Resposta: C Comentário: Resposta: D Comentário: Item A: falso Item B: falso Item C: falso Item D: verdadeiro Item E: falso Resposta: C Comentário:
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- Sebastião Corte-Real Castilhos
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1 1. Comentário: A molécula de DNA é formada por uma dupla hélice de polinucleotídeos unidos por pontes de hidrogênio. Ao se replicar, as pontes de hidrogênio são quebradas e as hélices se separam, havendo o pareamento de novos nucleotídeos seguindo a regra de pareamento entre A e T e G e C. Como cada molécula filha apresenta uma fita parental e uma fita nova, pode-se dizer que a replicação do DNA é semiconservativa. 2. Comentário: Analisando cada item: Item A: falso. Moléculas como DNA, RNA, enzima e aminoácidos participam do processo de produção de proteínas. Item B: falso. Na maioria dos organismos, o fluxo de informação genética é unidirecional, no sentido DNA RNA proteínas. Entretanto, nos organismos conhecidos como retrovírus, como o HIV da AIDS, ocorre uma situação particular envolvendo a ação dos ácidos nucléicos, uma vez que o RNA viral é inicialmente transcrito em DNA através de uma enzima presente no próprio vírus, denominada transcriptase reversa. Essa enzima toma a molécula de RNA do vírus como molde e forma uma cadeia simples de DNA. Depois, essa cadeia simples de DNA se separa do RNA, e outra enzima atua, completando a estrutura de dupla-hélice do DNA. Item C: falso. O DNA possui segmentos denominados genes que se constituem nas fontes de informação para a produção das proteínas. Item D: verdadeiro. Em organismos eucariontes, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, que pode ser então editado em diferentes RNA mensageiros, cada qual capaz de gerar um diferente peptídeo. Em organismos procariontes, isso não acontece, de modo que vários genes são transcritos em um único RNA mensageiro, cada qual codificando um peptídeo. Item E: falso. A molécula de DNA é formada por uma dupla hélice de polinucleotídeos, sendo essa aberta em eucariontes e circular em procariontes, enquanto RNA e proteínas são moléculas de fita simples, a primeira formada por nucleotídeos e a segunda por aminoácidos. Em alguns vírus, somente, o DNA é de fita simples e o RNA é de fita dupla. 3. Comentário: Em organismos eucariontes, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, que pode ser então editado em diferentes RNA mensageiros, cada qual capaz de gerar um diferente peptídeo. Assim, um mesmo gene pode ser utilizado como base para a produção de vários peptídios. Isso justifica o fato de o tamanho do genoma (e conseqüentemente o número de genes) não ser um indicativo exato do número de proteínas produzidas por um organismo. Isso pode ser evidenciado na tabela pelo fato de o homem possuir um genoma menor que o do arroz, mas ainda assim produzir mais proteínas, de modo que o tamanho do genoma não é diretamente proporcional ao número de proteínas produzidas pelo organismo. 4. Comentário: O gene é o segmento de DNA com informação para produzir um RNA capaz de ser traduzido num peptídeo, sendo que cada molécula de DNA inclui vários genes. O conjunto de todos os genes de um organismo é conhecido como genoma. Existem, entretanto, trechos de DNA não-codificante no material genético, ou seja, trechos de DNA sem informação para a produção de RNA que se expressa como proteínas. Esse DNA não-codificante é por vezes chamado DNA lixo, uma vez que sua função é obscura, apesar da existência de evidências de que produza RNA de ação reguladora. Assim, o DNA não-codificante pode ser expresso em informações que, apesar de não serem traduzidas em sequências de proteínas, interferem no fenótipo. 5. Resposta: E Comentário: Em organismos eucariontes, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, que pode ser então editado em diferentes RNA mensageiros, cada qual capaz de gerar um diferente peptídeo. Esse mecanismo é conhecido como splicing alternativo. Assim, um mesmo gene pode ser utilizado como base para a produção de vários peptídios. Isso justifica o fato de o tamanho do genoma (e conseqüentemente o número de genes) não ser um indicativo exato do número de proteínas produzidas por um organismo. Isso pode ser evidenciado na tabela pelo fato de o homem possuir um genoma menor que o do arroz, mas ainda assim produzir mais proteínas, de modo que o tamanho do genoma não é diretamente proporcional ao número de proteínas produzidas pelo organismo. Assim, as complexidades morfológica e fisiológica de uma espécie estão relacionadas à quantidade de proteínas, que, devido ao splicing alternativo, não tem relação direta com o tamanho do genoma e o número de genes. Do mesmo modo, a complexidade de um organismo não tem relação direta com seu número de genes, mas com a maior habilidade em realizar o splicing alternativo, ou seja, de sintetizar várias proteínas a partir de um único gene. 6. Comentário: A molécula de DNA é formada por uma dupla hélice de polinucleotídeos unidos por pontes de hidrogênio entre adenina e timina e entre citosina e guanina. Devido a essa característica, em moléculas de DNA tem-se que a quantidade de adeninas é igual à de timinas e a quantidade de citosinas é igual à de guaninas. Desse modo, se o conteúdo de citosinas e guaninas é de 48%, o conteúdo
2 de adeninas e timinas é de 52%. Como a quantidade de adeninas é igual à de timinas, tem-se que a quantidade de cada uma delas é de 52% 2 = 26%. 7. Comentário: Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. Nesses organismos, então, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, passa então por um processo de edição denominado splicing, através do qual ocorre remoção dos introns não-codificantes e união dos exons codificantes para formar um RNAm que é efetivamente traduzido em peptídio. Assim, a receita do bolo está representando a receita da proteína, ou seja, a informação codificante dos exons dentro das letras em disposição aleatória, ou seja, a informação não-codificante dos introns. 8. Resposta: A Comentário: Na replicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as duas fitas são quebradas pela enzima DNA helicase, expondo as bases nitrogenadas de ambas as fitas. No ponto de abertura da dupla-hélice, ela assume uma configuração em forma de Y conhecida como forquilha de replicação. A partir daí, a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídeos às bases expostas, seguindo a regra de pareamento entre adenina e timina e entre guanina e citosina. Se as enzimas que agem na replicação do DNA iniciassem o processo numa das extremidades da dupla-hélice e prosseguissem até a outra extremidade, o processo de replicação seria muito lento, considerando o longo comprimento da molécula de DNA, dificultando os processos de divisão celular. Assim, para acelerar o processo, a replicação ocorre com duas propriedades especiais: - ocorrência de múltiplos locais de origem, ou seja, ocorrência de vários sítios de origem de replicação onde conjuntos de enzimas agem simultaneamente para iniciar o processo de síntese; - bidirecionalidade, ou seja, ocorrência de conjuntos de enzimas agindo nos dois sentidos a partir de cada sítio de origem de replicação, formando bolhas de replicação. Assim, na figura B, a existência de uma única forquilha de replicação indica a existência de um único local de origem com as enzimas agindo de modo unidirecional, o que tornaria a replicação demasiadamente demorada. Já na figura A, a existência de várias bolhas de replicação indica a existência de vários locais de origem com as enzimas agindo de modo bidirecional, o que tornaria a replicação mais rápida e compatível com os processos vitais. 9. Comentário: A molécula de DNA é formada por uma dupla hélice de polinucleotídeos, enquanto o RNA é formado por uma fita simples de polinucleotídeos. Em alguns vírus, somente, o DNA é de fita simples e o RNA é de fita dupla. Nas moléculas de dupla fita, esta é mantida por pontes de hidrogênio que somente podem se formar entre guanina e citosina e entre adenina e timina (no DNA) ou uracila (no RNA), de modo que nas moléculas bicatenárias, pode-se afirmar que os teores de G = C e A = T ou U. Nas moléculas de fita simples, não ocorre esse pareamento por pontes de hidrogênio, de modo que não há G C e A T ou U. No caso em questão, se o ácido nucleico contém timina é por que se trata de DNA, mas como G = 20% C = 40% e A = 30% T = 10%, trata-se de uma molécula de fita simples, que apenas pode pertencer a um vírus. 10. Resposta: E Comentário: Cada molécula de DNA é formada por uma dupla cadeia de polinucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio entre adenina e timina e entre guanina e citosina. As duas cadeias se organizam de modo antiparalelo, ou seja, se uma das cadeias se inicia com o grupo fosfato (extremidade 5 ) do nucleotídeo e termina com a pentose (extremidade 3 ) do nucleotídeo, a outra cadeia se inicia com a pentose (extremidade 3 ) do nucleotídeo e termina com o grupo fosfato (extremidade 5 ) do nucleotídeo. Na replicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as duas fitas são quebradas pela enzima DNA helicase, expondo as bases nitrogenadas de ambas as fitas. No ponto de abertura da dupla-hélice, ela assume uma configuração em forma de Y conhecida como forquilha de replicação. Em seguida, a enzima DNA primase adiciona um primer de RNA complementar em orientação antiparalela à cadeia molde de DNA. Então, a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídeos complementares à cadeia molde de DNA, sempre ligando os novos nucleotídeos na cadeia em formação pelo grupo fosfato (extremidade 3 ) do nucleotídeo e em orientação antiparalela à cadeia molde de DNA. Se as enzimas que agem na replicação do DNA iniciassem o processo numa das extremidades da duplahélice e prosseguissem até a outra extremidade, o processo de replicação seria muito lento, considerando o longo comprimento da molécula de DNA, dificultando os processos de divisão celular. Assim, para acelerar o processo, a replicação ocorre com duas propriedades especiais: - ocorrência de múltiplos locais de origem, ou seja, ocorrência de vários sítios de origem de replicação onde conjuntos de enzimas agem simultaneamente para iniciar o processo de síntese; - bidirecionalidade, ou seja, ocorrência de conjuntos de enzimas agindo nos dois sentidos a partir de cada sítio de origem de replicação, formando bolhas de replicação. O gene é o segmento de DNA com informação para produzir um RNAm capaz de ser traduzido num peptídeo. A produção do RNAm, denominada transcrição, envolve a enzima RNA polimerase, que adiciona novos nucleotídeos complementares ao gene no DNA,
3 sempre ligando os novos nucleotídeos na cadeia em formação pelo grupo fosfato (extremidade 3 ) do nucleotídeo e em orientação antiparalela à cadeia molde de DNA. Assim, analisando cada item: Item I: verdadeiro. Tanto a replicação quanto a transcrição, em seu início, implicam na implicam na disponibilidade de um DNA molde e de nucleotídeos de RNA (no caso da replicação do DNA porque ela se inicia pela produção da seqüência primer pela enzima DNA primase, que é constituída de RNA). Item II: verdadeiro. A replicação do DNA tem múltiplos locais de origem, ocorrendo simultaneamente, em vários trechos na molécula-mãe do DNA, e a transcrição também pode ocorrer em vários genes simultaneamente, com uma enzima RNA polimerase transcrevendo cada gene (constituído por apenas uma das fitas de DNA naquele trecho da dupla-hélice de DNA). Item III: verdadeiro. O princípio do antiparalelismo na montagem das cadeias nucleotídicas é observado na replicação do DNA e na transcrição, sempre com as cadeias em formação em orientação inversa à cadeia molde de DNA. Item IV: verdadeiro. Tanto no início da replicação como no da transcrição, há a necessária participação de uma RNA polimerase, uma vez que a replicação do DNA se inicia com a produção do primer de RNA pela enzima DNA primase, que pode ser considerada um tipo de enzima RNA polimerase. Item V: verdadeiro. Os sítios de ligação das enzimas DNA e RNA polimerases são chamados promotores, enquanto os sítios de desligamento das enzimas citadas são chamados de seqüências de término. 11. Comentário: Analisando cada item: Item A: falso. Todas as células somáticas de um organismo pluricelular apresentam o mesmo genoma, ou seja, o mesmo conjunto de genes em seu DNA. A diferença entre as células, originada pela especialização celular, se dá pela ativação ou inativação de conjuntos específicos de genes em cada célula, ou seja, ocorre pela diferença nos genes expressos. Entretanto, o DNA de todas as células de todos os tecidos tem mesma composição e organização, incluindo mesmas sequências de nucleotídeos e mesmos genes, variando, como já mencionado, o conjunto de genes expressos. Item B: verdadeiro. O DNA lixo ou DNA não codificante corresponde a trechos de DNA cuja sequência de nucleotídeos não codifica proteínas, mas, por vezes, produz moléculas de RNA de função reguladora. Como exemplo, temos os micrornas, que apresentam sequências de nucleotídeos complementares ao de certas moléculas de RNAm, de modo a ligar com os mesmos por pontes de hidrogênio e formar moléculas de RNA de fita dupla, as quais, por sua vez, não podem ser traduzidas pelos ribossomos. Assim, os micrornas impedem a tradução de um certo RNAm e bloqueiam a síntese da proteína por ele codificada. Item C: falso. O RNAm corresponde ao RNA que copia a informação do gene para que os ribossomos executem a síntese da proteína codificada. Item D: falso. RNA e DNA são constituídos por nucleotídeos, sendo cada nucleotídeo constituído por uma base nitrogenada (adenina, citosina, guanina ou timina no DNA e adenina, citosina, guanina ou uracila no RNA), uma pentose (desoxirribose no DNA e ribose no RNA) e um fosfato. O RNA apresenta uma cadeia de polinucleotídeos (fita simples) e o DNA apresenta duas cadeias de polinucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio (fita dupla). Item E: falso. 12. Comentário: Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. Nesses organismos, então, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, passa então por um processo de edição denominado splicing, através do qual ocorre remoção dos introns não-codificantes e união dos exons codificantes para formar um RNAm que é efetivamente traduzido em peptídio. 13. Resposta: E Comentário: Analisando cada item: Item A: verdadeiro: Ribozimas são moléculas de RNA de ação catalítica. Segundo a Hipótese do Mundo do RNA, no início da vida na Terra, moléculas de RNA com ação de ribozimas teriam sido o primeiro material genético na natureza, passando a partir de um certo momento controlar a síntese de proteínas. Somente num segundo momento é que o DNA assumiu o papel de material genético das células. Item B: verdadeiro: Moléculas de RNA agem na transmissão da informação genética do DNA para as proteínas, através de sua ação de RNAm, RNAr e RNAt. Em vírus com RNA como material genético, o RNA controla a reprodução através de sua capacidade replicativa. Item C: verdadeiro: Apesar de ser produzido no núcleo a partir do DNA, a ação do RNA como RNAm, RNAr e RNAt se dá predominantemente no citoplasma. Item D: verdadeiro: O RNA assume várias funções, como no RNAm que transfere a informação genética do gene para o ribossomo sintetizar a proteína codificada, no RNAr que compõe o ribossomo e age como ribozima, e no RNAt que transporte aminoácidos para o ribossomo sintetizar a proteína. Item E: falso: As bases purinas são as mesmas em DNA e RNA, correspondendo a adenina e guanina; as bases pirimidinas são diferentes em DNA e RNA, correspondendo a citosina e timina no DNA e citosina e uracila no RNA.
4 14. Comentário: Analisando cada item: Item A: falso. O DNA possui segmentos denominados genes que se constituem nas fontes de informação para a produção das proteínas. Nesse processo, o gene é transcrito em fitas simples de RNA mensageiro, que são posteriormente traduzidas pelos ribossomos em cadeias peptídicas. A replicação do DNA é semiconservativa, ou seja, cada molécula filha contém uma fita conservada da molécula parental e uma fita nova sintetizada a partir do molde da parental, sendo que a enzima DNA polimerase, responsável por sintetizar a nova fita, sempre trabalha no sentido 5 3, ou seja, adicionando novos nucleotídeos sempre na extremidade 3 (correspondente àquele com a hidroxila da pentose) da cadeia de polinucleotídeos em formação. Item B: falso. Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. A maior parte do DNA corresponde a introns. Item C: verdadeiro. Em células eucarióticas, ocorre DNA em três organelas, núcleo, mitocôndrias e cloroplastos, de modo que as três são capazes de replicação, transcrição e tradução. Item D: falso. Em todos os organismos celulares, a molécula de DNA é formada por uma dupla hélice de polinucleotídeos, enquanto o RNA é formado por uma fita simples de polinucleotídeos. Em alguns vírus, somente, o DNA é de fita simples e o RNA é de fita dupla. Item E: falso. Em eucariontes, o DNA se associa a proteínas para formar cromossomos. Esses, durante a divisão celular, se encontram numa forma condensada na qual é impossível o acesso da enzima RNA polimerase (responsável pela transcrição) aos genes, de modo que não ocorre produção de RNA. 15. Comentário: Analisando cada item: Item I: falso. O DNA é constituído por duas cadeias de polinucleotídeos (formados por nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster 3 5, entre a hidroxila do carbono 3 da pentose de um nucleotídeo e o fosfato do carbono 5 da pentose do outro nucleotídeo). As bases nitrogenadas dos nucleotídeos não participam da ligação fosfodiéster 3 5, se mantendo para dentro da dupla fita e unindo a mesma por pontes de hidrogênio entre adenina e timina e entre guanina e citosina. Item II: verdadeiro. Como mencionado acima, no DNA, as bases nitrogenadas das duas fitas de DNA interagem através de pontes de hidrogênio. Item III: verdadeiro. As duas cadeias de DNA são antiparalelas, ou seja, em orientação inversa, de modo que uma delas vai do carbono 5 (correspondente àquele ligado ao fosfato) para o 3 (correspondente àquele com a hidroxila da pentose) e a outra vai do carbono 3 para o 5. Item IV: falso. A dupla hélice de DNA executa um giro completo a cada cerca de 10 pares de bases. Item V: falso. A dupla hélice de DNA possui giro para a direita, e em sua estrutura apresenta 2 sulcos ou depressões, de tamanhos diferentes, que giram ao longo de todo o seu comprimento. O sulco menor resulta da depressão entre as duas cadeias complementares, enquanto que o sulco maior resulta da depressão existente entre os giros adjacentes da hélice. Os sulcos são importantes porque deixam livres superfícies para a interação entre o DNA e as proteínas. Giro para direita = 10 pares de bases Sulco menor = depressão entre as cadeias complementares Sulco maior = depressão entre os giros adjacentes
5 16. Resposta: A Comentário: Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. Em organismos eucariontes, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, passa então por um processo de edição denominado splicing, através do qual ocorre remoção dos introns não-codificantes e união dos exons codificantes para formar um RNAm que é efetivamente traduzido em peptídio. Assim, analisando cada item: Item I: verdadeiro. A enzima RNA polimerase é a responsável pela transcrição do gene, tanto exons como introns, em pré-rnam. Somente posteriormente é que ocorrerá o splicing do pré-rnam para a remoção dos introns e formação do RNAm definitivo que será traduzido. Item II: verdadeiro. Como mencionado acima, o splicing é o processo que promove a remoção dos introns de uma molécula de RNA pré-mensageiro. Item III: verdadeiro. No splicing, um sistema denominado spliciossomo identifica, no pré-rnam, o limite entre os introns e os dois exons adjacentes. O spliciossomo então se liga a esse trecho, remove os introns e liga os dois exons adjacentes imediatamente entre si. Item IV: falso. A unidade de transcrição corresponde ao segmento contínuo de DNA que é transcrito pela enzima RNA polimerase (e não DNA polimerase). Como mencionado acima, em eucariontes, essa transcrição copia exons e introns, produzindo uma molécula inicialmente de pré-rnam (e não de RNAm, que só será gerado após o splicing). Item V: falso. O splicing significa corte e colagem com a remoção dos introns de uma molécula de pré-rnam. 17. Comentário: A replicação do DNA é semiconservativa, ou seja, cada molécula filha contém uma fita conservada da molécula parental e uma fita nova sintetizada a partir do molde da parental. Na replicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as duas fitas são quebradas pela enzima DNA helicase, expondo as bases nitrogenadas de ambas as fitas. No ponto de abertura da dupla-hélice, ela assume uma configuração em forma de Y conhecida como forquilha de replicação. A partir daí, a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídeos às bases expostas, seguindo a regra de pareamento entre adenina e timina e entre guanina e citosina, sempre trabalhando no sentido 5 3, ou seja, adicionando novos nucleotídeos por ligações fosfodiéster 3 5 sempre na extremidade 3 (correspondente àquele com a hidroxila da pentose) da cadeia de polinucleotídeos em formação. Se as enzimas que agem na replicação do DNA iniciassem o processo numa das extremidades da dupla-hélice e prosseguissem até a outra extremidade, o processo de replicação seria muito lento, considerando o longo comprimento da molécula de DNA, dificultando os processos de divisão celular. Assim, para acelerar o processo, a replicação ocorre com duas propriedades especiais: - ocorrência de múltiplos locais de origem, ou seja, ocorrência de vários sítios de origem de replicação onde conjuntos de enzimas agem simultaneamente para iniciar o processo de síntese; - bidirecionalidade, ou seja, ocorrência de conjuntos de enzimas agindo nos dois sentidos a partir de cada sítio de origem de replicação, formando bolhas de replicação. Assim, analisando cada item: Item A: falso. Como mencionado acima, a replicação do DNA é semiconservativa e bidirecional. Item B: falso. Como mencionado acima, a replicação do DNA se inicia em múltiplos locais de origem. Item C: verdadeiro. Como a enzima DNA polimerase só promove o crescimento da nova fita em formação no sentido 5 3 e as duas fitas de DNA são antiparalelas (em orientação inversa), uma das novas fitas produzidas é contínua, sendo feita no sentido correto 5 3, e a outra nova fita é descontínua, porque não pode ser feita no sentido 3 5 e daí é feita em fragmentos de Okazaki, pequenos trechos de DNA produzidos em sentido 5 3 e então ligados entre si pela enzima DNA polimerase. Como a replicação se inicia com um primer de RNA (sintetizado pela enzima DNA primase) a partir do qual a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídeos, a ocorrência da cadeia descontínua requer múltiplos primers de RNA, um para cada fragmento de Okazaki. Item D: falso. Várias enzimas DNA polimerase e de outros tipos (como DNA helicase e DNA primase) são utilizadas no processo de replicação. Item E: falso. Devido ao comportamento da enzima DNA polimerase, os filamentos contínuo e descontínuo são sintetizados no sentido Comentário: O DNA é constituído por duas cadeias de polinucleotídeos (formados por nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster 3 5, entre a hidroxila do carbono 3 da pentose de um nucleotídeo e o fosfato do carbono 5 da pentose do outro nucleotídeo). As duas cadeias de DNA são antiparalelas, ou seja, em orientação inversa, de modo que uma delas vai do carbono 5 (correspondente àquele ligado ao fosfato) para o 3 (correspondente àquele com a hidroxila da pentose) e a outra vai do carbono 3 para o 5. Além disso, as duas fitas são unidas por pontes de hidrogênio entre adenina e timina e entre guanina e citosina. O princípio do antiparalelismo na montagem das cadeias nucleotídicas é observado na replicação do DNA e na transcrição, sempre com as cadeias em formação em orientação inversa à cadeia molde de DNA. Como a transcrição do DNA em RNA é feita de modo a parear adenina com uracila, timina com adenina, guanina com citosina e citosina com guanina. Assim, a sequência 5 ACGGCTATTTAG 3, em um filamento
6 de DNA implica numa cadeia complementar de sequência 3 TGCCGATAAATC 5. Ao transcrever essa fita, o RNA apresentará a sequência de 5 ACGGCUAUUUAG Comentário: Numa molécula de DNA, a quantidade de adeninas é igual à de timinas e a quantidade de guaninas é igual à de citosinas. Assim, se na molécula em questão ocorre 24% de guanina, também ocorre 24% de citosina, num total de 48% para essas duas bases. Desse modo, sobram 52% para dividir entre adenina e timina, ou seja, 26% para adenina e 26% para timina. Com um total de 600 nucleotídeos, sendo 26% de timina, ocorrem 156 timinas. 20. Resposta: A Comentário: A molécula de DNA é constituída de nucleotídeos, sendo cada nucleotídeo constituído de um grupo fosfato (1), uma pentose (ribose ou desoxirribose, 2) e uma base nitrogenada (adenina, citosina, guanina ou timina, 3). 21. Comentário: A molécula de ATP ou adenosina-trifosfato é quimicamente caracterizada como um nucleotídeo, apresentando em sua estrutura uma base nitrogenada (adenina), uma pentose (ribose) e três grupos fosfatos ligados por ligações fosfoanidra de alta energia. Assim, a figura representa o ATP, o qual é um nucleotídeo que, ao ter suas ligações fosfoanidras quebradas, libera energia para o as reações químicas do metabolismo. 22. Comentário: O DNA é uma molécula que age armazenando informações que condicionam o aparecimento de cada característica genética de um certo organismo, sendo que essa informação se expressa na forma de produção de proteínas. O gene é o segmento de DNA com informação para produzir um RNA capaz de ser traduzido num peptídeo, sendo que cada molécula de DNA inclui vários genes. 23. Resposta: A Comentário: O DNA é constituído por duas cadeias de polinucleotídeos (formados por nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster 3 5, entre a hidroxila do carbono 3 da pentose de um nucleotídeo e o fosfato do carbono 5 da pentose do outro nucleotídeo). Assim, as denominações C3 e C5 referem-se, na molécula, aos átomos de carbono da pentose. 24. Comentário: Analisando cada item: Item A: falso. Nucleosídeos são moléculas constituídas pela união entre uma base nitrogenada e uma pentose, e nucleotídeos são moléculas constituídas pela união entre uma base nitrogenada, uma pentose e um grupo fosfato. O DNA é constituído por duas cadeias de polinucleotídeos (formados por nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster 3 5, entre a hidroxila do carbono 3 da pentose de um nucleotídeo e o fosfato do carbono 5 da pentose do outro nucleotídeo). As duas cadeias de DNA são antiparalelas, ou seja, em orientação inversa, de modo que uma delas vai do carbono 5 (correspondente àquele ligado ao fosfato) para o 3 (correspondente àquele com a hidroxila da pentose) e a outra vai do carbono 3 para o 5. Além disso, as duas fitas são unidas por pontes de hidrogênio entre adenina e timina e entre guanina e citosina. Item B: falso. A replicação do DNA é semiconservativa, ou seja, cada molécula filha contém uma fita conservada da molécula parental e uma fita nova sintetizada a partir do molde da parental, sendo que a enzima DNA polimerase, responsável por sintetizar a nova fita, sempre trabalha no sentido 5 3, ou seja, adicionando novos nucleotídeos sempre na extremidade 3 (correspondente àquele com a hidroxila da pentose) da cadeia de polinucleotídeos em formação. Item C: falso. Como mencionado acima, nucleotídeos são compostos por grupos fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada. Item D: verdadeiro. Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. A maior parte do DNA corresponde a introns. Item E: falso. O DNA possui segmentos denominados genes que se constituem nas fontes de informação para a produção das proteínas. Nesse processo, o gene é transcrito em fitas simples de RNA mensageiro, que são posteriormente traduzidas pelos ribossomos em cadeias peptídicas. 25. Comentário: O DNA é uma molécula que age armazenando informações que condicionam o aparecimento de cada característica genética de um certo organismo, sendo que essa informação se expressa na forma de produção de proteínas. O gene é o segmento de
7 DNA com informação para produzir um RNA capaz de ser traduzido num peptídeo, sendo que cada molécula de DNA inclui vários genes. O conjunto de todos os genes de um organismo é conhecido como genoma. Em organismos eucariontes, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, que pode ser então editado em diferentes RNA mensageiros, cada qual capaz de gerar um diferente peptídeo. Esse mecanismo é conhecido como splicing alternativo. Assim, um mesmo gene pode ser utilizado como base para a produção de vários peptídios. Isso justifica o fato de o tamanho do genoma (e consequentemente o número de genes) não ser um indicativo exato do número de proteínas produzidas por um organismo. Isso pode ser evidenciado na tabela pelo fato de o homem possuir um genoma menor que o do arroz, mas ainda assim produzir mais proteínas, de modo que o tamanho do genoma não é diretamente proporcional ao número de proteínas produzidas pelo organismo. Assim, as complexidades morfológica e fisiológica de uma espécie estão relacionadas à quantidade de proteínas, que, devido ao splicing alternativo, não tem relação direta com o tamanho do genoma e o número de genes. Do mesmo modo, a complexidade de um organismo não tem relação direta com seu número de genes, mas com a maior habilidade em realizar o splicing alternativo, ou seja, de sintetizar várias proteínas a partir de um único gene. 26. Resposta: E Comentário: O DNA é formado por unidades denominadas nucleotídeos, sendo cada um deles constituído de uma base nitrogenada (adenina, citosina, timina ou guanina), uma desoxirribose (pentose, ou seja, açúcar de 5 átomos de carbono) e um grupo fosfato. Os nucleotídeos se ligam por ligações fosfodiéster entre as pentoses e os fosfatos, formando polinucleotídeos. No DNA, ocorrem duas cadeias de polinucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas voltadas para dentro das cadeias, obrigatoriamente entre adenina e timina e entre citosina e guanina. As duas cadeias de DNA se torcem no espaço, formando uma dupla hélice. Essa estrutura do DNA foi descrita pelos pesquisadores Watson e Crick. Assim, analisando cada item: Item A: falso. No modelo de Watson e Crick, os fosfatos ficam no esqueleto dos filamentos de polinucleotídeos e as bases se localizam na parte interna da dupla hélice. Item B: falso. No modelo de Watson e Crick, as bases são ligadas por pontes de hidrogênio, ligando as duas cadeias de polinucleotídeos. Item C: falso. Segundo a informação de Chargaff e Wyatt, a razão entre as quantidades de adenina e timina e a razão entre guanina e citosina são sempre muito próximas da unidade para o DNA, ou seja, a razão entre adenina e timina é igual a 1, de modo que a quantidade de adenina é igual a de timina, e a razão entre guanina e citosina é igual a 1, de modo que a quantidade de guanina é igual a de citosina. Desse modo, analisando a dupla hélice de DNA, para cada base purina (adenina e guanina) haverá uma base pirimidina (timina e citosina). Entretanto, dentro de uma das cadeias, a disposição de purinas e pirimidinas não segue padrão algum. Item D: falso. O fato de Chargaff e Wyatt defenderem que a quantidade de adenina é igual a de timina e a que a quantidade de guanina é igual a de citosina já sugere o emparelhamento específico dos nucleotídeos; os dados de Atsbury, Wilkins e Randal sobre helicoidização permitiram que Watson e Crick desenvolvessem o modelo do DNA como dupla hélice. Item E: verdadeiro. Na replicação semiconservativa de DNA, cada cadeia age como molde para a produção de uma cadeia complementar, determinando sua sequência e garantindo a perfeita cópia do material genético. 27. Resposta: A Comentário: Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. Nesses organismos, então, Em organismos eucariontes, o gene no DNA é inicialmente transcrito em um pré-rna mensageiro, passa então por um processo de edição denominado splicing, através do qual ocorre remoção dos introns não-codificantes e união dos exons codificantes para formar um RNAm que é efetivamente traduzido em peptídio. No splicing, um sistema denominado spliciossomo, formado por pequenas molécula de RNA conhecidas como snrna ( pequenos RNA nucleares ) identifica, no pré-rnam, o limite entre os introns e os dois exons adjacentes. O spliciossomo então se liga a esse trecho, remove os introns e liga os dois exons adjacentes imediatamente entre si. Assim: (1) A unidade de transcrição é segmento contínuo de DNA transcrito pela RNA polimerase; (2) Na transcrição do gene com introns e exons, é formado inicialmente um pré-rnam; (3) Pequenas moléculas de RNA associadas a proteínas formam ribonucleoproteínas que formam... (4) o spliciossomo responsável pelo processo de splicing... (5) que remove os introns do pré-rnam e forma... (6) o RNAm somente com exons, que será finalmente traduzido. 28. Comentário: Em eucariontes, existem trechos de DNA não-codificante dentro do gene, chamados de introns, para diferenciar dos trechos de DNA codificante dentro do gene, chamados de exons. Nesses organismos, então, o gene no DNA é inicialmente transcrito pela enzima RNA polimerase em um pré-rna mensageiro (1), que passa então por um processo de edição denominado splicing (2; realizado no núcleo por um sistema denominado spliciossomo), através do qual ocorre remoção dos introns não-codificantes e união dos exons codificantes para formar um RNAm que é efetivamente traduzido (3) em peptídio. Assim: Item I: verdadeiro. A etapa 1 representa a transcrição, realizada pela enzima RNA polimerase, cujo sítio de ligação ao gene se chama de região promotora.
8 Item II: verdadeiro. A etapa 2 representa o splicing, no qual há a retirada das regiões não codificantes (íntrons) do pré-rnam para formar o RNAm. Item III: verdadeiro. A etapa 3 representa a tradução, realizada no citoplasma pelos ribossomos, onde o RNAm será traduzido em polipeptídeo. Item IV: falso. A diminuição do tamanho do pré-rnam no splicing se dá pela retirada dos introns, e não dos éxons, o que é feito pelo spliciossomo, sem relação alguma com o RNAr. 29. Comentário: O DNA é uma molécula que age armazenando informações que condicionam o aparecimento de cada característica genética de um certo organismo, sendo que essa informação se expressa na forma de produção de proteínas. O gene é o segmento de DNA com informação para produzir um RNA capaz de ser traduzido num peptídeo, sendo que cada molécula de DNA inclui vários genes. O conjunto de todos os genes de um organismo é conhecido como genoma. Em eucariontes, o DNA está associado a proteínas básicas denominadas histonas, formando estruturas denominadas cromossomos. Segundo a Teoria Uninêmica, cada cromossomo equivale a uma única molécula de DNA, ou seja, uma única dupla-hélice de DNA. 30. Comentário: No processo de replicação (auto-duplicação) do DNA, as pontes de hidrogênio entre as duas fitas são quebradas pela enzima DNA helicase, expondo as bases nitrogenadas de ambas as fitas. A partir daí, a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídeos às bases expostas, seguindo a regra de pareamento entre adenina e timina e entre guanina e citosina. Assim, a replicação do DNA é semiconservativa, uma vez que cada molécula filha conserva uma cadeia do DNA parental e produz uma nova cadeia. Desse modo, ao cultivar as bactérias em meio com timina radioativa, seu DNA se apresentará radioativo em suas duas fitas. Ao transferir as bactérias para um meio com timina não radioativa e promover sua reprodução, o DNA das mesmas se replicará de modo semi-conservativo, conservando a fita parental com timina radioativa e produzindo uma fita nova com nucleotídeos com timina não radioativa, gerando moléculas híbridas (com uma fita radioativa e a outra fita não radioativa). A cada nova reprodução bacteriana, ocorre nova replicação semi-conservativa, sempre conservando uma fita parental e produzindo uma nova fita com nucleotídeos com timina não radioativa, como no esquema abaixo. Geração inicial radioativa Transferidas para o meio com timina não radioativa R-r 100% com ambas as fitas radioativas (r) Na replicação, conserva-se as fitas parentais radioativas (r) e produz-se novas fitas com timina não radioativa (nr) r-nr r-nr 100% com uma das fitas radioativa (r) e a outra não radioativa (nr) Na replicação, conserva-se as fitas parentais e produz-se novas fitas não radioativas n-nr nr-nr r-nr 50% com uma das fitas radioativa (r) e a outra não radioativa (nr) e 50% com ambas as fitas não radioativas (nr) Na replicação, conserva-se as fitas parentais e produz-se novas fitas não radioativas r-nr nr-nr r-nr 25% com uma das fitas radioativa (r) e a outra não radioativa (nr) e 75% com ambas as fitas não radioativas (nr) Deve-se perceber que, a cada nova geração bacteriana no meio com timina não radioativa, a porcentagem de bactérias com moléculas de DNA híbridas (com uma fita radioativa e outra fita não radioativa) se reduz à metade: de 100% na 1ª geração para 50% na 2ª geração e 25% na 3ª geração. Assim, após a 3ª divisão, das 800 bactérias geradas, 25% delas, ou seja, 200 delas terão moléculas de DNA híbridas com uma fita não radioativa e outra radioativa, e todas as demais terão DNA com ambas as fitas não radioativas. Como
9 o RNA é produzido no meio com timina não radioativa, não apresentará marcação radioativa, inclusive porque quem era radioativo no meio original era a timina e o RNA não possui timina e sim uracila. 31. Comentário: A molécula de DNA é formada por uma dupla hélice de polinucleotídeos unidos por pontes de hidrogênio entre adenina e timina e entre citosina e guanina. Devido a essa característica, em moléculas de DNA tem-se que a quantidade de adeninas é igual à de timinas e a quantidade de citosinas é igual à de guaninas, ou seja: A da fita molde = T da fita complementar; G da fita molde = C da fita complementar; T da fita molde = A da fita complementar; C da fita molde = G da fita complementar; Se em uma fita de DNA a relação (A + G)/(T + C) = 0,5, temos que (A molde + G molde )/(T molde + C molde ) = 0,5. Assim, substituindo as bases para a fita complementar, temos que (T complementar + C complementar )/(A complementar + Gc omplementar ) = 0,5 = 1/2, ou, ao contrário, (A complementar + Gc omplementar )/ (T complementar + C complementar ) = 2/1 = 2. Desse modo, as lacunas são preenchidas correta e respectivamente por pontes de hidrogênio e 2, Comentário: Os monômeros formadores dos ácidos nucléicos são estruturas denominadas nucleotídeos, compostos por: - Uma molécula de açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeo com cinco átomos de carbono), no caso, desoxirribose; - Uma base nitrogenada purina (dotada de dois anéis carbônicos conjugados) ou pirimidina (dotada de um único anel carbônico); no DNA, são purinas adenina e guanina e, pirimidinas timina e citosina; - Ácido fosfórico, que inclusive confere o caráter ácido aos ácidos nucléicos. Os ácidos nucléicos são formados por polinucleotídeos, polímeros de nucleotídeos. O "esqueleto" de um ácido nucléico é composto por fosfatos e pentoses que se alternam. As bases nitrogenadas estão ligadas aos açúcares desse "esqueleto", ficando lateralmente à cadeia de polinucleotídeos. No DNA, ocorrem duas fitas de polinucleotídeos, unidas por pontes de hidrogênio estabelecidas entre os pares de bases. Os únicos pares possíveis são entre adenina (A) e timina (T), onde se formam 2 pontes de hidrogênio, e entre guanina (G) e citosina (C), onde se formam 3 pontes de hidrogênio. Assim, - como 1 tem dois anéis conjugados, é uma base purina, e como forma 3 pontes, trata-se da guanina; - como 2 tem dois anéis conjugados, é uma base purina, e como forma 2 pontes, trata-se da adenina; - como 3 tem um único anel, é uma base pirimidina, e como forma 2 pontes, trata-se da timina; - como 4 faz parte do esqueleto do polinucleotídeo e está ligado ao fosfato, trata-se da desoxirribose. 33. Comentário: No processo de replicação (auto-duplicação) do DNA, as pontes de hidrogênio entre as duas fitas são quebradas pela enzima DNA helicase, expondo as bases nitrogenadas de ambas as fitas. A partir daí, a enzima DNA polimerase adiciona novos nucleotídeos às bases expostas, seguindo a regra de pareamento entre adenina e timina e entre guanina e citosina. Assim, a replicação do DNA é semiconservativa, uma vez que cada molécula filha conserva uma cadeia do DNA parental e produz uma nova cadeia. Desse modo, ao cultivar as bactérias em meio com N14, seu DNA apresentará esse isótopo em suas duas fitas. Ao transferir as bactérias para um meio com N15 e promover sua reprodução, o DNA das mesmas se replicará de modo semi-conservativo, conservando a fita parental com N14 e produzindo uma fita nova com nucleotídeos com N14, gerando moléculas híbridas (com uma fita com N14 e outra com N15). A cada nova reprodução bacteriana, ocorre nova replicação semi-conservativa, sempre conservando uma fita parental e produzindo uma nova fita com nucleotídeos com N15, como no esquema abaixo.
10 Geração inicial N14 Transferidas para meio com N15 N14-N14 N15-N15 100% com ambas as fitas com N14 N15 Na replicação, conserva-se as fitas fitas parentais parentais com N15 com e N14 e produz-se novas novas fitas fitas com com N14 N15 100% com uma das fitas com N15 e a outra com N14 Na Na replicação, conserva-se as fitas parentais e e produz-se novas fitas com N14 N15 N15-N15 N14-N14 50% com uma das fitas com 50% com uma das fitas com N15 outra com N14 50% N15 e a outra com N15 e 50% com ambas as fitas com N14 com ambas as fitas com N15 Na Na replicação, conserva-se as fitas parentais e e produz-se novas fitas com N14 N15 N15-N15 N14-N14 25% com uma das fitas com N15 e a outra com N15 N14 e 75% com ambas as fitas com N15 N14 Deve-se perceber que, a cada nova geração bacteriana no meio com N15, a porcentagem de bactérias com moléculas de DNA híbridas (com uma fita com N14 e outra com N15) se reduz à metade: de 100% na 1ª geração para 50% na 2ª geração e 25% na 3ª geração. Resolução: Observe o gráfico correspondente ao resultado obtido na primeira etapa do experimento, na qual as células se reproduziram em meio normal com N14, com 100% das moléculas de DNA com ambas as fitas com N14: Densidade do DNA com duas fitas com N14 Densidade do DNA híbrido N14/N15 Densidade do DNA com duas fitas com N15 Observe o gráfico correspondente ao resultado obtido na 1ª geração desenvolvida em meio com N15, com 100% das moléculas de DNA com uma fita com N14 e outra com N15:
11 Densidade do DNA com duas fitas com N14 Densidade do DNA híbrido N14/N15 Densidade do DNA com duas fitas com N15 Observe o gráfico correspondente ao resultado obtido na 2ª geração desenvolvida em meio com N15, com 50% das moléculas de DNA com uma fita com N14 e outra com N15 e 50% das moléculas de DNA com ambas as fitas com N15: Densidade do DNA com duas fitas com N14 Densidade do DNA híbrido N14/N15 Densidade do DNA com duas fitas com N15 Observe o gráfico correspondente ao resultado obtido na 3ª geração desenvolvida em meio com N15, com 25% das moléculas de DNA com uma fita com N14 e outra com N15 e 75% das moléculas de DNA com ambas as fitas com N15: Os gráficos que correspondem, respectivamente à primeira, à segunda e à terceira gerações em meio com N15 são Y, Z e X.
12 34. Comentário: O DNA é constituído por duas cadeias de polinucleotídeos (formados por nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster 3 5, entre a hidroxila do carbono 3 da pentose de um nucleotídeo e o fosfato do carbono 5 da pentose do outro nucleotídeo). Assim, ligação fosfodiéster 3 5 tem esse nome porque a função resultante da reação entre hidroxila (da pentose) e ácido (fosfato do ácido fosfórico) denomina-se éster. 35. Comentário: Os monômeros formadores dos ácidos nucléicos são estruturas denominadas nucleotídeos, compostos por: - Uma molécula de açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeo com cinco átomos de carbono); - Uma base nitrogenada purina (dotada de dois anéis carbônicos conjugados) ou pirimidina (dotada de um único anel carbônico); - Ácido fosfórico, que inclusive confere o caráter ácido aos ácidos nucléicos. O termo nucleosídeo descreve a molécula formada por pentose e base nitrogenada, sem o fosfato. Os ácidos nucléicos são formados por polinucleotídeos, polímeros de nucleotídeos. O "esqueleto" de um ácido nucléico é composto por fosfatos e pentoses que se alternam. As bases nitrogenadas estão ligadas aos açúcares desse "esqueleto", ficando lateralmente à cadeia de polinucleotídeos. No RNA, a pentose é a ribose, as pirimidinas são guanina e citosina e as purinas são adenina e guanina, sendo a molécula constituída de uma única cadeia de polinucleotídeos. No DNA, a pentose é a desoxirribose, as pirimidinas são guanina e citosina e as purinas são adenina e timina, sendo a molécula constituída de duas cadeias de polinucleotídeos. Essas são unidas por pontes de hidrogênio estabelecidas entre os pares de bases. Os únicos pares possíveis são entre adenina (A) e timina (T), onde se formam 2 pontes de hidrogênio, e entre guanina (G) e citosina (C), onde se formam 3 pontes de hidrogênio. Assim: - I, II e III são grupos fosfato. - IV é a hexose, no caso a ribose, mostrando que se trata de um ribonucleotídeo. Observação: Como identificar que se trata de ribose? Os carbonos da pentose podem ser numerados de 1 a 5, sendo o carbono 1 aquele que se liga à base nitrogenada e o carbono 5 aquele que se liga ao fosfato; a contagem feita no sentido horário a partir de então. Veja abaixo: C5 C4 C1 C3 C2 Ribose e desoxirribose são monossacarídeos, açúcares simples com 5 carbonos, que obedecem à fórmula geral C 5 H 10 O 5. A desoxirribose, entretanto, foge à fórmula por ter um oxigênio a menos ( desoxi ), tendo fórmula molecular C 5 H 10 O 4. A diferença está no carbono 2 da pentose, que, na ribose, tem um grupo hidroxila (- OH) e, na desoxirribose, apenas um hidrogênio (- H). Observe que no carbono 2 existe um grupo hidroxila, de modo que a pentose em questão é a ribose do RNA. - V é a base nitrogenada, no caso a adenina. Observação: Como identificar que se trata de adenina? Como 2 tem dois anéis conjugados, é uma base purina, ou seja, adenina ou guanina, e como forma 2 pontes, não pode ser a guanina, sendo, pois, a adenina. Ao observar a molécula como um todo, pode-se chegar à conclusão de que é a adenosina-trifosfato ou ATP, formada de adenina, ribose e três grupos fosfato e responsável pela transferência de energia entre reações exotérmicas liberadoras de energia e endotérmicas consumidoras de energia. Por fim, analisando cada item: Item A: falso. A subunidade III é um fosfato, a subunidade IV é a ribose e a subunidade V é a adenina. Assim, a molécula em questão é um nucleotídeo, e não um nucleosídeo, podendo ser chamada de adenina-nucleotídeo-monofosfato. Item B: falso. As subunidades III (fosfato) e V (adenina) fazem parte da molécula de DNA, mas não a subunidade IV, que é a ribose. Item C: verdadeiro. As reações endergônicas utilizam moléculas de ATP, como a indicada na figura. Item D: falso. No modelo de escada para a dupla-hélice de DNA, o esqueleto de desoxirriboses e fosfatos representam o corrimão e as bases nitrogenadas, como V, devidamente unidas por pontes de hidrogênio entre as cadeias, representam os degraus. 36. Comentário: A replicação do DNA é promovida por uma série de enzimas, como a DNA helicase, que promove a quebra das pontes de hidrogênio e a abertura da dupla hélice, e a DNA polimerase, que produz uma nova cadeia de polinucleotídeos, sempre no sentido 5 3, obedecendo o princípio do antiparalelismo. Assim: - a fita molde iniciando na extremidade 3 produz uma fita complementar que cresce no sentido 5 3, sendo chamada cadeia líder e produzida de modo contínuo;
13 - a fita molde iniciando na extremidade 5 produz uma fita complementar que deveria crescer no sentido 3 5, o que não é possível, de modo que ela é feita em fragmentos denominados de fragmentos de Okazaki, colocados no sentido 5 3 ao contrário do deslocamento da DNA helicase, sendo ligados pela enzima DNA ligase e produzindo uma cadeia de modo descontínuo, chamada de cadeia retardada. A replicação do DNA é bidirecional, de modo que a partir de cada sítio de origem (onde se inicia a replicação), grupos de enzimas agem nos dois sentidos. Assim, sendo Ori o sítio de origem, temos que: A fita produzida será contínua em B e C e descontínua em A e D. 37. Comentário: Analisando cada item: A) A determinação da estrutura do DNA foi possível porque os raios X são um tipo de radiação eletromagnética com comprimento de onda (λ) de mesma ordem de grandeza que as distâncias que separam as cadeias de nucleotídeos. B) As posições dos átomos em uma substância química cristalizada podem ser inferidas pelo padrão de difração de raios X que a atravessam. C) As ligações que ocorrem entre as bases nitrogenadas no interior da hélice do DNA são possíveis devido à diferença de eletronegatividade entre os átomos de nitrogênio ligados a átomos de hidrogênio nas bases. D) Os fosfatos representados apresentam um átomo de oxigênio unido por ligação covalente a um átomo de hidrogênio que possibilita a interação da molécula de DNA com íons positivos no interior da célula. E) Na estrutura do DNA as ligações de hidrogênio ocorrem entre pares de bases específicos: a adenina liga-se unicamente com a timina e a citosina liga-se unicamente com a guanina. 38. Comentário: Os monômeros formadores dos ácidos nucléicos são estruturas denominadas nucleotídeos, compostos por: - Uma molécula de açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeo com cinco átomos de carbono): desoxirribose no DNA e ribose no RNA; - Uma base nitrogenada purina (dotada de dois anéis carbônicos conjugados) ou pirimidina (dotada de um único anel carbônico); são purinas adenina e guanina e pirimidinas timina, citosina e uracila; - Ácido fosfórico, que inclusive confere o caráter ácido aos ácidos nucléicos. Os ácidos nucléicos são formados por polinucleotídeos, polímeros de nucleotídeos. O "esqueleto" de um ácido nucléico é composto por fosfatos e pentoses que se alternam. As bases nitrogenadas estão ligadas aos açúcares desse "esqueleto", ficando lateralmente à cadeia de polinucleotídeos. No DNA, ocorrem duas fitas de polinucleotídeos, unidas por pontes de hidrogênio estabelecidas entre os pares de bases. Os únicos pares possíveis são entre adenina (A) e timina (T) e entre guanina (G) e citosina (C). No RNA, ocorre uma única fita de polinucleotídeos. Uma vez que a figura apresenta ribose como nucleotídeo, trata-se de um nucleotídeo de RNA. Observação: Como identificar que se trata de ribose? Os carbonos da pentose podem ser numerados de 1 a 5, sendo o carbono 1 aquele que se liga à base nitrogenada e o carbono 5 aquele que se liga ao fosfato; a contagem feita no sentido horário a partir de então. Veja abaixo:
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