Mapeando o Scrum em Relação ao CMMI Níveis 2 e 3

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mapeando o Scrum em Relação ao CMMI Níveis 2 e 3"

Transcrição

1 Mapeando o Scrum em Relação ao CMMI Níveis 2 e 3 Yuri Rodrigues Guimarães, Gustavo Rezende Krüger, Alexandre Scheidt, Victor Francisco Araya Santander UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná Colegiado de Informática Rua Universitária, Jardim Universitário. Caixa Postal CEP Cascavel, PR - Brasil. {yuri.rg007,gustavorekr,alescheidt}@gmail.com, vfasantander@unioeste.br Resumo. Uma das grandes dificuldades encontradas pelos pesquisadores e profissionais ligados à Engenharia de Software refere-se ao desenvolvimento de software de qualidade. Já é sabido que a melhora no processo de desenvolvimento permite aumentar consideravelmente a qualidade do produto final. Levando este aspecto em consideração, o presente artigo analisa a metodologia de desenvolvimento de software Scrum, observando como esta permite satisfazer, parcial ou completamente, os níveis 2 e 3 do CMMI (Modelo Integrado de Capacitação de Maturidade). 1. Introdução O desenvolvimento de software não é uma tarefa trivial. A fim de aprimorar a qualidade dos softwares desenvolvidos, surgiram diversas metodologias de desenvolvimento de software, bem como modelos de avaliação da maturidade destes processos. Atualmente, existe um grande interesse em relação às metodologias ágeis, pois ao contrário das metodologias tradicionais, que tentam prever todo o processo de desenvolvimento de software, os processos ágeis estão preparados para as mudanças constantes. Ainda assim, o principal motivo que faz com que as metodologias ágeis não sejam utilizadas em larga escala se refere ao fato de que muitos dos clientes exigem maturidade no processo de desenvolvimento. Em outras palavras, acredita-se que as metodologias ágeis, por serem flexíveis, não possuem um processo de desenvolvimento bem definido. Com o objetivo de melhorar a qualidade no processo de desenvolvimento, bem como o organizacional, várias organizações utilizam modelos de avaliação de processos. Dentre os modelos existentes, destaca-se o CMMI, por se tornar uma exigência e critério para a comercialização de software a nível internacional [3]. 128

2 Considerando estes aspectos, neste trabalho optou-se pela avaliação da metodologia Scrum, pois, além de adotar os princípios ágeis de desenvolvimento de software, permite, não somente o desenvolvimento de sistemas, mas também gerenciar outras atividades, tais como a construção de aviões, automóveis, dentre outros [7]. Assim, se engenheiros de software e equipes de desenvolvimento que utilizam o Scrum pretendem melhorar seus processos sob a ótica da avaliação do CMMI, é importante estabelecer um paralelo entre estas duas abordagens. Portanto, neste artigo apresentamos uma análise detalhada das características da metodologia Scrum com foco na satisfação dos níveis 2 e 3 do CMMI. Nas próximas seções apresentam-se a metodologia de desenvolvimento Scrum (Seção 2) e o modelo de maturidade CMMI (Seção 3). Após o entendimento dos elementos básicos para a nossa análise, faz-se, na Seção 4, a avaliação da metodologia Scrum em relação aos níveis 2 e 3 de maturidade, propostos no CMMI. Na Seção 5 apresentam-se os trabalhos relacionados e, por fim, na Seção 6, as considerações finais e trabalhos futuros. 2. Metodologia Scrum De acordo com Sutherland e Schwaber [7], o Scrum é uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software que fornece um processo de desenvolvimento rápido, satisfatório e de qualidade. No Scrum, os projetos são divididos em ciclos (normalmente de duas a quatro semanas) chamados de Sprints. Trata-se de um Time Box dentro do qual um conjunto de atividades deve ser executado. Metodologias ágeis de desenvolvimento de software são iterativas, ou seja, o trabalho é dividido em iterações, que são chamadas de Sprints, no caso do Scrum. A título de ilustração, a Figura 1 apresenta o ciclo de vida do Scrum. Figura 1: Ciclo de Vida do Scrum Adaptado de Sutherland e Schwaber [7] 129

3 Conforme a Figura 1, as funcionalidades a serem implementadas em um projeto são mantidas em uma lista intitulada Backlog do Produto. Na fase inicial de cada Sprint, é realizado um planejamento. Trata-se de uma reunião na qual o Product Owner 1 prioriza os itens do Backlog do Produto e a equipe seleciona as atividades que ela será capaz de implementar durante o Sprint que se inicia. As tarefas alocadas em um Sprint são transferidas do Backlog do Produto para o Backlog do Sprint. Em cada dia, dentro de um Sprint, a equipe faz uma breve reunião (normalmente de manhã), chamada Daily Scrum. O objetivo é disseminar conhecimento sobre o que foi feito no dia anterior, identificar impedimentos e priorizar o trabalho do dia que se inicia. Ao final de um Sprint, a equipe apresenta as funcionalidades implementadas em uma reunião chamada Sprint Review Meeting. Finalmente, em uma reunião chamada Sprint Retrospective, a equipe aponta problemas e ações corretivas para serem executadas no próximo Sprint. Em paralelo, a equipe parte para o planejamento do próximo Sprint. Assim, reinicia-se o ciclo. 3. CMMI O CMMI (Capability Maturity Model Integration) é um modelo de maturidade de desenvolvimento de software criado pelo SEI (Software Engineering Institute - Carnegie Mellon University EUA) [4]. Este modelo não descreve processos, mas define, por meio de práticas específicas, orientações para definição e implantação de boas práticas de processos. Com este modelo é possível, também, determinar o grau de maturidade do processo de desenvolvimento de uma empresa por meio de níveis de maturidade. Estes níveis são estruturados com base em uma ou mais áreas de processo que representam aquilo que a organização deve focar para atingir um determinado nível de maturidade. Os níveis podem ser representados de duas formas. De um lado a representação contínua, a qual é caracterizada por níveis de capacidade. Entende-se por capacidade de um processo a habilidade com que este alcança o resultado desejado. Esta representação possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos de negócio da empresa. Por outro lado tem-se a representação por estágios, que caracteriza-se por possuir níveis de maturidade e disponibiliza uma seqüência, que não deve ser desconsiderada, pré-determinada para melhoria baseada em estágios [1]. Devido à natureza deste trabalho, optou-se pela representação por estágio, uma vez que o interesse, aqui, é a avaliação da maturidade do processo de desenvolvimento do Scrum. A representação por estágio divide-se em 5 níveis, a saber: (1) inicial, (2) gerenciado, (3) definido, (4) gerenciado quantitativamente e (5) em otimização. O 1 Product Owner é a pessoa responsável pelos interesses de todos no projeto, trata do retorno financeiro do produto e define as características do produto decidindo a data e o que deve conter cada Sprint. 130

4 presente trabalho considera apenas os níveis Gerenciado e Definido, visto que o primeiro nível não possui práticas específicas para a melhoria no processo de desenvolvimento. No nível Gerenciado (2) são estabelecidos processos básicos de gerenciamento de projeto para planejar e acompanhar custos, prazos e funcionalidades. Compromissos são firmados e gerenciados. A disciplina de processo permite repetir sucessos de projetos anteriores em aplicações similares. Para alcançar este nível, sete áreas de processo devem ser satisfeitas, as quais são: Gestão de Requisitos, Planejamento de Projeto, Monitoramento e Controle de Projeto, Gestão de Acordo com Fornecedores, Medição e Análise, Garantia da Qualidade de Processo e Produto e Gestão de Configuração. No nível Definido (3), atividades de gerenciamento básico e as de Engenharia de Software são documentadas, padronizadas e integradas em processos-padrão. Todos os projetos de desenvolvimento ou manutenção de softwares utilizam uma versão de um desses processos adaptada às características especificas de cada projeto. Este nível é alcançado com a satisfação do nível 2 e das seguintes áreas de processo: Desenvolvimento de Requisitos, Solução Técnica, Integração de Produto, Verificação, Validação, Foco no Processo Organizacional, Definição do Processo Organizacional + IPPD, Treinamento Organizacional, Gestão Integrada de Projeto + IPPD, Gestão de Risco e Análise de Decisão. No nível 4 ou Gerenciado Quantitativamente, a organização centra-se na gestão dos projetos e processos por meio da utilização de instrumentos estatísticos. Para tanto, faz-se necessário a utilização dos dados que a organização já começou a recolher no nível 3. Este nível divide-se em 2 áreas de processo: Desempenho do Processo Organizacional e Gestão Quantitativa de Projeto. O nível Em Otimização (5) é diferente de todas os níveis anteriores. A própria palavra em otimização enfatiza um sentido de continuidade e melhoria nos processos. Em outras palavras, uma vez que toda a organização trabalha com um processo comum e recolhe dados comum, a única forma de melhorar a organização é melhorar o processo em si. Assim, atualizações incrementais são feitas para o processo. A melhoria em si pode ser feito pelo uso de uma nova técnica, ferramenta ou tecnologia. Este nível divide-se em duas áreas de processo, a saber: Inovação Organizacional e Análise de Causa e Solução de Problemas. Com foco nos conceitos associados aos níveis Gerenciado (2) e Definido (3) já apresentados, a próxima seção faz uma análise do processo de desenvolvimento do Scrum sob a ótica desses dois níveis. 4. Avaliação do Scrum quanto ao o modelo CMMI (versão 1.2) Nas tabelas 1 e 2 apresenta-se o estudo detalhado no qual relacionam-se as áreas de processo dos níveis 2 e 3 do CMMI com os princípios e práticas da metodologia Scrum. 131

5 Com o objetivo de esclarecer alguns conceitos, mencionados na Seção anterior, e de possibilitar melhor compreensão na análise realizada nesta Seção, segue, para cada tabela, uma breve descrição das áreas de processo consideradas. Segue abaixo a descrição das áreas de processo do nível 2: Gestão de Processo: Propõe a gerência de todos os requisitos recebidos ou gerados pelo projeto, incluindo requisitos técnicos, não técnicos e os requisitos impostos pela própria empresa. Planejamento de Projeto: Um planejamento de projeto permite que seja estabelecidos e mantidos planos para gerenciar as atividades relacionadas ao projeto. Monitoramento e Controle do Projeto: O propósito do monitoramento de um projeto é acompanhar seu progresso, de forma que ações corretivas possam ser aplicadas quando necessário. Gestão de Acordo com Fornecedores: O objetivo desta área de processo é gerenciar a aquisição de produtos com fornecedores. Medição e Análise: Permite que os participantes do projeto, a partir de dados medidos e analisados, possam tomar decisões referentes a ações corretivas ou até mesmo modificar o projeto no sentido de reduzir tempo de entrega, caso as medições e análises sejam otimistas. Garantia da Qualidade de Processo e Produto: Garantir a qualidade de processos e produto dá suporte à entrega de produtos e serviços de alta qualidade. Fornece, também, à equipe do projeto e aos gerentes de todos os níveis, uma visão clara e o feedback sobre os processos e produtos de trabalho associados ao projeto. Produto e Gestão de Configuração: O objetivo desta área chave é estabelecer e manter a integridade dos produtos de trabalho, utilizando identificação de configuração, controle de configuração, balanço de configuração e auditorias de configuração. Área de Processo 1: Gestão de Requisitos Nível 2 Gerenciado É satisfeita parcialmente por meio de um planejamento durante o Sprint Planning Meeting, onde define-se o comprometimento dos integrantes do Scrum e os primeiros requisitos (Backlog do Produto). Ao final de cada Sprint é feita uma reunião onde aponta-se os principais problemas encontrados, quais requisitos serão agregados e quais serão removidos do Backlog do Produto. Entretanto, não possui uma documentação formal. 132

6 Área de Processo 2: Planejamento de Projeto Quanto ao estabelecimento de estimativas, no Scrum está previsto, na Sprint Planning Meeting, a definição do escopo do projeto, divisão de tarefas, responsabilidades, participação dos stakeholders, bem como o comprometimento dos participantes. Não existe uma estimativa definida para custos e riscos. Entretanto, por ser um processo iterativo, o Scrum considera que o software está em constante mudança e está sempre preparado. Ao final de cada dia e de cada Sprint é feita uma retrospectiva geral apontando os problemas e custos, bem como as ações corretivas para tratá-los. Esta área de processo não é satisfeita completamente por falta de documentação formal. Área de Processo 3: Monitoramento e Controle Do Projeto Área de Processo 4: Gestão de Acordo com Fornecedores Área de Processo 5: Medição e Análise Através do Daily Scrum, a equipe de desenvolvimento faz uma análise sobre o que foi feito no dia anterior, apontando avanços e problemas. Nesta reunião, ações corretivas são elaboradas a fim de tratar os problemas encontrados pela equipe. Desta forma, até o fim do Sprint, diariamente, o projeto está sendo monitorado. Ao final de cada Sprint, no Sprint Retrospective, reunem-se os envolvidos no projeto a fim de apontar mudanças e elaborar ações corretivas, caso problemas sejam encontrados. Assim, até o final do desenvolvimento do produto, o projeto será monitorado e controlado. Entretanto, este monitoramento e controle não prevê documentação formal. Não é atendida pois o Scrum não prevê esse tipo de gestão. Entretanto, o Scrum também não impede a organização de elaborar uma Gestão de Acordo com Fornecedores. O Scrum não prevê a medição e análise dos processos da organização. Entretanto, idem a área de processo acima, o Scrum não impede a organização de elaborar uma política de medição e análise. Área de Processo 6: Garantia de Processo e Qualidade de Produto Área de Processo 7: Produto e Gestão de Configuração O Scrum prevê a avaliação dos processos apenas por meio da experiência adquirida. Não existe um relatório formal identificando as não-conformidades encontradas, bem como as ações corretivas para tratá-las. Essas não-conformidades são identificadas e tratadas no Daily Scrum e Sprint Retrospective. As lições aprendidas não são formalmente documentadas. Entretanto, o Scrum não impede a organização de elaborar um plano de avaliação de software e processo. O Scrum não prevê controle de versões. Fica a cargo da organização elaborar uma política de controle de versões. Tabela 1: Análise do Scrum quanto ao Nível 2 do CMMI Abaixo segue a descrição das áreas de processo do nível 3: Desenvolvimento de Requisitos: Tem por objetivo o desenvolvimento de requisitos para o projeto a partir de necessidades e objetivos. Solução Técnica: O propósito da Solução Técnica é projetar, desenvolver e implementar soluções para requisitos. Integração de Produto: O propósito desta área é montar um produto a partir de componentes de produto (pedaços) desenvolvidos independentemente. Verificação: A verificação tem por objetivo verificar e corrigir problemas em produtos. Validação: A validação tem como objetivo examinar o produto a fim de demonstrar que o produto atende ao seu uso pretendido. 133

7 Foco no Processo Organizacional: Uma organização precisa manter uma forma de organizar suas atividades. Para tanto, processos organizacionais são planejados a fim de gerenciar tais atividades dentro de uma empresa. Esta área chave tem por objetivo melhorar esses processos. Definição do Processo Organizacional: Definir o processo organizacional de uma empresa é definir os processos, de forma padronizada, que a mesma utilizará na execução de seus projetos e atividades, sejam eles financeiros, administrativos, dentre outros. Treinamento Organizacional: Tem por objetivo capacitar os funcionários a fim de melhorar a qualidade no desenvolvimento de atividades dentro da empresa ou em projetos específicos. Gestão Integrada de Projeto + IPPD: O propósito da Gestão Integrada de Projeto é estabelecer e gerenciar o projeto e o ambiente dos participantes do projeto de acordo com um processo integrado e definido que é adaptado a partir do conjunto de processos padrão da organização. Para IPPD, a Gestão Integrada de Projeto cobre também o estabelecimento de uma visão compartilhada para o projeto e o estabelecimento de equipes integradas que irão cumprir os objetivos do projeto. Gestão de Riscos: A gestão de riscos permite que os responsáveis pelo projeto estejam preparados e se antecipem para possíveis riscos relacionados ao projeto. Ela também fornece técnicas para tratar esses riscos. Análise de Decisão: Decisões são tomadas quando se tem mais de uma solução ou soluções alternativas para alguma questão. Tais soluções são avaliadas e escolhidas a partir de critérios de avaliação. Neste sentido, a gestão de decisão tem como objetivo fornecer métodos para se analisar e escolher soluções. Área de Processo 1: Desenvolvimento de Requisitos Área de Processo 2: Solução Técnica Área de Processo 3: Integração de Produtos Nível 3 Definido O Scrum não possui uma política que engloba todos os aspectos de desenvolvimento de requisitos, propostos no CMMI. Entretanto, existe, ainda que pouco aprofundado, um processo de desenvolvimento de requisitos. No Sprint Planning Meeting, os requisitos sào levantados e analisados de acordo com as preferências do cliente. Como o Scrum possui um processo iterativo e interativo, o cliente tem a flexibilidade de remover e agregar requisitos durante o projeto. O Scrum está preparado para agregar e analisar novos requisitos no início e durante o projeto. Formalmente, o Scrum não prevê soluções para designs e componentes de produto. Entretanto, as soluções para componentes de software e designs podem ser encontrados no Sprint Planning Meeting. A implementação dessa solução acontece durante o Sprint. Não existe nenhuma documentação que aponte as soluções utilizadas. Entretanto, a utilização de documentação não prejudica o processo de desenvolvimento do Scrum. Desta forma, fica a cargo da organização adotar uma política para solução técnica. O Scrum não prevê sequência de integração dos componentes de produtos. Fica a cargo da organização implementar a política de integração de produtos. 134

8 Área de Processo 4: Verificação O Scrum possui um processo de verificação informal. Acontece nos Daily Scrum e Sprint Retrospective, onde o produto desenvolvido passa por uma verificação. Não existe documentação relacionada com esse processo, muito menos uma etapa específica para verificação Área de Processo 5: Validação De forma similar à verificação, o Scrum, ao final de cada Sprint passa por um processo de validação a fim de testar as funcionalidades implementadas. A seguir, no Sprint Retrospective, os problemas encontrados na validação e verificação são abordados e ações corretivas são tomadas. Ainda assim, não existe uma documentação formal para armazenar essas informações. Área de Processo 6: Foco no Processo Organizacional Área de Processo 7: Definição do Processo Organizacional + IPPD O processo organizacional é monitorado constantemente pelo Scrum Master, cuja responsabilidade é a de estabelecer e manter necessidades referentes ao processo organizacional. Por meio do Daily Scrum, Sprint Retroscpective e Sprint Review, o Scrum Master, com o auxílio dos demais envolvidos no projeto, adquire informações suficientes que podem melhorar o processo organizacional. No entanto, nenhum documento, com informações referentes às mudanças e à sua forma de implementação na organização, é elaborado. É atendida parcialmente por meio dos processos e ciclo de vida da metodologia Scrum. Não é satisfeita completamente pois não existem guias padrões do conjunto de processos, repositórios com medidas da organização, biblioteca de ativos e padrões de ambientes de trabalho. Área de Processo 8: Treinamento Organizacional Área de Processo 9: Gestão Integrada de Projetos + IPPD O Scrum não prevê treinamento organizacional. Entretanto, treinamentos organizacionais não prejudicam o processo de desenvolvimento do Scrum. Desta forma, fica a cargo da organização adotar uma política de treinamento. O Scrum fornece processos definidos para o desenvolvimento de software. Além disso, como mencionado anteriormente, o Scrum possui um controle sobre o processo do projeto. Esta área não é satisfeita completamente devido à falta de documentação requerida pelo CMMI, tais como repositórios de medidas da organização, registros de uso, desempenho e manutenção, relatrórios de progresso, dentro outros necessários para uma gestão integrada de projetos. Área de Processo 10: Gestão de Riscos Formalmente, o Srum não satisfaz a gestão de riscos proposta no CMMI. Entretanto, por se tratar de uma metodologia iterativa, o Scrum se adapta à situações de risco facilmente. Como já mencionado, no Daily Scrum e Sprint Retrospective são apontados os problemas e as devidas ações para corrigí-los. Área de Processo 11: Análise de Decisão É satisfeita parcialmente por meio do Daily Scrum e Sprint Retrocpective, onde identifica-se soluções alternativas, avalia-as e seleciona as mais satisfatórias. Não é atendida completamente, visto que não existe um guia sobre quando aplicar um processo de avaliação formal, não existem critérios de avaliação documentados, bem como métodos de avaliação. Tabela 2: Análise do Scrum quanto ao Nível 3 do CMMI Na avaliação feita, o nível 2 apresenta 4 áreas de processo parcialmente satisfeitas e 3 não atendidas, já o nível 3 apresenta 9 áreas de processo parciais e 2 não atendidas. Nas tabelas de avaliação, fica evidente que muitas áreas de processo não são atendidas por falta de documentação, registros e outros aspectos que a metodologia não aborda, ficando a critério da organização que a utiliza. Por este motivo, a metodologia Scrum não satisfaz os níveis 2 e 3 do CMMI. 135

9 No entanto, a metodologia Scrum é flexível a ponto de fornecer espaço suficiente para adaptações neste sentido, visto que algumas áreas de processo a metodologia não questiona nem sugere. Desta forma, aspectos como treinamento, etapa para revisão, verificação, validação, medição e análise, repositório de componentes e documentação podem ser utilizados para a melhoria do processo organizacional, dentre outros aspectos requisitados pelo CMMI, sendo agregados e adaptados ao Scrum, desde que não afetem a essência da metodologia. Estas modificações implicariam, sob a ótica do CMMI, em melhorar a maturidade da organização que utiliza o Scrum como metodologia de desenvolvimento. Quantos aos níveis 4 e 5, cabe destacar que, segundo Ken Shwaber [5], esta metodologia não permite obtê-los devido a limitações da própria metodologia. 5. Trabalhos Relacionados Entre os trabalhos relacionados podemos destacar o de Zanatta [8], o qual analisa as Áreas de Processo do CMMI e afirma que o Scrum não atende totalmente as exigências presentes nas áreas do modelo CMMI, e sobre isso propõe algumas soluções. Neste sentido Siqueira [6] apresenta uma proposta de extensão do Scrum para torná-lo mais aderente à área de processo de Gerenciamento de Projetos do CMMI. Para tanto, Siqueira realiza um estudo de mapeamento das práticas de Scrum nas áreas de processo do CMMI e, para alguns problemas identificados, propõe soluções baseadas em práticas e atividades de outras metodologias ágeis. Já em Zanatta [9], avalia-se o Scrum segundo as perspectivas do modelo CMMI, nas áreas de processo Gerenciamento de Requisitos e Desenvolvimento de Requisitos, encontrando algumas lacunas e propondo uma extensão do Scrum a fim de preencher tais lacunas. Marçal et al [2] possui trabalhos relacionados com o gerenciamento ágil de projetos em ambientes CMMI realizando o mapeamento entre o CMMI e o Scrum. Mostra-se em seu trabalho que organizações que têm seu plano de processos baseados no CMMI podem definir um quadro de gestão baseado em ambas as praticas, CMMI e Scrum. Entretanto, nenhum dos trabalhos realizam um estudo investigativo que abordem, de forma detalhada, os níveis 2 e 3 do CMMI. Para tanto, o presente artigo, como forma de contribuir com os trabalhos realizados, não aponta modificações na metodologia, mas fornece suporte aos desenvolvedores que utilizam o Scrum em suas organizações. 6. Considerações Finais e Trabalhos futuros A principal contribuição do presente trabalho está em apoiar usuários da metodologia Scrum que buscam desenvolver softwares de maior qualidade, considerando o modelo CMMI como mecanismo de avaliação da maturidade dos seus processos. É importante destacar que a utilização de metodologias ágeis está em franca expansão e uma das principais preocupações tanto da comunidade acadêmica quanto industrial está também em garantir a qualidade e maturidade dos processos empregados usando este tipo de metodologia. Contudo, esta não é uma tarefa trivial. O uso da metodologia Scrum, por 136

10 exemplo, atribui grande parte do sucesso a habilidade, experiência e bom senso dos desenvolvedores e demais participantes envolvidos no processo de desenvolvimento. Assim, garantir bons processos passa pela necessidade de que usuários da metodologia Scrum atentem e formalizem práticas bem sucedidas e que possam levar a processos gerenciados e definidos. Também como já comentado, a maturidade da organização que utiliza o Scrum afetará diretamente a possibilidade de satisfazer áreas de processo do CMMI que em princípio não são cobertas pela metodologia. Como trabalhos futuros pretendemos investigar meios que permitam complementar a metodologia Scrum de forma a satisfazer as áreas de processo não cobertas no presente estudo. Pretende-se também realizar estudos de caso reais que permitam avaliar e auxiliar equipes de desenvolvimento que utilizam o Scrum e desejam melhorar seus processos. Referências [1] CMMI. CMMI for Development, Version 1.2. Software Engineering Institute. Agosto, [2] Marçal, A. S. C.; Freitas, B. C. C.; Soares, F. S. F.; Belchior, A. D. Mapping CMMI Project Management Process Areas to Scrum Practices. In: Software Engineering Workshop, SEW st IEEE, 2007, Baltimore. [3] Salaviano, C. F. Jino, M; Mendes, M. J. Towards na ISO/IEC Based Process Capability Profile Methodology for Process Improvement (PRO2PI). In: Proceedings of SPICE 2004: The Fourth International SPICE Conference on Process Assessment and Improvement, Lisboa, Portugal, Abril, 2004, p [4] SEI (Software Engineering Institute), junho 2009, 18. [5] Shwaber, K. Agile Project Management with Scrum, apêndice E. Microsoft Pr, [6] Siqueira, H. B. A. Mapeamento das práticas de Scrum nas áreas de processo do CMMI e uma proposta para sua aderência. monografia Universidade Federal de Pernambuco [7] Sutherland, J.; Schwaber, K. The Scrum Papers: Nuts, Bolts, and Origins of an Agile Process [8] Zanatta, A. L. Uma análise do método ágil Scrum conforme abordagem nas áreas de processo Gerenciamento e Desenvolvimento de Requisitos do CMMI. In: VII Workshop em Engenharia de Requisitos, 2005, Porto. Procedings of WER05. Porto Portugal. [9] Zanatta, A. L. xscrum: uma proposta de extensão de um Método Ágil para Gerência e Desenvolvimento de Requisitos visando adequação ao CMMI. Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Qualidade de Software Normatização

Qualidade de Software Normatização Qualidade de Software Normatização Norma ISO/IEC 12207 processo do ciclo de vida de software Norma criada em 1995 com o objetivo de fornecer uma estrutura comum para adquirente, fornecedor, desenvolvedor,

Leia mais

Introdução. O Modelo CMM/SEI. Roteiro da Apresentação. Conceitos básicos de qualidade. Conceitos básicos de qualidade de software

Introdução. O Modelo CMM/SEI. Roteiro da Apresentação. Conceitos básicos de qualidade. Conceitos básicos de qualidade de software O Modelo CMM/SEI Francisco Rapchan Engenheiro de Computação Prof. do Depto de Informática - UFES / UNESC Mestrando em Informática Área de estudo: Engenharia de Software www.inf.ufes.br/~.br/~rapchanrapchan

Leia mais

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000

A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 1. A Norma NBR ISO 9001:2000 A Implantação do Sistema do Sistema da Qualidade e os requisitos da Norma ISO NBR 9001:2000 A ISO International Organization for Standardization, entidade internacional responsável

Leia mais

PSP: Personal Software Process. PSP- Personal Software Process. PSP: Personal Software Process. PSP: Personal Software Process

PSP: Personal Software Process. PSP- Personal Software Process. PSP: Personal Software Process. PSP: Personal Software Process PSP- Personal Software Process Maria Cláudia F. P. Emer PSP: Personal Software Process z Já foram vistas ISO/IEC 9126 foco no produto ISO 9001 e CMM foco no processo de desenvolvimento z Critica a essas

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Métricas de Software Importância e Aplicação

Métricas de Software Importância e Aplicação Métricas de Software Importância e Aplicação Mauricio Aguiar PSM Qualified Instructor Presidente da ti MÉTRICAS IFPUG Past President USC Visiting Associate www.metricas.com.br 1 Agenda Definindo e Alcançando

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

Desenvolvimento de Software

Desenvolvimento de Software PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações Total de Páginas:16 Versão: 1.0 Última Atualização: 26/07/2013 Índice

Leia mais

ISO 9000, ISO 12207 e ISO 15504. Professor Gabriel Baptista ( gabriel.baptista@uninove.br ) ( http://sites.google.com/site/professorgabrielbaptista )

ISO 9000, ISO 12207 e ISO 15504. Professor Gabriel Baptista ( gabriel.baptista@uninove.br ) ( http://sites.google.com/site/professorgabrielbaptista ) Qualidade de Software Aula 5 (Versão 2012-01) 01) ISO 9000, ISO 12207 e ISO 15504 Professor Gabriel Baptista ( gabriel.baptista@uninove.br ) ( http://sites.google.com/site/professorgabrielbaptista ) Revisando...

Leia mais

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20 1 Introdução Projetos de software normalmente estão bastante suscetíveis a passar por inúmeras modificações ao longo do seu ciclo de vida. Muitos deles falham ao atingir seus resultados necessários dentro

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

P24 Criar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2011/2012 Líder: Maria Cecília Badauy

P24 Criar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2011/2012 Líder: Maria Cecília Badauy P24 Criar Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2011/2012 Líder: Maria Cecília Badauy Brasília, 13 de Julho de 2011 Perspectiva: Aprendizado e Crescimento Planejamento Estratégico Objetivo

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos ISO 9001:2008 GESTÃO DE QUALIDADE O que é ISO? ISO = palavra grega que significa Igualdade O Comitê - ISO A Organização Internacional de Normalização (ISO) tem sede em Genebra na Suíça, com o propósito

Leia mais

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon

Metodologias de PETI. Prof. Marlon Marcon Metodologias de PETI Prof. Marlon Marcon PETI O PETI é composto de: Planejamento Estratégico da organização, que combina os objetivos e recursos da organização com seus mercados em processo de transformação

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA).

Política de Responsabilidade Socioambiental - (PRSA) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). Versão 2.0 Fevereiro/2016 1 Histórico de Alterações Versão Data Responsável Alterações/Observações 1.0 Julho/15 2.0 Fevereiro/16 Jeniffer Caroline Rugik

Leia mais

CASOS DE TESTE PALESTRANTE: MARCIA SILVA MARCIA.SILVA@DATASUS.GOV.BR WWW.EMERSONRIOS.ETI.BR

CASOS DE TESTE PALESTRANTE: MARCIA SILVA MARCIA.SILVA@DATASUS.GOV.BR WWW.EMERSONRIOS.ETI.BR CASOS DE TESTE PALESTRANTE: MARCIA SILVA MARCIA.SILVA@DATASUS.GOV.BR WWW.EMERSONRIOS.ETI.BR CONCEITOS BÁSICOS - TESTES O que é Teste de Software? Teste é o processo de executar um programa com o objetivo

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

ISO 9000 e ISO 14.000

ISO 9000 e ISO 14.000 DISCIPLINA: QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFESSORA: ALEXSANDRA GOMES PERÍODO: 3º PERÍODO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS ISO 9000 e ISO 14.000 ISO 9000 A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas Autora: Begail da Silva Casagrande (UNIC) * Co-autor: Juliano Ciebre dos Santos (FSA) * Resumo: Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil.

Leia mais

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição.

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição. I. OBJETIVO Esta Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), tem como objetivo estabelecer os princípios e as diretrizes compatíveis com a natureza e complexidade das atividades e produtos da Instituição,

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Questão 1 Sobre a Metodologia de Desenvolvimento de Software Extreme Programming (XP), explique e cite os benefícios

Leia mais

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS O Plano de Controle Ambiental Simplificado deverá conter

Leia mais

Projeto Movimento ODM Brasil 2015 Título do Projeto

Projeto Movimento ODM Brasil 2015 Título do Projeto Título do Projeto Desenvolvimento de capacidades, de justiça econômica sustentável e promoção de boas práticas para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio no Brasil. Concepção Estabelecimento

Leia mais

CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC)

CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 1 Objetivos de uma empresa Objetivo principal Pessoas Meios Satisfação das necessidades das pessoas CONSUMIDORES EMPREGADOS ACIONISTAS

Leia mais

AULA 3 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

AULA 3 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS AULA 3 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Projeto de longo prazo Tem variados objetivos, focos e etapas; Depende de muitas pessoas, organizações, decisões em outras instâncias, grande captação de recursos

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Estrutura Organizacional Organização da Empresa: É a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos

MBA em Gerenciamento de Projetos MBA em Gerenciamento de Projetos APRESENTAÇÃO A gestão eficiente de projetos é essencial para a sobrevivência das empresas em um cenário de competição global, avanços tecnológicos, clientes mais exigentes

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - PRSA A presente política foi elaborada pela PLANNER e é documento complementar ao procedimento interno, sendo proibida sua reprodução total ou parcial, de

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Introdução ao gerenciamento de projeto Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública Introdução ao gerenciamento de projeto O que é um Projeto? Um projeto é um complexo e não rotineiro esforço único limitado por tempo, orçamento, recursos

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI 1.1. A PREVI, para o cumprimento adequado de sua missão administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários,

Leia mais

Aluno do Curso de Gerenciamentos de Projetos - FIJ/Rio de Janeiro. Na atualidade competitiva profissional em Gestão de Projetos, exige-se

Aluno do Curso de Gerenciamentos de Projetos - FIJ/Rio de Janeiro. Na atualidade competitiva profissional em Gestão de Projetos, exige-se PLANEJAMENTO DE PROJETOS Mauro Lúcio Batista Cazarotti Aluno do Curso de Gerenciamentos de Projetos - FIJ/Rio de Janeiro Na atualidade competitiva profissional em Gestão de Projetos, exige-se dos profissionais

Leia mais

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento:

Público Alvo: Critérios de admissão para o curso: Investimento: Com carga horária de 420 horas o curso de MBA em Gestão de Projetos é desenvolvido em sistema modular, com 01 encontro por bimestre (total de encontros no curso: 04) para avaliação nos diversos pólos,

Leia mais

Código: MINV-P-003 Versão: 03 Vigência: 03/2011 Última Atualização: 02/2016

Código: MINV-P-003 Versão: 03 Vigência: 03/2011 Última Atualização: 02/2016 POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Gerência de Riscos e Compliance Página 1 Índice 1. Objetivo... 3 2. Abrangência... 3 3. Vigência... 3 4. Conceito... 3 5. Etapas da Gestão de Risco Operacional... 4 6. Estrutura

Leia mais

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade...

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade... ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS Folha 1/8 ÍNDICE 1. Objetivo...2 2. Abrangência...2 3. Definições...2 4. Diretrizes...3 5. Materialidade...7 Folha 2/8 1. Objetivos 1. Estabelecer as diretrizes que devem orientar

Leia mais

REFERENCIAIS DE IMPLANTAÇÃO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: MODELO IPEA

REFERENCIAIS DE IMPLANTAÇÃO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: MODELO IPEA REFERENCIAIS DE IMPLANTAÇÃO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: MODELO IPEA MODELO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA FABIO FERREIRA BATISTA INSTITUTO DE

Leia mais

José Geraldo Loureiro Rodrigues

José Geraldo Loureiro Rodrigues Governança Aplicada Autodiagnóstico de Maturidade em Governança de TI José Geraldo Loureiro Rodrigues Diretor de Sistemas e Informação Controladoria-Geral da União Analisar-se se-á os três níveis: n Governança

Leia mais

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101 ASSUNTO: Elaboração de Instrumentos Normativos MANUAL DE ORGANIZAÇÃO APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 25, de 12/05/2016 COD. VIGÊNCIA: 100 12/05/2016 NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS 1/10 SUMÁRIO 1 FINALIDADE...

Leia mais

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO

Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO Inteligência de negócios do laboratório DESCUBRA INFORMAÇÕES ÚTEIS DE DADOS OPERACIONAIS DO LABORATÓRIO INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS DO LABORATÓRIO AS DECISÕES SOBRE O LABORATÓRIO COMEÇAM COM A INTELIGÊNCIA

Leia mais

Monitorização e Controle de Projeto

Monitorização e Controle de Projeto Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Monitorização e Controle de Projeto Ricardo Pereira e Silva, D.Sc. www.inf.ufsc.br/ricardo Disponível em www.inf.ufsc.br/~ricardo/download/projetonpd Treinamento

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO TOR/FNDE/DTI/MEC

Leia mais

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua

Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua Pós-Graduação em Computação Distribuída e Ubíqua INF612 - Aspectos Avançados em Engenharia de Software Engenharia de Software Experimental [Head First Statistics] Capítulos 10, 11, 12 e 13 [Experimentation

Leia mais

COMUNIDADE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

COMUNIDADE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM COMUNIDADE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ATIVIDADES Atividade Extra - Fórum SIEPE (Compensação da carga horária do dia 08/09/2012) A atividade foi postada no módulo X Atividade Módulo X - Fórum Agenda O cursista

Leia mais

Agosto 2012. Gestão Social Estratégia para Gerar Resultados

Agosto 2012. Gestão Social Estratégia para Gerar Resultados Agosto 2012 Gestão Social Estratégia para Gerar Resultados Objetivo Compartilhar com o grupo uma postura de planejamento positiva para que a regionais da FEMAMA consigam atingir o seu objetivo, e desta

Leia mais

Processo de planejamento participativo do Plano Diretor Aspectos metodológicos

Processo de planejamento participativo do Plano Diretor Aspectos metodológicos Processo de planejamento participativo do Plano Diretor Aspectos metodológicos Não existe no Estatuto das Cidades uma discrição minuciosa de um procedimento a ser seguido para elaboração dos Planos Diretores,

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS Eduardo Lucena C. de Amorim 1 - INTRODUÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado

Leia mais

(baseado nas sugestões do IATF)

(baseado nas sugestões do IATF) Polvo e Tartarugas Método de mapeamento de processos (identificação e determinação da seqüência e interação dos processos) (baseado nas sugestões do IATF) Princípios de Gestão da Qualidade Um dos oito

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas

Análise e Projeto de Sistemas Análise e Projeto de Sistemas Gerenciamento de Projetos Conteúdo: Gerenciamento de Riscos Aula: II Prof.: Eude Lacerda E-mail: eude.lacerda@ifnmg.edu.br Apresentação Nesta aula você conhecerá o gerenciamento

Leia mais

- ; - -1,- NOTA TÉCNICA N`&5-7.12016/ CGNOR/DSST/SIT/MTPS

- ; - -1,- NOTA TÉCNICA N`&5-7.12016/ CGNOR/DSST/SIT/MTPS . - ; - -1,- - MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo, Ala B, 1 andar, sala 176 - CEP: 70056-900 - Brasilia/DF sitgmte

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 5 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade Total; 2. Planejamento; Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Como vimos na última aula a Gestão da Qualidade

Leia mais

Engenharia de Produção

Engenharia de Produção Não jogue este impresso em via pública. Preserve o meio ambiente. Universidade Federal do Espírito Santo Engenharia de Produção Centro Universitário Norte do Espírito Santo (São Mateus) Engenharia de Produção

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental

Política de Responsabilidade Socioambiental Política de Responsabilidade Socioambiental Criação: junho/2015 Page 1 of 5 1. OBJETIVOS A Política de Responsabilidade Socioambiental ( PRSA ou Política ) tem o objetivo de estabelecer os princípios,

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014

Panorama da Inovação no Brasil. Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 Panorama da Inovação no Brasil Hugo Ferreira Braga Tadeu 2014 INTRODUÇÃO Sobre o Relatório O presente relatório é uma avaliação do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC sobre as práticas de gestão

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel

Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel Política de Responsabilidade Socioambiental Sulcredi São Miguel SÃO MIGUEL DO OESTE, JUNHO DE 2015. POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SULCREDI SÃO MIGUEL 1 ABRANGÊNCIA Esta política orienta o

Leia mais

PROGRAMA SULGÁS DE QUALIDADE DE VIDA

PROGRAMA SULGÁS DE QUALIDADE DE VIDA COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Gerência Executiva de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde PROGRAMA SULGÁS DE QUALIDADE DE VIDA PROJETO 2014 Julho de 2014 1. DADOS DA COMPANHIA Razão

Leia mais

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux

Implementação de um serviço de correio eletrônico na Intranet do Pólo de Touros utilizando o ambiente SQUIRELMAIL e POSTFIX em um Servidor Linux UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ - EAJ CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Projeto das Disciplinas de Sistemas Operacionais de Redes e Projeto de Redes Implementação de um

Leia mais

Objetivos Estratégicos: 02- Aprimorar a Gestão de Serviços de TI 07 Desenvolver competências Gerenciais e Técnicas com Foco na Estratégia

Objetivos Estratégicos: 02- Aprimorar a Gestão de Serviços de TI 07 Desenvolver competências Gerenciais e Técnicas com Foco na Estratégia ANEXO VI DO PDTI-2016 - AÇÕES DE GOVERNANÇA DE TI Objetivos Estratégicos: 02- Aprimorar a Gestão de Serviços de TI 07 Desenvolver competências Gerenciais e Técnicas com Foco na Estratégia ID- Demanda Status

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM ANEXO À PD.CA/BAK-37/2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA BRASKEM Aprovada pelo Conselho de Administração da Braskem S.A. em 29 de Novembro de 2010 1 XX/XX/10 RAE Inventimentos LE Braskem Revisão Data da

Leia mais

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1

Plano de Manejo Parque Natural Municipal Doutor Tancredo de Almeida Neves. Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO. IVB-2012 Página 1 Encarte 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO IVB-2012 Página 1 CONTEÚDO 6 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 6.1 Monitoramento e avaliação anual da implementação do Plano 6.2 Monitoramento e avaliação da efetividade do

Leia mais

ANEXO III DA RESOLUÇÃO 009/09/DPR GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO - GPLAN

ANEXO III DA RESOLUÇÃO 009/09/DPR GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO - GPLAN ANEXO III DA RESOLUÇÃO 009/09/DPR GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE EXPANSÃO - GPLAN 1.0 Objetivo Promover o planejamento físico-financeiro, acompanhamento e controle das ações de implantação, ampliação e melhoria

Leia mais

CMMI. Cooperativo. Programa

CMMI. Cooperativo. Programa CMMI Cooperativo Programa O Programa Cooperativo CMMI Programa elaborado e gerenciado pelo ITS,, em cooperação com o CenPRA,, suporte do SOFTEX e Fundo Verde Amarelo/FINEP FINEP. Capacita empresas brasileiras

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

CURSO: MBA EM DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM ÊNFASE EM COMPETÊNCIAS

CURSO: MBA EM DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM ÊNFASE EM COMPETÊNCIAS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO: MBA EM DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM ÊNFASE EM COMPETÊNCIAS ANO 15/1 : UNIDADE BUENO - SÁBADOS QUINZENAIS DISCIPLINA CARGA HORÁRIA COORDENADOR: Profa Carmen Rizzotto

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento SUMÁRIO 1. Propósito 2. Abrangência 3. Política 3.1 Princípios Fundamentais 3.2 Diretrizes Socioambientais

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE TI

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE TI MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇAO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE TI Plano de Trabalho Elaboração do Plano Estratégico de Tecnologia

Leia mais

Análise de Requisitos

Análise de Requisitos Análise de Requisitos Análise de Requisitos O tratamento da informação é um requisito que fundamenta o processo de desenvolvimento de software antes da solução de tecnologia a ser aplicada. Cada projeto

Leia mais

MODELOS DE PROCESSO TÉCNICAS INTELIGENTES QUE APOIAM A CONSTRUÇÃO DE UM SOFTWARE

MODELOS DE PROCESSO TÉCNICAS INTELIGENTES QUE APOIAM A CONSTRUÇÃO DE UM SOFTWARE MODELOS DE PROCESSO TÉCNICAS INTELIGENTES QUE APOIAM A CONSTRUÇÃO DE UM SOFTWARE Ana Paula Carrion 1, Claudete Werner 1 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil anapaulacarrion@hotmail.com,

Leia mais

O que é um banco de dados? Banco de Dados. Banco de dados

O que é um banco de dados? Banco de Dados. Banco de dados COLÉGIO EST. JOÃO MANOEL MONDRONE - ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL Rua Mato Grosso n.2233 - Fone/Fax (045) 3264-1749-3264-1507 Banco de Dados O que é um banco de dados? Um conjunto de informações

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Contexto do Projecto Contexto Ambiental Descrever as calamidades climáticas presentes (eventos e condições) afectando

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES E NÃO CURRICULARES DOS CURSOS DIURNO E NOTURNO DE ODONTOLOGIA. CAPÍTULO I Da caracterização

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES E NÃO CURRICULARES DOS CURSOS DIURNO E NOTURNO DE ODONTOLOGIA. CAPÍTULO I Da caracterização REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES E NÃO CURRICULARES DOS CURSOS DIURNO E NOTURNO DE ODONTOLOGIA. CAPÍTULO I Da caracterização Art. 1º Estágio curricular obrigatório é aquele definido como tal no projeto

Leia mais

I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015:

I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015: I. Descrição das ações de auditoria interna realizadas pela entidade durante o exercício de 2015: Ação nº 1: Elaboração do Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna RAINT 2015, referente ao exercício

Leia mais

Dos Serviços de Obras, Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Sanitária.

Dos Serviços de Obras, Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Sanitária. Dos Serviços de Obras, Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Sanitária. - Planejar, programar, executar, avaliar, capacitar, orientar e fiscalizar as atividades relacionadas à análise, avaliação e aprovação

Leia mais

Eliana Lúcia Ferreira Coordenadora do Curso.

Eliana Lúcia Ferreira Coordenadora do Curso. BOAS VINDAS Prezado aluno, Seja bem vindo ao Curso de Licenciatura Plena em Educação Física, modalidade à Distância da Faculdade de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Juiz de Fora (FAEFID/UFJF).

Leia mais

Título do Slide Máximo de 2 linhas

Título do Slide Máximo de 2 linhas Título do Slide 13ª Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos Gestão do conhecimento aplicada à metodologia de gerenciamento de projetos de TI um caso prático Fabiana Bigão Silva 18/09/2013

Leia mais

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE ARTHUR THOMAS CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1º. Este Regulamento estabelece as políticas básicas das

Leia mais

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AÇÕES ESTRATÉGICAS Ações que objetivam, basicamente, o aproveitamento das oportunidades, e potencialidades, bem como a minimização do impacto das ameaças e fragilidades.

Leia mais

Gerenciamento de Integração. Prof. Anderson Valadares

Gerenciamento de Integração. Prof. Anderson Valadares Gerenciamento de Integração Prof. Anderson Valadares 1. Conceito A área de conhecimento em gerenciamento de integração do projeto inclui processos e as atividades necessárias para identificar, definir,

Leia mais