14/03/2017. Evidencias de atendimento à NBR :2013. (vedações verticais) 1. Breve apresentação NBR (requisitos)
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1 NBR :2013 (vedações verticais) 1. Breve apresentação NBR (requisitos) Evidencias de atendimento à NBR :2013 (vedações verticais) 2. Impactos : x Obra x Uso 3. Exemplos de atuação Luciana Oliveira - IPT luciana@ipt.br 3 5 Sistemas dos edifícios na NBR : Geral 2. Estrutura 3. Pisos 4. Vedações verticais 5. Cobertura 6. Instalações ALVENARIAS 1
2 ESTRUTURA DA NORMA DE DESEMPENHO Requisitos de desempenho - vedações verticais Exigências do usuário Edifício e suas partes Requisitos de desempenho Condições de exposição Qualitativos A) SEGURANÇA 1. Desempenho estrutural Segurança no uso operação B) HABITABILIDADE 4. Estanqueidade à agua 5. Desempenho térmico 6. Desempenho acústico Critérios de desempenho Métodos de avaliação (ensaios ou analises) Quantitativos/ mensuraveis C) SUSTENTABILIDADE 6. Durabilidade 7. Manutenibilidade SEGURANÇA DIVERSOS ESFORÇOS MECÂNICOS 1) Cargas verticais e horizontais (cargas permanentes, acidentais, devidas ao vento, devidas ao uso) Desempenho estrutural 1. 1) Verificação da estabilidade global (estado limite ultimo) 1.2 ) Verificação dos limites de deslocamentos/ falhas/ fissuras (estado limite de serviço) 2) CARGAS DE impactos de corpo mole e corpo duro; 3) CARGAS transmitidas por peças suspensas (paredes: pias, armários, redes/ forro: peças suspensas). ESTADO LIMITE ULTIMO - Ensaio de compressão excêntrica em paredes 1.2) Estado limite de serviço deslocamentos, fissuras e falhas que comprometam o livre funcionamento de componentes 2
3 2) Resistência a impactos de corpo mole Suporte cantoneira L Resistência de Guarda-corpos - Resistir a ações estáticas horizontais, verticais e de impacto Suporte de face mão francesa os guarda-corpos de habitação atender a NBR os parapeitos de janelas: No caso de impactos de corpo mole e corpo duro são aplicáveis os critérios previstos para paredes cegas 3) Resistência a peças suspensas Suporte cantoneira L SEGURANÇA Suporte de face Segurança no uso e operação Segurança no uso e operação Os sistemas não podem apresentar: - rupturas, instabilidades, tombamentos ou quedas que gerem risco a integridade física dos ocupantes ou transeuntes nas imediações do imóvel; - partes expostas cortantes ou perfurantes; deformações e defeitos acima dos limites especificados nas NBR a NBR SEGURANÇA 3
4 Reação ao fogo dos materiais de revestimento / acabamento das paredes Resistência ao fogo dos elementos de compartimentação horizontal e vertical Reação ao fogo revestimento Classificação dos materiais tendo como base o método ABNT NBR 9442 e IT 10 CB-SP TRRF= depende da altura Ocupação do edifício Reação ao fogo -revestimento Revestimento/acabamento da face interna e miolos isolantes (Classe I,II ou IIIA) Revestimentos/face externa das paredes de fachada (Classe I ou IIB) Materiais incombustíveis não precisam ser ensaiados (concreto, argamassa, revestimento de gesso, cerâmica, placa de rocha, etc) Resistência ao fogo paredes estruturais e paredes de compartimentação Resistência ao fogo HABITABILIDADE paredes estruturais p/ edificações habitacionais de até 05 pavimentos (multifamiliares): TRRF >=30 minutos (CF= estabilidade, estanqueidade e isolação térmica); para outras alturas e demais edifícios, considerar ABNT NBR 14432; paredes de geminação de casas térreas e de sobrados, e paredes entre unidades habitacionais são elementos de compartimentação horizontal, portanto, TRRF>= 30 minutos; Estanqueidade à agua p/ parede de cozinha e ambiente fechado que abrigue gás, de unidade habitacional unifamiliar, isolada, até 2 pavimentos, TRRF >= 30 min, 4
5 UMIDADE PROVENIENTE DE INFILTRAÇÕES UMIDADE PROVENIENTE DE INFILTRAÇÕES UMIDADE PROVENIENTE DE INFILTRAÇÕES 14/03/2017 Estanqueidade à agua Estanqueidade à agua Umidade proveniente de infiltração - fachada Água de chuva Água acidental Ascensão capilar Água de uso / lavagem Premissas projetar detalhes construtivos (ressaltos, molduras, pingadeiras) que descolem a lâmina d água das paredes evitar/minimizar lâmina d água escorrendo pela fachada projetar as juntas adequadamente p/ impedir formação de fissuras, ou outra abertura, evitando penetração de água. evitar aberturas que permitam a passagem de água, juntas entre blocos preferencialmente preenchidas Estanqueidade à agua AUSÊNCIA DE DETALHES CONSTRUTIVOS Estanqueidade à agua FISSURAS QUE PERMITEM INFILTRAÇÕES Fissuras entre elemento estrutural e vedações Fissuras horizontais na parede do último pavimento FISSURAS QUE PERMITEM INFILTRAÇÕES HABITABILIDADE Fresta na interface entre esquadria e vedação Desempenho acústico 5
6 Temperatura [ C 14/03/2017 Desempenho acústico HABITABILIDADE Desempenho térmico Desempenho térmico Método simplificado: calculo das caracteristicas térmicas da parede e da cobertura: Transmitancia térmica (U) Capacidade térmica (CT) somente para parede Simulação térmica arquitetura Areas envidraçadas (expostas à radiação solar) Pé-direito Localização e posicionamento no terreno Método simplificado: atender as caracteristicas termicas Parede: Isolamento térmico e capacidade Cobertura: Isolamento térmico Transmitância Térmica parede U W/m 2.K Capacidade térmica parede (CT) Zonas 1 e 2 Zonas 3, 4, 5, 6, 7 e 8 kj / m 2.K a 0,6 a > 0,6 Zona 8 Zonas 1,2, 3, 4, 5, 6 e 7 U 2,5 U 3,7 U 2,5 Sem exigência 130 a é absortância à radiação solar da superfície externa da parede. cobertura Medição in loco Desempenho térmico por simulação computacional sustentabilidade Durabilidade e Manutenibilidade Simulação Software Energy Plus Horário Medida Exterior Medida Interior Calculada Interior 6
7 Durabilidade Vida Util minima de projeto (VUP) Durabilidade atendimento aos requisitos de segurança e habitabilidade historico do produto X locais de aplicação (durabilidade x agressividade meio ambiente) componentes metalicos x resistência à corrosão x ambiente aplicação componentes sintéticos x resistência aos raios solares componentes de madeira x resistência a organismos xilofagos (cupins e fungos) MANUTENIBILIDADE Projetar pensando na manutenção Verificar conhecimento/ informações do material aplicado, para, posteriormente, definir: planos de inspeção periodos de manutenção preventiva métodos de manutenção preventiva e limpeza acessos à fachada métodos de manutenção corretiva Informações precisam constar do projeto e Manual do proprietario Desempenho x processo de produção do edifício QUAL O IMPACTO no processo de produção do edifício para atendimento à NBR ? Códigos municipais, outras exigências e desempenho Seleção da tecnologia Benefícios custo / prazo E desempenho Solicitação de dados de desempenho para os fornecedores Controle da execução obra/ controle de recebimento de material Manutenção com periodicidade adequada 7
8 1. 2 Função PROJETO Manutenção atentar para períodos de inspeção e troca de materiais Obra: Modificações no processo, principalmente... Análise e consideração de normas prescritivas Consideração de aspectos de manutenção no projeto busca de informações com fornecedores (desempenho do produto, incluindo garantia e durabilidade) Análise de relatórios/informações de desempenho (setorial ou de fabricante) Maior formalização do processo PROJETO Configurações geométricas e Especificações feitas respeitando os requisitos de desempenho aplicáveis ao material/componente e ao sistema que ele integra Espessura parede depende do criterio de desempenho e tecnologia a ser utilizada Estabelecer padrões de especificação para facilitar Resistência a peças suspensas Estado limite de serviço Premissas Projetar interação laje-parede, verificando tempo de deformação da estrutura, ligações não rígidas, etc. Projetar escoramentos nos vãos de portas e janelas, considerando flechas máximas, evitando comprometimento do funcionamento de portas e janelas Projetar com vergas/contra-vergas evitando surgimento de fissuras nas paredes Parede de Steel Frame Reforços de peças suspensas Limitar deslocamentos/ desvios de prumo Parede de Alvenaria Bucha Fischer Universal UX 8 8
9 Execução da parede de alvenaria Recebimento da parede de alvenaria Blocos de concreto 14/03/2017 Construção/Obra Controle da qualidade dos materiais/componentes critérios de recebimento (evidência: relatórios de ensaio) Controle da qualidade da execução Controle da qualidade de recebimento do serviço 14 - ALVENARIA ESTRUTURAL - MATERIAIS ITEM DE VERIFICAÇÃO/ CONTROLE DE ACEITAÇÃO EM OBRA Forma de REQUISITO AVALIADO Referência Critérios / Tolerâncias inspeção Amostragem Arestas íntegras, superfícies lisas, sem fissuras ou outros que Verificação no NBR 6136 prejudiquem a resistência da 100% recebimento parede ou o assentamento dos blocos Coleta de amostra, ensaio em laboratório e Amostra de 3 blocos por lote, Absorção de água NBR % verificação do coletados aleatoriamente respectivo relatório Coleta de amostra, ensaio Para lotes <5000 blocos -amostra= Resistência à fbk,est fbk,nominal, conforme em laboratório e 06 blocos. Para lotes entre 5001 e NBR 6136 compressão projeto verificação do blocos - amostra= 08 respectivo blocos. Para lotes > blocos - relatório amostra=10 blocos; em todas as situações considerando que o Tolerâncias - C e H: ±30mm; L: Medir em fileira valor de desvio-padrão da fabrica Dimensional NBR 6136 ±20mm, em relação à dimensão de 10 blocos não é conhecido nominal justapostos Alvenaria Controle de execução dos serviços 14 - ALVENARIA ESTRUTURAL - SERVIÇOS ITEM DE VERIFICAÇÃO / REQUISITO AVALIADO Ligação das paredes estruturais com as paredes de vedação Assentamento com juntas em amarração Encunhamento das paredes de vedação Ligação entre parede do último pavimento e laje de cobertura (Juntas deslizantes sob lajes de cobertura) Posição de eletrodutos Posição de quadros e caixas Cortes em paredes / interfaces com tubulações Abertura de vãos de esquadrias (horiz. e vert.) Posicionamento de vãos de esquadrias (horiz. e vert.) Colocação de verga e contraverga Colocação de cintas de amarração Referência CONTROLE DE ACEITAÇÃO EM OBRA Critérios / Tolerâncias Essa ligação deve ser feita com utilização de telas ou outros dispositivos, não sendo com juntas em amarração Forma de inspeção todas Recomenda-se tijolos cerâmicos maciços assentados a 45 com argamassa de pequeno módulo de deformação, ou aplicação de massa podre em folga de no mínimo 3cm Utilizar elementos de dessolidarização como neoprene, duas placas de "fórmica" ou uma chapa de aço inoxidável No limite da alvenaria; embutir eletrodutos nas células vazias dos blocos Quebras permitidas somente em uma das paredes do bloco Permite-se corte horizontal individual com extensão 40 cm em paredes estruturais e, simultaneamente, que a soma dos cortes horizontais em uma mesma parede seja 1/6 do comprimento da parede. Fora desses limites, trecho de parede deve ser considerado como Vedação Tolerância: -0mm, +20mm ± 20mm Considerar a dimensão do vão, mais 20cm de cada lado, com tolerância de ± 20mm. Para vãos que ultrapassem 1m, a verga deve ser dimensionada como viga. De acordo com o projeto estrutural, obrigatoriamente cintas intermediárias em paredes com altura 2,80 m (blocos com largura de 14 cm) ou altura 3,60 m (blocos com largura de 19 cm) Amostragem Inspeção 100% 14 - ALVENARIA ESTRUTURAL - SERVIÇOS ITEM DE VERIFICAÇÃO / REQUISITO AVALIADO Referência Alinhamento vertical (prumo) NBR 8798 CONTROLE DE ACEITAÇÃO EM OBRA Critérios / Tolerâncias ± 2mm/m; ± 10mm/ pav.; ± 25mm na altura total de edifícios com até sete pavimentos Alinhamento horizontal NBR 8798 ± 2mm/m; máximo de ±10mm Nível: repaldo de paredes no mesmo pavimento Desvios de planeza: irreg. gradual Desvios de planeza: irreg. abrupta (dentes) Desvios de esquadro Tolerância dimensional do pé-direito Espessura do revestimento externo da parede (argamassa) Limpeza final da parede NBR 8798 e ± 1mm/m; máximo de 15mm entre paredes do mesmo pavimento Alvenaria entregue sem revestimento: 5mm; alvenaria entregue com revestimento: 8mm, sempre em relação à régua com 2m de comprimento Máximo de 5mm em qualquer trecho Máximo de 15mm no comprimento total das paredes do cômodo ± 25mm em relação ao especificado, devendo atender limites mínimos de 2,50 ou 2,30 m especificados na norma NBR Mínimo de 2cm, em qualquer posição das fachadas Atender ao especificado Forma de inspeção Prumo de face e régua de alumínio de 2m (diferença no meio da régua) Nível de mangueira e régua de alumínio de 2m (diferença no meio da régua) Medição com trena no prolongamento da linha, com esquadro 60x80x100 Amostragem Inspecionar 5% das alvenarias executadas ou em execução Em caso de rejeição dos serviços, independenteme nte das decisões (demolição, reforço etc) aumentar as inspeções para 10% ou 15%. Persistindo os problemas, providenciar rompimento do contrato Controle de recebimento dos serviços Premissas O controle da qualidade da aquisição e recebimento de materiais, componentes e serviços baseia-se nas informações constantes em projetos s Premissas Controle de recebimento materiais O controle da qualidade para recebimento dos materiais/componentes deve ser feito pela construtora. inclui: Desenhos gerais Detalhes construtivos em escala apropriada Especificações técnicas Memorial descritivo da construção Vida útil de projeto (VUP) Outros eventuais (projeto da produção, manuais de montagem, etc.) A comprovação da qualidade de materiais e componentes deve ser feita mediante a análise de relatórios de ensaios ou certificações, emitidos por entidades de terceira ou segunda parte. Precisa ser verificado se a Nota Fiscal do material/componente corresponde ao pedido de compra. 9
10 Premissas Controle recebimento materiais A priori não há necessidade de ensaios de recebimento em obra de materiais/componentes de Programas de certificação compulsória - Inmetro ou de PSQ s-, somente as comprovações das certificações ou qualificações Componentes com função estrutural, como blocos de concreto, mesmo integrantes desses programas devem apresentar ensaios de controle tecnológico na obra. 10
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