Atualidades Fascículo 07 Cinília Tadeu Gisondi Omaki Maria Odette Simão Brancatelli

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1 Atualidades Fascículo 07 Cinília Tadeu Gisondi Omaki Maria Odette Simão Brancatelli

2 Índice O terror do ETA abala a Espanha...1 Exercícios...2 Gabarito...2 O fantasma do nazismo ressuscita na Áustria...3 Exercícios...4 Gabarito... 4

3 O terror do ETA abala a Espanha O nacionalismo exacerbado de parcela dos bascos vem causando a maior escalada de terror da década. De dezembro de 1999, quando se suspendeu a trégua, até setembro de 2000, 24 ações terroristas geraram 12 mortes, além de aumentar o medo entre as pessoas. Os atuais terroristas do ETA (Euskadi Ta Askatasuna - Pátria Basca e Liberdade) impressionam: são jovens, geralmente trabalhadores e universitários, que não viveram sob a ditadura de Francisco Franco ( ). Um de seus ídolos é Che Guevara; acreditam na necessidade da violência para alcançar a autodeterminação do povo e sonham tornar-se gudari, personagem mítico do folclore basco. Os bascos sempre defenderam sua independência, opondo-se e resistindo à incorporação pela Espanha e França. Na última década do século XIX, surgiu o Partido Nacionalista Basco (PNB), fundado por Sabino Arana. Durante a Guerra Civil Espanhola ( ), o bombardeio alemão à Guernica, berço da liberdade basca, foi um ensaio geral para a Segunda Guerra e deu força ao franquismo, minando a resistência nacionalista. A ditadura de Franco reprimiu as manifestações autônomas regionais e as culturas catalã, galega e basca, proibindo inclusive o uso e o ensino da língua (a basca, euskera, não tem vínculo com qualquer outra conhecida). Em 1959, de uma dissidência do PNB (então ilegal) nasceu a organização separatista ETA, inicialmente para manter os valores e costumes dessa minoria no território espanhol. Nos anos 60, o grupo passou ao radicalismo e à luta armada, financiado por um imposto revolucionário mediante extorsão. Com a queda do franquismo e a redemocratização (1975), concedeu-se autonomia política e cultural a essas províncias. Em 1979, foram aprovados itens previstos na Constituição de 1978, dando-lhes o estatuto de região autônoma e reconhecendo suas especificidades. O País Basco passou a ter instituições próprias (Parlamento, governo e polícia) e poder decisório em assuntos de economia, pesquisa, transportes e infra-estrutura. Educação e saúde são partilhadas com o governo espanhol; só a esse cabem a defesa, alfândega e relações exteriores. O braço político do ETA, o Herri Batasuna (atualmente Euskal Herritarrok), começou a participar do governo. Tal autonomia foi aquém das expectativas da facção extremista do ETA, que intensificou o terrorismo após Praticando geralmente a explosão de carros-bomba e o assassinato de militares, políticos e antinacionalistas, os etarras pretendem a formação de um Estado independente, que contaria com quatro províncias espanholas (Vizcaya, Guipúscoa e Alava, bascas, além de Navarra) e três francesas. Em 1998, diante de campanhas antiterror e da rejeição da violência pela maioria do povo, 33 organizações bascas, com apoio do PNB, aumentaram unilateralmente sua autonomia (Pacto de Lizarra). O ETA, então, anunciou uma trégua, rompida em dezembro de Grande parte do povo basco quer uma solução pacífica para a autodeterminação, como provam o quase empate entre o Partido Popular (governista) e o PNB na região. No entanto, os nacionalistas moderados não querem perder o Pacto de Lizarra e a minoria extremista intensifica seus ataques, sob forte esquema repressivo do Estado espanhol, que prendeu o número 1 da organização em setembro, com ajuda da França. Se, de um lado, o radicalismo atemoriza a sociedade e dificulta a solução pacífica, de outro mostra a necessidade de os grandes partidos discutirem o assunto e resolverem o problema, que abala toda a Espanha. Maria Odette Simão Brancatelli e Cinilia T. Gisondi Omaki são professoras de história do Colégio Bandeirantes. Texto elaborado em outubro de 2000 para o Portal. 1

4 Exercícios 01. (Fuvest-90) Em seu famoso painel Guernica, Picasso registrou a trágica destruição dessa cidade basca por: a. ataque de tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. b. republicanos espanhóis apoiados pela União Soviética durante a Guerra Civil. c. forças do exército francês durante a Primeira Guerra Mundial. d. tropas do governo espanhol para sufocar a revolta dos separatistas bascos. e. bombardeio da aviação alemã em apoio ao General Franco contra os republicanos. 02. (FGV-99) Das afirmações abaixo, sobre o País Basco e a atuação do ETA (Pátria Basca e Liberdade): I. A Constituição Espanhola de 1978 estabeleceu a autonomia do País Basco reconhecendo sua especificidade histórica, cultural e lingüística. II. O País Basco foi importante centro fascista durante a Guerra Civil Espanhola e a formação do ETA está a isto vinculada. III. O ETA após a trégua 1983/1988 retoma a luta armada realizando atentados que têm amplo apoio em toda a Espanha. IV. Uma das reivindicações do ETA é a utilização da língua basca proibida desde o franquismo. V. Na Guerra Civil Espanhola, o País Basco foi importante centro da resistência republicana, o que provocou pesada repressão durante o franquismo. Estão corretas: a. I, II e III estão corretas. b. apenas I está correta. c. III e V estão corretas. d. I, III e V estão corretas. e. I e V estão corretas. Gabarito 01. Alternativa e. 02. Alternativa e. 2

5 O fantasma do nazismo ressuscita na Áustria Fanatismo e xenofobia, associados a um nazismo modernizado, retornaram no início de 2000 com a chegada do conservador Partido da Liberdade ao poder, na Áustria. Com um discurso radical, que enaltece o fechamento das fronteiras aos imigrantes, o livre mercado e o combate à política de assistência social, Joerg Haider conquistou para seu partido o apoio tanto de industriais e empresários, quanto de jovens e trabalhadores, tradicionais eleitores da social-democracia. As palavras do carismático Haider confirmam sua linha ultradireitista: defendo uma Áustria para os austríacos. Na Nova Ordem, numa Europa em constantes transformações, o Partido da Liberdade não está isolado, pois apresentam discursos similares a Frente Nacional francesa, o Partido Popular suíço, a Aliança Nacional italiana e grupos neonazistas alemães. Nos últimos dez anos, o fortalecimento da União Européia e a questão do risco de enfraquecimento da soberania nacional podem ser considerados alguns fatores para a ampliação da extrema direita no continente. No passado, as duras conseqüências da Crise de 1929, a falta de confiança na democracia e o avanço das esquerdas propiciaram o nascimento da ideologia nazifascista, transformada em regime no entre-guerras. As elites e as camadas médias sentiram-se ameaçadas, pois os valores liberais eram contestados e os governos não conseguiam resolver as crises econômicas e sua natural conseqüência, a frustração social. O fim da Guerra Fria trouxe novos valores e desafios, bem como uma nova onda de conservadorismo e nacionalismo de partidos e grupos ultradireitistas. Os mais radicais estão na Alemanha, pois a reunificação está cobrando um alto preço para a sociedade alemã. Crescimento econômico limitado e grande movimento migratório representam o ambiente ideal para radicalizações, especialmente de jovens insatisfeitos, temerosos de que seu futuro econômico seja sacrificado pelos ideais liberais sociais. Por isso se aproximam do neonazismo e formam gangues. A mais famosa é a dos skinheads. Agressivos e reacionários, esses jovens foram alvos fáceis de partidos ou grupos de extrema direita, para servirem como executores do serviço sujo nas ruas em nome da ideologia, sendo considerados soldados do movimento. Enquanto o radicalismo esteve associado aos violentos carecas, a comunidade internacional pouco o combateu. Porém, o quadro mudou com a transformação do Partido da Liberdade na segunda força política da Áustria, após obter quase 27% dos votos nas eleições legislativas de outubro de A principal reação partiu da União Européia, que anunciou sanções à Áustria (fim dos contatos bilaterais entre ministérios, redução de relações diplomáticas e recusa de apoio a austríacos que postulem cargos em organizações internacionais), deixando o país em uma espécie de ostracismo internacional. Em março, Haider executou outra manobra política: renunciou à liderança do partido, visando a anulação das sanções. A União Européia continua alerta, afinal o problema básico não está na personalidade de Haider, mas na natureza de seu partido, como bem declarou o primeiro-ministro de Portugal, António Guterres, que exercia a presidência rotativa do bloco europeu. A polêmica está aberta, pois além da ascensão do extremismo na Áustria, debate-se também qual o limite entre a ingerência externa e a fidelidade a valores tidos como universais, como a tolerância e o repúdio à discriminação. Cinilia T. Gisondi Omaki e Maria Odette Simão Brancatelli são professoras de história do Colégio Bandeirantes. Texto elaborado em outubro de 2000 para o Portal. 3

6 Exercícios 01. (Ufviçosa 96) Assinale, dentre as alternativas a seguir, aquela que não representa uma característica da doutrina político-ideológico nazista: a. O racismo, que se baseia na alegação de que existe uma raça superior a todas as outras e que, devido a esta superioridade, ela tem o direito de governar ou mesmo eliminar as demais. b. O militarismo, que se explicita na alegação de que a guerra, para a nação dos indivíduos da raça superior, é algo positivo porque possibilita um fortalecimento ainda maior desta raça. c. O totalitarismo, que se fundamenta na alegação de que todos os interesses individuais devem estar subordinados à vontade e interesse do Estado. d. O expansionismo, que se expressa na alegação de que a nação constituída pelos indivíduos de raça superior tem o direito de conquistar o espaço territorial de outras nações. e. O internacionalismo, que se apoia na alegação de que a existência de nações impede o desenvolvimento da humanidade, sendo necessária a destruição das barreiras nacionais, sejam culturais, políticas ou econômicas, em prol da constituição de uma sociedade mundial. 02. O desemprego estrutural, gerado pelo vetor tecnológico, já se constitui na grande interrogação sobre o futuro do emprego no próximo século, verdadeira mancha escura pairando no coração do capitalismo vitorioso. E a única alternativa concreta que se oferece como compensação, por enquanto, é a redução da jornada de trabalho. Obviamente espera-se muito mais de um sistema tão ágil e dinâmico como o capitalismo moderno". Dupas, Gilberto. Globalização: as oportunidades e os riscos. In: Caderno da Gazeta Mercantil, 08/12/1995, p.02. Sobre as formas de reação dos países europeus aos imigrantes, considerados os principais responsáveis pelo desemprego, leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. I. A volta do xenofobismo, exemplificado pelo fortalecimento do poder da União Européia e enfraquecimento do poder nacional. II. O antisemitismo (ódio aos argelinos), manifestado pela política francesa de discriminação aos imigrantes. III. Avanço do movimento neonazista na Europa, em particular na Alemanha e na Áustria, exemplificado pelos skinheads e o Partido da Liberdade, respectivamente. a. Todas estão corretas. b. Apenas II e III estão corretas. c. Apenas I e III estão corretas. d. Apenas III está correta. e. Apenas I está correta. Gabarito 01. Alternativa e. 02. Alternativa d. 4

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