ART. 3º DA LEI Nº /99. REGRA DE TRANSIÇÃO. APLICAÇÃO LIMITADA. Lais Fraga Kauss

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2 ART. 3º DA LEI Nº /99. REGRA DE TRANSIÇÃO. APLICAÇÃO LIMITADA Lais Fraga Kauss Procuradora Federal Coordenadora do NAJ-RJ. Advocacia Geral da União Procuradoria Federal Especializada do INSS. Pós graduada em direito público e privado Universidade Estácio de Sá/EMERJ. Pós graduanda em direito constitucional Universidade Estácio de Sá. RESUMO: Trata-se de artigo sobre a norma trazida pelo artigo 3º da Lei 9.876/99, sua natureza e aplicação. Visa a analisar, ainda que superficialmente, o papel desempenhado pelo Procurador Federal. Palavras-chave: Norma de transição. Período básico de cálculo. Interesse público. INTRODUÇÃO Este artigo visa a trazer à discussão a natureza e aplicação do artigo 3º da Lei 9.876/99, assim como, sucintamente, analisar o papel do Procurador Federal atuante perante a maior Autarquia Federal do país. A idéia surgiu de uma simples consulta feita por um segurado, fora do ambiente da Procuradoria, situação corriqueira para todos os Procuradores da Previdência, sobre o cálculo de seu benefício. O segurado não conseguia entender como, após quase vinte anos como alto executivo de uma multinacional, seu benefício atingira renda

3 mensal inicial pequena. Tratava-se de caso em que o período básico de cálculo havia sido limitado à fase em que o segurado não era mais executivo, tinha reduzido bastante suas contribuições por conta do desemprego. Ao levar o caso à Contadoria da Autarquia, esta Procuradora pediu que fosse feito o cálculo pela regra nova e geral do artigo 29, da Lei 8.213/91. Tal cálculo sequer foi feito pelos servidores: qual foi a surpresa ao saber que o sistema sequer permitia que o cálculo fosse feito pela regra nova, certamente mais favorável ao segurado. O sistema leva em consideração apenas a data de filiação à Previdência e a data da entrada do requerimento administrativo. Trata-se de um sistema engessado. O caso me deixou de mãos atadas e com vontade de desempenhar melhor meu papel como Procuradora Federal e servidora pública. Essa é a razão deste artigo: trazer à tona uma situação fática, muitas vezes injusta, que pode ser adequada para melhor atendimento do interesse público em geral, não apenas do segurado, como veremos a seguir. ARTIGO 29 DA LEI 8.213/91 Há quase dez anos, a Lei de Benefícios sofreu profundas alterações trazidas pela Lei 9.876/99. Dentre elas, a que se pretende discutir neste estudo é a referente ao período básico de cálculo dos benefícios. Antes da Lei 9.876/99, os segurados contribuíam de forma crescente durante sua vida laboral, uma vez que, apesar da necessidade do cumprimento dos interstícios, o período básico de cálculo era compreendido pelo período imediatamente anterior à aposentação. Vejamos a antiga redação do artigo 29 da Lei 8.213/91:

4 "Art. 29. O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos os últimos salários-decontribuição dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses." Não há dúvidas de que essa forma de contribuição, dentre outros fatores, foi grande responsável pelo rombo existente no sistema previdenciário brasileiro. Isso porque, com a aposentação, a Previdência passava a pagar mensalmente um valor pelo qual só recebeu a correspondente retribuição durante curto período de tempo. O sistema atuarial era comprometido. A alteração trazida pela Lei 9.876/99 nos parece ter tornado a questão da retributividade equivalente mais justa. Ora, pela nova redação, oitenta por cento de toda a vida laboral do segurado são considerados para o cálculo do salário de benefício. Nada mais justo uma vez que quem contribuiu por mais tempo em valores mais elevados deva receber benefício mais alto. Vejamos a nova redação do artigo 29, caput: "Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de ) I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de ) II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de )".

5 Não se pretende neste artigo adentrar a questão da constitucionalidade do fator previdenciário; o objetivo é a análise do período básico de cálculo. Como já mencionado, o período básico de cálculo foi alterado para trazer regra que nos parece muito mais justa, não apenas para com o erário, mas também para com os contribuintes, responsáveis, em última instância, pelo financiamento do sistema previdenciário. Como em todas as alterações de regime jurídico, foi necessário que o legislador previsse regra de transição para a adequação dos segurados contribuintes, então convictos de que somente as últimas contribuições seriam consideradas para o cálculo de suas aposentadorias, às novas regras. As regras de transição visam a amenizar os impactos sobre aqueles que já estavam no sistema antes das mudanças. O leitor deve tentar imaginar-se vivendo e contribuindo com a idéia de que apenas as contribuições finais eram importantes para o cálculo da aposentadoria e, de repente, tendo a regra alterada para que fosse considerado todo o período. As pessoas leigas entram em desespero ao saber que o futuro será pior do que o imaginado. Pois bem, a regra de transição feita pelo legislador foi a limitação do período básico de cálculo para aqueles que já eram contribuintes da previdência antes da vigência da nova norma jurídica. Tal regra limitou o período básico de cálculo para as contribuições posteriores a julho de Vejamos o texto do artigo 3º, caput, da Lei 9.876/99: "Art. 3º Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta

6 por cento de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei nº 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei." DA RELATIVIDADE DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO O artigo 9º, caput e 1º, da Emenda Constitucional 20/98 trouxe as seguintes regras de transição: "Art. 9º - Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdência social, é assegurado o direito à aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdência social, até a data de publicação desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos: I - contar com cinqüenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e II - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. 1º - O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput", e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições: I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior;

7 II - o valor da aposentadoria proporcional será equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento". O caput do artigo acima, evidentemente, não tem qualquer utilidade, pois o novo período necessário para aposentadoria por tempo de contribuição já é de trinta e trinta e cinco anos. Não haveria motivo para qualquer pessoa pagar o chamado pedágio previsto na alínea "b", do inciso II. No que tange ao 1º, no entanto, há aplicabilidade, ainda que limitada. A limitação existe uma vez que, a certo ponto, o cumprimento dos quarenta por cento do período faltante representa cumprir os trinta ou trinta e cinco anos integralmente, portanto, aposentar-se pela nova e geral regra trazida pela Emenda Constitucional 20 de Pois bem, assim como tornou-se claro a todos os operadores do direito previdenciário que a regra do 1º, norma de transição, é relativa e deve ser aplicada apenas quando mais favorável ao segurado que a nova regra, entendo que assim deve ser também quanto à aplicação do artigo 3º, da Lei 9.876/99. Trata-se de teoria oriunda da análise da regra implícita de que a norma de transição não pode ser pior que a nova norma. Tal se deve porque o legislador, ao editar a nova norma, entendeu-a como melhor para os sistemas jurídico, previdenciário e atuarial brasileiros. Ora, se a nova norma foi feita por adequar-se melhor às necessidades do país, evidentemente ela é mais interessante para a sociedade, atende melhor ao interesse público.

8 Nessa seara, se atendido o interesse público através do cumprimento da nova norma, não há por que impedir sua aplicação ao segurado que, após sua vigência, também a tem como mais favorável. Verificamos que o comum, antes da nova redação do artigo 29, da Lei 8.213/91, era que o contribuinte fosse aumentando sua faixa de contribuição durante sua vida laborativa, de modo que, ao final do período aquisitivo do direito à aposentadoria por tempo, sua contribuição estivesse no maior patamar, aquele efetivamente considerado para o cálculo do salário de benefício. Ocorre que o comum não representa uma regra absoluta. Há casos em que o contribuinte tem altas contribuições durante o começo do período contributivo com queda ao final. É o caso das pessoas que ocupam altos cargos durante grande parte da vida laborativa e, alguns anos antes da aposentadoria, encontram-se sem vínculo empregatício, por exemplo. DO PAPEL DO PROCURADOR FEDERAL O Procurador Federal é um servidor público que, como toda a Administração, deve aplicar os princípios da Constituição da República. Há pessoas que entendem que o papel do Procurador Federal lotado no INSS é a defesa da Autarquia, independentemente dos meios para isso. Tal atitude é a que embasa a intransigência para acordos judiciais, recursos infundados e protelatórios, assim como a literalidade na aplicação da Lei. Em muitos casos diários nós podemos perceber que o Judiciário relativiza a letra da Lei, usa a razoabilidade e derruba mitos até hoje

9 perseguidos nas defesas judiciais do INSS. É o caso, por exemplo, da limitação da renda familiar per capita a um quarto do salário mínimo para a concessão do benefício assistencial. O Judiciário já pacificou que o estudo do caso concreto deve embasar a análise do preenchimento do requisito da miserabilidade, exigido por Lei para concessão do benefício assistencial. As defesas técnicas em contrário, recomendando a estrita aplicação da letra da Lei, muitas vezes representam perda de tempo e prejuízo ao erário, através de juros e custas. Não se pretende com este artigo defender que o Procurador Federal atue como legislador ou como Magistrado, mas que aplique os princípios constitucionais e jurídicos no seu dia-a-dia. A independência e autonomia funcionais são essenciais para permitir que o Procurador Federal, servidor altamente qualificado e selecionado pelo Poder Público para sua presentação, mais que simples representação judicial, possa avaliar e aplicar aquilo que mais atende ao interesse público. O interesse público vai muito além da defesa cega da Autarquia Previdenciária. O interesse público que deve ser defendido pelo Procurador Federal é aquele que, na ponderação de interesses em conflito, atende de melhor maneira aos princípios da Administração. No caso específico do tema deste artigo, a aplicação da nova redação do artigo 29 da Lei 8.213/91, quando mais favorável ao segurado, como já exposto, além de consistir em usar conhecimento previamente utilizado de que a norma de transição não pode ser usada quando pior que a nova norma, beneficia o próprio sistema previdenciário e atuarial, pois aplica a norma entendida como melhor pelo legislador.

10 CONCLUSÃO Concluímos, portanto, que, superadas as dificuldades técnicas, como em outros casos, quando do requerimento da aposentadoria, ao segurado da Previdência deveria ser garantido o direito de usar a regra nova do artigo 29, usando todo o período contributivo como período básico de cálculo. Tal procedimento, apesar de não ser a regra, pode ser mais benéfico à parte sem, contudo, atingir ou prejudicar o interesse público ou equilíbrio atuarial da Previdência. Trata-se da aplicação dos princípios constitucionais da razoabilidade, moralidade e eficiência.

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