Leiriane Araújo Mestre em Política Pública e Sociedade Assistente Social da Secretaria de Assistência Social de Maracanaú-CE Professora do Curso de
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- Osvaldo Sampaio Cortês
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1 Leiriane Araújo Mestre em Política Pública e Sociedade Assistente Social da Secretaria de Assistência Social de Maracanaú-CE Professora do Curso de Serviço Social da UECE
2 PONTO DE PARTIDA o uso da informação e de todas as implicações que esse uso traz, se pautado em relações democráticas e em valores emancipatórios, consiste num caminho possibilitador do controle social a ser exercido pelos setores populares sobre a esfera pública.
3 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Entender a complexidade e dinâmica da realidade social; Eleger como parâmetro de analise os fundamentos constitucionais e a Lei Orgânica de Assistência Social (8.742/1993 e a /2011) na perspectiva do direito conquistado; Resquícios da cultura da ajuda e do clientelismo que se confrontam com a garantia do direito.
4 QUAL O PAPEL DA INFORMAÇÃO NO SUAS? Importante ferramenta para o alcance dos objetivos da Política de Assistência Social; O uso dos sistemas nos permitem a captação, geração, armazenamento e distribuição da informação Como utilizá-la? Qual a finalidade? Escolhas e decisões precisam ser tomadas e essas não são escolhas neutras.
5 Para além de registrar dados, faz-se necessário se orientar por uma perspectiva ampla, pois se estamos iniciando um processo que ele se estabeleça assumindo uma perspectiva autônoma, e não se constitua em manipulação políticoideológica para legitimar certa ação, certa política.
6 COMO TRANSFORMAR DADOS EM INFORMAÇÕES? EXEMPLO: Município de Maracanaú-CE População Famílias cadastradas Famílias PBF Para saber o desafio da Política de Assistência Social no município, quantas pessoas aproximadas são público-usuário dessa política. Ao multiplicarmos as famílias cadastradas x a media de pessoas por domicilio de acordo com o IBGE que é de 3.6, teremos que município possui ,20 pessoas que se declaram pobres o que corresponde a 65,32% da população.
7 Efeitos sobre questões e situações individuais e coletivas, assim como sua finalidade. A INFORMAÇÃO NA GESTÃO DA POLÍTICA PÚBLICA Precisa de ação técnica profissional que a torne social e politicamente útil e utilizável. Informação Produção Tratamento Disseminação
8 Sistemas de informações Conjunto de potencialidades tecnológicas com intencionalidade política e técnica: 1. Veiculo de materialização da cidadania; 2. Qualidade no acesso ao direito; 3. Identificar as manifestações da questão social em cada localidade, a fim de desvendar quais as formas de enfretamentos possíveis; 4. Manusear dados, transformá-lo em informações que sejam capaz de fornecer elementos para analisar a sociedade e a política de assistência social no campo da proteção social
9 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO SUAS Concepção política pública, portanto direito; Gestão organização e planejamento Financiamento condições para seu funcionamento Controle Social participação da sociedade Informação, monitoramento e avaliação dos serviços, programas, projeto e benefícios da política de assistência social
10 Aprimorar conhecimento Contribuir para o planejamento Alcançar a natureza das ações desenvolvidas pela política; Subsidiar tomadas de decisão
11 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE GESTÃO LOCAL. CADASTRO ÚNICO: Caracterização socioeconômica da população em situação de pobreza; MATRIZ DA INFORMAÇÃO SOCIAL : informações dos programas, serviços e ações na assistência social RELATÓRIOS DE INFORMAÇÕES SOCIAIS: IDV: Identificação de localidades e famílias em situação de vulnerabilidade
12 PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE SENSO SUAS: Gestão, CRAS, CREAS, Rede privada, Conselhos CADSUAS; SUASWEB; SISJOVEM SISPETI Sistema BPC na Escola; GESTÃO LOCAL. Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família SIGPBF Sistema de Registro Mensal dos CRAS E CREAS.
13 O processo histórico da assistência social aponta para a inexistência dos registros das informações, muito do que se faz se perde; Os sistemas são alimentados apenas como exigências do SUAS, não sendo utilizados como instrumentos de planejamento, acompanhamento e avaliação da política; um não entendimento por algumas equipes da importância do registro para além da simples alimentação; assim como a inexistência de participação dos usuários tanto no planejamento, monitoramento como na avaliação.
14 Que a informação possa instrumentalizar os sujeitos sociais e coletivos no planejamento, na execução na avaliação e no controle das ações públicas, em suas prioridades e nos impactos produzidos sobre as condições de vida da população usuária dos serviços socioassistenciais.
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