OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA UTILIZANDO ESTAÇÕES PILOTO: ESTUDO DE CASO EM SÃO PAULO - BRASIL

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1 OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE ÁGUA UTILIZANDO ESTAÇÕES PILOTO: ESTUDO DE CASO EM SÃO PAULO - BRASIL William K. O Neil Engenheiro Civil/Ambiental pela Universidade da Carolina do Norte, EUA. Endereço: 1925 Palomar Oaks Way, Suite Carlsbad - CA - EUA RESUMO O estudo em escala piloto realizado recentemente teve duração de seis meses, em São Paulo, o qual resultou em planos para as primeiras instalações de tratamento com GAC e ozônio em uma estação de tratamento de água na América do Sul. Estudos piloto e de bancada foram usados para desenvolver uma série de recomendações para a melhoria da ETA. Neste estudo foram avaliados as diversas alternativas de tratamento para solucionar os problemas de gosto e odor intermitentes na ETA. Um outro objetivo do estudo foi avaliar o processo de tratamento, de modo geral, na ETA e identificar os vários métodos para tornar o tratamento mais eficaz e economicamente viável. O reservatório que abastece a ETA sofreu uma contínua degradação na qualidade da água devido à ocupação clandestina da população, nas margens ao longo do reservatório. O florescimento de algas é comum e os esforços anteriores para minimizar os impactos negativos destes florescimentos, através da aplicação de algicidas no reservatório e o prétratamento, na ETA, estavam se tornando cada vez menos eficazes. Os problemas da água bruta, que vem prejudicando o processo de tratamento, incluem níveis elevados dos seguintes parâmetros: algas que produzem geosmina e MIB, que por sua vez contribuíam para os problemas de gosto e odor; algas em geral, que diminuem a produtividade reduzindo tempo de carreira dos filtros; ferro e manganês solúvel, que deterioram a qualidade estética da água; aumento na demanda de cloro, descoloração/tingimento, gosto e odores, crescimento de bactérias no sistema de distribuição; e amônia, a qual aumenta a demanda por cloro. Os estudos realizados na planta piloto identificaram várias soluções a curto prazo para implementação de melhorarias das operações atuais e, várias soluções eficazes a longo prazo, incluindo a ozonização intermediária e de GAC pós filtragem. As melhorias recomendadas proporcionarão à SABESP as ferramentas operacionais necessárias para abordar problemas contínuos e potencialmente novos da qualidade da água bruta. PALAVRAS-CHAVE: Otimização de Tratamento de Água, Estudos em ETA Piloto, Algas e Gosto e Odor, GAC e Ozonização, Jar Testes e PAC. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1198

2 INTRODUÇÃO A qualidade da água bruta das bacias hidrográficas tem se agravado ao longo dos anos, devido à ocupação urbana clandestina nas margens dos mananciais. As cargas efluentes lançadas diretamente nos mananciais acarreta o aumento das concentrações de fósforo total e de nitrogênio, os quais intensificam os problemas associados à eutrofização e ao crescimento de algas. O crescimento de algas por sua vez, causa problemas de gosto e odor, entupimento dos filtros e outros problemas de tratabilidade nas Estações de Tratamento de Água (ETAs). O presente estudo foi realizado em ETA Piloto, simulando os processos da ETA em escala real, para avaliar as diversas alternativas de otimização e de tratabilidade da água para a implementação de processos para remoção de gosto e odor da água tratada. Os estudos em escala piloto e em escala de bancada, quando propriamente planejados e executados, podem ser eficazmente utilizados na área de tratamento de água. Estes estudos podem ser utilizados no desenvolvimento da otimização dos processos de tratamento de água. Os resultados podem ser utilizados para tornar mais eficiente a seleção de processos e para o estabelecimento de critérios de projeto em novas instalações de tratamento de água, identificação de modificações mais adequadas para os processos existentes e estabelecimento de protocolos das operação mais eficientes. Os benefícios se traduzem em uma qualidade melhorada da água tratada e em um tratamento mais econômico. Os estudos em escala de bancada tipicamente envolvem testes em lotes para a otimização do pré tratamento (a montante da filtração); contudo, também podem ser incluídos estudos sobre a demanda de ozônio e adsorção do GAC, utilizando equipamentos que podem ser instalados em laboratório de bancada. Isso inclui vidraria especial para introduzir gás como o ozônio na água ou teste rápido em pequena escala de coluna (Rapid Small Scale Column Test) para o teste de adsorção do GAC. Os equipamentos padrões para os testes em escala de bancada incluem a aparelhagem para os jar test, os quais podem ser utilizados para avaliar pré-tratamentos, tais como: a pré oxidação com cloro ou com permanganato de potássio, a aplicação de PAC para o controle de gosto e odor, a coagulação, floculação e sedimentação. Os testes de bancada são convenientes porque necessitam apenas de pequenos volumes de água para serem realizados (de 1 a 10 litros). Contudo, os resultados refletem apenas as condições de um determinado local em um dado momento e é necessário muitos outros testes para se avaliar as mudanças potenciais na qualidade da água bruta durante um certo período de tempo. Os estudos em estação de tratamento piloto ou em escala piloto fornecem resultados que refletem as condições de tratamento durante um período de tempo maior e contínuo. Uma estação piloto é uma versão em miniatura de uma ETA em escala real e pode ser configurada para testar qualquer processo de tratamento em escala real. Muitas decisões precisam ser tomadas ao planejar modificações para as instalações de tratamento existentes. Elas incluem considerações criteriosas de projeto nas áreas civil, estrutural, elétrica, mecânica e instrumentação. Porém, os critérios básicos dos processos, tais como: o número e a distribuição de cada unidade de processos; o tempo de residência hidráulica de cada processo; o tipo, a dosagem e a aplicação de vários produtos químicos; e, o número e tipo de equipamento de processo devem ser selecionados antes que as áreas específicas de engenharia possam prosseguir com suas respectivas tarefas. Um estudo com a ETA piloto pode ser muito útil e econômico para definir, refinar e documentar a adequação dos critérios de planejamento de processo de tratamento. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1199

3 Uma ETA piloto também pode ser usada como uma ferramenta operacional para o auxílio em tomadas de decisões no tratamento de água bruta de qualidade altamente variável ou difícil tratamento. A ETA piloto também pode ser usada como uma ferramenta para avaliar se os processos existentes estão sendo eficazes. Ela também pode servir como uma ferramenta operacional, fornecendo aos operadores a oportunidade prática de avaliar e experimentar os processos de tratamento de água existente a fim de adquirir melhor conhecimento prático na área de processos de tratamento de água. ESTUDOS PLANEJANDO E CONDUZINDO EM ETA PILOTO O planejamento e a execução de estudos em ETA piloto, para ser bem sucedido, compreende muitas tarefas e coordenação. Estas tarefas incluem os seguintes itens: Identificar as Limitações dos Tratamentos Alternativos Identificar as Alternativas de Tratamentos Estabelecer a Configuração da ETA Piloto Desenvolver Objetivos e Parâmetros do Estudo Conduzir os Estudos em ETA Piloto Consolidação e Análises dos Dados, Conclusões e Recomendações Técnicas IDENTIFICAR OS LIMITES DOS TRATAMENTOS ALTERNATIVOS No início de qualquer estudo piloto, é essencial a identificação dos fatores que restringem a consideração de tratamentos alternativos. Eles incluem limites de regulamentação, qualidade da água bruta, qualidade da água tratada, de engenharia e operacionais. Regulamentação (Normas Regulamentadoras) A identificação de limites regulamentadores envolve a consideração das normas padrões atuais, planejadas e antecipadas, de qualidade da água e qualquer outra norma que possa afetar a operação de uma estação de tratamento de água, assim como o manejo de resíduos sólidos ou as questões de segurança pública associadas com o uso e a armazenagem de cloro em forma de gás. Estudos, rigorosos detalhados e sobre as normas de qualidade da água têm sido desenvolvidos nos Estados Unidos (USEPA), Europa e Japão assim como através da Organização Mundial de Saúde (WHO). É recomendado que estas normas sejam usadas como referência durante o processo de planejamento de estudo piloto em países que ainda não adotaram um conjunto compreensivo de normas sobre a qualidade da água. Qualidade da Água A caracterização da(s) fonte(s) de água é essencial ao determinar quais tecnologias de tratamento podem ser esperadas para alcançar os objetivos mínimos de qualidade da água. Uma avaliação do histórico da qualidade da água deve ser incluída ao se planejar um estudo piloto. As tendências potenciais futuras da qualidade da água também devem ser consideradas. A caracterização inclui a consideração dos impactos da qualidade da água nos principais parâmetros de tratamento. Alguns exemplos são fornecidos abaixo: 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1200

4 Gosto e Odores Espécies de Algas - O tipo, a concentração e a ocorrência sazonal de espécies de algas são importantes ao se considerar os impactos de gosto e odor. Níveis de Nutrientes do Reservatório - Os níveis de fósforo e nitrogênio acentuarão o crescimento das algas e podem ser introduzidos diretamente no reservatório por meio dos tributários e/ou liberados pelos sedimentos. Temperatura da Água - A ocorrência do florescimento de algas é afetada pela temperatura da água. A temperatura da água também afeta a estratificação dos reservatórios, o que pode resultar em condições anóxicas nas profundidades, o que contribuirá para os problemas de gosto e odor, níveis elevados de ferro, manganês e sulfato e o aumento da demanda de desinfetantes. Desinfecção Algumas importantes variáveis na fonte de água incluem: Concentrações de Parasitas - Os tipos e a concentração de agentes patogênicos presentes afetam o nível alvo de inativação por desinfecção. A medição precisa dos agentes patogênicos pode ser um processo difícil e, muitas vezes, uma avaliação das atividades nocivas na bacia hidrográfica da fonte de água e medidas de proteção podem ser usadas para classificar a provável concentração de agentes patogênicos. Temperatura - As variações diárias e sazonais na temperatura da água influenciam a eficácia da desinfeção e devem ser levadas em consideração. A temperatura da água também afeta a estabilidade do residual de desinfetante na estação de tratamento de água, assim como no sistema de distribuição. ph - A eficácia do desinfetante pode ser significativamente afetada pelo ph. Fatores de Demanda do Desinfetante - Vários componentes da água podem ter um impacto significativo na quantidade de desinfetante consumida. Eles incluem o carbono orgânico total (TOC), a amônia ou o nitrogênio, ferro, manganês, brometo, a turbidez e a cor. Produtos Derivados da Desinfecção (DBP - Disinfection By Products ) Dentre as variáveis que afetam a formação dos DBP, estão: Matéria Orgânica Natural O carbono orgânico total (CDT) é um substituto para a matéria orgânica natural. Ele representa o material no qual os átomos de cloro e brometo podem ser reagidos para formar os subprodutos de desinfecção. A remoção do CDT, o qual pode servir como material precursor para os subprodutos da desinfecção, terá se tornado um foco importante no tratamento de água em muitos países industrializados. Brometo - A presença de brometo em água bruta provoca uma mudança na formação dos derivados da desinfeção, de compostos clorados para compostos bromados. O bromato também pode ser formado quando a água que contém brometo é ozonada. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1201

5 ph - A formação dos derivados da desinfeção é afetada pelo ph. Por exemplo, derivados clorinados tais como triclorometano formam-se a uma taxa mais rápida com o ph elevado, assim também como o bromato. Por outro lado, a formação dos ácidos haloacéticos, outro subproduto da cloração, é favorecida com um ph mais baixo. Vestígios de Contaminantes Muitos mananciais são vulneráveis a descargas pontuais de pequenas quantidades de contaminantes, como descargas industriais de alguns vestígios de metais ou produtos sintéticos, os quais podem ser descarregados em um reservatório, porém, mais tipicamente em um tributário ou um rio. Fontes não pontuais consistem da água do escoamento agricultural, a qual pode incluir herbicidas e pesticidas; assim como, o sistema urbano de águas pluviais, o qual pode incluir pequenas quantidades de contaminantes. Limites Técnicos Os limites técnicos são aqueles que, em escala real, afetam a implementação de processos modificados novos ou de processos de tratamento. Alguns limites típicos, que podem afetar as alternativas de tratamentos, incluem a disponibilidade de espaço, o projeto da ETA, a hidráulica, e as considerações sanitárias para com a comunidade. Disponibilidade de Espaço Alguns locais apresentam uma disponibilidade limitada de espaço para novas instalações ou para um aumento da instalação já existente; Projeto/Hidráulica da Estação O layout existente ou a hidráulica de uma estação pode tornar difícil a localização de um novo processo entre os processos existentes (por exemplo, a ozonização intermediária). Pode-se dificultar também, a conversão de um processo em um processo alternativo; Considerações sobre a Comunidade As modificações nas estações, ou novas estações localizadas próximo, ou adjacentes, à bairros residenciais, podem ser complicadas. É necessário considerar os impactos durante a construção e a operação (impacto no tráfego, entrega e armazenagem de produtos químicos, estética, barulho, etc.) da mesma. Limites Operacionais Se forem realizadas modificações em uma ETA existente, recomenda-se que o estudo da estação piloto também inclua uma auditoria das instalações de tratamento e das práticas operacionais existentes. O objetivo desta auditoria é identificar os limites operacionais e de engenharia. Estes limites podem, então, ser classificados de acordo com o nível de impacto nos objetivos de qualidade da água tratada. Os estudos do projeto e da estação piloto podem então enfocar as alternativas ou as soluções para estes problemas. Os exemplos de limites operacionais incluem: a rotatividade de funcionários; o nível de conhecimento dos funcionários; o nível de instrumentação (monitoração) e controle (automação); a adequação do equipamento de alimentação de produtos químicos e pontos de aplicação; a habilidade de introduzir ou retirar de serviço as seqüências de processo de tratamento durante as mudanças de vazão da estação; a freqüência com a qual a vazão da estação deve ser mudada (em relação a armazenagem da água tratada e das demandas do 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1202

6 sistema); a variação na qualidade da água bruta (especialmente onde os tributários são usados diretamente sem um reservatório). IDENTIFICAÇÃO DOS TRATAMENTOS ALTERNATIVOS As etapas necessárias para a identificação dos tratamentos alternativos incluem: a consideração das limitações existentes; a identificação dos tratamentos alternativos baseado em experiências em outras estações; a revisão de outros estudos e a realização de uma revisão da literatura existente no mundo; a discussão das alternativas com as equipes de engenharia e operação; o estabelecimento de um critério de seleção para as alternativas; a análise de ocorrência de falha das alternativas; a classificação das alternativas; a identificação das modificações de processo nas unidades selecionadas nas estações existentes; e, meios de integrá-las nas atuais séries ( trens ) de processos. ESTABELECIMENTO DA CONFIGURAÇÃO DA ETA PILOTO Uma vez que os processos alternativos de tratamento tenham sido identificados, a configuração da ETA piloto pode ser definida. Isso inclui a identificação de cada módulo de processo de tratamento necessário, taxas de vazão, configurações correspondentes em escala piloto, equipamento de monitoração e considerações de aumento de escala. Os módulos típicos de processos incluem: Chegada e Distribuição, Floculação, Sedimentação, Filtragem e Ozonização. Pode-se também desenvolver módulos de présedimentação, pré-contato (para investigar pré oxidantes ou a aplicação de carvão ativado em pó (PAC) e o tempo de contato na água bruta); assim como processos especializados, como Dissolved Air Flotation (DAF) e Filtração por Membrana. Existem configurações padrões para cada um destes módulos de processo, as quais permitem uma considerável variação no tratamento. Contudo, os módulos podem ser adaptados para alcançar os objetivos específicos da investigação caso estes não sejam prontamente atendidos pela configuração padrão. Existem três alternativas de configuração que podem ser utilizadas na estação piloto: a modular, a montada em trailer (móvel) e a permanente. As vantagens e desvantagens de cada uma destas configurações alternativas são discutidas abaixo: Modular - Nesta configuração, o equipamento associado a cada unidade de processo é preso a um estrado móvel (normalmente uma base de madeira com rodas). Este tipo de configuração apresenta as seguintes vantagens:! Uma variedade de processos de tratamento em série podem ser simulados pois as unidades separadas em módulos de processo podem ser facilmente reorganizadas.! A mobilidade do sistema também permite que o equipamento da estação piloto seja despachado para testes em diferentes ETAs ou de fontes diferentes.! Os módulos separados acomodam ajustes flexíveis, de modo que podem ser montados dentro de estruturas existentes para aproveitar o espaço disponível.! Normalmente, esta configuração é a mais barata para se construir.! Tipicamente exige um período de construção mais curto do que as outras. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1203

7 A principal desvantagem da configuração da estação piloto modular é que ela deve ser guardada em um edifício ou em alguma estrutura específica para este fim. Se o local de uso da estação piloto (estação de tratamento de água) não possuir um espaço disponível para as unidades modulares, então, é necessário que se alugue ou construa uma estrutura temporária. Montada em trailer (móvel) Nesta configuração, todo o equipamento da estação piloto é montado no interior de um trailer é rebocado por um veículo. As vantagens da configuração da estação piloto instalada no trailer são as seguintes:! A instalação permanente do equipamento proporciona uma montagem organizada, possuindo ainda a flexibilidade das seqüências de processos ( trains ) de tratamentos múltiplos.! A estação piloto pode ser facilmente transportada, uma vez que está permanentemente instalada no trailer.! Permite o uso do equipamento da estação piloto em quase qualquer local, inclusive locais distantes (uma vez que o trailer pode incluir seu próprio gerador elétrico). Facilita o uso do equipamento da estação piloto para estudos de otimização em diferentes estações de tratamento de água. As desvantagens deste tipo de configuração incluem:! Existem dificuldades de encaixar três trains de tratamento dentro de um único trailer (mesmo dentro do trailer de 16 metros);! É uma alternativa normalmente mais cara do que o equipamento modular.! A construção do equipamento da estação piloto dentro do trailer normalmente leva mais tempo do que a do equipamento modular.! É necessário manter em dia o licenciamento e o seguro do trailer. Instalação Permanente - Nesta configuração, o equipamento da estação piloto fica permanentemente instalado dentro da estrutura existente ou separada para este fim. As principais vantagens desta configuração incluem:! Pode ser mais adequada à visitas do público.! Esta configuração pode ser organizada de modo a permitir colunas de ozônio mais profundas e colunas de filtro alimentadas por gravidade. As principais desvantagens da configuração permanente incluem:! O equipamento da estação piloto não pode ser movido para locais diferentes para estudos de otimização da estação ou para estudos de tratabilidade nas diferentes fontes de água bruta.! Normalmente esta configuração é a abordagem mais cara existente.! Esta configuração é, normalmente, a que demora mais para ser construída. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1204

8 Considerações importantes com respeito à localização de uma estação piloto incluem: o acesso a fontes de água(s), a eletricidade, as limitações de espaço, os processos efluentes e dreno de descargas, assim como, o acesso a qualquer processo de água em escala real que possa ser desejado, tais como a água sedimentada ou filtrada. É importante compreender que, embora as estações piloto sejam estações de tratamento em miniatura (com uma vazão de tratamento de 8 a 80 l/min), elas não são réplicas exatas. O critério adequado de operação em escala real pode ser aproximado na maioria dos processos, tais como, o tempo e a intensidade da mistura de floculação e configurações do filtro (tipos e profundidade do leito) e, as taxas de filtragem. Contudo, a construção de uma réplica exata de um processo de sedimentação não é viável em escala piloto. A sedimentação, normalmente, é alcançada usando-se um decantador tubular ou laminar em uma bacia menor. O processo de sedimentação em uma planta piloto, normalmente, é operado para se alcançar a turbidez da água decantada e/ou níveis de remoção de partículas que sejam consistentes com as operações de grande escala. DESENVOLVIMENTO DOS OBJETIVOS E PARÂMETROS DO ESTUDO Os objetivos do estudo são estabelecidos como resultado das atividades prévias, tais como, a identificação das alternativas e dos limites de tratamento. Os objetivos do estudo incluem as alternativas de tratamento que devem ser estudadas, assim como os objetivos de qualidade da água tratada. Uma vez que estes parâmetros sejam estabelecidos, pode-se desenvolver um protocolo para investigar cada objetivo e parâmetro a ser variado ou modificado. A duração de um estudo também é determinada neste momento. Ao se definir a duração do estudo, deve-se considerar as variáveis da fonte de água bruta, tais como, o número de tributários a serem investigados e as variações sazonais na qualidade da água. A maioria dos estudos são conduzidos por um tempo limitado, baseado nas restrições de tempo para o desenvolvimento de decisões e nos limites de custo. O limite de duração impossibilita a coleta de dados dos testes adicionais para avaliar todas as alternativas possíveis, em todas as possíveis variedades do ciclo sazonal de qualidade da água. Um bom estudo piloto terá que enfocar a identificação dos critérios que possuem um impacto mais significativo na qualidade da água tratada, os objetivos e os custos operacionais. A experiência e a análise técnica desempenham um papel importante na organização das alternativas e variáveis a serem incluídas no estudo. O estudo em escala piloto também precisa ser estruturado para produzir dados suficientes a fim de definir parcialmente ou completamente os critérios críticos dos processos de tratamento. Os processos que afetam os objetivos do estudo, e que têm a intenção de serem incluídos na próxima fase de construção da estação, devem ser totalmente definidos. Contudo, outros processos que podem ser incluídos em melhorias futuras (tal como a ozonação) podem ser parcialmente definidos caso o estudo não possa ser expandido de modo a voltar-se totalmente àquelas questões naquele momento. REALIZAÇÃO DE ESTUDOS PILOTO E COLETA DE DADOS Uma vez que os objetivos de estudo tenham sido desenvolvidos, a estação piloto tenha sido configurada e construída e, todas as questões relacionadas com a coordenação do 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1205

9 local de instalação tenham sido resolvidas, então o equipamento da estação piloto pode ser montado e instalado a fim de permitir o início dos estudos piloto e da coleta de dados. Os estudos em escala piloto são, normalmente, precedidos por um curto período de estudos em escala de bancada a fim de rapidamente gerar informações que serão úteis ao se realizar estudos em escala piloto. Formulários adequados para o registro de dados e tabelas computadorizadas devem ser organizados e usados durante o estudo para a documentação metódica dos parâmetros e resultados analíticos dos testes. Todas as amostras coletadas devem ser adequadamente registradas para serem enviadas a um laboratório qualificado. Um relatório oficial dos protocolos dos testes, diário e semanal, deve ser preparado durante o período de testes. Estes relatórios devem identificar os objetivos dos testes e os parâmetros a serem analisados. É muito importante que os dados sejam sempre revisados conforme estão sendo desenvolvidos, de modo que o programa de testes possa ser redefinido e redirecionado, conforme necessário, em resposta aos resultados obtidos. Os dados sobre o desempenho da estação em escala real e da escala piloto, quando disponíveis, devem ser revistos durante períodos em que a estação piloto está tratando a água de modo semelhante à instalação da ETA em escala real. Uma vez que o estudo em estação piloto é projetado para avaliar os meios de melhorar o desempenho de uma estação existente, deve-se considerar a execução de testes seletivos, ou a monitoração adicional das operações de escala real, a fim de suplementar os dados históricos do desempenho do tratamento e da operação da ETA. A coleta de dados durante o estudo piloto pode ser dividida em três categorias principais: física, química (inorgânica e orgânica), e microbiológica. Os dados da estação piloto podem ser manualmente ou automaticamente registrados em um banco de dados computadorizado a fim de facilitar as análises dos dados e a execução dos relatórios. É importante que se estabeleça um programa de segurança e controle de qualidade que inclua a calibragem rotineira dos equipamentos, a fim de garantir a integridade dos resultados. Deve-se considerar, também, a freqüência da coleta de dados para que os resultados sejam estatisticamente significativos. REALIZAÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS E FORNECIMENTO DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Uma quantidade significante de informações é coletada durante um estudo piloto bem planejado. Estas informações precisam ser organizadas e avaliadas para identificar as tendências e as descobertas. Deve-se desenvolver tabelas, gráficos e figuras adequadas com os resumos dos dados a fim de ajudar na interpretação dos resultados, no desenvolvimento de conclusões e para servir de apoio para as recomendações. A consolidação dos dados deve ser de processo contínuo durante o estudo e as descobertas preliminares devem ser desenvolvidas e compartilhadas com os dirigentes responsáveis envolvidos no estudo. Boa comunicação entre os que realizam o estudo e os que o patrocinam é um fator importante para a garantia de um projeto bem sucedido. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1206

10 RESULTADOS DE UM ESTUDO RECENTE COM A ETA PILOTO NA ETA ABV, SÃO PAULO (SABESP) - (ESTUDO DE CASO) Recentemente, executou-se um estudo com duração de seis meses, em escala piloto e de bancada, na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), o qual resultou em planos para as primeiras instalações de tratamento com GAC e ozônio em uma estação de tratamento de água na América do Sul. Estudos piloto e de bancada foram usados para desenvolver uma série de recomendações para a melhorias e aumento de escala da ETA Alta Boa Vista (ABV) de 12 m3/s para 16m3/s, em São Paulo. Neste projeto, a SABESP contratou os serviços da CDM para execução dos estudos dos processos alternativos de otimização e de tratamento da água para remoção de gosto e odor intermitentes, e em aumento, na ETA ABV. Um outro objetivo do estudo foi avaliar o processo de tratamento na ETA e identificar os vários métodos para a otimização do tratamento. Três milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) recebe água potável da ETA ABV, a qual trata a água proveniente do Reservatório do Guarapiranga. O Reservatório sofreu uma contínua degradação na qualidade da água devido à invasão pela população, das margens ao longo do reservatório. O florescimento de algas era comum e os esforços anteriores para minimizar os impactos negativos destes florescimentos, através da aplicação de algicidas no reservatório e o pré-tratamento, na ETA, estavam se tornando cada vez menos eficazes. Os problemas de qualidade da água bruta, que estavam prejudicando o processo de tratamento, incluíam níveis elevados dos seguintes parâmetros: algas que produzem geosmina e MIB, que por sua vez contribuíam para os problemas de gosto e odor; algas em geral, que diminuem a produtividade reduzindo o tempo dos filtros; ferro e manganês solúvel, que deterioram a qualidade estética da água (aumento na demanda de cloro, descoloração/tingimento, gosto e odores, crescimento de bactérias no sistema de distribuição); e amônia. O estudo em estação piloto foi executado por um período de mais de seis meses e incluiu a avaliação dos seguintes processos:! Carvão Ativado em Pó (PAC) (utilizando as marcas locais e importadas)! Pré-Oxidação usando cloro, permanganato de potássio, ozônio, ozônio e peróxido de hidrogênio! Coagulação, Floculação e Sedimentação utilizando sais de Ferro e Alumínio juntamente com floculantes poliméricos catiônicos e não iônicos! Filtragem utilizando meio duplo convencional (antrácito e areia) assim como filtros de GAC adsorventes (utilizando as marcas de GAC locais e importadas)! Pós ozonização e ozonização intermediária Os estudos em planta piloto identificaram várias soluções a curto prazo que a SABESP poderá implementar a fim de melhorar as atuais operações e, várias soluções eficazes a longo prazo, incluindo a ozonização intermediária e filtros de GAC (pós filtragem), que garantirá a produção de água tratada com segurança e de aparência estética agradável. As melhorias recomendadas proporcionarão à SAPESP as ferramentas operacionais necessárias para satisfatoriamente abordar problemas contínuos e potencialmente novos de degradação da qualidade da água da bruta. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 1207

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