Coletânea Básica Penal

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4 Senado Federal Secretaria Especial de Editoração e Publicações Subsecretaria de Edições Técnicas Coletânea Básica Penal Dispositivos Constitucionais Pertinentes Código Penal Lei de Execução Penal Lei das Contravenções Penais Código de Processo Penal Índice Temático do Código Penal 3 a Edição Brasília 2010

5 Edição do Senado Federal Diretor-Geral: Haroldo Feitosa Tajra Secretária-Geral da Mesa: Claudia Lyra Nascimento Impresso na Secretaria Especial de Editoração e Publicações Diretor: Florian Augusto Coutinho Madruga Diretor da SSIND: José Farias Maranhão Diretor da SSMAPR: Luiz Carlos da Costa Diretor da SSANS: Flávio Romero Cunha Lima Produzido na Subsecretaria de Edições Técnicas Diretora: Anna Maria de Lucena Rodrigues Praça dos Três Poderes, Via N-2, Unidade de Apoio III CEP: Brasília, DF Telefones: (61) , 3576 e 4755 Fax: (61) livros@senado.gov.br Organização: Paulo Roberto Moraes de Aguiar Atualização: Jerione Hugo Nunes Borges Revisão de provas: Maria José de Lima Franco Editoração Eletrônica: Jussara Cristina Shintaku Ficha Catalográfica: Marjorie Fernandes Gonçalves Capa: Renzo Viggiano Atualizada até maio de ISBN: Brasil. Coletânea básica penal. 3. ed. Brasília : Senado Federal, Subsecretaria Edições Técnicas, p. Conteúdo: Dispositivos Constitucionais Pertinentes Código Penal Lei das Contravenções Penais Lei de Execução Penal Código de Processo Penal Índice Temático do Código Penal. 1. Legislação penal, Brasil. 2. Legislação processual penal, Brasil. CDDir 341.5

6 Sumário Dispositivos Constitucionais Pertinentes Código Penal Decreto-Lei n o 2.848/40 Parte Geral Título I Da Aplicação da Lei Penal art. 1 o a art Título II Do Crime art. 13 a art Título III Da Imputabilidade Penal art. 26 a art Título IV Do Concurso de Pessoas art. 29 a art Título V Das Penas Capítulo I Das Espécies de Pena art Seção I Das Penas Privativas de Liberdade art. 33 a art Seção II Das Penas Restritivas de Direitos art. 43 a art Seção III Da Pena de Multa art. 49 a art Capítulo II Da Cominação das Penas art. 53 a art Capítulo III Da Aplicação da Pena art. 59 a art Capítulo IV Da Suspensão Condicional da Pena art. 77 a art Capítulo V Do Livramento Condicional art. 83 a art Capítulo VI Dos Efeitos da Condenação art. 91 e art Capítulo VII Da Reabilitação art. 93 a art Título VI Das Medidas de Segurança art. 96 a art Título VII Da Ação Penal art. 100 a art Título VIII Da Extinção da Punibilidade art. 107 a art Parte Especial Título I Dos Crimes contra a Pessoa Capítulo I Dos Crimes contra a Vida art. 121 a art Capítulo II Das Lesões Corporais art Capítulo III Da Periclitação da Vida e da Saúde art. 130 a art Capítulo IV Da Rixa art Capítulo V Dos Crimes contra a Honra art. 138 a art Capítulo VI Dos Crimes contra a Liberdade Individual Seção I Dos Crimes contra a Liberdade Pessoal art. 146 a art Seção II Dos Crimes contra a Inviolabilidade do Domicílio art Seção III Dos Crimes contra a Inviolabilidade de Correspondência art. 151 e art Seção IV Dos Crimes contra a Inviolabilidade dos Segredos art. 153 e art Título II Dos Crimes contra o Patrimônio Capítulo I Do Furto art. 155 e art

7 Capítulo II Do Roubo e da Extorsão art. 157 a art Capítulo III Da Usurpação art. 161 e art Capítulo IV Do Dano art. 163 a art Capítulo V Da Apropriação Indébita art. 168 a art Capítulo VI Do Estelionato e Outras Fraudes art. 171 a art Capítulo VII Da Receptação art Capítulo VIII Disposições Gerais art. 181 a art Título III Dos Crimes contra a Propriedade Imaterial Capítulo I Dos Crimes contra a Propriedade Intelectual art. 184 a art Capítulo II Dos Crimes contra o Privilégio de Invenção art. 187 a art Capítulo III Dos Crimes contra as Marcas de Indústria e Comércio art. 192 a art Capítulo IV Dos Crimes de Concorrência Desleal art Título IV Dos Crimes contra a Organização do Trabalho art. 197 a art Título V Dos Crimes contra o Sentimento Religioso e contra o Respeito aos Mortos Capítulo I Dos Crimes contra o Sentimento Religioso art Capítulo II Dos Crimes contra o Respeito aos Mortos art. 209 a art Título VI Dos Crimes contra a Dignidade Sexual Capítulo I Dos Crimes contra a Liberdade Sexual art. 213 a art. 216-A Capítulo II Dos Crimes Sexuais contra Vulnerável art. 217 a art. 218-B Capítulo III Do Rapto art. 219 a art Capítulo IV Disposições Gerais art. 223 a art Capítulo V Do Lenocínio e do Tráfico de Pessoa para fim de Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual art. 227 a art Capítulo VI Do Ultraje Público ao Pudor art. 233 e art Capítulo VII Disposições Gerais art. 234-A a art. 234-C Título VII Dos Crimes contra a Família Capítulo I Dos Crimes contra o Casamento art. 235 a art Capítulo II Dos Crimes contra o Estado de Filiação art. 241 a art Capítulo III Dos Crimes contra a Assistência Familiar art. 244 a art Capítulo IV Dos Crimes contra o Pátrio Poder, Tutela ou Curatela art. 248 e art Título VIII Dos Crimes contra a Incolumidade Pública Capítulo I Dos Crimes de Perigo Comum art. 250 a art Capítulo II Dos Crimes contra a Segurança dos Meios de Comunicação e Transporte e Outros Serviços Públicos art. 260 a art Capítulo III Dos Crimes contra a Saúde Pública art. 267 a art Título IX Dos Crimes contra a Paz Pública art. 286 a art Título X Dos Crimes contra a Fé Pública Capítulo I Da Moeda Falsa art. 289 a art

8 Capítulo II Da Falsidade de Títulos e Outros Papéis Públicos art. 293 a art Capítulo III Da Falsidade Documental art. 296 a art Capítulo IV De Outras Falsidades art. 306 a art Título XI Dos Crimes contra a Administração Pública Capítulo I Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral art. 312 a art Capítulo II Dos Crimes Praticados por Particular contra a Administração em Geral art. 328 a art. 337-A Capítulo II-A Dos Crimes Praticados por Particular contra a Administração Pública Estrangeira art. 337-B a art. 337-D Capítulo III Dos Crimes contra a Administração da Justiça art. 338 a art Capítulo IV Dos Crimes contra as Finanças Públicas art. 359-A a 359-H Disposições Finais art. 360 e art Lei de Execução Penal Lei n o 7.210/84 Título I Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal art. 1 o a art. 4 o Título II Do Condenado e do Internado Capítulo I Da Classificação art. 5 o a art. 9 o Capítulo II Da Assistência Seção I Disposições Gerais art. 10 e art Seção II Da Assistência Material art. 12 e art Seção III Da Assistência à Saúde art Seção IV Da Assistência Jurídica art. 15 e art Seção V Da Assistência Educacional art. 17 a art Seção VI Da Assistência Social art. 22 e art Seção VII Da Assistência Religiosa art Seção VIII Da Assistência ao Egresso art. 25 a art Capítulo III Do Trabalho Seção I Disposições Gerais art. 28 a art Seção II Do Trabalho Interno art. 31 a art Seção III Do Trabalho Externo art. 36 e art Capítulo IV Dos Deveres, dos Direitos e da Disciplina Seção I Dos Deveres art. 38 e art Seção II Dos Direitos art. 40 a art Seção III Da Disciplina Subseção I Disposições Gerais art. 44 a art Subseção II Das Faltas Disciplinares art. 49 a art Subseção III Das Sanções e das Recompensas art. 53 a art Subseção IV Da Aplicação das Sanções art. 57 e art Subseção V Do Procedimento Disciplinar art. 59 e art

9 Título III Dos Órgãos da Execução Penal Capítulo I Disposições Gerais art Capítulo II Do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária art. 62 a art Capítulo III Do Juízo da Execução art. 65 e art Capítulo IV Do Ministério Público art. 67 e art Capítulo V Do Conselho Penitenciário art. 69 e art Capítulo VI Dos Departamentos Penitenciários Seção I Do Departamento Penitenciário Nacional art. 71 e art Seção II Do Departamento Penitenciário Local art. 73 e art Seção III Da Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais art. 75 a art Capítulo VII Do Patronato art. 78 e art Capítulo VIII Do Conselho da Comunidade art. 80 e art Título IV Dos Estabelecimentos Penais Capítulo I Disposições Gerais art. 82 a art Capítulo II Da Penitenciária art. 87 a art Capítulo III Da Colônia Agrícola, Industrial ou Similar art. 91 e art Capítulo IV Da Casa do Albergado art. 93 a art Capítulo V Do Centro de Observação art. 96 a art Capítulo VI Do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico art. 99 a art Capítulo VII Da Cadeia Pública art. 102 a art Título V Da Execução das Penas em Espécie Capítulo I Das Penas Privativas de Liberdade Seção I Disposições Gerais art. 105 a art Seção II Dos Regimes art. 110 a art Seção III Das Autorizações de Saída Subseção I Da Permissão de Saída art. 120 e art Subseção II Da Saída Temporária art. 122 a art Seção IV Da Remição art. 126 a art Seção V Do Livramento Condicional art. 131 a art Capítulo II Das Penas Restritivas de Direitos Seção I Disposições Gerais art. 147 e art Seção II Da Prestação de Serviços à Comunidade art. 149 e art Seção III Da Limitação de Fim de Semana art. 151 a art Seção IV Da Interdição Temporária de Direitos art. 154 e art Capítulo III Da Suspensão Condicional art. 156 a art Capítulo IV Da Pena de Multa art. 164 a art Título VI Da Execução das Medidas de Segurança Capítulo I Disposições Gerais art. 171 a art

10 Capítulo II Da Cessação da Periculosidade art. 175 a art Título VII Dos Incidentes de Execução Capítulo I Das Conversões art. 180 a art Capítulo II Do Excesso ou Desvio art. 185 e art Capítulo III Da Anistia e do Indulto art. 187 a art Título VIII Do Procedimento Judicial art. 194 a art Título IX Das Disposições Finais e Transitórias art. 198 a art Lei das Contravenções Penais Decreto-Lei n o 3.688/41 Parte Geral art. 1 o a art Parte Especial Capítulo I Das Contravenções Referentes à Pessoa art. 18 a art Capítulo II Das Contravenções Referentes ao Patrimônio art. 24 a art Capítulo III Das Contravenções Referentes à Incolumidade Pública art. 28 a art Capítulo IV Das Contravenções Referentes à Paz Pública art. 39 a art Capítulo V Das Contravenções Referentes à Fé Pública art. 43 a art Capítulo VI Das Contravenções Relativas à Organização do Trabalho art. 47 a art Capítulo VII Das Contravenções Relativas à Polícia de Costumes art. 50 a art Capítulo VIII Das Contravenções Referentes à Administração Pública art. 66 a art Disposições Finais art. 71 e art Código de Processo Penal Decreto-Lei n o 3.689/41 Livro I Do Processo em Geral Título I Disposições Preliminares art. 1 o a art. 3 o Título II Do Inquérito Policial art. 4 o a art Título III Da Ação Penal art. 24 a art Título IV Da Ação Civil art. 63 a art Título V Da Competência art Capítulo I Da Competência pelo Lugar da Infração art. 70 e art Capítulo II Da Competência pelo Domicílio ou Residência do Réu art. 72 e art Capítulo III Da Competência pela Natureza da Infração art Capítulo IV Da Competência por Distribuição art Capítulo V Da Competência por Conexão ou Continência art. 76 a art Capítulo VI Da Competência por Prevenção art Capítulo VII Da Competência pela Prerrogativa de Função art. 84 a art Capítulo VIII Disposições Especiais art. 88 a art

11 Título VI Das Questões e Processos Incidentes Capítulo I Das Questões Prejudiciais art. 92 a art Capítulo II Das Exceções art. 95 a art Capítulo III Das Incompatibilidades e Impedimentos art Capítulo IV Do Conflito de Jurisdição art. 113 a art Capítulo V Da Restituição das Coisas Apreendidas art. 118 a art Capítulo VI Das Medidas Assecuratórias art. 125 a art Capítulo VII Do Incidente de Falsidade art. 145 a art Capítulo VIII Da Insanidade Mental do Acusado art. 149 a art Título VII Da Prova Capítulo I Disposições Gerais art. 155 a art Capítulo II Do Exame do Corpo de Delito e das Perícias em Geral art. 158 a art Capítulo III Do Interrogatório do Acusado art. 185 a art Capítulo IV Da Confissão art. 197 a art Capítulo V Das Perguntas do Ofendido art Capítulo VI Das Testemunhas art. 202 a art Capítulo VII Do Reconhecimento de Pessoas e Coisas art. 226 a art Capítulo VIII Da Acareação art. 229 e art Capítulo IX Dos Documentos art. 231 a art Capítulo X Dos Indícios art Capítulo XI Da Busca e da Apreensão art. 240 a art Título VIII Do Juiz, do Ministério Público, do Acusado e Defensor, dos Assistentes e Auxiliares de Justiça Capítulo I Do Juiz art. 251 a art Capítulo II Do Ministério Público art. 257 e art Capítulo III Do Acusado e do Defensor art. 259 a art Capítulo IV Dos Assistentes art. 268 a art Capítulo V Dos Funcionários da Justiça art Capítulo VI Dos Peritos e Intérpretes art. 275 a art Título IX Da Prisão e da Liberdade Provisória Capítulo I Disposições Gerais art. 282 a art Capítulo II Da Prisão em Flagrante art. 301 a art Capítulo III Da Prisão Preventiva art. 311 a art Capítulo IV Da Apresentação Espontânea do Acusado art. 317 e art Capítulo V Da Prisão Administrativa art. 319 e art Capítulo VI Da Liberdade Provisória, com ou sem Fiança231 art. 321 a art Título X Das Citações e Intimações Capítulo I Das Citações art. 351 a art Capítulo II Das Intimações art. 370 a art

12 Título XI Da Aplicação Provisória de Interdições de Direitos e Medidas de Segurança art. 373 a art Título XII Da Sentença art. 381 a art Livro II Dos Processos em Espécie Título I Do Processo Comum Capítulo I Da Instrução Criminal art. 394 a art Capítulo II Do Procedimento Relativo aos Processos da Competência do Tribunal do Júri Seção I Da Acusação e da Instrução Preliminar art. 406 a art Seção II Da Pronúncia, da Impronúncia e da Absolvição Sumária art. 413 a art Seção III Da Preparação do Processo para Julgamento em Plenário art. 422 a art Seção IV Do Alistamento dos Jurados art. 425 a art Seção V Do Desaforamento art. 427 a art Seção VI Da Organização da Pauta art. 429 a art Seção VII Do Sorteio e da Convocação dos Jurados art. 432 a art Seção VIII Da Função do Jurado art. 436 a art Seção IX Da Composição do Tribunal do Júri e da Formação do Conselho de Sentença art. 447 a art Seção X Da reunião e das sessões do Tribunal do Júri art. 453 a art Seção XI Da Instrução em Plenário art. 473 a art Seção XII Dos Debates art. 476 a art Seção XIII Do Questionário e sua Votação art. 482 a art Seção XIV Da sentença art. 492 e art Seção XV Da Ata dos Trabalhos art. 494 a art Seção XVI Das Atribuições do Presidente do Tribunal do Júri art Capítulo III Do Processo e do Julgamento dos Crimes de Competência do Juiz Singular art. 498 a art Título II Dos Processos Especiais Capítulo I Do Processo e do Julgamento dos Crimes de Falência art. 503 a art Capítulo II Do Processo e do Julgamento dos Crimes de Responsabilidade dos Funcionários Públicos art. 513 a art Capítulo III Do Processo e do Julgamento dos Crimes de Calúnia e Injúria, de Competência do Juiz Singular art. 519 a art Capítulo IV Do Processo e do Julgamento dos Crimes contra a Propriedade Imaterial art. 524 a art. 530-I Capítulo V Do Processo Sumário art. 531 a art Capítulo VI Do Processo de Restauração de Autos Extraviados ou Destruídos art. 541 a art

13 Capítulo VII Do Processo de Aplicação de Medida de Segurança por Fato Não Criminoso art. 549 a art Título III Dos Processos de Competência do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação Capítulo I Da Instrução art. 556 a art Capítulo II Do Julgamento art. 561 e art Livro III Das Nulidades e dos Recursos em Geral Título I Das Nulidades art. 563 a art Título II Dos Recursos em Geral Capítulo I Disposições Gerais art. 574 a art Capítulo II Do Recurso em Sentido Estrito art. 581 a art Capítulo III Da Apelação art. 593 a art Capítulo IV Do Protesto por Novo Júri art. 607 e art Capítulo V Do Processo e do Julgamento dos Recursos em Sentido Estrito e das Apelações, nos Tribunais de Apelação art. 609 a art Capítulo VI Dos Embargos art. 619 e art Capítulo VII Da Revisão art. 621 a art Capítulo VIII Do Recurso Extraordinário art. 632 a art Capítulo IX Da Carta Testemunhável art. 639 a art Capítulo X Do Habeas corpus e seu Processo art. 647 a art Livro IV Da Execução Título I Disposições Gerais art. 668 a art Título II Da Execução das Penas em Espécie Capítulo I Das Penas Privativas de Liberdade art. 674 a art Capítulo II Das Penas Pecuniárias art. 686 a art Capítulo III Das Penas Acessórias art. 691 a art Título III Dos Incidentes da Execução Capítulo I Da Suspensão Condicional da Pena art. 696 a art Capítulo II Do Livramento Condicional art. 710 a art Título IV Da Graça, do Indulto, da Anistia e da Reabilitação Capítulo I Da Graça, do Indulto e da Anistia art. 734 a art Capítulo II Da Reabilitação art. 743 a art Título V Da Execução das Medidas de Segurança art. 751 a art Livro V Das Relações Jurisdicionais com Autoridade Estrangeira Título Único Capítulo I Disposições Gerais art. 780 a art Capítulo II Das Cartas Rogatórias art. 783 a art Capítulo III Da Homologação das Sentenças Estrangeiras art. 787 a art Livro VI Disposições Gerais art. 791 a art Índice Temático do Código Penal

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16 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (Atualizada até a EC n o 66/2010)... TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 5 o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindose aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; X são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Coletânea Básica Penal 15

17 XI a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; XII é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;... XXXV a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; XXXVI a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; XXXVII não haverá juízo ou tribunal de exceção; XXXVIII é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; XXXIX não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; XL a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; XLI a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; XLII a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; XLIV constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático; XLV nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; XLVI a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 16 Coletânea Básica Penal

18 a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; XLVII não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis; XLVIII a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; XLIX é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; L às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; LI nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; LII não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; LIII ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; LIV ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVI são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; LVII ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; LVIII o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; LIX será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; Coletânea Básica Penal 17

19 LX a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; LXI ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; LXII a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; LXIII o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; LXIV o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; LXV a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; LXVI ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; LXVII não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; LXVIII conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; LXIX conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público; LXX o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; LXXI conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; LXXII conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; 18 Coletânea Básica Penal

20 b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; LXXIII qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; LXXIV o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; LXXV o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; LXXVI são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento; b) a certidão de óbito; LXXVII são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania; LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 1 o As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 2 o Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.... TÍTULO III Da Organização do Estado CAPÍTULO II Da União Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;... Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;... Coletânea Básica Penal 19

21 TÍTULO IV Da Organização dos Poderes CAPÍTULO III Do Poder Judiciário SEÇÃO I Disposições Gerais Art IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;... CAPÍTULO IV Das Funções Essenciais à Justiça SEÇÃO I Do Ministério Público Art São funções institucionais do Ministério Público: I promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;... TÍTULO V Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas CAPÍTULO I Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio SEÇÃO I Do Estado de Defesa Art o Na vigência do estado de defesa: I a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; 20 Coletânea Básica Penal

22 II a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV é vedada a incomunicabilidade do preso.... Seção II Do Estado de Sítio Art Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: I obrigação de permanência em localidade determinada; II detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; III restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; IV suspensão da liberdade de reunião; V busca e apreensão em domicílio; VI intervenção nas empresas de serviços públicos; VII requisição de bens.... CAPÍTULO III Da Segurança Pública Art A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I polícia federal; II polícia rodoviária federal; III polícia ferroviária federal; IV polícias civis; V polícias militares e corpos de bombeiros militares. 1 o A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas Coletânea Básica Penal 21

23 públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União o Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 5 o Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.... TÍTULO VIII Da Ordem Social... CAPÍTULO VI Do Meio Ambiente Art o As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.... CAPÍTULO VII Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão o O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: Coletânea Básica Penal

24 IV garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica; V obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;... Art São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.... Coletânea Básica Penal 23

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26 Código Penal

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28 Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Publicado no DOU de 31/12/40) 1 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, decreta a seguinte Lei: PARTE GERAL 2 TÍTULO I Da Aplicação da Lei Penal Anterioridade da lei Art. 1 o Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Lei penal no tempo Art. 2 o Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplicase aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Lei excepcional ou temporária Art. 3 o A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. Tempo do crime Art. 4 o Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Territorialidade Art. 5 o Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. 1 Pág Retificado no DOU de 3/1/41, pág A Parte Geral deste Decreto-Lei, Títulos I a VIII, sofreu profundas modificações em seu texto por força da Lei n o 7.209/84. Coletânea Básica Penal 27

29 1 o Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 2 o É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. Lugar do crime Art. 6 o Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Extraterritorialidade Art. 7 o Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; II os crimes: a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; b) praticados por brasileiro; c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 1 o Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. 2 o Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: a)entrar o agente no território nacional; b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 28 Coletânea Básica Penal

30 d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 3 o A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: a) não foi pedida ou foi negada a extradição; b) houve requisição do Ministro da Justiça. Pena cumprida no estrangeiro Art. 8 o A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Eficácia de sentença estrangeira Art. 9 o A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no Brasil para: I obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; II sujeitá-lo a medida de segurança. Parágrafo único. A homologação depende: a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. Contagem de prazo Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. Frações não computáveis da pena Art. 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. Legislação especial Art. 12. As re gras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. Coletânea Básica Penal 29

31 TÍTULO II Do Crime 3 Relação de causalidade Art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. Superveniência de causa independente 1 o A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. Relevância da omissão 2 o A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. Art. 14. Diz-se o crime: Crime consumado I consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; Tentativa II tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Pena de tentativa Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. Desistência voluntária e arrependimento eficaz Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. Arrependimento posterior Art. 16. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 3 Lei n o 7.209/ Coletânea Básica Penal

32 Crime impossível Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Art. 18. Diz-se o crime: Crime doloso I doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; Crime culposo II culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Agravação pelo resultado Art. 19. Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente. Erro sobre elementos do tipo Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminantes putativas 1 o É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. Erro determinado por terceiro 2 o Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. Erro sobre a pessoa 3 o O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Erro sobre a ilicitude do fato Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. Coletânea Básica Penal 31

33 Coação irresistível e obediência hierárquica Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem. Exclusão de ilicitude Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: I em estado de necessidade; II em legítima defesa; III em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Excesso punível Parágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. Estado de necessidade Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 1 o Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 2 o Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. Legítima defesa Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. TÍTULO III Da Imputabilidade Penal 4 Inimputáveis Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 4 Lei n o 7.209/ Coletânea Básica Penal

34 Redução de pena Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Menores de dezoito anos Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. Emoção e paixão Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal: I a emoção ou a paixão; Embriaguez II a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. 1 o É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 2 o A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. TÍTULO IV Do Concurso de Pessoas 5 Regras comuns às penas privativas de liberdade Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 1 o Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. 2 o Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. Circunstâncias incomunicáveis Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 5 Lei n o 7.209/84. Coletânea Básica Penal 33

35 Casos de impunibilidade Art. 31. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado. Art. 32. As penas são: 6 I privativas de liberdade; II restritivas de direitos; III de multa. TÍTULO V Das Penas CAPÍTULO I Das Espécies de Pena Seção I Das Penas Privativas de Liberdade Reclusão e detenção Art. 33. A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 7 1 o Considera-se: a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média; b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar; c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. 2 o As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto; 6 Lei n o 7.209/84. 7 Lei n o 7.209/84 e Lei n o / Coletânea Básica Penal

36 c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto. 3 o A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código. 4 o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. Regras do regime fechado Art. 34. O condenado será submetido, no início do cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação para individualização da execução. 8 1 o O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso noturno. 2 o O trabalho será em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena. 3 o O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. Regras do regime semi-aberto Art. 35. Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto. 9 1 o O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o período diurno, em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. 2 o O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. Regras do regime aberto Art. 36. O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado o O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o período noturno e nos dias de folga. 2 o O condenado será transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins da execução ou se, podendo, não pagar a multa cumulativamente aplicada. 8 Lei n o 7.209/84. 9 Lei n o 7.209/ Lei n o 7.209/84. Coletânea Básica Penal 35

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