DE EMPRESAS RECUPERAÇÃO E REVITALIZAÇÃO. Guia Prático da

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1 Raposo Subtil & Associados Sociedade de Advogados (coordenação: Cristina Bogado Menezes e Paulo Valério) Guia Prático da RECUPERAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE EMPRESAS PREFÁCIO DE JOSÉ RIBEIRO GONÇALVES Presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Judiciais Noções Fundamentais: Reestruturação de Créditos, Recuperação e Revitalização de Empresas Programa Revitalizar Processo Especial de Revitalização - PER Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial - SIREVE Dívidas ao Estado: Regularização Legislação Complementar e Minutas

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3 Prefácio 9 PREFÁCIO O atual clima recessivo resultante da redução da dimensão do mercado interno e da desalanvacagem das instituições financeiras tem contribuído para um crescimento das situações de incumprimento de obrigações por parte de empresas cuja viabilidade económica foi indiscutível ao longo de anos. Na situação de turbulência que estamos a viver é fundamental que as empresas reajam, se adaptem e tomem as decisões necessárias para reencontrarem os equilíbrios essenciais à sua sustentabilidade a prazo. A viabilidade de uma empresa nunca é um dado adquirido. Resulta sempre do confronto entre uma realidade objetiva e uma visão estratégica com futuro. Revitalizar as empresas que se mostrem economicamente viáveis constitui hoje um enorme desígnio nacional, essencial à proteção da atividade económica e de combate ao desemprego. Nesse sentido se disponibilizaram, já no ano de 2012, no âmbito do Programa Revitalizar, um conjunto de instrumentos jurídico- -normativos da maior relevância: revisão do Código da Insolvência e de Recuperação de Empresas, no âmbito do qual se cria o novo Processo Especial de Revitalização, e a promulgação do SIREVE com características essencialmente extrajudiciais. Ainda que se reconheça existir muito a fazer em Portugal para melhorar o ambiente tributário e financeiro que envolve o tecido empresarial, é inquestionável que o conjunto dos recentes instrumentos jurídico-normativos acima referidos deverão ser considerados na análise e na ação que se impõe aos decisores de cada empresa.

4 10 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas Relevante igualmente o enfoque dado à regularização das dividas à Segurança Social e à Administração Tributária, bem como aos instrumentos financeiros para a capitalização e reestruturação financeira de empresas. A iniciativa de elaborar um guia prático de utilização dos referidos normativos e instrumentos é louvável, sendo certo que contribuirá para a sua maior divulgação e melhor utilização. O Presidente da APAJ José Ribeiro Gonçalves

5 Nota Prévia 11 NOTA PRÉVIA A presente publicação não é um manual para a recuperação de empresas. Seria hercúleo e, antes de mais, imprudente, procurar cristalizar todos os caminhos possíveis na complexa e multidisciplinar tarefa de devolver ao mercado uma empresa que se debate com uma situação económica difícil ou com uma situação de insolvência, iminente ou atual. Pelo contrário, o que aqui se procura é sistematizar um guia um guia prático suscetível de munir o leitor dos instrumentos jurídico- -normativos considerados típicos na abordagem dos processos cujo principal objetivo é a viabilização da empresa. Procura-se, pois, apontar as direções possíveis de viabilização da empresa através da implementação de medidas extrajudiciais ou judiciais, em moldes que se pretendem abstratos, pois que o caminho é, necessariamente, diferente e atípico, no diálogo com cada um dos casos concretos eventualmente sujeitos à nossa apreciação. Realça-se, assim, a reestruturação de créditos, o Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial (SIREVE) e o Processo Especial de Revitalização (PER), a fim de, sempre que possível, evitar a última e derradeira medida a recuperação em sede de insolvência (plano de recuperação). Com efeito, a realidade confirma que a submissão das empresas a processo de insolvência funciona, na maior parte das vezes, como uma arma de destruição, uma vez que com as deficiências económico- -financeiras que já apresenta, a possibilidade da sua recuperação e pagamento dos créditos reclamados é muito reduzida. A estatística trimestral sobre processos de falência, insolvência e recuperação de empresas divulgada pela Direção-Geral da Política de Justiça em outubro deste ano, que anexamos a esta nota, confirma a constatação e faz-nos perceber que é urgente às empresas encontrar e adotar medidas que permitam a sua viabilização, antes de chegar a esta situação limite.

6 12 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas O ambiente político, económico, social e, necessariamente, jurídico, não poderia ser mais propício. Com o número de insolvências a aumentar exponencialmente, a escalada do desemprego e a urgência do crescimento económico nacional, o governo lançou uma ambiciosa iniciativa, designada Programa Revitalizar, a qual, de acordo com a redação oficial, se apresenta com vista à otimização do enquadramento legal, tributário e financeiro em que o tecido empresarial em Portugal desenvolve a sua atividade, de modo a fomentar projetos empresariais economicamente viáveis, mas em que a componente financeira se encontra desajustada face ao modelo de negócio em que aqueles projetos se inserem e às condicionantes existentes no panorama económico- -financeiro atual.. Por via deste Programa, ao qual a Resolução do Conselho de Ministros n.º11/2012, de 3 de fevereiro veio dar letra de forma, o governo pretendeu lançar as bases para a Revitalização da Economia, numa estratégia que assenta, fundamentalmente, nos seguintes objetivos prioritários: A execução de mecanismos eficazes de revitalização de empresas viáveis nos domínios da insolvência e da recuperação de empresas; O desenvolvimento de mecanismos céleres e eficazes na articulação das empresas com o Estado, em particular com a Segurança Social e a Administração Tributária, tendo em vista o desenho de soluções que promovam a viabilização daquelas; O reforço dos instrumentos financeiros disponíveis para a capitalização e reestruturação financeira de empresas, com particular enfoque no capital de risco e em outros instrumentos que, em simultâneo, concorram para o desenvolvimento regional; A facilitação de processos de transação de empresas ou de ativos empresariais tangíveis ou intangíveis; A agilização da articulação entre as empresas e os instrumentos financeiros do Estado e os do sistema financeiro, com vista a acelerar processos decisórios e a assegurar o êxito das operações de revitalização empresarial. Nesta senda, o Governo fez já publicar a Lei n.º 16/2012, de 20 de abril, a qual apresenta o Processo Especial de Revitalização como elemento inovador do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas e, igualmente, procedeu à revisão do Procedimento Extrajudicial de Conciliação, através da aprovação do Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de

7 Nota Prévia 13 agosto, o qual cria o Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial. Concomitantemente, fez publicar a Resolução do Conselho de Ministros n.º 43/2011, de 25 de outubro, a qual enuncia os Princípios Orientadores da Recuperação Extrajudicial de Devedores, princípios que vieram a adquirir força legislativa por meio da remissão expressa que lhe foi feita pela Lei e Decreto-lei supra citados. Mais recentemente, o lançamento do concurso para seleção de três fundos de capital de risco de base regional, a constituir, destinados a investimento em Pequenas e Médias Empresas, e respetiva entidade gestora, vem densificar os objetivos prioritários no domínio do capital de risco a que a Resolução do Conselho de Ministros n.º 11/2012 também alude. Não obstante, devemos sublinhar a timidez de algumas das soluções adotadas, a par com um ritmo de execução aparentemente incompatível com a situação de emergência que a economia nacional atravessa. E, neste contexto, devemos ainda realçar a natureza tendencialmente fragmentária de uma reforma que, sendo multidisciplinar, e assim tutelada por vários Ministérios, nem sempre acautelou a coesão sistemática e a convergência de sentido que se exige, neste domínio. Esperemos, no entanto, que não seja tarde para salvar uma economia sedenta de reestruturação e modernização. Com o enunciado propósito de fornecer ao leitor um guia de pendor prático, a presente publicação inicia-se com um conjunto de textos introdutórios designado Noções Fundamentais, que consta como Parte I, e começa por cimentar conceitos e desenhar uma abordagem estruturada, ainda que sumária, onde se chama a atenção para a situação de crise (económico-financeira) na empresa, a necessidade de sua superação, e os meios de financiamento disponíveis para o efeito. Assim, abrimos a porta a uma melhor compreensão dos instrumentos de viabilização da empresa ali também apresentados, onde, sem prejuízo da importância que a reestruturação de créditos tem como instrumento autónomo, ou que pode ser implementado no bojo dos demais, relevam os instrumentos antes referidos recentemente incorporados no ordenamento jurídico português, de recuperação e de revitalização empresarial. Por outro lado, dada a importância do tema, incluímos ainda, considerações sobre a regularização de dívidas ao Estado, matéria de superior importância e que aqui contou com a prestimosa colaboração

8 14 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas dos Drs. José Mota Gomes e Sandra Mendeiros, do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, cujo labor agradecemos. Na Parte II do presente Guia, procuramos verter aquilo a que chamamos Regime Jurídico da Recuperação e Revitalização de Empresas, contemplando os normativos mais relevantes neste domínio. Agradecemos, neste âmbito, a colaboração do Dr. Nelson Ferreira, autor do texto de enquadramento relativo ao Regime Jurídico de Regularização de dívidas ao Estado. Foi ainda incluida como Parte III, a legislação complementar conexa com diversos temas abordados no presente guia. Finalmente, procurámos organizar um pequeno acervo de minutas, que consta como parte IV e esperamos possam contribuir para a tradução prática das matérias abordadas. Lisboa, Novembro de 2012 Os Coordenadores Cristina Bogado Menezes e Paulo Valério

9 Estatísticas Trimestrais sobre Falências, Insolvências e Recuperação de Empresas 15 Estatísticas Trimestrais sobre Processos de Falência, Insolvência e Recuperação de Empresas ( ) 1 O presente documento pretende retratar a evolução trimestral dos processos de falência, insolvência e recuperação de empresas nos tribunais judiciais de 1.ª instância, entre os anos de 2007 e Movimento processual nos tribunais judiciais de 1ª instância, no 2º trimestre de cada ano A observação da figura 1 permite comparar os segundos trimestres dos anos de 2007 a 2012, verificando-se um aumento acentuado do número de processos de falência, insolvência e recuperação de empresas entrados nos tribunais judiciais de 1ª instância, com particular destaque para o aumento verificado no segundo trimestre de 2012 face aos períodos homólogos dos anos anteriores. A comparação dos períodos homólogos relativos ao segundo trimestre de 2007 e ao segundo trimestre de 2012, revela um aumento de cerca de 440,2% no número de processos entrados. Este aumento é acompanhado por um aumento similar do número de processos findos, cuja variação em igual período foi de cerca de 408,1%. Em 2012, o número de processos pendentes no final do segundo trimestre apresenta um aumento de cerca de 48,7% face ao que se registava no final do segundo trimestre de 2011 e um aumento de 6,6% face ao primeiro trimestre de Duração média dos processos no 2º trimestre de cada ano Relativamente à duração média dos processos findos no segundo trimestre de cada ano, considerando o tempo decorrido entre a sua entrada e a decisão, ou seja, a declaração de insolvência ou análoga, 1 - Fonte: Direcção-Geral da Política de Justiça, em pdf?nocache=

10 judiciais de 1ª entre 2007 e 2012 (figura 2). De facto, a duração média destes processos que era de 9 meses no segundo 16 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas e comparar os trimestre de 2007 apresentava, no segundo trimestre de e 2007 a 2012, 2012, menos de um quarto desse valor (2 meses). Este do número de decréscimo acompanha os efeitos das alterações verificou-se uma tendência de decréscimo acentuado entre 2007 e 2012 recuperação de processuais introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 53/2004, (figura 2). De facto, a duração média destes processos que era de 9 meses no de segundo 18 de Março, trimestre que de aprovou 2007 apresentava, o Código da no Insolvência segundo trimestre e s de 1ª instância, de 2012, menos de um quarto desse valor (2 meses). Este decréscimo to verificado no da Recuperação de Empresas. Face ao segundo trimestre acompanha os efeitos das alterações processuais introduzidas pelo odos homólogos Decreto-Lei de 2011, n.º 53/2004, a duração de 18 média de março, dos processos que aprovou findos o Código no da Insolvência e da Recuperação de Empresas. Face ao segundo trimestre dos períodos segundo trimestre de 2012 diminuiu 1 mês, passando de de 2011, a duração média dos processos findos no segundo trimestre re de 2007 e ao 3 para 2. de 2012 diminuiu 1 mês, passando de 3 para 2. umento de cerca Figura 1 - Processos de falência, insolvência e recuperação de empresas nos tribunais judiciais de 1ª instância, 2º trimestre entrados. Este 6000 ento similar do 5000 riação em igual , o número de 2000 gundo trimestre 1000 face ao que se de 2011 e um Entrados Findos Pendentes (final do período) stre de Considerando todas todas as fases fases posteriores posteriores do processo, do processo, ou seja, até ao visto em correição 2, a duração média destes processos apresentou º trimestre de uma tendência ou seja, até de decréscimo ao visto em entre correição 2007 e 2012, 1, a duração apesar de média esse mesmo decréscimo destes apenas processos se ter tornado apresentou mais uma visível tendência e acentuado de a partir de 2010 (figura 2). A duração média destes processos caiu 13 meses, dos processos passando decréscimo 41 meses entre no 2007 segundo e 2012, trimestre apesar de de 2007 esse para mesmo 28 meses no segundo de cada ano, decréscimo trimestre apenas de se Face ter ao tornado segundo mais trimestre visível de 2011, e esta duração média no segundo trimestre de 2012 diminuiu 2 meses. sua entrada e a acentuado a partir de 2010 (figura 2). A duração média ncia ou análoga, destes processos caiu 13 meses, passando de 41 meses cimo acentuado no segundo trimestre de 2007 para 28 meses no segundo ATÍSTICA TRIMESTRAL 6. s de falência, insolvência e recuperação de empresas ( ) O visto em correição é uma nota do juiz emitida após verificação de que num determinado processo findo e em que foram cumpridas todos os trâmites subsequentes, não existe qualquer irregularidade, ou de que eventuais irregularidades se encontram corrigidas.

11 Estatísticas trimestre Trimestrais de sobre Falências, Face ao Insolvências segundo e trimestre Recuperação de Empresas 2011, esta duração média no segundo trimestre de 2012 diminuiu 2 meses. Figura 2 - Duração média dos processos (em meses) de falência, insolvência e recuperação de empresas findos nos tribunais judicias de 1ª instância, 2º trimestre (figura 4), nos Duração média dos processos com decisão final, no 2º trimestre aos segundos tr Duração média dos processos com visto em correição, no 2º trimestre reconhecer uma Caracterização Caracterização dos processos dos processos de falência, de insolvência falência, crescimento, e send recuperação insolvência de empresas e recuperação findos de no empresas 2º trimestre findos de no cada 2º ano trimestre de 2012 Tendo trimestre em conta de o cada escalão ano de valor (figura 3) dos processos de falência, insolvência e recuperação de empresas findos, nos períodos homó- valor registado T logos correspondentes endo em conta ao segundo o escalão trimestre de valor de cada (figura ano 3) em dos análise, tendência é de cres possível constatar uma tendência de aumento da proporção de processos processos de falência, insolvência e recuperação de aumento de 58,4% cujo valor se encontra entre e 9.999, com um aumento de cerca empresas findos, nos períodos homólogos de 2012 face ao de 15,0 pontos percentuais. Por seu turno, a proporção de processos cujos valores correspondentes se encontram na ao categoria segundo entre trimestre de cada e ano em registou segundo trimestre uma tendência de decréscimo, com uma redução de cerca de 17,0 pontos percentuais. Os escalões até 999 e ou mais mantiveram proporção de processos cujo valor se encontra entre insolvências decre análise, é possível constatar uma tendência de aumento de 2012, registou- aproximadamente constante o seu peso no total de processos (mais 2,5 pontos percentuais e e menos, com 0,5 um pontos aumento percentuais, de cerca respetivamente, de 15,0 entre o segundo trimestre de 2007 e o segundo trimestre de 2012). Os Figura 4 - Insolvências pontos percentuais. Por seu turno, a proporção de 2º trimestre escalões intermédios são os mais representados apresentando ambos 4500 proporções processos próximas cujos dos valores 40% no se total encontram de processos. na categoria Face entre ao segundo 4000 trimestre de 2011, no segundo trimestre de 2012 não se registaram e registou uma tendência de 3000 alterações relevantes a nível dos escalões de valor decréscimo, com uma redução de cerca de 17,0 pontos 2000 percentuais. Os escalões até 999 e ou mais mantiveram aproximadamente constante o seu peso no total de processos (mais 2,5 pontos percentuais e menos ,5 pontos percentuais, respetivamente, entre o segundo Relativamente ao trimestre de 2007 e o segundo trimestre de 2012). Os 17 Figura 3 - Escalões de v recuperação de empres trimestre 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 15,0% 1 52,8% 26,8% Entre ,3% Até 999 No que conce decretadas nos

12 estre de 2012 de falência, bunais judicias de 1ª imestre de 2011, mestre de 2012 recuperação de empresas findos nos tribunais judiciais de 1ª instância, 2º trimestre 100% 90% 80% 70% 15,0% 11,9% 16,1% 13,8% 15,2% 14,6% 18 Guia Prático da 48,9% Recuperação e Revitalização de Empresas 52,8% 42,6% 39,5% 37,6% 35,8% 60% 50% 40% 30% 31,4% 30,9% 39,0% 40,2% 41,9% 20% 26,8% 10% 5,3% 7,8% 10,4% 0% 7,7% 6,9% 7,7% Até 999 Entre e Figura 3 - Escalões Entre de valor e dos processos de falência, insolvência ou mais e recuperação de empresas findos nos tribunais judiciais de 1ª instância, 2º trimestre 100% No 15,0% 11,9% 90% que concerne ao 16,1% número 13,8% de 15,2% insolvências 14,6% 80% decretadas 70% nos 48,9% tribunais 52,8% 42,6% judiciais 39,5% de 37,6% 1ª instância 35,8% 60% 50% de falência, bunais 2011 judicias de 2012 (figura 40% 4), nos períodos homólogos correspondentes 1ª 30% 31,4% 30,9% 39,0% 40,2% 41,9% o 2º trimestre 20% aos segundos 26,8% trimestres de cada ano, é possível ição, no 2º trimestre 10% 5,3% 7,8% 10,4% 0% 7,7% 6,9% 7,7% reconhecer 2007 uma 2008 tendência 2009 acentuada para o 2012seu Até 999 Entre e Entre e ou mais de falência, crescimento, sendo que o valor registado no segundo as findos no 2º trimestre de 2012 corresponde a quase o sêxtuplo do No que No concerne que concerne ao número ao de insolvências número de decretadas insolvências nos tribunais valor registado no segundo trimestre de A judiciais 1ª instância (figura 4), nos períodos homólogos correspondentes tendência aos segundos de crescimento trimestres encontra-se de cada ano, bem é possível patente reconhecer no decretadas nos tribunais judiciais de 1ª instância r (figura 3) dos uma tendência (figura 4), acentuada nos períodos para o homólogos seu crescimento, correspondentes sendo que o valor e recuperação de aumento de 58,4% verificado para o segundo trimestre o 2º trimestre registado aos no segundos trimestres de de 2012 cada corresponde ano, é a possível quase o sêxtuplo do de valor 2012 registado face ao no segundo período trimestre homólogo de de A tendência No de ição, no 2º trimestre s homólogos reconhecer uma tendência acentuada para o seu de cada ano em crescimento segundo encontra-se trimestre bem de 2012 patente e face no aumento ao primeiro de 58,4% trimestre verificado de falência, para o crescimento, segundo trimestre sendo de que 2012 o valor face ao registado período no homólogo segundo de ncia de aumento de 2012, registou-se uma redução de 1,6% no número de sas findos no 2º No segundo trimestre de 2012 e face ao primeiro trimestre de 2012, trimestre de 2012 corresponde a quase o sêxtuplo do e encontra entre registou-se insolvências uma redução decretadas. 1,6% no número de insolvências decretadas. valor registado no segundo trimestre de A de cerca de 15,0 or (figura 3) dos tendência Figura 4 - Insolvências de crescimento decretadas nos encontra-se tribunais judiciais bem de patente 1ª instância, no a proporção de 2º trimestre e recuperação de aumento 4500 de 58,4% verificado para o segundo trimestre a categoria entre 4000 s homólogos de face ao período homólogo de No a tendência de 3000 de cada ano em segundo trimestre de 2012 e face ao primeiro trimestre 2500 de 17,0 pontos 2000 ncia de aumento de 2012, registou-se uma redução de 1,6% no número de ou mais 1500 encontra entre insolvências 1000 decretadas. e o seu peso no 500 de entuais cerca e de menos 15,0 0 Figura Insolvências 2008 decretadas 2009 nos tribunais 2010 judiciais 2011 de 1ª instância, 2012 a proporção de 2º trimestre entre o segundo 4500 a categoria entre Relativamente ao tipo de pessoa envolvida nas 4000 re de 2012). Os Relativamente ao tipo de pessoa envolvida nas insolvências decretadas (figura insolvências 5), regista-se decretadas um aumento, (figura na 5), comparação regista-se homóloga um do 3500 a representados tendência de a as de dos 17,0 40% pontos aumento, na comparação homóloga do segundo no ou mais trimestre 1500 de 2007 com o segundo trimestre de 2012, do imestre de 2011, 1000 peso das pessoas singulares no total de processos

13 uma triplicação do peso), acompanhado por uma redução comparável a nível das pessoas coletivas de direito privado (passando de 79,3% para 40,5% e registando uma diminuição de 38,8 pontos percentuais). Estatísticas Trimestrais sobre Falências, Insolvências e Recuperação de Empresas empresas, com 19 trimestre de conhecimento sob segundo No trimestre segundo de trimestre 2007 com o de segundo 2012 e trimestre face ao de segundo 2012, do peso Restringindo a an das pessoas singulares no total de processos (passando de 19,3% para trimestre de 2011, registou-se um aumento de cerca de 59,4%, ou seja, mais do que uma triplicação do peso), acompanhado créditos reconhec por uma 5,2 redução pontos comparável percentuais a nível na das proporção pessoas coletivas de pessoas de direito a proporção de p privado singulares (passando declaradas 79,3% para insolventes. 40,5% e Contudo, registando quer uma a nível diminuição pagamento de cré de 38,8 pontos percentuais). No segundo trimestre de 2012 e face ao das pessoas singulares, quer a nível das pessoas coletivas segundo trimestre de 2011, registou-se um aumento de cerca de 5,2 não apresentam q pontos percentuais de direito privado, na proporção e independentemente pessoas singulares de aumentos declaradas insolventes. Contudo, quer a nível das pessoas singulares, quer a nível ou reduções no respetivo peso relativo, verifica-se um Figura 6 - P das pessoas coletivas de direito privado, e independentemente de aumentos aumento ou reduções do no respetivo número peso absoluto relativo, das verifica-se insolvências um aumento créditos pa do número decretadas. absoluto das insolvências decretadas. Figura 5 - Tipo de pessoa envolvida nas insolvências decretadas nos tribunais judiciais de 1ª instância, 2º trimestre 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1,4% 1,0% 0,7% 0,5% 0,8% 0,1% 79,3% 79,4% 19,3% 19,7% 72,0% 27,3% 65,3% 34,2% 54,1% 59,4% Numa Numa aproximação ao custo ao custo dos processos dos processos de falência, de falência, insolvência montante de créd e recuperação de empresas apurou-se o valor médio insolvência e recuperação de empresas apurou-se 3 de 2.380,69, 33,1% (figura 7) o tendo em consideração os processos com visto em correição no segundo créditos reconh trimestre valor de 2012 médio em 2 de que 2.380,69 houve montantes, tendo em indicados consideração para pagamento os pelo Instituto de Gestão Financeira e Infraestruturas da Justiça, I.P. correspondidos p processos com visto em correição no segundo trimestre (727 processos). de 2012 em que houve montantes indicados para Figura 7 - T 3 - O valor médio apurado tem por base os montantes indicados para pagamento pelo Instituto pagamento pelo Instituto de Gestão Financeira e trim de Gestão Financeira e Infra-estruturas da Justiça, I.P. em razão do trabalho desenvolvido pelos administradores da insolvência nos processos de insolvência, falência e recuperação da Infraestruturas da Justiça, I.P. (727 processos). 45,0% 40,5% Pessoa singular Pessoa colectiva de direito privado Outro ou não especificado empresa com visto em correição de abril a junho de A média foi apurada considerando os processos em que foram identificados montantes para pagamento, os quais correspondem a 47,3% dos processos com visto em correição no referido período. Dados amostrais 3 sobre a taxa de recuperação de créditos nos processos de falência, insolvência e recuperação de empresas com visto em correição no Proporção de proce apresentaram pagam Proporção de proce apresentaram qualq A taxa de rec proporção do m 6

14 20 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas ado por uma empresas, com visto em correição, no segundo Dados amostrais 4 sobre a taxa de recuperação de créditos nos as coletivas de processos trimestre de falência, de 2012 insolvência permitem e recuperação aprofundar de empresas o para 40,5% e com visto em correição no 2º trimestre de 2012 conhecimento sobre este tipo de processos. os percentuais). Os dados amostrais recolhidos sobre processos de falência, insolvência e recuperação de empresas, com visto em correição, no segundo e ao segundo trimestre Restringindo de 2012 a permitem análise aos aprofundar processos o que conhecimento apresentaram sobre este nto de cerca de tipo de créditos processos. reconhecidos (figura 6), é possível observar que Restringindo a análise aos processos que apresentaram créditos o de pessoas reconhecidos a proporção (figura de 6), processos é possível que observar apresenta que a algum proporção tipo de de processos o, quer a nível que apresenta pagamento algum de créditos tipo de é pagamento de 41,8%, face de créditos aos 58,2% é de que 41,8%, face aos 58,2% que não apresentam qualquer tipo de pagamento. essoas coletivas não apresentam qualquer tipo de pagamento. e de aumentos verifica-se um Figura 6 - Processos do 2º trimestre de 2012 com créditos reconhecidos que apresentaram s insolvências pagamentos (dados amostrais) 58,2% retadas nos tribunais 0,8% 0,1% 45,0% 40,5% 41,8% 54,1% 59,4% Proporção de processos na amostra com créditos reconhecidos e que apresentaram pagamento Proporção de processos na amostra com créditos reconhecidos e que não apresentaram qualquer pagamento va de direito privado A taxa A taxa de recuperação de recuperação de créditos, de ou créditos, seja a proporção ou seja do montante a de créditos pagos face ao montante de créditos reconhecidos, cifra-se proporção do montante de créditos pagos face ao em apenas 33,1% (figura 7). Os restantes 66,9% do montante de créditos montante reconhecidos de créditos pelos tribunais reconhecidos, não foram cifra-se correspondidos em apenas por um os de falência, pagamento 33,1% efetivo (figura dos 7). mesmos. Os restantes 66,9% do montante de as apurou-se o 4 - Dimensão créditos da amostra reconhecidos igual a 317 processos; pelos dimensionamento tribunais efetuado não foram a partir da fórmula onsideração os de cálculo da dimensão amostral para proporções, para uma dimensão populacional igual a processos, correspondidos nível de significância por um igual pagamento a 5% (o que efetivo corresponde dos a um mesmos. intervalo de confiança a 95%) e precisão absoluta de 5% (correspondente à diferença máxima entre os valores das gundo trimestre proporções amostrais apresentados e os verdadeiros valores dessas proporções na população). indicados para Figura 7 - Taxa de recuperação de créditos no 2º Financeira e trimestre de 2012 (dados amostrais) ssos).

15 os de falência, as apurou-se o onsideração os undo trimestre indicados para Financeira e ssos). proporção do montante de créditos pagos face ao montante de créditos reconhecidos, cifra-se em apenas 33,1% (figura 7). Os restantes 66,9% do montante de créditos reconhecidos pelos tribunais não foram correspondidos por um pagamento efetivo dos mesmos. Estatísticas Trimestrais sobre Falências, Insolvências e Recuperação de Empresas Figura 7 - Taxa de recuperação de créditos no 2º trimestre de 2012 (dados amostrais) 66,9% 21 cuperação de insolvência e correição no 33,1% obre processos cuperação de Proporção do valor de créditos reconhecidos que foram pagos Proporção do valor de créditos reconhecidos que não foram pagos É importante notar que o aumento de 27,2 pontos percentuais, ATÍSTICA TRIMESTRAL verificado na 6. taxa de recuperação de créditos entre o primeiro e o s de falência, insolvência segundo trimestre e recuperação de 2012, de fica empresas a dever-se ( ) a apenas 2 processos, 3 cujos montantes recuperados ascendem a 84,1% do total de créditos recuperados no segundo trimestre de Estes dois processos podem ser considerados como valores extremos (outliers) e a sua remoção da análise torna os resultados mais consentâneos com o que tem sido registado ao longo dos destaques trimestrais. Deste modo, removidos os valores extremos, a taxa de recuperação de créditos passaria a ser de 5,3% no segundo trimestre de 2012, face a um valor de 5,9% registado no primeiro trimestre de Nota de enquadramento 1. Abrangência temporal e outras considerações A partir de 2007 os dados estatísticos sobre processos nos tribunais judiciais de 1.ª instância passaram a ser recolhidos a partir do sistema informático dos tribunais representando a situação dos processos registados nesse sistema. Os dados referentes ao ano de 2007 refletem os efeitos da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 250/2007, de 29 de junho, que procede a uma reorganização dos tribunais judiciais de primeira instância, registando o correspondente trânsito de processos. Nos processos entrados e findos incluem-se os transferidos entre unidades

16 22 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas orgânicas em consequência da extinção e criação de novos tribunais, juízos ou secções. Excetuam-se as transferências decorrentes da Lei nº 3/99, de 13 de janeiro, que, nesse ano, introduziu alterações na organização e funcionamento dos tribunais. Nota de enquadramento 2. Conceito de processo pendente Os processos pendentes correspondem a processos que tendo entrado ainda não tiveram decisão final, na forma de acórdão, sentença ou despacho, na respetiva instância, independentemente do trânsito em julgado. São assim processos que aguardam a prática de atos ou de diligências pelo tribunal, pelas partes ou por outras entidades, podendo ainda, em certos tipos de processos, aguardar a ocorrência de determinados factos ou o decurso de um prazo. Um processo suspenso é, por exemplo, um processo pendente, qualquer que seja a causa da suspensão. Nota de enquadramento 3. Conceito de duração média dos processos findos A duração média de um processo findo em tribunal corresponde ao período de tempo entre a data de início e data de termo do processo, mesmo que redistribuído, ou seja, entre a data de início do processo no tribunal onde entrou e a data de termo do processo nesse ou noutro tribunal para onde foi redistribuído. O conceito de duração média usado no presente destaque estatístico corresponde à também designada duração do processo inicial, somando a duração nos diversos tribunais por onde tenha passado. Nota de enquadramento 4. Conceito de duração média dos processos até ao visto em correição A duração média de um processo até ao visto em correição corresponde ao período de tempo entre a data de início do processo e o momento do visto em correição no tribunal em que este último ocorre.

17 Introdução 23 INTRODUÇÃO A palavra insolvência entrou, definitivamente, no dia a dia da sociedade portuguesa. De acordo com os últimos dados disponíveis, em 2012, o número de processos pendentes no final do segundo trimestre apresenta um aumento de cerca de 48,7% face ao que se registava no final do segundo trimestre de 2011 e um aumento de 6,6% face ao primeiro trimestre de São dados que não deixam ninguém indiferente. Quase de um dia para o outro, empresários, sindicatos, advogados, consultores, instituições financeiras, o próprio Estado, tiveram que incorporar a ideia de que uma parte significativa do tecido económico português se encontrava doente e, em muitos casos, ferido de morte. Um processo difícil e moroso, para um país que viveu, durante largos anos, na ilusão de um futuro de inexorável prosperidade. Doente, dizíamos, de uma doença de que se ouvia falar, mas que poucos compreendiam, de facto. Justamente, a insolvência que ataca as empresas e a economia, a insolvência que até ataca a soberania nacional e mantém o país agrilhoado por um programa de assistência financeira internacional, é um lugar estranho, mesmo para aqueles cuja atividade profissional se supunha mais próxima do fenómeno. Para o Portugal que, sobretudo nos últimos anos, glorificou o empreendedorismo e se orgulhava de constituir empresas na hora, insolvência só podia ser sinónimo de fracasso. Um fracasso de que ninguém, verdadeiramente, se queria aproximar. Caracterizada pela impossibilidade de cumprir pontualmente as obrigações vencidas, a insolvência não é, necessariamente, um prenúncio de morte. Não é sequer o resultado inescapável das dificuldades que, progressivamente, se vão instalando na vida das empresas. Da negação à aceitação, como noutras experiências traumáticas, certo é que, por força das circunstâncias, o país está a aprender a viver com o problema e a aceitar que a insolvência é resultado, e não causa, que tem por génese graves dificuldades económico-financeiras verifi-

18 24 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas cadas na vida da empresa, que podem e devem ser solucionadas antes que a situação se torne irreversível. E, cremos, talvez isso nos tenha tornado melhores observadores, mais previdentes e mais pragmáticos, na hora de decidir. Com efeito, identificar atempadamente os primeiros sintomas, analisar com racionalidade e diagnosticar com rigor a situação de debilidade económico-financeira da empresa é, por um lado, a chave do sucesso. Por outro, conhecer e saber comparar os instrumentos que o ordenamento jurídico coloca ao serviço da recuperação e revitalização de empresas insolventes ou em situação económica difícil, a fim de as preservar, é a condição necessária para implementar uma estratégia vencedora. É disso que tratamos, em boa medida, nos textos que se seguem.

19 Índice Geral 421 Índice Geral Prefácio... 9 Nota Prévia Estatísticas Trimestrais sobre Processos de Falência, Insolvência e Recuperação de Empresas ( ) Introdução... Parte I. Noções fundamentais Noções Preliminares 1. Crise na Empresa A Essencialidade da Due Diligence Diagnóstico A Posição dos Stakeholders Reequilíbrio Financeiro da Empresa: alternativas Financiamento pelos Sócios (com Capitais próprios) Financiamento por via do Aumento do Capital Social (com Capitais próprios) Financiamento por Terceiros (com Capitais Alheios) Mútuo Abertura de Crédito Descoberto em Conta Desconto Bancário Factoring Locação Financeira (Leasing)... 50

20 422 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas 2.4. Capital de Risco Instrumentos de Viabilização da Empresa 1. Enquadramento Via Extrajudicial vs Via Judicial Fases comuns A Reestruturação de créditos Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial - SIREVE Processo Especial de Revitalização - PER Recuperação em Processo de Insolvência Finalidade do Processo de Insolvência O Plano de Insolvência Introdução Plano de Recuperação Fundo de Garantia Dalarial Dívidas ao Estado: Regularização I Posicionamento da Segurança Social Introdução Dívida à Segurança Social e Incumprimento Modalidades de Regularização de Dívida à Segurança Social Execução Cível Execução Fiscal Dação em Pagamento Compensação de Créditos Retenções Participações Sociais Alienação de Créditos Programa REVITALIZAR

21 Índice Geral Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE) Processo de Insolvência e Recuperação de Empresas (PIRE) Processo Especial de Revitalização (PER) Contratos de Consolidação Financeira e/ou de Reestruturação Empresarial Contratos de Aquisição do Capital Social Assunção de Dívida Transmissão da Dívida e sub-rogação Condições de Vigência do Acordo Prestacional Situação Contributiva Regularizada II Posicionamento da Fazenda Nacional Parte II. Regime Jurídico da Recuperação e Revitalização - Programa Revitalizar Resolução do Conselho de Ministros, n.º 11/2012, de 3 de fevereiro Princípios Orientadores da Recuperação Extrajudicial de Devedores Resolução do Conselho de Ministros, n.º 43/2011, de 25 de outubro Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial- SIREVE Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto Processo Especial de Revitalização - PER Lei n.º 16/2012, de 20 de abril Regularização de Dívidas ao Estado Decreto-Lei n.º 213/2012, de 25 de setembro Decreto-Lei nº 398/98, de 17 de dezembro Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro

22 424 Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas Decreto-Lei n.º 84/2012, de 30 de março Decreto-Lei n.º 83/2012, de 30 de março Lei nº 15/2001, de 5 de junho Decreto Regulamentar n.º 1-A/2011 de 3 de janeiro Decreto-Lei n.º 42/2001, de 9 de fevereiro Parte III. Legislação Complementar Decreto-Lei nº 1/99, de 4 de janeiro Decreto-Lei nº 80/98, de 2 de abril Decreto-Lei nº 81/98, de 2 de abril Decreto-Lei nº 82/98, de 2 de abril Decreto Regulamentar nº 5/2005, de 12 de julho Resolução do Conselho de Ministros nº 40/98, de 23 de março Decreto-Lei n.º 104/2009, de 12 de maio Decreto-Lei n.º 105/2009, de 12 de maio Portaria n.º 45/2012, de 13 de fevereiro Portaria n.º 229/2012, de 3 de agosto Despacho n.º 7292/2012, de 28 de maio Decreto-Lei n.º 375/2007, de 8 de novembro Fundo de Garantia Salarial - Legislação aplicável (Artigo 380º do Código do Trabalho, e Artigos 316º a 326º da Regulamentação do Código do Trabalho, aprovada pela Lei nº 35/2004, de Lay-off - Legislação aplicável - Código do Trabalho aprovado pela Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro - Artigo 271.º e Artigos 298º a 308º Decreto-Lei n.º 143/2010, de 31 de dezembro Portaria n.º 180/2010, de 25 de março Portaria n.º 353/2010, de 21 de junho

23 Índice Geral 425 Parte IV - Minutas Reestruturação de Créditos - Contrato de Consolidação de Responsabilidades Acordo de Princípios para Reestruturação de Créditos Acordo de Princípios para Reestruturação de Créditos com Reforço de Garantias Acordo de Reestruturação de Créditos com Financiamento Adicional Acordo de Reestruturação de Créditos com Liquidação Parcial da Dívida SIREVE Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial (Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto) - Formulário oficial (a preencher online, em plataforma própria, em PER Processo Especial de Revitalização (Lei n.º 16/2012, de 20 de abril) - Minuta de Declaração Inicial Minuta de Requerimento Inicial Minuta de Carta Convite aos Credores Plano de Recuperação em Processo de Insolvência - Minuta de Plano Bibliografia

24 Guia Prático da RECUPERAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE EMPRESAS Na sequência da publicação, em maio de 2012, do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas Anotado, a Raposo Subtil e Associados Sociedade de Advogados, RL, visando a divulgação de todos os diplomas integrantes do Programa Revitalizar e outros conexos, organizou o presente Guia Prático da Recuperação e Revitalização de Empresas, que esperamos seja útil a todos e cada um. A publicação que ora trazemos à estampa não é um manual para a recuperação de empresas. Seria hercúleo e, antes de mais, imprudente, procurar cristalizar todos os caminhos possíveis na complexa e multidisciplinar tarefa de devolver ao mercado uma empresa que se debate com uma situação económica difícil ou com uma situação de insolvência, iminente ou atual. Pelo contrário, o que aqui se procura é sistematizar um guia um guia prático suscetível de munir o leitor dos instrumentos jurídico-normativos considerados típicos na abordagem dos processos cujo principal objetivo é a viabilização da empresa. Procura-se, pois, apontar as direções possíveis de viabilização da empresa através da implementação de medidas extrajudiciais ou judiciais, em moldes que se pretendem abstratos, pois que o caminho é necessariamente diferente e atípico, no diálogo com cada um dos casos concretos eventualmente sujeitos à nossa apreciação. ISBN livraria.vidaeconomica.pt ISBN:

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