3. O Uso e Ocupação do Solo

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1 O Uso e Ocupação do Solo 3. O Uso e Ocupação do Solo Bruno M. Meneses; Maria José Vale; Rui Reis 3.1. Caracterização geral do território Portugal Continental Em Portugal Continental verificaram-se grans transições LULC nas últimas três décadas. As estimativas produzidas para estas transições que resultam da informação cartográfica produzida para diferentes momentos, permitem obter uma visão da tendência LUCC. Esta abordagem da variação ou transição LULC é sobretudo equacionada enquanto ocupação predominante sendo mais adiante equacionada em conjunto com outras variáveis (e.g. económicas, sociais, ambientais, entre outros), dada a influência das mesmas no uso e ocupação do solo. Assim, e consirando as áreas estimadas para as sete classes simplificadas LANDYN nos três momentos em análise, staca-se a predominância registada para solos agrícolas e florestais, ocupando cada um mais 30% da área total Portugal Continental (Figura 5). Nestas três épocas verificou-se o aumento LULC nas classes Artificializados, e e o créscimo nas classes corresponntes aos solos agrícolas e agroflorestais. Nas classes e, houve aumento área entre 1980 e 1995 e redução entre 1995 e, obtendo-se nesta última classe valores muito próximos em relativamente ao observado em 1980 (Δ 0,01%) ,0 37,9 35,0 34,6 32,4 31, [%] ,0 3,0 3,8 10,0 9,2 8,8 15,5 15,2 14,3 Artificializados Agrícolas Agroflorestais 0,2 0,2 0,2 0,9 0,9 1,2 Figura 5 Área ocupada por classe simplificada no território Portugal Continental. Em 1980 verificou-se que as classes simplificadas e Agrícolas são as mais representativas, compreenndo cerca 31,5% e 40% da área Portugal Continental, respetivamente. Os representam 14,3% ste território e os 29

2 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Sistemas Agroflorestais aproximadamente 10%. Quanto aos solos artificializados, estes representam cerca 3% do território em avaliação. Os corpos e as zonas têm pouca expressão na ocupação do solo continental (cerca 0,9 e 0,22% da área total). Na análise da Tabela 5, on se apresentam as áreas das 32 classes LANDYN pelos diferentes momentos, observa-se que em 1980 as classes corresponntes às Culturas Temporárias Sequeiro (L10), Resinosas (L20) e Matos (L23), no total ocupam mais 3 milhões hectares no território continental (37,4% da área total). O tecido urbano scontínuo obtido para este instante temporal sobressai na classe dos Artificializados, ao ocupar cerca ha (60,8% da área artificializada), seguindo-se o tecido urbano contínuo, com cerca ha (23% da área total da classe). Consirando as várias classes da legenda LANDYN que compõem a classe Agrícolas, evinciam-se as Culturas temporárias sequeiro (L10) com maior percentagem área neste tipo ocupação (cerca 31,7% da área da classe Agrícolas, que correspon a cerca 12,7% da área continental). Também se stacam, embora com menor expressão, as áreas agrícolas heterogéneas, pastagens permanentes e olivais (18,7; 15,7 e 15,5% dos solos agrícolas, respetivamente), representando estas 19,9% da área continental. Ainda no ano 1980 stacam-se as florestas resinosas na classe simplificada (cerca 41,7% da área total florestal). Já nos solos ocupados por incultos, predominam os matos, com 80,9% da área total da classe. Em 1995 observou-se variação da área total ocupada por cada classe LANDYN relativamente ao observado em Nos resultados obtidos sobressai a classe e Agrícolas com a maior ocupação no solo do território continental (na orm dos 32,4% e 37,9%, respetivamente), seguindo-se os solos incultos, com 15,5% ste território e os solos agroflorestais, com 9,2%. Os territórios artificializados, com valores muito inferiores aos referidos anteriormente, representam cerca 3,8% da área continental; enquanto os corpos e outros usos ocupam apenas 0,9%. As zonas não têm expressão nesta análise vido à área ocupada (0,2% do território em avaliação). Numa análise mais talhada aos vários tipos LULC 1995 (Tabela 5), observou-se que o somatório da área compreendida por Culturas temporárias sequeiro (L10), resinosas (L20) e Matos (L23) correspon a cerca 34,4% da área continental. Nos solos agrícolas sobressaem as culturas temporárias sequeiro com a maior ocupação solo (31,6% da área total agrícola) e, também, embora com menor predominância, as áreas pastagens permanentes, áreas agrícolas heterogéneas e áreas ocupadas por olivais (16,4; 16,4 e 13,4% da área agrícola, respetivamente). Nestes últimos três tipos LULC, observam-se algumas alterações na percentagem área ocupada por cada um, face ao que se apurou em 1980 (avaliação realizada consirando a área total da classe Agrícola cada época), ou seja, as áreas pastagens permanentes passaram a ocupar a segunda posição com mais área ocupada stes solos agrícolas. Nos solos artificializados, o tecido urbano scontínuo e contínuo continuam a ser as classes com maior relevância (51,1 e 28,1% da área artificializada). 30

3 O Uso e Ocupação do Solo Tabela 5 Uso e ocupação do solo Portugal Continental em 1980, 1995 e. Legenda LANDYN Simplificada Descrição talhada (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L1 Tecido urbano contínuo , , ,5 L2 Tecido urbano scontínuo , , ,0 Indústria, comércio e L3 equipamentos gerais , , ,6 Res viárias e ferroviárias e L4 espaços associados , , ,4 L5 Áreas portuárias 937 0, , ,0 L6 Aeroportos e aeródromos 702 0, , ,0 L7 Áreas extração inertes , , ,2 Áreas posição L8 resíduos 11 0, , ,0 L9 Áreas em construção , , ,2 Artificializados L32 Campos Golfe 98 0,0 97 0, ,0 Culturas temporárias L10 sequeiro , , ,3 Culturas temporárias L11 regadio , , ,4 L12 Arrozais , , ,2 Agrícolas L13 Vinhas , , ,5 L14 Pomares , , ,8 L15 Olivais , , ,5 L16 Pastagens permanentes , , ,2 Áreas agrícolas L17 heterogéneas , , ,1 Agroflorestais L18 Sistemas agroflorestais , , ,8 folhosas (excluindo o eucalipto e , , ,4 L19 espécies invasoras) L20 resinosas , , ,0 eucalipto e L21 espécies invasoras , , ,7 Outras formações lenhosas; Cortes e novas plantações; Viveiros florestais; Aceiros , , ,8 L24 e/ou corta-fogos abertas folhosas (excluindo o eucalipto e , , ,2 L27 espécies invasoras) abertas L28 resinosas , , ,0 abertas eucalipto e espécies , , ,6 L29 invasoras L22 Vegetação herbácea natural , , ,1 L23 Matos , , ,4 scobertas e com L25 pouca vegetação , , ,8 L26 Áreas ardidas , , ,0 L , , ,2 L , , , Nos solos florestais 1995, sobressai a ocupação por resinosas (33,1% da área florestal), seguindo-se a classe folhosas (excluindo o eucalipto e espécies invasoras) e a classe eucalipto e espécies invasoras (22,3 e 17,2% da área florestal). As restantes classes LANDYN que integram a classe simplificada 31

4 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros representam 27,4% da área total da mesma. Ainda neste momento verificou-se que os matos continuam a ser a ocupação predominante nos solos inculto (cerca 75,3% dos solos inculto). Em observou-se que as florestas e os solos agrícolas continuam a ser os tipos LULC predominantes no território continental, compreenndo cada um cerca 35% ste território. Com valores muito inferiores, apresentam-se os solos ocupados por incultos, agroflorestais e artificializados (cerca 15,2, 8,8 e 5% da área continental, respetivamente). Os corpos ocupam apenas 1,2% da totalida do território em análise e as zonas praticamente não têm expressão vido à área ocupada (cerca 0,2% ste território). Na análise mais talhada aos vários tipos e LULC em observou-se que os matos (L23) são o tipo LULC que compreen maior percentagem do território continental, com mais 1 milhão hectares (cerca 11,4% da área total). Consirando o somatório das áreas dos três tipos LULC com maior representativida no território continental, i.e., a área do último tipo LULC referido e as áreas das culturas temporárias sequeiro e das florestas resinosas (cerca 9,3 e 9%, respetivamente), verificou-se que estas compreenm cerca um terço do território em avaliação (29,6%). As áreas ardidas também aumentaram 1980 a 1995; já em aferiu-se menos área afetada por estes eventos face ao verificado em Nesta avaliação, e tendo em conta o aumento floresta em Portugal, é importante fomentar a gestão da floresta através da criação medidas que visem a redução das áreas ardidas, embora já exista legislação 1 com estes objetivos. Atualmente, também existem outras análises da evolução das áreas dos usos e das espécies florestais Portugal Continental que pom ser vistas em complementarida aos resultados do Projeto LANDYN (ICNF, 2013) Caracterização LULC por regiões (NUT II) Nesta avaliação apresenta-se a quantificação do LULC por regiões (NUT II), nos três momentos referidos anteriormente. Os resultados obtidos permitiram perceber como o LULC variou espacialmente (entre regiões) e temporalmente (caracterização em três momentos: , e 1980-). Esta avaliação foi bietápica, i.e., primeiro realizou-se a caracterização por classe simplificada (Artificializados, Agrícolas, Agroflorestais,,, e ) e, posteriormente, pelas 32 classes LANDYN (análise mais talhada). Esta caracterização foi obtida cruzando-se as amostras LANDYN com as regiões (CAOP ), efetuando-se as correções anteriormente referidas ao longo do litoral e também no Estuário do Sado (harmonização da informação). Deste procedimento resultou por região a área amostral apresentada no Tabela 6 (cerca 5 a 6% da área total cada região). Nesta avaliação ve-se ter em atenção as diferentes dimensões das regiões (também apresentadas nesta tabela) e também a sua localização (Figura 2) para a compreensão dos valores apresentados nos vários tipos LULC. 1 Resolução do Conselho Ministros n. o 65/2006, 26 maio; Resolução do Conselho Ministros n. o 114/2006, 15 setembro. 32

5 O Uso e Ocupação do Solo Tabela 6 Área amostral por região. Região (NUT II) Área das amostras Área sem amostra Total (ha) (% área da NUT) (ha) (% área da NUT) (ha) (%) Norte , , ,9 Centro , , ,7 Lisboa , , ,3 Alentejo , , ,5 Algarve , , ,6 Total , , Região Norte No território compreendido por esta região ( ha, cerca 23,9% da área continental), e com base nos dados recolhidos, os tipos LULC que se stacam nos três momentos em análise são as áreas agrícolas e os solos florestais (Tabela 7). Nestes dois tipos LULC verificou-se a perda sucessiva área ocupada ou usada para as atividas agrícolas e, o aumento progressivo das áreas florestais. Este aumento progressivo também se observou na artificialização do solo (Tabela 8), embora com menor expressão, quando comparado com os tipos ocupação anteriormente referidos. Os territórios artificializados representam em cerca 7,73% da área total sta NUT II. Os solos ocupados por inculto aumentaram área entre 1980 e 1995, mas reduziram a partir 1995 até (menos 0,82% na área total da região). Nos solos ocupados por agroflorestais também se verificou variação área entre os diferentes momentos em avaliação, mas inversamente ao caso anterior, i.e., redução área entre 1980 e 1995, mantendo-se quase constante entre 1995 e. Quanto aos solos ocupados por zonas e corpos, não se verificaram grans alterações área, com exceção do segundo tipo ocupação, on se observou um insignificante aumento 0,01% área apenas na década. Tabela 7 Área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região Norte. LULC (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) Artificializados , , ,7 Agrícolas , , ,4 Agroflorestais , , , , , , , , , , , , , , ,7 Total

6 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Tabela 8 Variação área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região Norte. LULC Variação Área (total) Variação Relativa Por Tipo LULC 1980/ / 1980/ 1980/ / 1980/ (ha) (ha) (ha) (%) (%) (%) Artificializados ,6 26,7 57,8 Agrícolas ,5-7,5-15,4 Agroflorestais ,5-1,9-11, ,8 5,3 7, ,8-3,5 3, ,7 0,0 1, ,6 2,1 1,5 Na análise talhada do LULC dos três momentos (Tabela 9) stacam-se os matos (L23) com a maior percentagem solo ocupado nesta região (cerca 19,3% em 1980, 17,8% em 1995 e 15,6% em ). Tabela 9 Área por tipo LULC (scrição talhada) na Região Norte e respetiva variação entre os momentos em análise (1980, 1995 e ). LULC Variação Área (%) (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L , , ,8 0,7 1,1 1,8 L , , ,3 0,1-0,4-0,3 L , , ,7 0,2 0,3 0,5 L , , ,4 0,1 0,3 0,3 L , , ,0 0,0 0,0 0,0 L6 87 0, , ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,3 0,0 0,2 0,2 L8 0 0,0 0 0, ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,3 0,1 0,2 0,3 L , , ,1-2,2-2,6-4,8 L , , ,0-0,1 0,8 0,8 L12 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,9 0,5 0,6 1,1 L , , ,5 0,5 0,7 1,2 L , , ,0 0,0 0,5 0,4 L , , ,4-0,2 0,0-0,2 L , , ,4-1,8-2,6-4,4 L , , ,3 0,0 0,0 0,0 L , , ,7 1,4 1,3 2,6 L , , ,6-3,0-2,2-5,2 L , , ,8 1,7 1,9 3,6 L , , ,5 0,3 0,2 0,5 L , , ,6-1,5-0,3-1,8 L , , ,4 0,9 0,5 1,4 L , , ,4 0,0-0,1-0,2 L , , ,2 2,7-0,6 2,1 L , , ,4-0,1-0,1-0,2 L , , ,5 0,2 0,2 0,4 L , , ,8-0,5 0,4-0,1 L , , ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,7 0,0 0,0 0,0 L32 0 0,0 0 0, ,0 0,0 0,0 0,0 Total

7 O Uso e Ocupação do Solo Os solos com florestas resinosas (L20), áreas agrícolas heterogéneas (L17) e as culturas temporárias sequeiro (L10) também sobressaem pela área ocupada nesta região na década 1980 (15,8, 12,7 e 10,9%, respetivamente). Porém, nas décadas seguintes, houve redução área nestes tipos LULC, sobressaindo L20 com a maior redução nas 32 classes LANDYN (cerca 5,2% da área da região). De stacar, nos tipos LULC que apresentaram aumento área na totalida do período em avaliação, e acordo com os dados recolhidos, o elevado aumento área ardida (2,1% da área total), explicando estes resultados uma parte da redução que ocorreu nas áreas florestais. No aumento área ardida sobressaiu o período 1980 a 1995 pelo aumento 2,7% na área total da região, ocorrendo posteriormente uma ligeira redução ste tipo LULC até (-0,6% área ardida relativamente ao observado em 1995), vendo-se sobretudo à regeneração do coberto vegetal que ocorreu nestas áreas afetadas pelos incêndios florestais. Os solos ocupados por tecido urbano contínuo (L1), embora representem uma pequena percentagem no território sta região, apresentam também elevado aumento área entre 1980 e (cerca 1,8% da área total) Região Centro No uso e ocupação do solo sta região, com a área total ha (cerca 31,7% da área continental), e sempre tendo presente que se tratam valores estimados, observou-se a predominância das florestas, áreas agrícolas e incultos nos três momentos avaliados (Tabela 10). No primeiro tipo LULC verificou-se a perda área entre 1980 e 1995, aumentando posteriormente até. No segundo tipo LULC observou-se redução área ao longo todo o período em estudo, resultando numa diferença -5,0% área com este tipo LULC na área total da região em, consirando a área ocupada em Nos solos ocupados por incultos ocorreu, numa primeira fase, aumento área até 1995, mantendo-se esta praticamente no mesmo valor até (redução pouco significativa). Com menor área apresentam-se os territórios artificializados, agroflorestais, corpos e zonas. Nestes tipos uso e ocupação do solo sobressai o aumento sucessivo da artificialização do solo e área ocupada por corpos. Já nas zonas, observou-se inicialmente aumento área até 1995, mantendo-se esta área até. Nos solos ocupados por agroflorestais verificou-se redução área até 1995, com posterior aumento até, porém o aumento área com este tipo LULC não foi suficiente para se obter um balanço positivo (Tabela 11), consirando as áreas obtidas para 1980 e. 35

8 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Tabela 10 Área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região Centro. LULC (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) Artificializados , , ,4 Agrícolas , , ,0 Agroflorestais , , , , , , , , , , , , , , ,5 Total Na análise da variação relativa área dos vários tipos LULC (legenda simplificada), observou-se que a artificialização do solo foi o tipo LULC que apresentou maior aumento área até (cerca 59,7%, relativamente à área ocupada em 1980), e os solos agrícolas os que mais reduziram, com cerca -15,3% relativamente ao observado em 1980 (Tabela 11). Nesta análise sobressai também a perda área agroflorestal entre 1980 e 1995 (-12,7%), mas a partir sta data verificou-se a recuperação ste tipo LULC até (aumento aproximadamente 9,4%), diminuindo assim a perda observada no final das três décadas em avaliação (cerca -4,4%). Tabela 11 Variação área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região Centro. LULC Variação Área (total) Variação Relativa Por Tipo LULC 1980/ / 1980/ 1980/ / 1980/ (ha) (ha) (ha) (%) (%) (%) Artificializados ,4 26,3 59,7 Agrícolas ,1-7,8-15,3 Agroflorestais ,7 9,4-4, ,0 2,4 2, ,9-0,1 12, ,6 0,9 8, ,9 4,1 16,5 Consirando as 32 classes LANDYN, stacou-se na ocupação dos solos sta região a floresta resinosas com a maior percentagem área nos três momentos em análise (25,9, 19,5 e 15,6%, respetivamente). Contudo, este tipo LULC também se diferencia dos restantes com a maior redução área entre 1980 e (cerca -10,3% da área total da região), sobressaindo a maior perda área entre 1980 e 1995 (cerca -6,5%) (Tabela 12). Por outro lado, verificou-se um aumento solos ocupados por eucaliptos e espécies invasoras nas três décadas avaliadas (mais 6,8% na área total da NUT). No solo artificializado verificou-se aumento área em todas as classes LANDYN compreendidas por este tipo LULC, sobressaindo os maiores aumentos no tecido urbano contínuo, tecido urbano scontínuo e áreas industriais, comércio e equipamentos gerais (aumento cerca 0,5, 0,4, 0,4%, respetivamente na área total da NUT em, comparativamente ao observado em 1980). 36

9 O Uso e Ocupação do Solo Os solos agrícolas reduziram área, i.e., observou-se em quase todos os tipos LULC LANDYN compreendidos pela classe Agrícolas reduções área entre 1980 e, com exceção das culturas temporárias regadio e pomares (aumento 1,07 e 0,05%, respetivamente). As áreas agrícolas heterogéneas e as culturas temporárias sequeiro foram as que apresentaram maior redução no período total em avaliação (cerca -3,4 e -1,5%, respetivamente). Nas classes LANDYN que integram a classe observou-se um aumento transversal área, sobressaindo as áreas ocupadas por vegetação herbácea natural com o maior aumento (aproximadamente 0,8% entre as década 1980 e ). As restantes classes LANDYN que não foram scritas anteriormente, verificou-se variações área muito reduzidas ou nulas no período em análise, conforme se po observar na Tabela 12. Tabela 12 Área por tipo LULC (scrição talhada) na Região Centro e respetiva variação entre os momentos em análise (1980, 1995 e ). LULC Variação Área (%) (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L , , ,3 0,3 0,2 0,5 L , , ,5 0,2 0,3 0,4 L , , ,7 0,2 0,3 0,4 L , , ,4 0,1 0,3 0,4 L5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,3 0,1 0,1 0,2 L8 12 0,0 85 0, ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,2 0,0 0,0 0,1 L , , ,1 0,1-1,5-1,5 L , , ,5 0,8 0,3 1,1 L , , ,3 0,0 0,0 0,0 L , , ,4-0,3 0,1-0,2 L , , ,1 0,1-0,1 0,1 L , , ,3-1,4-0,4-1,8 L , , ,6 0,2 0,5 0,7 L , , ,8-2,1-1,3-3,4 L , , ,1-0,3 0,2-0,1 L , , ,1 1,1 0,1 1,1 L , , ,6-6,5-3,8-10,3 L , , ,8 4,4 2,4 6,8 L , , ,6 0,3 0,5 0,8 L , , ,2 0,5-0,1 0,3 L , , ,4-0,3 1,7 1,4 L , , ,2 0,1 0,1 0,2 L , , ,5 1,1-0,5 0,6 L , , ,3-0,3-0,1-0,4 L , , ,3 1,5 0,4 1,8 L , , ,9 0,1 0,5 0,6 L , , ,3 0,0 0,0 0,0 L , , ,5 0,1 0,0 0,1 L32 0 0,0 0 0,0 36 0,0 0,0 0,0 0,0 Total

10 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Região Lisboa Esta NUT II, com ha, é a mais pequena das cinco, representando 3,30% da área continental. Numa primeira abordagem à área ocupada por classe LULC simplificada neste território, verificou-se predominância dos solos agrícolas nos vários momentos analisados (Tabela 13). Contudo, neste tipo LULC observou-se elevada redução área entre 1995 e (Tabela 14). As áreas florestais ocupam a segunda posição com mais área ocupada nesta região, apresentando este tipo LULC forte redução no período total em análise (aproximadamente -4% na área total da região). Com aumento área apresentam-se os solos artificializados e agroflorestais, ocupando o primeiro tipo LULC mais 7,4% na área total da região em, face ao observado em 1980; enquanto no segundo tipo LULC, embora se tenha verificado aumento área ao longo das três décadas, este foi mais acentuado entre 1980 e 1995, reduzindo este crescimento no período consecutivo até (aumento cerca 1,2 e 0,3%, respetivamente). Pela análise da variação relativa área cada classe simplificada, os solos artificializados sobressaíram com o maior aumento área no período total analisado (cerca 58,9%), realçando-se o maior aumento a partir 1995 (Tabela 14). Nos corpos e zonas verificaram-se pequenas variações área ao longo dos diversos momentos em estudo, resultando défice área no final das três décadas em análise. Porém estas perdas área têm pouca expressão nesta análise à escala regional vido à sua dimensão. Tabela 13 Área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região Lisboa. LULC (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) Artificializados , , ,0 Agrícolas , , ,1 Agroflorestais , , , , , , , , , , , , , , ,8 Total Tabela 14 Variação área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região Lisboa. LULC Variação Área (total) Variação Relativa Por Tipo LULC 1980/ / 1980/ 1980/ / 1980/ (ha) (ha) (ha) (%) (%) (%) Artificializados ,6 28,6 58,9 Agrícolas ,0-10,9-12,6 Agroflorestais ,9 8,4 56, ,3-4,9-15, ,3 6,8 5, ,3-2,4-5, ,2-0,1-0,3 38

11 O Uso e Ocupação do Solo Na análise mais talhada aos vários tipos LULC sta região em 1980 (Tabela 15), verificou-se a predominância das culturas temporárias sequeiro, ao ocuparem cerca 16,6% da área total da mesma. Este tipo LULC ainda predominava em 1995, com cerca 14,5% da área total, mas em observou-se apenas 9,57% (redução aproximadamente 7%, face a 1980), passando a stacar-se as culturas temporárias regadio com cerca 11% da área total da região. A maior redução das áreas ocupadas por culturas temporárias sequeiro ocorreu entre 1995 e, com perdas na orm dos 4,9% na área total da região. Quanto à ocupação dos solos por sistemas agroflorestais, verificou-se entre 1980 e o aumento 1,2% na área total sta região, sobressaindo a maior expansão ste tipo LULC entre os dois primeiros momentos em análise (cerca 0,9% na área total). Tabela 15 Área por tipo LULC (scrição talhada) na Região Lisboa e respetiva variação entre os momentos em análise (1980, 1995 e ). LULC Variação Área (%) (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L , , ,9 2,9 1,5 4,4 L , , ,1-1,0 1,2 0,1 L , , ,7 0,4 0,9 1,3 L , , ,3 0,2 0,6 0,8 L5 30 0,0 35 0,0 38 0,0 0,0 0,0 0,0 L6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,2 0,0 0,4 0,4 L8 0 0,0 24 0, ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,7 0,6-0,1 0,5 L , , ,6-2,1-4,9-7,0 L , , ,0 2,9 1,3 4,2 L , , ,8 0,2-0,1 0,1 L , , ,7-1,1-0,4-1,5 L , , ,2-0,2-0,9-1,1 L , , ,5-0,2-0,3-0,5 L , , ,1 0,7 1,5 2,2 L , , ,3-0,9-0,7-1,7 L , , ,4 1,0 0,3 1,2 L , , ,3-0,8-0,4-1,2 L , , ,7-0,1-0,5-0,6 L , , ,6-0,9-0,9-1,8 L , , ,6-0,7-0,6-1,2 L , , ,2 0,5 1,4 1,9 L , , ,3 0,2-0,4-0,3 L , , ,1 0,0 0,0 0,0 L26 0 0,0 0 0,0 39 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,0-0,9 0,3-0,7 L , , ,5-0,2-0,3-0,6 L ,1 92 0, ,1 0,0 1,1 1,1 L , , ,5-0,1 0,0-0,1 L , , ,8 0,0 0,0 0,0 L ,0 85 0,0 85 0,0 0,0 0,0 0,0 Total No território artificializado observou-se entre 1980 e o crescimento do tecido urbano contínuo em cerca 4,4% na área total sta NUT, sobressaindo o maior 39

12 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros aumento ste tipo LULC entre 1980 e 1995 (2,9%), comparativamente ao observado entre 1995 e (aproximadamente 1,5%). No tecido urbano scontínuo, embora se tenha verificado aumento área entre 1980 e (cerca 0,1% na área total da região), este, ao contrário do tecido urbano contínuo, diminuiu entre os primeiros momentos em análise (cerca -1%) e aumentou entre 1995 e (cerca 1,2%). De salientar ainda o crescimento das áreas industriais, comércio e equipamentos gerais em aproximadamente 1,3% na área total, stacando-se o maior aumento entre 1995 a (cerca 0,9%). A ocupação florestal ste território reduziu área, facto verificado ao longo dos momentos em análise. No entanto, as florestas abertas eucalipto e espécies invasoras (L29) expandiram-se, ocupando em mais 1% na área sta região, consirando a área ocupada em Nos solos ocupados por incultos staca-se entre 1980 e a redução área com vegetação herbácea natural (cerca -1,2%) e o aumento área com matos (mais ou menos 1,9%) Região do Alentejo Esta região é a que compreen mais área das cinco NUT II ( ha, que corresponm a 35,5% da área Portugal Continental). O uso e ocupação do solo predominante nesta região, nas três décadas analisadas, foi a agricultura, corresponndo os solos com este tipo LULC a mais 40% área total da mesma (Tabela 16). Porém, este tipo LULC reduziu ao longo dos momentos analisados, com maior relevo entre 1995 e, on se observou perdas na orm dos 3,2% da área total da região ( ha) (Tabela 17). Os solos ocupados por florestas e agroflorestais representam, cada um, mais 20% da área da NUT nos três momentos analisados. Nos resultados apresentados na Tabela 16 po observar-se que a área stes tipos LULC variou contrariamente ao longo dos vários instantes consirados, i.e., no primeiro tipo LULC verificou-se aumento área, havendo um acréscimo 5,6% na área total da região até, face ao observado em 1980; enquanto no segundo tipo LULC, verificou-se redução área, culminando numa diferença -3,3% na área total da mesma. Na análise da variação relativa área nos vários tipos LULC os solos agroflorestais também se diferenciam pelo maior créscimo área (Tabela 17). Os solos ocupados por incultos também aumentaram área nas três décadas, embora a um ritmo menor entre 1995 e. Contudo, verificou-se que estes representam aproximadamente 6% da área total sta região nos vários momentos. A artificialização do solo, embora seja muito reduzida nesta região (cerca 0,8% da área total em 1980), tem vindo a aumentar ao longo do tempo (cerca 0,3% entre 1980 e 1995 e 0,4% ente 1995 e ). Este tipo LULC stacou-se com o maior aumento área na análise da variação relativa dos vários tipos LULC, conforme se po observar nos resultados apresentados na Tabela 17. Nos corpos não se observou gran variação área entre 1980 e 1995, apenas entre 1995 e, período que se staca pelo aumento aproximadamente 40

13 O Uso e Ocupação do Solo 0,7% ste tipo LULC na área total da região. A área compreendida pelas zonas não apresentou grans variações ao longo dos vários momentos analisados. Tabela 16 Área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região do Alentejo. LULC (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) Artificializados , , ,6 Agrícolas , , ,0 Agroflorestais , , , , , , , , , , , , , , ,6 Total Tabela 17 Variação área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região do Alentejo. LULC Variação Área (total) Variação Relativa Por Tipo LULC 1980/ / 1980/ 1980/ / 1980/ (ha) (ha) (ha) (%) (%) (%) Artificializados ,7 34,3 82,3 Agrícolas ,6-7,0-8,5 Agroflorestais ,2-5,8-13, ,4 14,7 26, ,1 0,6 4, ,7-5,0 32, ,4 73,8 74,6 Na análise talhada ao LULC sta região (32 classes LANDYN), nos três momentos consirados, verificou-se predominância dos sistemas agroflorestais, compreenndo este tipo LULC mais 20% da área da região em avaliação (Tabela 18). Nesta análise também se evincia a redução área ste tipo LULC ao longo do tempo, com maior staque para a perda aproximadamente 2% na área total da região entre 1980 e 1995 (Tabela 18). A partir 1995 até continuou a observar-se redução ste tipo LULC, mas em valores inferiores comparativamente ao período anteriormente referido (cerca -1,3% na área total da região). As culturas temporárias sequeiro stacam-se também pela área ocupada nos três momentos, porém este tipo LULC diminuiu ao longo das três décadas avaliadas, totalizando-se no final ste período uma diferença -4,2% na área total da região. Destaca-se ainda na ocupação agrícola os solos dicados a pastagens permanentes com aproximadamente 13% da área total, não se observando nestes solos gran variação área entre as décadas anteriormente referidas (-0,9%). No território artificializado verificou-se aumento área em todas as classes LANDYN que integram este tipo ocupação, à exceção do tecido urbano scontínuo, on se observou menos área em, comparativamente ao observado em 1995 (créscimo 0,01% na área total da região). 41

14 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Nos solos florestais sta região stacam-se as florestas folhosas (excluindo o eucalipto e espécies invasoras) com 8,9% da área total da região em 1980, aumentando este tipo LULC para 9,5% até 1995, com posterior redução até para 9,03%. Nesta ocupação florestal também sobressai a classe L24 (corresponnte a Outras formações lenhosas; cortes e novas plantações; viveiros florestais; aceiros e/ou cortafogos) com um elevado aumento área entre 1995 e, passando 1,84 para 5,29% da área total sta região. Na classe LULC verificou-se aumento das áreas ardidas, embora estas representem muito pouco consirando a área total da região (cerca 0,2% em ). Tabela 18 Área por tipo LULC (scrição talhada) na Região do Alentejo e respetiva variação entre os momentos em análise (1980, 1995 e ). LULC Variação Área (%) (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L , , ,3 0,1 0,1 0,1 L , , ,5 0,1 0,0 0,1 L , , ,4 0,1 0,2 0,2 L , , ,3 0,1 0,1 0,2 L5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,1 0,0 0,0 0,0 L8 0 0,0 27 0, ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,7-0,4-3,9-4,2 L , , ,8 2,2 0,0 2,2 L , , ,4 0,0-0,1-0,1 L , , ,3-0,4 0,3 0,0 L , , ,1 0,0 0,0-0,1 L , , ,2-1,5 1,2-0,4 L , , ,8-0,3-0,6-0,9 L , , ,8-0,4-0,1-0,5 L , , ,1-2,0-1,3-3,3 L , , ,0 0,6-0,5 0,1 L , , ,9 0,7 0,0 0,7 L , , ,7 1,2-0,3 0,8 L , , ,6-0,3 0,3 0,0 L , , ,1 0,4-0,4 0,0 L , , ,3 0,5 3,5 3,9 L , , ,2 0,1 0,0 0,1 L26 0 0, , ,2 0,0 0,1 0,2 L , , ,6-0,4 0,4 0,0 L , , ,8-0,2 0,1-0,1 L , , ,3-0,1 0,2 0,1 L , , ,1 0,0 0,0 0,0 L , , ,6 0,0 0,7 0,7 L32 0 0,0 0 0, ,0 0,0 0,0 0,0 Total

15 O Uso e Ocupação do Solo Região do Algarve Os tipos LULC predominantes sta região (área total ha, que correspon a 4,62% do território continental) são a agricultura e os incultos (Tabela 19). O primeiro tipo ocupação reduziu ao longo das três décadas em avaliação, obtendo-se uma diferença ha (-1,8% na área total da região) entre 1980 e (Tabela 20). No segundo tipo ocupação houve aumento área entre 1980 e 1995, reduzindo posteriormente até para valores muito próximos aos verificados em 1980 (cerca 34% da área total da região). Contudo, neste último tipo LULC obteve-se nas três décadas um balanço positivo entre a área que se peru e ganhou (aumento 763 ha). A ocupação do solo por florestas representava cerca 20% do território sta região em Este tipo LULC aumentou ao longo das três décadas em avaliação, stacando-se o maior senvolvimento a partir 1995, resultando no final do período em análise um acréscimo ha (cerca 1,1% da área total da região). Os solos agroflorestais compreenm cerca 1% da área total da região. Este tipo LULC aumentou ao longo do período total em avaliação, resultando num acréscimo 0,16% na área total em abordagem. O aumento área também se observou nos solos artificializados ao longo das três décadas, sendo este superior a partir 1995 até. Este tipo LULC compreendia cerca 3% do território da região em 1980 e passou a ocupar cerca 5,7% em, constituindo este a maior variação relativa área, consirando as observações que ocorreram nos vários tipos LULC (Tabela 20). Os solos ocupados por zonas compreenm uma reduzida percentagem da área sta região (cerca 1% da área total). Consirando a área ocupada em 1980 por este tipo LULC verificou-se um créscimo 25 ha até. Nos corpos (cerca 2,2% da área da região) observaram-se pequenas variações área no período total em análise, resultando apenas num ligeiro aumento. Tabela 19 Área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região do Algarve. LULC (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) Artificializados , , ,7 Agrícolas , , ,0 Agroflorestais , , , , , , , , , , , , , , ,2 Total

16 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Tabela 20 Variação área por tipo LULC (scrição simplificada) na Região do Algarve. LULC Variação Área (total) Variação Relativa Por Tipo LULC 1980/ / 1980/ 1980/ / 1980/ (ha) (ha) (ha) (%) (%) (%) Artificializados ,6 52,9 87,4 Agrícolas ,3-11,1-20,2 Agroflorestais ,3 8,8 17, ,2 19,4 22, ,8-6,8 0, ,2 0,7-0, ,2 1,1 1,3 Consirando as 32 classes LANDYN, os matos evinciam-se no uso e ocupação do solo sta região, com mais 30% da área total da mesma (Tabela 21). A ocupação do solo sta NUT II por matos aumentou 30,7% em 1980 para cerca 33,2% em 1995 na sua área total, diminuindo posteriormente até para aproximadamente 31,1% da área total em abordagem. Tabela 21 Área por tipo LULC (scrição talhada) na Região do Algarve e respetiva variação entre os momentos em análise (1980, 1995 e ). LULC Variação Área (%) (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L , , ,2 0,2 0,6 0,7 L , , ,6 0,2 0,3 0,5 L , , ,6 0,1 0,3 0,4 L4 63 0, , ,7 0,3 0,4 0,6 L5 0 0,0 0 0,0 17 0,0 0,0 0,0 0,0 L6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,1 0,0 0,0 0,0 L8 0 0, ,0 89 0,0 0,0 0,0 0,0 L , , ,2-0,1 0,1 0,0 L , , ,0 0,2-1,0-0,8 L , , ,1-0,1-0,1-0,2 L , , ,1 0,0 0,0 0,0 L , , ,6-0,3-0,2-0,5 L , , ,1-1,6-2,0-3,5 L , , ,5-0,7 0,0-0,7 L , , ,2-0,1-0,2-0,3 L , , ,3-1,3-0,3-1,6 L , , ,1 0,1 0,1 0,2 L , , ,4-0,3-0,1-0,4 L , , ,1-0,2-0,3-0,5 L , , ,8 0,7 0,7 1,4 L , , ,1-0,6 0,4-0,2 L , , ,1 2,5-2,2 0,3 L , , ,6 1,1 2,7 3,7 L , , ,3 0,0 0,0 0,0 L26 0 0, ,8 0 0,0 0,8-0,8 0,0 L , , ,3 0,2-0,2-0,1 L , , ,0-1,3 1,5 0,2 L , , ,3 0,3-0,1 0,2 L , , ,1 0,0 0,0 0,0 L , , ,2 0,0 0,0 0,0 L ,0 20 0, ,3 0,0 0,3 0,3 Total

17 O Uso e Ocupação do Solo Os pomares também se stacam pela área ocupada nos três momentos analisados, compreenndo este tipo LULC cerca 17,7% da área da região em 1980, com redução área nas décadas seguintes em avaliação (16,1 e 14,1%, respetivamente). Nas classes ocupação corresponntes a folhosas (excluindo o eucalipto e espécies invasoras), Áreas agrícolas heterogéneas e Olivais obtiveram-se áreas compreendidas entre 5 e 7% da área total da NUT para 1980, compreenndo os três tipos LULC cerca 19,9% da área total sta região. Nos momentos seguintes verificou-se a redução área nos dois primeiros tipos LULC, enquanto nos olivais, observou-se primeiro redução área até 1995 e, posteriormente, um ligeiro acréscimo até Substrato do Algarve (caracterização LULC entre 1970 e ) Na década 1970, para o substrato do Algarve, verificou-se elevada percentagem território dicado à agricultura (cerca 64%), evinciando-se também os solos ocupados por incultos (cerca 20%). A floresta ocupava apenas 6,4% e os territórios artificializados ocupavam uma área semelhante à dos corpos (3,7 e 3,5%, respetivamente). Os sistemas agroflorestais nesta década eram quase inexistentes neste substrato (0,2%). Na análise talhada das 32 classes LANDYN para este substrato evincia-se nos quatro momentos a ocupação por Pomares (L14), Matos (L23) e Olivais (L15) (Tabela 22). Nestes três tipos LULC observaram-se diferentes variações área ocupada entre 1970 e, i.e., L14 reduziu área (cerca 8,3% da área total do substrato, ou seja, ha), enquanto L23 aumentou cerca 3,9% na área total do substrato. Já a classe L15 apresentou redução até 1995 (peru-se cerca 1,8% área), mas aumentou até aproximadamente 0,25% (Tabela 23), o que indica haver nesta última década investimento neste tipo ocupação agrícola no território em análise. 45

18 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros Tabela 22 Área por tipo LULC (scrição talhada) no substrato do Algarve nos anos 1970, 1980,1995 e. LULC (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) (ha) (%) L , , , ,6 L , , , ,1 L , , , ,2 L4 23 0,0 40 0, , ,4 L5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 13 0,0 L6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 L , , , ,2 L8 0 0,0 0 0, ,1 44 0,0 L9 36 0, , , ,4 L , , , ,1 L , , , ,2 L , , , ,1 L , , , ,3 L , , , ,8 L , , , ,2 L , , , ,0 L , , , ,5 L , , , ,2 L , , , ,1 L , , , ,4 L21 0 0, , , ,5 L , , , ,5 L , , , ,3 L , , , ,2 L , , , ,4 L26 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 L , , , ,8 L , , , ,4 L29 0 0,0 56 0,0 56 0,0 56 0,0 L , , , ,2 L , , , ,5 L32 0 0,0 15 0,0 15 0, ,7 Total Na análise da variação área das 32 classes LANDYN entre os diversos momentos em avaliação observaram-se perdas em algumas classes, mas estas também apresentaram em simultâneo aumento área, não sendo as perdas suficientes para traduzir no final das quatro décadas redução área (e.g. L2, L7, L20, L23, entre outras). Por outro lado houve classes que aumentaram área nas quatro décadas, mas neste período também apresentaram perdas, conforme se po observar na Tabela 23. Estas transições ocupação são o resultado dinâmicas territoriais, ou seja, um solo com terminado tipo ocupação po ser safetado para outro tipo ocupação, e mais tar voltar novamente a ser ocupado pelo tipo LULC inicial, pondo não se refletir quando se faz o balanço total perdas e ganhos área num terminado território (neste caso num substrato do Algarve para quatro décadas), daí a importância da análise entre momentos. Por outro lado, po haver perdas um terminado tipo LULC e simultaneamente haver aumento ste mesmo tipo LULC noutra área, anulando-se esta variação mutuamente. 46

19 O Uso e Ocupação do Solo Tabela 23 Variação área (ha) por tipo LULC (scrição talhada) no substrato do Algarve entre os quatro momentos em avaliação. Variação total Perdas Ganhos LULC L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L Total Análise das transições uso e ocupação do solo Transições LULC em Portugal Continental A variação área ocupada por cada classe LANDYN diferencia-se nos vários momentos analisados, conforme se po observar nos resultados das análises apresentadas nesta secção. Entre 1980 e 1995 observaram-se elevadas perdas área agrícola (tipo ocupação predominante) e agroflorestal (Figura 6). Com aumento área sobressaem os solos artificializados, florestas e incultos. Pela análise dos resultados da variação relativa (Figura 6), observou-se que o solo artificializado foi o tipo LULC com maior aumento neste período. Os incultos e zonas também se diferenciam com aumento área, já as florestas e corpos 47

20 Uso e Ocupação do Solo em Portugal Continental Avaliação e Cenários Futuros são os tipos LULC com redução área ocupada. Nesta análise diferencia-se os solos agrícolas e agroflorestais pela redução área, sendo superior nesta última , , , ,61 Artificializados Artificializados 26,13 Agroflorestais Agroflorestais -8,06 Agrícolas Agrícolas -5, ha % Figura 6 Variação área ocupada por classe simplificada LANDYN no território Portugal Continental entre 1980 e 1995 (variação absoluta no gráfico da esquerda e variação relativa percentual no gráfico da direita). Na análise das transições LULC das várias classes LANDYN, no período anteriormente referido, observaram-se diferentes variações área, nomeadamente nas classes com maior ocupação do solo (Tabela 24). O solo agrícola observado em 1980 peru área até 1995, sobressaindo as perdas que ocorreram essencialmente para os solos inculto e floresta; porém observou-se que este tipo ocupação no final ste período também progrediu para os solos com os dois tipos LULC anteriormente referidos, mas em menor proporção relativamente à área que peru. Os solos artificializados observados em 1995 resultaram conversão uma vasta área agrícola no ano 1980, e também solos florestais e inculto, embora em menor quantida face ao tipo LULC anteriormente referido. De realçar ainda a conversão uma vasta área florestal em solos agroflorestais. Tabela 24 Matriz transição das classes simplificadas LANDYN (área em ha) em Portugal Continental entre 1980 e Agrícolas Agroflorestais Artificializados

21 O Uso e Ocupação do Solo Entre 1995 e sobressai a perda área nos solos agrícolas e o aumento solo ocupado por floresta (Figura 7). Na análise das variações relativas por classe LULC neste período observou-se elevado aumento área na classe dos. Segundo Meneses et al. (2011) este aumento área ve-se ao elevado investimento em infraestruturas para o aproveitamento. Com redução área stacam-se os solos agrícolas e agroflorestais (Figura 7) , , , ,06 Artificializados Artificializados 29,10 Agroflorestais Agroflorestais -4,61 Agrícolas Agrícolas -7, ha % Figura 7 Variação da área ocupada por classe simplificada LANDYN no território Portugal Continental entre 1995 e (variação absoluta no gráfico da esquerda e variação relativa percentual no gráfico da direita). Na análise das transições LULC entre 1995 e evinciam-se as perdas que ocorreram nos solos agrícolas em trimento essencialmente da ocupação por floresta e inculto (Tabela 25), revelando estes resultados o abandono da ativida agrícola que ocorreu nas últimas décadas. Os solos agroflorestais também perram área em resultado das transições que ocorreram maioritariamente para floresta e, em menor quantida, para solos agrícolas. Neste período sobressai o aumento solos ocupados por corpos e ve-se sobretudo à transição uma vasta área agrícola, evinciando-se ainda a transição stes solos agrícolas também para artificializados. Tabela 25 Matriz transição das classes simplificadas LANDYN (área em ha) em Portugal Continental entre 1995 e Agrícolas Agroflorestais Artificializados

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