CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CRAVINA DE JARDIM COM DIFERENTES SUBSTRATOS. Marília Milani UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGROBIOLOGIA CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CRAVINA DE JARDIM COM DIFERENTES SUBSTRATOS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Marília Milani Santa Maria, RS, Brasil. 2012

2 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CRAVINA DE JARDIM COM DIFERENTES SUBSTRATOS Marília Milani Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Agrobiologia, Área de Concentração em Agrobiologia, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Agrobiologia Orientador: Prof. Sidinei José Lopes Santa Maria, RS, Brasil. 2012

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5 AGRADECIMENTOS A Deus pelo dom da vida concedido e pela constante presença na minha vida, me iluminando e orientando. À Universidade Federal de Santa Maria e ao Programa de Pós-Graduação em Agrobiologia pela oportunidade de realização do Curso de Mestrado. À CAPES pela concessão da bolsa de estudo. Aos meus pais, Erni e Suzara Milani e meu irmão Matheus, pelo verdadeiro amor, amizade, carinho, dedicação e apoio constantes em minha vida. Amo vocês! Ao meu namorado Juliano Dalcin Martins, que foi essencial no desenvolvimento deste trabalho, pelas inúmeras ajudas, pelo companheirismo, amor, paciência e carinho de sempre. Ao meu orientador Sidinei José Lopes, por sua capacitação profissional, amizade, confiança e liberdade concedida para realização deste trabalho, possibilitando com isso, o meu crescimento profissional e pessoal. Aos professores Alessandro Dal Col Lúcio e Jana Koefender pela participação na comissão examinadora e pelas contribuições. Ao professor Rogério Bellé pela ideia inicial deste trabalho e pelas constantes ajudas ao longo da execução do experimento. À professora Fernanda Backes pela atenção, ajuda e carinho. Ao professor Marcelo Rodrigues pela doação do solo e turfa utilizados neste trabalho. À professora Zaida Antoniolli pela doação do húmus de minhoca utilizado neste trabalho. À professora Marlene Lovatto por todo carinho, atenção e amizade. Ao professor Nereu Streck pelo empréstimo dos termômetros, além de seus orientados, em especial o Bruno Kraulich e o André Trevisan pela parceria na coleta dos dados de temperatura e umidade da casa de vegetação. À professora Juçara Paranhos pelo incentivo, apoio e atenção. Ao funcionário do Departamento de Fitotecnia, João Colpo pelos auxílios para realização deste trabalho. A todas as pessoas que mesmo aqui não sendo mencionadas, mas que colaboraram de alguma forma para realização deste trabalho: MUITO OBRIGADA!

6 "Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." (Leonardo da Vinci)

7 RESUMO Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Agrobiologia Universidade Federal de Santa Maria CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CRAVINA DE JARDIM COM DIFERENTES SUBSTRATOS AUTORA: MARÍLIA MILANI ORIENTADOR: SIDINEI JOSÉ LOPES Data e Local da Defesa: Santa Maria, 29 de fevereiro de A cravina é uma planta excelente para compor jardins por possuir florescimento precoce, floração abundante e ótimo desempenho na primavera e outono, período com menos opções de plantas floríferas destinadas a este fim. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento e desenvolvimento de mudas de cravina de jardim com diferentes substratos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete substratos: 1 50% solo + 50% cinzas de casca de arroz; 2 80% solo + 20% húmus; 3 80% cinzas de casca de arroz + 20% húmus; 4 40% solo + 40% cinzas de casca de arroz + 20% húmus; 5 100% turfa; 6 100% substrato comercial Mecplant ; 7 50% turfa + 50% cinzas de casca de arroz. Cada um, com 56 plantas, totalizando 392 plantas avaliadas. Utilizaram-se plântulas de Dianthus chinensis L. Dianthus F1 Diamond, com 28 dias. Foram avaliadas as características físicas e químicas dos substratos e nas plantas foram avaliados os números de folhas e de nós, a altura, o ciclo até a diferenciação, até o aparecimento do primeiro botão floral e a cobertura do substrato. A avaliação final do experimento foi realizada quando o botão floral da haste principal estava aberto, e foram determinadas 20 variáveis de produção, o tamanho ótimo de amostra e o teor e conteúdo de macro e micronutrientes da parte aérea. Curvas de crescimento foram ajustadas pelo modelo logístico para altura e número de folhas, nos diferentes substratos, em função da soma térmica acumulada. O substrato 6 foi superior em relação aos demais, nas seguintes variáveis: cobertura do substrato, número de ramificações e botões florais, área foliar das ramificações e total da parte aérea, diâmetro da haste principal a 5 e 10cm da base do substrato, fitomassa fresca e seca das ramificações, fitomassa fresca da haste principal e fitomassa fresca e seca total da parte aérea. O substrato 1 apresentou o maior ciclo de produção e até o aparecimento do primeiro botão floral, 74 e 57 dias, respectivamente, e maior plastocrono, 94,09ºC dia nó -1. Houve variação no tamanho de amostra conforme o substrato utilizado e a variável observada. O tamanho de amostra da variável reprodutiva, número de botões, foi maior do que para as variáveis vegetativas. Para uma diferença mínima significativa entre duas médias (D%) de 20%, o substrato 1 foi o que apresentou maior tamanho de amostra em 15 variáveis, sendo que para número de ramificações, fitomassa verde e seca das ramificações apresentou o maior tamanho de amostra, 298 plantas. De forma geral, as curvas de crescimento mostraram boa qualidade de ajuste ao modelo logístico. A produção de mudas de cravina de jardim é influenciada pelo tipo de substrato. O substrato Mecplant é indicado para produzir mudas de cravina de jardim, pois proporcionou qualidade das mudas produzidas. Palavras-chave: Dianthus chinensis L. Floricultura. Cultivo sem solo.

8 ABSTRACT Master s Dissertation Graduate Program in Agrobiology Federal University of Santa Maria GROWTH AND DEVELOPMENT OF SEEDLINGS OF CRAVINA OF GARDEN WITH DIFFERENT SUBSTRATES AUTHOR: MARÍLIA MILANI ADVISOR: SIDINEI JOSÉ LOPES Santa Maria, February 29 th, The cravina is an excellent plant to build up gardens due to its early flowering, abundant flowering and great performance in spring and autumn, periods with fewer options of flowering plants with such end. The present work aimed to evaluate the growth and development of seedlings of cravina in gardens with different substrates. The study was carried out in greenhouse at the Federal University of Santa Maria, RS. The experimental design was entirely randomized, with seven substrates: 1 50% soil + 50% rice husk ash; 2 80% soil + 20% earthworm castings; 3 80% rice husk ash + 20% earthworm castings; 4 40% soil + 40% rice husk ash + 20% earthworm castings; 5 100% peat; 6 100% commercial substrate Mecplant ; 7 50% peat + 50% rice husk ash. Each, with 56 plants, totalizing 392 plants evaluated. 28-day-old seedlings of Dianthus chinensis L. Dianthus F1 Diamond, developed by Sakata were used. The physical and chemical characteristics were evaluated and in the plants the number of leafs and of nodes, height, the cycle up to the differentiation were evaluated until first bud appear and the coverage of the substrate. The final assessment of the experiment was carried out when the bud of main stem was opened, and 20 variables of production, the optimum sample size and the concentration and content of nutrients of shoot were determined. Growth curves were adjusted by the logistic model for height of plant and number of leaves, in different substrates, in function of accumulated thermal time. The substrate 6 was superior to the others, in the following variables: coverage of the substrate, number of branches and buds, leaf area of branches and total of shoot, diameter of main stem of 5 and 10cm from the base of the substrate, fresh and dry phytomass of branches, fresh phytomass of main stem and fresh and dry phytomass total of shoot. The substrate 1 presented the longer production cycle up to the first bud to appear, 74 and 57 days, respectively and bigger plastochron, 94,09ºC day node -1. There was a variation in the sample size regarding the substrate and the observed variable. The sample size of the reproductive variable, number of buds, was bigger than the vegetative variables. For a minimum significant difference between two means (D%) of 20%, the substrate 1 was the one which presented the biggest sample size in 15 variables, once for the number of branches, fresh and dry phytomass of branches it presented the biggest sample size, 298 plants. In a general way, the growing curves showed good quality adjust to the logistic model. The substrate Mecplant is indicated to produce seedling of cravina for gardens, because it offerd quality in the produced seedlings. Keywords: Dianthus chinensis L. Floriculture. Soilless cultivation.

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Cravina de jardim (Dianthus chinensis L. Dianthus F1 Diamond ). Santa Maria, RS, Figura 2 - Escala de notas, de 2 a 5, a partir da esquerda, para a cobertura do substrato pelas plantas. Santa Maria, RS, Figura 3 - Determinação do diâmetro da haste principal (A) e da flor (B); determinação da área foliar (C) e do comprimento máximo de raiz (D). Santa Maria, RS, Figura 4 - Temperaturas máximas e mínimas do ar e umidade relativa do ar no interior da casa de vegetação, durante o período de maio a julho de Santa Maria, RS, Figura 5 Curvas de crescimento ajustadas pelo modelo logístico para altura de planta (cm) de cravina de jardim, nos diferentes substratos, em função da soma térmica acumulada (Sta, ºC dia) em Santa Maria, RS, Figura 6 Curvas de crescimento ajustadas pelo modelo logístico para número de folhas de cravina de jardim, nos diferentes substratos, em função da soma térmica acumulada (Sta, ºC dia) em Santa Maria, RS,

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Densidade seca (Ds), porosidade total (PT), água disponível (AD) e espaço de aeração (EA) dos substratos utilizados no experimento. Santa Maria, RS, Tabela 2 - Características químicas dos substratos utilizados no experimento. Santa Maria, RS, Tabela 3 Valores médios do teor de macronutrientes (g Kg -1 ) e micronutrientes (mg Kg -1 ), na parte aérea de plantas de cravina de jardim. Santa Maria, RS, Tabela 4 - Valores médios do conteúdo de macronutrientes (g) e micronutrientes (mg) na parte aérea de plantas de cravina de jardim, em função da fitomassa seca total (g) da parte aérea (MS), produzida nos diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 5 - Valores médios da cobertura do substrato (CS), número de ramificações (NR), número de botões florais (NB), área foliar das ramificações (AFR), da haste principal (AFHP) e total da parte aérea (AFT), de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 6 - Valores médios do ciclo de produção (C), ciclo até diferenciação (D) e ciclo até o aparecimento do primeiro botão floral (B), de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 7 - Valores médios do diâmetro da flor (ΦF), diâmetro da haste principal a 5cm (ΦHP5) e a 10cm (ΦHP10) da base do substrato, de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 8 - Valores médios da fitomassa fresca (MFR) e seca (MSR) das ramificações, fitomassa fresca (MFHP) e seca (MSHP) da haste principal e fitomassa fresca (MFT) e seca (MST) total da parte aérea de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 9 - Média do comprimento máximo (Comp.) e fitomassa seca (MS) de raiz, de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 10 - Valores médios do plastocrono (PLAST), de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 11 - Estimativa e limite inferior (Li) e superior (Ls) do intervalo de confiança dos parâmetros α, β e γ, ponto de inflexão P.I (ºC dia), coeficiente de determinação R 2 e desvio médio absoluto dos resíduos DMA, do modelo logístico ajustado para altura de plantas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 12 - Estimativa e limite inferior (Li) e superior (Ls) do intervalo de confiança dos parâmetros α, β e γ, ponto de inflexão P.I (ºC dia), coeficiente de determinação R 2 e

11 desvio médio absoluto dos resíduos DMA, do modelo logístico ajustado para número de folhas de cravina de jardim, em diferentes substratos. Santa Maria, RS, Tabela 13 - Distribuição normal de probabilidade entre os substratos para cada uma das variáveis observadas no cultivo de cravina de jardim. Santa Maria, RS, Tabela 14 - Distribuição de probabilidade (D) e homogeneidade das variâncias (HV), para as 19 variáveis observadas em plantas de cravina de jardim, e coeficiente de variação (CV%) para cada variável observada e substratos (S) utilizados no experimento. Santa Maria, RS, Tabela 15 - Tamanho de amostra (número de plantas) para determinação do plastocrono em cravina de jardim, cultivada com sete substratos, com uma semiamplitude do intervalo com 95% de confiança, para percentuais de diferença mínima significativa entre médias de: 5 (D5), 10 (D10), 20 (D20) e 40 (D40). Santa Maria, RS, Tabela 16 - Tamanho de amostra (número de plantas) para variáveis observadas em cravina de jardim, cultivada com sete substratos, com uma semiamplitude do intervalo com 95% de confiança, para percentuais de diferença mínima significativa entre médias de: 5 (D5), 10 (D10), 20 (D20) e 40 (D40). Santa Maria, RS, Tabela 17 - Tamanho de amostra (número de plantas) para variáveis observadas em cravina de jardim, cultivada com sete substratos, com uma semiamplitude do intervalo com 95% de confiança, para percentuais de diferença mínima significativa entre médias de: 5 (D5), 10 (D10), 20 (D20) e 40 (D40). Santa Maria, RS, Tabela 18 - Valores da escala de sete pontos, cujos extremos correspondem ao maior valor (7) e menor valor (1), exceto para plastocrono e ciclo, em que a escala é inversa, somatório final e ranking dos substratos para as variáveis químicas e porosidade total do substrato; teor e conteúdo de nutrientes da parte aérea das plantas; e variáveis observadas nas plantas. Santa Maria, RS,

12 LISTA DE APÊNDICES Apêndice A Estatísticas básicas para cada variável observada com cravina de jardim, em função do substrato utilizado. Santa Maria, RS,

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO Gênero Dianthus Dianthus chinensis L Substratos Características gerais Características físicas dos substratos Características químicas dos substratos Crescimento e desenvolvimento de plantas Tamanho de amostra MATERIAL E MÉTODOS Localização e caracterização da área experimental Definições dos tratamentos e delineamento experimental Substratos Material Vegetal Condução do experimento Variáveis meteorológicas registradas durante o período experimental Variáveis observadas Procedimento estatístico RESULTADOS E DISCUSSÃO Variáveis meteorológicas registradas durante o período experimental Características físicas dos substratos Características químicas dos substratos Teor e conteúdo de nutrientes na parte aérea das plantas Variáveis observadas Cobertura do substrato, número de ramificações, de botões florais e área foliar da haste principal, das ramificações e total da parte aérea Ciclo da cravina de jardim... 48

14 4.5.3 Diâmetro da flor e da haste principal Fitomassa fresca e seca da haste principal, ramificações e total da parte aérea Comprimento máximo e fitomassa seca de raiz Plastocrono Curvas de crescimento Tamanho de amostra Ranking dos substratos CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICES... 88

15 1 INTRODUÇÃO A floricultura é uma atividade que inclui múltiplas formas de exploração e diversidade de cultivo. Como atividade agrícola brasileira vem adquirindo notável desenvolvimento, com alta rentabilidade por área produzida e intensiva mão-de-obra, gerando empregos diretos e indiretos no Brasil. Além disso, é um setor altamente competitivo, que exige a tecnificação e profissionalização, bem como, um sistema eficiente de distribuição, comercialização, além da qualidade dos produtos finais, característica indispensável na floricultura. O mercado brasileiro de floricultura conta com cerca de 8 mil produtores, com 9 mil ha de área cultivada e gera 194 mil empregos diretos. No primeiro semestre de 2011, o mercado interno de ornamentais teve faturamento de produção de R$ 800 milhões, sendo a maior produção realizada no estado de São Paulo (70%) (IBRAFLOR, 2011). Nos primeiros cinco meses do ano de 2011, as exportações de flores e plantas ornamentais atingiram US$ 7,60 milhões, sendo que os principais grupos de produtos setoriais exportados pelo Brasil foram o das mudas de plantas ornamentais (69,01%), seguido pelo dos bulbos, tubérculos, rizomas e similares em repouso vegetativo (12,14%). Tal fato evidencia a principal característica estrutural da floricultura empresarial exportadora do País, que é concentrada nas mercadorias destinadas à propagação vegetativa (JUNQUEIRA; PEETZ, 2011). Dianthus chinensis L. (cravina) é uma espécie que tanto pode ser utilizada para a composição em jardins ou como flor de corte, destinada à complementação de buquês. No presente trabalho, utilizou-se uma cultivar para uso em jardins, por possuir florescimento precoce e floração abundante e apresentarem ótimo desempenho na primavera e outono (SAKATA SEED SUDAMERICA LTDA ), época do ano em que se tem menos opções de espécies floríferas destinadas a este fim. As mudas de cravina de jardim são produzidas até o ponto de comercialização, ou seja, até a abertura do primeiro botão floral da haste principal, quando então são destinadas aos centros comerciais, onde os consumidores poderão visualizar características da flor, como a cor e o perfume. A produção de mudas de cravina com qualidade é de extrema importância, uma vez que do desempenho dessa etapa dependerá o bom desenvolvimento da cultura, resultando em um ótimo produto final para compor os jardins. Como alternativa para o processo produtivo de mudas floríferas, encontra-se a avaliação de formulações para substratos que ofereçam baixo custo de produção, e com

16 14 características físicas e químicas que permitam o pleno desenvolvimento da espécie. As três características principais de um substrato ideal para o cultivo de plantas floríferas e ornamentais são: disponibilidade em grande quantidade, preço baixo e facilidade de manuseio (FARIA et al., 2001). Como é difícil encontrar todas estas características em um único material, é realizado a mistura de dois ou mais componentes, com o máximo das características ideais possíveis, para conseguir a combinação desejável. As misturas podem ser fabricadas a partir de diferentes matérias primas disponíveis no local ou pode ser utilizada uma comercialmente disponível. Além disso, é importante que se avaliem os substratos adequados ao desenvolvimento de cada cultura, pois o uso de materiais com características adequadas contribui para a produção de plantas com melhor qualidade. Através do exposto, justifica-se a realização deste trabalho, em função do potencial de crescimento da floricultura como atividade agrícola brasileira, o que aumenta consequentemente a demanda por pesquisas que objetivam a melhoria da qualidade produtiva. Assim, é necessário desenvolver técnicas que viabilizem a atividade, através de conhecimentos técnicos e científicos sobre a produção de espécies floríferas. Dentre as espécies com potencial agrícola está a cravina de jardim. Dessa forma, o trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o crescimento e desenvolvimento de mudas de cravina de jardim com diferentes substratos, em ambiente protegido.

17 2 REVISÃO 2.1 Gênero Dianthus A família Caryophyllaceae compreende o gênero Dianthus, ao qual pertencem o cravo (Dianthus caryophyllus L.), a cravina dos poetas (Dianthus barbatus L.), a cravina chinesa (Dianthus chinensis L.) e algumas espécies híbridas, sendo muitas destas utilizadas comercialmente (PILON, 2004). O nome do gênero vem do grego dios = divino e anthos= flores que significa a flor dos deuses e apresenta perfume característico, vasta gama de cores e capacidade de florescer durante o ano todo (LARSON, 1992). Nativas da região do Mediterrâneo, Dianthus spp. caracterizam-se por serem exigentes em condições ambientais na produção de flores, sendo que o melhor ambiente é aquele que apresenta uma faixa de temperatura do ar entre 10 a 18ºC durante o inverno e, 12 a 21ºC, durante o verão, além de alta radiação (BELLÉ, 1997). As condições ideais para a produção de cravos e cravinas são semelhantes àquelas que ocorrem na região dos platôs Andinos, em altitudes entre 2600 a 3650 metros, onde as faixas de temperatura do ar noturna variam entre 4,4 a 7,2ºC e as diurnas situam-se na faixa dos 14,4 a 20ºC, durante o ano todo. Além disso, tal região possuiu alta intensidade luminosa e um fotoperíodo constante de 12 horas, solo rico em matéria orgânica e ph em torno de 5,5 a 6,0 (LARSON, 1992). A temperatura do ar é capaz de afetar a taxa de crescimento e desenvolvimento da flor, a produtividade, a qualidade e a longevidade. A iniciação floral é mais rápida e mais uniforme na ocorrência de temperaturas inferiores a 15,5ºC e é adiada em temperaturas acima deste valor. Após a iniciação floral, o desenvolvimento das flores é promovido por temperaturas mais elevadas. Temperaturas supra-ótimas, acima de 32ºC, causam atraso no desenvolvimento, enquanto que as baixas temperaturas prolongam a época de colheita (LARSON, 1992).

18 Dianthus chinensis L. As cravinas chinesas (Dianthus chinensis L.) apresentam crescimento, principalmente em jardins, anual para as flores, que tem 2,5cm de diâmetro e aroma suave. As folhas são opostas e basais, com coloração verde médio e dimensões de 2,5 a 7,5cm de comprimento e 0,6cm de largura. As flores são formadas nas muitas hastes, com uma flor por haste, sendo raras duas a três flores por haste, nas colorações: vermelha, rosa, branca, roxa ou bicolor (DANSEREAU et al., 2007). As cultivares das espécies do gênero Dianthus são produzidas para aumentar a baixa tolerância ao calor. Além disso, proporcionam maior florescimento, tamanho da flor e tolerância ao calor e frio. Podem apresentar flores simples, semi-duplas ou totalmente duplas, podendo produzir flores de cores variadas em uma mesma planta, variando de 3,8 a 6,3cm de diâmetro (DANSEREAU et al., 2007). Dianthus chinensis L. Dianthus F1 Diamond, ou popularmente cravina de jardim (Figura 1), é uma espécie excelente para jardim, pois possui boa tolerância ao frio e ao calor, com ótimo desempenho na primavera e outono. As plantas apresentam de 15 a 20cm de altura, florescimento precoce e floração abundante (SAKATA SEED SUDAMERICA LTDA, 2011). A temperatura do ar ótima para seu crescimento é de 17 a 20ºC e o florescimento ocorre de 10 a 12 semanas após a semeadura (SAKATA ORNAMENTALS, 2011). Fonte: Milani (2011). Figura 1 - Cravina de jardim (Dianthus chinensis L. Dianthus F1 Diamond ). Santa Maria, RS, 2011.

19 Substratos Características gerais Os sistemas de produzir e cultivar plantas em recipientes são antigos e nas últimas décadas, vem mostrando consideráveis avanços. Há o conhecimento que os viveiristas produziam suas mudas em ripados de madeira ou bambu, usando pequenos estufins para acelerar o processo de germinação de espécies floríferas fora da época regular. Mas, após a expansão agrícola e industrial houve uma transformação e valorização das atividades hortícolas (KÄMPF, 2005). O termo substrato se refere ao suporte físico para o crescimento das raízes de plantas cultivadas em recipientes, em sementeiras ou em viveiros de mudas olerícolas, ornamentais, frutíferas ou silvícolas, em substituição ao solo (SILVEIRA et al., 2002; FERMINO, 2003). Além disso, devem ser o meio adequado para retenção de quantidades suficientes e necessárias de água, de oxigênio e de nutrientes, além de oferecer ph compatível, ausência de elementos químicos em níveis tóxicos e condutividade elétrica adequada. A fase sólida do substrato deve ser constituída por uma mistura de partículas minerais e orgânicas. O estudo do arranjo percentual desses componentes é importante, já que eles poderão ser fonte de nutrientes e atuarão diretamente sobre o crescimento e desenvolvimento das plantas (GUERRINI; TRIGUEIRO, 2004). Existe uma grande quantidade de sistemas de cultivo de espécies frutíferas e ornamentais em recipientes. Estes sistemas utilizam substratos de origens minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, cujas propriedades diferem marcadamente do solo, não existindo um material ou uma mistura de materiais considerada universalmente válida como substrato para todas as espécies (SCHMITZ et al., 2002). O solo foi o primeiro material utilizado no cultivo em recipientes sendo que, atualmente, a maior parte dos substratos é uma combinação de dois ou mais componentes, com a finalidade de adequar as características químicas e físicas para cada cultivo (MELLO, 2006). No Rio Grande do Sul, a utilização de solo natural ou da mistura de solo com areia ainda é prática rotineira dos viveiristas de mudas frutíferas e flores, por sua grande disponibilidade e baixo custo. Porém, a utilização única destes materiais pode ser inconveniente ao crescimento das mudas, tornando-se necessária a busca de materiais

20 18 alternativos que permitam melhorar as condições dos substratos utilizados no Estado sem aumentar demasiadamente seu custo (SCHMITZ, et al., 2002). Os substratos exercem influência significativa na arquitetura do sistema radicular e nas associações biológicas com o meio, influenciando o estado nutricional das plantas e a translocação de água no sistema solo-planta-atmosfera (MACIEL et al., 2000). Para plantas ornamentais e floríferas, as seguintes características e/ou propriedades dos substratos são consideradas essenciais: a) boa uniformidade em sua composição; b) baixa densidade; c) boa capacidade de absorver e reter água; d) boa porosidade, de modo a permitir a drenagem do excesso de água durante as irrigações, mantendo adequada aeração; e) facilidade de ser trabalhado no viveiro (peneirado, misturado e colocado nos recipientes); f) abundância; g) viabilidade econômica e h) boa homogeneidade, com características e/ou propriedades físicas e químicas pouco variáveis de lote para lote (LEAL et al., 2007). Além disso, o substrato deve ser isento de elementos químicos minerais ou qualquer outra substância em concentrações fitotóxicas, assim como de fitopatógenos, de pragas e de plantas daninhas (SILVEIRA et al., 2002). As propriedades químicas geralmente utilizadas em nível mundial para a caracterização de um substrato são: o potencial hidrogeniônico (ph), a capacidade de troca de cátions (CTC), a salinidade e o teor percentual de matéria orgânica (MO) nele presente. Entre as propriedades físicas mais utilizadas, destacam-se: a densidade, a porosidade, o espaço de aeração e a economia hídrica - volumes de água disponíveis em diferentes potenciais (SCHMITZ et al., 2002). Solos e substratos são meios porosos, formados por sólidos e poros preenchidos por água e ar (KÄMPF, 2001). Os poros são responsáveis pelas trocas gasosas entre o substrato e a atmosfera, bem como determinam os movimentos da água no vaso e a drenagem. Portanto, entender a dinâmica das relações entre sólidos e os poros é fundamental para se obter sucesso na produção de mudas (LACERDA et al., 2006). Para que um material possa se tornar um substrato no cultivo de plantas ornamentais, além das propriedades físicas e químicas, deve ser observado sua disponibilidade, centro consumidor, o custo e o impacto ambiental do mesmo (MENEGUCE et al., 2004; OLIVEIRA et al., 2005). A utilização de resíduos agroindustriais disponíveis regionalmente, como as cinzas de casca de arroz, na composição dos substratos, pode propiciar a redução dos custos, assim como, auxiliarem na diminuição da poluição ambiental decorrente da deposição destes materiais em locais impróprios (SCHMITZ et al., 2002). Porém, as características desse

21 19 material são bastante variadas, dependendo do modo como a queima é realizada, da origem da casca, da quantidade de energia utilizada no processo de queima, entre outras. Cabe também destacar que, de um volume total de 100% de casca de arroz, quando submetida à carbonização obtém-se metade do volume inicial e, se o processo continuar até a obtenção de cinzas resultará em apenas 20% do volume inicial (SCHWAB, 2011). Outro material com potencial para ser utilizado como substrato para o desenvolvimento de plantas, é o vermicomposto ou húmus produzido com auxílio de minhocas. Este consiste em um produto estável e homogêneo, de coloração escura, inodoro, de textura leve, rico em nutrientes, formado a partir da transformação de resíduos orgânicos com a participação de minhocas (AQUINO; NOGUEIRA, 2001; ANTONIOLLI et al., 2002). Dentre os diferentes materiais de origem orgânica utilizados como substratos, a turfa é considerada material consagrado internacionalmente para a produção de plantas, seja para germinação de sementes, propagação de plantas, formação de mudas e cultivo em recipientes (KEIJZER, 2002). É utilizada como padrão de comparação no estudo de novos materiais por suas excelentes características físicas (SCHMITZ et al., 2002). Portanto, a escolha do substrato é uma das decisões mais importante para produção de mudas, pois depende das necessidades das espécies cultivadas, devendo garantir a manutenção mecânica do sistema radicular e estabilidade da planta. Além disso, manter na fase líquida, o suprimento de água e nutrientes e, na fase gasosa, o suprimento de oxigênio e o transporte de dióxido de carbono entre as raízes e o ar (SILVEIRA et al., 2002) Características físicas dos substratos O cultivo em recipientes com substrato distingue-se do cultivo em solo principalmente pela área limitada para o desenvolvimento das raízes. A limitação do volume exige que o substrato seja capaz de manter água facilmente disponível à planta sem comprometer a concentração de oxigênio no meio (FERMINO, 2002). Desse modo, para que a produção agrícola em substratos seja eficiente, é necessário o conhecimento das propriedades físicas do substrato, como densidade, porosidade e curva de retenção de água. A densidade é a relação entre a massa e o volume do substrato, expressa em quilograma por metro cúbico (Kg m -3 ). Quanto mais alta a densidade, mais difícil o cultivo no

22 20 recipiente, quer por limitações no crescimento das plantas ou pela dificuldade no transporte dos vasos ou bandejas (CARVALHO, 2002). Os substratos muito densos prejudicam a aeração, a distribuição de água e o crescimento das raízes. São considerados aceitáveis os valores de densidade seca de 100 a 300Kg m -3 para propagação em células e bandejas, 200 a 400Kg m -3, para vasos de até 15cm de altura, 300 a 500Kg m -3, para vasos de 20 a 30cm de altura e 500 a 800Kg m -3, para vasos maiores (KÄMPF, 2005). O substrato deve ser suficientemente poroso, a fim de permitir trocas gasosas eficientes, evitando falta de ar para a respiração das raízes e para a atividade dos microorganismos do meio. O pequeno volume do vaso leva a uma alta concentração de raízes, exigindo elevado suprimento de oxigênio e rápida remoção do gás carbônico formado (KÄMPF, 2005). A porosidade do substrato está diretamente relacionada com a sua estrutura e influencia, principalmente, a aeração e retenção de água. Os poros podem ser classificados como macro e microporos. Em condições de saturação hídrica, os macroporos estão preenchidos de ar, e o seu volume é caracterizado como espaço de aeração. Nas mesmas condições, os poros menores estão preenchidos por água, em volume que corresponde à capacidade de retenção hídrica (KÄMPF, 2005). A água retirada e disponível as plantas é equivalente ao volume de água liberada entre às tensões de 10 e 100hPa, e a água remanescente corresponde ao volume de água após ter sido submetido a tensões de 100hPa (DE BOODT; VERDONK, 1972). Um substrato ideal deve possuir, entre outras características, uma porosidade acima de 85%, uma capacidade de aeração entre 10 e 30% e o teor de água facilmente disponível de 20 a 30% (CARRIJÓ et al., 2002) Características químicas dos substratos As propriedades químicas dos substratos referem-se principalmente ao valor de ph, a CTC (KÄMPF, 2005) e o teor percentual de MO nele presente (SCHMITZ et al., 2002). Estas são características importantes especialmente em relação à disponibilidade de nutrientes para as plantas.

23 21 Valores inadequados de ph podem causar desequilíbrios fisiológicos nas plantas, afetando a disponibilidade dos nutrientes. Em meios com ph abaixo de 5,0, podem aparecer sintomas de deficiência de N, K, Ca e Mg, enquanto que problemas com a disponibilidade de P e micronutrientes (B, Fe, Mn, Zn e Cu) são esperados em valores de ph acima de 6,5 (KÄMPF, 2005). A CTC de um solo ou substrato é a propriedade de suas partículas sólidas de adsorver e trocar cátions. Os nutrientes retidos nos pontos de troca estão protegidos contra a fácil lixiviação. A determinação dessa característica é feita com base na massa da amostra, e sua grandeza é expressa em cmol c Kg -1 (centimol carga por quilograma) (KÄMPF, 2005). A matéria orgânica é um componente fundamental dos substratos, cuja finalidade básica é aumentar a capacidade de retenção de água e nutrientes para as mudas. Além disso, apresenta vantagens, tais como: redução na densidade aparente e na global e aumento da porosidade do meio (GUERRINI; TRIGUEIRO, 2004). Uma tendência geral para compor substratos para produção de mudas tem sido a adição de fontes de matéria orgânica, a qual contribui não só para o fornecimento de nutrientes, mas também para as características físicas do substrato. Dentre os materiais frequentemente utilizados como substrato, citam se a casca de arroz carbonizada (LUCAS et al., 2003), o esterco bovino (CAVALCANTI et al., 2002), o bagaço de cana (MELO et al., 2003), o composto orgânico (TRINDADE et al., 2001), a cama de frango e moinha de café (ANDRADE NETO et al., 1999), a casca de acácia negra (SOUZA et al., 2003) e o húmus de minhoca (LIMA et al., 2001; STEFFEN, 2008). 2.3 Crescimento e desenvolvimento de plantas A produção de matéria seca pelas plantas é o resultado da fixação de CO 2 atmosférico através da fotossíntese, realizada com o suporte energético proveniente da radiação solar fotossinteticamente ativa. Além disso, a distribuição de matéria seca nos órgãos de uma planta é o resultado final de um conjunto de processos metabólicos e de transporte que governam o fluxo de assimilados através de um sistema fonte-dreno (DUARTE; PEIL, 2010). O crescimento pode ser definido como a produção e a distribuição dessa biomassa entre os diferentes órgãos da planta e através das interações entre fatores genéticos, nutricionais e

24 22 ambientais, normalmente as plantas crescem com diferentes ritmos ao longo do ano (TAIZ; ZEIGUER, 2009). O crescimento vegetal refere-se a mudanças irreversíveis de dimensões físicas de órgãos da planta como massa, volume, comprimento e área, enquanto que, o desenvolvimento vegetal envolve a diferenciação celular, a morfogênese, o aparecimento e a senescência de órgãos (HODGES, 1991; WILHELM; McMASTER, 1995). Quando o desempenho de um sistema é representado matematicamente por equações, temos então um modelo matemático. Este vai definir quantitativamente hipóteses assumidas sobre o sistema real, permitindo deduzir suas consequências na agricultura como o manejo de certos sistemas ou de certas condições ambientais (DOURADO NETO et al., 1998). O ideal é formular um modelo suficientemente complexo para desenvolver dados originais, sem, no entanto dificultar sua utilização prática. Entretanto, todo modelo matemático é uma simulação do sistema a ser estudado e, por isso, não é possível contemplar todas as variáveis existentes, o que resulta numa previsão não exata da realidade (PEREIRA; MACHADO, 1987). A tendência da agricultura moderna é desenvolver modelos que simulem o crescimento das plantas, com o objetivo de detectar os fatores que possam limitá-lo e, com isso, influir no potencial produtivo das espécies (LOPES et al., 2004). Na utilização dos modelos matemáticos de crescimento de plantas é necessário determinar suas constantes empíricas em períodos regulares, isto é, uma determinada cronologia ou frequência de amostragem. No caso de amostragens, em que parte da planta é destruída, há interferência na população restante. Na análise quantitativa de crescimento de comunidades vegetais, os intervalos de amostragens mais utilizados variam entre 7 e 14 dias (PEREIRA; MACHADO, 1987) e são determinados de forma empírica. A mais importante mudança na fenologia da planta ocorre na passagem da fase vegetativa à reprodutiva, modificando as trocas na alocação de fitomassa seca entre os órgãos. Essas mudanças morfológicas e fisiológicas exigem a quantificação precisa dos estádios fenológicos para o funcionamento adequado dos modelos de simulação, sendo a temperatura do ar, a variável climática mais importante nos processos de troca na planta (KROPFF et al., 1995). A temperatura do ar é uma das variáveis independentes mais utilizadas em modelos de previsão da variação temporal do acúmulo de fitomassa seca em diversas culturas, tanto pela sua facilidade de obtenção, quanto pelo seu relacionamento com a quantidade de radiação fotossinteticamente ativa necessária para a planta completar o ciclo (SANTOS, 2006). A

25 23 temperatura do ar na forma de tempo térmico (ºC dia -1 ) é de grande utilidade pela sua independência da época e local de plantio, sendo mais eficiente do que o uso dos dias do calendário civil (SILVA et al., 1999). A análise de crescimento das plantas baseia-se fundamentalmente no fato de que, em média, 90% da matéria seca acumulada pelas plantas, ao longo do seu crescimento, resultam da atividade fotossintética, e o restante pela absorção de nutrientes minerais. Esse acúmulo de fitomassa pode ser estudado por medidas lineares (altura de planta, comprimento e diâmetro do caule, comprimento e largura de folha, comprimento de raiz, e outros), número de unidades estruturais (folhas, flores, frutos, raízes, e outros) e medidas de superfície (principalmente, pela medição da superfície da lâmina foliar) (BENINCASA, 2003). A regressão linear simples é amplamente utilizada para a representação dos fenômenos biológicos na sua fase inicial. No entanto, esses fenômenos, quando estudados durante um tempo maior de desenvolvimento do organismo, não podem mais ser representados por uma função linear. Por isso, os modelos não-lineares proporcionam vantagens em relação aos modelos lineares, os quais podem auxiliar o pesquisador no processo de tomada de decisão por apresentarem parâmetros com interpretação biológica. Dentre os modelos não-lineares, podem-se citar: Spillman, Mitscherlich, Logístico, Gompertz, Richards, dentre outros (REGAZZI, 2003). O ajuste de curvas de crescimento, através destes modelos, já foi realizado com outras culturas: (CALEGARIO et al., 2005; LOPES et al., 2007; SANTOS et al., 2007; VIEIRA et al., 2008; FUNCK et al., 2008; LYRA et al., 2008; MAIA et al., 2009). Porém, não foram encontradas na literatura informações do ajuste de curvas de crescimento, através dos modelos não-lineares, para plantas floríferas. 2.4 Tamanho de amostra A amostra é definida como um subconjunto da população por meio do qual se estabelecem ou estimam as propriedades e características dessa população, e a amostragem consiste em observar uma porção da população para obter estimativas representativas do todo. O objetivo da amostragem é fazer inferências corretas sobre a população, as quais são evidenciadas se a população amostral é uma representação verdadeira da população objetivo (ZANON et al., 1997). Os dados da amostra são usados na estimação de parâmetros de um caráter de todas as plantas de uma unidade experimental.

26 24 A determinação do tamanho de amostra e do número de repetições é uma importante estratégia no momento do planejamento experimental para reduzir o erro experimental (STORCK et al., 2006). Fernandes e Silva (1996) salientam que quanto maior for o tamanho da amostra, maior a precisão e, em consequência disso, o coeficiente de variação amostral tende a diminuir, pois um aumento no tamanho da amostra reduz a variância da média amostral, mas também maiores serão os gastos e o tempo para realização da amostragem. Por outro lado, amostras pequenas podem resultar em redução da precisão dos experimentos, ou seja, deve-se levar em consideração no momento da realização de experimentos que se a amostra for subdimensionada, os resultados não são confiáveis, e se for grande demais em relação ao tamanho ideal ocorre desperdício de tempo e recursos financeiros (MARODIM et al., 2000). Em experimentos agrícolas, a mensuração em todas as plantas da área útil da unidade experimental é a técnica adequada para estimar a média do caráter em avaliação. Muitas vezes, no entanto, ocorrem limitações para avaliação de um grande número de plantas, como a disponibilidade de tempo, de mão-de-obra e de recursos financeiros. Nesses casos, a amostragem de plantas dentro da unidade experimental é uma alternativa adequada (CARGNELUTTI FILHO et al., 2010). Ao dimensionar uma amostra aleatória simples, necessita-se do conhecimento prévio da variância da população e do grau de precisão desejado, pois quando não se dispõem de informações sobre a variabilidade da população a ser amostrada, deve-se realizar uma préamostragem, em pequena escala, a fim de que se possam obter estimativas dos parâmetros populacionais (média e variância), que serão usados na obtenção do melhor tamanho da amostra (SILVEIRA JÚNIOR et al., 1980). Trabalhos realizados para estimar o tamanho de amostra em experimentos realizados em ambientes protegidos, onde a área é limitada, mostram que existe variabilidade significativa entre as linhas de cultivo, independente da cultura avaliada (SOUZA et al., 2002; LÚCIO et al., 2003). Quando as variâncias são homogêneas entre caracteres, genótipos e experimentos, estimativas com mesma precisão são obtidas a partir de tamanho de amostra único. No entanto, em presença de heterogeneidade de variâncias as estimativas obtidas a partir de um mesmo tamanho de amostra apresentam precisão diferenciada. Portanto, para obtenção de estimativas com a mesma precisão, há necessidade de estimar um tamanho de amostra específico para caráter, genótipo e experimento (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009). Diante disso, é importante estimar um tamanho de amostra para cada situação de cultivo, evitando trabalhar com amostras super ou subdimensionadas.

27 25 O tamanho de amostra tem sido determinado para estimação da média de caracteres para várias culturas, como: soja (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009); milho (STORCK et al., 2007; CATAPATTI et al., 2008); feijão (CARGNELUTTI FILHO et al., 2008); algodoeiro (FREITAS et al., 2001); cana-de-açúcar (LEITE et al., 2009); goiabeira (ROZANE et al., 2009); laranjeira (BELASQUE JUNIOR et al., 2008); mamona (CARGNELUTTI FILHO et al., 2010); cenoura (SILVA et al., 2009); pimentão (LÚCIO et al., 2003); e abóbora italiana (SOUZA et al., 2002). Esses estudos, de maneira geral, evidenciam melhoria da precisão experimental com a apropriação do dimensionamento do planejamento experimental, obtido por meio da utilização de adequado tamanho e forma de parcelas, número de repetições e de amostras. No entanto, as pesquisas com plantas floríferas estão sendo realizados, na sua maioria, em parcelas experimentais cujo tamanho foi escolhido empiricamente, determinado pela necessidade ou praticidade ou, ainda, baseado em experiências anteriores, seguindo tendências a partir de trabalhos já realizados. O mesmo acontece com a definição do delineamento, do número de repetições e da intensidade de amostragem dentro das parcelas. Por isso, é importante ter o dimensionamento do tamanho de amostra para estas plantas, pois melhora a eficiência da pesquisa, permitindo a obtenção de estimativas com precisão desejada.

28 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Localização e caracterização da área experimental O experimento foi conduzido no período de 29 de abril a 29 de julho de 2011, em casa de vegetação, modelo Van der Hoeven, do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria UFSM, município de Santa Maria, RS (latitude: 29º43 S, longitude: 53º43 W e altitude: 95m), localizado na região central do Estado do Rio Grande do Sul. A casa de vegetação, com dimensões de 7,32m x 6,40m x 3,50m e com cobertura de placas de policarbonato alveolar espessura de 10mm, apresenta orientação leste-oeste e as bancadas distribuídas no seu interior, sobre as quais o experimento foi conduzido, orientação norte-sul. 3.2 Definições dos tratamentos e delineamento experimental O experimento foi realizado com sete substratos (tratamentos). As misturas dos substratos foram realizadas com os componentes levemente úmidos para facilitar o manuseio e a homogeneização. Para a proporção das misturas usou-se o critério volume por volume, que nas seguintes proporções constituíram os tratamentos: Tratamento 1 (S+C) = 50% solo + 50% cinzas de casca de arroz. Tratamento 2 (S+H) = 80% solo + 20% húmus de minhoca. Tratamento 3 (C+H) = 80% cinzas de casca de arroz + 20% húmus de minhoca. Tratamento 4 (S+C+H) = 40% solo + 40% cinzas de casca de arroz + 20% húmus de minhoca. Tratamento 5 (T) = 100% turfa. Tratamento 6 (M) = 100% substrato comercial Mecplant. Tratamento 7 (T+C) = 50% turfa + 50% cinzas de casca de arroz. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos, cada um composto de 56 plantas, escolhidas aleatoriamente através de sorteio,

29 27 que caracterizaram as 56 repetições, totalizando 392 plantas avaliadas. As unidades experimentais foram sacos plásticos de polietileno na cor preta, com dimensões de 8cm de altura, 8cm de diâmetro, correspondendo a 402,12cm 3 de volume, com uma planta cada. 3.3 Substratos Os substratos utilizados no experimento foram escolhidos baseando-se na disponibilidade regional, ou na fácil obtenção e no baixo custo de aquisição. O solo foi obtido da coleta do horizonte B ou C de um Argissolo vermelho, da Unidade de Mapeamento São Pedro, pertencente à região de Santa Maria. A cinza de casca de arroz foi obtida através da doação do Engenho Primo Berleze e Cia Ltda, que possui estabelecimento para beneficiamento de arroz na RS 509, Km 3, Santa Maria, RS. A cinza utilizada nas misturas dos substratos tem origem da queima da casca do arroz (resíduo do processamento do grão), utilizada para gerar energia no processo de secagem do mesmo. O húmus foi obtido do minhocário do Departamento de Solos da UFSM, produzido por minhocas da espécie Eisenia andrei, a partir de esterco curtido de bovinos criados em sistema de confinamento. Antes da instalação do experimento, o húmus foi peneirado em malha de 2mm. A turfa preta foi obtida da cidade de Araranguá, localizada no extremo sul do Estado de Santa Catarina (SC) e o substrato comercial Mecplant, constituído de casca de pinus, vermiculita, corretivo de acidez e fertilizantes, foi obtido no comércio local de Santa Maria, RS. Os substratos foram avaliados física e quimicamente. As características físicas avaliadas foram: a densidade (g cm -3 ), a porosidade total (cm 3 cm -3 ), o espaço de aeração (cm 3 cm -3 ) e a água disponível (cm 3 cm -3 ). As análises foram realizadas no laboratório de Física do Solo da UFSM. As características químicas avaliadas foram: o potencial hidrogeniônico - ph; o cálcio - Ca (cmolc dm - ³); o magnésio - Mg (cmolc dm - ³); a CTC efetiva (cmolc dm - ³); a matéria orgânica - MO (m v -1 ); o fósforo - P-Mehlich (mg dm -3 ); e, o potássio - K (mg dm -3 ). As análises foram realizadas no laboratório de Análises de Rotinas da UFSM.

30 Material Vegetal O material vegetal utilizado no experimento foi Dianthus chinensis L. Dianthus F1 Diamond, desenvolvido pela empresa Sakata. Foram adquiridas plântulas de cravina de jardim, da distribuidora regional da Sakata Seed Sudamerica Ltda, com 28 dias, e aproximadamente, com três pares de folhas e 2,5cm de altura. 3.5 Condução do experimento O experimento teve início a partir das plântulas adquiridas. Essas foram repicadas para embalagens individuais (sacos plásticos de polietileno preto), com os substratos correspondentes a cada um dos tratamentos. As embalagens foram dispostas aleatoriamente sobre três bancadas de madeira com 5,5m de comprimento, 0,75m de largura e 0,65m de altura, no interior da casa de vegetação, onde foram mantidas durante todo o experimento. A avaliação experimental semanal iniciou-se dois dias após a repicagem (DAR) e a avaliação final do experimento foi realizada quando o primeiro botão floral da haste principal das mudas estava aberto, nomenclatura adotada de ponto de comercialização, e foi variável entre os substratos, pois estes tiveram efeito sob o crescimento e desenvolvimento das plantas. Os tratos culturais realizados foram a irrigação manual, diária e localizada, mantendo a umidade do substrato próxima à capacidade de recipiente, até a avaliação final do experimento. Aos 24 DAR, devido ao aparecimento de pulgão, realizou-se uma aplicação do inseticida com princípio ativo deltametrina, do grupo químico dos piretróides, na dosagem recomendada pelo fabricante do produto Variáveis meteorológicas registradas durante o período experimental A fim de caracterizar o ambiente protegido foram realizados registros diários de temperaturas mínimas e máximas do ar ( C) e umidade relativa do ar (%), com termômetro de

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