Um Estado melhor a cada dia SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SPAIS SUPERINTENDÊNCIA DE P O L Í T I C A S D E ATENÇÃO INTEGRAL À S A Ú D E

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1 Um Estado melhor a cada dia SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SPAIS SUPERINTENDÊNCIA DE P O L Í T I C A S D E ATENÇÃO INTEGRAL À S A Ú D E

2 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INTEGRADA PARA GOIÁS 1

3 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás FERNANDO PASSOS CUPERTINO DE BARROS SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS MARIA LÚCIA CARNELOSSO SUPERINTENDENTE DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MARA RÚBIA RODRIGUES RIBEIRO GERENTE DE APOIO ESTRATÉGICO LEDICE LAMOUNIER SUB-GERENTE DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA CONSULTORIA TÉCNICA: Nelly Marin Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. Janeth de Oliveira Silva Naves consultora da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde na parceria de cooperação técnica com a SES-GO. Adriana Ivama Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. 2

4 Governo do Estado de Goiás Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INTEGRADA PARA GOIÁS Um Estado melhor a cada dia SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SPAIS SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À S A Ú D E Goiânia,

5 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás c Secretaria de Estado de Saúde de Goiás É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Tiragem: Revisada exemplares ISBN: Governador do Estado de Goiás Marconi Ferreira Perillo Júnior Secretario de Saúde do Estado de Goiás Fernando Passos Cupertino de Barros Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde Maria Lucia Carnelosso Gerente de Apoio Estratégico Mara Rúbia Ribeiro Rodrigues Subgerência de Assistência Farmacêutica Ledice Lamounier Elaboração, distribuição e informações: SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS Superintendência de Políticas de Atenção a Saúde Gerência de Apoio Estratégico Subgerência de Assistência Farmacêutica Av. Anhaguera n o 5.195; CEP , Goiânia - GO Tel.: (62) / assisfarm@saude.go.gov.br Apoio Organização Pan-Americana da Saúde Organização Elaine Silva Miranda Gabriela Costa Chaves Vera Lucia Luiza Núcleo de Assistência Farmacêutica, Centro Colaborador da OPAS/OMS em Políticas Farmacêuticas. Departamento de Ciências Biológicas, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz Projeto gráfico, capa e miolo: Lucia Regina Pantojo de Brito Impresso no Brasil / Printed in Brazil Catalogação na fonte Centro de Informação Científica e Tecnológica Biblioteca da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca G615p Goiás. Secretaria de Estado da Saúde Política de assistência farmacêutica integrada para Goiás. / Goiás. Secretaria de Estado da Saúde. Brasília : Organização Pan-Americana da Saúde, p. tab. 1.Política de saúde. 2.Preparações farmacêuticas-provisão e distribuição - Goiás. 3.Uso de medicamentos. 4.SUS (BR). I.Título. CDD - 20.ed

6 GRUPO DE TRABALHO Ângela Maria Miranda de Melo SVISA/SES Arquimedes José de Oliveira GI/SPAIS/SES Bernadete Simas Macedo Faculdade Farmácia/UFG Carmem Lúcia Batista Matias IQUEGO Elidia Ribeiro B. Soares GDSAS/SPAIS/SES Elza Luiz Rodrigues Souza COSEMS Leila Maria Gomes HMA/SCATS/SES Lucélia Borges de Abreu Ferreira ARS/SES Luiz Henrique de Lima SMS Goiânia Maura Watanabe GS/SAF/SES Neli Alves de Almeida AF/SPAIS/SES Nívea Cristina Machado GRP/SCATS/SES Valéria Telles Machado Mota AF/SPAIS/SES Viviane de Cássia Troncha Martins AF/SPAIS/SES COLABORADORES Adecildes Dias Rocha GRP/SCATS/SES Conceição Faleiro SLAN/SES Edmundo Fernandes C. Filho G. Amb.24h/GAB/SES Maria Cecília Martins de Brito SVISA/SES Nelson Bezerra Barbosa GDSAS/SPAIS/SES Sônia Maria Gomes dos Santos CMAC/SCATS/SES Walmar Ribas Júnior CMAC/SCATS/SES Zélia Gustavo de S. Mendes AF/SPAIS/SES 5

7 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás 6

8 ABREVIATURAS APAC Autorização de Pagamento de Alto Custo ARS Administrações Regionais de Saúde CAF Central de Abastecimento Farmacêutico CIB Comissão Intergestores Bipartite COSEMS - Conselho de Secretários Municipais de Saúde DST Doenças Sexualmente Transmissíveis IAFB Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica IO Infecções Oportunistas IQUEGO Indústria Química do estado de Goiás MAR Método de Avaliação Rápida MS Ministério da Saúde NOAS Normas Operacionais de Assistência a Saúde NOB Norma Operacional Básica OMS Organização Mundial da Saúde OPAS Organização Pan Americana de Saúde PCS Plano de Cargos e Salários PNM Política Nacional de Medicamentos PSF Programa de Saúde da Família PTP Protocolo Terapêutico Padrão REMUME Relação Municipal de Medicamentos Essenciais RENAME Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RESME Relação Estadual de Medicamentos Essenciais SES Secretaria Estadual de Saúde SES-GO Secretaria Estadual de Saúde de Goiás SIFAB Sistema de Acompanhamento do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica SPAIS Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde SULEIDE Superintendência Leide da Neves SUS Sistema Único de Saúde 7

9 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás 8

10 AGRADECIMENTOS A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em particular Dra. Nelly Marin Jaramillo pela consultoria. A Dra. Maria Lucia Carnelosso Superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde, que viabilizou as condições necessárias para que todos juntos pudéssemos trabalhar por uma Assistência Farmacêutica melhor para Goiás. E a todos aqueles que colaboraram de forma direta ou indireta para a elaboração deste trabalho. 9

11 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás 10

12 A Relação Estadual de Medicamentos Essenciais como Eixo Prioritário nas Políticas de Assistência Farmacêutica James Fitzgerald, Gerente da Unidade de Medicamentos e Tecnologias em Saúde, OPAS Brasil. O acesso a medicamentos na região das Américas constitui um dos maiores desafios para a Saúde Pública. A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU, 1948) destaca que toda pessoa tem direito a um nível de vida adequado que lhe assegure, bem como à sua família, saúde e bem-estar. Os medicamentos essenciais são bens essenciais e críticos para a saúde. Consequentemente, a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/ OMS) reconhece o acesso a medicamentos como um direito humano. Os medicamentos essenciais não são uma mercadoria como qualquer outra, já que salvam vidas e melhoram a qualidade de vida, motivo pelo qual devem estar disponíveis em todos os serviços de atenção à saúde, a um custo que toda a população possa assumir. Uma Política de Medicamentos constitui um documento que deve expressar o compromisso público de um governo com a garantia de acesso a medicamentos essenciais de qualidade e a promoção de seu uso racional. 1. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que constituem um marco de referência na cooperação técnica da OPAS/OMS, foram aprovados por todos os Estados Membros das Nações Unidas na Cúpula do Milênio em 2000 e estabelecem algumas metas ambiciosas para reduzir a pobreza e melhorar a qualidade de vida das populações. A saúde ocupa um lugar central nos ODM, estando relacionada diretamente a três dos oito Objetivos de Desenvolvimento, oito das dezoito metas, e dezoito dos quarenta e oito indicadores. O cumprimento dos mandatos mundiais apresentados na Declaração do Milênio e a adoção das metas prioritárias de saúde pública requererão o acesso a insumos essenciais e tecnologia de saúde pública. Especificamente, a meta 17 do Objetivo 8 de Desenvolvimento do Milênio, que destaca explicitamente a necessidade de proporcionar acesso aos medicamentos essenciais nos países em desenvolvimento 2. O conceito da saúde não significa apenas a ausência de doenças, mas o bem-estar físico, emocional e social. A OPAS/OMS promove orientações técnicas, estratégicas e políticas aos países como organização especializada da Organização das Nações Unidas (ONU). A missão da Organização, que é a de orientar os esforços de colaboração em e entre os estados membros e outros colaboradores no sentido de promover a equidade, combater as doenças, melhorar a qualidade de vida e aumentar a expectativa de vida das populações nas Américas, é complementada pelos valores básicos de eqüidade, excelência, solidariedade, respeito e integridade no desenvolvimento e na implementação do programa de trabalho da OPAS/OMS. 1 Organización Pan-Americana de Salud/Organización Mundial de Salud. Informe del Grupo de Trabajo sobre Acceso a Medicamentos: Republica Dominicana, Abril Washington D.C, Organización Pan-Americana de Salud/Organización Mundial de Salud. Acceso a Medicamentos: Documento de trabajo del 45avo Consejo Directivo de la OPS, Septiembre,

13 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás Os Estados Membros da OMS têm adotado várias Resoluções na Assembléia Mundial da Saúde sobre medicamentos 3 e especificamente as destinadas a favorecer o acesso (tabela 1). Tais resoluções fomentam os países membros a colocarem em prática ações recomendadas por eles mesmos nas Assembléias, com a finalidade de enfrentar os desafios nas áreas de políticas de medicamentos, regulamentação e qualidade, abastecimento e gestão, e uso racional. Tabela 1: Resoluções da OMS em Medicamentos 1. A Estratégia Revisada em matéria de Medicamentos (WHA52.19) 2. A Estratégia da OMS em Medicamentos (WHA54.11) 3. Assegurando o Acesso a Medicamentos Essenciais (WHA55.14) 4. A contribuição da OMS ao seguimento do período extraordinário de sessões da Assembléia Geral das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS (WHA55.12) 5. A Contribuição da OMS no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento da Declaração do Milênio das Nações Unidas (WHA 55.19) 6. Os Direitos de Propriedade Intelectual, Inovação e a Saúde Pública (WHA56.27) 7. A Estratégia Mundial do Setor Sanitário para o HIV/AIDS (WHA 56.30) 8. Ampliação do Tratamento e a Atenção dentro de uma Resposta Coordenada e abrangente ao HIV/AIDS (WHA57.14) Com a finalidade de facilitar a tradução das orientações provenientes das Resoluções em planos e ações no âmbito dos países, a OMS publica a Estratégia de Medicamentos que, a partir de 2000, passou a ter uma abrangência de quatro anos, e que apresenta, em forma de marco lógico, as áreas de cooperação técnica no acesso a medicamentos, políticas, qualidade, abastecimento e uso racional. A estratégia mais atualizada foi lançada para o período Considerando o contexto Regional, os Corpos Dirigentes da OPAS/OMS consideraram o tema do acesso a medicamentos de qualidade, adotando resoluções dentro seu Conselho Diretivo. Dessas resoluções destaca-se a CD42.R11 5, sobre processos de integração e harmonização da regulamentação farmacêutica nas Américas, e a resolução CD45.R10 6, sobre o acesso a medicamentos, que fomenta os países a promoverem políticas de medicamentos priorizando medicamentos genéricos, desenvolverem estratégias de contenção de custos para assegurar preços acessíveis de medicamentos e fortalecerem os sistemas de fornecimento. A Lei no /90, em seu Art. 6 o, estabelece a formulação da política nacional de medicamentos. A Política Nacional de Medicamentos (PNM) foi adotada por meio da Portaria no , de 30 de outubro de 1998, como parte essencial da Política Nacional de Saúde e constitui-se em um dos elementos fundamentais para o desenvolvimento e implementação de estratégias e ações para melhorarem a saúde, ao promoverem, por meio dos serviços públicos e privados, o acesso a medicamentos para as populações e grupos vulneráveis. A PNM destaca o papel do medicamento na saúde bem como as orientações estratégicas para o desenvolvimento do setor farmacêutico público (Tabela 2) Resoluções da OMS sobre medicamentos 4 WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Medicines Strategy : Countries at the Core. Geneva, p. Disponível em: Resolução CD42.R11 (2002), Harmonização da Regulamentação Farmacêutica 6 Resolução CD45.R45 (2004), Acesso a Medicamentos 7 BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Brasil: Ministério da Saúde; (Série C. Projetos, Programas e Relatórios, n. 25). Disponível em: 12

14 Tabela 2. Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos, Brasil Adoção da Lista de Medicamentos Essenciais 2. Regulamentação Sanitária de Medicamentos 3. Reorientação da Assistência Farmacêutica 4. Promoção de Uso racional de Medicamentos 5. Desenvolvimento científico e da tecnologia 6. Promoção de produção de medicamentos 7. Garantia da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos 8. Desenvolvimento dos Recursos Humanos Fonte: BRASIL, A política nacional de medicamentos se insere no contexto da organização do sistema único brasileiro, baseado nos princípios éticos/doutrinários, dos quais destacam-se a universalidade, eqüidade e integralidade e princípios organizacionais/operativos destacados a descentralização, a regionalização, a hierarquização e a participação dos cidadãos. Estes princípios, aliado ao caráter federativo do país, ensejam como responsabilidade dos estados a formulação, implementação e avaliação de políticas de medicamentos no seu âmbito. A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), aprovado em maio de 2004 por meio da Resolução CNS no. 338, também reforça a importância da descentralização das ações, com definição das responsabilidades das diferentes instâncias gestoras, de forma pactuada e visando a superação da fragmentação em programas desarticulados. 8 A PNAF pretende fomentar a incorporação de processos de avaliação à gestão; orientar a tomada de decisão baseada em evidência; e fortalecer os processos de descentralização de forma estruturada e organizada, por meio do fortalecimento da capacidade gerencial no nível dos estados e municípios. Tendo em vista este processo de descentralização, a OPAS/OMS tem também apoiado diretamente estados e municípios no desenvolvimento e fortalecimento da assistência farmacêutica. A cooperação da OPAS/OMS com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) tem uma longa história. A área de medicamentos foi incluída no projeto de cooperação técnica integral em Entre as áreas identificadas para essa cooperação está a de Assistência Farmacêutica, com prioridade para a formulação e a implementação da Política de Assistência Farmacêutica e a Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME). O processo de formulação da Política Estadual de Assistência Farmacêutica do estado de Goiás desenvolveu-se a partir de um participativo processo de discussão, envolvendo os diferentes segmentos da sociedade com interesse no tema. A formulação deste documento foi seguida de uma avaliação da situação farmacêutica no estado, que buscou identificar a organização do setor no ponto de partida da implementação da política que ora se apresenta, processo que, se continuado, permitirá visibilidade e transparência às ações e alcances, oportunizando o acompanhamento pela sociedade e a identificação de estratégias de correção de rumo. Este documento constitui, portanto, a expressão de um compromisso de governo com a população do estado para a garantia de acesso aos medicamentos essenciais de qualidade e a promoção do seu uso racional. 8. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE (CNS). Resolução n. 338, de 6 de maio de 2004a. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Disponível em: < >. Acesso em 10 nov

15 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás A Unidade de Medicamentos e Tecnologias em Saúde da OPAS/OMS do Brasil, e o Centro Colaborador da OPAS/OMS em Políticas Farmacêuticas da Escola Nacional de Saúde Pública, isto é, o Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF), FIOCRUZ, têm proporcionado apoio técnico no desenvolvimento da RESME-GO e na Política da Assistência Farmacêutica Integrada do Estado de Goiás. A OPAS/OMS e o NAF/FIOCRUZ permanecem comprometidos com a Secretaria de Estado da Saúde no que diz respeito ao desenvolvimento de estruturas e estratégias necessárias no Estado para melhorar o acesso e apoiar a implementação das diretrizes da política que, por sua vez, maximizarão o impacto da lista estadual de medicamentos essenciais, a RESME-GO. 14

16 SUMÁRIO 1. Introdução A Assistência Farmacêutica como direito do cidadão Diagnóstico e organização da Assistência Farmacêutica no estado de Goiás...19 A organização dos serviços e antecedentes...19 As ações de Assistência Farmacêutica na SES-GO Financiamento da Assistência Farmacêutica no estado de Goiás...21 Medicamentos de Alto Custo Medicamentos Excepcionais...22 Farmácia Básica...23 Medicamentos para Saúde Mental...23 Medicamentos utilizados na Rede Própria...24 Medicamentos manipulados e dispensados no Hospital de Medicina Alternativa...24 Medicamentos para os Ambulatórios 24 horas...24 Medicamentos para o Programa de Saúde da Família (PSF)...24 Medicamentos Estratégicos Problemas identificados no processo de reorganização da Assistência Farmacêutica Política de Assistência Farmacêutica para o estado de Goiás Visão Missão Valores Objetivos Diretrizes Organização e Estruturação da Assistência Farmacêutica...28 Comissão Estadual de Assistência Farmacêutica...28 Comissão de Farmácia e Terapêutica Atualização e adoção da Relação Estadual de Medicamentos Essenciais Promoção do acesso à Assistência Farmacêutica Integral Proposta de financiamento da Assistência Farmacêutica Estabelecimento de um sistema de abastecimento confiável (logística) Promoção do uso racional de medicamentos Fortalecimento dos Recursos Humanos para a Assistência Farmacêutica Definição de Responsabilidades para Implantação da Política de Assistência Farmacêutica Gestor Estadual Gestor Municipal Articulações Inter e Intrainstitucionais Articulações interinstitucionais

17 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás 4.2 Articulação intra-institucional Avaliação e Acompanhamento da Implementação da Política Estadual de Assistência Farmacêutica Glossário Referências Bibliográficas...38 Anexo 1. Estrutura Organizacional proposta para Assistência Farmacêutica...40 Estudo da Situação Farmacêutica no estado de Goiás: Relatório Final...41 Racional...41 Abordagem Metodológica Geral...42 Estudo Nível I no âmbito estadual...42 Avaliação de efeitos Nível II...44 Resultados...46 Estudo Nível I estrutura e processo...46 Estudo nível II efeitos...48 Comentários finais e desdobramentos previstos...49 Referências Biblográficas Anexo 1. Modelo de questionário enviado aos Secretários Municipais de Saúde...51 Anexo 2. Resultados dos questionários aplicados aos gerentes municipais e/ou da assistência farmacêutica...55 Tabela 1: Quadro demonstrativo da Programação Orçamentária para Assistência Farmacêutica, Tabela 2: Demonstrativo do Gasto com Medicamentos Excepcionais Dispensados pela SES/GO no primeiro semestre Tabela 3. Retorno de resposta da aplicação do Questionário Nível I no estado de Goiás, Brasil. Maio a Julho de Tabela 4: Resultados dos indicadores de efeito obtidos com o estudo de nível II em Goiás comparados aos resultados obtidos no estudo nacional realizado em Junho de Goiás, Outubro a Novembro, Quadro 1. Componentes e Indicadores propostos para o estudo de linha base da situação farmacêutica em Goiás e respectivas definições Quadro 2. Indicadores de efeito avaliados no estudo nível II da situação farmacêutica de Goiás45 16

18 POLÍTICA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: CONSTRUINDO UMA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INTEGRADA PARA GOIÁS 1. Introdução 1.1 A Assistência Farmacêutica como direito do cidadão A Constituição Federal de 1988 assegurou a saúde como um dever do Estado, incluída na Seguridade Social e situada na visão de que é determinada pelas condições sociais e econômicas 1. A saúde é um direito fundamental do ser humano, decorrente do direito a cidadania e ao atendimento das necessidades básicas, como alimentação, habitação, educação, lazer, trabalho, cultura e meio ambiente saudável. O acesso aos serviços de saúde é apenas um dos componentes que contribuem para a saúde individual e coletiva. Em 1990, o Congresso Nacional aprovou a Lei que dispõe sobre a promoção, proteção, recuperação da saúde e organização e funcionamento dos serviços que compõe o Sistema Único de Saúde (SUS) 2. Dentre os princípios que norteiam a construção deste sistema estão a eqüidade, a universalidade, a integralidade das ações, a regionalização, a hierarquização e o controle social. Em seu capitulo I, artigo 6º, referente aos objetivos do SUS, está garantida a assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica, como uma das ações a serem executadas, bem como a necessidade de formulação de uma política de medicamentos. Tendo em vista a garantia da atenção integral prevista na constituição e seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a formulação e implementação de políticas de saúde visam à racionalização e ampliação dos serviços de atenção à saúde, para que atendam às reais necessidades da população 3. Segundo a OMS, os propósitos de uma política nacional de medicamentos devem ser consistentes com os objetivos de saúde mais amplos, e a implementação desta política deve contribuir para que esses propósitos sejam atingidos 4. No sentido de cumprir o previsto em lei, o Ministério da Saúde (MS) aprovou e homologou, em 1998, a Política Nacional de Medicamentos, como parte integrante da Política Nacional de Saúde. Seus propósitos precípuos eram a garantia da necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais 5. A Política Nacional de Medicamentos conceitua o termo Assistência Farmacêutica como: Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos. 5 17

19 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás As ações incluídas nesse campo de assistência têm como objetivo implementar, no âmbito do SUS, as atividades relacionadas à promoção do acesso da população aos medicamentos essenciais e ao seu uso racional. Essa reorientação do modelo de Assistência Farmacêutica coordenada e disciplinada em âmbito nacional pelos três gestores do Sistema estava fundamentada: Na descentralização da gestão; Na promoção do uso racional dos medicamentos; Na otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público; No desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução nos preços dos produtos, viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos no âmbito do setor privado; No estabelecimento de critérios para definir e disponibilizar os medicamentos segundo as necessidades da população, identificadas por parâmetros epidemiológicos 5. A Assistência Farmacêutica não se restringe e não pode ser concebida como um simples atendimento da demanda de medicamentos gerada nos serviços de saúde, mas sim como parte integrante das políticas de saúde, envolvendo um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como seu principal insumo 6. Esta concepção foi também reafirmada pela 1ª Conferência Estadual de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, realizada de 7 a 9 de agosto de 2003 em Goiás, que resgatou a necessidade, já apontada desde a VIII Conferência Nacional de Saúde, da definição de diretrizes para uma Política de Assistência Farmacêutica em âmbito nacional e estadual 7. Em maio de 2004 foi aprovada, pela Resolução n o 338 do Conselho Nacional de Saúde, a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com o entendimento da Assistência Farmacêutica como o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamentos como insumo essencial e visando o acesso e ao uso racional 8. Em seu artigo 2 o constam, entre outros, os seguintes eixos estratégicos: A garantia de acesso e eqüidade das ações de saúde, incluindo, necessariamente, a Assistência Farmacêutica; Manutenção de serviços de Assistência Farmacêutica na rede pública de saúde, nos diferentes níveis de atenção, considerando a necessária articulação e a observância das prioridades regionais definidas nas instâncias gestoras do SUS; Qualificação dos serviços de Assistência Farmacêutica existentes, em articulação com os gestores estaduais e municipais, nos diferentes níveis de atenção; Descentralização das ações, com definição das responsabilidades das diferentes instâncias gestoras, de forma pactuada e visando a superação da fragmentação em programas desarticulados; Desenvolvimento, valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos; Promoção do uso racional de medicamentos, por meio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo. 8 Essa política foi homologada pelo Ministro da Saúde e publicada em 06 de maio de

20 1.2 Diagnóstico e organização da Assistência Farmacêutica no estado de Goiás A organização dos serviços e antecedentes O estado de Goiás conta com uma população de habitantes, distribuídos em 246 municípios 9. De acordo com o Plano Diretor de Regionalização do estado de Goiás e seguindo orientação da NOAS/ , foi organizada uma rede descentralizando os serviços de saúde em 16 regiões, 37 microrregiões e 58 módulos assistenciais. Das Administrações Regionais de Saúde (ARS), 15 estão em pleno funcionamento, mas apenas 7 possuem o profissional farmacêutico em seu quadro de funcionários. Quinze municípios do estado estão habilitados em Gestão Plena do Sistema Municipal e 231 em Gestão Plena da Atenção Básica. Em levantamento realizado pela SES-GO em 2004, foi verificado que 102 municípios possuem farmacêuticos no quadro de funcionários da secretaria municipal e 42 não possuem. Outros 102 municípios não forneceram informação. Neste contexto, as ações de Assistência Farmacêutica encontram-se atualmente desordenadas, embora no período de 1998/99, tenha havido uma tentativa de reorientação e integração. A reorientação da Assistência Farmacêutica no estado de Goiás deu início a um processo de reestruturação por meio do Decreto nº 4.862, do Governo Estadual, de 30/01/98, que criou o Programa de Assistência Farmacêutica 11. Foi também instituída a Comissão Estadual de Assistência Farmacêutica, por meio da Portaria nº 140 do Secretário de Estado da Saúde, de 04/02/98, com o objetivo de coordenar o processo de estruturação e implementação do programa 12. Foi estabelecida uma parceria de cooperação técnica entre a SES-GO e a Organização Pan- Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), a fim de assessorar todo processo. Os trabalhos se desenvolveram nos anos de 1998 e 1999, com realização das seguintes ações: Elaboração do 1º Plano Estadual de Assistência Farmacêutica; Realização de uma oficina de trabalho para treinamento em gerenciamento da Assistência Farmacêutica para farmacêuticos do SUS; Elaboração da 1ª Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME), aprovada pela Portaria 3042/98-GAB/SES-GO; Elaboração do 1º Manual de Normas e Procedimentos para Farmácias Ambulatoriais; Capacitação de 200 profissionais de nível médio das farmácias das unidades municipais de saúde. A partir de 2000, ocorreu uma descontinuidade dos trabalhos. As ações de Assistência Farmacêutica foram pulverizadas nas diversas Superintendências da SES-GO, ficando a Gerência de Assistência Farmacêutica apenas com as atribuições de coordenar os programas de Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica e Saúde Mental. Em 2001 e 2002 a SES-GO passou por uma reestruturação organizacional, em que a Assistência Farmacêutica tornou-se então uma das seções da Gerência de Apoio Estratégico da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (SPAIS), com novas atribuições, dentre elas elaborar, implantar, coordenar e acompanhar o desenvolvimento da Política Estadual de Assistência Farmacêutica. 19

21 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás Em dezembro de 2004 houve alteração no organograma da SES e a Gerência da Rede Própria, antes pertencente a Superintendência de Controle e Avaliação Técnica em Saúde, passou a ser uma gerência da Superintendência de Administração e Finanças. As ações de Assistência Farmacêutica na SES-GO Atualmente, as ações de Assistência Farmacêutica na SES-GO são desenvolvidas em diferentes Superintendências, conforme apresentado a seguir, e sem que haja integração entre elas: Superintendência de Controle e Avaliação Técnica em Saúde Dentro de sua estrutura está a Gerência da Rede Própria 1, que é responsável pelo gerenciamento e seleção dos medicamentos de 15 unidades, com especificidades diferenciadas, sendo seis hospitais: Hospital de Urgências, Hospital Geral de Goiânia, Hospital Materno Infantil, Hospital Ernestina Jaime, Hospital de Dermatologia Sanitária e Hospital de Doenças Tropicais e duas maternidades, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e Maternidade Dona Íris. Estão sob seu gerenciamento outras unidades como Hospital de Medicina Alternativa, Laboratório Central de Saúde Pública, Centrais de Odontologia de Anápolis e Goiânia, Centro de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, Hemocentro e Banco de Sangue de Rio Verde. O Centro de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa está subordinado a esta superintendência e é responsável pela programação e dispensação dos medicamentos excepcionais. No Hospital de Medicina Alternativa existe uma Divisão de Farmácia que é responsável pela manipulação e dispensação de medicamentos fitoterápicos e homeopáticos, prescritos pelos médicos da unidade, bem como de outras unidades básicas de saúde. É também responsável pelo horto de plantas medicinais, cuja produção representa aproximadamente 70% da matéria-prima usada na manipulação de medicamentos fitoterápicos. Superintendência de Administração e Finanças Sua Gerência de Suprimentos é responsável pelo planejamento, aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos para as unidades da Rede Própria e, também, pelo armazenamento e distribuição dos medicamentos para os Programas Estratégicos do Ministério da Saúde. Gabinete do Secretário Ligados ao Gabinete do Secretario encontram-se a Gerência do Programa Ambulatório 24 horas, responsável pelo abastecimento de 48 unidades ambulatoriais de média complexidade, distribuídas em 40 municípios do estado, e o Núcleo de Dispensação de Medicamentos, responsável pelo atendimento das solicitações de medicamentos por mandados judiciais e outras. Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde A Seção de Assistência Farmacêutica é responsável pela liberação dos medicamentos dos Programas Estratégicos fornecidos pelo Ministério da Saúde, pela coordenação do Programa de Incentivo 1 Em Dezembro de 2004 houve alteração no organograma da SES e a gerência da Rede Própria, antes pertecente a Superintendência de Controle e Avaliação Técnica em Saúde, passou a ser uma gerência da Superintendência de Administração e Finanças. 20

22 à Assistência Farmacêutica Básica, Farmácia do Cidadão, dos recursos de incentivo à Saúde Mental e aquisição de medicamentos para Infecções Oportunistas. Em janeiro de 2004 a seção tornou-se Sub- Gerência de Assistência Farmacêutica e, em julho de 2004, incorporou a Seção de Imunobiológicos. Superintendência de Planejamento Estão subordinadas a esta Superintendência as Administrações Regionais de Saúde (ARS), que fazem a intermediação entre as ações de saúde estadual e municipais. São responsáveis por receber dos municípios solicitações de medicamentos dos programas estratégicos do Ministério da Saúde e adequar o envio dos dados aos sistemas de informação desses programas. São responsáveis, ainda, pela distribuição dos medicamentos da Farmácia Básica aos municípios, relativos à contrapartida estadual do incentivo da Assistência Farmacêutica Básica. 1.3 Financiamento da Assistência Farmacêutica no estado de Goiás A indicação de recursos para o orçamento da Assistência Farmacêutica é feita com base no Plano Plurianual de Governo , dentro da ação 13 designada como Assistência Farmacêutica. Os recursos são disponibilizados conforme as fontes: A Fonte 20, arrecadação própria do estado; B Fonte 23, transferências de recursos do tesouro federal; C Fonte 00, recurso do tesouro estadual e despesas correntes; D Fonte 90, convênios. Na programação da Agenda Estadual de Saúde para 2004, dentro da ação Assistência Farmacêutica, que engloba a aquisição de medicamentos e insumos para as unidades da Rede Própria e Programas de Incentivo a Assistência Farmacêutica Básica, Saúde Mental e infecções oportunistas, foram indicados recursos financeiros no valor total de R$ ,00 (setenta e dois milhões de reais). Destes, R$ ,00 (quarenta e cinco milhões) são oriundos do tesouro estadual, que corresponde a 23% do total orçado do estado para despesas correntes e, R$ ,00 (vinte e sete milhões) correspondem a 18,8% do total orçado, para custeio, de outras fontes. Até junho de 2004 já ocorreu suplementação deste orçamento, no valor de R$ ,88 (dez milhões quinhentos e setenta e seis mil, quatrocentos e oitenta e seis reais e oitenta e oito centavos) na fonte 00 e, de R$ ,00 (quatorze milhões e duzentos e noventa e seis mil e cem reais) na fonte

23 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás TABELA 1: Quadro demonstrativo da Programação Orçamentária para Assistência Farmacêutica, Fonte 23 Valor Referência 2003 Programação 2004 Valor orçado , ,00 Valor Suplementado , ,00 Valor dotação autorizado , ,00 Valor empenhado , ,84 Valor empenhos anulados , ,54 Saldo a programar , ,03 Fonte 20 Valor Referência 2003 Programação 2004 Valor orçado , ,0 Valor Suplementado ,00 Valor dotação autorizado ,00 Valor empenhado ,28 Valor empenhos anulados ,20 Saldo a programar ,72 Fonte 00 Valor Referência 2003 Programação 2004 Valor orçado , ,00 Valor Suplementado , ,88 Valor dotação autorizado , ,88 Valor empenhado , ,51 Valor empenhos anulados , ,52 Saldo a programar , ,77 Fonte 90 Valor Referência 2003 Programação 2004 Valor orçado ,00 Valor Suplementado Valor dotação autorizado Valor empenhado Valor empenhos anulados Saldo a programar Fonte: Sub-Gerência de Orçamentos/ SAF/SES-GO A gestão de recursos da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da Sub-Gerência de Orçamento da Superintendência de Administração e Finanças. A indicação de recursos para a aquisição de medicamentos excepcionais é estabelecida pela Portaria nº. 616/2002 GAB/SES, onde está definido o aporte de 77% de recursos federais e 23% de contrapartida estadual 13. Porém, foi relatada pela unidade dispensadora, que a tabela de preços para medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde corresponde somente a 50% do valor de compra. Medicamentos de Alto Custo Medicamentos Excepcionais São financiados pelo Ministério da Saúde e pelo estado. São adquiridos pela Gerência de Suprimentos da SAF e ressarcidos, conforme tabela de preços do MS, através da Autorização de Pagamento de Alto Custo (APAC). Essa unidade é responsável pela programação, armazenamento e dispensação, sendo que a aquisição é de responsabilidade da Gerência de Suprimentos/SAF. Todos os processos relacionados à programação, aquisição e distribuição de medicamentos de alto-custo ocorrem sem qualquer interface com a Sub-Gerência da Assistência Farmacêutica. O estado conta com apenas uma unidade dispensadora, porém há estudos para a descentralização do atendimento, que será feito com o envolvimento das ARS. O processo será iniciado pela ARS de Pireneus em Anápolis. 22

24 TABELA 2: Demonstrativo do Gasto com Medicamentos Excepcionais Dispensados pela SES/GO no primeiro semestre 2003 Mês Valor Nota Valor Valor Valor Diferença Diferença Diferença Fiscal R$ (A) Ministério Faturado Transferido (A-B) (A-C) (A-D) R$ (B) R$(C) R$(D) Fonte: Informações da CMAC Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa DATASUS Farmácia Básica 2 O financiamento se dá pelo gestor federal, com recursos financeiros do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (IAFB), Portaria nº 176/99 GM/MS, no valor de R$1,00 hab/ano, com contrapartida dos gestores estadual no valor de R$1,00 hab/ano e municipal no valor de R$0.50 hab/ano 14. O valor do gestor federal é transferido fundo a fundo para os 246 municípios do estado, seguindo a Resolução 023/ 2003 da Comissão Intergestores Bipartite. A contrapartida estadual é transferida em medicamentos. A Sub-Gerência de Assistência Farmacêutica é responsável por consolidar as programações dos municípios, referente à contrapartida estadual, elaborando processo de compra e acompanhamento da distribuição dos medicamentos. É responsável, também, pela prestação de contas pelo Sistema de Acompanhamento do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (SIFAB), junto ao Ministério da Saúde. A aquisição é realizada pela Superintendência de Administração e Finanças. A Indústria Química do estado de Goiás (IQUEGO) tem participado na operacionalização deste Programa produzindo e distribuindo os medicamentos da contrapartida estadual. Medicamentos para Saúde Mental São adquiridos pela Secretaria Estadual de Saúde com recursos do incentivo à Saúde Mental, conforme a Portaria nº. 1077/99 GM/MS 15. São transferidos fundo a fundo pelo MS (80%), com contrapartida estadual (20%). O Programa de Saúde Mental encontra-se implantado em 6 municípios, Goiânia, Jataí, Anápolis, Itumbiara, Catalão e Niquelândia, contando com 10 unidades de atendimento. A Sub-Gerência de Assistência Farmacêutica é responsável pela programação, elaboração do processo de compra e autorização da distribuição dos medicamentos para as unidades de atendimento do programa. A aquisição é realizada pela Superintendência de Administração e Finanças, o armazenamento e distribuição são realizados pela Gerência de Suprimentos/SAF. 2 Em outubro de 2005, através da Portaria nº 2084, 26/10/05, GM/MS, são estabelecidos novos mecanismos e responsabilidade para o financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. 23

25 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás Medicamentos utilizados na Rede Própria São financiados pelo tesouro estadual e adquiridos, armazenados e distribuídos pela Gerência de Suprimentos da Superintendência de Administração e Finanças, sem a participação da Sub-Gerência da Assistência Farmacêutica. Medicamentos manipulados e dispensados no Hospital de Medicina Alternativa Os insumos dos medicamentos homeopáticos e fitoterápicos são financiados pelo tesouro estadual. A Divisão de Farmácia é responsável pela programação e armazenamento dos insumos, enquanto a Gerência de Suprimentos/SAF é responsável pela aquisição. Medicamentos para os Ambulatórios 24 horas São adquiridos 58 medicamentos, com recursos do tesouro estadual, fornecidos para 48 unidades, distribuídas em 40 municípios. A Gerência do Ambulatório 24 horas é responsável pela seleção do elenco, programação e elaboração do processo de compra. A aquisição, armazenamento e distribuição são de responsabilidade da Superintendência de Administração e Finanças. Não há interface desta Gerência com a Sub-Gerência da Assistência Farmacêutica. Medicamentos para o Programa de Saúde da Família (PSF) São financiados pelo Incentivo à Assistência Farmacêutica, vinculado ao PSF. São distribuídos diretamente pelo Ministério da Saúde aos municípios, conforme a Portaria n o 343/01 GM/MS. Atualmente o estado conta com 895 equipes do PSF atuando em 240 municípios. Não existe integração entre o Ministério da Saúde e a Assistência Farmacêutica Estadual com relação a este programa. Medicamentos Estratégicos São fornecidos pelo Ministério da Saúde, de acordo com a Portaria n o 176/99 GM/MS 14. O envio desses medicamentos segue uma programação anual, elaborada pelo Ministério da Saúde em conjunto com técnicos da Sub-Gerência de Assistência Farmacêutica, Gerência de Vigilância Epidemiológica e Gerência de Suprimentos, contemplando os programas prioritários definidos na Política Nacional de Medicamentos. Medicamentos para o Programa Nacional de DST/AIDS: os anti-retrovirais são distribuídos aos Serviços de Atendimento Especializado, em cinco municípios do estado: duas unidades de dispensação em Goiânia, uma em Anápolis, uma em Rio Verde, uma em Ceres, uma em Itumbiara, uma em Santo Antônio do Descoberto e uma em Jataí. Medicamentos para Doenças Sexualmente Transmissíveis/Infecções Oportunistas (DST/IO): conforme pactuação na Comissão Intergestores Bipartite, Resolução 012/2003/CIB, estabeleceu-se que é de responsabilidade do estado a aquisição do elenco pactuado para o tratamento das Infecções Oportunistas e, da responsabilidade dos municípios a aquisição dos medicamentos pactuados para tratamento das DST. Os medicamentos para os pacientes portadores de HIV acometidos com infecções oportunistas são dispensados nas unidades de referência. Os medicamentos para o Programa de Controle da Tuberculose e Hanseníase são fornecidos pelo MS. A Sub-Gerência de Assistência Farmacêutica é responsável pela autorização dos medicamentos 24

26 para as ARS que distribuem aos municípios conforme casos notificados. Em 2003 houve casos notificados de Hanseníase em 185 municípios e de Tuberculose em 119 municípios. Sangue e Hemoderivados: o MS fornece ao Hemocentro do estado Fator VIII, Fator IX, Complexo Protrombínico e Desmopressina para atendimento dos portadores de hemofilia cadastrados na rede. Controle de Endemias Focais: os medicamentos são fornecidos pelo MS e enviados aos municípios pela Gerência de Vigilância Epidemiológica (SPAIS), conforme a notificação e confirmação de casos de leishmaniose, esquistossomose, malária e quimioprofilaxia dos contatos dos casos de meningite. Para malária os medicamentos são encaminhados aos Núcleos de Apoio de Controle de Endemias que abastecem 40 unidades de referência no estado. Em 2003 foram confirmados casos de leishmaniose em 129 municípios goianos e nenhum caso de malária autóctone. Medicamentos para Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, Programa HiperDia: são distribuídos diretamente pelo Ministério da Saúde aos municípios, sem participação da Assistência Farmacêutica Estadual, conforme a Portaria n o 371/02 GM/MS 16. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 229 municípios goianos aderiram ao Programa. A Sub-Gerência de Assistência Farmacêutica é responsável pela programação e autorização de distribuição da Insulina NPH para as ARS, que encaminham aos 246 municípios. Pelo exposto, observa-se a fragmentação e dispersão das ações de Assistência Farmacêutica nas diversas superintendências da SES-GO, sem qualquer articulação e coordenação entre elas. Como resultado, verifica-se a prática de aquisições de medicamentos por meio de diferentes procedimentos e, possivelmente, compras repetidas, inviabilizando um abastecimento regular e oportuno. Por outro lado, as aquisições não seguem as recomendações de compras agregadas para gerar economia de escala, o que pode estar trazendo um prejuízo, não mensurado, para o estado. 1.4 Problemas identificados no processo de reorganização da Assistência Farmacêutica Conforme previsto no quadro de Metas para o segundo semestre de 2003, iniciou-se um trabalho de reestruturação da Assistência Farmacêutica que teve como passo inicial a proposição de uma Política Estadual de Assistência Farmacêutica para o estado de Goiás, considerando a abrangência e importância dessas ações no contexto da atenção à saúde. A Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde constituiu, então, um Grupo de Trabalho com membros de várias áreas da SES-GO, IQUEGO e outras instituições como COSEMS, UFG, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, com cooperação técnica da OPAS/OMS. Ao iniciar os trabalhos, identificou-se como principal problema a desarticulação das ações de Assistência Farmacêutica no âmbito interno da SES-GO e também entre a SES e as Secretarias Municipais de Saúde. Além da falta de integração entre os setores da SES-GO que executam ações, observou-se uma visão fragmentada da Assistência Farmacêutica que tem valorizado as ações de aquisição, armazenamento e distribuição, afastando a equipe de saúde, em especial o profissional farmacêutico, das demais questões relacionadas a esta área. Considerou-se ainda que dentre as atribuições da Seção de Assistência Farmacêutica encontrava-se a de realizar a articulação. No entanto, dada a posição hierárquica incoerente, seu poder para implementar mudanças era insuficiente. Dessa forma, foram detectados os seguintes problemas: 25

27 Política de Assistência Farmacêutica Integrada para Goiás Inexistência de uma política e planejamento para execução das ações de Assistência Farmacêutica; Relação Estadual de Medicamentos Essenciais desatualizada e não adotada como norteadora dos processos de programação e aquisição; Programações que não correspondem às reais necessidades dos serviços, com perdas ou interrupções no fornecimento de medicamentos essenciais; Processo de aquisição de medicamentos moroso e ineficiente; Sistema de distribuição inadequado; Controle de estoque não confiáveis e obsoletos; Armazenamento de medicamentos em condições inadequadas e inseguras; Comprometimento do acesso a medicamentos em todos os níveis de complexidade; Ausência de iniciativas de promoção do uso racional de medicamentos; Deficiência de recursos humanos em termos de quantidade e em capacitação para o desenvolvimento de suas funções; Grande volume de atividades de atendimento da demanda e rotina para disponibilizar medicamentos, atribuídas à seção de Assistência Farmacêutica, inviabilizando a realização de planejamento e articulação. Inexistência de um sistema de informação na área de Assistência Farmacêutica; Dificuldade de avaliação das ações e de quantificação dos gastos em Assistência Farmacêutica devido a fragmentações das ações. 2. Política de Assistência Farmacêutica para o estado de Goiás No presente documento busca-se explicitar as linhas estratégicas para reorientação e organização da Assistência Farmacêutica no estado de Goiás de forma integrada, no sentido de maximizar recursos, minimizar perdas, promover o uso racional de medicamentos, promover a capacitação de recursos humanos e nortear a formulação de políticas setoriais, contribuindo assim, para a melhoria das condições de saúde da população. 2.1 Visão Ser excelência em assistência farmacêutica, como parte da atenção à saúde, de forma integral, resolutiva e eqüitativa, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população. 2.2 Missão Garantir a Assistência Farmacêutica por meio da integração das diversas ações, da existência de uma política de recursos humanos com educação permanente do profissional de saúde e do usuário, da adequação do ciclo da Assistência Farmacêutica e financiamento compatível; da promoção do atendimento integral e contínuo da necessidade de medicamentos essenciais, em todos os níveis de atenção e ciclos de vida, incluindo os medicamentos fitoterápicos e homeopáticos. 26

28 2.3 Valores Humanização no atendimento; Eqüidade; Respeito a valores éticos e culturais; Acolhimento. 2.4 Objetivos Definir as responsabilidades e funções nos diferentes níveis de gestão, com o compromisso de reestruturar e operacionalizar a Assistência Farmacêutica, visando atender às necessidades prioritárias de saúde da população; Promover o acesso da população à Assistência Farmacêutica nos diferentes níveis de atenção e ciclos de vida, incluindo medicamentos fitoterápicos, homeopáticos e imunobiológicos, garantindo financiamento sustentável; Promover a atualização da Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (RESME), condizente com a realidade epidemiológica do estado, por meio da Comissão de Farmácia e Terapêutica, bem como promover sua adesão; Reestruturar o sistema de abastecimento de medicamentos (programação, aquisição, armazenamento e distribuição), de forma a garantir que o mesmo seja confiável e efetivo; Elaborar normas e procedimentos, nas diversas etapas do ciclo da Assistência Farmacêutica, otimizando o processo de programação, aquisição, distribuição, armazenamento e dispensação dos medicamentos, monitorando as unidades, de forma a preservar e garantir a qualidade dos medicamentos e demais insumos para a saúde; Adequar o número de profissionais envolvidos na Assistência Farmacêutica, nos âmbitos central e regional e estimular a adequação no âmbito municipal, promovendo a capacitação contínua dos mesmos; Implantar sistema de informação integrado com banco de dados em rede, disponibilizando informações necessárias a todos os níveis de gestão, incluindo informações técnicocientíficas, permitindo avaliação, acompanhamento e planejamento efetivo das ações de Assistência Farmacêutica; Construir e (ou) adequar a estrutura física dos locais de armazenamento de medicamentos e das farmácias hospitalares e ambulatoriais, de acordo com as normas sanitárias vigentes; Promover o uso racional de medicamentos, junto a profissionais de saúde e usuários, por meio da implementação de ações de prescrição racional, atenção farmacêutica e melhoria da qualidade do atendimento, entre outras; Cooperar tecnicamente com os municípios para a integração e o fortalecimento da assistência farmacêutica nos distintos níveis de gestão; Realizar acompanhamento e avaliação da implementação da Política Estadual de Assistência Farmacêutica. 27

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