Malassezia pachydermatis em cães e sua susceptibilidade aos antifúngicos azóis: revisão de literatura
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- Eduarda Abreu Covalski
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1 Malassezia pachydermatis em cães e sua susceptibilidade aos antifúngicos azóis: revisão de literatura Carin Elisabete Appelt Liziane Ferraresi Holanda Cavalcante RESUMO A levedura Malassezia pachydermatis é um habitante natural da pele e ouvidos dos cães, podendo se tornar um patógeno oportunista. Quando instalada necessita de um tratamento prolongado e possui alta recorrência. Os antifúngicos azóis (cetoconazol, itraconazol e fluconazol) são drogas de amplo espectro, muito usadas no tratamento de infecções fúngicas. Este trabalho consta de uma revisão bibliográfica sobre a susceptibilidade da Malassezia pachydermatis frente a estes fármacos, sendo os resultados obtidos bastante variados, indicando a necessidade de testes de susceptibilidade antifúngica para cada caso, além da padronização dos testes já existentes. Palavras-chave: Cães. Leveduras. Malassezia pachydermatis. Antifúngicos. Malassezia pachydermatis in dogs and its susceptibility to azoles antifungals: Literature review ABSTRACT Malassezia pachydermatis is a common yeast found in dog skin and ears, it might become an opportunist pathogen. After it s installation, it is necessary a long treatment with a high recurrence risk. The antifungal azoles (ketoconazole, itraconazole and fluconazole) are broad spectrum drugs, used for treating fungal infections in dogs. A review on the susceptibility of these medicines against Malassezia pachydermatis is presented. The results of treatment were quite variable, indicating the need for an antifungal susceptibility test in each case, beyond the padronization of the existing tests. Keywords: Dogs. Yeasts. Malassezia pachydermatis. Antifungals. Carin Elisabete Appelt é Médica Veterinária, Especialista em Clínica e Cirurgia de Pequenos e Grandes Animais ULBRA/RS/2003. Médica Veterinária Autônoma. Porto Alegre/RS. carinappelt@hotmail.com Liziane Ferraresi Holanda Cavalcante é Médica Veterinária, Especialista em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais SOVERGS/2006. Mestranda PPGCV UFRGS. Porto Alegre/RS. Endereço para correspondência: Carin Elisabete Appelt, Rua Vasco da Gama, 693, ap. 21, Bairro Rio Branco, Porto Alegre/RS. CEP: carinappelt@hotmail.com Veterinária em Foco Veterinária Canoas em Foco, v.6 v.6, n.1, jul./dez. p jul./dez
2 INTRODUÇÃO A Malassezia pachydermatis é uma levedura que pode tanto assumir o papel de habitante natural da pele e ouvidos dos cães, como um patógeno oportunista (PAPICH et al., 2003), porém, quando instalada, necessita de um tratamento prolongado e possui um grande índice de recorrência, fato que leva a preocupação com a eficácia dos fármacos utilizados no seu tratamento (NAKANO et al., 2005). Os fármacos da classe dos azóis são antifúngicos de amplo espectro, muito usados na prática clínica da Medicina Veterinária, no tratamento de infecções fúngicas (COSTA; GÓRNIAK, 2006). Este trabalho consta de uma revisão bibliográfica sobre a susceptibilidade da levedura Malassezia pachydermatis frente aos antifúngicos azóis. MALASSEZÍASE As infecções micóticas superficiais são causadas por fungos dos gêneros Mycrosporum spp., Trichophyton spp., Cândida spp. e Malassezia spp.. Essas são as formas de infecção fúngica mais comuns descritas em animais domésticos, acometendo geralmente a epiderme, o epitélio folicular, a haste pilosa e as unhas (FARIAS; GIUFFRIDA, 2002). O gênero da Malassezia é composto por onze leveduras lipofílicas distintas, que foram recentemente classificadas baseadas na morfologia celular, fisiologia e características moleculares. A Malassezia pachydermatis é uma levedura comum da pele de carnívoros selvagens e domésticos, sendo considerada um oportunista de crescente importância em cães e humanos (NARDONI et al., 2007), podendo tanto assumir o papel de um habitante normal, como de um patógeno oportunista do meato acústico externo e tegumento (NASCENTE et al., 2003). Sendo assim, as infecções leveduriformes causadas por Malassezia pachydermatis são identificadas como infecções cutâneas importantes nos cães (PAPICH et al., 2003). Quando a malassezíase instala-se é devido à ocorrência de reação de hipersensibilidade ao fungo ou nos casos de crescimento excessivo dos mesmos. A proliferação exagerada da levedura está quase sempre relacionada com outra causa primária como atopia, alergia alimentar, endocrinopatias, distúrbios de ceratinização ou antibioticoterapia prolongada (MEDLEAU; HNILICA, 2003). Sinais clínicos Os sinais clínicos são caracterizados por prurido moderado a intenso, alopecia local ou generalizada, escoriações, eritema e seborréia, geralmente apresentando odor corporal desagradável. Nos casos crônicos podem ser observados liquenificação, hiperpigmentação e hiperceratose. As lesões podem se desenvolver nos espaços interdigitais, parte ventral do pescoço, axilas, região perineal e dobras cutâneas. É 22
3 comum a ocorrência simultânea de otite fúngica (MEDLEAU; HNILICA, 2003). As otopatias fúngicas são caracterizadas por acúmulo de cerúmen de odor característico e coloração castanha (LEITE et al., 2003). Em um trabalho realizado por Leite et al. (2003), foram examinados 50 cães de raças diversas todos com sintomas compatíveis com otite externa. O material foi colhido com swabs estéreis, após foi examinado por microscopia óptica e semeado em meio adequado. Dos 50 cães usados no experimento, em 42 destes animais foi observada grande quantidade de exsudato de consistência pastosa, hiperplasia e hiperemia do epitélio do conduto auditivo. Em 78% das amostras (39 cães) foi identificada M. pachydermatis por meio da observação microscópica, já na cultura a levedura foi identificada em 88% das amostras (44 cães), comprovando que esta levedura é um microorganismo comum em otopatias. Diagnóstico A detecção e o isolamento de M. pachydermatis podem ser realizados pela observação microscópica direta do material suspeito e cultura em meios especiais. O isolamento de M. pachydermatis de ouvidos de cães otopatas pode variar de 3 a 78%. (LEITE et al., 2003). Entretanto, em um trabalho realizado por Nardoni et al. (2007) não houve diferença significativa no isolamento de Malassezia de ouvidos de cães sadios e cães com otite externa. Segundo Oliveira et al. (2005), as otites representam de 8 a 15% dos casos clínicos veterinários atendidos no Brasil, sendo a otite externa crônica correspondente a 76,7% dos casos de otopatias em cães. A presença de sinais clínicos e a otoscopia são os principais procedimentos para o diagnóstico de otite externa canina (OLIVEIRA et al., 2006). Oliveira et al. (2006) ressaltam que a microbiota residente do ouvido externo é composta por cocos Gram-positivos, bastonetes Gram-positivos e leveduras da espécie M. pachydermatis, nos casos de otopatias esta microbiota é alterada. Nos cães com otite externa os microrganismos mais frequentemente isolados são a M. pachydermatis e o S. intermedius, associados ou não a bastonetes Gram-negativos. Os autores ainda frizam que a otite externa é uma doença de etiologia multifatorial, com numerosos fatores predisponentes. Em torno de 30% dos casos de otite são isolados mais de um microorganismo dos ouvidos dos cães (OLIVEIRA et al., 2005). Nardoni et al. (2007) realizaram a quantificação da população de Malassezia pachydermatis em 13 partes diferentes do corpo de 41 cães, todos os cães com histórico de doenças de pele. Em todos os cães foram isoladas leveduras de pelo menos uma área do corpo, em dois cães foram isoladas leveduras de todas as áreas do corpo analisadas. De acordo com os resultados encontrados, a grande colonização secundária de Malassezia pachydermatis é conseqüência de uma alteração da microbiota cutânea, sendo que as leveduras parecem ser fatores agravantes das doenças de pele. 23
4 Oliveira et al. (2006) avaliou 64 cães com otite externa e média associados. Foram coletadas amostras de secreção auricular com swabs estéreis, as amostras foram processadas para isolamento e identificação de microrganismos e testes de susceptibilidade a antimicrobianos. Dos 64 cães foram isolados microrganismos em 100% dos animais com otite externa, todas as infecções foram polimicrobianas com associação de dois a cinco microrganismos. Em 29% dos casos foram observadas, na citologia, 10 ou mais células leveduriformes por campo. A Malassezia pachydermatis foi a levedura isolada com maior destaque, porém também foram isolados Candida albicans, Candida tropicalis, Candida parapsilosis e fungos filamentosos como Trichophyton sp. e Aspergillus spp.. Para Nakano et al. (2005), a Malassezia pachydermatis é o microorganismo mais comum isolado de cães com otite externa, porém, é igualmente encontrada em canais auditivos sadios. Os autores explicam que mesmo esta levedura sendo um componente normal da microbiota do canal auditivo, em condições de mudança do meio ambiente do ouvido ela acaba sendo um patógeno oportunista. As otites causadas por Malassezia pachydermatis são de difícil controle e grande recorrência, necessitam de terapia de longo curso com antifúngicos para serem resolvidas. Os autores acima citados ressaltam a preocupação, pois recentemente estão ocorrendo casos de resistência a múltiplos fármacos, nos casos de longos tratamentos a microorganismos, tanto na prática da medicina humana como da veterinária clínica, casos de resistência a Candida spp. já são bem reportados. Tratamento Medleau e Hnilica (2003) ressaltam que no tratamento da malassezíase é importante identificar e controlar a causa primária da infecção. Nos casos leves apenas o tratamento tópico com xampus ou soluções antifúngicas é o suficiente. Já para os casos moderados ou graves é necessário associar aos banhos com xampus uma terapia sistêmica com drogas antifúngicas. ANTIFÚNGICOS Classificação Os antifúngicos são compostos por uma grande variedade de substâncias com diferentes estruturas químicas e mecanismos de ação. A classificação dos antifúngicos é realizada segundo sua estrutura em: polienos, azóis e alilaminas (VALDÉS, 2005). Os azóis são amplamente utilizados no tratamento de infecções fúngicas, sendo estes subdivididos em: imidazóis, triazóis e triazóis de segunda geração. Dentro do grupo dos triazóis estão o cetoconazol, o itraconazol e o fluconazol (VALDÉS, 2005). Costa e Górniak (2006), entretanto, dividiram os antifúngicos de maneira diferente, 24
5 classificando-os em imidazóis (cetoconazol, miconazol, clotrimazol e econazol), triazóis (itraconazol e fluconazol) e a fluocitosina. Segundo Costa e Górniak (2006), os imidazóis são substâncias químicas que possuem atividade antifúngica de amplo espectro, sendo ativos também contra algumas bactérias, principalmente as Gram-positivas. Papich et al. (2003) ressaltam que mesmo os azóis apresentando alguma atividade contra bactérias Gram-positivas, estes nunca são usados de forma terapêutica no tratamento das infecções bacterianas nos animais. Os azóis quando usados em baixas doses possuem atividade fungiostática. Caso a concentração seja aumentada, estes danificam rapidamente a membrana da célula fúngica, possuindo assim efeito fungicida (FARIAS; GIUFFRIDA, 2002). Para Costa e Górniak (2006), os triazóis representam um novo grupo de antifúngicos, com grande eficiência e baixa toxicidade para mamíferos, sendo recentemente introduzidos na Medicina Veterinária. Conforme os dados obtidos em seres humanos, os triazóis irão substituir os antifúngicos tradicionais com inúmeras vantagens. Segundo Papich et al. (2003), os imidazóis são menos específicos do que os triazóis e produzem maiores efeitos colaterais nos animais. Mecanismos de ação Os azóis atuam na membrana celular dos fungos, inibindo a síntese do ergosterol, através da inativação da enzima C-14-α-desmetilase, pela inibição do citocromo P A. A falta do ergosterol gera o acúmulo de esteróis tóxicos no interior celular, culminando no aumento da permeabilidade da membrana e conseqüente inibição do crescimento dos fungos (VALDÉS, 2005). Eficácia Os antifúngicos azóis representam uma nova arma no tratamento das micoses. São raros os casos de desenvolvimento de resistência quando usados no tratamento de infecções por fungos filamentosos (TEIXEIRA et al., 2005). De acordo com Farias e Giuffrida (2002), os antifúngicos cetoconazol, miconazol, enilconazol e clotrimazol têm excelentes resultados nas infecções auriculares causadas pela Malassezia pachydermatis, e nos casos de malassezíase cutânea, o cetoconazol é a droga de eleição, devendo ser usada de forma sistêmica e tópica. O fluconazol é eficaz contra infecções micóticas superficiais, como dermatofitoses, malassezíases e candidíases. O cetoconazol foi o primeiro antifúngico da família dos triazóis usado por via oral no tratamento de micoses, sendo por isso muito utilizado na Medicina Veterinária (FARIAS; GIUFFRIDA, 2002). A sua posologia é de 5 a 10 mg/kg, por via oral, a cada 12 ou 24 horas, até a cura das lesões clínicas (MEDLEAU; HNILICA, 2003). Mais 25
6 recentemente foram introduzidos o itraconazol e o fluconazol no tratamento de infecções fúngicas em animais, por demonstrarem maior eficácia e menor toxicidade (FARIAS; GIUFFRIDA, 2002). Segundo Papich et al. (2003), o cetoconazol é mais eficaz contra leveduras e fungos dimórficos como Candida spp., Malassezia pachydermatis, Histoplasma capsulatum, Coccodioides imitis, Blastomyces dermatidis, bem como a maioria dos dermatófitos com valores de concentração inibitória mínima (CIM) menores do que 0,5mcg/ml. VALDÉS (2005) considera o cetoconazol como sendo uma droga de segunda linha, por possuir menor afinidade pelas membranas fúngicas, quando comparada com o itraconazol e o fluconazol. Além disso, o cetoconazol acarreta maior toxicidade, pois possui maior afinidade pelas membranas celulares dos mamíferos. O itraconazol foi testado in vitro e in vivo contra uma grande variedade de fungos, sendo considerado eficaz contra todos os fungos clinicamente importantes, como: Microsporum, Trichophyton, Cândida, Malassezia, Sporotrix, Pythium, Histoplasma, Aspergillus, Blastomyces, Coccidioides e Criptococcus (PAPICH et al., 2003). Medleau e Hnilica (2003) recomendam que esta droga seja utilizada na dosagem de 5 a 10 mg/kg, por via oral, a cada 24 horas, e o tratamento deve ser mantido até a remissão clínica das lesões e ausência de fungos no exame citológico, o que leva aproximadamente 2 a 4 semanas. Já o fluconazol demonstrou ser eficaz nos modelos animais de infecções por Blastomyces, Cândida, Coccidioides, Cryptococcus e Histoplasma além de ser variavelmente eficaz contra infecções por Aspergillus (PAPICH et al., 2003). A dosagem recomendada de 2,5 a 5mg/kg, por via oral ou intravenosa, a cada 12 ou 24 horas (MEDLEAU; HNILICA, 2003). Nascente et al. (2003) avaliaram a sensibilidade de 44 amostras de Malassezia pachydermatis do meato acústico externo e do tegumento de cães e gatos, por dois métodos de antifungigrama: a Microdiluição em Caldo (MC) e o ETEST. Das 44 amostras, 35 foram testadas pelo método ETEST, 24 pela MC e 15 amostras foram testadas pelos dois métodos. No teste de susceptibilidade foram utilizados os seguintes antifúngicos: Cetoconazol, Fluconazol e Itraconazol. No teste MC a Malassezia pachydermatis foi menos sensível ao Itraconazol e o antifúngico de maior sensibilidade foi o Cetoconazol, entretanto, no ETEST a levedura foi mais sensível ao Itraconazol e menos sensível ao Fluconazol. Quando a avaliação foi realizada de forma simultânea, nos dois métodos, o Fluconazol foi o antifúngico com maior concordância nos resultados, seguido pelo Cetoconazol e após o Itraconazol. Nakano et al. (2005) realizaram um estudo com 61 casos de cães com otite externa e 30 cães sadios, destas amostras foram isoladas Malassezia pachydermatis em 57,3% dos casos de cães com otite e 80% das amostras de ouvidos sadios. No teste de susceptibilidade foram analisadas cinqüenta e uma amostras de Malassezia pachydermatis frente os antifúngicos nistatina, cetoconazol e terbinafina. Os autores concluíram que das 51 amostras nenhuma apresentou resistência às drogas analisadas. 26
7 Em outro estudo feito por Teixeira et al. (2005), foram analisadas a suscetibilidade antifúngica e o potencial patogênico de fungos filamentosos, isolados do ambiente e de pacientes humanos imunossuprimidos. Os antifúngicos testados foram: amphotericina B, nistatina, miconazol, cetoconazol, itraconazol, fluconazol e 5- flucitosina, pelo método de diluição em caldo. Comparando os valores da concentração inibitória mínima, não houve diferença significativa entre: amphotericina B, nistatina, cetoconazol, miconazol e 5-fluocitosina. Ocorreu uma tendência a maior resistência ao itraconazol e o fluconazol apresentou valores de concentração inibitória mínimas estatisticamente maiores que os demais. CONCLUSÕES A Malassezia pachydermatis é considerada uma infecção importante em cães e gatos. Devido ao seu tratamento prolongado e aos altos índices de recorrência, o sucesso do tratamento gera preocupação para os clínicos veterinários. Devido a proliferação exagerada da levedura estar associada a outras causas primárias como atopia, alergia alimentar, endocrinopatias e distúrbios de ceratinização, convém lembrar que o correto diagnóstico dessas patologias é importante para o tratamento das infecções leveduriformes, evitando também as recorrências. Os triazóis são antifúngicos com grande eficiência e baixa toxicidade, sendo por este motivo indicados para o tratamento de malassezíase em cães. Porém, pesar de sua resistência ser incomum, pode ser observada em casos de uso prolongado em pacientes portando diferentes formas de imunodeficiência. Assim, o diagnóstico preciso de doenças concomitantes associado a um teste de susceptibilidade confiável e padronizado é ponto chave para o tratamento da malassezíase. REFERÊNCIAS CHEN, S.H. et al. Identification of Y118 Amino Acid Residue in Candida albicans Sterol 14α-Demethylase Associated with the Enzyme Activity and Selective Antifungal Activity of Azole Analogues. Biological & Pharmaceutical Bulletin. v.30, n.7, p , COSTA, E. O.; GÓRNIAK, S. L. Agentes Antifúngicos e Antivirais. In: SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, Cap.41, p FARIAS, M. R; GIUFFRIDA, R. Antifúngicos. In: ANDRADE, S. F. Manual de Terapêutica Veterinária. São Paulo: Rocca, Cap.4, p LEITE, C. A. L.; ABREU, V. L. V.; COSTA, G. M. Freqüência de Malassezia pachydermatis em otite externa de cães. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v.55, n.1,
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