TÉCNICA OPERATÓRIA V40

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1 TÉCNICA OPERATÓRIA V40 sistema de artroplastia total de quadril

2 DESTAQUES DA TÉCNICA OPERATÓRIA 1. Planejamento pre-operatório: A utilização de templates no período pre-operatório é importante na seleção do tamanho e posição adequados do implante, assim como da mínima espessura necessária para a manta de cimento. Qualquer via cirúrgica pode ser utilizada, mas quando o paciente estiver em decúbito lateral é importante que esteja firme e precisamente apoiado. 2. Ressecção do colo femoral: A completa exposição tanto do acetábulo quanto da porção proximal do fêmur é necessária para o preparo, cimentação e inserção dos componentes. Como a haste Exeter não possui colar, a determinação exata do nível e orientação da osteotomia do colo não são críticas. Cimento É importante notar que o tempo de polimerização varia de acordo com o tipo de cimento e que a temperatura da sala cirúrgica também altera o tempo de polimerização. Cimentação acetabular O cimento ósseo Simplex, quando utilizado a uma temperatura de 21 C, deve ser injetado e pressurizado até aproximadamente 6 a 8 minutos após o início da mistura do mesmo. Cimentação femoral O cimento ósseo Simplex, quando utilizado a uma temperatura de 21 C, deve ser injetado e pressurizado aproximadamente 2 1 / 2 a 3 minutos após o início da mistura do mesmo. A haste femoral é normalmente inserida após 6 minutos do início da mistura do cimento. EXETER HIP 6. Preparação do fêmur: O fêmur é preparado com o uso das fresas-pino (taper pin reamers), osteótomos modificados de Capener e as fresas apropriadamente selecionadas durante o planejamento preoperatório. É importante fresar o fêmur lateralmente de modo a obter-se um alinhamento neutro da haste no canal. A fresa cria uma cavidade suficiente para a haste de tamanho equivalente circundada por uma camada de cimento de pelo menos 2mm ao redor do componente. Normalmente uma fresa menor do que a planejada é utilizada inicialmente, seguida de tamanhos maiores até que sejam atingidos o tamanho e offset desejados. A fresagem exagerada do canal e consequente remoção indevida de trabeculado ósseo é um erro grave. 7. Redução de prova: Uma prova de cabeça femoral é acoplada à fresa. A redução é então realizada para verificar-se o tamanho, offset e posição adequadas do implante. Um protetor metálico do colo da haste femoral pode ser acoplado à fresa para o encaixe do introdutor da haste. Marca-se então o comprimento adequado no osso com o bisturi elétrico ou um fio de Kirschner curto de acordo com a marcação no medidor de comprimento do membro.

3 3. Preparação do acetábulo: O acetábulo é fresado até a exposição de osso subcondral sangrante (osso trabecular onde possível). Após a ressecção dos osteófitos mediais várias cavidades são feitas com o perfurador. O retrator-aspirador pode ser utilizado no ílio. As provas do componente acetabular são inseridas para selecionar o tamanho adequado e para permitir um mínimo de 2mm da camada de cimento. Após limpeza com soro fisiológico o osso deve ser seco para a inserção do cimento. 4. Cimentação acetabular: O cimento é inserido no acetábulo e pressionado para dentro das cavidades formadas com o perfurador. O pressurizador acetabular é posicionado sobre o cimento e inflado de forma a selar a cavidade. É exercida pressão de modo a vencer o sangramento ósseo e a forçar o cimento no trabeculado ósseo. Ver o quadro em destaque para o tempo usual de polimerização do cimento. Normalmente o cimento ósseo Simplex é pressurizado até 6 a 7 minutos, precedendo a inserção do componente. 5. Inserção do componente acetabular: O componente acetabular é ajustado ao introdutor. O eixo principal do introdutor é mantido de maneira que a haste de alinhamento longa esteja vertical e a haste de alinhamento curta esteja horizontal e perpendicular ao eixo longitudinal do paciente. O cabo por onde é controlada a posição do introdutor pode ser rodado de maneira a posicionar a elevação posterior do componente acetabular. O componente é inserido cerca de 3 minutos antes que haja polimerização do cimento e é mantido em posição sob pressão até que o cimento endureça. 8. Inserção do plug intramedular: O tamanho ideal para o plug é determinado com o uso dos medidores de canal Exeter. O plug correspondente é inserido no canal de maneira a prover uma obstrução firme durante a pressurização do cimento. O fêmur é então irrigado com soro fisiológico e seco para prover uma superfície limpa e seca para a cimentação. 9. Cimentação femoral: Após o preenchimento retrógrado do canal com cimento o bico da pistola é cortado ao nível do coxim vedador e o mesmo é acoplado à porção proximal do fêmur de maneira a vedar o canal para a pressurização. O restante de cimento no pressurizador é injetado e a pressão é mantida até a inserção da haste definitiva. Normalmente, a haste é introduzida 5 a 6 minutos após o início da mistura do cimento quando utiliza-se Simplex, usado a uma temperatura de 21 C. 10. Introdução da haste: Com o centralizador posicionado na extremidade distal da haste, a mesma é inserida de maneira contínua e suave em direção ao centro do canal femoral. Durante a inserção, a pressão é mantida com o uso do polegar sobre a área do calcar femoral. A haste pode ser inserida através do vedador proximal até a posição final, ou o vedador pode ser posicionado após a inserção da haste e mantido durante a polimerização do cimento.

4 T É C N I C A O P E R A T Ó R I A 1. Planejamento pre-operatório O uso de templates no período preoperatório é importante e permitirá ao cirurgião selecionar um implante com tamanho e offset adequados ao caso, e planejar o posicionamento do implante (Figura 1). Deve-se sempre permitir a obtenção de uma manta completa de cimento ao redor do implante a ser usado. Os templates do sistema Exeter mostram marcas que determinam espessuras variadas da camada de cimento. A primeira marca indica a mínima espessura exigida. Pode ser necessário o planejamento com o template no quadril contralateral. Figura 2 2. Via cirúrgica O Sistema Exeter pode ser implantado com o uso da via lateral ou através da via posterior (ou de Southern). A via de Southern ou posterior será a descrita neste manual. Seja qual for a via a ser utilizada é essencial uma exposição adequada de ambos acetábulo e fêmur para que seja possível a preparação, cimentação e inserção dos implantes da maneira adequada. A dissecção apropriada das partes moles deve ser realizada para permitir a exposição adequada de todo o acetábulo e para mobilizar o fêmur. Figura 1 O paciente deve ser firme e precisamente apoiado no decúbito lateral (Figura 2) para auxiliar na orientação correta do componente acetabular. Também é importante não flexionar o quadril contralateral excessivamente pois isto poderia reduzir a lordose lombar e consequentemente aumentar o risco de posicionar o componente acetabular em retroversão. 4

5 Tanto o fêmur quanto o acetábulo podem ser preparados inicialmente. 3. Ressecção do colo femoral O nível e orientação da osteotomia do colo femoral não são críticas uma vez que o sistema Exeter não possui colar ou outras características que poderiam afetar o nível da osteotomia. O nível de corte geralmente situa-se a partir do ponto médio entre a margem superior do trocânter menor e a junção inferior da cabeça no colo femoral, até a porção superior da base do colo femoral (Figura 3). Figura 3 4. Preparação do fêmur O membro é posicionado e sustentado com o uso de um elevador femoral. O retrator de glúteo médio pode ser usado para a completa exposição da porção proximal do fêmur. sistema de artroplastia total de quadril Figura 4 5

6 A abertura da superfície osteotomizada do colo femoral é desenvolvida da região do calcar em direção à porção proximal do trocânter maior de maneira a permitir a inserção da haste Exeter diretamente no eixo longo do canal medular. A cavidade é exposta utilizando-se o osteótomo reto modificado de Capener ou o talhador quadrado para atravessar a base do colo e criar uma extensão na região trocanteriana (Figura 5), utilizando-se um saca-bocado para ressecar o osso do colo caso necessário. As fresas-pino são utilizadas na cavidade formada para garantir que a haste femoral seja inserida com alinhamento neutro no fêmur. As fresas-pino devem ser posicionadas no canal de maneira que estejam alinhadas com a fossa poplítea (Figura 6), ou com a patela, quando a via lateral for usada. O trabeculado ósseo é removido da região do calcar até que uma camada mais firme seja encontrada, geralmente deixando 2-3mm de trabeculado ósseo firme. Essa camada de trabeculado ósseo provê uma fixação firme ("microinterlock") do cimento com o osso. Figura 5 Figura 6 sistema de artroplastia total de quadril 6

7 A EXETER HIP B EXETER HIP C EXETER HIP D Figura 7 - uso das fresas Uma fresa menor é utilizada inicialmente, terminado-se com a fresa correspondente ao implante de tamanho apropriado segundo o planejamento pre-operatório. A fresagem exagerada do canal e consequente remoção indevida de trabeculado ósseo é um erro grave. EXETER HIP Se uma força excessiva for necessária para introduzir-se a fresa ao nível desejado, o canal deverá então ser expandido com o uso da fresa-pino ou do osteótomo modificado de Capener, sem comprometer a camada de trabeculado ósseo firme. 7

8 5. Preparação do acetábulo A borda verdadeira do acetábulo é identificada. Os osteófitos são removidos juntamente com o tecido capsular redundante. O ligamento acetabular transverso é mantido intacto. O assoalho do acetábulo é identificado. As fresas são utilizadas para remover toda a cartilagem e expor o trabeculado ósseo onde possível, exceto na parede medial. Os resquícios de osteófitos são então removidos. A camada de osso cortical localizada superiormente à imagem radiográfica da lágrima nunca é removida. O eixo longo da fresa deve ser posicionado a 40 de abdução e 10 a 15 de anteversão (Figura 8). 8 Figura 8 Deve-se tomar o cuidado de não aumentar o diâmetro antero-posterior do acetábulo de maneira a tornar as paredes anterior e posterior muito finas. Um osteótomo modificado de Capener pode ser usado na criação de orifícios para fixação do cimento nos três ossos constituintes da hemi-pelve (Figura 9A). Múltiplos orifícios são então criados com o uso do perfurador no ilíaco, pubis e ísquio para otimizar a fixação (Figura 9 B). Orifícios de 6mm podem ser feitos com o perfurador para aumentar a superfície de fixação onde apropriado, especialmente na região adjacente à borda do acetábulo. As provas do componente acetabular são então posicionadas na cavidade para se confirmar ou alterar a seleção do tamanho optado no planejamento pre-operatório. O tamanho ideal deverá estar totalmente rodeado pelo osso preparado (Figura 10 A). O pressurizador é testado contra a borda do acetábulo para garantir que o cimento será selado adequadamente (Figura 10B). Fragmentos de enxerto autólogo esponjoso obtidos durante a preparação são inseridos logo abaixo do ligamento transverso para garantir a oclusão deste espaço durante a pressurização do cimento. Outras áreas com deficiências na borda acetabular são também preenchidas com fragmentos de osso esponjoso. É também usual a colocação de uma camada de enxerto de osso esponjoso sobre o assoalho cortical do acetábulo localizado superiormente a imagem radiográfica da lágrima. Este enxerto é mantido em posição com o uso de uma colher de cabo longo durante a limpeza do acetábulo com soro fisiológico.

9 6. Cimentação e pressurização acetabular O acetábulo é limpo utilizando-se solução de Hartmann ou soro fisiológico sob pressão (em pulsos). A cavidade é então preenchida com compressas embebidas em solução de peróxido de hidrogênio 10 vol. enquanto o cimento Simplex está sendo misturado. As compressas com peróxido de hidrogênio são firmemente mantidas em posição até a inserção do cimento. O retrator aspirador pode ser usado para auxiliar na intrusão do cimento e na prevenção do acúmulo de sangue na interface. O cimento é inserido na cavidade e empurrado para dentro dos orifícios criados. O nível de cimento no acetábulo deve ser de aproximadamente 5mm abaixo da borda acetabular para garantir uma pressurização adequada (Figura 10C). A A Figura 9 B B C sistema de artroplastia total de quadril Figura 10 9

10 O cimento é pressurizado com o uso do pressurizador acetabular. Uma gaze aberta e uma camada fina de látex (luva cirúrgica) são usadas para envolver o balão do pressurizador. O balão é inflado, inserido na borda acetabular e então empurrado vigorosamente. O cimento Simplex, quando utilizado a uma temperatura de 21 C, deve ser misturado por no mínimo 1 minuto, aguardando-se por mais no mínimo 1 minuto e inserido na cavidade após 3 a 4 minutos do início da mistura. A pressurização deve ser continuada até que a viscosidade do cimento aumente o suficiente para superar a pressão do sangramento ósseo. Figura 11 Uma pequena amostra do cimento deve ser mantida nas mãos do cirurgião para assisti-lo na decisão do momento quando o implante deverá ser inserido. Normalmente, este estágio é atingido após 6 a 8 minutos do início da mistura. O pressurizador é removido desinflando-se o balão e retirando-se a gaze aberta e o látex. Figura 12 sistema de artroplastia total de quadril 10

11 7. Inserção do componente acetabular O componente acetabular é então implantado. Ele é acoplado ao introdutor (Figura 12) e empurrado no acetábulo. Uma força consideravel é necessária para superar a viscosidade do cimento, e o componente não deverá ficar em posição proeminente em relação à borda. A força é aplicada inicialmente em direção medial e então superior. O componente é posicionado corretamente quando a face do mesmo está a um ângulo de 40 de abdução e 10 a 15 de anteversão (Figura 13). As hastes de alinhamento no introdutor confirmarão a orientação do componente, contanto que sejam usadas corretamente e que o paciente esteja corretamente posicionado e estabilizado no decúbito lateral (como demonstrado previamente na Figura 2). Se a via lateral for utilizada, o componente pode ser posicionado com anteversão mais neutra. Durante a sua inserção, o componente é rodado de maneira que o ápice da elevação posterior fique em posição posterolateral às 10 horas ou 2 horas, conforme o lado. A haste de alinhamento longa deverá estar vertical, enquanto que a curta estará horizontal e perpendicular ao eixo longo do paciente. A espessura adequada de cimento entre a superfície cranial do componente e o osso acetabular não deve ser menor de 3 a 4mm. Logicamente esta camada será mais espessa na região dos orifícios de fixação. Uma vez posicionado adequadamente, o componente é mantido imóvel sob leve pressão com o uso de uma cabeça de prova de tamanho equivalente ao do componente utilizado, acoplada ao empurrador acetabular universal. Isto previne qualquer tendência do componente a mover-se dentro da manta durante a polimerização do cimento (Figura 14). Evite o uso de uma cabeça de prova danificada a qual poderia prender-se no componente e causar mudança da posição do mesmo. Uma vez completada a polimerização do cimento a fixação é confirmada exercendo-se pressão sobre o componente à procura de um "bombeamento" de sangue na interface cimento-osso. Evidência disso indica fixação inadequada e revisão imediata deve ser considerada. Figura 14 Quaisquer resquícios de osteófitos deverão ser removidos para prevenir um impingimento prematuro do componente femoral ou do fêmur na borda acetabular nos extremos de movimento. Se durante a redução de prova observar-se o impingimento do colo do componente contra a elevação posterolateral do componente, esta deverá ser parcialmente retirada. 90 Figura 13 11

12 Figuras 15, 16 & Redução de prova A extremidade proximal do fêmur é exposta e a cabeça de prova apropriada é acoplada à fresa. O quadril é então reduzido (Figura 15). As cabeças de prova são identificadas pela cor: azul para o colo curto, preto para o neutro e verde para o colo longo. A restauração adequada do comprimento do membro pode ser acessada comparando-se as posições relativas dos côndilos femorais. Se o membro está encurtado, isto pode ser compensado implantando-se a haste a um nível superior no fêmur. O alongamento do membro pode ser compensado impactando-se a fresa para dentro do canal femoral e repetindo-se a redução de prova. Uma fresa de tamanho menor pode ser necessária. Quando o comprimento adequado do membro for atingido, a cabeça de prova é removida e o protetor de metal do encaixe da fresa é acoplado na mesma. O introdutor da haste é então montado no protetor de metal do encaixe da fresa confirmando o seu alinhamento com a mesma (Figura 16). O fêmur é então marcado com o bisturi elétrico e azul de metileno no nível indicado pelo medidor do comprimento do membro (Figura 17). Um fio de Kirschner pode ser utilizado alternativamente. O protetor do encaixe da fresa é removido. A fresa é então removida com o mesmo introdutor da fresa.

13 18A 18B 19 Figuras 18A & B, Continuação da preparação femoral O plug intramedular de tamanho adequado é selecionado usando-se os medidores de canal Exeter. O plug é então montado no introdutor (Figura 18 A), que é inserido no canal medular até uma distância de 17 a 18 centímetros distal à ponta do trocanter maior (Figura 18B). O encaixe firme do plug no canal é essencial. O coxim vedador e seu suporte de metal são acoplados ao bico da pistola de cimento. Estes são posicionados sobre a porção proximal do fêmur para verificar-se o encaixe apropriado (Figura 19). Se este não for satisfatório, o outro tamanho disponível para o coxim vedador pode ser utilizado, ou a extremidade proximal do canal pode ser alterada de maneira a garantir o encaixe adequado. Se o encaixe adequado não puder ser obtido após estas diferentes medidas, o uso da pistola de cimento deverá ser abandonado e o uso da técnica do cateter de sucção ("suckdown" technique) deverá ser feito com o cimento em estágio mais viscoso e pressurização vigorosa com os dedos. O canal femoral é copiosamente limpo usando-se solução em pulsos. Um cateter é introduzido até a extremidade distal do canal e conectado ao sistema de vácuo. Gaze em rolo é embebida em solução de peróxido de hidrogênio 10 vol. e então inserida no canal de maneira a manter a hemostasia e prover uma superfície limpa para a fixação do cimento. A gaze em rolo e o cateter de sucção são removidos imediatamente antes do início da injeção do cimento. 13

14 20A 20B Figuras 20A & B 10. Cimentação femoral Usando-se o cimento ósseo Simplex o cimento deve ser misturado por 1 minuto e então despejado no cilindro da pistola onde serão aguardados mais 30 segundos. Três porções podem ser necessárias em casos de maior porte. Após a fixação do bico ao cilindro, o coxim vedador e seu suporte metálico são acoplados, completando a montagem da pistola. O cimento é injetado de maneira retrógrada (de distal para proximal Figura 20A ). Utilizando-se o cimento ósseo Simplex a uma temperatura de 21 C esta etapa é geralmente realizada após 2 1 / 2 a 3 minutos do início da mistura do cimento. Assim que o nível de cimento atingir a porção proximal do canal, o bico da pistola é cortado ao nível do coxim vedador. O coxim vedador é então encaixado sob pressão na extremidade superior do fêmur e o restante do cimento é então injetado no canal (Figura 20B). Isto manterá uma pressão constante que supere a do sangramento interno do fêmur. Quando a pressurização é satisfatória observa-se uma extrusão constante de gordura da medula óssea através da parede cortical da porção proximal do fêmur. A injeção e pressurização do cimento são continuadas até que ocorra um aumento da viscosidade do mesmo. Utilizando cimento ósseo Simplex a uma temperatura de 21 C isto ocorre raramente antes de 6 minutos após o inicio da mistura, e o tempo certo é julgado pela consistência de uma pequena amostra do mesmo cimento manipulada pelo cirurgião. A haste femoral é então inserida. O objetivo deve ser de atrasar a inserção da haste ao máximo possível lembrando que, durante a inserção da mesma, as pressões das interfaces no canal são diretamente relacionadas à viscosidade do cimento. 14

15 21A 21B 21C Figuras 21A, B & C 11. Inserção do implante O centralizador oco deve ser usado com o Sistema Exeter. Cada haste Exeter é acompanhada de um centralizador alado e de um não alado. Se o plug intramedular selecionado for de 10mm ou menor é preferível o uso do centralizador não alado. O uso do centralizador oco previne contato direto da haste com o cimento distalmente e garante que a geometria proximal cuneiforme da haste seja distribuída de maneira apropriada na camada de cimento. A haste selecionada é montada ao introdutor. É importante notar-se que o cabo do introdutor esteja alinhado com a mesma e que o introdutor e a haste apresentem um alinhamento adequado com o canal medular. O introdutor pode ser manipulado com uma mão apenas e possui um gatilho de desencaixe da haste de ação suave. A haste é introduzida através da extremidade superior do canal femoral mais próxima da cortical posterior do que da anterior, e mantendo um alinhamento de seu eixo em direção à fossa poplítea no caso da via posterior. Quando a via lateral é utilizada o alinhamento é direcionado à patela (Figura 21A). A haste pode ser introduzida no canal através do selo proximal e seu suporte metálico, os quais são mantidos firmemente em posição sobre a superfície osteotomizada do colo femoral. A haste também pode ser introduzida no canal com o polegar do cirurgião ocluindo a saída medial da porção proximal do canal entre a haste e o calcar, para otimizar a pressurização do cimento contra o osso esponjoso (Figura 21B). Durante a inserção da haste observa-se novamente a saída de gordura da medula óssea através do córtex femoral. 15

16 22A 22B 22C 22D Figuras22A, B, C & D 16 A inserção da haste deve ser rápida até que a posição de aproximadamente 1cm acima do nível desejado seja atingida. A partir de então a inserção deve ser lenta e gradual trazendo a haste à posição prédeterminada conforme o medidor de comprimento do membro (Figura 21C). O fêmur pode ser marcado com o bisturi elétrico e azul de metileno ao nível indicado pelo medidor. Quando a posição final for atingida e o introdutor removido, o vedador proximal e seu suporte metálico são posicionados. Uma pressão firme é aplicada sobre o cimento até a sua polimerização (Figura 22A, B e C). É importante certificar-se que a haste não se mova retrogradamente durante a polimerização do cimento. Alternativamente, o cirurgião pode optar pelo uso do empurrador do vedador proximal que mantém pressão adequada do cimento até o final da polimerização (Figura 22D). O cirurgião deve remover todo cimento da superfície osteotomizada sobre o calcar cortical.

17 12. Redução O protetor do encaixe proximal da haste é removido e a superfície é limpa e seca. Uma redução de prova adicional pode ser realizada utilizando-se as cabeças de prova de encaixe V40. Confere-se então o sistema quanto ao comprimento do membro e estabilidade. Cabeças de colo curto e longo estão disponíveis. A cabeça femoral selecionada é removida da sua embalagem e acoplada ao encaixe proximal da haste. Ela é então fixada no mesmo através de batidas firmes com a palma da mão. Alternativamente a cabeça pode ser empurrada com a mão e rodada em seu eixo por 10. Deve-se evitar o uso de força excessiva, impactação ou instrumentos muito rígidos devido ao potencial de comprometimento da superfície polida dos implantes. 23A 23B 23C Figuras 23A, B and C 17

18 CONDUTAS NO PÓS-OPERATÓRIO 18 DIA DA CIRURGIA Estimular exercícios respiratórios. Certificar-se que exercícios com os pés, tornozelos e quadríceps sejam realizados a cada hora pelo paciente. PRIMEIRO DIA PÓS- OPERATÓRIO Supervisionar exercícios de respiração e continuar com exercícios nos pés, tornozelos e quadríceps. Iniciar exercícios de resistência para o lado não operado e exercícios ativos assistidos para o lado operado, incluindo rotação externa e abdução ativa do quadril com o peso do membro sendo carregado pelo fisioterapeuta. O paciente é encorajado a realizar os movimentos com assistência do fisioterapeuta. Evitar rotação interna excessiva, sentar-se com postura ereta ou o uso de muitos travesseiros. Pacientes mais jovens podem levantar-se no primeiro dia pós-operatório. SEGUNDO DIA PÓS- OPERATÓRIO Continuar com os exercícios respiratórios, assim como para os pés, tornozelos, quadríceps e glúteos. Remoção do(s) dreno(s). O fisioterapeuta deverá auxiliar o paciente para leventar-se da cama, certificando-se de que a altura da cama esteja correta. O paciente deverá usar calçados. A flexão do joelho é encorajada com o paciente sentado à beira da cama. Ao levantar-se, o paciente deverá ser mobilizado com a maior carga possível no membro não operado. O fisioterapeuta deverá estar posicionado do mesmo lado do quadril operado, e o paciente terá uma muleta ou bengala do lado contralateral se necessário. Na posição ortostática o paciente deverá ser instruído a como ficar em pé e andar. O paciente deverá ser encorajado a andar com a passada normal, apesar de que nas primeiras sessões dependerá da tolerância à dor. Carga mínima no membro operado é recomendável exceto nos pacientes muito idosos. O paciente pode ser instruído a como rodar o corpo evitando-se acentuada rotação do quadril, e pode ser instruído a como sentar e levantar-se corretamente de uma cadeira. O fisioterapeuta deverá instruir o paciente a como deitar e levantar-se da cama, assim como assistí-lo nestas atividades, evitando rotação interna e adução do quadril durante estas manobras. TERCEIRO DIA PÓS- OPERATÓRIO Todos os exercícios estáticos e respiratórios são supervisionados. O paciente pode ser instruído a deitar-se em decúbito ventral e é encorajado a ficar nesta posição duas vezes ao dia durante 20 minutos. QUARTO DIA PÓS- OPERATÓRIO Supervisão continuada dos exercícios estáticos e respiratórios. O fisioterapeuta deverá continuar a supervisionar a marcha, permitindo que o paciente aumente o número e duração de cada sessão. O paciente é instruído a usar o assento sanitário. O fisioterapeuta deverá instruí-lo a elevar o membro no degrau mais inferior de um lance de escadas através da flexão do quadril e joelho, evitando-se a rotação interna. QUINTO DIA PÓS- OPERATÓRIO A supervisão dos exercícios estáticos é continuada. O paciente deverá estar hábil a ir ao banheiro sem assistência. O fisioterapeuta deverá iniciar exercícios de subir e descer degraus e também aumentar os exercícios de marcha. Uma radiografia pósoperatória é obtida. O paciente deverá estar independente no dia da alta hospitalar e liberado para ir para casa com auxílio de andador, muleta ou bengala, recomendado pela(o) terapeuta ocupacional. O paciente deverá evitar flexão e/ou rotação interna excessivas do quadril.

19 ACOMPANHAMENTO V40 A primeira consulta pós-operatória é geralmente cerca de 2 a 3 meses após o procedimento. Radiografias são obtidas apenas se enxerto impactado foi realizado. Se a condição do paciente é satisfatória aos 3 meses a próxima consulta deverá ser 1 ano após a cirurgia. Radiografias são então obtidas. Se estas são satisfatórias não é necessário acompanhamento continuado, exceto se houver o aparecimento de sintomas sugerindo qualquer problema relacionado à artroplastia. Entretanto, deve-se obter radiografias após 2 anos da cirurgia para reavaliação. Se estes filmes forem satisfatórios não há necessidade de novas imagens até 7 a 8 anos após o procedimento, exceto se o paciente apresentar sintomas sugerindo problemas relacionados à artroplastia. A partir de 8 anos após a cirurgia, filmes deverão ser repetidos a cada dois anos. 19

20 A linha Exeter V40 oferece: Maior número de opções de superfície articular Linha ampliada de tamanhos Mobilidade aumentada Introdutor da haste de última geração Princípios tradicionais no design do Sistema Exeter inalterados Tradução: Dr. John A. F. Charity Paula A. T. Charity Princess Elizabeth Orthopaedic Centre, Exeter, Devon, Reino Unido 2002 Stryker Corporation. Stryker, Simplex, Orthinox, Exeter & V40 são marcas registradas da Stryker Corporation. Todos os direitos reservados. Impresso no Reino Unido EXEOT01P01 BEN Stryker Europe Stryker House Hambridge Road Newbury Berkshire RG14 5EG Tel: +44 (0) Fax: +44 (0)

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