SEGURANÇA DO TRABALHO 1.1 QUAL A DIFERENÇA ENTRE ACIDENTE E INCIDENTE
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- Yasmin Bergler Ventura
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1 SEGURANÇA DO TRABALHO 1. ACIDENTES: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO 1.1 QUAL A DIFERENÇA ENTRE ACIDENTE E INCIDENTE Acidente é um evento não programado nem planejado, portanto indesejável, que resulta em perda de tempo, lesão, doença ou morte do indivíduo ou causa algum dano a propriedade. Para melhor entendermos a diferença entre acidente e incidente, apresentamos a seguir três situações representativas: 1- Um operário estava transportando manualmente uma caixa contendo certo produto: em dado momento, deixa cair a caixa. Não houve perda material, ou seja, a caixa não se danificou, nem o operário foi lesionado. Apenas ocorreu perda de tempo neste caso temos somente um incidente. 2- Na queda da caixa esta se danificou, porém não ocasionou lesão no operário, portanto é um exemplo de acidente, pois houve além da perda de tempo um dano a propriedade, já que ocorreu perda de material. 3- Quando a queda da caixa provocou a lesão no homem e a perda do material, neste caso, também temos um acidente, já que além da perda de tempo houve danos ao operário e a propriedade. São acidentes de trabalho: O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade. O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho: o a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa o b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito o c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhorar capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; o d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado;
2 o e) Nos períodos destinados à refeição ou ao descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. Entende-se como percurso o trajeto da residência ou do local de refeição para o trabalho ou destes para aqueles, independentemente do meio de locomoção, sem alteração ou interrupção por motivo pessoal do percurso do segurado. Não havendo limite de prazo estipulado para que o segurado atinja o local de residência e do trabalho, deve ser observado o tempo necessário compatível com a distância percorrida e o meio de locomoção utilizado. Será considerado agravamento de acidente do trabalho aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade do setor de reabilitação profissional. Doenças decorrentes do trabalho Considera-se também acidente de trabalho as doenças decorrentes do trabalho que são: as doenças ocupacionais ou profissionais ou as doenças do trabalho. A doença ocupacional ou profissional é a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade. Podemos citar como exemplo de doença ocupacional ou profissional, aquela adquirida no trabalho com manipulação de areia, sem a devida proteção, pode levar ao aparecimento de uma doença chamada silicose. A própria atividade laborativa basta para comprovar a relação de causa e efeito entre trabalho e doença. Já a Doença do Trabalho é a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. Um exemplo clássico de Doença do Trabalho é a do trabalho em ambientes com muito ruído que sem a proteção recomendada pode levar ao aparecimento de uma surdez. Neste caso, necessita-se comprovar a relação de causa e efeito entre o trabalho e a doença. OBS.: Não são consideradas como doenças do trabalho: A doença degenerativa = diabetes; A inerente a grupo etário = o reumatismo; A que não produza incapacidade laborativa = a miopia; e A doença endêmica, a exemplo da malária, adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
3 2. CAUSAS DOS ACIDENTES A lesão, caso exista, é o ponto de partida para descobrir o tipo de acidente ocorrido, já que é uma das conseqüências do acidente que é precedida de uma ocorrência ou de uma causa. Na prática prevencionista, causa de acidente é qualquer fator que, se removido a tempo, teria evitado o acidente. Os acidentes são evitáveis. Não acontecem por acaso. CAUSA PESSOAL DE INSEGURANÇA ou FATOR PESSOAL É a causa relativa ao comportamento humano, que leva à prática do ato inseguro. É a característica mental ou física que ocasiona o ato inseguro e que em muitos casos também criam condições inseguras ou permitem que elas continuem existindo. Os fatores pessoais predominantes são: atitude imprópria (desrespeito às instruções, má interpretação das normas, nervosismo, excesso de confiança), falta desconhecimento das práticas seguras e incapacidade física para o trabalho. 3. CONSEQÜÊNCIA DOS ACIDENTES Considerando a teoria sobre os acidentes e tendo em vista que as causas dos acidentes são as falhas humanas e materiais é possível controlar ou eliminar estas causas, evitando os atos inseguros e as condições ambientais de insegurança. Do ponto de vista prevencionista, o acidente do trabalho é, por definição, um evento negativo e inesperado do qual resulta uma lesão pessoal ou dano material, e interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil. Portanto, mesmo ocorrências que resultem unicamente em perda de tempo, devem ser encaradas como acidentes do trabalho. Esse critério se justifica, pois, muitas vezes, as lesões e os danos materiais não ocorrem apenas por uma questão de sorte. O gerenciamento dos riscos é fundamental para a prevenção de acidentes. Isso requer pesquisas, métodos e técnicas específicas, monitoramento e controle. Os conceitos básicos de segurança e saúde devem estar incorporados em todas as etapas do processo produtivo, do projeto à operação. Essa concepção irá garantir inclusive acontinuidade e segurança dos processos, uma vez que os acidentes geram horas e dias perdidos. CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES Evidentemente, a extensão e gravidade das lesões que sofrem os trabalhadores irão depender da natureza do acidente. Essa pode ser : - lesão imediata (lesão traumática) - lesão mediata (doença profissional). Lesões Imediatas: são aquelas em que os traumas físicos ou psicológicos se observam imediatamente, ou no espaço de algumas horas após a ocorrência do acidente. É ocaso das lesões traumáticas como corte, fraturas e escoriações, queimaduras, choques elétricos e também das intoxicações agudas com substâncias nocivas.
4 Lesões Mediatas: São aquelas em que os estados patológicos, às vezes, demoram até anos para se manifestarem. É o caso das intoxicações e das maiorias das doenças profissionais decorrentes de exposições constantes e prolongada a agentes ambientais agressivos. Exemplos bastantes conhecidos são: a silicose, que resulta da exposição à poeira de sílica livre e cristalina, o benzolismo, que resulta da exposição a vapores de benzenos; o saturnismo, resultante da exposição a fumos de chumbos; a surdez profissional, etc. As lesões incapacitantes também chamadas acidentes com perda de tempo são classificadas em quatro categorias: 1- MORTE: É qualquer fatalidade resultante de uma lesão do trabalho. 2- INCAPACIDADE TOTAL PERMANENTE: É qualquer lesão do trabalho, exceto a morte que incapacite total e permanente a um trabalhador desempenhar qualquer ocupação lucrativa ou que resulte em: a) ambos os olhos;b)um olho e uma das mãos ou um olho e um pé;c)ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé. 3- INCAPACIDADE PARCIAL PERMANENTE: É qualquer lesão, exceto a morte ou a incapacidade total permanente, que resulte na completa perda ou inutilização de qualquer membro ou parte de um membro do corpo; ou qualquer incapacitação permanente de funções do corpo ou de parte dele. 4-INCAPACIDADE TOTAL TEMPORÁRIA: É qualquer lesão do trabalho que não resulte em morte ou incapacidade permanente, mas ocasiona o afastamento do trabalhador de sua atividade profissional, por um ou mais dias. Conceitos básicos sobre conseqüências do acidente! Lesão pessoal - É qualquer dano sofrido pelo organismo humano.! Natureza da lesão - identifica a lesão, segundo suas características principais.! Lesão com perda de tempo ou incapacitante - é a lesão pessoal que impede o acidentado de voltar no dia imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade permanente.! Lesão sem perda de tempo - é a lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente.! Tempo computado - é o tempo contado em dias perdidos por incapacidade temporária total ou dias debitados por morte ou incapacidade permanente, total ou parcial.! Prejuízo material - decorrente de danos materiais e outros ônus,resultantes de acidente do trabalho.! Agente do acidente - é a coisa, substância ou ambiente que, sendo inerente à condição de insegurança, tenha provocado o acidente.
5 ! Fonte da lesão - é a coisa, substância, energia ou movimento do corpo que diretamente provocou a lesão. A fonte da LESÃO é aquilo que, em contrato com a pessoa determina a lesão. 4. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO CAT A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, havendo ou não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do artigo109 do Decreto nº 2.173/97 5-PREVENÇÃO DE ACIDENTES - INSPEÇÃO DE SEGRANÇA As inspeções de segurança e as campanhas de Segurança. São as duas maneiras mais eficazes de se praticar prevenção de acidentes. Vamos inicialmente enfocar a Inspeção de Segurança permite detectar riscos de acidentes possibilitando a determinação de medidas preventivas. As inspeções têm como objetivo: Possibilitar a determinação dos meios preventivos, antes da ocorrência dos acidentes; Ajudar a fixar nos operários a mentalidade prevencionista. Encorajar os próprios operários a agirem como profissionais de segurança e os demais setores da empresa. Despertar nos empregados a necessária confiança na administração e angariara colaboração de todos na prevenção de acidentes. Antes de desencadearmos uma inspeção alguns pontos básicos devem ser estabelecidos: O que inspecionar; Qual a frequência; Quem será o responsável; Quem irá acompanhar; Quais os informes que serão necessários; A quem serão encaminhadas as recomendações; 6- OS RISCOS PROFISSIONAIS Os riscos profissionais, conforme mencionado, são os que decorrem das condições precárias inerentes ao ambiente ou ao próprio processo operacional das diversas atividades profissionais. São, portanto, as condições inseguras do trabalho, capazes de afetar a saúde, a segurança e o bem estar do trabalhador. As condições
6 inseguras relativas ao processo operacional, como por exemplo, máquinas desprotegidas, pisos escorregadios, empilhamentos precários, etc., são chamados riscos de operação. As condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, como por exemplo, a presença de gases e vapores tóxicos, o ruído e o calor intensos, etc., são chamados riscos de ambiente. Os riscos de ambiente são aqueles inerentes ao trabalho regulamentados pela NR-9- Riscos Ambientais que podem causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração e tempo de exposição. RISCOS AMBIENTAISCLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Podem ser classificados segundo a sua natureza e forma com que atuam no organismo humano. Esta classificação é dada a seguir: - agentes físicos - agentes químicos - agentes biológicos - agentes ergonômicos - agentes mecânicos ou de acidentes A ocorrência dos acidentes dependerá da atuação simultânea de uma série de fatores relativos a condição ambiental, a atividade profissional e ao próprio indivíduo.quanto ao risco ambiental, a ocorrência de acidente dependerá de sua natureza e intensidade, evidentemente. Quanto ao indivíduo, dependerá de sua suscetibilidade ao agente, e quanto à atividade profissional, dependerá de suas características como a duração do processo e o tempo de exposição. Tais fatores devem sempre ser considerados em conjunto para uma análise real do risco que os agentes ambientais oferecem à saúde dos trabalhadores. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
7 CORES, CÓDIGOS E SÍMBOLOS ESPECÍFICOS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Cores e Sinalização na Segurança do Trabalho NR 26 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais. A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à embalagem que contém o produto. A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos: a) identificação e composição do produto químico; b) pictograma(s) de perigo; c) palavra de advertência; d) frase(s) de perigo; e) frase(s) de precaução; f) informações suplementares. As cores aqui adotadas serão as seguintes: - vermelho; - amarelo; - branco; - preto; - azul; - verde; - laranja; - púrpura; - lilás; - cinza; - alumínio; - marrom.
8 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras. Vermelho O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). É empregado para identificar: - caixa de alarme de incêndio; - hidrantes; - bombas de incêndio; - sirenes de alarme de incêndio; - caixas com cobertores para abafar chamas; - extintores e sua localização; - indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor); - localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); - baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; - tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; - transporte com equipamentos de combate a incêndio; - portas de saídas de emergência; - rede de água para incêndio (sprinklers); - mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica). A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo: - nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias; - em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. Amarelo Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não iquefeitos. O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando: - partes baixas de escadas portáteis; - corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco; - espelhos de degraus de escadas; - bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões;
9 - bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente; - faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento; - meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção; - paredes de fundo de corredores sem saída; - vigas colocadas a baixa altura; - cabines, caçambas e gatos de pontes rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.; - equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.; - fundos de letreiros e avisos de advertência; - pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar; - cavaletes, porteiras e lanças de cancelas; - bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto); - comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco; - para-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas. Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização. Branco O branco será empregado em: - passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura); - direção e circulação, por meio de sinais; - localização e coletores de resíduos; - localização de bebedouros; - áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; - áreas destinadas à armazenagem; - zonas de segurança. Preto O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.). O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem. Azul O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
10 - empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos. Será também empregado em: - canalizações de ar comprimido; - prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção; - avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. Verde O verde é a cor que caracteriza "segurança". Deverá ser empregado para identificar: - canalizações de água; - caixas de equipamento de socorro de urgência; - caixas contendo máscaras contra gases; - chuveiros de segurança; - macas; - fontes lavadoras de olhos; - quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.; - porta de entrada de salas de curativos de urgência; - localização de EPI; caixas contendo EPI; - emblemas de segurança; - dispositivos de segurança; - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica). Laranja O laranja deverá ser empregado para identificar: - canalizações contendo ácidos; - partes móveis de máquinas e equipamentos; - partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; - faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; - faces externas de polias e engrenagens; - botões de arranque de segurança; - dispositivos de corte, borda de serras, prensas. Púrpura A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
11 Deverá ser empregada a púrpura em: - portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade; - locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados; - recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados; - sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. Lilás. O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes. Cinza. a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. Alumínio O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.). Marrom. O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores. Sinalizações de saúde e segurança no trabalho Portaria 1456ª/95 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) CIPA significa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Seu objetivo é "observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir até eliminar o riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos..." Sua missão é,portanto, a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores e de todos os que interagem com a empresa (aqueles que prestam serviço para a empresa).cabe à CIPA investigar os acidentes e promover e divulgar o zelo pela observância da normas de segurança, bem como a promoção da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT)
12 EPIs - Equipamento de Proteção Individual NR - 6! Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.! Cabe ao empregado quanto ao EPI: " a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; " b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; " c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, " d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado
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