CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM LUCIMAR APARECIDA LOPES GULARTE BARROS

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1 CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM LUCIMAR APARECIDA LOPES GULARTE BARROS A IMPORTANCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO CANGURU NA UTI NEONATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PORTO VELHO RO 2015

2 CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS CURSO DE ENFERMAGEM LUCIMAR APARECIDA LOPES GULARTE BARROS A IMPORTANCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO CANGURU NA UTI NEONATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem da Faculdade São Lucas, para obtenção do título de Enfermagem. Orientador (a): Mestranda Edilene Macedo Cordeiro PORTO VELHO - RO 2015

3 LUCIMAR APARECIDA LOPES GULARTE BARROS A IMPORTANCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO CANGURU NA UTI NEONATAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Enfermagem da Faculdade São Lucas, para obtenção do título de Enfermagem. Aprovado: 24 de Junho de 2015 Professora Mestranda Edilene Macedo Cordeiro (Orientadora) Professor Cesar Alexandre Rodrigues Figueiredo (Banca Examinadora) Professora Flavia Janaína da Cruz Veneno (Banca Examinadora)

4 Agradeço primeiramente a Deus, a meu Esposo Alexandre de Deus Barros, aos meus filhos Nathália Gularte Barros e Carlos Alexandre Gularte Barros, e aos meus amigos de todos os momentos.

5 AGRADECIMENTOS Ao meu Deus que me presenteou com a vida, saúde, e oportunidade de chegar até a reta final do curso que tanto sonhei; Ao meu esposo Alexandre de Deus Barros e aos meus filhos Nathália Gularte Barros e Carlos Alexandre Gularte Barros pelo carinho, pela paciência, sempre me apoiando nesta etapa de minha vida, para que meu sonho pudesse ser realizado; A minha família e de meu esposo, que mesmo longe me deu apoio e sempre pediram por mim em suas orações; Aos meus amigos, Claudia Godoy, Marilaque Arruda, Cintia Cristina, Érique Monteiro, e entre outros que estiveram juntos comigo nesta jornada, apoiando em todos os momentos desses cinco anos de curso; A Faculdade São Lucas, pela oportunidade de fazer o curso. A professora Mestranda Edilene Macedo Cordeiro, pela orientação, apoio e confiança, e por ter aceitado este desafio junto comigo; Enfim a todos os professores e amigos que de alguma forma, direto ou indiretamente contribuíram na jornada acadêmica; Obrigada pela compreensão.

6 A vida pode parecer complicada, difícil, mas DEUS dá as batalhas mais difíceis para seus melhores guerreiros. (Autor Desconhecido)

7 LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS BNDES BVS COFEN IMIP MC MS RN RNPTBP UTIN Banco Nacional do Desenvolvimento Biblioteca Virtual de Saúde Conselho Federal de Enfermagem Instituto Materno Infantil de Pernambuco Método Canguru Ministério da Saúde Recém-nascido Recém-nascido Pré-termo de Baixo Peso Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

8 RESUMO Este estudo descreve a importância da equipe de enfermagem na implantação do Método Canguru na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. A assistência ao recém-nascido prematuro e de baixo peso teve grande evolução nos últimos anos com a implantação do Método Canguru (MC), considerando as vantagens desse modelo de atenção à mãe e recémnascido de baixo peso e a importância da participação de profissionais qualificados para o sucesso do método. O presente estudo trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica com abordagem descritiva. Foi realizada busca no banco de dados eletrônicos, como Scielo, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e Manuais do Ministério da Saúde. A pesquisa selecionou publicações de (2014 a 2014 ) com objetivo de descrever a Importância da Atuação da Equipe de Enfermagem da UTIN na aplicação da assistência humanizada do MC, desde de o primeiro momento do nascimento precoce. Na atual realidade em saúde pública, as crianças nascem cada vez mais prematuras e com baixo peso, e essa assistência é cada vez mais desafiadora para a equipe de enfermagem, por serem facilitadores nesse processo, por estarem relacionados diretamente na assistência a essas crianças e por perceberem a importância da assistência no método canguru. A importância da enfermagem na orientação dos pais sobre a assistência do método canguru para o RN, realizando o acolhimento aos pais e familiares, esclarecendo duvidas, estimulando o aleitamento materno e melhorando a ambiência da UTI neonatal são ações que contribui para o desenvolvimento adequado do RN. A enfermagem por ser um agente facilitador no processo de humanização, apresenta atitudes de atenção, responsabilidade e ética, que resultam em cuidados adequadamente oferecidos, promovendo a assistência integrada ao RNPTBP e a família, ressaltando que a enfermagem está presente na humanização da assistência. Palavras-chaves: Enfermagem-Método-Canguru-Assistência-UTI-Neonatal

9 ABSTRACT This study describes the importance of the nursing team in the implantation of the Kangaroo Mother Care in the Neonatal Intensive Care Unit. Assistance to premature newborns and low birth weight had great development in recent years with the implementation of Kangaroo Mother Care (MC), considering the advantages of this model of care to the mother and newborn of low weight and the importance of involving professionals qualified for the success of the method. This study deals with a literature review of research with descriptive approach. A search was performed in electronic databases, such as Scielo, VHL (Virtual Health Library) and Health Ministry manuals. The survey of selected ( ) publications in order to describe the importance of Performance of Nursing Staff NICU the application of humanized MC, since the first moment of early birth. In the current reality in public health, children are born more and more premature and underweight, and such assistance is increasingly challenging for the nursing staff, to be facilitators in this process, because they are directly related in the care of these children and realize the importance of assistance in the kangaroo method. The importance of nursing in parental guidance on the kangaroo method of care for the newborn, realizing the host parents and family, clarifying doubts, encouraging breastfeeding and improving the ambience of the NICU are actions that contribute to the proper development of RN. The nursing to be a facilitator in the process of humanization, presents attitudes of attention, responsibility and ethics that result in care properly offered, promoting integrated care RNPTBP and family, emphasizing that nursing is present in the humanization of care. Keywords: Nursing-Method-Kangaroo-assistance-neonatal intensive care unit

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL METODOLOGIA REFERENCIAL TEORICO METODO CANGURU A IMPLANTAÇÃO DO METODO CNGURU NO BRASIL A IMPLANTAÇÃO DO METODO CANGURU EM RONDONIA UNIDADE DE TERAIA INTENSIVA NEONATAL E A IMPORTANCIA DO METODO CABGURU A IMPORTANCIA DA EQUIE DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DO METODO CANGURU A EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTIN E O CUIDADO HUMANIZADO DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS... 35

11 11 1. INTRODUÇÃO Segundo Ministério da Saúde (2011) há um grande número de nascimento de recém-nascido pré-termo e de baixo peso, sendo menor que 2.500g, tornando-se um problema de saúde e uma porcentagem elevada de mortalidade neonatal. A prematuridade é definida como o nascimento que ocorre até a 37ª semanas de gestação. Partos que ocorrem particularmente antes das 32ª semanas, apresentam maiores complicações para o pré-termo. (TAMEZ, 2010). Com relação a isso, criou-se o programa de assistência ao recém-nascido, buscando melhorar a qualidade do cuidado do Recém-nascido (RN) pré-termo e de baixo peso e a redução de morte dos RNs. O método canguru que busca favorecer o recém-nascido de baixo peso, permitindo que o mesmo permaneça no contato com a mãe possibilitando assim o controle da temperatura, e também no estimulo ao aleitamento materno, reduzindo a permanência em âmbito hospitalar, e diminuindo então os riscos de infecções. Esse vínculo entre mãe e a criança traz a redução da dor e do estresse, proporcionando ainda um relacionamento melhor entre família e equipe de enfermagem (BRASIL, 2011). Para Tamez (2010), tecnologias aplicadas na assistência ao recém-nascido prematuro passaram a ser questionada quanto a sua eficácia e efeitos indesejáveis. Nesse sentido uma corrente humanista chega ao atendimento perinatal defendendo a qualidade no atendimento a este pequeno ser e a sua família, promovendo melhor aproximação entre instituição, profissional e paciente. Onde, o recém-nascido hospitalizado e sua família são tratados com respeito e dignidade, tendo direito a informação e a participação na tomada de decisões sobre o tratamento escolhido. De acordo com o Ministério da Saúde (2011) a assistência do Método Canguru que além da eficácia requer baixo custo, porém não deve ser visto apenas como uma alternativa de poupar recursos econômicos, mas sim de preocupação com a qualidade da assistência prestada a criança, uma vez que esse método não é substituto dos cuidados prestado nas unidades de terapia intensiva neonatal e sim um complemento, considerando o estado em que a criança se encontra, a vulnerabilidade materna e a importância da assistência humanizada na busca de qualidade para os cuidados prestados. Partindo do entendimento que o nascimento de uma criança, sobretudo prematura (idade gestacional inferior a 38 semanas), e muitas vezes dependentes de cuidados profissionais e/ou cuidados maternos, transforma a organização familiar, necessitando adaptações em suas vidas cotidianas, envolvendo as relações internas e externas desses entes

12 12 familiares, considera-se, aqui, que a enfermagem tem papel fundamental no MC, onde devem existir esclarecimentos e mudanças das concepções e práticas de cuidados ao RNBP, proporcionando, assim, conhecimentos, dentre outros, sobre direitos e deveres paternos e maternos e por que não fraternos e solidários. É importante que a equipe de enfermagem esclareça as mães, sobre a importância da assistência por meio do método canguru para a recuperação do bebê, com isso a mãe saberá como agir frente ao método garantindo imediata recuperação do RN e aumentando o vinculo entre mãe- filho. (BRASIL, 2013). De acordo com a portaria GM/MS de julho de 2007, esse plano de assistência foi desenvolvido em três etapas com princípios de atenção mais humanizadas. Sendo a primeira etapa referente ao período de internação na terapia neonatal após o nascimento. Nessa etapa a família recebe informações e é preparada para apoiar a equipe, no desenvolvimento parcialmente do método. Na segunda etapa é o período em que o RN clinicamente estável e com ganho de peso diário, desde que esteja com o peso superior a 1.250g, ele continua com a mãe na enfermaria Canguru de estabilização, desde que a mesma esteja disposta para recebê-lo. E a terceira etapa que é a fase de assistência ambulatorial para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do RN pós-alta hospitalar, e a interação família/bebê (MAIA, 2011).

13 13 2. OBJETIVO GERAL Descrever a importância da equipe de enfermagem na implantação do Método Canguru na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).

14 14 3. METODOLOGIA O presente estudo refere-se a uma pesquisa de revisão bibliográfica com abordagem descritiva, buscando em banco de dados eletrônicos e bibliotecas, livros e artigos sobre o tema proposto. O estudo propõe descrever a importância da atuação da equipe de enfermagem na aplicação do Método Canguru na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Pesquisa Bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, abrangendo tudo relacionado com o tema do estudo já publicado, objetivando a analise do que já foi dito por outros autores (GIL, 2008; LAKATOS, 1999). A pesquisa foi realizada no banco de dados eletrônicos. Para a elaboração da pesquisa teve como ferramenta embasadora, materiais já publicados sobre o tema como: livros, artigos científicos, publicações periódicas e disponíveis na Internet, nos seguintes bancos de dados, como Scielo, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Manuais do Ministério da Saúde. A pesquisa selecionou publicações de 2004 até 2014, com objetivo de buscar atualizações sobre o assunto. Foi realizada uma seleção para a construção do presente trabalho, procurando alcançar o objetivo. Foram encontrados 30 artigos, 1 livro e 2 manuais, sendo utilizados como referencia apenas 15 artigos, 1 livro e 2 manuais do Mistério da saúde. Foi realizada uma seleção para subsidiar o presente trabalho, procurando alcançar o objetivo listado no trabalho.

15 15 4. REFERENCIAL TEÓRICO 4.1 MÉTODO CANGURU O Método Canguru (MC) é um tipo de assistência neonatal voltada para o cuidado mais humanizado do recém-nascido prematuro, isso indica colocar o bebê na posição vertical em contato com a pele de sua mãe. Com as inúmeras e importantes ações implantadas, objetiva-se diminuir a morbi-mortalidade no período neonatal, esta redução está associada, primordialmente, à estabilidade dos parâmetros fisiológicos do recémnascido, ao maior ganho ponderal, ao menor tempo de internação e à amamentação exclusiva, provendo um cuidado individualizado e humanizado (BRASIL, 2011). De acordo com Lamy (2005), o método canguru foi idealizado e aplicado na Colômbia em 1979, no Instituto Infantil de Bogotá pelos doutores Reys e Hector, na busca por uma solução para a superlotação das unidades neonatais, o alto índice de nascimentos pré-maturo, e a indisponibilidade de equipamentos, buscando evitar então o surgimento de infecções hospitalares, agravando ainda mais o estado clínico dos neonatos prolongando assim então a permanência hospitalar ou até mesmo a morte. A partir dessa experiência, o Ministério da Saúde (2011) aponta que a presença contínua da mãe junto do bebê, além de garantir calor e leite materno, traz inúmeras outras vantagens dentre as quais a promoção do vínculo afetivo entre mãe-bebê, condição que é indispensável para a qualidade de vida e sobrevivência do recém-nascido após a alta da Unidade Neonatal. Então desde sua criação, o método canguru vem despertando grande interesse dentre os profissionais envolvidos na assistência neonatal em todo o mundo, sendo cada vez mais utilizado, sem que exista, entretanto, uma diretriz única. São diversas as formas utilizadas em sua aplicação no que diz respeito à abrangência, ao tempo de início e ao tempo de permanência na posição canguru. Mas vem sendo muito utilizado, também, por países desenvolvidos, que contam com todos os recursos necessários para a assistência neonatal, por ser uma assistência de baixo custo e de alta eficácia (LAMY, 2005). Em consequência as vantagens do MC, os profissionais que não utilizam o método em seus serviços e até os que fazem restrições a ele têm buscado compreender melhor a proposta nacional de utilização que foge da perspectiva de substituição de incubadora, utilizando o método canguru como mais uma tecnologia disponível para o cuidado do bebê

16 16 internado em terapia intensiva neonatal. Porém ainda é grande o espaço entre os conhecimentos básicos demonstrados pela enfermagem, em relação aos conhecimentos específicos esperados pela atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso MC. Alguns profissionais associam o método somente à amamentação e a posição em que o bebê é colocado junto à mãe (MEIRA, 2008). Para que o MC seja eficaz, são necessários que sejam cumpridas as três etapas da aplicação (BRASIL, 2011). 1º etapa: Essa etapa requer maiores cuidados. É quando ocorre a necessidade do bebe ser internado na UTIN e os familiares devem ser orientados sobre todos os procedimentos, cuidados em condições a saúde do RN, com a finalidade de que eles compreendam tudo, que os pais mantenham contato com seu bebe sempre que for possível para estimular um vínculo entre eles, sendo esse contato lento, progressivo e orientado. 2º etapa: A mãe é orientada a identificar as possíveis complicações que pode ocorrer com o bebe, como a mudança da coloração da pele, e parada respiratória. Nesta etapa que o RN já deve apresentar ganho de peso e estabilidade e a posição canguru já é possível pelo tempo que for prazerosa para ambos. 3º etapa: Essa etapa só será possível se a mãe e familiares estiver comprometidos a dar continuidade do MC, e a criança receberá alta se tiver atingido 1.500g, estar com o quadro clinico estável e conseguir ter boa sucção. E é recomendado pelo MS que o RN continue sendo acompanhado em ambulatório para orientações e acompanhamento do seu desenvolvimento. Com a aplicação correta, o MC apresenta diversos benefícios ao RNPTBP. Diminui o tempo de separação mãe-filho, aumentando o vinculo entre os mesmos, favorece o aleitamento materno precoce, promovendo maior frequência das mamadas com maior duração na amamentação. Proporciona maior competência aos pais, aumentando a confiança destes no manuseio do seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar. Contribui para o controle térmico do bebê. Proporciona um relacionamento melhor da família com a equipe de saúde. Favorece a diminuição da infecção hospitalar, diminuindo a permanência hospitalar. E reduzindo o número de RN em UTIN devido à maior rotatividade de leitos (BRASIL, 2008; 2011). De acordo com os autores, a enfermagem está em contato contínuo com o RN e pode promover e efetivar a utilização do MC, mostrando as vantagens do método como a

17 17 recuperação do RN e a valorização da participação dos pais no cuidado, garantindo assim o apego e o fortalecimento do vínculo família/rn (MEIRA, 2008). De acordo com a postura dos profissionais o Ministério da Saúde implantou por meio da portaria nº 693 de julho de 2000, a Norma de Atenção Humanizada ao recémnascido de baixo peso, método canguru visando contribuir para a mudança da percepção dos profissionais quanto à assistência. Essa norma veio apoiar a qualificação da equipe multiprofissional atuante em UTIN com a proposta de melhorar a qualidade na assistência aos neonatos. (BRASIL, 2011; LAMY, 2005). 4.2 A IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO CANGURU NO BRASIL De acordo com o Ministério da Saúde (2002; 2011) a implantação do método canguru no Brasil, foi realizada pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP) na cidade de Recife em No entanto a primeira instituição a utilizar essa assistência foi o Hospital Guilherme Álvaro na cidade de Santos em São Paulo. O primeiro curso com instrutores que iniciariam a capacitação dos profissionais dos centros de referencia ocorreu nas dependências do IMIP. Em março de 2000, a Portaria SAS/MS nº 72 do MS, foi publicada, a qual inclui na tabela de procedimentos do Sistema de Informações Hospitalares Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) o procedimento de Atendimento ao Recém-nascido Baixo Peso, além de regulamentar o caráter multiprofissional da equipe de saúde responsável por esse atendimento (BRASIL, 2000a). Nesse mesmo ano, em 5 de julho, foi publicada a Portaria SAS/MS no 693 aprovando a Atenção Humanizada ao Recém nascido de Baixo Peso Método Canguru. Posteriormente, em 12 de julho de 2007, essa portaria foi atualizada com a publicação da Portaria SAS/MS nos (BRASIL, 2000b, p ). A partir de então outros hospitais brasileiros aderiram ao método canguru, posicionando os recém-nascidos pré-termo contra o tórax da mãe, mesmo não aplicando a prática adequada, então devido à inexperiência passaram a requerer a capacitação dos profissionais para evitar a aplicação inadequada da assistência (VENANCIO; ALMEIDA, 2004; VERAS, 2010). De acordo com Venâncio e Almeida (2004), o método canguru só foi regularizado no Brasil pelo Ministério da Saúde em 2002, através do Programa de Atenção Humanizada do Pré-natal e Nascimento, portaria nº 693. Após a realização da Conferencia Nacional

18 18 sobre a assistência do Método Canguru com iniciativa do BNDES na cidade do Rio de Janeiro para divulgar as variadas experiências adquiridas em diversos estados do Brasil. Foi então que o Método Canguru passou a ser aplicado como ação terapêutica de assistência aos neonatos pré-termos, onde passou a ser aplicada por uma equipe multiprofissional. Após ser estabelecida a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso Método Canguru, foi oferecido aos profissionais o curso de capacitação na atenção aos neonatos pré- termo, com duração de 40 horas nas instituições escolhidas pelo ministério da saúde, desde então, vem sendo capacitados profissionais em todo o país. Porém com toda essa disseminação, a implantação da assistência MC apresenta dificuldades na aceitação por alguns profissionais, pois falta apoio funcional de algumas instituições hospitalares, com materiais de apoio e inadequação de infraestrutura para melhor atender as necessidades dos recém-nascidos, o número insuficiente de profissionais na aplicação do método. Mesmo reconhecendo as vantagens e benefícios da aplicação da assistência alguns profissionais apresentam resistência na adesão, pois o mesmo causam mudanças em suas rotinas, com capacitações contínuas, a permanência constante dos pais na unidade, o seguimento de protocolos. Portanto com o passar do tempo ocorre o desenvolvimento da forma de agir ou pensar, causando mudanças, e mostrando que o método canguru surgiu como inovação tecnológica, buscando instituir uma prática de caráter humanizado e também capaz de contribuir para a recuperação e desenvolvimento de recém-nascidos de baixo peso (GONTIJO, 2012). Considerado a assistência ideal aos cuidados com recém-nascido de baixo peso, a equipe encontra outras dificuldades na aplicação do MC, que implica em diversos critérios que nem sempre pode ser cumprida integralmente, a falta de conhecimento dos pais sobre a assistência MC, a alta ocorrência de partos prematuros em mães adolescentes, o medo de pegar seu filho tão pequeno, falta de apoio da família, o fato da família morar em lugares afastados, dificultando a volta ao ambulatório pediátrico para acompanhamento, outros filhos. Esses são alguns fatores que contribui para resistência materna na adesão ao MC, com isso levando os profissionais de saúde a enfrentarem muitas dificuldades para conseguir integrar a família na assistência do MC (FREITAS; CAMARGO, 2006).

19 A IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO CANGURU EM RONDÔNIA Em Rondônia a assistência do método canguru foi implantada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro em Porto Velho. Uma assistência exigida pelo MS, a implantação ocorreu no inicio de Janeiro de 2014, apresentando ótima aceitação pelas mães bem como os profissionais, que estão sendo incentivados a adesão ao método fortalecendo a assistência apresentando resultados satisfatórios. Segundo a reportagem do G1, o Estado de Rondônia foi o ultimo do Brasil a implantar o método canguru. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU), em dezembro de 2013, foi realizado pelo MS a capacitação com 30 tutores da saúde do estado, entre os quais se encontrava psicólogos, assistentes sociais, fonoaudiólogos, assim como também a maior parte dos setores da maternidade em um processo de humanização. De acordo com a reportagem do G1 (2014), Segundo o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, esse método já funciona na maternidade de Porto Velho, e pretendemos implantar em todas as unidades hospitalares de atenção à gestante de alto risco, pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS), (SESAU, p ). De acordo a Portaria nº 693 do Ministério da Saúde que rege o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, a aplicação do Método Canguru acontecerá em situações em que ocorrerem o nascimento de um recém-nascido em que este seja impossibilitado de ir para o alojamento conjunto, necessitando ser internado na UTIN ou na situação em que o recém-nascido se encontra estabilizado e poderá ter o acompanhamento contínuo de sua mãe, onde a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. Essa enfermaria funcionará como um estágio de pré-alta hospitalar da mãe e do filho (BRASIL, 2002). 4.4 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN) E A IMPORTÂNCIA DO MÉTODO CANGURU (MC) De acordo com Reichert et,al ( 2007) a UTIN é um ambiente hospitalar onde se utiliza de técnicas e procedimentos de alta complexibilidade, que podem reverter distúrbios fisiológicos que possa colocar em risco a vida dos bebês de alto risco. Os RNs de risco convivem com terapias agressivas, estressantes e dolorosas, as quais produzem desorganização fisiológica e comportamental nos neonatos. Para família a UTIN é um

20 20 local que expressa medo e esperança, pois muitas vezes só vai para UTIN quando o estado é grave, tudo pode acontecer lá dentro. A esperança ocorre por saber que é um local preparado para atender melhor o seu filho e aumentar as chances de sobrevivência. E medo, por saber dos riscos que as crianças correm, e também pela família não estar preparados pela possível perda. A UTIN que é tão familiar para a equipe atuante, do que para os pais, e percebe-se como é assustador, dificuldade de reconhecer seu bebe. Na UTIN encontram-se tecnologias importantes para a assistência ao RN, porém não deve ser utilizado para substituir a ação fisiológica da mãe, o MC não é substituto das máquinas, porém a interação do bebê com a mãe propõe a melhora no quadro clinico/afetivo entre ambos, além disso, contribui na interação entre família e a equipe atuante na UTIN. As tecnologias implantadas na UTIN são eficazes, e beneficiam os bebes que ficam sem a mãe por algum motivo, sendo por óbito da mãe pós-parto, por abandono, ou pela não querer participar na aplicação do MC. Contudo a enfermagem vem desempenhar seus cuidados, criando tecnologias na assistência desenvolvendo relações humanizadas, pois a enfermagem agrega o saber cientifico e o fazer, a pratica, que combina as duas palavras á arte de saber fazer bem com dedicação (SILVA, 2008). Conforme a PORTARIA Nº. 3477, de 20 de agosto de 1998 (ANVISA) A UTIN devem dispor de equipe interdisciplinar. Pediatra Neonatalogista, que cuida de bebês desde o nascimento até 28 dias de vida, quando estes deixam de ser chamados de neonatos, ou seja, recém-nascidos e passam a ser lactentes. Dedicam-se exclusivamente à neonatologia, no qual acompanham o neonato até que eles saiam da UTI (tem alta), ele é encaminhado para acompanhamento com um pediatra. A Equipe de Enfermagem, composta por Enfermeiros com curso superior e atua no atendimento especializado ao RN e pelos técnicos que têm formação de nível técnico são os profissionais que estão ao lado do RN a todo tempo. Fonoaudiólogos, Cardiologistas, Nutricionistas, Fisioterapeutas, Neurologistas e Pneumologistas Pediátricos, enfim vários profissionais de acordo com a necessidade de todos os RN (ANVISA, 2010). De acordo com o Ministério da Saúde, foi criada uma portaria de nº 930, de 10 de Maio de 2012: Define as diretrizes e objetivos para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido grave ou potencialmente grave e os critérios de classificação e habilitação de leitos de Unidade Neonatal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

21 21 De acordo com a portaria nº 930 do Ministério da Saúde (2012), a UTIN oferece atenção ao recém-nascido grave ou com risco de morte, de qualquer idade gestacional que necessitem de ventilação mecânica ou em fase aguda de insuficiência respiratória, que necessitem de cirurgias de grande porte ou pós-operatório imediato de cirurgias de pequeno e médio porte, nutrição parenteral entre outros cuidados de acordo com seu quadro clinico. Também deve cumprir os seguintes requisitos de Humanização, como controle de ruído, de iluminação, climatização, acesso livre e permanência da mãe ou pai, garantindo de visitas programadas dos familiares, dispor de informações da evolução dos neonatos aos familiares, pela equipe médica, no mínimo, uma vez ao dia. Portaria 693/GM de 05/07/2000: Dispõe sobre a norma de Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso - Método Canguru. Portaria 1.683/GM de 12/07/2007: aprova, na forma de anexo, as normas de Orientação para a Implantação do Método Canguru. Resolução Nº49/SES/MS, em consonância com a Portaria GM MS Nº 1.459, de 24 de junho de 2011, Rede Cegonha. Considerando a Resolução - RDC ANVISA nº 7, de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (BRASIL, p ). 4.5 A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA APLICAÇÃO DO MÉTODO CANGURU O MC é um modelo de assistência humanizada, sendo necessário para sua realização o afeto existente entre a tríade mãe-filho-pai. E o estado clínico do RNPTBP estar estabilizado. Com isso é de extrema importância à atuação da enfermagem na realização do acolhimento dos pais na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), orientando sobre o quadro clínico do bebe, esclarecendo as dúvidas de forma clara e objetiva para que os pais absorvam essas informações. Explicar sobre o método canguru e a importância dessa assistência para a recuperação e desenvolvimento de sua criança considerando o fato de seu nascimento ter ocorrido prematuramente. (BRASIL, 2011; VENÂNCIO; ALMEIDA, 2004). A UTIN por ser um ambiente destinado ao atendimento de bebês de alto risco exige de toda a equipe um preparo que sustente a complexidade das atividades desenvolvidas. O conhecimento científico e a habilidade técnica são características indispensáveis para o rigoroso controle das funções vitais na tentativa de reduzir a mortalidade e de garantir a

22 22 sobrevivência dos RNs de risco. Assim, destacamos a importância do acompanhamento e da atualização dos avanços terapêuticos e tecnológicos nessa área, para a equipe de enfermagem (REICHERT, 2007). A capacitação dos profissionais de enfermagem para atender as necessidades clinica de cada bebê é de grande importância para que os procedimentos e cuidados de rotina, dolorosos e invasivos, sejam empregados de forma individualizada e completa. Um dos primeiros passos nesse sentido é a observação das respostas comportamentais e fisiológicas do bebê, visando à diminuição do estresse e da dor, contribuindo para o seu conforto, segurança e desenvolvimento (REICHERT, 2007). Para que haja uma assistência de qualidade é necessário que a equipe de enfermagem tenha qualificações, experiência, conhecimento específicos que proporcione o bom desenvolvimento de práticas, técnicas, que assegure a eficácia da assistência. Com isso a equipe de enfermagem pode atuar em uma UTIN, no planejamento, na atuação e na assistência aos RN, seja de alto risco ou até mesmo de baixo risco (MEIRA, 2008). Essa é a importância da atuação dessa equipe na aplicação do método canguru, orientar quanto às vantagens do método, pois o mesmo privilegia o aleitamento materno mais importante ainda nesta fase, onde o bebê precisa ganhar peso e ser imunizado. Promovendo importante aproximação entre mãe e criança e o contato visual estabelecido neste momento é de importância significativa para formação e fortalecimento do vínculo afetivo entre o bebê e sua mãe (DUARTE; ANDRADE, 2005). É importante que o enfermeiro e sua equipe sejam capacitados para que possam prestar a assistência qualificada para que o método canguru seja bem sucedido e com isso a criança possa permanecer em menor tempo possível âmbito hospitalar. O processo de enfermagem é constituído de cinco fases da aplicação do MC; levantamento de dados, a identificação de problemas, o planejamento, a implementação e avaliação, sistematizando a assistência ao RNPTBP (GAÍVA; SCOCHI, 2004). Muito além do foi descrito, a enfermagem possui uma linguagem apropriada para o nível de conhecimento dos pais, proporcionando tanto aos pais como aos outros familiares, que a visualização e toque é extremamente, para o desenvolvimento do vínculo afetivo ao bebe após o nascimento. Com essa atitude a enfermagem mostra a sua responsabilidade de envolver a família na assistência ao seu filho, mostrando que o afeto é mais importante quanto à tecnologia, uma vez que nem sempre os conhecimentos técnicos funcionam diante de situações de estresse (REICHERT, 2007)

23 23 É de fundamental importância que o enfermeiro observe cada passo da amamentação e oriente a mãe como posicionar adequadamente a criança, informando-a a forma correta seu filho mamar, e os cuidados que ela deve ter com a mama para prevenir fissuras (BRASIL, 2011). De acordo com o Ministério da Saúde (2011), outro aspecto importante neste contexto é a alta hospitalar, enfermeiro deve preparar a mãe na ida para casa, bem como avaliar o envolvimento da mãe, essa deve estar segura, ser capaz de cuidar do seu bebê, identificar sinais do menor risco ao RN, e orienta-la quanto à importância da amamentação após a alta, lembrando que o aleitamento materno deve ser incentivado e não imposto, pois a mãe tem que quer amamentar seu filho. De acordo com Silva e Prado (2007) a qualificação é de extrema importância na atuação do enfermeiro, pois o mesmo precisa ter conhecimentos específicos em neonatologia, pois o RN pré-termo necessita de cuidados especializados de acordo com quadro clinico do bebê. O MC em todas as etapas de sua implantação, mãe e filho são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, que deve ser adequadamente treinada, para estar apto a monitorar sinais vitais, detectar situações de risco e intervir quando necessário. A enfermagem, junto à equipe multidisciplinar, tem desempenhado papel fundamental na implementação do método canguru e no fortalecimento desse vínculo afetivo, este que se inicia desde a gestação e pode estar comprometido após o nascimento prematuro (ROLIM; CARDOSO, 2006). É de competência dá enfermagem desde o pré-natal, observar sinais de risco de parto pré-maturo, orientar a mãe, ou seja, os pais a compreender este processo antecipado do nascimento e prepará-los para uma possível necessidade da assistência do MC é onde os profissionais têm enfrentado dificuldades na adesão dos pais ao método canguru devido ao contexto no qual esta família (BRASIL, 2011). É importante que as gestantes de alto risco tenham acompanhamento de pré-natal especializado, devido o risco que corre da possível perda de seu bebê, a mesma sofre com alterações psicoemocionais, é importante que seja acompanhada e informada sobre suas condições clínicas e de seu bebê. A equipe deve estar preparada, pois a assistência à gestante de alto risco consiste em intervir nas ações de enfermagem para reduzir o máximo os riscos para a mãe e ao bebê, os possíveis fatores que possam afetar o desenvolvimento

24 24 da gravidez, considerando os fatores clínicos, psicoemocionais e também os socioeconômicos (COSTA, et,al. 2013). Segundo a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem (COFEN, 1986) em seu artigo 11 afirma que é de competência do enfermeiro desempenhar todas as atividades de enfermagem, como planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência de enfermagem, e efetuar cuidados diretos ao paciente com risco de vida. A humanização vem sendo utilizada com frequência nas unidades de saúde, visando qualificar as formas de assistência que valorizem a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico, que associada ao reconhecimento dos direitos do paciente, de sua subjetividade e referências culturais, implicando ainda a importância da valorização do profissional. Essas ações que fazem toda a diferença no cuidar, pois vão além da assistência de enfermagem básica e tradicional uma vez que são fundamentas no objetivo de humanizar o cuidado do recém-nascido prematuro, em especial os internados em UTIN (SIMSEN, 2004). 4.6 A EQUIPE DE ENFERMAGEM NA UTI NEONATAL E O CUIDAR HUMANIZADO Algumas medidas são adotadas como forma de humanizar o cuidado, contudo são parciais e isoladas, praticadas individualmente. Quando a humanização ocorre dessa forma, também ocorre uma diferença na atuação dos demais profissionais na UTIN, ficando evidente a necessidade de uma prática de natureza interdisciplinar, na qual a humanização seja o princípio norteador do planejamento e da assistência desenvolvida para e com o recém-nascido e sua família na UTIN. A equipe de saúde que trabalha na UTIN presencia diariamente questões relacionadas à morte, utilizando muitas vezes de mecanismos de defesa a frieza, para evitar o confronto com a angústia, geradas pela participação do sofrimento da família do neonato, podendo causar assim um transtorno, e interferir no trabalhado adequadamente, podendo então apresentar o estresse, o sofrimento psíquico entre outros (OLIVEIRA, 2007). O trabalho em UTIN é complexo e intenso, devendo o enfermeiro estar preparado para a qualquer momento, atender pacientes com alterações hemodinâmicas importantes, as quais requerem conhecimento específico e grande habilidade para tomar decisões e implementá-las em tempo hábil. Desta forma, pode-se supor que o enfermeiro desempenha importante papel no âmbito da Unidade de Terapia Intensiva. O Cuidado Intensivo, torna-

25 25 se mais eficaz quando desenvolvido em unidades específicas, que propiciam recursos e facilidades para a sua progressiva recuperação (SILVA,et,al 2012). Desta forma, o enfermeiro que atua em uma UTIN precisa estar capacitado a exercer atividades de maior complexidade, para as quais é necessária a autoconfiança respaldada no conhecimento científico para que este possa conduzir o atendimento do paciente com segurança. Para tal, o treinamento deste profissional é imprescindível para o alcance do resultado esperado. Contudo, o preparo adequado do profissional constitui um importante instrumento para o sucesso e a qualidade do cuidado prestado (OLIVEIRA, 2007). Dizemos humanização, mas somos humanos? Considerando a morte como parte da vida, podemos perceber um pouco dos sentimentos gerados pela subjetividade dos profissionais de saúde, diante dessa realidade, em especial dos membros da equipe de enfermagem, pela sua maior proximidade para com a criança, sua família, o seu cuidado, quando ocorre a perda de um neonato, expressando fragilidades e o sentimento de fracasso, impotência, mas tende-se apresentar forte e coragem diante do sofrimento dos pais e demais familiares (VALENÇA; GERMANO, 2010). O desejo da enfermagem em reaver a humanização, na dinâmica da assistência e no fortalecimento das relações interpessoais, bem como no aprimoramento dos sentimentos internos. Entende-se que a humanização não acontece rápido, de modo mágico, é um ideal que deve ser trabalhado e desenvolvido de acordo com os interesses de uma pessoa ou grupo. É um processo de vivencia, em que a enfermagem, através da assistência individualizada, avalia cada paciente para amenizar seu sofrimento (ALEXANDRINO, et,al 2011). O Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento foi criado no intuito de reduzir as taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal, adotando medidas que possam viabilizar o acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal, assistência ao parto, puerpério e período neonatal. Através desta política, há a necessidade de se reorganizar os serviços de saúde no sentido de acolher tanto a gestante quanto o recém-nascido, minimizando riscos à sua saúde e promovendo cuidado humanizado (BRASIL, 2012). O principal objetivo do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento é garantir o acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao recém-nascido, garantindo os direitos de cidadania. O Programa fundamenta-se no direito à humanização da assistência obstétrica e neonatal

26 26 como condição primeira para o adequado acompanhamento do parto e do puerpério (BRASIL, 2012). De acordo com Oliveira (2007), a permanência na UTIN apresenta implicações para os envolvidos nesse processo de hospitalização, onde as equipes multidisciplinares devem permitir a realização do cuidado com qualidade necessária aos neonatos. E a atenção humanizada diz respeito a todos os envolvidos, não somente com os RNs e família, com a equipe também. O Ministério da Saúde, (2011) afirma ainda que o método canguru é um modelo de assistência humanizada, sendo imprescindível para sua realização o afeto existente entre a tríade mãe-filho-pai. E explica também a importância dessa assistência para a recuperação e desenvolvimento do seu bebe, pelo fato de seu nascimento ter ocorrido antes do tempo esperado. Por isso é de extrema importância á atuação da equipe de enfermagem na realização do acolhimento dos pais na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), observando e orientando sobre o quadro clínico do bebê. Ainda de acordo com o Mistério da Saúde (2011), a equipe de enfermagem deve estar preparada para perceber e tentar minimizar as tensões emocionais das mães por ver seu filho tão fragilizado. Por essa razão que o profissional de enfermagem deve estar preparado para atender as necessidades das famílias que passam por essa situação, assim como prestar toda a assistência também ao recém-nascido. É importante de que o enfermeiro e sua equipe sejam capacitados para que possam prestar a assistência qualificada, para que o método canguru seja bem sucedido e com isso o bebe possa permanecer o mínimo de tempo possível em âmbito hospitalar. Essa é a importância da atuação da enfermagem na aplicação do método canguru, orientar quanto às vantagens do método, pois o mesmo privilegia o aleitamento materno mais importante ainda nesta fase, onde o bebê precisa ganhar peso e ser imunizado. Promovendo importante aproximação entre mãe e criança e o contato visual estabelecido neste momento é de importância significativa para formação e fortalecimento do vínculo afetivo entre o bebê e sua mãe (ROLIM; CARDOSO, 2006). Outro aspecto importante neste contexto é a alta hospitalar, cabe ao enfermeiro preparar a mãe para este momento, bem como avaliar o envolvimento da mãe, que deve estar segura, ser capaz de cuidar do seu bebê, identificar sinais de risco e dar continuidade à amamentação após a alta, lembrando que o aleitamento materno deve ser incentivado e

27 27 não imposto, pois a mãe tem que querer amamentar seu filho (DUARTE; ANDRADE, 2005; FREITAS; CAMARGO, 2006). Para que a assistência ao RNPTBP, método canguru tenha êxito é de extrema importância que haja uma interação melhor entre os diversos profissionais que atuam na assistência humanizada, onde a equipe de enfermagem deve ser mais valorizada, para que a pratica do método canguru seja bem desempenhada, buscando cada vez mais melhorar a assistência a tríade mãe/ bebe/ família (DUARTE; ANDRADE, 2005). De acordo com Freitas e Camargo (2006), a equipe de enfermagem enfrenta dificuldades na aplicação do MC, devido à falta de conhecimento dos pais quanto a pratica, e pelo contexto em que eles são inseridos. A equipe de enfermagem com todas as barreiras encontradas para inserir o RNPTBP ao programa deve estar preparada fisicamente e psicologicamente para prestar a assistência do método canguru, devido à preocupação com o acolhimento do bebe pré-termo em relação ao seu estado clinico delicado e com o estado emocional da mãe/família, a equipe deve estar sempre em vigília constante de acordo com o estado clinico de todos os RN pré- termo.

28 28 5. DISCUSSÃO Para a realização desta revisão, foram estudados 15 artigos, 2 manuais do MS e 1 livro de UTIN. Após analisar toda literatura selecionada, foram identificadas categorias importantes a cerca da temática escolhida; os benefícios do MC, e a importância da atuação da equipe de saúde na assistência do MC. As literaturas relatam o surgimento do Método Canguru (MC), que ocorreu na Colômbia em 1979, pelo Dr. Reys e Hector com o objetivo de diminuir a permanência do RN internado, melhorar seu quadro clinico, diminuir o risco de infecção hospitalar. Destacando a importância do MC no desenvolvimento do RNPTBP, bem como o favorecimento da formação do vínculo mãe-bebê, a proximidade e o toque promovidos entre os pais e os recém-nascidos e o desenvolvimento do senso de competência por parte das mães participantes do MC, assim como facilitador no processo de amamentação, promovendo o aleitamento materno exclusivo, a melhora da produção do leite materno. Descrevendo a importância da equipe de enfermagem na implantação da assistência, mostrando que o profissional de enfermagem possui como principais responsabilidades dentro da UTIN, apresentando a importante função no acolhimento dos pais e familiares do recémnascido, e no que diz respeito aos aspectos fisiológicos dos bebes. Tamez e Silva, (2010) descrevem o grande número de crianças nascendo cada vez mais prematuras e com baixo peso, essa prematuridade é definida com o parto antes das 37ª semanas de gestação com peso menor que 2.500g, tornando a assistência do MC, cada vez mais desafiadora para a equipe de enfermagem, pois os mesmos são facilitadores nesse processo, por estarem relacionados diretamente com essas crianças e por perceber a importância da assistência do método canguru. A enfermagem como agente atuante no processo de humanização, mostra-se como parte importante no desenvolvimento humano, para processo de evolução. O cuidado de fato determina a qualidade de vida de um ser, pois possibilita ao individuo a manutenção de sua integridade e evolução é a forma de garantir que a intervenção sobre alguns males ou riscos à saúde proporcionem mudanças ao longo de sua vida. A enfermagem tem no cuidado o seu foco central de ação. Sendo é entendida como um meio como através do qual as pessoas prolonguem ou renovem as formas de ser e sentir-se saudável, através do cuidado humanizado. (DA ROCHA, et,al.2004).

29 29 Ainda de acordo com Da Rocha, et,al.( 2004) a existência de uma equipe de profissionais de enfermagem que proporcione o especializado cuidado se faz fundamental para a manutenção da vida do recém-nascido. O cuidar apresenta-se associado aos termos de preocupação, responsabilidade, afeto, simpatia, entre outras ações que estão relacionadas com as características individuais de cada ser. Tendo como resultado a recuperação de sua saúde e utilizando de todos os recursos disponíveis para suprir as necessidades biopsicossociais. O cuidado realizado pelo enfermeiro é imprescindível para a saúde do recém-nascido, por este motivo à importância do mesmo compreender o universo que permeia as relações deste ser com sua família, estruturando suas ações de cuidado com base neste significado, traduzindo este cuidado na essência do ser enfermeiro, uma vez que o cuidado não deve ser entendido como a prática de procedimentos e sim como um ato da atenção. Da Rocha, et,al ( 2004) diz ainda que identificar situações estressantes com o recémnascido pré-termo e de baixo peso é de vital importância para o desenvolvimento do bebê, e que a equipe enfermagem da UTIN está em uma posição privilegiada para dar suporte ao desenvolvimento neurocomportamental, através de modificações no meio ambiente e uso de estratégias que promovam e integram os princípios dos cuidados voltados para o desenvolvimento e centrados na família dentro do modelo tradicional de cuidados médicos. O ministério da Saúde, (2011) descreve a importância da enfermagem no cuidado com o RN prematuro, como o controle da iluminação que deve ser estabelecido, utilizando venda ocular, mesmo fora da fototerapia e cobrir a incubadora, mantendo parte do corpo visível e utilizando monitorização adequada. Durante realização de procedimentos, deve-se utilizar iluminação individualizada, com reguladores da intensidade luminosa e foco direcionado, evitando a luz nos olhos do RN protegendo-o da luz. Mantendo a área iluminada para permanência por alguns períodos de tempo, facilitando o trabalho noturno. A utilização de ciclos dia/noite permite melhora na sincronização de ritmos biológicos, aumenta horas de sono noturno, melhora a eficiência alimentar e até o ganho ponderal. Deve-se diminuir a iluminação quando o RN estiver acordado para explorar o meio ou interagir com os pais. No controle da dor, pois o RNPT é mais sensível à dor do que o RN a termo devido à plena capacidade de percepção e a pouca capacidade de inibição da dor uma vez que o seu sistema endorfínico não está completamente funcional, no controle da temperatura mantendo o ambiente em temperatura ideal para o RN. Incentivar os pais a tocar o RN e mostrar-lhes os pontos fortes do seu filho, suas melhoras, suas capacidades interativas e sua luta pela vida

30 30 ajuda a tornar o ambiente da UTIN mais acolhedor. Permitir aos pais que participem dos cuidados dispensados ao RN como banho e troca de fraldas. A equipe de enfermagem é o núcleo profissional mais próximo dessa clientela hospitalizada, estabelecendo os fluxos de cuidado, desde a admissão, relacionando e, fortalecendo o vínculo terapêutico com os pais e/ou familiares até a alta. A dedicação intensiva da enfermagem para a boa evolução diária e prognóstico favorável do neonato, exigindo dos profissionais comprometimento, responsabilidade, habilidades técnicocientíficas e bom estado físico e psicoemocional. O enfermeiro assume papel importante na determinação da qualidade do serviço. Normalmente, na condição de gerente ou coordenador da equipe, ele supervisiona todas as atividades de enfermagem desenvolvidas, o que facilita a identificação de falhas e possíveis intervenções, fornecendo suporte para equilíbrio e manutenção das funções vitais. (BONATO, 2011). De acordo com Rolim (2006), nos últimos 20 anos, a terapia intensiva neonatal e pediátrica experimentou um amplo desenvolvimento. No entanto, o autor afirma que este desenvolvimento ocorreu sem um adequado planejamento estratégico, evidenciando diversos problemas como: a falta de equidade, tanto do ponto de vista dos recursos materiais, quanto da formação de recursos humanos, com diferenças nacionais e regionais. A falta de planejamento, tanto no setor público quanto no privado, levou a desigualdades na oferta de leitos (geralmente com excesso no setor privado e carências de leitos públicos) e na qualidade dos serviços prestados. Existe contraste quanto à oferta de serviços: unidades altamente sofisticadas e outras sem a estrutura mínima necessária. Para Venâncio (2010), a metodologia do MC está baseada em princípios fáceis e que demonstram maior afetividade no atendimento, tais como o calor (que é gerado e transmitido pelo corpo da mãe ao bebê devido a longos períodos juntos), o leite materno (que alimenta, protege contra infecções e apresenta propriedades imunológicas), além do amor que estimula o bebê, garantindo apoio e equilíbrio emocional que é indispensável no seu desenvolvimento. Ainda de acordo com Venâncio (2010), o RN impossibilitado de ir para o alojamento conjunto, é mantido na UTIN, onde os pais poderão ter livre acesso. É iniciado o contato pele a pele entre a mãe e a criança o mais rápido possível, desde que o RN esteja em condições clinica estável, a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível, e a enfermaria funcionará como um estágio pré-alta hospitalar da mãe e do bebê.

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