RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

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1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA GRADUAÇÃO Luana Tamara Schaeffer Ijuí, RS, Brasil 2017

2 1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Luana Tamara Schaeffer Relatório de Estágio Curricular Supervisionado na área de Clínica Médica e Cirurgia de Grandes Animais apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária. Orientador: Prof. Felipe Libardoni Ijuí, RS, Brasil 2017

3 2 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Departamento de Estudos Agrários Curso de Medicina Veterinária A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA elaborado por Luana Tamara Schaeffer como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária COMISSÃO EXAMINADORA: Prof. Dr. Felipe Libardoni (UNIJUÍ) (Orientador) Profª Denize da Rosa Fraga (UNIJUÍ) (Banca) Ijuí, 09 de junho de 2017.

4 3 Determinação coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho. (Dalai Lama)

5 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse ao longo da minha vida, não somente nestes anos como acadêmica, mas em todos os momentos foi e é o maior mestre que alguém pode conhecer. Agradeço ao meu pai Gilson Schaeffer e minha mãe Patricia Schaeffer que me deram apoio, incentivo nas horas difíceis, de desânimo е cansaço. Agradeço а todos os professores por me proporcionar о conhecimento, а manifestação de caráter е afetividade da educação no processo de formação profissional, por tanto que se dedicaram а mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem me feito aprender. Aos professores dedicados terão os meus eternos agradecimentos. Em especial agradeço o meu orientador, Prof. Felipe Libardoni, pela dedicação em tornar esse trabalho digno de ser defendido. Agradeço aos meus familiares e amigos que estiveram me acompanhando, ainda que de longe, acreditando nas minhas escolhas. Agradeço a minha irmã Kailany Tailine Schaeffer, pelas palavras de força e por sempre apostar em mim, nunca me deixando desistir. Agradeço ao meu namorado Elvar Schmidt, pela paciência, pelo companheirismo e pelas palavras de incentivo. Agradeço a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, pela chance de poder realizar o curso escolhido para ser minha profissão. Levarei com orgulho o nome da Instituição de Ensino que me fez ser Médica Veterinária. Agradeço ao departamento de médicos veterinários da Cotrijal que me proporcionaram conhecimento prático, teórico e uma formação ética profissional. As lições que aprendi serão extremamente válidas em minha vida profissional. Por fim, agradeço aqueles que são os verdadeiros responsáveis por minha escolha: os animais. Eles, que são minha inspiração diária para seguir em frente e buscar a cada dia ser um ser humano melhor.

6 5 RESUMO Relatório de Estágio Curricular Supervisionado Curso de Medicina Veterinária Departamento de Estudos Agrários Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRURGIA DE GRANDES ANIMAIS AUTORA: LUANA TAMARA SCHAEFFER ORIENTADOR: FELIPE LIBARDONI Data e Local da Defesa: Ijuí, 09 de junho de O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica e Cirurgia de Bovinos, na Cooperativa Agropecuária e Industrial Cotrijal, situada na cidade de Não me Toque, Rio Grande do Sul. A supervisão interna foi desempenhada pelo Médico Veterinário Osmar Eugênio de Costa e orientação do Professor Dr. Felipe Libardoni, no período de 14 de fevereiro a 03 de abril de 2016, perfazendo um total de 150 horas. Durante o estágio foram acompanhadas atividades a campo em clínica e cirurgia em bovinos. Todas as atividades desenvolvidas durante o estágio serão mais detalhadas e discutidas ao longo do relatório, tendo como intuito, a importância de um diagnóstico precoce das enfermidades que atingem o rebanho bovino. O estágio nos permite ter uma vivência e experiência única dentro da empresa. Além disso, faz-se muito importante na qualificação final do aluno, pois se trata do momento em que toda aprendizagem adquirida ao longo dos anos, torna-se necessária e mostra a importância do Médico Veterinário no mercado de trabalho. Neste relatório, serão descritos dois casos acompanhados no decorrer do Estágio Final, que foram escolhidos para discussão por se tratarem de uma problemática bastante pertinente e recorrente na Medicina Veterinária. O primeiro trata- se de um Deslocamento de Abomaso para a esquerda em uma novilha da raça holandesa, este distúrbio é o maior motivo de habitual cirurgia abdominal nos bovinos leiteiros, a causa é multifatorial, onde o pré- requisito é a hipomotilidade e a consequente distensão gasosa, ainda, a alimentação com altos níveis de concentrados para vacas leiteiras resulta na diminuição da motilidade

7 6 do órgão e acúmulo de gás abomasal, e o outro caso de uma Hipocalcemia no pósparto em uma vaca da raça holandesa. A hipocalcemia é uma patologia metabólica que atinge os bovinos, especialmente os de alta produção leiteira, e que consiste na diminuição dos valores séricos de cálcio e outras consequências. Palavras-chave: Grandes Animais. Clínica. Cirurgia. Estágio Final.

8 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Principais atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cotrijal no período de 14 de fevereiro de 2017 a 03 de abril de Tabela 2 Atendimentos clínicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cotrijal no período de 14 de fevereiro de 2017 a 03 de abril de Tabela 3 Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cotrijal no período de 14 de fevereiro de 2017 a 03 de abril de

9 8 LISTA DE ABREVIATURAS % = Porcentagem Ca = Cálcio DCAD = cátion-ânion dietética kg = Quilogramas mcg = Micrograma mg = Miligramas MV = Médica Veterinária Prof. = Professor PTH = Paratormônio UNIJUÍ = Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DESENVOLVIMENTO Caso clínico Caso clínico CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 29

11 10 1 INTRODUÇÃO O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária é uma excelente ocasião para vivenciar situações rotineiras da vida de um médico veterinário e para preparar o aluno para a vida profissional. A escolha de um local de referência na área, pois a conduta dos profissionais que lá atuam serve de parâmetro para o profissional recém-formado. Esta atividade permite-nos assumir certas responsabilidades e uma postura ética com relação aos pacientes que são deixados aos nossos cuidados. A rotina de atendimentos e procedimentos nos é mostrada em sua realidade, com as dificuldades como a manipulação de animais agressivos ou com dor intensa, ou a falta de estrutura das propriedades. O estágio final foi realizado na Cooperativa Agropecuária e Industrial (COTRIJAL), na área de clínica médica e cirurgia de grandes animais, sob orientação do Prof. Felipe Libardoni e supervisão interna do MV. Osmar Eugênio de Costa, no período de 14 de fevereiro a 03 de abril de 2017, totalizando 150 horas. A Cotrijal foi fundada em 14 de setembro de 1957, denominada, desde 2006, Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, localiza-se em Não me Toque, no Estado do Rio Grande do Sul, na Rua Júlio Graeff, 01, CEP: , a Cotrijal possui 59 unidades de negócios e de armazenagem de grãos, possui atendimento aos associados e também às atividades de ensino da Medicina Veterinária e Agronomia à campo. A Cooperativa possui dentro do Departamento de MV, 11 técnicos, entre veterinários, zootecnistas e técnicos agrícolas. A Cotrijal funciona de segunda a sexta das 7:45 às 18:00 horas e sábados/domingos são feitos os plantões onde são feitos rodízios dos médicos veterinários para atendimentos clínicos e cirúrgicos; com assistência 24 horas por dia. O médico veterinário realiza os atendimentos na propriedade, nas quais são feitas anamnese e exame clínico e se necessário é feita a intervenção cirúrgica, durante o atendimento o acadêmico/estagiário do curso de Medicina Veterinária pode acompanhar os procedimentos realizados pelo veterinário, assim como outras atividades realizadas na clínica e cirurgia. A opção de realizar o Estágio Curricular

12 11 Supervisionado na Cotrijal foi pelo grande número de atendimentos, pelos profissionais capacitados e especialistas que trabalham no local. O estágio final tem como objetivo desenvolver os conhecimentos adquiridos durante o período de graduação, além de troca de experiências e acompanhamento dos atendimentos e procedimentos cirúrgicos a fim de conhecer diferentes condutas.

13 12 2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária ocorreu na área de clínica médica e cirúrgica de grandes animais na Cotrijal, com acompanhamento da rotina da clínica médica e cirúrgica, com atendimentos e procedimentos cirúrgicos também foi possível acompanhar a rotina da cooperativa, auxiliando o clínico e o cirurgião ou no auxílio dos instrumentos cirúrgicos ou preparando os animais na contenção dos procedimentos. Nos atendimentos da clínica médica era função dos estagiários auxiliar na contenção dos animais durante exame físico. Nas tabelas a seguir serão apresentados os procedimentos, diagnósticos realizados, procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de clínica médica e na área cirúrgica de grandes animais. Tabela 1 Principais atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cotrijal no período de 14 de fevereiro de 2017 a 03 de abril de 2017 Procedimentos Total % Clínica médica Clínica cirúrgica Total Tabela 2 Atendimentos clínicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cotrijal no período de 14 de fevereiro de 2017 a 03 de abril de 2017 Procedimento/Exame Bovinos Tratados/Diagnosticados % Cetose 6 8 Hipocalcemia Indigestão simples 3 4 Mastite clínica Mastite Subclínica Parto distócico 7 10 Retenção de placenta 7 10 Suspeita de Tristeza parasitária bovina Deslocamento de abomaso (esquerda) Deslocamento de abomaso (direita) ,45 1,40

14 13 Trauma ocular 3 4,22 Total Tabela 3 Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na Cotrijal no período de 14 de fevereiro de 2017 a 03 de abril de 2017 Procedimento Número % Abomasopexia pelo flanco esquerdo 6 40 Abomasopexia pelo flanco direito 1 7 Enucleação de olho 3 20 Orquiectomia 5 33 Total

15 14 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Caso clínico 1 Deslocamento de abomaso (esquerdo) Relato de caso Luana Tamara Schaeffer, Felipe Libardoni INTRODUÇÃO O Deslocamento de abomaso é uma patologia que geralmente acomete com maior frequência bovinos de raças leiteiras em idade adulta, sobretudo animais altamente produtores com alta produtividade de leite no período pós-parto, porém, em menor frequência já tem sido relatado casos em touros, bezerros e novilhas (SMITH, 1993). Segundo Rebhun (2000) este distúrbio é o maior motivo de habitual cirurgia abdominal nos bovinos leiteiros. A causa do deslocamento de abomaso a esquerda e a direita é multifatorial, onde o pré-requisito é a hipomotilidade e a consequente distensão gasosa, ainda, a alimentação com altos níveis de concentrados para vacas leiteiras resulta na diminuição da motilidade do órgão e acumulo de gás abomasal (RADOSTIS et. al, 2012). A produção excessiva de ácidos graxos voláteis, estase gastrointestinal causada por doenças metabólicas ou infecciosas como hipocalcemia, cetose, retenção de placenta, metrite, mastite ou indigestões podem levar ao deslocamento de abomaso (REBHUN, 2000). Os bovinos que possuem esta enfermidade geralmente perdem o apetite por alimentos ricos em energia, na qual representa uma queda de 30 a 50% na produção leiteira, sendo esta a principal queixa do produtor. Os animais demonstram aparência cansada, a frequência cardíaca, respiratória e temperatura retal geralmente permanecem normais, na percussão e na auscultação simultâneas revelam uma área com um som timpânico de tom alto, também chamado de (ping)

16 15 sob o gradil costal esquerdo ou direito correspondendo à localização do deslocamento de abomaso (REBHUN, 2000). Segundo Turner e Mcilwraith (2002), a técnica para a correção do deslocamento de abomaso é a abomasopexia com acesso a cavidade abdominal pelo flanco esquerdo. Esta técnica tem a vantagem de oferecer uma fixação direta do abomaso até a parede corpórea ventral, e esta é realizada com o animal em pé. Devido a maior frequência do deslocamento acometer vacas adultas, principalmente no pós-parto, este relato de caso tem por objetivo descrever e discutir um caso clínico de uma novilha da raça holandesa de um ano, com deslocamento de abomaso para a esquerda. METODOLOGIA Durante a realização do Estágio Supervisionado, foi solicitado atendimento de uma novilha da raça holandesa preta e branca de um ano de idade, pesando 300 kg. Esse animal se encontrava em um Campo de Recria de novilhas da cooperativa Cotrijal. Durante a anamnese o capataz responsável pelos cuidados dos animais relatou que a novilha se encontrava apática, afastada do rebanho, com fezes escassas e também foi relatado que houve falta de concentrado para o fornecimento de alimento aos animais. Ao exame clínico do animal, este não apresentou nenhuma alteração fisiológica na frequência cardíaca e respiratória, na mensuração da temperatura retal apresentou 38ºC, movimentos ruminais diminuídos, o animal não apresentava nenhuma presença de ectoparasitas e não estava prenhe. Também foi realizada a ausculta e percussão do flanco esquerdo, onde notou-se um som de ping metálico no gradil costal esquerdo entre a nona e décima terceira costela e na fossa paralombar esquerda. Com isso o animal foi diagnosticado com deslocamento de abomaso para a esquerda. Após o diagnóstico, optou-se em realizar a técnica de correção por abomasopexia pelo flanco esquerdo. Para correção cirúrgica, primeiramente foi realizada tricotomia ampla na região do flanco esquerdo, seguido de anestesia local com cloridrato de lidocaína 2 mg/ml (Vansil ) utilizando 150 ml sendo realizado o bloqueio em L invertido, seguido de assepsia local com Iodo 2,25% diluído em água.

17 16 Prosseguiu-se com a incisão pelo flanco esquerdo após a última costela da pele, subcutâneo, musculo oblíquo abdominal externo, músculo abdominal interno, músculo transverso abdominal e cuidadosamente o peritônio, ao acessar a cavidade confirmou-se o diagnóstico, o abomaso estava repleto de gás que foi retirado com punção por agulha 40 x 16 na posição dorsal do abomaso e um equipo com sua extremidade embebida em um recipiente com água, verificando o borbulhamento. Após a retirada do gás foi feita a sutura do órgão, aproximadamente na curvatura maior, uma sutura de 8 cm, contínua simples ancorada com fio de nylon 0.80 mm deixando um metro de fio para cada lado. Na extremidade caudal do abomaso foi anexada uma agulha que foi levada ao longo da parede interna, até uma posição a direita da linha central e medialmente a veia subcutânea abdominal, aproximadamente 25 cm do processo xifoide. Ainda na extremidade cranial foi realizado o mesmo procedimento apenas com uma diferença de 8 cm cranialmente a sutura caudal. Na sequência as duas agulhas foram inseridas na parede ventral do animal e tracionadas delicadamente assim como o abomaso era recolocado em sua posição normal, fazendo que a área suturada ficasse em contanto com o assoalho do abdômen. Ao final as extremidades do fio de sutura foram ligadas externamente a cavidade abdominal, sendo utilizado um tubo de borracha como proteção evitando que o fio de nylon causasse qualquer lesão na parede. Posteriormente foi realizada a sutura da incisão do flanco, onde o Médico Veterinário optou em realizar em apenas duas camadas, a primeira camada o peritônio, musculo transverso abdominal, músculos abdominais externo e interno e o subcutâneo sendo suturados com continua simples e com fio categut cromado 3.0. Na sequência realizou-se a segunda sutura sendo esta da pele com sutura isolado simples e com fio de nylon. Além da correção cirúrgica, como tratamento medicamentoso foi administrada após o término da cirurgia entre as suturas um antimicrobiano intramamário a base de Cefapirina e Prednisolona (Mastiplan LC ) e um antibiótico por via intramuscular baseado nas Benzilpenicilinas e Estreptomicina + Piroxicam (Pencivet PPU Plus ) na dose de 15 ml (8.000 a UI/Kg), repetindo o mesmo dois dias após e no local da sutura foi aplicado spray repelente a base de fipronil 0,32% e sulfadiazina de prata 0,09% (Topline spray), reaplicando quando necessário, também recomendou se água a vontade e alimentos ricos em fibra longa (feno e pasto), e o

18 17 descarte do leite por sete dias após a última aplicação do antibiótico e retirada dos pontos 25 dias após. RESULTADOS E DISCUSSÃO As vacas leiteiras têm sofrido ao longo dos últimos anos constantes mudanças genéticas e de manejo com o intuito de maximizar a produção. A essa contínua seleção para maior produção de leite em conjunto com o aumento da capacidade digestiva e profundidade corporal aumentou a susceptibilidade de ocorrência de doenças metabólicas e digestivas, como as abomasopatias (HANSEN, 2000; WITTEK et al., 2007). No gado leiteiro é comum as doenças de abomaso serem associadas com doenças metabólicas, estresse da lactação e insuficiência nutricional, esses animais costumam ser selecionados para alta produção leiteira e são alimentados com grande quantidade de grãos, além destes serem mantidos na maioria das vezes confinados, limitando assim seu exercício (RADOSTITS et al., 2012). Os animais que desenvolvem o deslocamento de abomaso geralmente diminuem em 30% a 50% de forma abrupta a produção de leite diária (CARDOSO, 2007; REBHUM, 2000), reduzem a ingestão de alimentos (EICHER et al., 1999), e costumam dar preferência à ingestão de forragem verde e feno, quando comparada aos concentrados (BARROS FILHO et al., 2007), e ainda tem como fator predisponente o histórico de parto recente (RADOSTITS et al., 2002). O deslocamento de abomaso pode ocorrer para o lado esquerdo ou para o lado direito, mas na maioria dos casos ocorre para o lado esquerdo (REBHUM, 2000). Assim sendo será abordado mais profundamente técnicas, sinais clínicos e tratamento para o deslocamento de abomaso para a esquerda como ocorreu no caso aqui relatado. No deslocamento de abomaso para a esquerda, o abomaso fica preso entre o lado esquerdo do rúmen e a parede abdominal esquerda, e isto, leva a mudança na posição do abomaso e um deslocamento do duodeno para baixo mediado pela ligação do omento, entre a curvatura menor do abomaso e o duodeno (HICKMAN, 1983). Segundo Smith (1993), bovinos com deslocamento geralmente apresentam anorexia moderada a total, redução na produção fecal, redução nas contrações ruminais, as últimas duas costelas do lado esquerdo estão salientes e o abdômen

19 18 fica afundado na fossa paralombar, a auscultação e percussão revela um ping em qualquer local sendo este desde o terço inferior do abdômen, no oitavo espaço intercostal até a fossa paralombar. Existem técnicas cirúrgicas para a correção deste problema como citam o autor Turner e Mcilwraith (2002), que a laparotomia do flanco através da fossa paralombar esquerda, sendo é especificamente indicada para abomasopexia do lado esquerdo, rumenotomia e cesariana. A abordagem pelo flanco direito está ligada a omentopexia e as altercações no intestino delgado, ceco e cólon. Ambas as técnicas o animal é mantido em pé, sendo também outra técnica a laparotomia paramediana ventral a qual é uma técnica alternativa e necessita que o animal seja sedado e/ou imobilizado, ficando assim em decúbito dorsal, este procedimento está ligado a acarretar menos cicatrizes aos animais estabulados. Para a correção do deslocamento do animal citado neste relato de caso, o médico veterinário optou pela técnica de abomasopexia pelo flanco esquerdo, oferecendo vantagem numa fixação direta do abomaso até a parede ventral, e a cirurgia realizada com o animal em pé. Na área da realização do procedimento foi realizada tricotomia, antissepsia e anestesia em L invertido a aproximadamente 5 cm do contorno costal e dois dedos abaixo das apófises espinhosas como indica Massone (2011). Este procedimento consiste em incorporar uma abomasopexia através de uma sutura continua disposta na curvatura maior do abomaso, de forma que as extremidades do fio não absorvível fiquem longas e se prenda cada uma delas em uma agulha encurvada em S, direciona se, então essas duas agulhas pela parede abdominal ventral paramediana direita até a sua localização (REBHUN, 2000). Após as agulhas serem posicionadas, é realizado o esvaziamento do abomaso usando uma agulha de calibre 12 e uma tubulação de borracha (TURNER; MCILWRAITH, 2002), na técnica utilizada pelo médico veterinário, este utilizou uma agulha 40 x 16 e um equipo, onde houve assim o esvaziamento do gás, assim sendo, o abomaso foi disposto entre a linha central e a veia subcutânea abdominal direita e distante de 15 cm caudal ao processo xifoide. Segundo a técnica descrita por Turner e Mcilwraith (2002), a incisão é fechada em três camadas, sendo peritônio e o músculo abdominal transverso, após músculos abdominais externo e interno e a fáscia subcutânea esta sutura é ancorada no musculo transverso evitando a formação de espaço morto entre estas duas camadas, essas suturas podem ser de modelos de continua simples, a terceira camada é a pele a qual pode ser interrompida simples, segundo Hickman (1983)

20 19 descreve a mesma técnica, porém diz que as camadas musculares abdominal externa e interna devem ser suturadas com sutura interrompida. O cirurgião por experiência optou por realizar a sutura em duas camadas: peritônio, músculos abdominal transverso, abdominais externo e interno e o subcutâneo com suturas contínuas simples e após a sutura de pele com pontos interrompidos simples. Após a correção cirúrgica Turner e Mcilwraith (2002) e Radostits et al. (2012) citam a administração de antibióticos, terapia de suporte e a retirada dos pontos 10 a 14 dias após a cirurgia, no caso vivenciado foi administrado um antibiótico à base de Benzilpenicilinas e Estreptomicina + Piroxicam com indicação para desordens gastrointestinais e pós-cirúrgicas como no caso. Porém a remoção dos pontos foi indicada com 25 dias. Esta técnica inclui a possibilidade de uma infecção exógena na cavidade peritoneal após as suturas, mau posicionamento do órgão ou das suturas, falha na abomasopexia caso o abomaso ficar firmemente oposto ao peritônio parietal ou se as suturas se romperem, podendo assim ocorrer recidiva segundo Rebhun (2000). Radotits et al. (2012) cita que o deslocamento de abomaso deve ser diferenciado de outras doenças comuns ao pré-estomago e abomaso que causam inapetência a anorexia, motilidade reduzida ou anormal do rúmen e retículo, sons anormais na percussão e auscultação do abdômen esquerdo sendo, indigestão simples e vagal, síndrome da vaca gorda, reticulopericardite traumática e cetose. A prevenção e controle desta enfermidade inclui uma lenta introdução dos concentrados após o parto, a introdução no pré-parto, e alimentos ensilados e concentrados, aumentando as partículas das forrageiras e prevenindo a hipocalcemia, reduzir as doenças inflamatórias do período pré-parto como mastite e a metrite (SMITH, 1993). Segundo o capataz a novilha logo passou a se alimentar e beber água normalmente, não sendo acompanhada para revisão clínica. CONCLUSÃO Portanto, com a correção do deslocamento de abomaso do animal, obteve-se sucesso na técnica e tratamento adotado. Contudo, como a causa do deslocamento ainda é indefinida nas literaturas abordadas, conclui-se que provavelmente, esse animal passou por uma alteração brusca no manejo alimentar que estava habituado acarretando assim a enfermidade.

21 20 PALAVRAS-CHAVE: Deslocamento. Holandês. Cirúrgico. Flanco. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS FILHO, I. R.; BORGES, J. R. J Deslocamento do abomaso. In: Riet- Correa F., Schild A.L., Lemos R.A.A. & Borges J.R.J. (Eds). Doenças de Ruminantes e Eqüídeos. Vol.2. Gráfica e Editora Palotti, Santa Maria. CÂMARA ACL, AFONSO JAB, COSTA NA, MENDONÇA CL, SOUZA MI, BORGES JRJ. Fatores de risco, achados clínicos, laboratoriais e avaliação terapêutica em 36 bovinos com deslocamento. Pesq Vet Bras. 2010; 30(5): CARDOSO F.C. Deslocamento de abomaso em bovinos leiteiros. [Seminário apresentado na disciplina de Bioquímica do Tecido Animal - Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. 2007; Porto Alegre, RS; EICHER R, AUDIGE L, BRAUN U, BLUM J, MEYLAN M, STEINER A. Epidemiology and risk factors of cecal dilatation/dislocation and abomasal displacement in dairy cows. Schweiz Arch Tierheilkd. 1999;141(9): HANSEN L.B Consequences of selection for milk yield from a geneticist s point of view. J. Dairy Sci. 83(5): HICKMAN, J., WALKER, R. G. Atlas de cirurgia veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MASSONE, Anestesiologia Veterinária - Farmacologia e Técnicas 6 ED., EDITORA GUANABARA KOOGAN, 2011 RADOSTITS OM, GAY CC, BLOOD DC, HINCHCLIFF KW. Clínica Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p. RADOSTITS. O. M. Clínica Veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012 REBHUN, W.C. Doenças do Gado Leiteiro. São Paulo: Editora Roca, p. SMITH, B. P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais. V São Paulo: Editora Manole, 1993, 1738p. TURNER, A. S., MCILWRAITH, C. W. Técnicas Cirúrgicas em Animais de Grande Porte. São Paulo: Editora Roca, p. WITTEK T., SEN I. & CONSTABLE P.D Changes in abdominal dimensions during large gestation and early lactation in HolsteinFriesian heifers and cows and their relationship to left displaced abomasum. Vet. Rec. 161:

22 Caso clínico 2 Hipocalcemia em vaca da raça holandesa Relato de caso Luana Tamara Schaeffer, Felipe Libardoni INTRODUÇÃO A hipocalcemia também conhecida como febre do leite, febre vitular ou paresia puerperal, ocorre em bovinos de alta produção de leite, geralmente nas primeiras 48 a 72 horas após o parto (RIET-CORREA, 2001). No período que antecede o parto existe uma tendência para que as vacas apresentem certa dificuldade para manter a homeostase da calcemia, em particular, a fração do cálcio ionizável do sangue, tanto os níveis de absorção intestinal como reabsorção óssea estão diminuídos nos últimos sete dias antes e dois dias após o parto. Além disso, nesse período a demanda de cálcio está aumentada, pois o colostro produzido contém o dobro das quantidades de cálcio (2,3 g/l) que o leite comum (1,1 g/l). Logo, torna-se essencial neste período que os mecanismos de reabsorção óssea estejam adequados para manter a calcemia, caso isto não ocorra, o animal retira o cálcio da fração ionizável do sangue para produção do colostro ocasionando o quadro clínico de hipocalcemia (JUNIOR et al., 2011). Garcia (1996) explica que em condições normais, o nível sérico de cálcio de um animal é mantido pelo paratormônio que remove o mineral dos ossos, em alguns animais, porém esse mecanismo pode apresentar-se insuficiente, pois o mineral é direcionado para a produção de colostro, e que se reflete na necessidade de uma mudança súbita no fluxo de Ca (CORBELLINI, 1998), nesse momento ocorre a mobilização de Ca para a glândula mamária que ocorre no pré-parto, assegurando assim os seus altos níveis no colostro. A incapacidade do paratormônio em produzir este mineral se sobrepõem a quantidade de cálcio secretado pela glândula mamária na produção diária de leite, e que a falta de vitamina D dificulta a absorção de cálcio mesmo que o paratormônio

23 22 produza quantidades normais para a manutenção fisiológica do animal (SCHMIDT et al., 2010). Garcia (1996) cita que ocorrem 3 fases da hipocalcemia, caracterizando sintomatologias clínicas distintas, as quais são: 1ª fase: excitação, tremor muscular (cabeça, tórax, lombo, extremidades), anorexia, ataxia (passo cambaleante), debilidade geral. 2ª fase: paresia, depressão e sonolência, posição de autoauscultação (cabeça dobrada lateralmente ao tórax), extremidades frias, pálpebras semifechadas, dilatação pupilar, córneas secas, diminuição do reflexo palpebral, alterações na temperatura corporal, pulso moderadamente aumentado (até 80 por minuto), ruídos cardíacos pouco audíveis, ausência de movimentos ruminais, relaxamento do esfíncter anal, retenção de urina e constipação. 3ª fase: estado de coma, flacidez muscular, frequência cardíaca débil e irregular, pulso imperceptível, respiração diminuída e superficial, diminuição da temperatura corporal e timpanismo. O diagnóstico e tratamento são baseados na anamnese e sinais clínicos. A hipocalcemia deve ser considerada uma emergência e requer terapia intravenosa imediata com soluções a base de cálcio (SMITH, 2006). Devido ao baixo teor de cálcio no sangue, é necessário acompanhar como esse elemento atua no organismo da vaca, a sua absorção e assim determinar o manejo alimentar a ser empregado. A prevenção específica deve ser iniciada aproximadamente 30 dias antes do parto, pela incorporação de uma dieta aniônica, objetivando um excesso de ânion (cloro e enxofre) em relação aos cátions (sódio e potássio). Assim, a chamada diferença cátion-ânion dietética (DCAD) será negativa (AZEVEDO, 2013). Devido à importância desta enfermidade em rebanhos leiteiros o objetivo deste relato é descrever um caso de hipocalcemia em vaca da raça holandesa. METODOLOGIA Durante a realização do Estágio Supervisionado, foi solicitado atendimento de uma vaca da raça holandesa preta e branca de aproximadamente 500 Kg com alta produção leiteira em partos antecedentes, com escore corporal de 3.5, parida a um dia, sem problemas durante o parto. Ao realizar o exame clínico, o animal encontrava-se em depressão, em decúbito lateral, o focinho e a mucosa ocular secas, apresentava mínimos reflexos

24 23 pupilares e anal, possuía suas extremidades frias, apresentava taquicardia e timpanismo. Em relação a anamnese do animal e na sintomatologia clínica, o Médico veterinário concluiu que a fêmea estava em um quadro de hipocalcemia no seu segundo estágio. Após o diagnóstico foram administrados 500 ml de Digevet contendo cloreto de sódio (592,00 mg), cloreto de potássio (26,00 mg), cloreto de cálcio (18,00 mg), lactato de sódio (50% 0,25 ml), acetilmetionina (592,00 mg), sorbitol (l10,00 g), nesta solução foi adicionado, 1000 ml de Calfon, contendo (20,00 g/100m L) de gluconato de cálcio pela via endovenosa em cada frasco, equivalente a 200g de gluconato de cálcio. Durante a administração, não foi realizada a ausculta cardíaca, mas foi verificada a recuperação clínica do animal e do reflexo pupilar, a mucosa ocular e focinho gradativamente mais úmidos, logo após a administração o animal ficou em estação. Ao produtor foi orientado mais duas administrações de 100 ml de gluconato de cálcio em dias consecutivos e realizar a ordenha gradual permitindo reestabelecer os níveis séricos de cálcio. Não houve acompanhamento do caso durante o restante do tratamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO A hipocalcemia é compreendida como uma doença metabólica nutricional causada pelo desiquilíbrio de cálcio no sangue até 72 horas pós-parto, ocorre com grande frequência em animais domésticos, particularmente em gado leiteiro de alta produção nas proximidades do parto (SMITH, 1993), Lucci (1997) diz que a incidência de hipocalcemia é maior em animais da raça Jersey de alta produção. Portanto, o animal do relato estava recém-parida a um dia e por exame clínico foi diagnosticada em um quadro de hipocalcemia. Nesse contexto, o cálcio desempenha papel importante nos processos vitais como na manutenção da excitabilidade neuromuscular, permeabilidade das membranas celulares, condução dos impulsos nervosos, contração muscular e na coagulação sanguínea, o nível sérico de cálcio é de 8 mg/dl, segundo Smith (1993), já Rebhun (2000) fala em 10 mg/dl e Dukes (1993) diz que os níveis estão entre 9-11 mg/dl.

25 24 Para a manutenção da calcemia, é importante conhecer os mecanismos pelos quais o organismo animal mantém a normocalcemia, esses teores são mantidos pela atuação de dois grupos de hormônios antagônicos produzidos pela paratireoide e a tireoide, respectivamente, o paratormônio e a calcitonina, quando ocorre uma diminuição da calcemia, sensores rapidamente detectarão esta mudança e a produção de paratormônio será estimulada, ocorrendo sua secreção, nos ossos atuará aumentando a atividade dos osteoclastos, os quais atuam retirando o cálcio dos depósitos ósseos (reabsorção), sendo lançado na corrente sanguínea, outra ferramenta importante que a vitamina D a qual estimula a absorção de cálcio, estimulando a osteólise e a excreção renal. O período crítico em termos de equilíbrio de cálcio se dá no início da lactação, pois as exigências de cálcio na lactação ultrapassam as exigências da gestação de 2-5 vezes (LUCCI, 1997), no início da lactação, logo após o parto ocorre uma súbita transferência de cálcio para o leite (colostro) (SMITH, 2006). Neste momento o mecanismo de homeostase do cálcio é incapaz de atender a demanda ocorrendo assim a hipocalcemia (SMITH, 1993). O animal acompanhado no estágio supervisionado, após a anamnese e exame clínico, foi diagnosticado no estágio dois da hipocalcemia, onde o animal encontrava- se em decúbito lateral sem capacidade de se manter em estação, demonstrava depressão, focinho seco e extremidades frias, a estase gastrointestinal manifesta-se como timpanismo, incapacidade de defecação e micção como descreve Smith (2006). Rebhun (2000) diz que no primeiro estágio o nível de cálcio é de 7 mg/dl, no próximo estágio o nível estará entre 5 mg/dl onde ocorre o decúbito, e no terceiro estágio os níveis estarão menos de 4 mg/dl onde os animais se encontraram em coma. A capacidade de absorção de cálcio diminui com a idade do animal, dando assim origem a distúrbios metabólicos e a necessidade de terapia adequada. O diagnóstico é realizado com observação dos sinais clínicos e histórico, pois trata-se de uma emergência e a terapia deve ser imediata (GARCIA, 1996). Para o tratamento deve se instituir a administração de gluconato de cálcio por via endovenosa em uma dose de 1 g/45 kg de peso vivo, a administração subcutânea e administração via oral de cálcio também ajudam no tratamento (RIET-CORREA, 2001). Neste caso foi utilizado 20 g para um animal de 500 Kg, ou seja, 0,04g/ Kg, sendo o recomendado 0,02g/Kg, esta dose está o dobro do recomendado.

26 25 Smith (1993) descreve que qualquer solução contendo cálcio, deverá ser administrada via endovenosa lentamente ao longo de 10 a 20 minutos e neste intervalo deve ser realizada a ausculta cardíaca, pois o mesmo é cardiotóxico, causando assim arritmias quando a velocidade de administração é rápida. Vacas hipocalcemias, exibem resposta imediata a terapia como tremores musculares nos músculos do flanco, podendo disseminar-se por todo o corpo, frequentemente o focinho exibe umidificação discreta e o retorno da função da musculatura lisa a qual permite eructação e defecação, já Radostits e Bload (1991) comenta que a resposta ao tratamento com gluconato de cálcio é favorável, mas a recuperação pode demorar várias horas até que o apetite normalize e haja defecação. Segundo Smith (2006), quando os casos de paresia puerperal em fase inicial são tratados imediatamente, o prognóstico em relação a sobrevivência e retorno a produção de leite é boa. Já em casos de decúbito prolongado antes do tratamento, aumentam as possibilidades de ocorrência de traumatismo da glândula mamária, mastite e lesão musculoesquelética, sendo este prognóstico ruim. Para prevenir este distúrbio metabólico, é importante o fornecimento de alimentos contendo sais aniônicos (DCAD negativo), haverá assim melhora da disponibilidade de cálcio, favorecendo a reabsorção óssea desse elemento. Com isso, espera-se a diminuição da hipocalcemia, aumento da produção de leite e melhor desempenho reprodutivo (AZEVEDO, 2013). Deve se também oferecer feno que apresente baixo teor de potássio e utiliza-lo juntamente com silagem de milho constituindo o componente principal da dieta de vacas não lactantes (SMITH, 2006). O fornecimento de forrageira de alta qualidade como a alfafa poderá ajudar a reduzir a depressão da ingestão de alimentos que ocorre frequentemente durante o parto, após o parto, deve se aumentar gradativamente o consumo de ração (SMITH, 1993). CONCLUSÃO Com base na anamnese e exame clínico, foi possível chegar a um diagnóstico de Hipocalcemia, o tratamento demonstrou-se eficiente, acarretando assim a sobrevivência do animal. Além disso, destaca-se que é de suma importância o correto manejo pré-parto e/ou nutricional.

27 26 PALAVRAS-CHAVE: Cálcio. Holandês. Decúbito. Estágios. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, C. H. Hipocalcemia ou febre do leite: um problema recorrente em vacas leiteiras CORBELLINI, C. N. Etiopatogenia e controle da hipocalcemia e hipomagnesemia em vacas leiteiras. In: GONZÁLES, F. H. D.; OSPINA, H. P.; BARCELOS, J. O. J. Seminário internacional sobre deficiências minerais em ruminantes. Porto Alegre: Ed. UFRG, DUKES. Fisiologia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GARCIA, M. Manual de semiologia e clínica de ruminantes. São Paulo: Varela, JÚNIOR, R. A. B. et al. Avaliação do quadro clínico e perfil bioquímico de bovinos Durante indução e tratamento de hipocalcemia. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 48, n. 3, p , LUCCI, C. S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. São Paulo: Manole, RADOSTITIS, O. M.; BLOOD, D. Clínica veterinária. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, RADOSTITS, O. M. et al. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, REBHUN, W. C. Doenças do gado leiteiro. São Paulo: Roca, RIET-CORREA, F. et al. Doenças de ruminantes e equinos. Pelotas: Varela, v p. SCHMITT, E. et al. Transtornos clínicometabólicos em vacas leiteiras no período de transição: uma introdução ao tema. Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária NUPEEC Faculdade de Veterinária Programa de Pós- Graduação em Veterinária Universidade Federal de Pelotas RS, SMITH, B. P. M. Tratado de medicina interna de grandes animais. São Paulo: Manole, SMITH, B. P. M. Medicina interna de grandes animais. 3. ed. São Paulo: Manole, 2006.

28 SPINOSA, H. S. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

29 28 4 CONCLUSÃO O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi um momento de aprimorar os nossos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos em sala de aula, com a convivência com profissionais, com pacientes, proprietários e colegas, dentro das condições de um ambiente de trabalho real. O movimento dos atendimentos e de animais faz com que o estagiário esteja constantemente atento às necessidades dos animais que muitas vezes é primordial para que o tratamento indicado seja realizado com sucesso. Diante destas situações, o acadêmico prestes a tornar-se profissional, desenvolve habilidades para encontrar soluções eficientes necessitando às vezes observar condições a ele impostas como, por exemplo, a condição financeira do proprietário, ou os recursos disponíveis no local de trabalho para realização do tratamento mais adequado. Durante a troca de experiências o estagiário percebe a necessidade de constante atualização em técnicas de diagnóstico clínico, cirúrgico, na área da farmacologia e nutrição animal. A realização de estágios nas áreas em que pretendemos atuar é a melhor maneira de aprimorar o conhecimento adquirido durante a graduação e ampliar as possibilidades e metas para a vida profissional. Ao final verificamos que este estágio é fundamental para a formação de um profissional competente e capacitado, apto a exercer sua profissão no mercado de trabalho atual, estando sempre disposto a obter novos conhecimentos.

30 29 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Estrutura e apresentação de monografias, dissertações e teses: MDT. 8. ed. Santa Maria: Ed. UFSM, 2012.

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