Recursos Naturais do Alentejo Litoral A RESERVA NATURAL DAS LAGOAS DE SANTO ANDRÉ E DA SANCHA

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1 Recursos Naturais do Alentejo Litoral A RESERVA NATURAL DAS LAGOAS DE SANTO ANDRÉ E DA SANCHA Rouxinol-pequeno-dos-caniços Acrocephalus scirpaceus ENCONTRO 2BPARKS Actividades económicas sustentáveis no Alentejo Litoral Oportunidades e desafios para o Sector do Turismo Santo André, 21 nov 2012

2 Praia e Oceano Área Florestal Lagoas Poços Cordão Dunar Várzeas e Ribeiras Campos Agrícolas

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4 POTENCIALIDADES DA RESERVA NATURAL Da análise dos valores ambientais, da sua sensibilidade e necessidade de protecção, e das vantagens, oportunidades e enquadramento legal, pode concluir-se que as potencialidades da Reserva se centram em 4 eixos principais: Conservação dos valores naturais Conservação de valores históricos e culturais Actividades económicas Educação e investigação

5 Conservação dos valores naturais A Reserva tem condições excepcionais para assegurar a conservação dos valores naturais, devido por exemplo ao regime de propriedade, ao enquadramento legal, e reduzida humanização, entre outros factores. Desta forma, a conservação da biodiversidade deve ser o eixo central para orientar o planeamento e gestão da Reserva, tendo neste domínio potencialidades muito importantes: - Conservação de habitats litorais; - Conservação de sistemas lagunares costeiros e dos habitats aquáticos e palustres associados; - Conservação de aves aquáticas nidificantes; - Conservação de endemismos vegetais exclusivos das areias do sudoeste de Portugal ou mais restritos, para os quais o efectivo populacional da Reserva é significativo; - Conservação das aves de caniçal e juncal; - Estabelecimento de uma colónia mista de garças e afins; - Recuperação de espécies muito ameaçadas a nível europeu que actualmente não ocorrem ou são acidentais na Reserva; - Recuperação de habitats degradados, incluindo áreas invadidas por plantas exóticas (chorão, acácias), eucaliptais, locais de extracção de inertes, etc.

6 Valores Naturais Flora e Vegetação 510 espécies de plantas vasculares distribuídas em 79 famílias 31 tipos de comunidades vegetais Fauna 54 espécies de peixes marinhos, dulciaquícolas e migradores 12 espécies de anfíbios 15 espécies de répteis 29 espécies de mamíferos 250 espécies de aves 344 espécies de invertebrados aquáticos 205 espécies de borboletas

7 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO 6 habitats prioritários (Directiva 92/43/CEE, transposta para a ordem jurídica interna pelo D.L. 49/05 de 24 de Fevereiro) Lagunas costeiras (1150); Dunas fixas com vegetação herbácea (2130); Dunas litorais com Juniperus spp. (2250); Dunas com florestas de Pinus pinea e/ou Pinus pinaster (2270); Charcos temporários mediterrânicos (3170); Charnecas húmidas atlânticas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix (4020); Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea (6020).

8 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO - ESPÉCIES ALVO FLORA As espécies de flora mais valorizadas dizem respeito a endemismos lusitânicos, cuja abundância na Reserva se reveste de alto valor para a conservação da espécie a nível global, precisamente por constituírem populações vastas e bem preservadas Linaria ficalhoana Ononis hackelii Juniperus navicularis Thymus carnosus Thymus capitellatus Armeria rouyana Herniaria maritima Santolina impressa

9 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO - ESPÉCIES ALVO AVES Maioria das espécies associada aos biótopos aquáticos e palustres Garça-pequena Garça-vermelha Pato-de-bico-vermelho Tartaranhão-ruivo-dos-paúis Camão Perna-longa Borrelho-de-coleira-interrompida Andorinha-do-mar-anã Ógea Alcaravão Noitibó-de-nuca-vermelha Felosa-unicolor RouxinoL-pequeno-dos-caniços.

10 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO - ESPÉCIES ALVO ANFÍBIOS Rã-de-focinho-pontiagudo Dependente das zonas húmidas, incluindo os cursos de água e valas que drenam para as lagoas.

11 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO - ESPÉCIES ALVO RÉPTEIS Lagartixa de Carbonell Lagartixa-de-dedos-denteados Lagartixa-do-mato-ibérica Espécies associadas às dunas ou às charnecas litorais, incluindo as áreas de pinhal com subcoberto desenvolvido

12 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO - ESPÉCIES ALVO MAMÍFEROS Morcego-de-ferradura-pequeno Rato de Cabrera Lontra Toirão

13 PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO - ESPÉCIES ALVO PEIXES Boga-lusitana Enguia Dependentes das zonas húmidas, incluindo os cursos de água e valas que drenam para as lagoas.

14 Actividades Económicas Entre as actividades que se desenvolvem na Reserva, ou que se poderão desenvolver num futuro próximo, destacam-se cinco com maiores potencialidades: Exploração florestal extensiva (madeira de pinho, cortiça, pinha, cogumelos); Exploração pecuária extensiva das várzeas da Cascalheira e da Badoca; Pesca; Desenvolvimento do turismo de natureza; Fomento da apicultura e certificação do mel.

15 PESCA Pesca na faixa marinha destaque para os linguados, nomeadamente o linguado-daareia, a raia, o ruivo, o pregado e o carapau. Pesca na Zona de Pesca Profissional da Lagoa de Santo André destaque para a enguia mas também robalo, linguado, dourada e tainha.

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17 TURISMO DE NATUREZA Passeios pedestres, expedições fotográficas, percursos interpretativos e actividades de observação de fauna e flora (ex: birdwatching) Actividades de orientação; Actividades de teambuilding; Jogos populares; Passeios de bicicleta (cicloturismo ou BTT); Passeios equestres; Passeios de barco a remos ou de canoa (na Lagoa de Santo André); Surf, bodyboard, passeios de barco (no mar).

18 Actividades Turismo de Natureza

19 Recreio balnear - Praia da Costa de Santo André - Praia da Lagoa - Praia do Monte Velho - Praia da Fonte do Cortiço

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21 VISITAS DE CARACTER CIENTÍFICO

22 Percursos Pedestres

23 Percurso Pedestre 1 designação do percurso: Percurso pedestre do Poço dos Caniços tipo de percurso: percurso de curta duração, destinado a um público especializado (observação de avifauna aquática), para ser realizado apenas com guia da Reserva Natural. ponto de partida: a norte da estrada que dá acesso à Praia do Monte Velho e próxima desta, em zona dunar fixada por um pinhal associado a matos vários. ponto de chegada: Observatório nº1, junto ao Poço dos Caniços. extensão aproximada: 1 Km duração aproximada: 1 hora grau de dificuldade: médio (caminhar sempre em areia) Curta Descrição do Percurso O percurso atravessa uma zona dunar fixada por um pinhal associado a matos atlânticos secos. É possível a observação de um coberto vegetal bem conservado e variado, com destaque para o endemismo vegetal Santolina impressa. Há ainda a referir a interessante sucessão de sistemas dunares que se observa ao longo de todo o percurso, e uma vista de grande beleza para o mar. O Poço dos Caniços está envolvido por vegetação palustre, e ali é possível observar diversas aves, com destaque para o Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina), para a Garça-vermelha (Ardea purpurea) e para o Galeirão-comum (Fulica atra).

24 Percurso Pedestre 2 designação do percurso: Percurso do Poço do Barbaroxa-de-baixo tipo de percurso: percurso de grandes dimensões, que pode ser realizado sem acompanhamento de guia da Reserva Natural ponto de partida: junto ao Poço do Barbaroxa-debaixo, a sul do largo de acesso à Praia do Monte Velho. ponto de chegada: o mesmo local da partida extensão aproximada: 3,5 Km duração aproximada: 3 horas grau de dificuldade: médio (sempre em areia, sendo metade do percurso pela praia) Curta Descrição do Percurso O percurso segue ao longo de uma depressão intradunar onde se situam os chamados Poços. Esta depressão acompanha a duna frontal de grande altitude e coberta por vegetação característica que se encontra muito bem preservada. Destaque ainda para os aspectos paisagísticos e geomorfológicos resultantes da acção de modelação da paisagem pelo vento e mar.

25 Percurso Pedestre 3 designação do percurso: Percurso da Casa do Peixe tipo de percurso: percurso de média dimensão, que pode ser realizado sem acompanhamento de guia da Reserva Natural ponto de partida: junto ao Centro de Interpretação do Monte do Paio ponto de chegada: o mesmo local da partida extensão aproximada: 4km (ida e volta) duração aproximada: 1,5 horas grau de dificuldade: médio (alguns troços em areia e uma subida ligeira ) apoios: mesas e painéis informativos/ folheto informativo em 3 idiomas Curta Descrição do Percurso O percurso segue ao longo de um caminho rural que atravessa a várzea do Paio, a Ribeira da Cascalheira e segue para sul por zonas marginais da Lagoa de Santo André, até á Casa do Peixe. Ao longo do percurso podemos conhecer a importância da Ribeira da Cascalheira ao longo do tempo, observar a faina dos pescadores, observar diversas espécies de aves na Lagoa, e saber um pouco mais sobre a importância da sua abertura ao mar. Destaque ainda para a observação de importantes zonas húmidas a sul da Casa do Peixe, locais privilegiados de abrigo e reprodução de várias espécies, constituindo assim habitats determinantes para a conservação de espécies ameaçadas.

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48 A Humanidade não se define por aquilo que cria, mas por aquilo que escolheu não destruir Edward Osborn Wilson

49 Para mais informações consulte

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