FOLHA DE CAPA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS

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1 FOLHA DE CAPA TÍTULO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VÁLVULAS DE BLOQUEIO TIPO ESFERA PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS OU ESTAÇÕES TIPO ER / EMR DA COMPAGAS NÚMERO ORIGINAL NÚMERO COMPAGAS FOLHA CONTROLE DE REVISÃO DAS FOLHAS ET CPG / 7 ESTA FOLHA DE CONTROLE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA E AO DESTINATÁRIO É SOLICITADO SUBSTITUIR AS FOLHAS SUPERADAS PELAS ÚLTIMAS REVISÕES, DE ACORDO COM A INDICAÇÃO DESTA FOLHA REVISÃO REVISÃO REVISÃO FOLHAS FOLHAS FOLHAS CONTROLE DE REVISÕES REV. CÓD. DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO EXECUÇÃO APROVAÇÃO 2 RG 20/08/04 REVISÃO GERAL - COM INCLUSÃO DE DADOS REFERENTES A VÁLVULAS PARA APLICAÇÃO EM ESTAÇÕES TIPO ER / EMR DA COMPAGAS 3 RG 29/10/14 INCLUSÃO DOS ITENS REFERENTES A DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA, IDENTIFICAÇÃO, EMBALAGEM E INSPEÇÕES 4 RG 07/12/15 REVISÃO GERAL COM COMPLEMENTAÇÃO DE DIVERSOS ITENS CÓDIGO / FINALIDADE DA EMISSÃO PR - PRELIMINAR PA - PARA APROV. CLIENTE CT - P/COTAÇÃO RG - REVISÃO GERAL PI - PARA INFORMAÇÃO AP - APROVADO P/ CLIENTE PC - PARA CONSTRUÇÃO PL - PARA LICITAÇÃO E0 GC GC JC JC JC 1

2 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VÁLVULAS DE BLOQUEIO TIPO ESFERA PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS OU ESTAÇÕES TIPO ER / EMR DA COMPAGAS 1 UTILIZAÇÃO Destinadas para serem instaladas em redes primárias e secundárias de instalações prediais ou estações medidoras de vazão e/ou redutoras de pressão do tipo EMR ou ER da COMPAGAS. 2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ABNT NBR-8133/ISO Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca Designação, dimensões e tolerâncias; ABNT NBR Rosca NPT para tubos - Dimensões Padronização; ABNT-NM-ISO Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação; ABNT NBR ISO 5208 Válvulas Industriais Ensaio de Pressão de Válvulas; ANSI/ASME B Pipe Flanges and Flanged Fittings (Flanges e Conexões Flangeadas); ANSI/ASME B Face-to-Face and End-to-End Dimensions of Valves (Dimensões da Face de Válvulas); ANSI/ASME B16.34 Valves - Flanged, Threaded, and Welding End (Válvulas Flangeadas, Roscadas e Soldadas); API 6D Specification for Pipeline Valves (Especificação para Válvulas); API 598 Valve Inspection and Testing (Inspeção e teste de Válvulas); MSS SP-6 Standard Finishes for Contact Faces of Pipe Flanges and Connecting-End Flanges of Valves and Fittings (Acabamentos padronizados para as faces de contatos de flanges e válvulas e conexões flangeadas); MSS SP-25 Standard Marking System for Valves, Fittings, Flanges and Unions (Sistema de marcação padronizada para válvulas, conexões, flanges e uniões); MSS SP-61 Pressure Testing of Valves (Teste de pressão de válvulas); MSS SP-72 Ball Valves with Flanged and Butt-Welding Ends for General Service (Válvula esfera flangeada e bisselada para serviços gerais). 3 DADOS GERAIS Concepção construtiva: válvula de duas vias com construção monobloco, bipartida ou tripartida, para operação tipo on-off, sendo: De passagem plena ou reduzida; Direção de fluxo: reta ou angular em 90º; Para aplicação com Gás Natural com as seguintes características: a) Densidade do gás em relação ao ar: 0,637; b) Temperatura de operação entre ( )5 ºC e (+)50 ºC; e c) Pressão de trabalho até no máximo 7,0 kgf/cm 2 na entrada das estações (EMR ou ER) e 1,2 kgf/cm 2 na rede interna predial. 2

3 Diâmetros: DN 1/2 a 2, extremidades com rosca do tipo BSPT, de acordo com a norma ABNT-NM-ISO 7.1, NPT de acordo com a norma ABNT NBR ou do tipo BSPP, conforme ABNT-NBR-8133/ISO (para os casos de conexão fêmea giratória tipo porca solta); ou flangeadas conforme ANSI-B 16.5, classe 150# Tipos de extremidades: fêmea-fêmea, macho-fêmea, macho-macho, machofêmea giratória, fêmea-fêmea giratória As válvulas de esfera a serem instaladas em estações medidoras de vazão e/ou redutoras de pressão, devem ser retas e ter extremidades flangeadas Face das extremidades flangeadas do tipo face-ressalto (FR), com dimensão entre faces conforme ANSI B16.10, e acabamento das faces dos flanges em ranhuras concêntricas de 1/16 (1,6mm) e rugosidade Ra máxima de 63 µpol (1,6 µm), conforme MSS-SP6; Pressão de entrada máxima admissível igual a, no mínimo, 10,0 kgf/cm 2 para válvulas flangeadas (para EMR s ou ER s) e 5,0 kgf/cm 2 para as demais; Corpo em aço carbono ASTM-A-216 Gr. WCB, aço inoxidável ASTM-A-182 Gr F304 ou Gr F316, ASTM-A 351 Gr CF8M, ASTM A 351 Gr. CF8, ASTM-A-217 Gr CA15 ou latão forjado CW617N (EN 12165); Quando em aço carbono o corpo deve ser zincado negro ou receber pintura com tinta epóxi na cor preta Esfera em aço inoxidável ASTM-A-182 Gr F304 ou Gr F316, ASTM-A 351 Gr CF8M, ASTM-A-217 Gr CA15 ou latão forjado CW617N (EN 12165) com revestimento em cromo duro; Sede de vedação em teflon, conforme ASTM D1457; Haste em aço inoxidável ASTM-A-182 Gr F304 ou Gr F316, ASTM-A 351 Gr CF8M, ASTM-A-217 Gr CA15 ou latão usinado CW614N (EN 12164) e niquelada. Deve ser dotada de dupla vedação com anéis de borracha nitrílica ou outro elastômero compatível; Acionamento manual para abertura e fechamento por ¼ de volta, através de alavanca em aço carbono zincada ou pintada com tinta epoxi (para as EMR s e ER s sempre) ou latão usinado CW614N (EN 12164), ou borboleta em zamaq ou em aço carbono zincada ou pintada em epoxi, apresentando, quando solicitado, dispositivo ou furação que permita a colocação de lacre na posição de FECHADA ; e Componentes como porcas e parafusos, quando em aço carbono, devem ser cadmiados e bicromatizados (amarelo), seguidos de tratamento de desidrogenização, 3

4 com camada entre 12 e 25 µm. Os parafusos devem ser de aço carbono ASTM A 193 Gr. B7 e as porcas de aço carbono ASTM A 194 Gr. 2H; As válvulas devem seguir o padrão de construção definido na ANSI B16.34, MSS SP-72 e API 6D; Classe de pressão de 150#. NOTA: As válvulas do tipo esfera a serem instaladas no interior das unidades habitacionais, devem ser preferencialmente em latão forjado com acionamento através de borboleta. 4 IDENTIFICAÇÃO: 4.1 As válvulas devem ter identificação e certificação que permitam a rastreabilidade do material até o certificado de qualidade do mesmo: 4.2 A identificação deve ser realizada pelo próprio fabricante, com no mínimo, as seguintes informações: Diâmetro nominal; Classe de pressão; Logotipo do fabricante; Modelo do fabricante; Identificação do lote; Pressão de trabalho a 100F (38ºC); Designação do material do corpo; Designação do material da esfera; Direção do fluxo; Indicação de aberta ou fechada no corpo ou na alavanca. 4.3 O padrão de marcação deve seguir a MSS-SP25. 5 EMBALAGEM: 5.1 Antes de realizar a embalagem, as válvulas devem ser limpas de qualquer resíduo na parte interna e sopradas com ar comprimido, afim de retirar resíduos provenientes dos testes hidrostásticos para que fiquem totalmente limpos e secos; As válvulas devem ser fornecidas com tampão de plástico nas extremidades para evitar entrada de sujeira e objetos que danifiquem a sede da válvula e embaladas individualmente em plástico bolha para evitar danificar o acabamento do corpo das válvulas; 5.3 Após a embalagem individual, as válvulas devem ser acondicionadas em caixas de papelão e/ou caixotes de madeira e dispostas em paletes padrão PBR de 1,20m x 1,00m com peso máximo de 1.500kg cada palete. 4

5 6 INSPEÇÕES Independente da disponibilidade dos materiais e dos prazos envolvidos, a COMPAGAS realizará as inspeções presenciais na fábrica do CONTRATADO, em sessão única, sendo que os períodos de inspeção estão contemplados no prazo global de entrega estipulado em Contrato, passível de multa por atraso de entrega. Caberá ao CONTRATADO convocar a inspeção com no mínimo 05 (cinco) dias úteis de antecedência, somente após ocorrerem todas as inspeções e ensaios internos e o material estar aprovado e liberado para fornecimento. O período e duração da inspeção deverão ser previamente acordados entre as partes. Caberá ainda ao CONTRATADO disponibilizar todo o material envolvido para o dia da inspeção, todos os aparatos e equipamentos de inspeção necessários bem como pessoal e apoio necessário (principalmente para os ensaios de pressão), sendo que atrasos ou constatada impossibilidade de realizar-se a inspeção no período previamente acordado poderão acarretar na suspensão da inspeção por parte da COMPAGAS, com a necessidade de re-agendamento para uma outra data. Independente do motivo, no caso de necessidade de re-inspeção, caberá ao CONTRATADO arcar com todas as despesas de re-mobilização do(s) inspetor(es) da COMPAGAS, compreendendo transporte aéreo, traslados terrestres, hospedagem entre outras despesas a serem discriminadas em relatório específico. Os prazos envolvidos na re-inspeção contarão do prazo global de entrega final, passível de multa por atraso. Além das inspeções acima mencionadas, a COMPAGAS poderá a seu critério efetuar inspeções na fábrica durante a fabricação, realização de testes, revestimento, bem como em outros momentos e etapas da produção que julgar necessário. Caso a inspeção seja realizada no depósito do CONTRATADO (quando trata-se de revendedor), o mesmo também deve possuir todo o materia, aparatos e equipamentos necessários, bem como pessoal e apoio necessário (principalmente para os ensaios de pressão). A quantidade de amostras para cada tipo de conexão a ser inspecionada deverá seguir a Tabela 1. Tabela 1 Amostragem para exames visual e dimensional de válvulas de aço carbono. Tamanho do Lote Quant. de Amostras Aceitação Rejeição 2 a a a a a a a

6 NOTA: se o número de unidades defeituosas encontradas na amostragem for igual ou maior do que o número de rejeição, o lote será rejeitado. Serão analisados os seguintes aspectos: 6.1 Dimensional (por amostragem): Verificação de todas as medidas (diâmetro, espessura, dimensões dos flanges, distância entre flanges, entre outras) por amostras selecionadas durante a inspeção, conforme a Tabela Visual (por amostragem): Verificação do acabamento final das conexões, conferindo a aparência geral, a ausência de rebarbas provenientes de usinagem, batidas, amassamentos, teste de abertura e fechamento, bem como as marcações de identificação e rastreio de cada peça, as quais devem estar bem visíveis Análise de Certificados: Verificação e análise dos certificados de todas as válvulas de uma dada Autorização de Compra, incluindo o relatório de ensaio não-destrutivo assinado por inspetor qualificado da fabricação do corpo. Devem ser apresentados os certificados de matéria-prima do corpo, esfera, haste, parafusos e porcas (com o certificado do tratamento superficial e espessura da camada) e das tintas e/ou zincagem negra do corpo. Além destes, também devem ser apresentados os certificados dos ensaios de pressão, para cada diâmetro, devidamente assinados por responsável técnico do CONTRATADO, mesmo que o inspetor da COMPAGAS acompanhe estes ensaios. NOTA: Todos os certificados devem possuir rastreabilidade do lote a ser fornecido para cada diâmetro e classe de pressão, com os números correspondentes às peças físicas inspecionadas. Caso os certificados não correspondam ás peças físicas inspecionadas, o CONTRATADO deverá fornecer novo lote de peças para nova inspeção, com os certificados corretos. 6.4 Ensaios de pressão: realizados de acordo com as normas API 598, MSS SP61 e ABNT NBR ISO 5208, devem ser feitas em 100% das válvulas a serem fornecidas, na presença do inspetor da COMPAGAS, durante o período convocado para inspeção Teste hidrostático do corpo: ensaio realizado com água ou fluído constituído de água + anticorrosivo, com as extremidades fechadas, abertura de 50% da válvula e injeção do fluído com a pressão mínima de 30 kgf/cm² (30 bar ou 435 psi) durante 30 segundos, no mínimo, para cada válvula. Critério de aceitação: não deve haver nenhum vazamento pelo corpo, gaxeta e/ou vedação. Em caso de vazamento pela gaxeta, é permitido reapertar a mesma e realizar novamente o teste até a completa estanqueidade Teste pneumático da esfera: ensaio realizado com fluído gasoso (preferência ar) com uma das extremidades fechadas, para promover diferencial de pressão máximo, válvula 100% fechada e injeção do fluído no lado da extremidade fechada com pressão 6

7 mínima de 7 kgf/cm² (7 bar ou 100 psi) durante 15 segundos, no mínimo, para cada válvula. Critério de aceitação: com o objetivo de verificar se há ou não passagem pela esfera, não deve haver nenhum vazamento pela esfera, gaxeta e/ou vedação. Em caso de passagem, a válvula deve ser substituída por outra do mesmo lote e produção, a qual também deve ser submetida novamente ao teste. NOTA: Para os testes de pressão todas as válvulas a serem testadas deverão estar perfeitamente montadas de forma a possibilitar a realização dos ensaios. 7