INFORMAÇÕES TÉCNICAS E NOTAS TÉCNICAS CADASTRADAS NO ACERVO DA 4ª CCR

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1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS E NOTAS TÉCNICAS CADASTRADAS NO ACERVO DA 4ª CCR TEMA: ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS PERÍODO: 1998 A INFORMAÇÕES TÉCNICAS ANO: 1998 TOTAL: 3 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Importação de soja transgênica. Ação Civil Pública. 051 Soja transgênica liberação para plantio e comercialização no Brasil. 136 PR/DF PR/DF IT 051 IT PR/DF IT 107 ANO: 1999 TOTAL: 5 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Soja transgênica Roundup Ready 026 PR/DF IT 026 Minuta de Ofício referente à Ação Civil Pública Soja transgênica Roundup Ready. Análise de respostas referentes à Ação Civil Pública Soja transgênica Roundup Ready. 040 PR/DF IT PR/DF IT 061 Liberação de soja transgênica no Estado de Mato Grosso. 091 PRR/MT IT 091 Organismos Geneticamente Modificados - OGM's. 092 PR/BA IT 092 ANO: 2000 TOTAL: 6 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Cultura experimental de arroz transgênico próxima à Estação Ecológica do Taim 023 PRM/RG IT 023 1

2 Cultivo experimental de arroz transgênico Libert Link 028 PRM/RG IT 028 Acompanhamento de levantamento de dados para produção de prova pericial relativa ao arroz transgênico Libert Link Análise de laudo de prova pericial em campo de liberação de arroz transgênico Libert Link Descarregamento de milho com suspeita de transgenia no porto de Rio Grande/RS 041 PRM/RG IT PRM/RG IT PRM/RG IT 087 Cultivo irregular de transgênicos 128 PR/BA IT 128 ANO: 2001 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Termo de Referência para elaboração de EIA/RIMA relativo à soja transgênica Roundup Ready. 147 PR/DF IT 147 ANO: 2002 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Soja Roundup Ready (ransgênica). 047 PR/DF IT 047 ANO: 2003 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Resíduos de glifosato em soja geneticamente modificada roundup ready. 157 PR/RS IT 157 ANO: 2004 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Questionamentos técnicos à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA, no âmbito do cumprimento da legislação que trata do plantio e comercialização da soja transgênica nas safras de 2003 e PR/DF IT 133 2

3 ANO: 2005 TOTAL: 4 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Plantio de OGM no Estado de Mato Grosso do Sul, sem 040 PR/MS IT 040 EIA/RIMA. Recurso Administrativo do MMA contra decisão da CTNBio que 066 MMA IT 066 autorizou que as sementes convencionais de algodão, comercializadas na safra 2004/2005, possam conter até 1% de sementes transgênicas. Representações oriundas do Partido Verde e do IDEC PGR IT 127 Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, elencando possíveis inconstitucionalidades de diversos artigos da Lei No /2005, que estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CTNBio. Liberação pela CTNBio, do plantio comercial e consumo 178 PR/DF IT 178 humano e animal, do Algodão Bollgard Evento 531. ANO: 2006 TOTAL: 9 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Prejuízo à saúde e ao meio ambiente pela produção e comercialização, pela empresa de biotecnologia Novozymes Latin America Ltda. (antiga Novo Nordisk Bioindustrial do Brasil Ltda.), de enzimas sintetizadas a partir de técnicas de engenharia genética. Importação de milho geneticamente modificado para alimentação de frangos, em 2000, pela Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná Avipar. Liberação comercial do OGM denominado Algodão Bollgard Evento 531. Complementação. Investigação da existência de procedimentos para a autorização de atividades econômicas, comerciais e/ou científicas sobre OGMs junto à CNTBio. Manipulação e comercialização de alimentos transgênicos na região de Campinas. Liberação do plantio e comercialização da soja transgênica Roundup Ready, da empresa Monsanto. Análise da Minuta da Resolução Nº 02/06 da CTNBio, que dispõe sobre a classificação de riscos de Organismos 027 PR/PR IT PR/PR IT PR/DF IT PR/RJ IT PRM/Campinas IT PR/PR IT PRR/1ª Região IT 292 3

4 Geneticamente Modificados - OGM e os níveis de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados, em contenção. ANO: 2007 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Sugestões de questionamentos para a Audiência Pública relativa a pedido de liberação comercial de milho geneticamente modificado. Sistematização de informações apresentadas pelo MAPA e pela CTNBio. 044 PRR/1ª Região IT IT NOTAS TÉCNICAS ANO: 2006 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Relatório sobre a participação no evento organizados pela International Cotton Genome Initiative Research Conference - ICGI, Brazil e no Worshop do Projeto de Distribuição e Conservação de Algodoeiros Nativos e Naturalizados do Brasil. 032 PRR/1ª Região NT 032 ANO: 2007 TOTAL: 1 EMENTA Nº ORIGEM ÍNTEGRA Considerações acerca do pedido de liberação comercial de milho geneticamente modificado. 09 PRR/1ª Região NT 09 4

5 3. AÇÕES CIVIS PÚBLICAS Não disponibilizamos, no cadastro da 4ª CCR, nenhuma inicial em meio eletrônico. 4. TERMOS DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Não disponibilizamos, no cadastro da 4ª CCR, nenhuma em meio eletrônico. 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Brasília, 18 de Maio de 1998 INFORMAÇÃO TÉCNICA Nº 51/98-4ª CCR Referência: PROCESSO Assunto: Ação Civil Pública relativa a autorização para importação de soja transgênica CP4-EPSPS resistente ao herbicida ROUNDUP I. INTRODUÇÃO Em atendimento à solicitação do Procurador da República, Dr. Aurélio Veiga Rios, da PR/Distrito Federal, foi feita análise do documento supra citado, que trata de suposta irregularidade em autorização para importação de produto agrícola geneticamente modificado. A presente informação procurou abordar principalmente os aspectos técnicos relativos aos impactos ambientais da importação da soja transgênica CP4 - EPSPS (organismo geneticamente modificado - OGM), resistente ao defensivo agrícola ROUNDUP, 5

6 um herbicida sistêmico derivado da glicina, sem contudo entrar no mérito das questões de ordem jurídica e administrativas que foram apresentadas. Afim de esclarecer e fornecer elementos para uma melhor compreensão dos fatos, o próximo tópico refere-se a atual e polêmica questão da manipulação genética dos organismos vivos. II. ORGANISMO GENETICAMENTE MODIFICADO (OGM) No artigo 3º, inciso IV da Lei 8.974/95, organismo geneticamente modificado é definido como: organismos cujo material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética. Organismos transgênicos são organismos geneticamente modificados que apresentam genes, introduzidos artificialmente, de outras espécies e que através dos processos biológicos naturais seriam incompatíveis. Genes e conjuntos de genes normalmente sofrem recombinação durante processos biológicos tais como a conjugação bacteriana e a troca de genes durante a conjugação sexual das células germinativas dos eucariontes, ou seja, a união dos gametas masculinos e femininos em plantas e animais. Outro fator que contribui para as alterações genéticas naturais de um ser vivo são as mutações espontâneas que são mudanças abruptas em um gene qualquer do organismo. Ocorrem na proporção de 1 ou 2 novas mutações por genes, por geração. Isso significa que 1 ou 2 gametas masculinos de animais ou plantas em podem transportar uma nova mutação para um gene particular. Dessa forma a natureza utiliza das combinações genéticas dos gametas e das mutações espontâneas para impulsionar a evolução natural das espécies, fornecendo elementos para se adaptarem ao ambiente em transformação e determinando assim que a seleção natural elimine os indivíduos menos aptos às novas exigências ambientais. Entretanto, a natureza leva milhares de anos, às vezes milhões, para promover tais modificações, enquanto o homem, principalmente a partir da década de 70 com o desenvolvimento da engenharia genética, vem manipulando os genes dos organismos de forma a se beneficiar das novas propriedades genéticas do ser criado, mas efetuando tais modificações em intervalo temporal bastante menor que a natureza e sem ter a maturidade científica necessária para prever com precisão as consequências dessas experiências. As técnicas de engenharia genética, permitem combinar genomas (conjunto de genes de uma espécie) de plantas, animais e microorganismos, distantes filogenéticamente e, portanto, antes incompatíveis. Esses organismos transgênicos, ou seja, com genes de espécies diferentes, representam uma anomalia artificial criada pelo homem e como tal, devem ser amplamente avaliadas com relação às consequências de sua existência nos ecossistemas naturais. 6

7 É consenso que a ciência deve progredir e que a engenharia genética muito vem contribuindo nas questões relacionadas à saúde, à economia e à sociedade como um todo no mundo contemporâneo. Na saúde as técnicas de engenheira genética são utilizadas para testar novas vacinas, detectar doenças transmissíveis pela via sangüínea, produzir insulina humana para o tratamento do diabetes, produzir hormônio de crescimento, interferons, etc. Na pecuária é utilizada na produção de vacina contra febre aftosa do gado, ovelhas e porcos, na agricultura é utilizada no melhoramento genético de espécies cultivadas tornando-as resistentes à doenças, pragas e agrotóxicos e consequentemente aumentando a produtividade agrícola. Apesar dos indiscutíveis benefícios que a engenharia genética proporciona à sociedade, também gera polêmicas quanto a ética e aos efeitos que a introdução de organismos geneticamente modificados no meio ambiente podem ocasionar nas populações futuras. Uma planta transgênica, por exemplo, resistente a determinado tipo de patógeno, e a princípio vantajosa do ponto de vista econômico, pode combinar-se com indivíduos da mesma espécie mas sem as mesmas alterações no genoma, determinando o desenvolvimento de uma nova geração cujas características genéticas são imprevisíveis e que podem transformá-la em praga em um determinado ambiente devido à possíveis vantagens competitivas em relação às demais populações que habitam a mesma área. Alguns observadores consideram essas novas possibilidades como meios de diminuir o fardo genético do ser humano, através da cura de anomalias e de certas doenças de predisposição genética como o câncer. Outros, lembrando a irreversibilidade e a natureza hereditária de tais modificações, exprimem a preocupação de que a engenharia genética pode estar sendo utilizada prematuramente, antes que se construa um verdadeiro conhecimento de como são regulados naturalmente todos os genes. Outros ainda comparam essas novas descobertas com as que levaram ao desenvolvimento da energia atômica no início deste século e manifestam o receio de que a inserção gênica venha ser usada para beneficiar somente alguns grupos de influência em detrimento à coletividade. Dessa forma, toda nova tecnologia deve ser analisada previamente, de forma séria e responsável, a fim de verificar se sua aplicação poderá ter qualquer impacto indesejável no futuro. III. DO PROCESSO Não há por parte da requerente, a Associação Civil Greenpeace, uma fundamentação precisa dos aspectos técnicos que tornem imprópria a importação da soja transgênica CP4- EPSPS para fins de produção de farelo e óleo para consumo humano e animal. Contudo são feitas especulações sobre os possíveis problemas que esses organismos transgênicos podem representar ao meio ambiente e à saúde humana. 7

8 No tópico riscos potenciais presentes nos OGM s, à página 08, a requerente tece comentários sobre os problemas ambientais gerados pela introdução de uma espécie com uma combinação genética incomum e não natural. Esta questão é abordada com bastante pertinência, uma vez que não existem suficientes estudos de campo que subsidiem o cultivo seguro desse tipo de soja transgênica assim como de outros vegetais geneticamente modificados no Brasil. Esse fato é evidenciado pelos vários institutos de pesquisa públicos e privados que estudam o cultivo de plantas transgênicas em situações experimentais e em condições limitadas e controladas, após parecer favorável do CTNBio e autorização e fiscalização dos órgãos governamentais competentes, previsto no Artigo 11 do Decreto Nº 1.752/95, sejam eles Secretaria de Vigilância Sanitária, no Ministério da Saúde; Secretaria de Coordenação de Assuntos do Meio Ambiente, no Ministério do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Amazônia Legal e a Secretaria de Defesa Agropecuária no Ministério da Agricultura. O CENARGEN/EMBRAPA importou após parecer conclusivo do CTNBio, para pesquisa em regime de contenção, variedades de batata transgênica resistente a vírus. O Centro Nacional de Pesquisas de Soja - CNPSo/EMBRAPA importou para pesquisa em regime de contenção e para liberação planejada no meio ambiente, soja (G. max) geneticamente modificada que codifica a enzima EPSPS, a qual confere resistência à ação do herbicida Roundup. A Novartis Seeds Ltda. importou também para pesquisa e liberação planejada no ambiente, híbrido de milho (Zea mays) geneticamente modificado, que expressa proteína para controle de insetos (ICP). Os exemplos acima fazem parte de uma extensa lista de solicitações de entidades públicas e privadas que pesquisam e avaliam a introdução de vegetais transgênicos na agricultura brasileira e que foram aprovadas pelo CTNBio. Esse fato demonstra que os estudos que determinarão o êxito das culturas transgênicas no Brasil, em especial a soja, ainda não são conclusivos. Ressalta-se ainda que no comunicado nº 22, de 29 de outubro de 1997, do Ministério da Ciência e Tecnologia (D.O.U de 30/10/97), onde foi publicado o parecer favorável à importação da soja em questão, não há extensão da autorização para o plantio da mesma. Sendo assim, observa-se que a preocupação da requerente com relação aos problemas ambientais decorrentes do cultivo de produtos transgênicos no Brasil, é importante e necessária, mas conforme relatado anteriormente, a soja transgênica cuja a importação se refere não deverá ser cultivada mas sim consumida, mesmo porque a autorização para o cultivo comercial da soja transgênica CP4-EPSPS está sendo avaliada pelos órgãos de pesquisa que receberam autorização para o cultivo em regime de contenção. Outro aspecto relevante no pleito em questão, refere-se à carta da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - ABIOVE ao CTNBio à página 155, onde a mesma requer a autorização para as industrias de óleo vegetais importarem soja em grãos geneticamente modificados destinada a industrialização, bem como farelo e óleo de soja produzido a partir de soja modificada. Entre as razões que subsidiam o pedido acima é mencionado: 8

9 Na presente temporada o Brasil exportou um volume recorde de soja em grão, e precisará importar cerca de 2 milhões de toneladas de soja em grão, 300 mil toneladas de farelo e 200 mil toneladas de óleo para abastecer o mercado interno de farelo e óleo de soja, bem como para cumprir os compromissos de exportação já assumidos. À página 162, a CTNBio informa que o montante de soja a ser importado pela ABIOVE dos Estados Unidos, perfaz um total de mil toneladas, das quais 10 a 15% podem corresponder a soja transgênica. Com base nessas proporções e diante a polêmica da utilização de soja geneticamente modificada, qual o motivo para não importar somente soja comum, já que perfaz um total de 85 a 90% da importação e o restante,10 a 15%, importar de outros países que cultivam a soja natural? Observa-se também que não há precisão na percentagem de soja transgênica a ser importada. Sendo assim, a proporção de soja geneticamente modificada pode ser ainda maior que o esperado. É fato que a estas questões somam-se as complicadas relações comerciais entre os países, mas que diante dos possíveis problemas ambientais e mesmo de saúde pública devem ser colocados em plano inferior em prol da sociedade. IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS No pleito em análise, temos as seguintes considerações finais a fazer: - A Associação Civil Greenpeace, através de seu representante legal, não apresenta dados técnicos precisos que possam anular a decisão do Conselho Técnico Nacional de Biossegurança - CTNBio, a respeito da importação da soja transgênica CP4-EPSPS para a produção de farelo e óleo para consumo vegetal. - Os impactos da importação da referida soja sobre o meio ambiente, serão a princípio nulos desde que as determinações do CTNBio sejam seguidas e os órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização do transporte, manipulação e comercialização da mesma sejam eficientes no cumprimento de suas atribuições. - A falta de precisão na percentagem de soja transgênica importada dos EUA, bem como sua diminuta fração no total final, nos faz questionar a respeito da quantidade real de soja geneticamente modificada que irá entrar no pais, bem como da real necessidade de importação dessa fração. Esta é a informação. 9

10 REUNIÃO COM A MONSANTO EM MEMÓRIA DE REUNIÃO No dia , às 15 horas, foi realizado reunião entre o Ministério Público Federal, representado pelo Procurador da República em Brasília, Dr. Aurélio Veiga Rios, representantes da empresa Monsanto, Sr. Luiz A. Abramides do Val, Geraldo U. Berger, Luiz Lara e Srª Ana Maria da Trindade dos Reis, o Assessor Técnico do Senado Federal, Sr. Francisco Eugênio, o Assessor Técnico da 4a CCR/PGR, Sr. Leopoldo Klosovisk e o Técnico Pericial, Sr. Alessandro Filgueiras da Silva, também da 4ª CCR. A reunião, solicitada pela empresa Monsanto, objetivou discutir a introdução da soja transgênica Roundup Ready (CP4-EPSPS) no Brasil, para fins de cultivo em escala comercial e consumo humano e animal, em função das diversas ações judiciais contestadoras da utlização da mesma em território brasileiro, bem como do parecer técnico favorável ao plantio e comercialização, emitido pelo Conselho Técnico Nacional de Biossegurança - CTNBio. O representante do MPF, Dr Aurélio Veiga Rios, abriu a reunião relatando a preocupação dos diversos segmentos da sociedade em se introduzir o cultivo, a comercialização e o consumo de Organismos Genéticamente Modificados - OGM s no país, também fazendo menção aos aspectos éticos e legais que permeiam a questão. Em seguida passou a palavra aos representantes da Monsanto, que iniciaram a explanação com o Sr. Geraldo U. Berger, que explicou, de forma resumida e esquemática, os mecanismos de engenharia genética que possibilitaram a introdução do novo gene na variedade de soja em questão, bem como nos mecanismos de expressão do mesmo. Abordou também o mecanismo de ação da proteína (enzima), expressa pelo gene exógeno inserido (CP4-EPSPS), explicando que a mesma metaboliza (neutraliza) especificamente o princípio químico denominado glifosato, ingrediente ativo de algumas marcas comerciais de herbicida, em especial, nesta situação o herbicida Roundup produzido também pela Monsanto. Durante sua explanação foi questionado quanto à potencialidade da nova proteína, provocar reações alérgicas nos consumidores da referida soja genéticamente modificada, bem como de produtos derivados. Respondeu, através de dados comparativos, que a composição nutricional, em termos de amonoácidos, da soja transgênica é similar à soja natural, não havendo novas substâncias com potencialidade alergênica, e que portanto quem não é alérgico à soja natural também não o é á soja transgênica da veriedade discuitida. Disse ainda, que não existem relatos de efeitos alérgicos nos países que a consome. 1

11 Também foi questionado quanto à residualidade do herbicida sistêmico Roundup, na soja transgênica, tendo em vista que a mesma sendo resistente ao herbicida poderia, em hipótese, apresentar níveis elevados de ingredientes ativos acumulados nos grãos em função da ação sistêmica do produto. O representante da monsanto respondeu que a residualidade do herbicida é pequena, mesmo que em concentrações fora das especificações ou em aplicações diretas no grão, disse ainda, que o herbicida é rapidamente metabolizado e degradado (não especificou o tempo) em seus compenentes básicos que segundo os representantes da empresa, são inertes. O Dr. Aurélio Veiga Rios, indagou os representantes a respeito da necessidade de rotulagem diferenciada para os produtos à base de soja genéticamente modificada, como forma de cumprimento do Código do Consumidor, informando ainda, que nos países que já a consomem, existe grande pressão para rotulagem desses produtos. Demosntrou também, preocupação com o parecer do CTNBio, que emitiu opinião contrária à rotulagem, por argumentar que são produtos similares e sem alterações significativas quanto ao aspecto nutricional. Como resposta, os representantes informaram que não são contrários à rotulagem, mas acham desnecessária, pelos mesmos motivos apresentados pelo CTNBio, além de acrescentarem a dificuldade de se diferenciar a soja transgênica da soja natural nas diferentes etapas de produção. Durante as discussões, o MPF, atravésde seu representante legal, Dr. Aurélio Veiga Rios, cogitou a possibilidade de realização de EIA/RIMA, objetivando melhor avaliação do impacto ambiental causado pela introdução da soja em território brasileiro. Ao final da reunião foi demonstrada a preocupação do MPF em implementar novas discussões com o CTNBio, bem como com outros órgãos diretamente ou indiretamente envolvidos com a questão, como forma de amadurecer o assunto e encontrar a melhor alternativa para a resolução do impasse. Por fim, os representantes da Monsanto convidaram o procurador e a sua assesoria técnica para uma visita às etapas de produção da soja em questão, desde sua manipulação genética, passando pelo cultivo, até sua comercialização final, objetivando o melhor conhecimento do processo como um todo. VOLTAR 1

12 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Brasília, 16 de dezembro de 1998 INFORMAÇÃO TÉCNICA Nº 136/98-4ª CCR Referência: Ação Civil Pública - soja transgênica Roundup Ready Assunto: Conhecimento e exame de documentos I. INTRODUÇÃO Em atendimento ao Procurador Regional da República em Brasília, Dr.º Aurélio Veiga Rios, foram examinados alguns materiais técnicos referentes à representação da empresa Nortox S.A, contra a multinacional Monsanto Ltda., tratando o documento em questão basicamente, de suposta concentração de mercado, através de operação comercial ilícita conhecida vulgarmente como venda casada. II. DA REPRESENTAÇÃO A já mencionada representação aborda vários aspectos referentes ao suposto pacote tecnológico que a Monsanto Ltda. poderia impor aos compradores da soja transgênica desenvolvida pela empresa, clientes esses que se veriam obrigados a também consumir o herbicida (Roundup Ready) produzido pela mesma empresa, como forma de garantir o sucesso do cultivar. Cabe mencionar que esta Informação limitou-se às considerações de ordem técnica apresentadas nos anexos da representação da Nortox, sendo feitas referências às normas legais, sem contudo, entrar no mérito das questões de ordem jurídica que foram apresentadas. 1

13 À pág. 13 da representação da Nortox S.A., contra a Monsanto Ltda.; apresenta-se um boletim explicativo da própria Monsanto intitulado UM BRINDE AO FUTURO, a respeito da soja geneticamente modificada produzida pela empresa. Esse boletim, à página 13, informa que: A soja Roundup Ready foi geneticamente modificada com um gene que codifica a enzima (EPSPS) tornando-a tolerante a ação do herbicida Roundup Ready. Estrategicamente a empresa associa o sucesso do cultivo da sua soja geneticamente modificada ao herbicida Roundup Ready, também da mesma empresa. Do ponto de vista técnico, o sucesso do cultivar deveria ser associado à utilização de herbicida à base de glifosato, uma vez que o gene inserido na referida soja codifica uma sintase (enzima) denominada 5-enolpiruvilchiquinato-3-fosfato tolerante ao glifosato, princípio ativo de 23 produtos comerciais registrados no Ministério da Agricultura, a saber: MARCA COMERCIAL REGISTRO Agrisato 480 CS 3794 Command 887 Direct-GAA 2094 Glifosate Técnico Monsanto 3193 Glifosato 480 Agipec 4095 Glifosato Fersol Glifosato Nortox Glifosato Técnico 95% Nortox 8496 Glifosato Técnico Agripec 2795 Glifosato Técnico Agripec 4996 Glifosato Técnico Cheminova 6397 Glifosato Técnico Fersol Glifosato Técnico Herbitécnica 3095 Glifosato Técnico Nortox 2386 Glifosato Técnico Sanachem 2589 Glion 2394 Glion Técnico 2494 Gliphogan Agricur Técnico 197 Gliz 480 SAQC 4388 Rodeo 1088 Roundup 8987 Roundup Técnico Trop 3495 Fonte: Agrofit 98 - Ministério da Agricultura e Abastecimento 1

14 Sendo assim, ou a soja possui algum fator gênico, não divulgado, que codifica para uma proteína com reação específica a algum componente do novo herbicida Roundup Ready da empresa Monsanto, o que parece pouco provável em função de todos os estudos já realizados e divulgados, ou a estratégia comercial utilizada pela empresa, caracteriza-se por propaganda enganosa, agravada pela vinculação obrigatória de aquisição de dois produtos, o que pode ser interpretado como venda casada de produtos, sendo que este aspecto legal necessita de análise jurídica, uma vez que foge à competência desta área técnica. Corroborando essa preocupação, o referido boletim à mesma página, informa que uma das maneiras de identificar a soja Roundup Ready é a aplicação do herbicida de igual nome também produzido pela Monsanto. Dando a entender que somente o herbicida Roundup Ready apresenta eficácia agronômica com relação à soja em questão. Ainda com relação à mesma questão, à página 16 é explicado que a Monsanto estará lançando um novo produto, uma formulação específica para a soja Roundup Ready. Com base no artigo 2º, item XXXI, do Decreto /90, que regulamenta a Lei 7.802/89, formulação é definido como o produto resultante da transformação dos produtos técnicos, mediante a adição de ingredientes, inertes, com ou sem adjuvantes ou aditivos. Assim cabe verificar junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento, se o novo produto denominado pela Monsanto como Roundup Ready, apresenta algum componente que o diferencia dos outros herbicidas à base de glifosato, tornado-o específico ao cultivar em questão. que: Confirmando tal preocupação, à página 17 do mesmo documento, informa-se O sistema de controle de plantas com a soja Roundup Ready, como descrito pelo seu próprio nome, foi desenvolvida para tolerar unicamente a ação do herbicida Roundup Ready. III. AUMENTO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA DO GLIFOSATO NA SOJA A Portaria 764/98 do Ministério da Saúde aumentou o limite máximo de resíduo do herbicida glifosato na soja de 0,2 ppm (partes por milhão) para 20,0 ppm, representando portanto, um aumento de 100 vezes o limite de tolerância anteriormente estipulado pelo mesmo Ministério. Em seguida, a Portaria 888, de 06 de Novembro de 1998, também do Ministério da Saúde, retificou a monografia G-01 Glifosato, constante da relação de substâncias com ação tóxica sobre animais ou plantas, autorizando os seguintes limites máximos de resíduos de glifosato na soja: 1

15 Cultura Limite Máximo de Intervalo de segurança Resíduo soja 0,2 ppm intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego-plantio direto ou quebra de dormência soja 2,0 ppm 45 dias Fonte: Portaria 888/98 Ministério da Saúde Após contato telefônico com o Departamento de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, a fim de se obter esclarecimentos a respeito da disparidade dos limites máximos de resíduos estipulados nas duas Portarias, o referido Departamento informou que houve um erro nas especificações dos limites de tolerância ao glifosato para a soja na Portaria 764/98, mas que esse erro seria corrigido com uma nova Portaria retificadora, a ser publicada entre os dias 17 e 18 de dezembro do presente ano. Nessa Portaria retificadora o limite de resíduo máximo de glifosato na soja seria alterado de 20,0 ppm para 2,0 ppm. De qualquer forma, cabe solicitar ao Ministério da Saúde o que motivou incluir na Portaria 888/98 um limite máximo de resíduo da ordem de 2,0 ppm para a soja, aplicando nesse caso um intervalo de segurança de 45 dias, uma vez que até então a Portaria Nº 10, de 08 de março de 1985, Seção I, página 4618, do Ministério da Saúde, especificava somente o limite de 0,2 ppm de resíduos de glifosato na soja, com intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego - plantio direto e quebra de dormência. Esta é a informação. VOLTAR 1

16 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO Brasília, 21 de Outubro de 1998 INFORMAÇÃO TÉCNICA Nº 107/98-4ª CCR Referência: Reunião entre MPF e representantes da empresa Monsanto do Brasil LTDA, em , a respeito da utilização de soja transgênica no Brasil. Assunto: Análise de documentação apresentada em reunião e memória da mesma. I. INTRODUÇÃO Em atendimento ao Procurador da República em Brasília, Dr.º Aurélio Veiga Rios, foram analisados documentos entregues em reunião, pelos representantes da empresa Monsanto LTDA, objetivando maiores esclarecimentos a respeito da introdução de soja transgênica (Roundup Ready) no Brasil. Segue em anexo memória da referida reunião, realizada em II. DA ANÁLISE O material analisado, compõe-se de 06 (seis) documentos listados abaixo, com a respectiva caracterização: 1. Research International Este documento, refere-se à pesquisa encomendada, pela empresa Monsanto do Brasil LTDA, à Research International Brasil, a respeito da aceitação de 1

17 mercado, por parte dos agricultores, da soja transgênica Roundup Ready. A pesquisa levantou três aspectos: Teste de conceito, intenção de uso e posicionamento de Roundup Ready. Os resultados, que levaram em consideração 600 produtores de soja nos estados do RS, PR, MS, MT e GO, revelam, segundo a pesquisa, a aceitação da nova tecnologia por 90% dos entrevistados. 2. VIII Seminário Internacional PENSA (Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agro-industrial) de Agribusiness 98 O documento trata das perspectivas da aplicação da biotecnologia no sistema agro-industrial brasileiro, utilizando o exemplo da soja transgênica Roundup Ready. O documento defende a utilização da biotecnologia como forma de aumentar a produtividade agrícola e reduzir custos operacionais. Justifica a necessidade desse novo recurso através do crescimento populacional, que segundo estimativas, em 2020 a população mundial atingirá 9 bilhões de habitantes, dos quais 7 bilhões estarão nos países em desenvolvimento. Argumenta-se ainda que a biotecnologia surge como fator importante para equacionar o problema de escassez de solo e água em futuro próximo. Discute-se, que a introdução de materiais com genes modificados acaba exigindo um maior controle da origem do produto, em função de restrições nos mercados consumidores. Cita-se em especial, o caso europeu, onde debate-se a necessidade de informar o consumidor, nos rótulos, da possível existência de produtos geneticamente modificados. No entanto, os autores relatam que a possibilidade de rotulagem, exigirá um controle fino da informação (mecanismos de produção), que não será possível sem um custo adicional. Afirmam também, que as discussões sobre a questão, vêm ocorrendo muito mais em uma arena ideológica do que técnica, uma vez que não existe nenhuma evidência reportada na literatura a respeito de efeitos negativos para o consumidor de produtos oriundos de soja transgênica Roundup Ready portadora de gene RR (CP4 - EPSPS). Entre as dificuldades para se rotular Organismos Geneticamente Modificados - OGM s, observa-se que uma limitação atualmente presente no Brasil diz respeito à falta de infra-estrutura de armazenagem que possibilita a classificação e separação, sob altos volumes, de diferentes padrões qualitativos de grãos. É apresentado à página 14, três questões polêmicas envolvidas na utilização de OGM s, a saber: 1

18 a. A introdução de materiais com genes modificados pode gerar entraves à comercialização externa da soja brasileira. Os comentários a essa questão, reportam-se ao mercado internacional de soja. Segundo os autores, o Brasil está defasado em relação aos seus principais competidores, EUA e Argentina (os dois países já cultivam soja transgênica), uma vez que o comércio de OGM s não será novidade, sendo cada vez mais difícil encontrar-se partida de soja natural. b. O desenvolvimento de materiais modificados pode gerar ganhos monopolísticos à indústria de produção de insumos e sementes. O documento confirma a tendência a uma estrutura de mercado mais concentrada. Todavia, afirma que esta tendência não implica que, necessariamente, deva ocorrer uma conduta monopolista dos agentes, mesmo porque várias multinacionais vêm realizando investimentos nesta área, concorrendo por mercado similar. Também argumentam que existe um órgão habilitado no Brasil para lidar com a defesa da concorrência: O Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, que pode e deve ser acionado para lidar com eventuais práticas anti-competitivas que possam vir a ocorrer. c. Não há garantias de que o produtor irá se beneficiar com a biotecnologia Quanto a essa polêmica, é relatado que há indícios de uma elevada aceitação dos produtores pela nova tecnologia, se esta efetivamente resultar em ganhos de eficiência na produção. No caso de genes direcionados a aprimorar atributos qualitativos do grão, o benefício ao produtor só será efetivado se existirem instrumentos de incentivo pela adoção da tecnologia específica, com destaque para o pagamento de prêmios por qualidade. Um entrave a esta questão é, sem dúvida, a escassez de infra-estrutura de armazenagem apta a lidar com diferentes padrões qualitativos do grão sob altos volumes. O documento é finalizado afirmando que parecem haver mais benefícios do que custos, especialmente ao se considerar que a biotecnologia já faz parte de um novo paradigma competitivo do agribusiness. Observa ainda, que este ponto deveria ser cuidadosamente observado por órgãos de regulamentação no Brasil controlando a liberação de genes modificados. 3. Regulamento (CE) Nº 1.139/98 do Conselho de Ministros da União Européia O presente documento, enviado ao CTNBio pelo Ministério das Relações Internacionais, trata da menção obrigatória, na rotulagem de determinados gêneros 1

19 alimentícios produzidos a partir de OGM s, de outras informações para além das previstas na Diretiva 79/112/CEE. O regulamento em questão, determina a rotulagem de produtos à base de OGM s, caso não sejam equivalentes aos produtos naturais da mesma categoria, do ponto de vista de sua composição, valor nutritivo, efeitos nutricionais ou utilização. O documento considera em seu item 16 que, os alimentos e ingredientes alimentares produzidos a partir de soja geneticamente modificada Glycine max L. ou de milho também geneticamente modificado Zea mays L. nos quais se detecta a presença de DNA resultante de modificação genética não são equivalentes ao produto natural e estão, portanto, sujeitos à exigências de rotulagem. A regulamentação faz várias considerações a respeito de condições de processamento industrial, que podem destruir tanto o DNA modificado como as proteínas expressas pelo mesmo, descaracterizando o produto final como não equivalente e portanto, não estando sujeito às exigências de rotulagem. O documento, guardando as devidas proporções, pode servir para fomentar discussões a respeito da rotulagem de produtos transgênicos autorizados para comercialização no Brasil. 4. Documento elaborado em conjunto pela FAO (Organização de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas)/OMS (Organização Mundial de Saúde) e intitulado Biotecnologia e Segurança Alimentar. O documento refere-se à uma consultoria conjunta de especialistas da FAO e OMS sobre biotecnologia e segurança alimentar, realizada em Roma no período de 30 de setembro a 04 de outubro de A princípio, observa-se que os consultores defendem o uso da biotecnologia como complemento e não como substituto das tecnologias convencionais na solução dos problemas relacionados à produção ou processamento de alimentos. Consideram que é de fundamental importância incentivar os esforços mundiais no sentido de desenvolver e aplicar estratégias e critérios adequados à avaliação da segurança de pesquisas de biotecnologia de alimentos e garantir a salubridade e a segurança do suprimento alimentar. O objetivo central da consultoria foi a avaliação da segurança, para fins de consumo, de todos os alimentos e componentes alimentares produzidos com o uso de técnicas de biotecnologia, sejam de origem vegetal, animal ou microbiana. A consultoria não considerou outras questões de segurança ambiental relacionadas à liberação no ambiente de organismos alimentares, alimentos ou componentes alimentares produzidos por meio da biotecnologia, uma vez que estes não faziam parte do escopo definido. A consultoria também desconsiderou quaisquer assuntos referentes à rotulagem de tais alimentos ou de ingredientes 1

20 alimentares, com exceção daqueles considerados necessários por estarem vinculados à segurança alimentar ou ao valor nutricional. As principais conclusões do documento são: - A aplicação do conceito de equivalência substancial é a ferramenta básica na avaliação utilizada para se estabelecer a segurança de produtos alimentícios derivados de organismos geneticamente modificados. - As características de referência para a comparação da equivalência substancial terão de ser flexíveis e mudar com o tempo de acordo com as necessidades de mudança por parte dos processadores e consumidores, bem como a experiência obtida. - A equivalência substancial é estabelecida ao se demonstrar as que característica avaliadas de um organismo geneticamente modificado, ou do produto alimentício específico dele derivado, são equivalentes às mesmas características presentes no comparador convencional (alimentos ou componentes alimentares convencionais, já disponíveis no suprimento alimentício),dentro da variação natural de tais características, com base em uma análise de dados adequada. - Ao se estabelecer a equivalência substancial de um organismo ou produto alimentício, o alimento é considerado tão seguro quanto o alimento convencional, dispensando considerações adicionais sobre segurança. - Quando a equivalência substancial for estabelecida, com exceção de certas diferenças definidas, avaliações de segurança adicionais devem se concentrar apenas nessas diferenças definidas. Caso indiquem uma preocupação potencial quanto á segurança, talvez seja adequado realizar estudos adicionais in vitro e/ou in vivo. - Quando a equivalência substancial não pode ser estabelecida, não significa necessariamente que o produto alimentício não seja seguro. Estudos sobre nutrição humana podem tornar-se necessários, principalmente quando o novo alimento for desenvolvido para repor uma parcela significativa da dieta. - As alergias alimentares atingem uma pequena porcentagem, porém um número significativo de consumidores. Alguns desses consumidores sofrerão reações que colocarão suas vidas em risco mediante exposição alimentos aos quais são alérgicos. Assim, a abordagem científica racional à avaliação da alergenicidade de organismos geneticamente modificados pode e deve ser realizada. - Bancos de dados acessíveis com características de referência de plantas, microorganismos e animais são de importância vital para o estabelecimento da equivalência substancial. - Com a globalização interligada a produção de matérias-primas ao processamento e a consumidores de todas as regiões do mundo, é fundamental que 2

21 avaliações de segurança adequadas sejam realizadas em alimentos produzidos pela engenharia genética, em escala global. Por fim, o documento faz uma série de recomendações no sentido de aumentar a segurança alimentar quanto à utilização de OGM s. Dentre essas recomendações vale citar: - Os estudos de equivalência substancial; - Avaliar as propriedades alergênicas das novas proteínas expressas; - Avaliar a transferência de genes de plantas geneticamente modificadas, através de workshop de especialistas, objetivando discutir quais seriam essas condições ou circunstâncias, em que certos genes que conferissem a resistência a antibióticos, deveriam ter acesso impedido a culturas alimentares comerciais, entre outras recomendações. 5. A composição de sementes de soja tolerante ao glifosato é equivalente à das sojas convencionais Esse artigo possui o status de propaganda, conforme especificado à página 02 do mesmo, e possui como objetivo único e exclusivo, divulgar o estudo. O artigo trata basicamente, da avaliação da segurança da soja tolerante ao glifosato (GTS), a qual foi obtida a partir da introdução de um único gene capaz de conferir um alto grau de tolerância ao glifosato a cultivares de soja comercial. Este gene codifica uma sintase (enzima) denominada 5-enolpiruvilchiquinato-3-fosfato tolerante ao glifosato (ingrediente ativo do herbicida Roundup) a partir da Agrobacterium sp. (bactéria), cepa CP4 (CP4-EPSPS). A sintase 5-enolpiruvilchiquinato-3-fosfato pode ser encontrada em vegetais, bactérias e fungos, mas não em animais, como componente da via metabólica chiquimato da biossíntese de aminoácidos aromáticos. Embora os animais não fabriquem seus próprios aminoácidos aromáticos, recebem estes de alimentos derivados de vegetais, micróbios ou mesmo de outros animais que possuam os referidos aminoácidos incorporados em seus tecidos em função de sua dieta alimentar, como por exemplo os herbívoros. A avaliação da segurança da GTS na alimentação humana e animal levou em consideração três componentes básicos: 1) estudo da composição da semente e frações de processamento selecionados; 2) estudo da proteína introduzida, CP4- EPSPS e 3) estudos animais com GTS. Segundo os autores, os resultados de todas as análises apresentadas no trabalho demonstram que as composições das sementes GTS e as frações processadas como farelo tostado, farelo desengordurado, isolado protéico, 2

22 concentrado protéico, RBDO (óleo refinado, clareado e desodorizado) e lecitina, são comparáveis às das sementes e frações de soja controle. O processamento de farelo tostado inativou fatores anti-nutricionais naturais da soja como o inibidor de tripsina (TI) e lecitina (aglutinador de hemácias) em soja tolerante ao glifosato (GTS), conforme esperado. Com base nessas avaliações, o trabalho conclui que, com exceção da tolerância ao glifosato, as linhagens GTS eqüivalem substancialmente ao cultivar parental e a outros cultivares de soja comercializadas atualmente. 6. Documento da Monsanto ao CTNBio e fundamentação técnica para subsidiar parecer daquele órgão. Trata de requerimento, com motivação técnica, para instauração de processo de análise, perante ao CTNBio, objetivando parecer conclusivo e conseqüente aprovação desse órgão, para livre utilização da soja transgênica Roundup Ready em território brasileiro. A fundamentação técnica da solicitação, baseia-se em um relatório de avaliação de segurança ambiental e alimentar da soja Roundup Ready. Esse relatório aborda de forma ampla e pormenorizada as principais questões relacionadas ao assunto, iniciando com a caracterização do produto (soja geneticamente modificada), e pelos processos de isolamento e posterior inserção do gene que confere tolerância ao herbicida glifosato, passando pelos estudos de composição substancial e caracterização do produto de expressão gênica (proteína CP4-EPSPS) e finalizando com a análise dos dados técnicos referentes à segurança ambiental e alimentar da soja transgênica Roundup Ready. O trabalho conclui que os estudos realizados com a soja Roundup Ready no Brasil e em outros países demostram a sua segurança ambiental e alimentar, em função dos seguintes dados técnico-científicos: Organismo parental: a. a soja possui um histórico de uso na produção de grãos e consumo de seus derivados no Brasil por várias décadas; b. a soja possui fatores antinutrientes naturais que são inativados pelo processamento normal utilizado na indústria; c. a soja não é planta invasora de outras culturas e não possui efeitos patogênicos. Caracterização molecular da soja Roundup Ready a. A caracterização molecular do gene inserido é detalhadamente conhecida; 2

23 b. O gene inserido (CP4-EPSPS) não é patogênico, provém de um organismo comum no solo (Agrobacterium sp.) e codifica apenas uma proteína que não apresenta homologia com proteínas tóxicas conhecidas ; O herbicida Roundup a. possui baixa toxicidade, é biodegradável e não cumulativo. Segurança ambiental da soja Roundup Ready a. apresenta o mesmo potencial da soja natural de tornar-se invasora; b. baixa possibilidade de transferência horizontal de genes (cerca de 1%), uma vez que a planta é autógama (se autofecunda); c. inexistência de espécies compatíveis sexualmente no Brasil; d. plantas voluntárias de soja Roundup Ready podem ser facilmente controladas de forma mecânica ou química (outros herbicidas não seletivos); e. já foram feitos testes em campo através de liberação planejada no ambiente, com resultados positivos segundo o CTNBio. Segurança alimentar a. mais de 1400 análises individuais da composição substancial, em parâmetros conhecidos da soja foram realizados; b. A análise composicional de nutrientes da soja Roundup Ready (proteínas, óleo, fibras, carboidratos, cinzas, aminoácidos, ácidos gráxos) foi substancialmente equivalente a soja não transgênica parental e dentro dos parâmetros estabelecidos para soja; c. o nível de antinutrientes naturais (inibidor de tripsina, lecitinas, fitoesterois, estaquiose, rafinose e fitato) da soja transgênica foi substancialmente equivalente a soja à soja não transgênica também parental e dentro dos parâmetros estabelecidos para soja; d. a proteína expressa pelo gene inserido é desnaturada (inativada) pelo calor utilizado no processamento industrial da soja e seus derivados, é rapidamente degradado na presença de fluidos digestivos simulados e não possui propriedades alergênicas; e. a eficiência nutricional da soja modificada e seus subprodutos mostrou-se substancialmente equivalentes à da soja natural; 2

24 Além das informações do trabalho acima, o documento apresenta, na forma de anexos, uma série de artigos e laudos técnicos que corroboram os resultados do mesmo. III. CONCLUSÕES Todos os documentos acima, tentam comprovar a segurança ambiental e alimentar, além da performance positiva no campo agronômico, da soja geneticamente modificada (Roundup Ready), da empresa Monsanto do Brasil LTDA. A princípio, os estudos revelam que a soja em questão, apresenta similaridade constitutiva com a soja natural da mesma variedade, além de fornecer dados que fundamentam sua segurança do ponto de vista ambiental e alimentar. Cabe ressaltar, que os estudos apresentados e que fundamentaram o parecer técnico do CTNBio, referem-se à soja transgênica conhecida comercialmente como Roundup Ready, cujas peculiaridades reprodutivas, tais como autofecundação e inexistência de variedades selvagens no Brasil, a princípio, diminuem os riscos ambientais. No entanto, qualquer nova solicitação de autorização para cultivo, consumo e demais atividades comerciais, de outros organismos geneticamente modificados, deve ser fundamentada em novos estudos técnicos, em laboratório e em campo (liberação controlada), que possam efetivamente caracterizar o novo organismo do ponto de vista biológico, bem como seus impactos na saúde, no ambiente e na área agronômica. Tal exigência, fundamenta-se no fato de que outros vegetais, como por exemplo milho e demais espécies de interesse econômico, podem possuir distintas características e ciclos biológicos, que por sua vez, podem determinar maior ou menor intensidade de problemas de ordem ambiental, agronômico e também alimentar. Nos documentos mencionados ao longo da informação, não se discute de forma apropriada, a questão da rotulagem de produtos à base de OGM s no âmbito brasileiro, todavia, a exigência de rotulagem de produtos derivados de organismos transgênicos, encontra-se em fase de discussão e regulamentação nos países que já consomem tais produtos. Em função da recente introdução do assunto no Brasil, cabe a implementação das discussões a respeito do pleito, principalmente no que tange ao processo de rotulagem, bem como dos mecanismos de controle e supervisão das etapas do processo produtivo, que possam garantir eficiência na fiscalização bem como a autenticidade da informação ao consumidor final. 2

25 Esta é a informação, REUNIÃO COM A MONSANTO EM MEMÓRIA No dia , às 15 horas, foi realizado reunião entre o Ministério Público Federal, representado pelo Procurador da República em Brasília, Aurélio Veiga Rios, os representantes da empresa Monsanto, Luiz A. Abramides do Val, Geraldo U. Berger, Luiz Lara e Ana Maria da Trindade dos Reis, o Assessor Técnico do Senado Federal, Francisco Eugênio, o Assessor Técnico da 4ª CCR/PGR, Leopoldo Klosovski e o Técnico Pericial, Alessandro Filgueiras da Silva, também da 4ª CCR. A reunião, solicitada pela empresa Monsanto, objetivou discutir a introdução da soja transgênica Roundup Ready (CP4-EPSPS) no Brasil, para fins de cultivo em escala comercial e consumo humano e animal, em função das diversas ações judiciais contestadoras da utilização da mesma em território brasileiro, bem como o parecer técnico favorável ao plantio e comercialização, emitido pelo Conselho Técnico Nacional de Biossegurança - CTNBio. O Procurador da República, abriu a reunião relatando a preocupação dos diversos segmentos da sociedade em se introduzir o cultivo, a comercialização e o consumo de Organismos Geneticamente Modificados - OGM s no país, também fazendo menção aos aspectos éticos e legais que permeiam a questão. Em seguida passou a palavra aos representantes da Monsanto, que explicaram, de forma resumida e esquemática, os mecanismos de engenharia genética que possibilitaram a introdução do novo gene na variedade de soja em questão, bem como os mecanismos de expressão do mesmo. Abordaram também o mecanismo de ação da proteína (enzima), expressa pelo gene exógeno inserido (CP4-EPSPS), explicando que a mesma metaboliza (neutraliza) especificamente o princípio químico denominado glifosato, ingrediente ativo de algumas marcas comerciais de herbicida, em especial, o produto comercial Roundup produzido também pela Monsanto e para o qual, oferece garantias quando da utilização em culturas de soja transgênica da mesma empresa. 2

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