Instrumentos de Política Econômica
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1 UFRJ / CCJE / IE / PPED Teoria Econômica II Instrumentos de Política Econômica Setor Público e Política Fiscal Giambiagi e Além (caps.1e2) Vasconcellos (cap.15) 29/03/17
2 Política Fiscal Referencial teórico Setor Público e Política Fiscal Ótimo de Pareto: mercados competitivos geram alocaçãoótima de recursos, sendo impossível melhorar a satisfação de alguém sem prejudicar outrem. Falhas de mercado: existência de bens públicos, monopólios naturais, externalidades, mercados incompletos, falhas de informação, desemprego,inflação. Política Fiscal Tem o papel de contribuir para guiar, corrigir e complementar o sistema de mercado que, sozinho, não é capaz de desempenhar todas as funções econômicas por meio da política de gastos (uso de instrumentos de controle das despesas) e da política tributária (uso de instrumentos de arrecadação de tributos). 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp.4 e 9 1
3 Principais funções econômicas do setor público Função Alocativa ü oferecer bens e serviços públicos que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; o Bens públicos: i) Consumo indivisível ou não-rival: consumo por parte de um indivíduo ou de um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos demais integrantes da sociedade 1. Ex. ruas, iluminação pública, justiça, segurança pública, defesa nacional; ii) não-exclusão: é difícil ou mesmo impossível impedir que um determinado indivíduo usufrua de um bem público 2. Ex. policiamento das ruas beneficia todos os moradores, sem distinção entre os indivíduos. 29/03/17 Fonte: 1 e 2. Giambiagi e Além, 2000, pp.4-5 2
4 Principais funções econômicas do setor público Função Alocativa ü oferecer bens e serviços públicos que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; o Bens públicos: Problema do carona: a impossibilidade de individualizar o consumo permite a presença do carona, isto é, aquele que usufrui e não paga. Sem o princípio da exclusão, não é possível uma solução de mercado adequada, uma vez que os consumidores não têm incentivo para revelar suas preferências (o que poderia servir de base para cobrança), já que podem pegar carona e ter o mesmo benefício. Por isso é responsabilidade do governo prover os bens públicos, financiados pelacobrança de impostos. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.5 3
5 Principais funções econômicas do setor público Função Alocativa ü oferecer bens e serviços públicos que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; o Bens meritórios ou semipúblicos São aqueles bens que, apesar de poderem ser submetidos ao princípio da exclusão, geram altos benefícios sociais e externalidades positivas, justificando sua produção parcial ou total pelo setor público, financiada pela arrecadação de impostos. Ex. educação e saúde. Cabe ao governo decidir tipo e quantidade de oferta e o rateamento dos custos de produção dos bens públicos, semipúblicos e meritórios. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.13 4
6 Principais funções econômicas do setor público Função Alocativa ü criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores (riscos, custos, etc.) ; A atuação do governo neste sentido é particularmente importante no caso de mercados incompletos, o que ocorre quando um bem/serviço não é ofertado, ainda que o seu custo de produção esteja abaixo do preço que os potenciais consumidores estariam dispostos a pagar 3. Esta falha de mercado pode estar associada, por exemplo, à indisponibilidade do setor privado de assumir os riscos envolvidos em algumas atividades específicas, que, quando são de grande importância, devem ser providas pelo Estado. Ex. financiamento de longo prazo (BNDES). Fonte: 3. (Giambiagi e Além, 2000, p.7) 29/03/17 5
7 Principais funções econômicas do setor público Função Alocativa ü corrigir imperfeições no sistema de mercado (oligopólio, monopólio, etc) Cabe ao governo regular os mercados no sentido de evitar abuso de poder de mercado por parte de firmas que atuem em mercados concentrados. Ex. CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica. No caso de monopólios naturais, que surgem em casos de atividades produtivas com retornos crescentes de escala, que justifiquem a presença de uma única empresa produtora, operando com baixos custos de produção, o governo tanto regula a atuação da empresa monopolista, como pode responsabilizar-se diretamente pela produção do bem ou serviço. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.6 6
8 Principais funções econômicas do setor público Função Alocativa ü corrigir os efeitos negativos de externalidades As externalidades positivas ocorrem quando a ação de um determinado agente da economia traz benefícios aos demais, como no caso da construção de uma rede de energia elétrica, que beneficia todos os setores da economia, ou simplesmente o jardim do vizinho. As externalidades negativas ocorrem quando a ação de um determinado agente da economia prejudica os demais indivíduos ou empresas 4. Ex. fumante, poluição. Externalidades positivas podem ser incentivadas por meio da concessão de incentivos e subsídios ou mesmo pelo envolvimento direto do governo nas atividades geradoras de tais benefícios, enquanto as negativas devem ser inibidas com multas e impostos. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp.6-7 7
9 Principais funções econômicas do setor público Função Distributiva Promover a redistribuição de renda e riqueza entre as pessoas, setores e regiões por meio dos instrumentos de tributação, transferências e subsídios. Exemplos: ü pessoas: estrutura tarifária progressiva e imposto ao produto de luxo ou supérfluos usados para subsídio aos produtos essenciais e financiamento de programas voltados para populaçãode baixa renda (moradia popular); ü setores e regiões: políticas de gastos públicos e subsídios direcionados às áreas mais pobres. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.14 8
10 Principais funções econômicas do setor público Função Estabilizadora Assegurar níveis adequados de preço e emprego na economia por meio dousodos instrumentos de política econômica. Por meio da política fiscal, o governo pode influenciar diretamente os resultados, alterando seus gastos em consumo e investimento; ou indiretamente, pela mudança das alíquotas de impostos, que definema renda disponível dosetor privado. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp
11 Princípios básicos da tributação Princípio da equidade Setor Público e Política Fiscal Distribuição do ônus de maneira justa entre indivíduos. ü Princípio do benefício Cada indivíduo deve pagar um montante diretamente proporcional aos benefícios que recebe por usufruir dos bens públicos. (associado à função alocativa do governo) Este princípio é de difícil aplicação, visto que os benefícios gerados pelos bens públicos não são conhecidos pelo governo. Este princípio é utilizado para cobrança por bens e serviços privados (com consumo rival e excludente) fornecidos pelo governo (ex. tarifa de trem urbano). No caso dos impostos, são exemplos de aplicação do princípio do benefício a cobrança de imposto sobre combustível revertido em manutenção ou construção de rodovias e contribuição previdenciária revertida no futuro em aposentadoria. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.18 11
12 Princípios básicos da tributação Princípio da equidade Distribuição do ônus de maneira justa entre indivíduos. ü Princípio da capacidade de pagamento Cada indivíduo deve pagar um montante diretamente relacionado a sua capacidade de pagamento. (associado à função distributiva dogoverno) Indicador dacapacidade de pagamento: consumo, renda, riqueza Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.19 29/03/17 12
13 Princípios básicos da tributação Princípio da neutralidade Setor Público e Política Fiscal Imposição de tributos sem alterar a estrutura de preços relativos, minimizando o impacto sobre a alocação de recursos e, portanto, sobre a eficiência do sistema. Exemplos: O imposto de renda reduz a renda disponível sem causar viés em relação ao consumo sendo neutro em relação às decisões de alocação de recursos para produção e consumo. Impostos seletivos sobre o consumo (álcool, cigarro) são usados justamente para influenciar a alocação de recursos na produção e consumo de diferentes bens e serviços, procurando desincentivar aqueles considerados de alguma forma nocivos e incentivar aqueles considerados benéficos. Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.20 29/03/17 13
14 Princípios básicos da tributação Princípio da simplicidade Garantir fácil entendimento por parte de todos os agentes da economia sobre a cobrança de impostose minimizar os custos de operacionalização e fiscalizaçãoda cobrança e arrecadação. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.21 14
15 Curvade Laffer Setor Público e Política Fiscal Existe um nível de alíquota de imposto que maximiza a possibilidade de arrecadação do governo. A partir desse ponto, aumentos da alíquota são contraproducentes devido ao incentivo à evasão fiscal. Receita Alíquota 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.21 15
16 Setor Público e Política Fiscal Curva de Laffer 29/03/
17 Diferentestipos de impostos Imposto progressivo Setor Público e Política Fiscal A alíquota de tributação se eleva quando aumenta o nível de renda quem recebe mais renda paga uma proporção maior de impostosrelativamente àspessoasdebaixarenda. Imposto regressivo A alíquota diminui quando a renda é maior - implica uma contribuição maior da parcela da população de baixa renda relativamente aosegmento de renda mais alta. Imposto proporcional ou neutro Cobrança de uma mesma alíquota para todas as classes, que pagam um valor proporcional de suas rendas como imposto. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.20 17
18 Diferentestipos de impostos Imposto direto Setor Público e Política Fiscal Incide sobre o indivíduo e por isso está associado à capacidade de pagamentode cada contribuinte. Imposto indireto Incide sobre atividades ou objetos (ex. consumo, venda, posse de propriedade) 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.24 18
19 Diferentes tipos de impostos Setor Público e Política Fiscal Imposto de renda (imposto progressivo e direto) Incide sobre todas as remunerações geradas no sistema econômico, ou seja, salários, lucros, dividendose aluguéis. Imposto de renda de pessoa física (IRPF): cobrado em base pessoal, com isenções e alíquotas progressivas sobre a renda tributável (renda total deduzidos os abatimentos). Impostos de renda da pessoa jurídica (IRPJ): cobrado sobre o lucro das empresas a partir do lucro real (receita menos custos), lucro presumido (alíquota sobre a receita bruta) ou do lucro arbitrado (percentual do ativo, capital ou receita bruta). O eventual repasse dos impostos aos preços afeta a progressividade dos imposto de renda e a competitividade dos produtos nacionais. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp
20 Diferentestipos de impostos Setor Público e Política Fiscal Imposto sobre patrimônio (imposto progressivoe direto) Incide sobre a posse de ativos ao longo de um determinado período e/ou no momento em que os ativos mudam de propriedade. Exemplos: Imposto predial e territorial urbano (IPTU), Imposto sobre a propriedade de veículo automotores (IPVA), Imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI). Observação: o repasse do IPTU aos inquilinos, por exemplo, fere o caráter progressivo do imposto. Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.26 29/03/17 20
21 Diferentestipos de impostos Setor Público e Política Fiscal Imposto sobre vendas ou consumo (imposto regressivo e indireto) ü Base de incidência o Impostos gerais: incidem sobre uma série de transações como a compra de produtos industriais ou de bens de consumo Uniformes: alíquota única Seletivos: alíquota diferenciada segundo natureza do produto (ICMS, IPI) diminui grau de regressividade do imposto o Impostos especiais: cobrados sobre transações de determinadas mercadorias e serviços, como combustível, bebida alcoólica e cigarro. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp
22 Diferentestipos de impostos Setor Público e Política Fiscal Imposto sobre vendas ou consumo (imposto regressivo e indireto) ü Estágio do processo de produção ou comercialização de incidência o Produtor o Comércio atacadista o Comércio varejista o Todas asetapas 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.27 22
23 Diferentestipos de impostos Setor Público e Política Fiscal Imposto sobre vendas ou consumo (imposto regressivo e indireto) ü Forma de apuração da base de cálculo do imposto em cada estágiodaproduçãoe distribuição o Valor total da transação Constitui um imposto em cascata ou cumulativo, introduzindo viés contra produtos que apresentem maior número de etapas de produçãoe comercialização. o Valor adicionadopelo contribuinte Equivale à cobrança de um imposto geral e uniforme sobre as vendas ao consumidor final, sendo neutro em termos de eficiência econômica. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.27 23
24 Resultado Fiscal Abrangência ü Setor Público: Governo Central, Governos Estaduais e Municipais, Empresas Estatais ü Governo Central: Tesouro Nacional, Previdência Social, Banco Central ü Governo Federal: Tesouro Nacional, Previdência Social ü Governo Geral: Governo Federal, Governos Estaduais e Governos Municipais = Tesouro Nacional, Previdência Social, Governos Estaduais e Municipais (i.e. exclui Banco Central e Empesas Estatais do Setor Público) 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, p.45 24
25 Resultado Fiscal Resultado abaixo da linha (resultado inferido pela variação do endividamento do setor público não financeiro) ü DLSP = NFSP privatizações + outros ajustes patrimoniais Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) = Dívida Bruta do Setor Público (DBSP) ativos financeiros em poder do setor público (crédito ao setor privado e reservas internacionais) Privatização = transferência de dívida e propriedade Ajustes patrimoniais = reconhecimento de dívidas antigas ( esqueletos ) + variações patrimoniais (val./desval. cambial) ü NFSP = DLSP + privatizações outros ajustes patrimoniais 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp
26 29/03/17 26
27 Resultado Fiscal Resultado acima da linha (estatísticas fiscais desagregadas) ü Déficit primário Gastos públicos correntes (G) Receita Fiscal Corrente (T) = G T ü Déficit nominal G-T + juros reais + correção monetária e cambial da dívida G-T + juros nominais da dívida pública Resultado Nominal: corresponde à necessidade de financiamento do setor público (NFSP), porém calculado pelo método acima da linha. 29/03/17 Fonte: Giambiagi e Além, 2000, pp
28 Discriminação % PIB % PIB R$ Milhões 1. RECEITA TOTAL 23,3% 23,6% 22,8% 24,4% 23,9% 24,2% 24,4% 23,9% ,2 Receitas do Tesouro Nacional 17,9% 18,2% 17,1% 18,7% 17,9% 17,8% 18,0% 17,2% ,8 Receita Bruta 18,4% 18,6% 17,6% 19,1% 18,3% 18,3% 18,5% 17,7% ,4 Impostos 8,1% 8,9% 8,0% 7,9% 8,6% 8,5% 8,4% 8,4% ,9 Contribuições 8,2% 7,1% 6,6% 6,6% 6,9% 6,9% 7,1% 6,7% ,6 Demais 2/ 2,2% 2,6% 3,1% 4,6% 2,8% 2,9% 2,9% 2,6% ,9 d/q Cessão Onerosa Exploração Petróleo 2,0% ,0 (-) Restituições -0,5% -0,4% -0,5% -0,4% -0,4% -0,4% -0,5% -0,4% ,3 (-) Incentivos Fiscais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -6,3 Receitas da Previdência Social 5,3% 5,4% 5,6% 5,6% 5,9% 6,3% 6,3% 6,6% ,1 Receitas da Previdência Social - Urbano 3/ 5,1% 5,2% 5,5% 5,5% 5,8% 6,1% 6,2% 6,5% ,0 Receitas da Previdência Social - Rural 3/ 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 6.670,2 Receitas do Banco Central 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 3.252,3 2. TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS 4,0% 4,4% 3,9% 3,7% 4,2% 4,1% 3,9% 4,1% ,2 Transferências Constitucionais (IPI, IR e outras) 3,1% 3,4% 3,0% 2,8% 3,1% 3,0% 3,0% 3,1% ,0 Lei Complementar 87/ Lei Complementar 115 4/ 0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,1% 3.900,0 Transferências da Cide - Combustíveis 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 116,1 Demais Transferências 0,7% 0,8% 0,8% 0,8% 0,9% 1,0% 0,9% 1,0% ,2 Salário Educação 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% ,8 Royalties (lei nº 9.478/97) 0,4% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,5% 0,5% 0,5% ,0 Fundef/Fundeb 0,1% 0,1% 0,2% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% ,5 Outras 0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2.514,9 3. RECEITA LÍQUIDA TOTAL (1-2) 19,3% 19,2% 18,9% 20,7% 19,7% 20,1% 20,5% 19,8% ,9 29/03/17 28
29 Discriminação % PIB % PIB R$ Milhões 1. RECEITA TOTAL 23,3% 23,6% 22,8% 24,4% 23,9% 24,2% 24,4% 23,9% ,2 Receitas do Tesouro Nacional 17,9% 18,2% 17,1% 18,7% 17,9% 17,8% 18,0% 17,2% ,8 Receita Bruta 18,4% 18,6% 17,6% 19,1% 18,3% 18,3% 18,5% 17,7% ,4 Impostos 8,1% 8,9% 8,0% 7,9% 8,6% 8,5% 8,4% 8,4% ,9 IR 6,0% 6,3% 5,9% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% ,1 IR - Pessoa Física 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,5% 0,6% 0,5% 0,5% ,3 IR - Pessoa Jurídica 2,6% 2,8% 2,6% 2,4% 2,5% 2,5% 2,6% 2,5% ,1 IR - Retido na Fonte 2,9% 3,0% 2,8% 2,7% 3,0% 3,0% 2,9% 3,0% ,6 IRRF - Rendimentos do Trabalho 1,6% 1,7% 1,6% 1,6% 1,7% 1,7% 1,6% 1,7% ,8 IRRF - Rendimentos do Capital 0,8% 0,8% 0,7% 0,6% 0,8% 0,8% 0,7% 0,8% ,0 IRRF - Remessas ao Exterior 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,4% 0,4% ,8 IRRF - Outros Rendimentos 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% ,9 IPI 1,3% 1,3% 0,9% 1,1% 1,1% 1,0% 1,0% 1,0% ,0 IPI - Fumo 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 5.654,0 IPI - Bebidas 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 3.343,3 IPI - Automóveis 0,2% 0,2% 0,1% 0,2% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 4.562,2 IPI - Vinculado a importação 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,4% 0,3% 0,3% ,0 IPI - Outros 0,6% 0,6% 0,5% 0,4% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% ,6 IOF 0,3% 0,7% 0,6% 0,7% 0,8% 0,7% 0,6% 0,6% ,7 Imposto de Importação 0,5% 0,6% 0,5% 0,6% 0,6% 0,7% 0,8% 0,7% ,2 Outros 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1.050,9 29/03/
30 Discriminação % PIB % PIB R$ Milhões 1. RECEITA TOTAL 23,3% 23,6% 22,8% 24,4% 23,9% 24,2% 24,4% 23,9% ,2 Receitas do Tesouro Nacional 17,9% 18,2% 17,1% 18,7% 17,9% 17,8% 18,0% 17,2% ,8 Receita Bruta 18,4% 18,6% 17,6% 19,1% 0,0% 18,3% 0,0% 18,3% 0,0% 18,5% 0,0% 17,7% 0,0% , ,9 Contribuições 8,2% 7,1% 6,6% 6,6% 6,9% 6,9% 7,1% 6,7% ,6 COFINS 3,9% 4,0% 3,6% 3,7% 3,8% 4,0% 4,2% 3,8% ,6 CPMF 1,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 8,5 CSLL 1,3% 1,5% 1,4% 1,2% 1,4% 1,3% 1,4% 1,3% ,9 CIDE-Combustíveis 0,3% 0,2% 0,1% 0,2% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 13,7 Pis/Pasep 1,0% 1,0% 1,0% 1,1% 1,0% 1,1% 1,1% 1,0% ,8 Salário Educação 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,4% ,7 Outras 2/ 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,2% 0,2% 0,2% ,5 Demais 2,2% 2,6% 3,1% 4,6% 2,8% 2,9% 2,9% 2,6% ,9 CPSS 3/ 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% 0,3% ,3 Cota parte de compensações financeiras 0,6% 0,8% 0,6% 0,6% 0,7% 0,8% 0,8% 0,8% ,8 Diretamente arrecadadas 0,7% 0,7% 0,7% 0,7% 0,8% 0,9% 0,9% 0,8% ,4 Concessões 0,1% 0,2% 0,1% 0,0% 0,1% 0,1% 0,5% 0,2% 7.921,1 Dividendos 0,3% 0,4% 0,8% 0,6% 0,5% 0,6% 0,4% 0,4% ,6 Cessão Onerosa Exploração de Petróleo 2,0% Outras 0,3% 0,2% 0,5% 0,3% 0,4% 0,2% 0,2% 0,2% ,7 (-) Restituições -0,5% -0,4% -0,5% -0,4% -0,4% -0,4% -0,5% -0,4% ,3 (-) Incentivos Fiscais 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -6,3 29/03/17 30
31 29/03/17 31
32 29/03/17 32
33 29/03/17 33
34 29/03/
35 29/03/17 35
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38 Resultado Fiscal Setor Público e Política Fiscal Relação Dívida Pública / PIB ou DLSP/ PIB DLSP = NFSP privatizações + outros ajustes patrimoniais Determinantes: superávit primário, taxa de juros, câmbio PIB = C + I + G + X M Determinante: crescimento econômico => Quanto maior a diferença entre a taxa de juros reais e a taxa de crescimento da economia, maior o superávit primário necessário para estabilizar a relação Dívida Pública / PIB 29/03/17 38
39 29/03/17 39
40 Dívida líquida do setor público (% PIB) % PIB R$ milhões Discriminação Dívida líquida total (A) 44,6 37,6 40,9 38,0 34,5 32,9 31,5 34, Governo federal 29,7 24,5 29,2 26,9 24,3 22,5 21,1 23, Banco Central do Brasil 0,3-1,0-1,2-1,1-1,2-1,3-1,3-1, Governos estaduais 11,9 11,6 10,5 10,0 9,2 9,4 9,4 10, Governos municipais 1,8 1,8 1,7 1,6 1,6 1,7 1,7 1, Empresas estatais 0,8 0,8 0,7 0,6 0,6 0,6 0,6 0, Federais -0,4-0,3-0,2-0,2-0,2-0,1-0,1-0, Estaduais 1,0 1,0 0,8 0,7 0,7 0,7 0,7 0, Municipais 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0, /03/17 40
41 Dívida líquida do setor público (% PIB) % PIB R$ milhões Discriminação Dívida líquida total (A) 44,6 37,6 40,9 38,0 34,5 32,9 31,5 34, ,99 Dívida interna líquida 51,9 48,3 49,7 47,2 46,8 46,0 45,4 48, ,84 Governo federal 25,9 20,4 26,3 24,6 22,5 20,7 19,4 21, ,06 Banco Central do Brasil 12,1 14,5 11,1 11,1 13,7 14,7 15,6 16, ,62 Governos estaduais 11,5 11,1 10,1 9,5 8,7 8,6 8,3 8, ,26 Governos municipais 1,7 1,7 1,6 1,6 1,5 1,5 1,5 1, ,69 Empresas estatais 0,6 0,6 0,6 0,5 0,4 0,5 0,5 0, ,20 Dívida externa líquida -7,3-10,7-8,8-9,3-12,3-13,1-13,9-14, ,86 Governo federal 3,8 4,1 2,9 2,2 1,8 1,8 1,7 1, ,37 Banco Central do Brasil 11/ -11,7-15,5-12,3-12,2-14,9-16,0-16,9-17, ,48 Governos estaduais 0,4 0,5 0,4 0,5 0,5 0,8 1,0 1, ,94 Governos municipais 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0, ,73 Empresas estatais 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0, , /03/17 41
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