Clinical Update. Silicones de Condensação Departamento Técnico Dentsply Introdução. Reação de Polimerização. Características.
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- Milton Igrejas Leveck
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1 Silicones de Condensação Departamento Técnico Dentsply Introdução Os elastômeros sintéticos não-aquosos foram desenvolvidos principalmente para aplicações na área industrial. No entanto, tem sido considerados como materiais de sucesso devido ao grande potencial como material de moldagem de precisão para odontologia, superando os problemas de baixa resistência ao rasgamento e pobre estabilidade dimensional dos hidrocolóides. Dentre os elastômeros, destacamos como os de maior popularidade no mercado brasileiro que os silicones de polimerização por condensação, também chamados de polidimetilsiloxano. Atualmente sua apresentação comercial mais comumente encontrada é constituída de uma massa densa pesada (ISO tipo 0), uma pasta (leve) fluida (ISO tipo 3) e uma pasta catalisadora tanto para a pasta leve quanto para a pesada. O presente artigo discutirá os diversos aspectos técnicos relativos às propriedades físicas, técnicas de moldagem e manuseio clínico dos silicones de condensação, objetivando beneficiar o leitor no aprimoramento dos seus resultados clínicos. Composição Pasta Fluida e Massa Densa: A pasta fluida (leve) e a massa densa são polímeros de silicone a base de polidimetilsiloxano e com grupamentos terminais hidroxila. Cargas são adicionadas (sílica entre outras) para o controle da viscosidade e modificação das propriedades tal qual se faz em um compósito resinoso (ex. micropartículas, macropartículas, microhíbridas, etc...). Pigmentos são adicionados para se dar características de cor. Portanto, pode-se dizer que a massa densa pesada difere da leve praticamente no tocante à quantidade de carga e a um pigmento diferente. Com isso esta massa apresenta uma menor contração de polimerização, maior resistência mecânica e menor grau de deformação permanente do que a pasta fluida. Em contrapartida, a pasta fluida apresenta uma superior capacidade de escoamento, rico registro de detalhes e maior flexibilidade. Portanto, compreende-se que a combinação das duas consistências é de suma importância na obtenção de moldagens precisas. Mais ainda, estas diferenças possuem implicações clinicamente significativas tanto na manipulação do material quanto na técnica a ser empregada, fatos que serão discutidos mais a frente. Catalisador: O catalisador consiste de um agente de ligação cruzadas (responsável pela união entre as cadeias de polímeros) do tipo alquil silicato (tetraetilsilicato) a um composto de estanho (dibutildilaurato de estanho ou octoato estanoso) como catalisador. Cargas podem ser adicionadas para auxílio na velocidade de reação e pigmentos para quando da mistura com a base (fluida ou densa) se verifique a obtenção de uma mistura homogênea livre de estrias, caracterizando uma boa mistura. Reação de Polimerização Após a mistura das pastas base e catalisadora, se inicia imediatemente uma reação na qual os grupamentos terminais hidroxila do polímero de silicone reagem com o agente de ligações cruzadas sob a influência do catalisador. Cada molécula de agente de ligação cruzada pode reagir com até quatro cadeias de polímeros de silicone ocasionando em um alto grau de ligações cruzadas entre os polímeros de silicone. Esta reação pode ser verificada pelo progressivo aumento de viscosidade e rápido desenvolvimento de propriedades elásticas. Durante esta reação ocorre a formação de um subproduto (álcool etílico), fato que clinicamente se traduz em uma contração do material. Ou seja, neste tipo de reação as cadeias de polímeros de silicone se condensam para formar uma maior cadeia de ligações cruzadas. Como resultado desta condensação, temos um subproduto e a eliminação deste ocasiona numa alteração dimensional da moldagem. Recomenda-se para estes materiais o vazamento do modelo de gesso dentro do prazo ideal de até 30 minutos, afim de que a volatilização deste subproduto não ocasione distorções significativas. Características Memória elástica: Os silicones de condensação apresentam memória elástica superior aos polissulfetos, e ainda similar aos silicones de adição e poliéter. Em função desta propriedade, alguns autores preconizavam o retardamento do vazamento (por volta de 20 a 30 minutos) do gesso para que o molde de elastômero (material de comportamento viscoelástico) progressivamente obtivesse sua recuperação elástica. No entanto, este comportamento se faz mais pertinente aos polissulfetos, enquanto que nos silicones de condensação esta recuperação se faz mais rápido. Mais ainda, ressaltamos que simultaneamente à espera de eventual recuperação elástica dos silicones de condensação, ocorre ao mesmo tempo uma contração devido a volatilização de seu subproduto. Vale a pena lembrar que entre os procedimentos de limpeza e desinfecção da moldagem e de preparo do gesso para o vazamento, transcorrem-se pelo menos 15 minutos, fato que permitirá com facilidade qualquer recuperação elástica tardia. Alguns autores consideram ainda que o termo vazamento imediato se restringiria em até 30 minutos após a remoção da moldagem. Para se obter o comportamento mais elástico possível, a moldagem de qualquer elastômero deve ser feito similar a dos alginatos, ou seja, em golpe único. Esta manobra clínica minimiza eventuais distorções e acelera a recuperação elástica. Por não serem tão rígidos quanto os poliéteres, os silicones de condensação são de fácil remoção em áreas retentivas sem distorção, bem como está facilitada a remoção do modelo de gesso e minimizada a chance de fratura do modelo ou de partes vitais deste (desde que o gesso tenha sido proporcionado e manipulado de modo ideal, mantendo-se assim sua resistência ideal). Tempo de presa e de trabalho: A temperatura possui grande influencia nos tempos de trabalho e presa dos 9
2 elastômeros. Quanto maior a temperatura, menores serão estes tempos. Isto também significa que, na temperatura da cavidade oral, estes materiais terão sua reação acelerada. Os silicones de condensação possuem tempos de trabalho e presa similares aos dos silicones de adição e a dos poliéteres. Os silicones de condensação mais modernos podem ter seu tempo de presa e trabalho alongado em cerca de 10 a 15 segundos pelo acréscimo de um pequeno percentual de pasta base ou discreta redução na pasta catalisadora. No entanto, o profissional deve atentar para as estritas recomendações de cada fabricante que indicam se em seu produto isto pode ser feito. Um tempo de presa longo como dos polissulfetos (de 8 a 12 minutos) pode causar extremo descomforto aos pacientes pela demora e uma remoção precoce poderia levar a significativas distorções. Toxicidade: Os elastômeros de silicone são considerados essencialmente não tóxicos. No entanto, cuidados devem ser tomados para se evitar contato com os olhos, fato que poderia levar a reversíveis irritações. Manipulação: Ao contrário dos silicones de adição, os silicones de condensação podem ser manipulados com luvas. Este fato em nada alteraria a presa destes materiais ao contrário dos de adição. Outro fato relevante é de que ao contrário dos polissulfetos, os silicones de condensação diante de acidentes não mancham permanentemente as roupas. Custo: Dentro de todos os elastômeros, os silicones de condensação são os que apresentam menor custo. Ressaltamos que, respeitando-se sua necessidade de vazamento dentro dos primeiros 30 minutos, além de seus requisitos de manipulação, os resultados clínicos obtidos são extremamente satisfatórios. A grande vantagem dos silicones de adição sobre os de condensação estaria na estabilidade dimensional maior (em até 7 dias em média) e na possibilidade de se verter mais de um modelo a partir de um mesmo molde. Por outro lado, diante de um erro de moldagem, o custo de repetição seria muito maior com os silicones de adição. Desinfecção: Para o procedimento de desinfecção das moldagens, recomenda-se a lavagem com água corrente e posterior imersão por um tempo de 10 minutos em uma solução de glutaraldeido a 2%. Ângulo de Contato: O ângulo de contato de um fluido pode ser traduzido clinicamente pela facilidade deste fluido se espalhar por uma superfície ( molhamento ), como durante uma moldagem por exemplo ou no caso inverso, quando se vaza o gesso sobre um molde. Dentre os elastômeros, os silicones de condensação seriam os que tendem a possuir maior ângulo de contato. Isto se traduz na maior dificuldade de molhamento durante a moldagem ou de se permitir um escoamento mais fácil do gesso. No entanto, formulações de silicones de alta perfomance ( advanced performance silicones ) possuem uma pequena quantidade de redutores de tensão superficial que significativamente tendem a reduzir o ângulo de contato. Independente do material de moldagem empregado, a área a ser moldada deve estar seca (isenta de saliva e sangue) e limpa (isenta de detritos) e o preparo deve ser nítido e bem definido. Nos casos de terminações intra-sulculares um correto afastamento gengival se faz necessário. Estas condições clínicas aliada a técnica adequada asseguram um resultado clínico extremamente satisfatório. Para se reduzir ainda mais a chance de bolhas decorrentes do vazamento do gesso, alguns profissionais após a desinfecção da moldagem aplicam um redutor de tensão superficial (anti-bolhas). Similar ao procedimento de inclusão para fundições, é imperativo que se use uma mínima quantidade e deixe o produto evaporar após alguns minutos. Isto não deve fazer com que se ultrapasse os 30 minutos recomendados como tempo limite de vazamento do gesso. Indicações: Os silicones de condensação estão indicados para todos os casos de próteses fixas (unitárias e parciais). Além disso, a massa densa (pesada) pode ser empregada como material para obtenção de modelos de estudo e antagonista em pacientes aos quais o maior escoamento dos alginatos gera um desconforto durante a moldagem. Técnicas de Moldagem com Silicones de Condensação Nestes materiais a massa pesada, que possui melhores propriedades mecânicas e menor contração, tem a finalidade de constituir o corpo da moldagem ou mesmo transformar-se em uma moldeira individual, enquanto que cabe à pasta fluida a captação e registro de detalhes do preparos, aos quais não se permite registrar com a massa densa (de baixo escoamento). Portanto, para os casos de prótese fixa, a combinação das diferentes consistências se faz essencial. Duas técnicas são as mais recomendadas para se obter resultados clínicos excelentes e consistentes: Moldagem em passo único ou dupla mistura: Nesta técnica, as moldagens pesada e leve são feitas simultaneamente. O profissional manipula a pasta leve e injeta por intermédio de uma seringa para moldagens o material no preparo. O excedente pode ser injetado nas faces oclusais dos demais dentes. Ao mesmo tempo, um auxiliar manipula a massa densa e então o profissional assenta a moldeira com a massa densa na cavidade oral. Com isto, a massa densa irá fazer com que a pasta leve escoe mais ainda, limitando a esta o registro de detalhes aos quais a densa não registraria (terminações cervicais, detalhes de retenções adicionais, etc...). Esta manobra requer um perfeito sincronismo entre profissional e auxiliar, pois os dois materiais tomarão presa juntos. As grandes vantagens desta técnica são a economia de tempo (pois a moldagem é feita em único passo) e limitar a massa leve (maior contração e menores propriedades mecânicas) ao mínimo necessário. 10
3 Sequência de moldagem em manequim. Técnica de passo único Massa densa homogeneizada Preparos cavitários Massa densa posicionada na moldeira Medição da massa densa (putty) Simultaneamente à manipulação da massa densa de Silon2 APS, realizar a manipulação da massa fluida de Silon2 APS Medição do Silon2 APS Catalisador. Observe que no cabo da colher medida existe a marcação da quantidade de catalisador a ser utilizada para cada medida Medição do Silon APS2 Fluido e do Catalizador Início da mistura da massa densa com o catalisador. Obs.: este material pode ser manipulado com luvas de latex sem que haja interferência no processo de polimerização. Mistura da massa fluida 11
4 Aplicação da massa fluida nos preparos cavitários com auxílio de uma seringa Resultado final da moldagem Preparos cavitários preenchidos com a massa fluida de Silon2 APS Caso clínico realizado no curso de especialização da UNIGRANRIO CD Rodrigo Reis Caso clínico realizado no curso de especialização da UNIGRANRIO CD Ilda Teresa Moldeira posicionada no local desejado. Observe que, nesta técnica, tanto a massa densa quanto a massa fluida são levados até a cavidade bucal simultaneamente. A presa também se dará simultaneamente. Resultado final da moldagem Resultados de moldagens clínicas realizadas com SILON2 APS. Preparo para confecção de coroa total e de cavidade tipo MOD com cobertura de cúspide. Observe a qualidade dos bordos das moldagens e do ombro do preparo MOD. Dupla moldagem ou pesada e leve em duas etapas: Nesta técnica, primeiramente transforma-se a moldagem pesada em uma moldeira individual e posteriormente faz-se uma moldagem corretiva para que a pasta leve registre os detalhes. O profissional inicia a manipulação da massa densa e a coloca na moldeira. Depois, deve cobrir a massa densa com uma folha de filme de PVC e realizar a moldagem. Esta película plástica bem fina terá o papel de realizar um mínimo e uniforme alívio permitindo o espaço para a futura moldagem com a pasta leve. Após a presa da massa densa, a moldeira deve ser removida e a folha plástica descartada. Em seguida, o profissional deve manipular a pasta leve e injetá-la através de uma seringa para moldagens no preparo. O restante de pasta 12
5 leve remanescente na placa de mistura deve forrar toda a moldagem densa e então inserir na cavidade oral do paciente. Esta técnica consome mais tempo e exige o emprego de uma quantidade maior de pasta leve. No entanto, pode facilmente ser executada sem o auxílio de um assistente. Vale a pena ressaltar que a não realização do alívio dificultará a reinserção da moldeira e o posicionamento original da moldagem preliminar (massa densa) e poderá acarretar em uma maior espessura de pasta leve, fatos que aumentam as chances de deformações. Fotos: Sequência de moldagem em manequim. Técnica de dupla moldagem Início da mistura da massa densa com o catalisador. Obs.: este material pode ser manipulado com luvas de latex sem que haja interferência no processo de polimerização. Preparos cavitários Massa densa homogeneizada Medição da massa densa (putty) Material posicionado na moldeira com a presença de filme de poliéster para criar um alívio na moldagem Medição do Silon2 APS Catalisador. Observe que no cabo da colher medida existe a marcação da quantidade de catalisador a ser utilizada para cada medida Moldagem sendo realizada 13
6 Moldagem já realizada Início da mistura Recorte da moldagem inicial para eliminar o excesso de material denso, que pode interferir no reposicionamento da moldeira na cavidade bucal Material homogeneizado Carregando a seringa de moldagem Moldagem inicial recortada Aplicação de Silon2 APS no preparo cavitário Dosagem do Silon2 APS Fluido: três tiras de massa fluida para uma tira do Catalisador. Obs: para se obter maior tempo de trabalho, pode-se dispensar uma quarta tira da massa fluida 14
7 Preparos cavitários preenchidos com Silon2 APS Fluido Silon2 APS Fluido aplicado no interior da moldagem inicial Reposicionamento da moldeira no local dos preparos cavitários Resultado final da moldagem Dicas clínicas para otimização dos resultados: Relativos à precisão: Um campo limpo e seco permite um registro de detalhes sem a ocorrência de bolhas ou rugosidades. Respeitar os tempo de trabalho, evitando se assentar a moldeira com o material quase tomando presa. Aguarda a presa final antes da remoção da moldeira, verificando se a perfuração feita com uma sonda exploradora some rapidamente após a remoção do instrumento. Após assentamento da moldeira, não exercer pressão excessiva, apenas mantenha a mesma na posição. Remoção da moldagem em golpe único favorece o comportamento elástico. Desprezar moldagens nas quais o material parcialmente se soltou da moldeira, pois isto resulta em distorções. Respeitar os tempo máximos de vazamento do gesso que por sua vez deve ter sua proporção água/pó ideal. Relativos à manipulação: Respeitar as proporções de base e catalisador preconizados na bula. Diante do recomendação de armazenamento em geladeira, retirar o material da mesma pelo menos 2 horas antes de se realizar a moldagem. Uma mistura vigorosa da pasta leve aumenta ainda mais a sua fluidez. Obter após a mistura (no menor espaço de tempo possível) uma massa homogênea e livre de estrias. O aumento da pressão no êmbolo da seringa durante a injeção aumenta mais ainda o escoamento da pasta leve. Respeitar os limites de tempo de trabalho. Relativos às moldeiras Utilizar moldeiras rígidas (evita distorções), prefencialmente de aço inoxidável com retenções de canaleta ou perfuradas ou uma de plástico rígido perfurada (descartáveis). Moldeiras de alumínio e plástico flexível podem sofrer pequenas deformações durante a remoção da moldagem que por conseguinte serão transmitidas a moldagem como um todo, gerando imprecisões. As moldeiras selecionadas devem permitir uma espessura mínima de material de moldagem de 3 a 5mm. Dados Técnicos segundo DIN EN SILON 2 APS- SILON 2 APS- DENSO FLUÍDO Tipo Tipo 0 Tipo 3 alta consistência baixa consistência Dosagem Para cada colher Para cada 12,3 cm de medida de Silon 2 Silon 2 APS Fluido APS Denso usar 6 usar 2,8 cm de cm de catalisador catalisador Tempo de 30 segundos 30 segundos mistura Tempo de 1minutoe30 1 minuto Trabalho segundos Tempo de 2minutose30 4 minutos mínimo espera na boca segundos mínimo Tempo de presa 3minutose30 5 minutos e 30 total segundos segundos Resistência à 1,2 2,5 % 12 16% deformação Recuperação da 99,5-100% 98,7-99,5% deformação Alteração dimencional 0,35% 0,9% linear após 24h Reprodução de 0.05mm 0.02mm detalhes 15
8 Leitura Recomendada Anusavice, KJ. Materis Dentários de Phillips, 10 a edição, 1996, Ed. Guanabara Koogan. Craig, RG. Restorative Dental Materials, 10 edição, 000, Ed. Mosby Craig. RG et al. Comparison of commercial elastomeric impression materials. Operative Dentistry 15, 94, Craig, RG, Sun Z. Trends in elastomeric impression materials. Operative Dentistry 19:138, Eduardo, CP, Matson E. Moldagem um Prótese Unitária, 1996 Ed. Santos McCabe JF, Walls AWG. Applied Dental Materials. 8a edição,1998,ed. Blackwell Science. O Brien WJ. Dental Materials: Properties and Selection. 1997, Ed. Quintessence. Shillingburg HT. Fundamentos de Prótese Fixa 3 a edição, 1998, Ed. Quintessence. Silon2APS Dosage Scale - Escala de Dosagem - Escala de Dosificación Fluid Fluido For Slower Setting: add This Stripe Para Presa Estendida: Adicione Esta Faixa Para Fraguado Lento: Añada Esta Franja BRASIL Catalyst Catalisador Catalizador 16
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