PERCEPÇÃO, MANEJO E USO DA ÁGUA DAS CISTERNAS EM COMUNIDADE DO SEMIÁRIDO BAIANO
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- Manoel Barata Álvares
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1 Revista Educação Agrícola Superior Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior - ABEAS - v.28, n.1, p.56-62, ISSN X - DOI: PERCEPÇÃO, MANEJO E USO DA ÁGUA DAS CISTERNAS EM COMUNIDADE DO SEMIÁRIDO BAIANO Manuel D. da Silva Neto 1, Delfran B. dos Santos 2, Salomão de S. Medeiros 3, Carlos A. V. de Azevedo 4, Gilbano G. Lins Júnior 1 & Willian C. de Almeida 1 RESUMO Atualmente tem-se difundido inúmeras formas de captação manejo e armazenamento de água da chuva o que tem amenizado os impactos dos longos períodos de estiagem; dentre os modelos difundidos, a captação de água da chuva dos telhados tem se mostrado eficiente. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a percepção da população rural da comunidade de Tiquara no município de Campo Formoso, Bahia, em relação à qualidade, manejo e uso da água de chuva armazenada em cisternas. A coleta de dados foi realizada em março de 2013, onde foram aplicados 58 questionários semi-estruturados em residências do Povoado de Tiquara que dispunha de cisternas para armazenamento da água de chuva. Em consonância com os resultados percebeu-se que a utilização de cisternas para armazenamento de água de chuva para o consumo doméstico em áreas rurais apresenta-se como mais uma alternativa de acesso a água de qualidade. O manejo e tratamento da água armazenada nas cisternas realizada pela comunidade ainda apresenta algumas deficiências. PALAVRAS-CHAVE: escassez, qualidade da água, condições sanitárias PERCEPTION, MANAGEMENT AND WATER USE OF CISTERNS IN THE COMMUNITY SEMIARID OF BAHIA ABSTRACT Currently has spread numerous forms of fundraising management and storage of rainwater that has mitigated the impact of long periods of drought, widespread among the models, capturing rainwater from roofs has been shown effective. Thus, this study aims to assess the perception of rural community Tiquara in Campo Formoso, Bahia, in relation to the quality, management and use of rainwater stored in tanks. Data collection was carried out in March 2013, which were applied 58 semi-structured questionnaires in the Village of Tiquara residences that had cisterns for storing rainwater. In line with the results it was found that the use of cisterns for storing rainwater for domestic consumption in rural areas presents itself as an alternative access to quality water. The management and treatment of water stored in cisterns made by the community still has some shortcomings. KEY WORDS: shortage, water quality, sanitary condition 1 Graduando do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental pela Faculdade Presbiteriana Augusto Galvão. manueldias9@hotmail.com 2 Professor do IF Baiano, Campus de Senhor do Bonfim, delfran.batista@gmail.com 3 Pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido. salomao@insa.gov.br 4 Professor da Universidade Federal de Campina Grande. carlos.agriambi@gmail.com
2 Percepção, manejo e uso da água das cisternas em comunidade do semiárido baiano INTRODUÇÃO 57 O semiárido brasileiro estará sempre sujeito a secas periódicas, visto que uma das características naturais dessa região é a ocorrência de precipitações pluviais irregulares e mal distribuídas geograficamente (Silva et al., 2012). Diante dessa ressalva a captação de água da chuva tem se tornado uma prática popular, utilizada por d iferentes povos em diversas partes do mundo, especialmente no meio rural (Gnadlinger, 2011). O aproveitamento de águas pluviais é uma opção que tem se mostrado muito atrativa na minimização dos efeitos da escassez de água (Mierzwa et al., 2007). Diante da problemática ao entorno da seca, a captação da água da chuva mostra-se como uma medida de precaução as condições de épocas prolongadas sem precipitações, no contexto que se encontra estas medidas, algumas questões são levantadas sobre a real qualidade da água que se consome oriunda da chuva e de aquíferos, relacionadas às más condições de superfícies de captação e contaminação do lençol freático pelo uso indiscriminado de defensivos químicos. A crescente complexidade associada aos problemas de planejamento e gestão de recursos hídricos, principalmente durante situações de escassez quantitativa ou qualitativa de água, requer a utilização de técnicas e instrumentos capazes de auxiliar profissionais responsáveis pela análise, operação, planejamento e tomada de decisões (Azevedo et al., 2007). As cisternas de placa consistem num exemplo de tecnologia social desenvolvida pela sociedade civil (ONGs, igrejas, sindicatos, etc.) que, no final da década de 1990, foi absorvida como Política Pública pelo Governo Federal, sendo denominado de Projeto Um Milhão de Cisternas (P1MC) (Menezes & Souza, 2011). O município de Campo Formoso está situado no semiárido baiano, mais especificamente no polígono da seca, em que a população vitima da seca, opta pela implementação de cisternas, tanques e poços para a captação e o armazenamento da água da chuva. Embora não representem uma solução para todas as carências da região, em um período de estiagem prolongado, essas opções suprem adequadamente as demandas básicas de água de uma família (Silva et al., 2012). Pode-se também afirmar que o contato com esse recurso cisterna garante à população a sensação de segurança, diminui a incidência de doenças e aumenta a qualidade de vida das pessoas (Malagodi et al., 2012; Sousa et al., 2012). Nesse sentido o presente trabalho teve por objetivo avaliar a percepção da população rural da comunidade de Tiquara no município de Campo Formoso, Bahia, com relação à qualidade, manejo e uso de água das cisternas utilizadas para armazenamento de água de chuva. MATERIAL E MÉTODOS A pesquisa foi desenvolvida no povoado de Tiquara que pertence ao município de Campo Formoso (Figura 1). O referido povoado está localizado nas coordenadas geográficas de O e S, e apresenta uma altitude média de 791 m. Está situado a 28 km da sede do município Figura 1. Localização do município de Campo Formoso no mapa da Bahia de Campo Formoso. Apresenta temperaturas médias anuais variando de 20ᵒ a 24,5ᵒC, e uma média pluviométrica anual em torno de 700 mm; com 6 meses de déficit hídrico ao ano. De acordo com censo (IBGE, 2010), o povoado tem habitantes; a maior parte sobrevivendo do plantio da cultura do sisal e em períodos de estiagem prolongada parte da população procura outras áreas agrícolas do Brasil ou grandes centros urbanos a procura de emprego. O povoado possui rede de esgotamento sanitário antiga, porém precário e insuficiente, haja vista o crescimento da população, o que levou ao excesso de resíduos que transbordaram as tubulações e se acumulam nas pavimentações. A metodologia utilizada para o levantamento dos dados foi a aplicação de questionários em uma amostra aleatória, acompanhada de entrevistas com perguntas abertas e registro de imagens. Os questionários semi-estruturados foram aplicados em 58 residências do Povoado de Tiquara que dispunha de cisternas para armazenamento da água de chuva; o questionário constituiu-se de 21 (vinte e uma) questões objetivas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Acesso a água A acessibilidade a água na comunidade de Tiquara é representada pela Figura 2; onde observa-se que em 67% das residências (Figura 2A) a água utilizada é provinda de poços artesianos instalados na comunidade; e segundo os depoimentos dos moradores, a água desses poços além de ser salobra, não é de boa qualidade. Esses resultados reforçam a tese de que a utilização de cisternas para armazenamento de água de chuva para o consumo doméstico em áreas rurais mesmo que dispunha de outra fonte de água a exemplo de poços artesianos reveste-se de alternativa importante tendo em vistas a boa qualidade da água de chuva.
3 58 Figura 2. Acesso a água pela comunidade de Tiquara: (A) locais de onde era oriunda a água antes da aquisição das cisternas; (B) número de residências na comunidade que dispõe de água encanada Manuel D. da Silva Neto et al. a água e com a tecnologia implementada. Nesse sentido, as famílias são envolvidas em todas as etapas dos programas, desde a mobilização, passando pelos processos formativos, pela construção das cisternas até o aprendizado sobre como as políticas públicas devem ser propostas, monitoradas e construídas junto com a sociedade civil (Silveira & Cordeiro, 2010). As famílias dessa comunidade variam entre 1 a mais de 5 pessoas por residência, sendo que uma parcela significativa das famílias (35%) são composta por 4 pessoas (Figura 5A). Os resultados demonstraram que 86% (Figura 2B) dos domicílios tem acesso a água encanada e 14% não tem acesso. Esses resultados diferem bastante dos encontrados por Menezes (2012) no município de Filadélfia, Bahia onde foi observado que 90% das famílias na zona rural não possuem acesso a água encanada em suas residências. Verifica-se ainda na Figura 2A que 33% da comunidade utilizava água para o consumo doméstico oriunda de outras fontes como: barreiros (Figura 3), açudes e carros pipas. Figura 3. Poço artesiano (à esquerda) e a um barreiro (à direita) de onde era retirada água para o consumo doméstico pela comunidade de Tiquara Observou-se que 88% das cisternas da comunidade (Figura 4) foram construídas com recurso dos próprios moradores, o que mostra a ausência de políticas públicas nesta região e o alto investimento da população a fim de armazenar a água da chuva. Figura 5. Demanda e consumo de água das cisternas pela comunidade: (A) números de pessoas que moram nas casas com cisternas; (B) as cisternas são suficientes para o consumo anual da família; (C) consumo em litros, de água das cisternas por pessoa Percebe-se também que em 60% dos domicílios (Figura 5B) a água armazenada na cisterna é suficiente para atender ao consumo da família durante todo o ano. E que em 56% dos domicílios os moradores consomem individualmente acima de 15 litros diariamente (Figura 5C). Esses dados estão de acordo com os estabelecidos por Sousa & Sousa Neto (2012) quando avaliaram a capacidade de captação de água de chuva em comunidades rurais do município de João Dias no Rio Grande do Norte. A Figura 6 encontra-se discriminada a finalidade da água armazenada nas cisternas, percebe-se que 83% da água armazenada é destinada para mais de uma utilidade, enquanto que 7% é utilizada para beber e 7% para cozinhar. Figura 6. Finalidade da água armazenada nas cisternas Figura 4. Fonte de recursos para aquisição das cisternas pela comunidade No processo de aquisição das cisternas através de programas governamentais as famílias geralmente participam de discussões sobre cidadania e direito à água, convivência com o semiárido e os cuidados e a responsabilidade com O consumo das águas acumuladas nas cisternas tinha seus mais variados destinos, entretanto na maioria dos casos, estas águas eram para o consumo humano, visto que a população entende como uma água de excelente qualidade (Figura 6). Esses resultados corroboram com Silva et al. (2012) que avaliando a utilidade da água das cisternas no Sertão e no Cariri paraibano verificaram que as finalidades prioritárias também eram beber e cozinhar.
4 Percepção, manejo e uso da água das cisternas em comunidade do semiárido baiano Manejo e tratamento da água da cisterna A Figura 7 mostra os métodos de manejo que as famílias usam para melhorar a qualidade da água; verificou-se que 91,4% dos entrevistados realizam descarte das primeiras águas, Xavier (2009) e Souza et. al. (2011) afirmam que esse procedimento evita que as primeiras águas de chuva responsável pela retirada das impurezas da atmosfera e do telhado, se misturem à água já armazenada, comprometendo assim sua qualidade; reduzindo também a turbidez da água, uma vez que quanto menor a quantidade de material em suspensão na água, melhor será a eficácia dos sistemas de desinfecção. 59 água armazenada (Palhares & Guidone, 2012; Sousa et al. 2012); pois, apesar do Brasil ter iniciado a regulamentação da qualidade da água na década de 1970 (Freitas & Freitas, 2005) a legislação brasileira ainda não trata especificamente de águas pluviais (Leuck, 2008). Com relação à frequência da limpeza das cisternas (Figura 9) observa-se que 53% fazem a limpeza duas vezes ao ano e que 44,8% das famílias realizam essa prática pelo menos uma vez ao ano. Esse procedimento de limpeza pode garantir menor acúmulo de sujeiras e consequentemente contaminação da água armazenada na cisterna. Figura 7. Percentual da comunidade que realiza algum método ou cuidados com a água armazenada nas cisternas Ainda analisando essa figura, verifica-se que 46,5% dos casos realizam limpeza dos telhados, essa pratica vem a melhorar o estado da superfície, auxiliando as primeiras chuvas para a limpeza; e que 98,3% dos entrevistados realizam a limpeza da cisterna. Tais procedimentos são coerentes e podem ajudar a combater e evitar doenças que se proliferam em meios hídricos. Quanto a criação de peixes dentro das cisternas com objetivo de controlar as larvas de mosquitos (Figura 7) observa-se que 41,4% das famílias fazem uso dessa prática. Essas famílias acreditam que os peixes se alimentam das larvas de mosquito que possam se desenvolver na cisterna. A limpeza das bicas e telhados (Figura 8) reveste-se de fundamental importância para manutenção da qualidade da água armazenada nas cisternas, visto que os telhados normalmente estão expostos a sujeiras, como a presença de folhas, poeira, insetos e fezes de pássaros e roedores. Figura 8. Vias de transporte da chuva para as cisternas; bica (à esquerda) e telhado (à direita) Percebe-se que mesmo com as vantagens advindas do uso da tecnologia de armazenamento de água pluvial em cisternas, estudos têm revelado a importância do monitoramento das características microbiológicas referentes à qualidade da Figura 9. Frequência na qual realiza a limpeza das cisternas (A); e tratamentos realizados à água da cisterna antes do consumo (B) Ao analisar os processos que a comunidade utiliza no tratamento antes do consumo observa-se que apenas 7% dos entrevistados (Figura 9B) não fazem nenhum tratamento e 41% realizam a filtração da água com auxilio de pano de algodão (Figura 10). Figura 10. Representação do método de filtração da água retirada da cisterna com auxílio de um pano (à esquerda) e os utensílios utilizados para coleta e armazenamento da água (à direita) Segundo Silva & Domingos (2007) a água pluvial apresenta boas condições, sendo bastante pura, principalmente devido ao processo de destilação natural que sofre no ciclo hidrológico. A contaminação da água de chuva geralmente ocorre na superfície de captação ou quando está armazenada de forma inadequada; isso implica na necessidade da realização de algum tipo de tratamento da água antes do consumo. Vulnerabilidade do sistema Apenas 5% dos moradores (Figura 11) revelam ter participado de algum treinamento ou curso de gerenciamento de recursos hídricos. Investir na formação de agentes multiplicadores em Educação Ambiental compreende importante estratégia ao uso sustentável das águas de cisternas
5 60 (Silva et al., 2006). Entretanto, apesar do baixo número de pessoas que participaram dos cursos de treinamento, a população tem demonstrado a cerca das técnicas de manejo para um melhor aproveitamento e armazenamento da água de chuva. Manuel D. da Silva Neto et al. Figura 13. Carros pipa abastecendo cisternas que já não tem águas da chuva Figura 11. Número de famílias que participou de algum treinamento (curso de gerenciamento de recursos hídricos) após a aquisição da cisterna em cisterna; percebe-se que 91% dos entrevistados que fazem uso da água armazenada nas cisternas afirmam não ter nenhum problema sanitário de veiculação hídrica. O que evidencia a eficiência dos processos de manejo adequado nas cisternas e superfícies de captação, assim como a boa qualidade da água armazenada nas cisternas. A Figura 12 apresenta alguns fatores que atenuam a vulnerabilidade do sistema de captação e armazenamento de água da chuva. Verifica-se que em 29% dos domicílios nunca tiveram as cisternas totalmente cheias após a sua construção (Figura 12A). Verifica-se também que cerca de 74% dos entrevistados já utilizaram o abastecimento de água por caminhões pipas com certa frequência (Figura 12B). Figura 12. Vulnerabilidade do sistema: (A) número de residências que já encheram as cisternas totalmente após a sua construção; (B) número de cisternas e frequência de abastecimento de água por carros pipa Silva et al. (2006) afirma que um dos principais problemas nas regiões semiáridas é inerente a qualidade da água, tendo em vista que a falta de chuvas pode ocasionar o abastecimento das cisternas por carro pipa (Figura 13), que por muitas vezes, são abastecidos com fonte de água oriunda de origens diversas comprometendo assim a qualidade da água armazenada nas cisternas. Segundo Amorim & Porto (2001) diversas comunidades no semiárido nordestino, são abastecidas por cisternas que captam água de chuva e também recebem água através de carros-pipa. Embora esta prática minimize o problema da quantidade, propicia o problema da qualidade da água, pela não utilização adequada da mesma, expondo-a à riscos de contaminação. A Figura 14 apresenta dados que relaciona problemas de saúde de veiculação hídrica ao consumo de água armazenada Figura 14. Dados que relaciona problemas de saúde de veiculação hídrica ao consumo de água armazenada nas cisternas Esses resultados diferem dos obtidos por Menezes (2012) onde a ocorrência de casos de diarréia esteve presente em 71% dos entrevistados; e por Silva et al. (2006) que cita uma grande quantidade de doenças em populações rurais destacando hipertensão e diarréia, salienta que esta ultima, está diretamente relacionada à falta de saneamento básico. Ambos os resultado só ocorrem provavelmente pela falta do manejo e tratamento adequado tendo em vista o recurso hídrico como um possível transmissor do distúrbio gastrointestinal. Luna et al. (2011), em estudo a respeito de problemas sanitários veiculado por água de cisternas, também verificou que a cisterna é um fator de proteção na ocorrência de episódios diarréicos, ainda afirma que ter cisterna diminui o risco de ocorrência de episódios diarréicos; segundo o estudo, a incidência de episódios diarréicos nas famílias que contam com cisterna foi de 7,7%, enquanto que entre os residentes em domicílios sem cisterna foi de 24,5%, ou seja, 79% maior. CONCLUSÕES 1. A utilização de cisternas para armazenamento de água de chuva para o consumo doméstico em áreas rurais apresenta-se como mais uma alternativa de acesso a água de qualidade. 2. O manejo e tratamento da água armazenada nas cisternas realizada pela comunidade ainda apresenta algumas deficiências.
6 Percepção, manejo e uso da água das cisternas em comunidade do semiárido baiano 3. O sistema de captação e armazenamento da água de chuva ainda apresenta-se vulnerável principalmente no que diz respeito ao abastecimento das cisternas com carros pipas. AGRADECIMENTOS Ao CNPq pelo apoio financeiro para realização do trabalho através do edital 35/2010, processo /2010-4; Ao Instituto Nacional do Semiárido (INSA) pelo apoio financeiro e profissional e ao IFBAIANO em especial à coordenação do Programa de Pós-graduação lato sensu em Desenvolvimento Sustentável do Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos (DSSERH). LITERATURA CITADA AMORIM, M. C. C; PORTO, E. R. Avaliação da qualidade bacteriológica das águas de cisternas: estudo de caso no município de Petrolina-pe. In: 3 Simpósio Brasileiro de Captação de Água da Chuva, Campina Grande, AZEVEDO, M. A. DE; FURTADO, D. A.; NASCIMENTO J. W. B. DO; LEAL, A. F. Cisternas rurais. Revista Educação Agrícola Superior. 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