ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

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1 ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina PARÂMETROS PARA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE IMPLANTAÇÃO DE USINAS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Iuri Jadovski Ângela Borges Masuero PRÓXIMA Realização: ICTR Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável NISAM - USP Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP

2 RESUMO PARÂMETROS PARA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE IMPLANTAÇÃO DE USINAS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO Iuri Jadovski Ângela Borges Masuero 2 A indústria da construção civil é o setor da economia que mais consome materiais naturais, e também é uma grande geradora de resíduos. Além disto, o Brasil possui um grande déficit habitacional. Desta forma, a reciclagem de resíduos de construção e demolição é um instrumento para a redução dos impactos gerados por esta indústria, além de produzir materiais de construção mais baratos. O objetivo deste trabalho é determinar parâmetros para a análise de viabilidade econômico financeira de implantação de usinas de reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD), servindo de base para criação de um aplicativo de cálculo de análise de viabilidade econômico financeira. Os parâmetros a serem analisados constituem-se nos dados de entrada do aplicativo de cálculo, quais sejam, a quantidade de geração de RCD e a finalidade de uso do agregado gerado, determinando o tamanho da usina, a área requerida, os equipamentos necessários e todos os custos envolvidos. Também são parâmetros de cálculo os dados referentes aos custos de implantação, de operação e de manutenção da usina de reciclagem. A metodologia de pesquisa utilizada é similar a adotada por Wilburn e Goonan (1998, p.13), que consistiu em pesquisa para coleta de dados em publicações na literatura técnica, contatos pessoais e visitas às usinas de reciclagem já implantadas nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Foram visitadas seis usinas de reciclagem nos municípios de Belo Horizonte, São Paulo, Vinhedo, Socorro, Piracicaba e Ribeirão Preto. São apresentados os relatórios das visitas aos municípios pesquisados, as equações de cálculo dos custos de implantação, operação e manutenção, bem como os valores determinados para a quantidade de resíduo gerado, custo de aquisição ou locação do terreno, tamanho da equipe de funcionários, período de depreciação, custo das obras civis, custos de manutenção, dentre outros. Palavras-chave: análise de viabilidade econômica, reciclagem, resíduos de construção e demolição. Engenheiro Civil da Caixa Econômica Federal, Mestrando da Escola de Engenharia da UFRGS. (2)Profa. NORIE / PPGEC / EE / UFRGS, Dra. 5022

3 INTRODUÇÃO A cadeia produtiva da construção civil é o setor da economia que mais consome materiais naturais, caracterizando-se em uma potencial recicladora, e também é uma das principais geradoras de resíduos da economia (JOHN, 1999, p.44; JOHN, 2000, p.33). A reciclagem constitui-se em um importante canal para reduzir os impactos gerados pela indústria da construção civil e produzir materiais de construção mais baratos, contribuindo para a redução do déficit habitacional brasileiro. É importante salientar que a reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) não é um assunto novo. Durante a Segunda Guerra Mundial e até o ano de 1955 foram reciclados aproximadamente 115 milhões de m³ de RCD na Alemanha, os quais foram utilizados na construção de aproximadamente 175 mil unidades habitacionais (DE PAW; LAURITZEN, 1994 apud LIMA, 1999, p.23). Dentro de uma perspectiva de construção de uma sociedade sustentável, o reaproveitamento de RCD e de resíduos de outras indústrias na indústria da construção civil se justifica por diversos motivos (MONTEIRO et al., 2001, p.131; JOHN, 1999, p.46; WILBURN; GOONAN, 1998, p.2, 3 e 6), dentre os quais destacam-se: a redução do volume de extração de matérias-primas, a correção dos problemas ambientais urbanos, a redução do desperdício e da geração de resíduos e o aumento da vida útil dos aterros sanitários. Diversos autores (JOHN, 2000, p.18; HAMASSAKI, 2000, p.179; PINTO, 2001, p.80 à 85) afirmam que a deposição irregular de RCD na malha urbana traz prejuízos à paisagem, ocasiona enchentes devido ao assoreamento de córregos, obstrução de vias de tráfego e atração de resíduos não inertes nestes locais. De acordo com MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO (1999 apud JOHN, 2000, p.35), é prioritário que o setor desenvolva capacidade de reciclar seus resíduos, cujo volume e forma de deposição atual apresenta grandes conseqüências ambientais. Soma-se a isto, a Resolução 307 do CONAMA, que determina a elaboração e implantação pelos municípios dos Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (RCC) oriundos de geradores de pequenos volumes. Da mesma forma, os grandes geradores devem incluir os Projetos de Gerenciamento de RCC nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento dos órgãos competentes, e proíbe a disposição de RCC em aterros de resíduos domiciliares e em áreas de bota fora. A viabilidade financeira deve ser considerada como ponto fundamental, existindo a necessidade de se desenvolver uma metodologia específica de análise de viabilidade nos processos de reciclagem (JOHN, 1999, p.46; JOHN, 2001, p.42). Também deve-se atentar para o conceito de fechamento do ciclo de vida de um produto ou material, para que somente uma pequena quantidade de matéria-prima seja descartada maximizando-se a sua reutilização e reciclagem (PIETERSEN et al., 1998, apud LEITE, 2001, p.15). Desta forma o objetivo deste trabalho é determinar parâmetros para a análise de viabilidade econômico financeira para implantação de usinas de reciclagem de RCD. MÉTODO DE PESQUISA A metodologia de pesquisa utilizada é similar a adotada por Wilburn e Goonan (1998, p.13). Para determinação dos parâmetros de cálculo que subsidiarão os estudos de viabilidade econômica foram pesquisados os dados existentes na bibliografia nacional e estrangeira e foram realizadas visitas às usinas de reciclagem 5023

4 implantadas em municípios brasileiros. Também são apresentadas as equações para composição dos custos de instalação, operação e manutenção de uma usina de reciclagem de RCD. Visitas Técnicas O objetivo das visitas técnicas às usinas de reciclagem de RCD foi de determinar quais equipamentos (britadores, esteiras, peneiras e equipamentos móveis) são atualmente utilizados e em que quantidade, suas características de potência instalada, produção, produtividade, limitações, vantagens e desvantagens. Verificou-se a forma de operação e o fluxo de atividades, caracterizando as equipes necessárias para operação das usinas, tipo e quantidade dos profissionais envolvidos, seus salários e leis sociais devidas. Observou-se de que forma ocorre o gerenciamento dos diversos atores envolvidos no processo, dos problemas de entorno, das medidas mitigatórias para diminuição dos danos gerados e os impostos relacionados a esta atividade industrial. Pesquisou-se os custos de manutenção das usinas com relação às peças de desgaste, à manutenção preventiva e corretiva necessária e à depreciação e troca de equipamentos. Com relação aos custos de operação, determinou-se o consumo de insumos como água, energia elétrica, telefone e transporte de resíduos. Também foram determinados os custos devidos ao imobilizado de terreno e instalações prediais. Foram visitadas as usinas de reciclagem instaladas nos municípios de Belo Horizonte, São Paulo, Vinhedo, Socorro, Piracicaba e Ribeirão Preto. Visita Belo Horizonte No município de Belo Horizonte são recolhidas t/dia de resíduos sólidos urbanos, sendo que os RCD representam de 34 a 45% do total, em massa. Para processamento do RCD existem duas usinas de reciclagem instaladas (Estoril e Pampulha) e 22 URPV s (unidade de recebimento de pequenos volumes). Nas URPV s são recebidos volumes de até 2 m³ de RCD, podas, móveis e eletrodomésticos usados. Do material recebido nas URPV s, 27% destina-se à reciclagem e 73% destina-se ao aterro sanitário. Existe a previsão para um total de quatro usinas de reciclagem de RCD. Está em estudo a criação de áreas de triagem e transbordo (ATT), podendo tornar-se viável a implantação de usinas móveis. Nas usinas de reciclagem, Estoril e Pampulha, o RCD é reciclado na forma de bica corrida, sendo esta utilizada em base e sub-base de pavimentação. Na usina da Pampulha também funciona uma fábrica de blocos de concreto para alvenaria de vedação. No entorno do terreno da usina existe uma barreira vegetal que atua como barreira contra poeira e como barreira sonora, além disto é aspergida água na entrada dos caminhões e em diversos pontos com a finalidade de evitar a presença de poeira. Ao chegar na usina, o material é espalhado no pátio com o auxílio de uma pá carregadeira. Uma equipe de oito homens processa uma catação manual de elementos indesejados. Peças maiores de 30 cm são quebradas a marreta. A estação de Estoril, por estar inserida em uma área residencial, só opera das 9 hs até 18 hs, com intervalo das 12 às 14 horas. A equipe de projeto para cada usina prevê 8 funcionários, sendo 1 encarregado, 1 funcionário na recepção, 1 funcionário na horta e jardim, 1 funcionário no britador e 4 funcionários no pátio de triagem. No entanto, a equipe total em cada usina compreende 14 funcionários, sendo 1 auxiliar de escritório, 1 encarregado, 2 funcionários na horta e cozinha, 2 funcionários no britador e 8 funcionários no pátio de triagem. As peças de desgaste do britador de impacto são trocadas em um 5024

5 período de 4 meses e as correias dos motores a cada 3 meses. A Usina de Estoril possui uma área de m² e a Usina da Pampulha uma área de m². Cada usina possui uma área construída de aproximadamente 100 m². Cada URPV possui uma área de aproximadamente 300 m². As usinas instaladas funcionam com britador de impacto sem peneiramento. Uma nova usina será instalada, sendo equipada com britador de mandíbula seguido de peneiras e rebritador cônico. De acordo com o Eng. Iacomini da SLU, o britador de mandíbulas tem maior vida útil, é mais resistente e mais indicado para a produção de agregados para concreto, entretanto exige maior cuidado para evitar-se danos ao equipamento pela presença de materiais estranhos (madeira e metais). Enquanto que o britador de impacto é mais robusto e produz maior quantidade de finos. A evolução da quantidade de RCD reciclado na cidade de Belo Horizonte está apresentada na tabela 1, os dados dos custos de implantação das usinas de reciclagem e URPV s são apresentados na tabela 2 e os custos de operação e manutenção estão apresentados de forma resumida na tabela 3. O custo médio de operação de uma URPV é de R$ 4.300,00, base julho/03. Tabela 1: evolução da quantidade de RCD reciclado no município de Belo Horizonte ANO Quantidade(t) (fonte: informação verbal Eng. Iacomini SLU/PMBH) Tabela 2: custos de implantação de usinas de reciclagem e URPV s no município de Belo Horizonte ANO Capacidade (t/h) Custo de equipamentos (R$) Custo de implantação (R$) ESTORIL t/h ,00 (usado) ,00 PAMPULHA t/h , ,00 BR t/h , ,00 URPV s ,00 R$, incluindo obras civis, cercamento, mobiliário, instalações de água, energia elétrica e telefone, não inclui terreno (fonte: Informações Gerenciais da SLU/PMBH) Tabela 3: custos de operação e manutenção de usinas de reciclagem e URPV s no município de Belo Horizonte UNIDADE DATA ESTORIL PAMPULHA Mão-de-Obra % média 34,62 25,19 Veículos, máquinas, equipamentos % média 31,95 33,71 Serviços de Vigilância % média 13,51 13,27 Custos Indiretos % média 11,05 10,02 Custo de Operação e Manutenção R$ Julho/ , ,85 Quantidade de RCD Processado t Julho/ Custo Unitário R$/t Julho/03 7,91 7,14 (fonte: Informações Gerenciais da SLU/PMBH) Visita São Paulo Na cidade de São Paulo são recolhidas t/dia de RCD, sendo que metade é recolhida pela municipalidade e a outra metade é destinada a duas áreas de 5025

6 transbordo e ao aterro de Itaquera que será encerrado, pois já atingiu sua capacidade limite. Estima-se uma geração total de t/dia de RCD. Existem 400 caçambeiros cadastrados na cidade de São Paulo com caçambas registradas. Estima-se que exista um total de 700 caçambeiros em todo município. Em 1999 foram identificados 500 pontos crônicos de deposição irregular no município. No ano de 2003 foram gastos 44 milhões de reais para remoção de RCD. Está prevista a implantação de 96 áreas de Ecopontos, que se assemelham às URPV s de Belo Horizonte, para receber volumes até 1 m³. O custo estimado para implantação de cada ecoponto é de 30 a 40 mil reais. Existem cinco áreas privadas em processo de licenciamento para implantação de Áreas de Triagem e Transbordo. Estima-se o custo de operação da recicladora em 6 R$/t e o custo de deposição em aterro sanitário em 10 R$/t. O custo da caçamba para transporte de RCD na cidade de São Paulo varia entre R$ 50 e R$ 90. A usina de reciclagem de Itaquera está desativada atualmente e a sua operação está em processo de licitação. Existe também uma usina privada de reciclagem de RCD que é composta de um britador de mandíbulas de 25 CV, uma esteira de 5 CV e uma peneira com motor de 4 CV. O custo total de implantação foi de R$ O preço de venda da brita é de 12,50 R$/m³, enquanto que o agregado natural no mercado tem preço de 26,00 R$/m³. Utiliza 2 operadores de caminhão, 1 apontador, 1 operador de máquina, 1 vigia, 2 operários separadores de plástico e 3 operários separadores de sucata ferrosa, papel e PVC. Para cada 4 m³ de RCD recebidos na estação de triagem são gerados 2,5 m³ de rejeitos que são removidos a um custo de 80 R$ para uma carreta de 17 m³. Para cada caçamba de 4 m³ recebida é cobrada uma taxa de R$ 25,00. O custo mensal de energia elétrica é de R$ 400,00 e o aluguel é de R$ 1.300,00. Visita Vinhedo O município de Vinhedo tem habitantes e a central de reciclagem recebe 10 caçambas/dia. O custo de locação da caçamba no município é de 50,00 R$/caçamba. No caso de pequenos geradores de RCD a prefeitura coleta e transporta o resíduo para a usina. O custo de aquisição do equipamento foi de R$ ,00, aproximadamente, com capacidade de produção de 20m³/h. O material recebido é separado em cerâmico e concreto. Da britagem do material cinza obtêmse areia, brita 0, brita 1 e brita 2. Do material cerâmico obtêm-se bica corrida. O resíduo reciclado que contém muitas impurezas, gerando problemas de qualidade do agregado reciclado. A venda do material reciclado é para uso exclusivo em contrapiso e calçadas, com preço de venda de 12,00 R$/m³, posto obra. A equipe da usina de reciclagem é composta por um operador de trator, um operador do britador e dois operários. A manutenção realizada até o momento foi de uma troca de mandíbulas e uma troca da correia transportadora em 3 anos de uso do equipamento, sendo que o custo da correia é de 71 R$/m. O consumo de óleo diesel é de 40 l/semana. Visita Socorro O município de Socorro tem habitantes, e a usina de reciclagem de RCD pertence a um investidor privado que também possui transporte de entulho, sendo recolhidas em média 6 caçambas/dia. A usina é composta por um britador de 10 CV comprado, e correia transportadora e peneiras de construção própria. Possui uma área total de m² e área construída de 500 m². A troca de mandíbulas do britador ocorre a cada quatro meses. O consumo de energia elétrica é 1000 kwh/mês com gastos de 300 R$/mês e os custos de manutenção de 200 à

7 R$/mês. A equipe é formada por 5 funcionários que atuam na triagem e trituração do resíduo. O custo de produção estimado é de 10,00 à 10,50 R$/m³, sendo o preço de venda de 25 R$/m³ para a areia reciclada enquanto a areia natural custa no mercado de 30 à 35 R$/m³, vendendo de 100 à 150 m³/mês. Está sendo implementado a coleta seletiva de RCD, com desconto na caçamba com material triado. O agregado reciclado é utilizado em argamassa de assentamento (areia) e em bica corrida (agregado graúdo). No caso de revestimento, a areia é utilizada somente para emboço, pois o reboco produzido com agregado reciclado apresenta fissuração devido a grande presença de finos. A areia reciclada produzida não é enquadra-se nas curvas granulométricas da NBR 7221 (possui um teor de finos de 25 a 30%, pois o resíduo reciclado é composto basicamente de alvenaria, de 80 à 90% do total). Visita Piracicaba No município de Piracicaba a usina de reciclagem de RCD é composta por um britador de mandíbulas e por um rebritador de martelos. A equipe de produção é composta por 1 operador de retro escavadeira, 1 operador do britador e 2 funcionários na triagem fina do material. Uma primeira triagem é realizada pela cooperativa de catadores em um pátio de transbordo operado pela associação dos transportadores de entulho, aonde são retirados materiais passíveis de reciclagem e reaproveitamento. São recebidos diariamente no pátio de transbordo 600 toneladas de RCD e são conduzidas para reciclagem 15 caminhões de 8 m³ por dia. A usina de reciclagem foi instalada em 1996 em terreno de aproximadamente m² e o custo de aquisição do equipamento foi de R$. O período de troca dos martelos é de 3 meses, sendo o custo de cada jogo de martelos de 450,00 R$. Do agregado reciclado, 80 % é bica corrida sendo comercializada a 11 R$/m³. Neste local também está instalada uma fábrica de blocos de concreto. Visita Ribeirão Preto Atualmente a usina de Ribeirão Preto encontra-se desativada por problemas de vandalismo. Quando em operação, atuava com uma equipe de dois operadores de máquina e quatro operários para triagem do material. A instalação é composta de britados de impacto para produção de bica corrida. CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE USINAS DE RECICLAGEM Com base nas visitas e na revisão bibliográfica realizas são propostas as equações para apropriação dos custos de implantação, operação e manutenção de uma usina de reciclagem e dos custos de produção de agregados reciclados. O custo unitário de produção do agregado reciclado é dado pela equação 1. CUrec = [(Cimp + Cop + Cman) / Prod] - CUimp AS - ΔCUt AS (equação 1) Onde: - CUrec: custo unitário do agregado reciclado; - Cimp: custo de implantação da usina de reciclagem de RCD; - Cop: custo de operação da usina de reciclagem de RCD; - Cman: custo de manutenção da usina de reciclagem de RCD; - Prod: produção mensal da usina de reciclagem de RCD; - CUimp AS : custo unitário de implantação de aterro sanitário; 5027

8 - ΔCUt AS: diferença de custo de transporte entre o aterro sanitário e a usina de reciclagem, considerando-se a usina de reciclagem mais do pólo gerador do que a usina de reciclagem. Assume-se como premissa que o incremento negativo no custo unitário de operação do aterro sanitário com a não deposição de RCD é igual, em módulo, ao incremento positivo no custo unitário de operação da usina de reciclagem de RCD. Custos de Implantação O custo de implantação da Usina de Reciclagem de RCD é dado pela equação 2. Cimp = Ce + Ct + Coc + Cc (equação 2) Onde: - Cimp: custo de implantação da usina de reciclagem de RCD; - Ce: custo de aquisição de equipamentos, tais como, britador, esteiras, peneiras, calhas vibratórias, pá carregadeira, entre outros; - Ct: custo de aquisição do terreno; - Coc: custo de obras civis, tais como, terraplenagem, construção civis da administração e guarita, barreira vegetal e obras de contenção; - Cc: custo de capital. Custos de Operação Wilburn e Goonan (1998, p.13 e 19) afirmam que o acréscimo do custo unitário do produto em função da mão-de-obra, de uma usina de pequeno porte para uma usina de grande porte, é de apenas 42%, enquanto que a capacidade da usina praticamente triplica. Neste trabalho o custo de operação da Usina de Reciclagem de RCD é dado pela equação 3. Cop = Cmo + Cvmea + Cvmep + Cda + Cind + Cip (equação 3) Onde: - Cop: custo de operação da usina de reciclagem de RCD; - Cmo: custo de mão-de-obra própria para operação da usina, incluindo salários, leis sociais, benefícios, EPI s; - Cvmea: custo de veículos, máquinas e equipamentos alugados; - Cvmep: custo de operação de veículos, máquinas e equipamentos próprios; - Cda: custo de despesas administrativas: água, energia elétrica, telefone, vigilância e material de consumo; - Cip: custo de impostos. Custos de Manutenção O custo de manutenção da Usina de Reciclagem de RCD é dado pela equação 4. Cman = Cpd + Cmp + Cmc + Cte + Cde + Cmoc + Cdoc (equação 4) Onde: - Cman: custo de manutenção da usina de reciclagem de RCD; - Cpd: custo de troca de peças de desgaste; - Cmp: custo de manutenção preventiva; 5028

9 - Cmc: custo de manutenção corretiva; - Cte: custo de troca de equipamentos; - Cde: custo de depreciação de equipamentos; - Cmoc: custo de manutenção das obras civis; - Cdoc: custo de depreciação das obras civis. Parâmetros de Cálculo Os dados de entrada e os parâmetros de cálculo para a criação do aplicativo de cálculo para análise de viabilidade econômico financeira da instalação de uma usina de reciclagem de RCD, estão apresentados nas tabela 4 e 5, respectivamente. Tabela 4: dados de entrada para avaliação de Usinas de Reciclagem DADOS DE ENTRADA Item Dado de Entrada / Valor de Referência Equação de Cálculo Fonte / Observações A) Quantidade de Resíduo Gerado Pesquisa direta Quantidade de RCD gerado Número de habitantes do município Levantado através de pesquisa de resíduos gerados Geração normal: 500 kg/hab.ano = 1,7 kg/hab.dia útil Arbitrado através do número de habitantes Arbitrado pela área construída Área construída por mês no município Geração baixa: 250 kg/hab.ano = 1,0 kg/hab.dia útil Geração alta: 150 kg/m² área construída Geração média: 100 kg/m² área construída Geração baixa: 50 kg/m² área construída B) Custo do Terreno Compra Valor de compra por m² Até 1,0 ha: 50 R$/m²; Até 2,0 ha: 40 R$/m²; Acima de 2,0 ha: 30 R$/m². Aluguel Valor de aluguel por m² 1,00 R$/m² C) Finalidade do agregado produzido Para pavimentação ou produção Informação necessária para a de concreto, blocos, pavers escolha dos equipamentos. C) Valor do CUB Valor do CUB SINDUSCON D) Número de operários Número de funcionários necessários para operação da usina 1 encarregado; 1 operador; 8 operários. E) Taxa de Captação para Reciclagem 50 % F) Taxa de retorno 16 % ao ano Taxa de financiamento para programas FGTS G) Período de depreciação 10 anos para equipamentos e 25 anos para construção civil (método linear) 5029

10 Tabela 5: parâmetros de cálculo para avaliação de Usinas de Reciclagem PARÂMETROS DE CÁLCULO Item Sub-item Equação de Cálculo Fonte / Observações A) Custos de Implantação A1) Custo de Britador, Esteira, aquisição de Peneira, Calha equipamentos Vibratória, Pá carregadeira, Máquinas e Veículos A2) Custo de instalação de equipamentos A3) Custo de aquisição do terreno A4) Custo de obras civis A4) Custo de Capital Instalações elétricas Montagem dos equipamentos Preços fornecidos pelos fabricantes de equipamentos. Os equipamentos serão escolhidos de acordo com a capacidade necessária da usina em função da quantidade de resíduo gerado. Preços fornecidos pelos fabricantes de equipamentos V = área requerida * preço unitário (R$/m²) Calculado somente se for aquisição Terraplenagem Custo fixo a ser determinado em função do tamanho e tipo da área escolhida Construção civil CC = 100 m² * CUB * 0,7 Barreira Vegetal BV = A * 4 / 2 * 1,50 Obras de contenção Uma muda de vegetal a cada 2 m, com custo unitário de 1,50 R$/unid. Custo fixo a ser determinado em função do tamanho e tipo da área escolhida Ccap = custos de Custo de implantação x taxa oportunidade do de mercado capital investido B) Custos de Operação B1) Custos de Salários S = NE* SE + NO* SO + NOp* SOp mão-de-obra Leis Sociais 27,5 % INSS + 8,5 % FGTS + 1/12 13º Sal + 1/12 Férias Benefícios Vale-transporte: 68,2 R$/funcionário.mês; Vale-refeição: 136,40 R$/funcionário.mês; Plano de Saúde: 61,00 R$/func.mês. EPI 36,93 R$/funcionário.mês. B2) Custos de veículos, máquinas e equipamentos alugados Pá carregadeira ,00 R$/mês No caso de não ser adquirida B3) Custos de operação de veículos, máquinas e equipamentos próprios Combustível Licenciamento e seguro 285,06 R$/mês 111,33 R$/mês Valores levantados no município de Belo Horizonte 5030

11 Tabela 5 - continuação: parâmetros de cálculo para avaliação de Usinas de Reciclagem PARÂMETROS DE CÁLCULO Item Sub-item Equação de Cálculo Fonte / Observações B4) Custos de despesas administrativas B5) Custos de aluguel do terreno Água Energia Elétrica Telefone Vigilância Material de Consumo 1995,00 R$/mês 780,00 R$/mês 162,00 R$/mês 5.419,00 R$/mês 411,00 R$/mês V = área requerida * preço unitário (R$/m²) B6) Custos de IPI 5% impostos ICMS 17% C) Custos de manutenção C1) Troca de peças de desgaste C2) Manutenção Lubrificação e preventiva lavagem Manutenção C3) Manutenção corretiva C4) Troca de equipamentos C5) Custos de depreciação C6) Manutenção de obras civis C7) Depreciação de obras civis Pneus e câmaras de equipamentos de veículos de máquinas 156,15 R$/mês 1.853,22 R$/mês 25,29 R$/mês Cde = Valor do equipamento * 0,10 / 12 Cmoc = Valor da obra civil * 0,005 / 12 Cde = Valor da obra civil * 0,04 / 12 Valores levantados no município de Belo Horizonte Calculado somente se for aluguel No caso de venda dos agregados reciclados Valores levantados no município de Belo Horizonte Arbitrado em função do custo de aquisição do equipamento Método linear, período de 10 anos Método linear, período de 25 anos CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nas visitas realizadas verificou-se que os equipamentos empregados são bastante semelhantes, diferenciando-se basicamente em alguns possuírem peneiramento do material reciclado e outros não. O presente trabalho alcança seu objetivo na medida que estabelece os parâmetros necessários para criação de um aplicativo de cálculo de viabilidade econômico financeira. Estes dados de entrada e parâmetros de cálculo não são estáticos e variam em função do tempo e localização escolhidos para a implantação da usina de reciclagem. A etapa do trabalho aplicativo de cálculo permitirá identificar a quantidade mínima para a instalação de uma usina de reciclagem de RCD, quais os equipamentos necessários e quantidade exigida para sua implantação em função da geração de RCD, da destinação para o agregado reciclado e do mercado no qual está inserida. 5031

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. Resolução nº 307, de Diário Oficial da União Nº 136 Seção 1, 17 jul Disponível em: < Acesso em 17 jun HAMASSAKI, L. T. Processamento do lixo Reciclagem de entulho. In: D ALMEIDA, M. L. O.; VILHENA, A. Lixo municipal: Manual de gerenciamento integrado. 2. ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, Cap.4, Parte 7, p JOHN, V. M. Panorama sobre a reciclagem de resíduos na construção civil. In: SEMINÁRIO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2., 1999, São Paulo. Anais... São Paulo: IBRACON, p JOHN, V. M. Reciclagem de resíduos na construção civil: contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento Tese de Livre Docência - Departamento de Engenharia de Construção Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo. JOHN, V. M. Aproveitamento de resíduos sólidos como materiais de construção. In:. Reciclagem de entulho para produção de materiais de construção Projeto Entulho Bom. Salvador: EDUFBA, p LEITE, M. B. Avaliação de propriedades mecânicas de concretos produzidos com agregados reciclados de resíduos de construção e demolição p. Tese (Doutorado) Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. LIMA, J. A. R. Proposição de diretrizes para produção e normalização de resíduo de construção reciclado e de suas aplicações em argamassas e concretos. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado. 1999, 223 p. MONTEIRO, J. H. P. et al. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de janeiro: IBAM, PINTO, T. P. Gestão dos resíduos de construção e demolição em áreas urbanas da ineficiência a um modelo de gestão sustentável. In:. Reciclagem de entulho para produção de materiais de construção Projeto Entulho Bom. Salvador: EDUFBA, p WILBURN, D. R.; GOONAN, T. G. Aggregates from Natural and Recycled Sources Economic Assessments for Construction Applications A Materials Flow Analysis. U. S. Department of the Interior, U. S. Geological Survey Circular Denver, Colorado Disponível em: < 5032

13 PARAMETERS FOR ANALYSIS OF ECONOMIC VIABILITY OF IMPLANTATION OF CONSTRUCTION AND DEMOLITION RESIDUES RECYCLING PLANT ABSTRACT Iuri Jadovski Ângela Borges Masuero 2 The industry of civil construction is the sector of economy that more consumes natural materials, and also is a great residues generator. Moreover, Brasil possess a great housing deficit. The recycling of construction and demolition residues is an instrument for the reduction of the impacts generated for this industry, besides producing cheaper construction materials. The objective of this study is to determine parameters for the analysis of economic viability of implantation of construction and demolition residues (RCD) recycling plant, serving as basis for creation of a calculation software of economic viability analysis. The parameters to be analyzed consist in the input data of the calculation software, which are, the amount of RCD generation and the purpose of use of the generated aggregate, determining the size of the plant, the required area, the necessary equipment and all the involved costs. Also the referring data to the costs of implantation, operation and maintenance of the recycling plant are calculation parameters. The research methodology used is similar to the adopted by Wilburn and Goonan (1998, p.13), consisted in research of data collection in technical literature, contacts and visits to the already implanted recycling plants in the states of Minas Gerais and São Paulo. Six plants of recycling had been visited in the cities of Belo Horizonte, São Paulo, Vinhedos, Socorro, Piracicaba and Ribeirão Preto. The reports of the visits to the researched cities, the equations of calculation of the implantation, operation and maintenance costs are presented, as well as the values determined for the amount of generated residues, cost of acquisition or location of the land, size of the team of employees, period of depreciation, civil construction costs, maintenance costs, amongst others. Keywords: economic viability analysis, recycling, construction and demolition residues. Civil Engineer of Caixa Econômica Federal, Mastering at Escola de Engenharia UFRGS (2)Professor NORIE / PPGEC / EE / UFRGS, Doctor 5033

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