DOUGLAS SANTANA HIRLE IMUNIDADE PARLAMENTAR: PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA?

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1 DOUGLAS SANTANA HIRLE IMUNIDADE PARLAMENTAR: PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA? TEÓFILO OTONI MG FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI 2015

2 DOUGLAS SANTANA HIRLE IMUNIDADE PARLAMENTAR: PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA? Monografia apresentada ao Curso de Direito das Faculdades Unificadas de Teófilo Otoni, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Direito. Área de Concentração: Direito Constitucional. Orientador: Prof. Vamberth Soares Lima TEÓFILO OTONI MG FACULDADES UNIFICADAS DE TEÓFILO OTONI 2015

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4 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço ao meu querido e bom Deus, pela oportunidade e por nunca ter deixado que eu desistisse de lutar. Aos meus pais, pelo total apoio, amor incondicional, amizade e companheirismo. Agradeço ainda, a todos os meus amigos e colegas pelo total apoio e incentivo ao longo dessa jornada árdua. Obrigado!

5 RESUMO A presente monografia tendo como tema, Imunidade Parlamentar: Privilégio ou Prerrogativa?, com sua área de concentração no Direito Constitucional, tem como característica várias opiniões diferentes. Tendo como principal centro de polêmica a discussão acerca da abrangência, deste direito, indagando se a mesma se trata de uma Prerrogativa ou de um Privilégio. Porém a corrente majoritária da doutrina confirma que a imunidade se trata de uma prerrogativa, sendo esta essencial e vinculada diretamente com a função do parlamentar, e não um privilégio, pois considera que este é inconstitucional. Palavras-Chave: Imunidade Parlamentar; Prerrogativa; Privilégio; Poder Legislativo.

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO HISTÓRICO EVOLUTIVO DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES SURGIMENTO DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES NA INGLATERRA E NA FRANÇA HISTÓRICO DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES NO BRASIL ESPÉCIES DE IMUNIDADES IMUNIDADE MATERIAL IMUNIDADE FORMAL OUTROS TIPOS DE IMUNIDADES Prerrogativas de foro em razão da função Testemunho limitado Imunidade militar Imunidade durante o estado de sítio IMUNIDADE PARLAMENTAR: PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA? IMUNIDADE COMPARADA AO PRINCÍPIO DA IGUALDADE BREVES CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IMUNIDADE E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA?...31 CONCLUSÃO...33 REFERÊNCIAS...35

7 6 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como meta a realização de uma análise mais detalhada sobre as imunidades parlamentares, dando maior ênfase na imunidade parlamentar como sendo um privilégio ou uma prerrogativa. A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica, utilizando como meios de sustentação a legislação, a doutrina e possíveis jurisprudências sobre o tema. No que se concerne à sua historicidade, existem vários posicionamentos doutrinários, não sabendo ao certo onde se deu sua origem e tampouco quando. Com o objetivo de conhecer melhor a legislação que refere se a imunidade parlamentar, foram consideradas algumas informações acerca da sua origem. Para muitos até no ano de 2001 antes de seu texto ser revogado, as imunidades eram denominadas como uma maneira de tornar os legisladores impuníveis, haja vista que antes da EC.35/01 em seu texto relatava que Os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua casa, entendendo, que para os parlamentares serem processados deveria ser autorizado pela casa respectiva. Tais sensações de impunidade foram amenizadas com a nova redação do art.53, onde sofreu alterações significativas em seus parágrafos. Visto que o tema abordado não é pacificado, pois dá muita margem para a discussão, serão demonstrados, no desenrolar da pesquisa, pontos de vista distintos entre doutrinadores. No decorrer da doutrina vai se ver que uma corrente majoritária defende a imunidade como sendo uma prerrogativa, visto que ela é ligada ao cargo, e sem a mesma, acaba se tornando conturbada e impossível de se desenvolver as atividades legislativas. Já a corrente minoritária afirma que a imunidade parlamentar é equivalente a um privilégio, vindo a acobertar crimes por parlamentares fora do exercício funcional, defendendo então a impunidade dos legisladores. A presente pesquisa será dividida em três capítulos, Histórico Evolutivo das Imunidades Parlamentares; Espécies de Imunidades; Imunidade Parlamentar: Privilégio ou Prerrogativa?

8 7 No primeiro capitulo será abordado um apanhado do surgimento histórico das imunidades e como foi adotadas as imunidades nas constituições brasileiras até chegar nos dias atuais. No segundo capitulo, será feita a diferenciação dos tipos de imunidades e suas peculiaridades. Concluindo no terceiro capítulo será feita uma discussão acerca da imunidade frente ao principio da igualdade, e logo em seguida será diferida através de conceitos, o privilégio e a prerrogativa, fazendo com que seja compreendido a total importância do instituto, objetivando resguardar a autonomia e independência do poder legislativo.

9 8 1 HISTÓRICO EVOLUTIVO DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES 1.1 SURGIMENTO DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES NA INGLATERRA E NA FRANÇA Quanto à origem do Instituto das Imunidades Parlamentares não se pode dizer ao certo onde teve sua origem, uma vez que a doutrina não é consoante no que se refere a sua origem, e pegando seus registros históricos nos mostram características em que seu surgimento aconteceu em períodos distintos. Alguns doutrinadores e também estudiosos, tendo como exemplo Moraes (2008, p. 433) enfatiza que suas origens foram cravadas na civilização do povo romano. Com o fim da idade média foi que a imunidade parlamentar tomou forma mais característica da mesma que vigora no ordenamento dos dias atuais. Tendo daí o ponto de partida para que muitos doutrinadores concluíssem que sua origem tenha sido buscada na Inglaterra, e não no continente europeu. Mas o que se sabe é que, o nascimento do Instituto foi criado pelo direito público Inglês,tendo em vista ter sido a Inglaterra a grande alavanca para a criação da imunidade parlamentar material, e em um segundo momento histórico, tendo a França como grande percussora da imunidade parlamentar formal. No que tange as imunidades da Inglaterra, haja vista que naquele momento histórico elas vieram a se formar em virtude de divergência e conflitos existentes entre o Parlamento e a coroa. Sendo que o parlamento da Inglaterra ficava responsável pelas funções judiciais e legislativas, assim as imunidades eram originárias da autoridade do parlamento, tendo os seus respectivos membros como um corpo usufruindo de privilégios acima dos da atribuição das cortes originárias.

10 9 Na mesma época, havia dois tipos de imunidades: freedom of speech e freedom from arrest a primeira é a liberdade de expressão e concedia aos parlamentares ingleses a prerrogativa da liberdade de opiniões e votos durante o exercício da sua função, e a segunda, conferia aos mesmos imunidade a prisão arbitrária durante o mandato por dividas civis. Garante Alexandre de Moraes: A criação das imunidades parlamentares como corolário da defesa da livre existência e independência do Parlamento tem no sistema constitucional inglês sua origem, através da proclamação do duplo princípio da freedom of speach (liberdade de palavra) e da freedom from arrest (imunidade à prisão arbitrária), no Bill of Righths de 1688, os quais proclamaram que a liberdade de expressão e de debate ou de troca de opiniões no Parlamento não pode ser impedida ou posta em questão em qualquer corte ou lugar fora do parlamento (MORAES, 2008, p. 433). O que ocorreu naquele dado momento histórico foi que as imunidades asseguradas aos parlamentares na Inglaterra, foram violadas e muitas das vezes até mesmo negadas, foi então que veio o advento da Bill of Rights de 1689, estabelecendo que os processos parlamentares não poderia ser julgados em nenhum outro lugar a não ser que seja o próprio parlamento.sendo assegurado ao parlamento da Inglaterra, somente,a liberdade de palavras,debates e votos, fazendo com que o (freedom from arrest) deixasse de ser usado, pois foi extinta a possibilidade das pessoas serem presas por dívidas civis naquele momento histórico. Conforme foi visto anteriormente às imunidades por palavras, votos, processos parlamentares e debates, surgiram efetivamente no direito inglês, mas foi na França que surgiu às imunidades parlamentares contra processos criminais. Esse surgimento veio ocorrer através de uma reunião que foi feita entre as pessoas que representavam o Terceiro Estado, sendo constituído em uma Assembléia Nacional, ato este anterior a Revolução Francesa de 1789, onde determinou e concedeu aos membros do parlamento francês a inviolabilidade criminal, restringidas somente para discursos, pareceres e pronunciamentos feitos por parlamentares.

11 HISTÓRICO DAS IMUNIDADES PARLAMENTARES NO BRASIL A imunidade parlamentar no Brasil, nasceu desde a primeira Constituição Federal, ainda no período imperial, assegurando aos membros da casa legislativa a imunidade parlamentar. Sendo que em toda as constituições do Brasil esse instituto recebeu ampliações e também restrições, no que diz respeito à sua abrangência. A primeira constituição do Brasil foi criada em 25 de março de 1824 por Dom Pedro I e levava o nome de Constituição Política do Império Brasil, nessa constituição já era assegurados aos Senadores e Deputados as imunidades e inviolabilidades (imunidade Material), tendo essas prerrogativas amparo nos artigos 26,27 e 28 da constituição de De acordo com a Constituição de 1824, assim dispõe seus artigos 26,27 e 28: Art. 26. Os Membros de cada uma das Câmaras são invioláveis pelas opiniões, que proferirem no exercício das suas funções. Art. 27. Nenhum Senador, ou Deputado, durante a sua deputação, pode ser preso por Autoridade alguma, salvo por ordem da sua respectiva Câmara, menos em flagrante delito de pena capital. Art. 28. Se algum Senador, ou Deputado for pronunciado, o Juiz, suspendendo todo o ulterior procedimento, dará conta á sua respectiva Câmara, a qual decidirá, se o processo deva continuar, e o Membro ser, ou não suspenso no exercício das suas funções. De acordo com os artigos citados acima, pode-se observar que era assegurado também a garantia da imunidade a prisão, propondo que nenhum senador ou deputado poderia ser preso, senão nos casos ali expressos, sendo eles por prisão em flagrante delito Pena Capital ou nos casos autorizados pelas casas legislativas. Com a criação dessa primeira constituição pode-se notar a grande influência das normas constitucionais francesas, no que se refere à proteção de parlamentares brasileiros contra processos criminais. Depois de ter surgido a primeira constituição em 1824, conseqüentemente após 67 anos eis que é criada a chamada Constituição dos Estados Unidos do Brazil, que fora criada em 24 de fevereiro de 1891, esta também aderiu a

12 11 inviolabilidade e as imunidades dispostas em seus artigos 19 e 20, sua semelhança com a anterior era bem parecida, assegurava aos parlamentares a inviolabilidade por suas opiniões palavras e votos, e possibilitava aos mesmos a garantia de que não poderiam ser processados criminalmente tampouco presos sem que houvesse a anuência da casa legislativa, salvo flagrante delito de crimes inafiançáveis. Consta nos termos dos artigos 19 e 20: Art. 19. Os deputados e senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato. Art. 20. Os Deputados e os Senadores, desde que tiverem recebido diploma até a nova, eleição, não poderão ser presos, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Câmara, salvo caso de flagrância em crime inafiançável. Neste caso, levado o processo até pronuncia exclusive, a autoridade processante remeterá os autos á Câmara respectiva, para resolver sobre a procedência da acusação, si o acusado não optar pelo julgamento imediato. No que se refere às imunidades parlamentares a única diferença desta constituição para a de 1824 é que, no final do seu artigo 20, ela permite que o parlamentar que estivesse respondendo por processo criminal a renunciar à sua prerrogativa processual. Compete falar ainda que, na Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1891, no que se refere às imunidades, elas eram omissas durante o estado de sítio, porem o STF interveio em meados dos anos de 1897 e 1898, decidindo que as imunidades continuassem durante esse período. Em 16 de junho de 1934, foi promulgada a Constituição dos Estados Unidos do Brasil, tendo as imunidades expressas em seus artigos 31 e 32, onde garantiam a imunidade material e a imunidade formal, assegurando que os parlamentares não poderiam ser processados e nem presos, contudo garantindo as mesmas prerrogativas da constituição anterior, concedendo o melhor exercício das funções pelos membros do parlamento no seu pleito. Segue abaixo o texto dos artigos 32 e 32 da CEUB/34: Art 31. Os Deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício das funções do mandato.

13 12 Art 32. Os Deputados, desde que tiverem recebido diploma até á expedição dos diplomas para a legislatura subseqüente, não poderão ser processados criminalmente, nem presos, sem licença da Câmara, salvo caso de flagrância em crime inafiançável. Esta imunidade é extensiva ao suplente imediato do Deputado em exercício. 1.º A prisão em flagrante de crime inafiançável será logo comunicada ao Presidente da Câmara dos Deputados, com a remessa do auto e dos depoimentos tomados, para que ela resolva sobre a sua legitimidade e conveniência e autorize, ou não, a formação da culpa. 2.º Em tempo de guerra, os Deputados, civis ou militares, incorporados ás forças armadas por licença da Câmara dos Deputados, ficarão sujeitos ás leis e obrigações militares. Apesar do texto constitucional da mesma, frisar apenas os Deputados, o artigo 89, 2º,diz que: Os senadores tem imunidade, subsidio e ajuda de custo idênticos aos dos Deputados e estão sujeitos aos mesmos impedimentos e incompatibilidades Contudo esta constituição teve um período curto de duração, aproximadamente 2 (dois) anos, pois nesse momento histórico o Brasil passava por uma grande fragilidade política devida ao grande movimento conhecido como Revolução Comunista em meados de Nessa época a revolução colocou abaixo a Constituição de 1934, e fez com que as imunidades fossem violadas, então muitos representantes de partidos políticos que eram contrários a Revolução, foram perseguidos e presos por serem contrários ao governo. Descendente do golpe da ditadura conhecido como, Novo Estado de Getúlio Vargas em 1937, eis que surge no dia 10 de novembro de 1937 a outorga da nova Constituição dos Estados Unidos do Brasil, apesar de nesse momento ainda serem garantidas tais imunidades, essas eram restringidas e só funcionavam durante o funcionamento do parlamento. Visto que o Congresso Nacional permaneceu fechado nesse período, pouco foi necessário estarem descritas na constituição já que pouco foram usadas ou até mesmo nunca usadas, já que Vargas governou durante todo estado novo através de decretos. Os artigos 42 e 43 previam que: Art. 42. Durante o prazo em que estiver funcionando o Parlamento, nenhum dos seus membros poderá ser preso ou processado criminalmente, sem licença da respectiva Câmara, salvo caso de flagrante em crime inafiançável.

14 13 Art. 43. Só perante a sua respectiva Câmara responderão os membros do Parlamento Nacional pelas opiniões e votos que, emitirem no exercício de suas funções; não estarão, porém, isentos de responsabilidade civil e criminal por difamação, calunia, injuria, ultraje á moral publica ou provocação publica ao crime. Parágrafo único. Em caso de manifestação contraria á existência ou independência da Nação ou incitamento á subversão violenta da ordem política ou social, pode qualquer das Câmaras, por maioria de votos, declarar vago o lugar do Deputado ou membro do Conselho Federal, autor da manifestação ou incitamento. Contidos nesses artigos acima citados, remete que nessa constituição os parlamentares não tinham autonomia tampouco independência para representar o povo e expressar suas opiniões. Mais adiante com o fim da era Vargas no final do ano de 1945, teve como conseqüência o término do regime autoritário vividos no Brasil, vindo a assumir o posto de Presidência da República o General Eurico Gaspar Dutra que venceu a eleição, vindo a assumir o governo no dia 31 de janeiro de 1946, vindo a promulgar naquele mesmo ano mais precisamente em 18 de setembro de 1946 a nova Constituição dos Estados Unidos do Brasil, contados com essa se tornava a quarta constituição republicana do Brasil, sendo restabelecido o Congresso Nacional (senadores e deputados) bem como os direitos e garantias dos cidadãos assegurados por esta carta magna. Voltou então as imunidades parlamentares, garantindo as prerrogativas para os congressistas, e além das prerrogativas originárias das demais constituições, esta determinou que, em caso de prisão em flagrante por crime inafiançável os autos deviam ser remetidos para a casa respectiva daquela parlamentar e que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas fossem decididas a prisão ou não do mesmo, pelo voto da maioria de seus membros. Assim como consta em seus artigos: Art 45 - Desde a expedição do diploma até a inauguração da legislatura seguinte, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Câmara. 1º - No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de quarenta e oito horas, à Câmara respectiva, para que resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação da culpa.

15 14 2º A Câmara interessada deliberará sempre pelo voto da maioria dos seus membros. 3º Em se tratando de crime comum, se a licença para o processo criminal não estiver resolvida em 120 (cento e vinte) dias, contados da apresentação do pedido, êste será incluído em ordem do dia, para ser discutido e votado, independentemente de parecer. Valendo salientar que aos Deputados Estaduais a constituição se omitiu no que se refere às imunidades, porem a constituição de cada estado da federação estabeleceu e garantiu as imunidades ao parlamentares. Foi outorgada em 24 de janeiro de 1967 a Constituição da Republica Federativa do Brasil, sendo esta, fruto de um golpe militar em meados de 1964, vindo a repetir em seu texto, o mesmo da Constituição de 1946 no que se refere às imunidades e inviolabilidades parlamentares. Fica exposto abaixo o texto em que pode se notar o que foi dito acima: Art. 34. Os deputados e senadores são invioláveis no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos. 1º Desde a expedição do diploma até a inauguração da legislatura seguinte, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua Câmara. 2º Se no prazo de noventa dias, a contar do recebimento, a respectiva Câmara não deliberar sobre o pedido de licença, será este incluído automaticamente em Ordem do Dia e nesta permanecerá durante quinze sessões ordinárias consecutivas, tendo-se como concedida a licença se, nesse prazo, não ocorrer deliberação. 3º No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de quarenta e oito horas, à Câmara respectiva, para que, por voto secreto, resolva sobre a prisão e autorize, ou não, a formação da culpa. 4º A incorporação, às forças armadas, de deputados e senadores, ainda que militares, mesmo em tempo de guerra, depende de licença da sua Câmara, concedida por voto secreto. 5º As prerrogativas processuais dos senadores e deputados, arrolados como testemunhas, não subsistirão se deixarem eles de atender, sem justa causa, no prazo de trinta dias, ao convite judicial. Para dar amparo acerca de uma pequena mudança ocorrida no 2º, artigo 34, Moraes (2008, p. 436) diz que:

16 15 Em 1967, a constituição federal consagrou as imunidades material e formal no artigo 34, prevendo a inviolabilidade do parlamentar, no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos; bem como a necessidade de licença da casa respectiva para a prisão e processo. Inovou, porém, ao permitir a concessão tácita de licença para o processo de parlamentar, ao prever que, se no prazo de noventa dias, a contar do recebimento, a respectiva câmara não deliberasse sobre o pedido de licença, o mesmo seria incluído na Ordem do Dia, permanecendo durante 15 sessões ordinárias consecutivas, quando então, permanecendo a inércia, se teria como concedida a licença. Durante a vigência da constituição de 1967, foi alterada algumas vezes a começar pela Emenda constitucional 11/78, que dizia que o parlamentar poderia ser processado, porém, depois que fosse iniciada a ação penal, seu prosseguimento ficaria sob responsabilidade da casa respectiva daquele parlamentar, para que fosse lhe dado a licença, o que muitas das vezes não era concedido, se igualando as imunidades formais e materiais. Logo em seguida no ano de 1982 precisamente foi criada a segunda Emenda n. 22/82 alterando o texto do artigo 32 desta constituição, determinando que os membros do Congresso Nacional deste a expedição do diploma até a inauguração da legislatura, não poderiam ser presos, exceto nos casos de flagrante delito por crimes inafiançáveis. E que no caso de flagrante os autos tinham que ser encaminhados para a respectiva casa para que fosse resolvida sobre a prisão do parlamentar no prazo de 48 ( quarenta e oito) horas. Art. 32. Os deputados e senadores são invioláveis no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos, salvo no caso de crime contra a honra. 1º Desde a expedição do diploma até a inauguração da legislatura seguinte, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo flagrante de crime inafiançável. 2º No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, à Câmara respectiva, para que resolva sobre a prisão. 3º Nos crimes comuns, imputáveis a deputados e senadores, a Câmara respectiva, por maioria absoluta, poderá a qualquer momento, por iniciativa da Mesa, sustar o processo. 5º Nos crimes contra a Segurança Nacional, poderá o Procurador-Geral da República, recebida a denúncia e considerada a gravidade do delito, requerer a suspensão do exercício do mandato parlamentar, até a decisão final de sua representação pelo Supremo Tribunal Federal.

17 16 O legislador inovou no que se refere as prerrogativas do artigo 32, 3º, determinando que as respectiva casa, pudesse por iniciativa da mesa a qualquer momento, sustar o processo levando a suspensão e não permitindo que o mesmo fosse extinto. Art. 32. Os deputados e senadores são invioláveis no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos, salvo no caso de crime contra a honra. 3º Nos crimes comuns, imputáveis a deputados e senadores, a Câmara respectiva, por maioria absoluta, poderá a qualquer momento, por iniciativa da Mesa, sustar o processo. Como foi visto, todas as constituições brasileiras acima mencionadas adotaram o instituto das imunidades parlamentares, mesmo que em muitos dos casos elas foram pouco usadas pelos parlamentares, muitas vezes motivadas por conturbações políticas enfrentadas naquela época,não deixando de estarem expressas nos texto constitucional. Eis que surge a CF/88, reforçando ainda mais essa proteção aos parlamentares. Nessa nova carta magna as imunidades estão previstas no artigo 53, sendo que este foi emendado pela EC 35/01, com a proposta de reprimir tais prerrogativas, já que a classe política passava por uma crescente desconfiança, devido parlamentares se beneficiarem da situação cometendo grandes deslizes em casos de corrupção expostos pelos meios de comunicação. Essa Emenda Constitucional foi expedida em 2001, revendo as imunidades parlamentares, pois, as mesmas por estarem ultrapassadas não atendiam os asseios da população brasileira. Texto do Artigo 53 antes da Emenda Constitucional: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos. 1º - Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua casa. 2º - O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação suspende a prescrição enquanto durar o mandato. 3º - No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto secreto

18 17 da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não a formação de culpa. 4º - Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o supremo Tribunal. 5º - Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. 6º - A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. 7º - As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos, praticados fora do recinto do congresso, que sejam incompatíveis com a execução da medida. Redação do artigo 53 depois da Emenda de 35/01: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

19 18 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.(incluído pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001). É de se notar que no texto original antes da EC, a prisão e processo do parlamentar era condicionada à prévia licença da respectiva casa a qual pertencia aquele parlamentar, com a Emenda de 35/01 foi determinado que o STF comunicasse a casa a qual pertencia aquele parlamentar,para que resolva no caso de prisão em 24 (vinte e quatro) horas pelo voto da maioria de seus membros.

20 19 2 ESPÉCIES DE IMUNIDADES As imunidades são representadas como um item predominante para que o poder legislativo possa ser eficiente e independente, as prerrogativas são autorizadas pela constituição federal aos membros do senado federal e da câmara dos deputados, com a finalidade que os mesmos possam desempenhar suas funções, tendo um bom desempenho e de forma que seja eficiente, sendo estas imunidades geralmente divididas em formal e material. 2.1 IMUNIDADE MATERIAL Assegura a constituição federal que os deputados e senadores são invioláveis, assim como consta no seu (art.53,caput). A Imunidade Material e também conhecida como Inviolabilidade Parlamentar, tem como fundamento assegurar ao parlamentar que detém desta prerrogativa, a sua total liberdade de expressão seja ela por palavras, votos ou opiniões, sendo que este não responderá nem penalmente tampouco civilmente por perdas e danos, concedendo portanto a total liberdade para que o congressista exerça sua atividade com total segurança. Gonçalves Kildare (2008, p. 993) assegura que: A Inviolabilidade abrange os discursos pronunciados, em sessões ou nas comissões, os relatórios lidos ou publicados, e assim os votos proferidos pelos Deputados ou Senadores. Protege o congressista ou parlamentar pelos atos praticados na Comissão Parlamentar de Inquérito. A inviolabilidade obsta a propositura de ação civil ou penal contra parlamentar, por motivo de opiniões ou votos proferidos no exercício de suas funções. Ela protege, igualmente, os relatórios e os trabalhos nas comissões. É absoluta, permanente, de ordem pública. A inviolabilidade é total. As palavras e

21 20 opiniões sustentadas no exercício do mandato ficam excluídas de ação repressiva ou condenatória, mesmo depois de extinto o mandato. Vale salientar que essa prerrogativa se estende tanto dentro do parlamento quanto fora dele, desde que, o congressista deixe claro satisfazer o interesse público e jamais o próprio, ou seja, a imunidade material isenta os parlamentares de pena, pois a imunidade material nos casos admitidos excluirá o crime, sendo que deixa de constituir crime o fato típico afastado pela carta magna. Destacando que a imunidade parlamentar material se trata de ordem pública, impede que o congressista renuncie-se da mesma. Sabendo que a prerrogativa é de caráter institucional, ligado ao poder legislativo, essa imunidade cobrirá também futuras publicações de debates, tornando os jornalistas que as publicarem irresponsáveis, desde que o mesmo reproduza o que realmente se passou na casa legislativa. Vale ainda deixar claro que a imunidade material é de eficácia temporal, permanente ou absoluta como afirma Moraes (2008, p. 441): Primeiramente, refere-se somente aos atos funcionais, ou seja, a atos praticados por parlamentares, por meio de opiniões, palavras ou votos, no exercício de suas funções e sobre matéria parlamentar. Além disso, a imunidade material possui eficácia temporal permanente ou absoluta, de caráter perpetuo, pois pressupondo a inexistência da infração penal ou ilícito civil, mesmo após o fim de sua legislatura, o parlamentar não poderá ser investigado, incriminado ou responsabilizado. Em 20 de dezembro de 2001 teve o surgimento da EC 35, que veio para dar uma nova redação para o art.53 da Constituição da República do Brasil, retratando em seu texto que os parlamentares (Deputados e Senadores), não tinham mais a imunidade processual, restando somente a imunidade material por suas opiniões palavras e votos, que fossem exercidos no exercício do mandato dentro ou fora da do recinto da casa legislativa, desde que satisfaça interesse público.

22 21 Redação do Art.53 antes da EC35/01, assim retratava: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos. 1º - Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença de sua casa. 2º - O indeferimento do pedido de licença ou a ausência de deliberação suspende a prescrição enquanto durar o mandato. 3º - No caso de flagrante de crime inafiançável, os autos serão remetidos, dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, ou não a formação de culpa. 4º - Os Deputados e Senadores serão submetidos a julgamento perante o supremo Tribunal. 5º - Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. 6º - A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. 7º - As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos, praticados fora do recinto do congresso, que sejam incompatíveis com a execução da medida. Redação do Art.54 depois da EC35/01: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

23 22 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.(incluído pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001). É de se notar que no texto constitucional antes da emenda n 35/2001, a prisão e o processo do parlamentar só era concedida com a anuência prévia da casa, na qual o parlamentar pertencia, contudo nota-se a mudança trazida no ano de 2001 pela emenda constitucional, que, determina o STF a fazer um comunicado para casa de onde o parlamentar pertença, para que a mesma no caso de prisão, decida em vinte e quatro horas pela maioria de seus membros, sobre a prisão do parlamentar. Contudo tal imunidade foi introduzida no texto normativo da Constituição Federal, na condição de garantidora da independência do poder legislativo, protegendo o mesmo contra abusos, possíveis ataques e pressões que possam vir a sofrer por outros poderes. Sendo a imunidade Material uma garantia, bem como também a Imunidade Formal, a primeira confere ao parlamentar um proteção de fundo material.

24 IMUNIDADE FORMAL Conhecida pela grande maioria de doutrinadores que falam sobre a temática, como imunidade processual, improcessabilidade e também como Freedom from arrest, se encontrando descrita no art. 53, dos parágrafos 2 ao 5 da Constituição da República do Brasil de 1988, com o seguinte texto: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. Com a Emenda Constitucional n 35/01, alterando o texto constitucional do artigo 53, alterou a imunidade processual de forma significante, mantendo a imunidade formal em relação à prisão. A Imunidade Formal é responsável por garantir ao parlamentar, a incapacidade de ser ou permanecer preso, e ainda possibilita a suspensão do andamento do processo ou ação penal, por crimes que venham a ocorrer após a diplomação. A mesma é de ordem pública e não pode ser renunciada, esta por sua vez é responsável pela proteção da casa legislativa e não do parlamentar. Contudo, não incluindo a imunidade material estuda anteriormente, os parlamentares na imunidade formal, serão submetidos às mesmas leis a qual os indivíduos comuns são sujeitos, sendo obedecido o princípio da igualdade, estes

25 24 responderão por seus atos criminosos que possam vir a cometer, porém, por ser a função legislativa de interesse público, fica aconselhado que os legisladores não sejam afastados ou retirados de suas funções por processos judiciais ou vexatórios. A imunidade formal irá abranger tanto a ação penal quanto a civil, ficando vedado a execução das mesmas no que se refere ao parlamentar, não podendo este sofrer nenhuma restrição no que concerne a sua liberdade, exceto quando se tratando de flagrante de crime inafiançável. Ainda sobre a prisão civil, nas hipóteses que são permitidas pela constituição, como, devedor de alimentos e o depositário infiel, não poderá ser decretada a prisão. Com relação a prisão Moraes (2008, p. 443) afirma que: Em regra, portanto, o congressista não poderá sofrer qualquer tipo de prisão de natureza penal ou processual, seja provisória (prisão temporária, prisão em flagrante por crime afiançável, prisão preventiva, prisão por pronúncia, prisão po0r sentença condenatória recorrível), seja definitiva (prisão por sentença condenatória transitada em julgado), ou ainda, prisão de natureza civil. Quando a prisão se tratar de flagrante de crime inafiançável, o parlamentar poderá ser preso, porém nesta hipótese a manutenção da prisão dependerá de autorização da casa respectiva daquele parlamentar, por voto ostensivo da maioria de seus membros para que seja formada a culpa. Assim como consta no 2º do Art.53,CF: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. Uma grande mudança trazida com EC n 35/01, foi que a mesma revogou de forma correta, onde no texto constitucional era exigido o Voto Secreto, para que fosse deliberado sobre a prisão do parlamentar, vindo em seu novo texto que o voto para deliberar sobre a prisão do parlamentar deveria ser feita de forma ostensiva e nominal como afirma Moraes (2008, p. 443):

26 25 A EC n 35/01 revogou corretamente a previsão existente na redação constitucional original que exigia voto secreto para deliberação sobre a prisão do parlamentar, pois a votação ostensiva e nominal no julgamento de condutas dos agentes políticos é a única forma condizente com os princípios da soberania popular e da publicidade consagrados, respectivamente, no parágrafo único do art. 1 e no art.37,caput, da Constituição Federal e consagradora da efetividade democrática. Assim, a partir da nova redação, a votação deverá ser ostensiva e nominal. A imunidade formal no que se refere ao processo, levando em consideração os crimes praticados após a diplomação, com a Emenda constitucional 35/01 modificou consideravelmente no que se refere a possibilidade dos parlamentares de serem responsabilizados penalmente, fazendo com que a tradicional imunidade formal fosse limitada no que diz respeito ao processo. Para que o processo seja iniciado não faz necessário mais que a respectiva casa daquele parlamentar autorize. A partir da revogação do art.53, a imunidade processual concede à casa legislativa o poder de sustar o andamento da ação penal a qualquer momento desde que, antes da decisão final do Poder Judiciário, vale salientar que o crime tem que ser praticado após a diplomação e não antes, caso contrário a imunidade formal em relação ao processo não surtirá efeitos, sendo o parlamentar processado e julgado normalmente pelo Supremo Tribunal Federal, por enquanto perdurar o mandato. Para que haja uma melhor compreensão a Imunidade Formal só começa a cobrir o parlamentar na diplomação e não na posse, pois na diplomação é que tem a presunção que o eleito e validado, se tornado representante do povo, sendo então protegido pela constituição, proibindo sua prisão e fazendo com que sejam suspensas as ações penais por crimes após a mesma. Então a diplomação consiste num vinculo entre parlamentares e eleitores, que proporciona o título de nomeação para o agente público.

27 OUTROS TIPOS DE IMUNIDADES Além das imunidades parlamentares formais e materiais, a constituição prevê outros tipos de imunidades Prerrogativas de foro em razão da função A prerrogativa em razão do foro é concedida aos membros do congresso, onde confere aos mesmos foro especial, o julgamento ocorrerá no Supremo Tribunal Federal, uma vez que o mesmo tribunal já determinou que ficará sujeito a todas a infrações penais, alcançando os delitos eleitorais e até mesmo aos crimes contra a vida além das contravenções penais, contando a partir da diplomação, abrangendo também os parlamentares que estejam afastados (artigo 53, 1 CF) Testemunho Limitado É autorizado ao parlamentar, que o mesmo escolha a data e a hora adequada, para que este possa dar seu testemunho, ressaltando que o mesmo opte por data e horário que o judiciário esteja em funcionamento. Os parlamentares de acordo com art.53, 6, não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações Imunidade Militar A imunidade militar ressalta que a incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva (art.53, 7 ).

28 Imunidade durante o estado de sítio As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida (art.53, 8 ).

29 28 3 IMUNIDADE PARLAMENTAR: PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA? Visto que as Imunidades Parlamentares contidas no art.53 do texto da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, trata de maneira diferenciada os parlamentares das pessoas normais, diante do exposto necessário se faz analisar se essa diferenciação encontra ou não amparo no ordenamento jurídico. 3.1 IMUNIDADE COMPARADA COM PRINCÍPIO DA IGUALDADE O Princípio da igualdade está expresso no art.5º, caput, da Constituição da Republica do Brasil, onde neste dispõe que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, as constituições têm reconhecido a igualdade no seu sentido jurídico-formal, ou seja, a igualdade perante a lei. Segundo Silva (2005, p. 214): As constituições desde o Império, inscreveram o principio da igualdade, como igualdade perante a lei, enunciado que, na sua literalidade, se confunde com a mera isonomia formal, no sentido de que a lei e sua aplicação tratam todos igualmente, sem levar em conta as distinções de grupos. A compreensão do dispositivo vigente, nos termos do art.5º, caput, não deve ser assim tão estreita. O intérprete há que aferi-lo com outras normas constitucionais, e, especialmente, com as exigências da justiça social, objetivo da ordem econômica e da ordem social. Considerá-lo-emos como isonomia formal, para diferenciá-lo da isonomia material, trazido no art.7, XXX, XXXI.

30 29 Ainda, segundo Silva (2005, p. 211), referindo-se ao principio da igualdade, ele fala que a mesma consiste signo fundamental da democracia, não admitindo privilégios que um regime liberal consagra. Porém, para muitos é um desrespeito ao principio da igualdade, quando nos referimos às exceções que a própria carta magna traz em seu texto constitucional, referindo se as imunidades parlamentares, que apesar de serem garantias atribuídas a função dos congressistas, gera inúmeros questionamentos a respeito do instituto. Porém as imunidades parlamentares nada mais são que uma forma encontrada pelo legislador, para que não houvesse o chamado, rompimento do principio da igualdade, permitindo então que fosse desenvolvido a valorização e proteção daqueles que exercem carreiras técnicas politicamente frágeis. 3.2 BREVES CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IMUNIDADE E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO O Estado Democrático de Direito, é também chamado de Estado Constitucional, ou seja, significa que o estado é regido por normas democráticas, sendo elas executadas por, eleições de forma livre, periódicas e pelo povo, onde as autoridades públicas tem total respeito e seguimento aos direitos e garantias fundamentais. Morais (2008, p. 06) afirma que o estado constitucional, portanto, é mais do que o Estado de Direito,é também, o Estado Democrático, introduzido no constitucionalismo como garantia e legitimação e limitação do poder. O Brasil em sua constituição, mais precisamente no texto do art.1, caput, da Constituição Federal de 1988, adotou o princípio Democrático de Direito, adotando também no parágrafo único o mesmo princípio onde consta a seguinte redação todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos dessa Constituição.

31 30 A respeito da Democracia Silva (2005, p. 126) assevera que: A Democracia é conceito histórico. Não sendo por si um valor-fim, mas meio instrumento de realização de valores essenciais de convivência humana, que se traduzem basicamente nos direitos fundamentais, do homem, compreende-se que historicidade destes a envolva na mesma medida, enriquecendo-lhe o contudo a cada etapa do envolver social, mantido sempre o principio básico de que ela revela um regime político em que o poder repousa na vontade do povo. Sob esse aspecto, a democracia não é um mero conceito político abstrato e estático, mas um processo de afirmação do povo e de garantia dos direitos fundamentais que o povo vai conquistando no correr da história. Com o estudo aprofundado sobre a democracia é de se notar, que a natureza da democracia consiste no poder emanado do povo, ou seja, o poder estar localizado no povo, contudo vincula as pessoas a participarem diretamente da vida política, para que o mesmo através do voto possa escolher seu representante, sendo representado por este. Contudo o representante escolhido pelo povo não fica vinculado a estes, por força do principio denominado como teoria da representação política, não tendo vínculo por não se tratar de uma relação contratual. Visto que com a eleição dos representantes vem a atribuição de competência, os parlamentares não devem ser obrigados a cumprir desejos ou vontades de seus eleitores, mas sim buscar ao máximo a realização de promessas decorrente da campanha eleitoral. Visto que no Estado Democrático de Direito, o poder Legislativo e seus componentes são de suma importância para que seja formado de certa forma uma estrutura que vise a suprir a vontade e os interesses coletivos. Então se faz necessário que concedam prerrogativas para os membros do parlamento, sabendo que os mesmos foram eleitos pelo povo e necessitam de total independência no desenvolvimento de suas funções.

32 PRIVILÉGIO OU PRERROGATIVA? Sabe-se, no que é referente à imunidade parlamentar sempre pairou no ar uma discussão acerca da mesma. Afinal de contas, estas imunidades são prerrogativas ou privilégios? Em busca de uma possível resposta, iniciará algumas observações sobre essa interrogação. Preliminarmente, cabe analisar as imunidades parlamentares não como uma garantia do poder legislativo, ma sim como um meio pelo qual são assegurados aos congressistas a sensação de impunidade. Portanto se faz necessário o estudo, para saber os significados das palavras prerrogativa e privilégio. A palavra prerrogativa vem do latim, praerogativa, confere a vantagem que algumas pessoas possuem, estas por fazerem parte de uma estipulada classe ou grupo seleto de pessoas, o que faz com que as mesmas se diferenciem das demais. Podendo entender que a prerrogativa ela é atribuída à pessoa através do cargo ou função ocupado, objetivando proteger a mesma no exercício de suas atividades. Sobre a Prerrogativa comenta Silva (2005, p. 534), que: São estabelecidas menos em favor do congressista que da instituição parlamentar, como garantia de sua independência perante outros poderes constitucionais. A CF/88 restituiu aos parlamentares suas prerrogativas básicas, especialmente a inviolabilidade e a imunidade, mantendo-se o privilégio de foro e isenção do serviço militar e acrescentou a limitação ao dever de testemunhar. Diferentemente da prerrogativa, o privilégio é uma vantagem, regalia, direito próprio ou exclusivo, concedido a apenas uma pessoa e não a certo grupo de pessoas. A mesma é utilizada como objetivo de beneficiar a si individualmente, na realização ou não de determinadas tarefas. O Privilégio não é admitido pela constituição, portanto, é inconstitucional. Existem doutrinadores, que são contra a imunidade, em especial a material, os mesmos defendem que se trata de um privilégio, de modo a deixar impunes os parlamentares. Estes entendem que a imunidade é uma regalia injusta, pois

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