do Sistema Único de Saúde SUS através de conjunto de ações e serviços de saúde, prestados de forma hierarquizada por instituições públicas federais, estaduais e municipais, além da iniciativa privada, que pode participar de forma complementar.

19 19 A Lei 8.080/90 também estabelece os princípios pelos quais o SUS deve se orientar, dentre os que destacamos o da universalidade, no qual garante a todos os cidadãos o acesso aos serviços de saúde disponíveis, e o da integralidade, segundo o qual todo o cidadão tem às ações e serviços de saúde de modo integral, seja na prevenção, promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1990). Os Princípios constitucionais e as diretrizes aplicáveis ao SUS, previstos na Constituição de 1988, estão referidos no art. 7 da Lei Orgânica da Saúde na forma que segue I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos da assistência interdisciplinar e intersetorial às vitimas de acidentes e de violências; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos Na referida Lei é dedicado o capítulo 3 ao planejamento e orçamento. O art.36 estabelece que este deva ser hierarquizado de modo ascendente, do nível local, municípios e estados, até o nível federal, com a

20 20 participação dos órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos nos planos de saúde dos municípios, estados e União. Em dezembro de 2006 foi instituída a portaria nº que regulamenta o sistema de planejamento do SUS, objetivando a atuação contínua, articulada, integrada e solidária das áreas de planejamento das três esferas de gestão do SUS. Os instrumentos básicos utilizados são o plano de saúde e as respectivas programações anuais de saúde e os relatórios anuais de gestão (BRASIL, 2006). O Plano de Saúde é o instrumento que apresenta as intenções e os resultados a serem buscados pelos gestores locais do SUS, no período de quatro anos, a partir de uma análise situacional. Já a Programação Anual de Saúde é o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no plano de saúde. E o Relatório Anual de Gestão apresenta os resultados alcançados no conjunto de ações e metas que foram definidas na Programação Anual de Saúde (BRASIL, 2009). Com o propósito de implementar a Política Nacional de Redução de Acidentes e Violências promulgada em 2001, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) estruturou, em 2004, a Rede Nacional de Prevenção de Acidentes e Violências, atualmente formada por 58 núcleos em locais onde as taxas de morbimortalidade por causas externas são elevadas. Deles fazem parte instituições municipais, estaduais, acadêmicas e ONGs. Essa incipiente estrutura visa ao investimento em estudos e propostas concretas de ação que se articulam a partir das diretrizes da política nacional (MINAYO, 2007). No ano de 2001, o Ministério da Saúde instituiu a Política de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, através da Portaria n.º 737 (MS, 2001b), com o objetivo de estabelecer princípios e diretrizes visando a estruturação e o reforço de ações intersetoriais de prevenção e assistência às vítimas de acidentes e/ou enfermidades por causas externas. Em 2005, foi aprovada a Agenda Nacional de Vigilância, Prevenção e Controle dos Acidentes e Violências. Está sendo implantada pela SVS a Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela, visando conhecer e aprimorar informações sobre magnitude e gravidade de acidentes de trânsito, de trabalho, de quedas, afogamentos, intoxicações e de todas as expressões de violência. Esse

21 21 programa está distribuído por 39 municípios nas 27 Unidades da Federação. O sistema já permitiu avaliação preliminar após um ano de sua implantação (MINAYO, 2007). A Política Nacional de Promoção da Saúde (BRASIL,2006) instituída em 2006, tem como objetivo geral promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes modo de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais. O Plano é constituído de 08 ações específicas, dentre elas a ação: Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito. No início de 2007, em parceria com a SVS e com a Secretaria de Assistência à Saúde (SAS), o Centro Latino-americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Carelli (CLAVES/ ENSP/FIOCRUZ) iniciou um curso de formação à distância sobre O Impacto da Violência sobre a Saúde, para profissionais dos serviços e gestores. Esse programa se soma ao do Laboratório da Criança do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, em nível de especialização e voltado à reflexão teórico-prática e prevenção da violência contra crianças e adolescentes. Intensifica-se a oferta de formação de Mestres e Doutores e de cursos de curta duração na FIOCRUZ e em várias outras instituições de ensino (MINAYO, 2007). No mês de maio de 2009 foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral do Homem, que tem por finalidade o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis, como os acidentes e violências, já que os adolescentes e jovens do sexo masculino são os que mais sofrem desses agravos (BRASIL, 2009). A implementação dessas Políticas depende da adoção de medidas de competências de outros setores e da consolidação de parcerias efetivas com diferentes segmentos governamentais e não-governamentais, além da mobilização da população, principalmente a masculina, com a instituição de hábitos e estilos de vida saudáveis elementos essenciais que contribuirão decisivamente na redução dos acidentes e da violência no País.

22 22 CAPÍTULO Caracterização de Acidentes 3.1 Aspectos Conceituais No Brasil, os acidentes e a violência configuram como um problema de saúde pública de grande magnitude e transcendência, com forte impacto na morbidade e na mortalidade da população. No âmbito governamental, a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência é o instrumento orientador da atuação do setor saúde nesse contexto, adotando como expressão desses eventos a morbimortalidade devida ao conjunto das ocorrências acidentais e violentas devidas ao trânsito, trabalho, quedas, envenenamentos, afogamentos e outros tipos de acidentes e às causas intencionais agressões e lesões autoprovocadas que matam ou geram agravos à saúde e que demandam atendimento nos serviços de saúde. Sabidamente, os acidentes e a violência resultam de ações ou omissões humanas e de condicionantes técnicos e sociais (BRASIL, 2007). Por ser fenômeno de conceituação complexa, polissêmica e controversa, assume-se como violência o evento representado por ações realizadas por indivíduos, grupos, classes ou nações que ocasionam danos físicos, emocionais, morais e ou espirituais a si próprio ou a outros por exemplo: agressão física, abuso sexual, violência psicológica e violência institucional (BRASIL,2001). Acidente é entendido como o evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e ou emocionais. Assume-se que tais eventos são, em maior ou menor grau, perfeitamente previsíveis e preveníveis (BRASIL, 2001). Os acidentes e violências resultam de ações e/ou omissões humanas e de condicionantes técnicos e sociais. Ao considerar que se trata de conceituação complexa, entende-se que os acidentes e violências são os eventos representados por ações realizadas por indivíduos, grupos, classes, que ocasionam danos físicos e emocionais a si próprio ou a outros (MINAYO, 1998). A concentração dos acidentes e violência é visivelmente mais clara nas áreas urbanas, que acumulam cerca de 75% do total das mortes por causas violentas. Nas áreas rurais, entretanto, o fenômeno está também presente, embora

23 23 sua gênese e manifestações sejam diversas e pouco investigadas. Sendo então, geradas mortes em conflitos pela terra, em áreas de garimpo, na rota do narcotráfico, ao lado do aliciamento e da exploração de crianças e adolescentes para a prostituição e o trabalho escravo (BRASIL,2000). Vários estudos têm permitido mostrar que esse comportamento varia segundo sexo, idade, área geográfica e tipo de causa externa, evidenciando um nítido predomínio de taxas masculinas sobre as femininas e um deslocamento das mortes para faixas etárias mais jovens, comprometendo a esperada elevação da esperança de vida no país, em função da queda acentuada da mortalidade infantil nos últimos vinte anos (SOUZA, 1994; MELLO JORGE, 1998). Entre os tipos de Causas Externas, têm assumido particular importância os grupos representados pelos acidentes de trânsito e pelos homicídios (em 1996, respectivamente iguais a 29,6% e 32,7%). Estes, especificamente, embora de prevenção muito mais difícil que os primeiros, evidenciam-se como importantes, na medida em que tiveram suas taxas praticamente dobradas nos últimos anos. Essa tendência de crescimento não tem mais se caracterizado somente como um fenômeno urbano, mas vem ocorrendo tanto nas principais capitais do país como em áreas menos desenvolvidas (MELLO JORGE, 1998). O impacto econômico representado pelos acidentes e pela violência pode ser medido diretamente por meio dos gastos hospitalares com internação, inclusive em unidades de terapia intensiva, e dias de permanência geral. Em 1997, gastou-se R$ o que representou, aproximadamente, 8% dos dispêndios com internações por todas as causas. Embora se saiba que esses valores estão bastante subestimados, é importante assinalar que hospitalizações por lesões e envenenamentos representam um gasto/dia cerca de 60% superior à média geral das demais internações (BRASIL,2000). As internações por lesões e envenenamentos, decorrentes de acidentes e violências, vêm correspondendo a cerca de 6% do total de internações. A relativamente pequena participação desse grupo de causas, como motivo de internação, é decorrente do fato de as AIH não serem preenchidas para os atendimentos de pronto-socorro, em razão de estes não serem considerados como internações. As internações por causas externas revelam que o perfil do paciente é fundamentalmente masculino, com nítida predominância do adulto jovem, sendo de

24 24 se notar, entretanto, o valor crescente das taxas na população idosa (MELLO JORGE & GOTLIEB, 1998). No Estado de Mato Grosso durante o período de , ocorreram óbitos por causas externas, sendo 38,28% por agressões e 31,68% por acidentes de transporte. Sendo que a permanência média em hospital foi de 6 dias, o que acarretou um custo médio por internação de R$ 289,37, o que representou 8,07% do total dos gastos com internação. (MATO GROSSO, 2007). A agregação de novas variáveis socioeconômicas, além de uma clara conceitualização e da incorporação de indicadores de causas externas, são fundamentais para ampliar a dimensão de visão dos gestores de saúde, como da população, evidenciando os nexos causais da situação de saúde em relação às condições de vida. Essas variáveis, como também ocupação e local de moradia devem estar inseridas nas bases de dados dos sistemas de informação em saúde, tendo como conseqüência a melhoria da qualidade da informação (MORAES & SANTOS, 2001). A SES-MT utiliza-se de diversos sistemas de informação em saúde, que estão organizados para atender as especificidades e suprir as necessidades de controle de informações dos diversos departamentos Caracterização dos Acidentes de Trânsito Segundo o Departamento de Trânsito do Distrito Federal, podemos definir com Acidentes de Trânsito (Detran/DF, 1998): todo evento não premeditado de que resulte dano em veículo ou na sua carga e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao público Conforme pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, mais de 30 mil pessoas morrem por ano em decorrências de acidentes de trânsito em todo Brasil. O prejuízo daí decorrente gira em torno de R$ 15 bilhões anuais. Porém esse número pode ser muito maior, já que as estatísticas relacionadas a esses acidentes são falhas, pois os bancos de dados utilizados produzem informações com baixo grau de confiabilidade. A mesma pesquisa verificou que um acidente de trânsito sem vitimas tem um custo médio de R$ 3.262; já um acidente de

25 25 trânsito com ferido apresenta um custo médio de R$ ; e o acidente de trânsito com vitima fatal representa um custo médio de R$ (IPEA, 2003). Podemos citar como fatores contribuintes dos acidentes de trânsito os seguintes: a) os relacionados ao comportamento do homem; b) os relacionados ao meio ambiente, isto é, ausência de sinalização, deficiência da pavimentação asfáltica, condição do tempo, entre outros; c) os relacionados às condições operativas do veículo. Porém, a convergência simultânea desses fatores propicia a ocorrência de um acidente de trânsito, sendo o fator humano estando presente na maioria dos casos (Brasil,2002). Em Mato Grosso, no ano de 2007 a distribuição segundo a mortalidade por Causas Externas mostrou que as principais causas são os acidentes de transporte, com 908 casos (36,5%), sendo 748 para os homens e 160 para as mulheres, significando que o risco de um homem se tornar vítima fatal de um acidente de transito é 4,7 vezes maior que o da mulher, acompanhando a tendência nacional. A distribuição segundo as faixas etárias de 0 a 9 anos, 40 a 59 anos e acima dos 60 anos a principal causa de mortalidade foi Acidentes de Transporte, com 31 (1,3%), 242 (9,8%) e 88 (3,5%) casos, respectivamente, demonstrando a vulnerabilidade. Principalmente, dos homens economicamente ativos da faixa entre 40 e 59 anos, o que e é preocupante, (SANTOS, 2009). No Brasil, somente são conhecidos os dados de hospitalizações pagas pelo Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), que tem início com o documento Autorização de Internação Hospitalar (AIH), sendo de preenchido obrigatório pelos hospitais, desde 2008, com o código do capitulo XX da classificação internacional de doenças, para a internação de pacientes e para o posterior recebimento de pagamentos referentes a essas internações nos hospitais públicos e privados, conveniados ao SUS, excluindo as que são cobertas pelos planos de saúde. Esse sistema engloba cerca de 80% da assistência médico-hospitalar prestada à população brasileira e representa aproximadamente 11,5 milhões de internações/ano. Apesar das limitações, pois abrange somente as internações pagas pelo SUS, o SIH/SUS proporciona o conhecimento sobre as conseqüências (fraturas, traumas entre outros) e as causas (acidente de moto, atropelamento, acidente de carro) dos acidentes, contribuindo para as análises das tendências dessas internações (BRASIL, 2008).

26 26 No Estado de Mato Grosso cabe a Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral, e aos demais órgãos envolvidos, secretaria de estado de saúde, secretaria de justiça e segurança pública e o departamento estadual de trânsito, a formulação e implementação de políticas públicas para a redução e o monitoramento dos acidentes de trânsito no Estado. 3.3 Aspectos Epidemiológicos dos Acidentes de Trânsito no Estado de Mato Grosso no período de 2002 a Introdução No Brasil, as Causas Externas, que compreende acidentes e violência, é considerada a terceira causa de mortalidade, sendo que esta se constitui como a principal causa de mortalidade na faixa etária de 1 a 39 anos e a segunda na faixa etária de 40 a 59 anos no País (ALVES, 2007) Em Mato Grosso, as Causas Externas se configuram como a segunda causa de mortalidade (SVS/SES/MT, 2007). E diante da magnitude dos casos este tem se constituído como um grave problema de saúde pública devido as repercussões na qualidade de vida e pelo seu impacto na economia do País, uma vez que vem atingindo principalmente a população jovem e economicamente ativa. (MINAYO et al, 2007). Os acidentes e as violências têm sido causas constantes de atendimentos e de internações no Brasil, resultando em alta demanda aos serviços de saúde e em sofrimento para as vítimas e seus familiares, além de elevados custos diretos e indiretos e de seqüelas, que comprometem a qualidade de vida dos que sofreram esses eventos (BLANK, 2002). Nesse tópico procuramos identificar o perfil epidemiológico, por sexo, idade, faixa etária, tipo de ocorrência e local da população dos óbitos por acidentes de trânsito no Estado de Mato Grosso referente o período de 2002 a No entanto, é importante verificar a mortalidade proporcional dos acidentes de trânsito em relação aos demais, em Mato Grosso no período de 2002 a 2009, os principais grupos de causa de morte foram às doenças do aparelho circulatório, causas externas (acidentes de transporte e agressões) e doenças do coração.

27 Número de Mortes 27 Analisando o gráfico 1 comparação da mortalidade por acidentes de trânsito com as principais causas de mortalidade, no período de 2002 a 2009, 24,75% das mortes devem-se às doenças cerebrovasculares, isto é do aparelho circulatório, que estão relacionadas às doenças dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro. Como segunda causa de mortes no Estado aparece as agressões com 21,01%, a terceira são as doenças isquêmicas do coração, relacionadas a falta de oxigenação, com 19,44%, seguida de outras doenças cardíacas com 18,13. Em quinto com 16,67%, estão os acidentes de transporte, que englobam os acidentes de veículos de passeio, de transporte, de motocicletas e os que envolvem os pedestres. No entanto, os acidentes de trânsito a partir de 2008 ultrapassaram o grupo de outras doenças cardíacas configurando-se como a quarta causa de mortalidade no Estado de Mato Grosso. Gráfico 1 Mortalidade por acidentes de trânsito em relação a outras causas de mortalidade, Mato Grosso, 2002 a Comparação da Mortalidade por Acidentes de Trânsito x Outras Causas de Mortalidade Doenças cerebrovasculares Acidentes de transporte Agressões Doenças isquêmicas do coração Outras doenças cardíacas Fonte: DataWarehouse Informações em Saúde/SES-MT e DATASUS/SIM/MS e DENATRAN (2002 a 2009)

28 Mortalidade por acidentes de trânsito por tipo de causa Com relação às causas de mortalidade por acidentes de transporte no período de 2002 a 2009 no Estado de Mato Grosso, a principal causa conforme demonstrado na tabela 1, foi relacionado a acidentes de ocupantes de automóveis, com 1529 casos, seguido pelos acidentes de motocicletas com outros tipos de veículos com 1087 casos e de motociclistas traumatizados em outros acidentes de transporte com 938 casos. Analisando todos os acidentes de trânsito, 2117 (28,44%) casos de mortalidade estão relacionados a veículos de passeio, transporte ou caminhões, 2725 (36,61%) casos estão relacionados a acidentes envolvendo motocicletas e 898 (12,06%) casos são referentes a acidentes com pedestres. Tabela 1 Mortalidade de acidentes de trânsito por tipos de causa no período de 2002 a 2009 em Mato Grosso Tipos de Causa Total Geral V49.Ocup automovel traum outr acid transp e NE V89.Acid veic mot n-mot tipos de veic NE V29.Motociclista traum outr acid transp e NE V09.Pedestre traum outr acid transp e NE V48.Ocup automovel traum acid transp s/colis V24.Motocicl traum colis veic transp pesado onib V23.Motocicl traum colis automov pickup caminhon V28.Motociclista traum acid transp s/colis V44.Ocup autom traum colis veic trans pesad onib V68.Ocup veic tr pesado traum ac transp s/colis Outras Causas de Mortalidade Total Fonte: DataWarehouse Informações em Saúde/SES-MT e DATASUS/SIM/MS Tabela - Mortalidade de Acidentes de Trânsito por Tipos de Causa no Período de 2002 a 2009 Outro aspecto relevante evidenciado na evolução da mortalidade de Fonte: acidentes de trânsito por tipos de causa no período de 2002 a 2009 (tabela 1) é a SIM/MS.SES/MT - DW Informação em Saúde evolução da mortalidade dos acidentes envolvento os condutores de motocicleta, analisando o item V89 Acidente de motocicletas com outros tipos de veículos verificou-se um aumento de 470,73%, no ano de 2002 a 2009, sendo 41 casos no ano de 2002 e 193 no ano de No item V28 Motociclista traumatizado em

29 29 acidente de transporte sem colisão identificamos um aumento de 500% no mesmo período, sendo 7 casos em 2002 e 35 casos em 2009, demonstrando a vulnerabilidade desde grupo no total da mortalidade por acidentes de trânsito no Estado Mortalidade por acidentes de trânsito por sexo Conforme demonstrado no gráfico 2, analisando os óbitos do período de 2002 a 2009, a maior sobremortalidade dos homens ocorreu em 2004, cujo coeficiente masculino / feminino foi de 5,9, e a menor sobremortalidade ocorreu em 2008, como o coeficiente de 4,1. A sobremortalidade masculina, por causas externas, demonstrada neste trabalho é evidenciada em outros trabalhos (MELLO JORGE; GOTILIEB, 2000 e MINAYO 2005), no total de 7444 casos, 6124 são masculinos (82,27%) e 1320 femininos (17,73%), o que corresponde a uma a sobremortalidade dos homens: a razão masculino /feminino é de 4,6, demonstrando certa tendência em relação ao coeficiente Nacional cuja a razão masculino / feminino foi de 5,5. (MELLO JORGE, GAWRYSZEWSKI, KOIZUMI, 2004.)

30 Gráfico 2 Evolução do número de acidentes de transporte por sexo, Mato Grosso, 2002 a Fonte: DataWarehouse Informações em Saúde/SES-MT e DATASUS/SIM/MS Ainda, na análise da evolução do número de acidentes de trânsito por sexo, apesar do número de mortalidade masculina ser em média 5,5 vezes superior a feminina, o percentual da evolução da mortalidade no período de 2002 a 2009, permaneceram semelhandes, enquanto o percentual masculino foi de 20,58%, sendo 724 casos em 2002 e 873 em 2009, o percentual feminino foi de 19,23%, sendo 156 casos em 2002 e 186 casos em Mortalidade por acidentes de trânsito por sexo e tipo de causa Outro indicador de mortalidade de trânsito entre a população masculina e feminina é a proporção de óbitos por tipo de causa no período de 2002 a 2009, conforme tabela 2, quando analisado os principais tipos, verifica-se como principal causa de mortalidade os acidentes envolvendo automovel, porém o segundo tipo de causa divere da população masculina e da feminina, enquanto na masculina a segunda causa são os acidentes de motocicleta com 27% dos óbitos,

31 31 na população feminina a segunda causa são os atropelamentos com 20% dos óbitos. A maior semelhança desse indicador de mortalidade, é evidenciado nos acidentes envolvendo os ocupantes de ônibus (V70 a V79), em que os coeficientes de mortalidade apresentão a menor diferença, com um total de 21 óbitos e coeficente de mortalidade de 0,07 para a população feminina e um total de 33 óbitos e coeficiente de mortalidade de 0,11 para a população masculina. Tabela 2 Mortalidade por acidentes de trânsito, segundo o sexo e por tipo de causa, Mato Grosso, 2002 a 2009 Tipo de Causa Feminino Masculino Total Geral N.º % Coef.* N.º % Coef.* N.º % Coef.* V40 a V49 Ocupante de automóvel traumatizado em acidente de transporte % 1, % 5, % 7,24 V20 a V29 Motociclista traumatizado em acidente de transporte % 0, % 5, % 6,17 V01 a V09 Pedestre traumatizado em acidente de transporte % 0, % 3, % 3,92 V10 a V19 Ciclista traumatizado em acidente de transporte 54 4% 0, % 0, % 1,09 V60 a V69 Ocupante Veículo Transporte Pesado traumatizado em acidente de transporte 35 3% 0, % 0, % 1,00 V50 a V59 Ocupante Caminhonete traumatizado em acidente de transporte 27 2% 0, % 0, % 0,46 V70 a V79 Ocupante de ônibus traumatizado em acidente de transporte 21 2% 0, % 0, % 0,18 V30 a V39 Ocupante de triciclo motor traumatizado em acidente de transporte 1 0% 0,00 7 0% 0,02 8 0% 0,03 V80 a V89 - Outros % 0, % 3, % 4,71 Total Geral % % % Fonte: Tabela 1 DataWarehouse - Número de óbitos, proporção, Informações razão de sexo em e Saúde/SES-MT, coeficientes mortalidade DATASUS/SIM/MS (por hab.) por e acidentes IBGE, de Estimativa trânsito, segundo da População, sexo, Mato Grosso, a 2009 (Jan a Dez) Fonte: Nota: IBGE, Estimativas da População SIM/MS.SES/MT - DW Informação em Saúde * Coeficientes por habitantes Mortalidade por acidentes de trânsito por sexo, tipo de causa e faixa etária Ao analisarmos a mortalidade por acidentes de trânsito, segundo os tipos de causa, entre a população masculina e feminina, no período de 2002 a 2009, por faixa etária - tabela 3 - é possível identificar o perfil do grupo mais vulnerável a esse tipo de mortalidade. No faixa etária de 0 a 9 anos a maior mortalidade está relacionada aos atropelamentos (V01 a V09) com um total de 104 óbitos, sendo 57 para o sexo masculino e 47 para o sexo feminino. Na faixa etária de 10 a 19 anos, a principal causa de mortalidade é outra 253 óbitos relacionados a ocupantes de automóveis de passeio envolvidos em acidentes de trânsito (V40 a V49), sendo 175 óbitos para o sexo masculino e 78 para o sexo feminino, seguido de perto por acidentes de motociclista (V20 a V29) com um total de 245 óbitos.

32 32 O grupo da faixa etária de 20 a 39 anos é o mais vulnerável a mortalidade por acidentes de trânsito, no período de 2002 a 2009 do total de óbitos, 47.54%, isto é, dos óbitos estavam relacionados a esse grupo. A principal causa de mortalidade são os acidentes de motociclistas (V20 a V29), com um total de óbitos, sendo para o sexo masculino e 133 para o sexo masculino, apresentando uma sobremortalidade masculina superior em 8,05 vezes em relação à feminina. Porém, ao analisarmos isoladamente o sexo feminino dessa faixa etária, verificamos que os óbitos relacionados a acidentes de automóveis superam os acidentes de motocicleta. Estudos apontam que esse grupo está mais vulnerável para o consumo de bebidas alcoólicas e uso de drogas. Dados que constam da Política Nacional de Saúde Homem do Ministério da Saúde apontam que 12% da população dessa faixa etária apresentam transtornos graves associados ao consumo de álcool e outras drogas. Em relação ao consumo do álcool a incidência é maior no sexo masculino, sendo o seu consumo em média quatro vezes maior do que no sexo feminino. (BRASIL,2009) Então, esse grupo da faixa etária de 20 a 39 anos, sendo o que mais se envolve em acidentes de trânsito com óbitos, e está entre os maiores consumidores de álcool, podemos associar a combinação de condução de veículos/motocicletas com o comportamento de risco nocivo, já que o álcool possui um efeito sedativo-hipnótico o que influência no julgamento racional humano, levando o seu usuário a tomar atitudes que causem prejuízos para a si, como para terceiros, estabelecendo uma relação entre o consumo de álcool e os acidentes de trânsito. (PEREIRA,2009)

33 Tabela 3 Mortalidade por acidentes de trânsito, por tipo de causa e faixa etária, Mato Grosso, 2002 a Tipo de Causa 00 a 09 anos 10 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 59 anos 60 anos ou + Total Fem. Mac. Total Fem. Mac. Total Fem. Mac. Total Fem. Mac. Total Fem. Mac. Total Geral V40 a V49 Ocupante de automóvel traumatizado em acidente de transporte V20 a V29 Motociclista traumatizado em acidente de transporte V80 a V89 - Outros V01 a V09 Pedestre traumatizado em acidente de transporte V10 a V19 Ciclista traumatizado em acidente de transporte V60 a V69 Ocupante Veículo Transporte Pesado traumatizado em acidente de transporte V50 a V59 Ocupante Caminhonete traumatizado em acidente de transporte V70 a V79 Ocupante de ônibus traumatizado em acidente de transporte V30 a V39 Ocupante de triciclo motor traumatizado em acidente de transporte Total Geral Fonte: DataWarehouse Informações em Saúde/SES-MT e DATASUS/SIM/MS Tabela 3 - Mortalidade por acidentes de trânsito, segundo os tipo de causa, por faixa etária e sexo, Mato Grosso, 2002 a 2009 (Jan a Dez) Ainda na análise, segundo os tipos de causa e faixa etária, conforme Fonte: apresentado na tabela 3, o grupo de 40 a 59 anos, apresenta como a principal SIM/MS.SES/MT - DW Informação em Saúde mortalidade por acidentes de trânsito os relacionados à automóvel de passeio (V40 a V49), com um total de 593 óbitos, sendo 490 para homens e 103 para mulheres. Por fim, o grupo acima de 60 anos, cuja a principal causa de óbitos são os atropelamentos (V01 a V09), com 309 casos, sendo 242 para os homens e 26 para as mulheres. A vulnerabilidade desse grupo para esse tipo de acidente vem sendo abordada em vários trabalhos (ROZESTRATEN,2002) já que após os 60 anos, a visão periférica fica reduzida, ocasionando uma diminuição do campo visual, sendo comum os idosos não compreenderem uma situação de risco, como por exemplo, se existe uma distância de segurança suficiente para atravessar a rua enquanto o veículo se aproxima, ou de notar detalhes do asfalto que possua um piso irregular que ocasione uma queda. Outra questão é o modo de deslocamento desse grupo, que é feito na maioria das vezes a pé, e de forma vagarosa, tornado o idoso mais vulnerável para o atropelamento, sendo este o mais mortal de todos os acidentes de trânsito. Estudo da Rede Sarah de hospitais de reabilitação, aponta como conseqüência do elevado grau de mortalidade em decorrência dos atropelamentos no grupo de crianças (0 a 06 anos) e em idosos (acima de 60) o seguinte: em relação às crianças, que por serem menores, ao serem atropeladas estão sujeitas as

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