Encontro Técnico Pegaso Painel Temático: Gestão Económica da Cultura. A Rentabilização Económica e Financeira dos Recursos Culturais.

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1 Painel Temático: Gestão Económica da Cultura A Rentabilização Económica e Financeira dos Recursos Culturais. Pedro Frouco Marques Golegã,

2 Objectivos Fomentar apetências e habilidades, que permitam num contexto social e profissional dinamizar pensamentos, comportamentos e mudanças, susceptíveis de criar no contexto dos recursos culturais mais conhecimentos ao nível económico e financeiro, a partir de valores geradores de mais competências e melhor motivação e aprendizagem, para consolidar um eficaz desempenho laboral.

3 O painel temático compreende as seguintes rubricas: 1) Globalização Incerteza e Risco. A Economia no contexto europeu. 2) Rentabilidade Económica em ambiente patrimonial e turístico. 3) Análise Financeira da Cultura.

4 Globalização Incerteza e Risco. A Economia no contexto europeu. Engloba a tomada de decisões a partir da Gestão dos Recursos e da informação disponível em cenários de expectativa, muitas vezes incertos e com risco. Compreende no contexto europeu a necessidade de cobertura financeira para reduzir custos e riscos (sobretudo cambiais e de taxa de juro) e assegurar maior rentabilidade e liquidez ao mercado.

5 Que soluções globais?... Contemplar o futuro com algum optimismo. Estabelecer um planeamento eficaz e adequado. Delinear previsões pela atribuição de probabilidades e elaboração de orçamentos. Ter em conta que os desafios podem representar oportunidades, ainda que possam existir riscos envolvidos. Garantir a protecção contra custos, riscos e desvios através de linhas de crédito / financiamento e de adequados instrumentos financeiros.

6 Que soluções específicas?... Aumento de produtividade com acréscimo de proveitos e redução nos custos e riscos de forma a alcançar maior crescimento económico. Aposta na internacionalização, com investimentos no exterior e incremento das exportações sedimentadas em maior competitividade Nacional. Estabelecimento de acordos, protocolos e parcerias desenvolvidos em rede com outros agentes económicos. Diversificação de produtos / serviços inovadores, com qualidade e valor em função de desejos e motivações solicitadas por clientes distintos. Implementação de fusões e aquisições para consolidação de posições sobretudo em mercados de maior dimensão.

7 Rentabilidade Económica em ambiente patrimonial e turístico Integra a obtenção de receitas a nível turístico, asseguradas em património histórico com apoio de acções de Marketing Diferenciado, através da divulgação na NET, em teatros, em hotéis, etc. de eventos, como sejam: recepções, moda, conferências, lançamentos de música e livros, realizados por vezes em monumentos históricos (conventos, castelos, museus entre outros). A rentabilidade económica engloba também a Gestão das Despesas, com os correspondentes investimentos e financiamentos.

8 Investimentos São aplicações de fundos escassos que devem gerar rendimentos que recuperem os capitais investidos e remunerem as aplicações ao nível dos capitais alheios e dos capitais próprios. Analisados como oportunidades de negócio, a sua implementação deve ter em conta o custo de oportunidade do capital investido, a partir das várias alternativas de investimento existentes. Tal como os gastos e os consumos os investimentos devem ser suportados pelos consequentes financiamentos.

9 Investimentos Culturais São muitas vezes cobertos com financiamentos distintos dos investimentos empresariais, tendo em consideração a existência de fundos públicos, donativos, patrocínios e subsídios nacionais e/ou internacionais (comunitários, provenientes da cooperação, etc.). Devem todavia demonstrar adequada viabilidade económica e financeira na sua concepção e realização.

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11 Plano de Investimento e Financiamento Rubrica Ano 1 Ano 2 Ano 3 APLICAÇÕES Novos Investimentos Investimentos de Renovação Reembolso de Dívidas a m/l prazo Reembolso de Dívidas c/ prazo Necessidades de fundos de exploração Dividendos RECURSOS Recursos internos Autofinanciamento Desinvestimentos SUBTOTAL 1 SUBTOTAL 2 SALDO ( 2 1) Recursos externos Empréstimos bancários c/ prazo Empréstimos bancários m/l prazo Aumentos de capital Empréstimos por obrigações SUBTOTAL 3 SALDO ( ) SALDO ACUMULADO

12 Elementos que influenciam a Política de Financiamento da Instituição ESTADO CLIENTES EMPRESA FORNECEDORES CONCORRENTES ACTUAIS E FUTUROS - Devido ao seu poder de negociação (crédito concedido); - aos seus hábitos de consumo; - e ao seu índice de fidelidade. - Devido ao seu poder de negociação junto deles (crédito obtido); - aos descontos comerciais e financeiros obtidos. - Ameaça de novos produtos; - Necessidade da empresa desenvolver produtos substitutos; - Necessidades de fundos; - Recurso a financiamentos.

13 Tipos de Financiamento de Curto Prazo Ajustamento entre o PMR e o PMP Os Empréstimos de curto prazo Os empréstimos em conta corrente O Descoberto bancário O crédito por assinatura (o aval bancário, a fiança e a garantia bancária) O Desconto de letras e livranças e o adiantamento de clientes O Crédito Documentário O Factoring As SFAC s (Sociedades financeiras para aquisição a crédito) O Papel Comercial

14 Tipos de Financiamento de Médio e Longo Prazo O Autofinanciamento As Cessões de Activos O Financiamento em Capitais Próprios O Aumento do Capital Social Prestações Suplementares de Capital Criação de Reserva de Reavaliação A Diminuição de Distribuição de Resultados A emissão de Títulos de Participação O Financiamento em Capital de Risco O Financiamento em Capitais Alheios Estáveis O Leasing (como um financiamento específico)

15 Após a realização do investimento e respectivo financiamento é efectuada uma avaliação para analisar a execução / reformulação dos projectos, seu impacto e medidas a adoptar no futuro face aos desvios verificados. São analisados a nível económico os fluxos reais de cada projecto (custos e proveitos) bem como os fluxos financeiros (receitas e despesas) geradores de entradas e saídas de meios monetários (recebimentos e pagamentos). Estes, através de meios libertos, são responsáveis pela dinâmica do ciclo de tesouraria, que compreende a rentabilização financeira dos Recursos Culturais.

16 Análise Financeira da Cultura Compreende o Equilíbrio Financeiro ajustado aos espaços culturais, nomeadamente a Gestão da Tesouraria (Pagamentos e Recebimentos), Break Even (Ponto de Equilíbrio entre Proveitos e Custos), Análise Financeira Específica (Rácios e Indicadores), Gestão Financeira (Orçamentos Previsionais) e Mercados (Cambiais, Monetários e de Capitais).

17 Gestão da Tesouraria Estuda prazos e montantes financeiros, recebidos e pagos para determinar cash-flows que assumem a forma de numerário na instituição. Estes recursos líquidos têm em conta o valor temporal do dinheiro durante o período em que se verifica o fluxo financeiro de tesouraria. Protegem a saúde financeira da instituição acompanhando o ciclo de vida dos produtos / serviços e as correspondentes necessidades de fundos, de forma a evitar eventuais rupturas de tesouraria.

18 O Ciclo de Vida do Produto e as Necessidades de Fundos Fases do Ciclo de Vida do Produto Taxa de Crescimento das Vendas Cash Flow Necessidades de Fundos Lançamento Elevada < 0 Grande Crescimento Elevada +/- Grande Maturidade Reduzida > 0 Normal Declínio Nula ou Negativa <= 0 Reduzida

19 Gestão da Tesouraria A partir de meios libertos ou cash-flows é possível avaliar em termos financeiros a rentabilidade dos projectos de investimento, a partir dos seguintes critérios de avaliação: Valor Actual Líquido (VAL); Taxa Interna de Rentabilidade (TIR); Prazo (ou Período) de Recuperação do Investimento (PRI); Índice de Rentabilidade do Projecto (IRP).

20 Gestão da Tesouraria O VAL é o critério mais utilizado e consistente com a avaliação financeira dos projectos. Representa o somatório dos cash-flows líquidos actualizados deduzidos do valor do investimento inicialmente realizado. Nos projectos devem ser escolhidos aqueles que apresentarem o VAL > 0 (e dentro destes os mais elevados) uma vez que são rentáveis, criam excedentes de tesouraria e aumentam a riqueza de quem os promove, tendo em conta a temporalidade dos valores financeiros. A taxa de rentabilidade assegurada pelo projecto deve ser superior ao custo de oportunidade do capital investido. Projectos com VAL < 0 devem ser rejeitados (sem interesse) dado que não permitem sequer a recuperação do valor do investimento inicialmente realizado. Relativamente a projectos com VAL = 0 VAL = 0, estes apresentam um interesse marginal pois permitem apenas a recuperação do investimento e dos capitais próprios a remunerar, com cobertura dos riscos económicos e financeiros envolvidos.

21 Gestão da Tesouraria A TIR vincula uma taxa máxima de actualização do projecto em que VAL = 0. O somatório dos valores actualizados dos cash-flows iguala assim o valor do investimento inicialmente realizado. O PRI (também conhecido por Payback) é um critério de avaliação de projectos que atende apenas ao período de tempo necessário para a recuperação integral do investimento inicial, (as receitas igualam as despesas do projecto). Este critério terá que ser sempre positivo (>=0) porque se for negativo, a recuperação do investimento ainda não foi alcançada. O IRP traduz a rentabilidade obtida no projecto (IRP>1) permitindo o aumento dos cash-flows, de tesouraria e de fluxos financeiros na instituição. O interesse na utilização do IRP poderá ser marginal (IRP=1) ou revelar-se sem qualquer interesse em termos de aplicação (IRP <1).

22 Balanço Esquemático Activo Capital Próprio Imobilizado Líquido Créditos de médio e longo prazos Capital Social Reservas Resultados Passivo Débitos de médio e longo prazo Existências Créditos de curto prazo Disponibilidades Débitos de curto prazo

23 Balanço Esquemático Activo Fixo Capitais Permanentes Activo Circulante Passivo Circulante CP Capitais permanentes FML = CP - AF =AC PC AF Activo fixo AC Activo circulante PC Passivo circulante

24 Qualquer instituição deve alcançar a regra do equilíbrio financeiro mínimom determinada pelo Fundo de Maneio Líquido (FML) enquanto indicador de liquidez e margem de segurança financeira. Se FML for muito elevado, aumenta a liquidez, mas diminui a rentabilidade da instituição, reduzindo o risco associado. Se FML for reduzido FML for reduzido, diminuem as disponibilidades, com maior risco ainda que possa haver maior rentabilidade inerente aos investimentos realizados. Neste caso e sobretudo em períodos de pagamentos e maior pressão financeira deve ser constituída uma Reserva de Segurança de Tesouraria (RST) ao nível das disponibilidades para se evitarem rupturas de tesouraria (equilíbrio na tesouraria).

25 Break Even Nas quantidades e valores de bens / serviços realizados a instituição deverá alcançar ao nível dos proveitos e custos o Break Even (ou Ponto Morto ou Ponto Crítico) como Ponto de Equilíbrio de Exploração acima do qual existem lucros e abaixo do qual se verifica a existência de prejuízos. A estrutura financeira deve apresentar-se equilibrada ao nível dos activos da empresa (Activo Circulante) e meios de financiamento utilizados (dívidas de curto prazo).

26 As Necessidades e Recursos Cíclicos A curto prazo, em termos de exploração, as preocupações centram-se na gestão dos elementos do activo circulante e das dívidas de curto prazo, bem como da sua adequação em termos temporais. Gestão do Activo Circulante Gestão das Dívidas de Curto Prazo - Gestão das disponibilidades -.Prazo médio de recebimentos - Rotação dos stocks - Aplicação dos excedentes de tesouraria - Prazo médio de pagamentos -Fornecedores -Credores - Sector Público Estatal - Cobertura de défices de tesouraria

27 Recebimentos + Si Pagamentos >= Sf desejado Para obter o saldo final desejado é necessário recorrer ao financiamento, regra geral alheio. Si = Saldo inicial Sf = Saldo final

28 Neste contexto as preocupações da instituição são: Aplicar os excedentes de fundos de forma a maximizar a rentabilidade; Fazer aparecer fundos quando necessários; Dotar a empresa de uma situação de equilíbrio financeiro; Ter uma percepção exacta da evolução daquilo que se passa em Portugal e noutras praças financeiras internacionais; Fazer com que os Recursos Financeiros constituam o banco da instituição ou do grupo económico, actuando como um centro de resultados e programando as necessidades e as aplicações de fundos em termos globais.

29 Gestão do Capital Circulante Reduzir, no máximo possível, as disponibilidades totais; Receber dos clientes o mais rapidamente possível mas sem prejudicar a rendibilidade, o nível de actividade da instituição e a sua quota de mercado; Acelerar, no máximo possível, a rotação dos diversos stocks, mas sem prejuízo dos ritmos normais de aprovisionamento, produção e comercialização; Atrasar, no máximo possível, os pagamentos aos fornecedores correntes e ao sector público estatal, mas sem afectar a rentabilidade e a imagem de crédito da instituição.

30 Análise Financeira Específica Para além do FML, integra rácios e indicadores, apresentados regra geral como quocientes, ou medidas mais aptas para estabelecer comparações entre períodos e montantes diferentes a partir de relações entre contas e valores das demonstrações financeiras de uma entidade. Estes elementos procuram avaliar a liquidez, entendida como a aptidão ou capacidade da instituição em liquidar e solver os seus compromissos financeiros no curto prazo.

31 Principais Rácios / Indicadores caracterizadores da análise financeira: Estrutura Endividamento Liquidez e Tesouraria Rentabilidade Actividade / Funcionamento

32 Indicadores de Estrutura Fundo de Maneio = Activo Circulante Dívidas de curto prazo Fundo de Maneio relativo = Activo Circulante / Dívidas de curto prazo

33 Indicadores de Endividamento Autonomia Financeira = Capital Próprio / Activo Total Ideal >= 1/3 Aceitável >= 25% Solvabilidade Geral = Capital Próprio / Passivo Total Ideal >= 50% Aceitável >= 1/3 Capacidade de Endividamento = Capital Próprio / Cap. Permanentes Deve ser >= 0,5

34 Indicadores de Liquidez e Tesouraria Grau Liquidez Geral = Activo Circulante / Passivo Curto Prazo Ideal >= 2 Aceitável 1,3 =< x <= 1,5 Grau Liquidez Reduzida = (Activo Circ. - Exist.) / Passivo Curto Prazo Ideal >= 1,5 Aceitável 0,9 =< x <= 1,1 Grau Liquidez Imediata = (Dispon. + Aplic. Financ. Curto Prazo) / Passivo Curto Prazo Tesouraria LíquidaL = Disponibilidades Empréstimos Obtidos Curto Prazo Tesouraria Líquida / Proveitos Operacionais

35 Indicadores de Rentabilidade Rentabilidade das Vendas: Com base nos Resultados Líquidos = Resultados Líquidos / Vendas Com base no Cash-Flow = Cash-Flow Resultados / Vendas Rentabilidade dos Cap. Próprios = Resultados Líquidos / Capitais Próprios Rentabilidade do Activo = RAIEF / Activo Total Rendimento do Activo = Cash-Flow / Activo total

36 Indicadores de Actividade/Funcionamento Prazo Médio M de Recebimentos = (Clientes / Vendas) * 365 Prazo Médio M de Pagamentos = (Fornecedores / Compras) * 365 Prazo Médio M de Existências = (Existências / CMVMC) * 365 Rotação do Activo = Vendas Anuais / Activo Total Rotação das Existências = Vendas (preço custo) / Valor do stock Médio Anual

37 Gestão Financeira Recebe informações financeiras e contabilísticas, traduzindo-as em orçamentos previsionais: orçamentos de tesouraria (óptica do fundo de maneio), orçamentos de investimentos (vertente do imobilizado) e orçamentos financeiros (ao nível dos capitais permanentes). São estimados meios financeiros suficientes para liquidar dívidas que se irão vencer a partir de peças contabilísticas elaboradas para o período futuro, nomeadamente: Balanços Previsionais; Demonstrações de Resultados Previsionais; Mapas Previsionais de Origens e Aplicações de Fundos.

38 Mercados A instituição pode maximizar o seu valor, minimizando ou anulando o risco financeiro (cambial e de taxa de juro) a partir de instrumentos financeiros, maximizando o retorno investido e a criação de riqueza e potenciando valores mais elevados ao nível do investimento e respectivo financiamento. É possível prever o risco em operações de especulação ou arbitragem ou simplesmente de exportação e salvaguardar a saúde financeira da instituição, maximizando o lucro apurado a partir da intervenção especifica nos mercados financeiros internacionais: cambiais, monetários e de capitais.

39 Mercados Os Mercados Monetários encontram-se mais ligados às operações monetárias e às políticas de governos (circulação de moeda, taxas de redesconto, taxas de juro, etc.). Os Mercados de Capitais compreendem os mercados de emissão (primários) e os mercados de transacção (secundários) em locais organizados (bolsas de valores ou de derivados) ou não organizados - OTC (Mercado de Balcão). Os activos financeiros são transaccionados em operações à vista (SPOT) ou em operações a futuro ou a prazo (FORWARD). Os Mercados Cambiais Mercados Cambiais representam a formação de um preço especifico (câmbio) ou a possibilidade de transacção (compra / venda de divisas) a nível internacional, a partir da paridade verificada entre duas ou mais moedas.

40 Mercados A nível internacional e a partir da intervenção nestes mercados é possível fomentar uma maior rentabilidade económica e financeira dos recursos culturais, em ambiente patrimonial e turístico, tendo em linha de conta o processo de globalização e ponderando com cobertura financeira o risco inerente à incerteza actualmente existente a nível mundial.

41 Visão Retrospectiva (Processo de Avaliação) Reflexão sobre os conteúdos apresentados, tendo em consideração o tema exposto. Momento do debate: apresentação de dúvidas, comentários e correcções. Pois como dizia Bento de Jesus Caraça: Se não receio o erro, é porque estou sempre disposto a corrigi-lo Muito Obrigado.

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