Declaração Africana de Direitos e Liberdades na Internet

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1 Declaração Africana de Direitos e Liberdades na Internet Última atualização 28 Agosto 2014

2 Enfatizando que a Internet é um espaço e um recurso propício para a realização de todos os direitos humanos, inclusive o direito à liberdade de expressão, à liberdade de opinião, pensamento e crença, o direito a estar livre de todas as formas de discriminação, o direito à educação, o direito à cultura e à linguagem, o direito de acesso aos serviços sócio-econômicos; Enfatizando que a Internet é particularmente relevante para o desenvolvimento social, econômico e humano na África; Afirmando que para se beneficiar plenamente de seu potencial para o desenvolvimento, a Internet deve ser acessível e disponível para todas as pessoas na África, e a baixo preço; Afirmando, além disso, que a Internet é essencial para o direito das pessoas de participar livremente na governança de seu país, e de desfrutar de um acesso igualitário aos serviços públicos; Reconhecendo a Carta Africana de Direitos do Homem e dos Povos de 1981, a Declaração de Windhoek de 1991 sobre a Promoção de uma Imprensa Africana Independente e Pluralística, a Carta Africana sobre Radiodifusão (de 2001), a Declaração de Princípios sobre Liberdade de Expressão na África (de 2002), a Declaração de 2011 da Plataforma Africana sobre Acesso à Informação, e a Convenção de 2014 da União Africana sobre Cibersegurança e Proteção de Dados Pessoais. Reconhecendo os papéis que estão sendo representados por muitas organizações na promoção da Internet na África, inclusive a Comissão da União Africana, a Agência de Planejamento e Coordenação da NEPAD, as comunidades econômicas regionais e a UNESCO; Conscientes de que os esforços persistentes de organizações internacionais e de outras partes interessadas em desenvolver princípios que se aplicam aos direitos humanos na Internet, especialmente desde a Declaração Conjunta de 2011 sobre Liberdade de Expressão; a resolução de 2012 do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre a promoção, proteção e aproveitamento de direitos humanos na Internet; a resolução de 2013 da Assembleia Geral da ONU sobre direito à privacidade na era digital; e a Resolução de 2014 do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre Internet e Direitos Humanos. Preocupados com a persistente desigualdade no acesso e uso da Internet, e preocupados com o uso crescente da Internet por atores estatais e não estatais como um meio que, por vigiar as massas e por outras atividades similares, viola os direitos individuais à privacidade a à liberdade de expressão; Reconhecendo a responsabilidade dos Estados de respeitar, proteger e satisfazer os direitos humanos de todas as pessoas, e a responsabilidade das companhias de Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC) e dos intermediários, no respeito aos direitos humanos de seus usuários de acordo com Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, das Nações Unidas; Convencidos da importância crucial de que todos os agentes africanos se empenhem em capacitar e empoderar um entorno da Internet que realmente atenda as necessidades dos africanos por via da adoção e implementação desta Declaração. Declaramos: Princípios fundamentais 1. Abertura As oportunidades de abertura da Internet para compartilhar ideias e informação são uma parte essencial da promoção da liberdade de expressão, do

3 pluralismo dos meios de comunicação e da diversidade cultural. Portanto, a Internet deve ter uma arquitetura aberta e repartida, e deveria ser desenvolvida baseada em normas pluralísticas abertas de informação e conhecimento. A abertura social e econômica, o apoio à inovação e a vigilância contra monopólios devem ser protegidos. 2. Acesso à Internet, e Baixo Preço A Acessibilidade da Internet é essencial para o aproveitamento dos direitos humanos e das liberdades universais. Para assegurar um acesso universal à Internet, esta deve estar disponível a baixo preço para permitir que as pessoas realizem seu pleno potencial. A desconexão e o enlentecimento do acesso à Internet, ou de partes da Internet, para populações inteiras ou segmentos de público nunca se justifica, qualquer que seja o argumento, nem mesmo os de ordem pública e de segurança nacional. 3. Liberdade de Expressão Todos têm direito à liberdade de expressão na Internet incluído o direito de opinião sem interferências, e o direito de buscar, receber e repartir informação e ideias, a despeito de fronteiras. O direito à liberdade de expressão na Internet não deveria sofrer nenhuma restrição, salvo as que estiverem estipuladas por lei, servirem um interesse legítimo e forem necessárias numa sociedade democrática, em consistência com critérios internacionais de direitos humanos. Além disso, ninguém, salvo o autor, deveria ser responsabilizado por algum conteúdo na Internet. 4. Direito à Informação Todos têm direito ao acesso à informação na Internet. A Internet deve continuar facilitando o fluxo livre de informação. Toda informação, inclusive pesquisas científicas e sociais, produzida com apoio de fundos públicos, deve ser livremente acessível a todos. 5. Liberdade de Reunião e de Associação na Internet Todos têm direito a a se reunir e a se associar pacificamente online, inclusive a través de redes sociais e plataformas. Organizadores e participantes de comunidades pacíficas sempre têm direito a acesso à Internet e outras novas tecnologias, sem interferência salvo as que estiverem estipuladas por lei, servirem um interesse legítimo e forem necessárias numa sociedade democrática, de acordo com os padrões internacionais de direitos humanos. 6. Diversidade Linguística e Cultural Os indivíduos e comunidades têm direito de usar sua língua ou a língua que eles decidirem criar, compartilhar e difundir informação e conhecimento pela Internet. A diversidade cultural e linguística enriquece o desenvolvimento da sociedade. A diversidade linguística e cultural da África, incluída a presença de todas as linguas africanas de das minorias, deve ser protegida, respeitada e estimulada, na Internet. 7. Direito ao Desenvolvimento Todas as pessoas têm direito a se desenvolver, e a Internet tem um papel vital para ajudar a conseguir a realização plena de objetivos de desenvolvimento sustentável aprovados em âmbitos nacional e internacional. Trata-se de uma ferramenta vital para dar meios a todos para participar no processo de desenvolvimento. 8. Privacidade Todos têm direito à privacidade online, inclusive o direito de controlar como seus dados pessoais são coletados, usados, revelados, retidos e dispostos. Todos têm direito de se comunicar anonimamente na Internet, e de usar a tecnologia apropriada para garantir uma comunicação segura, privada e anônima.

4 O direito à privacidade na Internet não deve ser submetido a nenhuma restrição, salvo as que estiverem estipuladas por lei, servirem um interesse legítimo e forem necessárias numa sociedade democrática, de acordo com os padrões internacionais de direitos humanos. 9. Segurança na Internet Todos têm direito a segurança na Internet e a ser protegidos contra acosso, perseguição, tráfico de pessoas, roubo de identidade e uso indevido de dados ou da identidade digital. Todos têm direito de usufrutuar de conexões seguras para, e na, Internet, inclusive proteção contra serviços e protocolos que ameaçam o funcionamento técnico da Internet, como vírus, malware, phishing e ataques de negação de serviço. 10. Grupos marginalizados Os direitos de todas as pessoas, inclusive as minorias e grupos vulneráveis, a usar a Internet como parte de seu direito à dignidade, à participação na vida social e cultural, e à melhoria no exercício e aproveitamento de seus direitos humanos, devem ser respeitados e protegidos. 11. Direito ao Devido Processo Todas as pessoas têm direito ao devido processo em relação a quaisquer reclamações legais ou violações das leis que concernem a Internet. Os padrões de responsabilidade, inclusive defesas em casos civis, deveriam levar em consideração o interesse público geral de proteção da expressão e dos foros em que se realizarem. 12. Governança Democrática do Entorno da Internet Todas as pessoas têm direito de participar na governação da Internet. A Internet deveria ser governada de maneira a defender e expandir os direitos humanos da forma mais extensa possível. A governança do entorno da Internet deve ser aberta, inclusiva, responsável, transparente e colaborativa. A realização destes Princípios sobre a Internet requer: Abertura De acordo com o princípio de Neutralidade da Rede, todos os dados na Internet devem ser tratados de forma igual e não-discriminadora, e não devem receber uma carga diferenciada em função de usuário, conteúdo, lugar, plataforma, aplicação, tipo que equipamento adjunto e modos de comunicação. A arquitetura da Internet deve ser preservada em quanto veículo livre, aberto, igualitário e não-discriminatório, para troca de informações, comunicação e cultura. Não deveria haver privilégios especiais, ou obstáculos, na troca de informação online, e nenhuma parcialidade ou disputa baseada em aspectos econômicos, sociais, culturais ou políticos. No entanto, nada nesta Declaração deveria ser interpretado como ação destinada a impedir uma ação afirmativa com intuito de assegurar uma igualdade substancial para pessoas ou grupos marginalizados. Acessibilidade e baixo preço Deve-se adotar políticas de acesso e de baixo preço que fomentem um acesso à Internet sem restrições e não-discriminatório, incluída a regulação justa e transparente do mercado, requisitos de serviço universais e acordos de licenciamento.

5 O apoio direto à facilitação de acesso à Internet de alta velocidade, como o estabelecimento da infra-estrutura necessária e das facilidades de infra-estrutura, inclusive o acesso a espectro de licença aberta ou livre, fornecimento elétrico, centros comunitários baseados en TIC, bibliotecas, centros comunitários, clínicas e escolas, é crucial para tornar a Internet acessível e pagável a todos. Igualmente importante é o apoio ao estabelecimento de Pontos de Troca de Tráfego nacionais ou regionais de Internet. O compartilhamento das melhores práticas sobre como melhorar o acesso à Internet de todos os setores da sociedade deve ser estimulado entre os estados africanos. Esses esforços deveriam ser orientados para assegurar o melhor nível possível de conectividade a preços razoáveis para todos, com iniciativas particulares para áreas e comunidades ainda não servidas ou mal servidas. Liberdade de Expressão Filtro, bloqueio, remoção e outros limites técnicos e legais ao acesso a conteúdos constituem restrições sérias à liberdade de expressão e só podem se justificar para cumprir estritamente com os padrões internacionais de direitos humanos com respeito a limitações e requisitos de devido processo. Correspondentemente, qualquer medida que restringe ou busca restringir esse direito à Internet deve estar sujeito à regra estabelecida de garantias legais. O Estado não deveria usar ou forçar intermediários para censurar a favor seu, e os intermediários não deveriam ser instruídos a evitar, esconder ou bloquear conteúdo ou a revelar informação sobre usuários da Internet, ou a remover o acesso de conteúdo gerado por usuários, incluídos aqueles que infringem leis de copyright, a menos que isto seja requerido por ordem judicial. Na medida em que os intermediários operam sistemas auto-regulatórios, e/ou usam seu próprio arbítrio em questões de conteúdo e privacidade, todas estas decisões devem ser tomadas considerando a necessidade de proteger a expressão que for legítima segundo os padrões internacionais. Os processos desenvolvidos por intermediários deveriam ser transparentes e incluir medidas de apelação. Os jornalistas profissionais, assim como os cidadãos jornalistas e outros que contribuem a formar o debate público e a opinião pública na Internet deveriam ser reconhecidos como agentes da sociedade mais ampla que permite a formação de opiniões, ideias, tomada de decisões e democracia. De acordo com isso, todos os passos apropriados deveriam conduzir a assegurar sua proteção, tanto em termos preventivos quanto com investigações efetivas e ação onde quer que seja que eles sejam atacados. Além disso, devem ser formuladas diretrizes para a proteção de jornalistas e para garantir sua segurança e a segurança daqueles que desempenham atividades jornalísticas ou de fiscalização. Essas diretrizes deveriam ser formuladas com o objetivo de harmonizar o marco legislativo, a prática, padrões aplicáveis regionais e internacionais, e processos de aplicação legal a nível nacional. É preciso iniciar ou intensificar ações para implementar esses padrões e melhores práticas, através de esforços dos Estados e de outros atores numa variedade de áreas, inclusive a cooperação regional, e a prestação de programas de assistência técnica e de atividades. Devem ser abolidas as legislações contra a liberdade de expressão, tais como as leis de difamação criminosa, sedição e outras que procuram impor castigos criminais a atividades jornalísticas ou ao exercício do direito à liberdade de expressão, incluída sua aplicação à Internet.

6 Direito à Informação e Dados Abertos A Internet oferece novas oportunidades para aceder a informação oficial, e para que o governo se comunique com as pessoas, pelo uso de dados abertos. Os dados abertos e novas formas de consulta online podem empoderar as pessoas e levá-las a ter uma participação mais ativa nos assuntos públicos. Os dados e a informação produzidos ou incorporados pelo governo deveriam ser encarados como informação pública. Devem-se tornar publicamente acessíveis, e inclusive devem ser liberados em forma proativa e rotineira, salvo quando houver motivos legítimos para restringir o acesso a tais informações na legislação relevante. Os organismos públicos e os organismos privados pertinentes têm o dever de recoletar informação sobre suas operações e atividades em nome de seus cidadãos. Tambén têm o dever de respeitar padrões mínimos com relação à administração desta informação para garantir que ela esteja disponível sem custo sempre que isto seja prático, e senão, o critério de preço deveria ser transparente, razoável; e o mesmo vale para todos os usuários, e não concebido como uma barreira contra o uso ou a re-utilização dos dados. Os materiais sujeitos a copyright possuídos pelos organismos públicos deveriam ser licenciados para re-utilização de acordo com os marcos legais relevantes de acesso à informação e licenças. A obrigação que têm todos os organismos públicos de partilhar toda informação produzida com o apoio de fundos públicos, sujeita unicamente às regras definidas pela legislação, tal como estabelecida na Declaração de Princípios sobre Liberdade de Expressão na África, deveria ser extendida à liberação pró-ativa desta informação na World Wide Web em formatos com licença aberta e livremente re-utilizáveis. Diversidade linguística e cultural A diversidade linguística e cultural que existe no continente africano deve ser estimulada e refletida online. Isto requer que os Estados apliquem políticas abarcativas, e autorizem verbas, para apoiar o desenvolvimento, e utilizem ferramentas para facilitar a diversidade linguística na Internet. Isto inclui a promoção de tecnologia e conteúdo requerido para acesso e uso de nomes de domínio, software, serviços e conteúdo em todas as linguagens e scripts. Deve-se prestar especial atenção à promoção de acesso em línguas minoritárias. É necessário promover oportunidades de treinamento gratuitas ou baratas, e metodologias e materiais sobre o uso da Internet para falantes de línguas minoritárias A diversidade de conteúdo deve ser preservada e promovida pela criação de informação variada e a digitalização da herança educacional, científica e cultural. O Direito ao Desenvolvimento O desenvolvimento de competência informacional e em meios de comunicação é essencial para garantir que os consumidores de produtos dos meios de comunicação tenham as habilidades para buscar, avaliar e se comprometer com vários tipos de informação, incluídas aquelas que são relevantes para seu desenvolvimento social, econômico, cultural e político. As tecnologias de informação e comunicação deveriam ser desenhadas, desenvolvidas e produzidas de uma maneira que contribua ao desenvolvimento sustentável e ao

7 empoderamento humano. Portanto, deve-se adotar políticas para criar um ambiente que permita que vários atores conduzam iniciativas a este respeito. Proteção de Dados Pessoais Os dados ou informações pessoais só podem ser coletados e/ou processados pelos atores estatais e não-estatais tais como fornecedores de acesso, fornecedores de , hosts e outros intermediários, de acordo com princípios bem estabelecidos de proteção de dados, incluindo: primeiro, os dados e informações pessoais devem ser processados de forma justa e legal; segundo, os dados e informações pessoais só podem ser coletados para um ou mais propósitos legais específicos; terceiro, os dados e informações pessoais não devem ser excessivos com relação ao propósito ou propósitos para os quais estão sendo processados; quarto, os dados e informações pessoais devem ser apagados quando já não forem necessários para os propósitos para os quais foram coletados. A obtenção, uso, revelação e retenção pessoal de dados e de informação deve obedecer a uma política transparente de privacidade que permite que as pessoas saibam o que é coletado sobre eles, possam corregir informação imprecisa, e proteger esses dados ou informação de uma revelação que não autorizaram. É preciso advertir o público sobre o potencial de uso indevido de dados fornecidos por eles. Os organismos governamentais e não-estatais que coletam, processam e retêm dados têm a responsabilidade de notificar as pessoas quando seus dados ou informações pessoais coletados por eles tiverem sofrido abuso, perda ou roubo. Vigilância A vigilância em massa, ou indiscriminada, e a monitoração de suas comunicações, constituem interferência desproporcional, e portanto uma violação, do direito à privacidade. A vigilância em massa deve ser proibida por lei. A coleta, intercepção e retenção de dados comunicacionais constitui uma interferência com o direito à privacidade, sejam ou não esses dados examinados ou usados posteriormente. De modo a satisfazer os requisitos da legislação internacional de direitos humanos, a vigilância legal online deve ser governada por leis claras e transparentes que, no mínimo, cumpram os seguintes princípios: primeiro, a vigilância de comunicações deve ser focalizada e baseada em suspeita razoável de envolvimento em crime sério; segundo, a vigilância de comunicações precisa ter autorização judicial e os indivíduos sob vigilância devem ser notificados de que suas comunicações foram monitoreadas assim que for possível depois de terminada a operação de vigilância. Terceiro, a aplicação de leis de vigilância deve estar sujeitada a uma forte fiscalização parlamentar para evitar abusos e garantir confiabilidade dos serviços de inteligência e das agências de imposição da lei. Grupos marginalizados Os atores estatais e não-estatais deveriam respeitar e proteger os direitos de todos os povos ao uso da Internet. Deve-se prestar especial atenção às necessidades dos grupos marginalizados, incluídos os anciãos, jovens e crianças; as minorias, inclusive as étnicas, lingüísticas, sexuais e religiosas; os povos indígenas, os descapacitados Gênero Para assegurar a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, mulheres e homens devem ter igual acesso à aprendizagem sobre definição, acesso, uso e forma da Internet. Os esforços para melhorar devem, portanto, reconhecer e reparar as desigualdades existentes entre gêneros.

8 As políticas e estratégias para que mulheres e meninas ganhem um acesso significativo às TICs precisam considerar as barreiras culturais, religiosas, sociais, econômicas e educativas. Isto inclui a necessidade de esforços combinados para garantir que será devidamente castigada a violência contra mulheres cometida, instigada ou agravada online, de acordo com a lei, e vigorosamente perseguida pelas forças de aplicação da lei. A criação e promoção de conteúdo online que reflita as vozes e necessidades das mulheres, que promova e apoie os direitos das mulheres com o fito de corregir as desigualdades e encorajar a participação ativa das mulheres e seu empoderamento pela via dos espaços online deve ser encorajada. É preciso desenvolver e fortalecer os processos e mecanismos que permitem uma participação plena, ativa e igualitária das mulheres e meninas na tomada de decisões sobre a forma e o governo da Internet. Acesso ao Conhecimento e à Educação É preciso promover a competência informacional e sobre meios de comunicação, para permitir o acesso de todas as pessoas. De acordo com isso, é preciso instaurar nas escolas e em outras instituições públicas programas de competência informacional e em meios de comunicação. Marco de Governança Democrática da Internet É importante melhorar a nível nacional o processo de tomada de decisões multilaterais, assim como a formulação de políticas, para poder assegurar a plena participação de todas as partes interessadas. Independentemente disso, deveriam estabelecer-se organismos multilaterais para guiar a política de Internet a nível nacional. O mecanismos nacionais de governança da Internet deveriam servir como elo entre as preocupações locais e os mecanismos de governança regionais e globais, inclusive a evolução do regime de governança da Internet. Chamado a Ação À luz do tratado acima, chamamos a todos os atores a agir, sós ou em colaboração, para a realização dos direitos e princípios desta Declaração, tal como esboçado abaixo: Todos os atores africanos, inclusive os organismos regionais e sub-regionais, governos nacionais, organizações da sociedade civil, instituções vinculadas aos medios de comunicação, compañías de Internet e de tecnologia relevante, devem: Endossar formalmente esta Declaração, a Declaração Africana de Direitos e Liberdades Os governos nacionais da África devem: Assegurar que todas as leis e políticas vinculadas à Internet sejam claras, transparentes e em linha com os princípios desta Declaração. Assegurar que os reguladores nacionais dos setores de telecomunicações e de Internet disponham de recursos e sejam transparentes e independentes em suas operações. As organizações e instituições regionais africanas e pan-africanas: A União Africana deverá reconhecer e promover XXXXX [TBC] como Dia de Direitos da Internet. A Comissão Africana sobre Direitos Humanos e dos Povos deve estabelecer um

9 mecanismo para promover e monitorear os direitos de Internet e as liberdades na África. A União Africana deve tomar a iniciativa na criação de um Programa Africano de Ação sobre Governança da Internet, que assegurará que os direitos dos africanos na Internet sejam promovidos e respeitados, e que as preocupações dos africanos sejam reconhecidas no regime de governança global da Internet. Outras instituições pan-africanas deveriam desenvolver programas de apoio às instituições nacionais (inclusive as comissões nacionais de direitos humanos e o poder judiciário) para entender e proteger os direitos humanos online. A União Africana de Telecomunicações deve reconhecer e promover o princípio de acesso e baixo preço desta Declaração. Organizações Internacionais: O Secretário Geral das Nações Unidas e a Assembleia Geral das Nações Unidas devem apoiar a inclusão de princípios que garantam o direito público à informação e aos dados governamentais, assim como o acesso prático e econômico à tecnologia de informação e comunicações na Agenda de Desenvolvimento pós O Conselho de Direitos Humanos da ONU deve considerar a Declaração, que reflete resoluções tomadas pelo Conselho e recomendações dos Mandatários Especiais, e se basear na Declaração no marco de seu trabalho sobre questões vinculadas a direitos humanos na Internet. A UNESCO deve integrar a Declaração em suas estratégias de Prioridade África. A UNESCO deve promover o avanço dos direitos sociais e culturais na Internet assim como o uso de línguas locais e de conteúdo local online. A UNESCO deve desenvolver leis modelo para proteger a liberdade de expressão e a privacidade online. A União Internacional das Telecomunicações deveria reconhecer e promover os princípios desta Declaração referidos a Acesso e Baixo Custo. A sociedade civil deve: Tentar melhorar a consciência pública sobre a importância da Internet na concreção de direitos Defender os direitos e liberdades na Internet; monitorear as leis e regulações; e destacar abusos, inclusive em seus relatórios a organismos regionais e de tratados internacionais e outros mecanismos de direitos humanos. Comunicar-se com o Relator Especial sobre a Liberdade de Expressão e Acesso à Informação na África sobre medidas para fazer respeitar a liberdade de expressão em relação com a Internet Incentivar e monitorear a participação de mulheres e meninas em todas as áreas relacionadas com desenvolvimento e governança da Internet As organizações de meios de comunicação devem: Popularizar esta Declaração e os princípios nela definidos: Melhorar a compreensão das questões de Internet e conscientizar sobre a importância da Internet para todos os setores da sociedade, particularmente entre os grupos marginalizados e as comunidades desfavorecidas. As empresas que operam na África devem: Internalizar e aplicar o marco de Respeito, Proteção e Remédio para cumprir os seus deveres e proteger os direitos de Internet. Respeitar os direitos humanos na mais plena extensão possível. Por exemplo, sempre que confrontados com demandas governamentais que possam violar direitos humanos, as companhias devem interpretar essas demandas da maneira mais estreita possível, buscar esclarecimento sobre o âmbito e fundamentação legal destas demandas,

10 requerer uma ordem judicial antes de obedecer a exigência governamental, e comunicar em forma transparente aos usuários sobre os riscos e o cumprimento das demandas do governo. Investir em ferramentas e aplicações online que aumentem o intercâmbio de conteúdo local e inter-cultural, e simplifiquem o intercâmbio de informação entre barreiras linguísticas. Revelar publicamente quaisquer riscos no meio legal, operacional e de políticas, inclusive com relatórios regulares sobre as exigências de dados pelo governo, remoção de conteúdo, e interrupções da rede, e taxas de aceitação. Todas as políticas da companhia relativas à privacidade e à proteção de dados, inclusive a retenção de dados e as falhas nas políticas de notificação, devem ser traduzidos às línguas locais e devem ser facilmente acessíveis no sítio web local da companhia. As comunidades técnicas Devem respeitar ativamente e promover as normas abertas de Internet em termos de sua arquitetura técnica e do desenho da Internet. São encorajadas a inovar e desenvolver software de fonte aberta, dados abertos, e recursos educativos abertos relevantes aos usuários africanos. Devem se comprometer ativamente nos processos multilaterais que lidam com direitos humanos assim como com a governança da Internet na África e fornecer elementos para as políticas sobre questões relacionadas com a Internet. Devem assegurar a participação da África no desenvolvimento de normas abertas. As instituições acadêmicas, de pesquisa e treinamento na África devem: Incorporar a seu currículo cursos sobre direitos e liberdades de Internet Promover e contribuir para o desenvolvimento de conteúdo local, sobretudo conteúdo que incentiva o uso da Internet por grupos e comunidades marginalizados Comprometer-se em forma proativa na geração de evidência científica sobre os direitos e liberdades de Internet na África Promover e participar para reforçar a capacidade da África para contribuir com conteúdos e especialistas nos foros de desenvolvimento e políticas de Internet a nível global, regional e nacional

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