PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: nicho de geração de empregos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: nicho de geração de empregos"

Transcrição

1 PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: nicho de geração de empregos MAIONE ROCHA BEZERRA ELIANE PINHEIRO DE SOUSA RESUMO Este trabalho discute a inter-relação entre emprego, meio ambiente e desenvolvimento sustentável considerando os limites a ele imposto. As questões referentes ao emprego mostram-se subjacentes ao desenvolvimento e este ao meio ambiente, assim, detectar e discutir soluções que coordenem estas variáveis desperta interesse, e este é o objeto de estudo do presente trabalho. A partir de meados da década de 90, o Brasil insere a política em matéria de meio ambiente, que surge como uma alternativa aos problemas de desenvolvimento sustentável num mundo globalizado, como a questão do desemprego. Este trabalho é resultado de resenhas teóricas acerca da Teoria da Economia Ambiental Neoclássica e dos Empregos Ambientais. Utiliza-se dados da RAIS para respaldar as questões levantadas quanto à emergência dos empregos verdes no Brasil. Ao final, conclui-se que através de ações coordenadas e de um planejamento governamental, soluções para algumas questões de emprego e meio ambiente podem encontrar respaldo numa economia sustentável. Introdução A aceleração do processo de produção mundial trouxe consigo enormes ganhos em termos econômicos, visto que um crescimento mais rápido parecia proeminente nas nações desenvolvidas, que detinham tecnologia e grandes parques industriais. Isto se deu através dos avanços tecnológicos e da ciência. Concomitantemente a esse avanço, cresciam também as degradações ambientais, os níveis de poluição do ar, da água, do solo, da vegetação e da camada de ozônio e o que parecia ilimitado começou a dar sinais de ser escasso. Hoje, as questões ambientais já fazem parte da agenda dos governantes, empresários e industriais, enfim, da sociedade como um todo. Não é um assunto restrito a agentes públicos, geólogos, biólogos, químicos ou engenheiros. Educadores, profissionais liberais de quase todas as áreas, e todos os seguimentos da sociedade estão cada vez mais conscientes de seu papel diante das questões ambientais. Organismos não governamentais para preservação do meio ambiente espalham-se pelo mundo. Cada vez mais se constata que não apenas os órgãos públicos são responsáveis pela fiscalização e regulamentação de atividades ligadas ao meio ambiente, e que medidas reativas 1 já não são suficientes, mas sim que a escola tem papel fundamental, pois nela molda-se o caráter e é onde se pode criar uma consciência verde, acarretando comportamentos pró-ativos 2 de toda uma sociedade. Com a crescente preocupação com as questões relacionadas à degradação ambiental, surge um mercado de trabalho para especialistas nesse assunto. Em função disso, as universidades brasileiras estão, paulatinamente, oferecendo vagas para cursos vinculados ao ambiente e suas implicações, e não somente isso tem alavancado a procura por profissionais 1 Quanto a ser reativo, essa qualificação designa-se ações ex-post pelo governo ou qualquer outro órgão privado, ou seja, se deram depois que aconteceram os fatos, seriam políticas ou ações de cunho corretivo, (punição, reparação). 2 A expressão: participação do Estado pró-ativa denota como o governo ou sociedade deveria agir no emprego de políticas ou ações que deveria se dar antes dos fatos acontecerem, ex-ante, com o intuito de ser preventivo (educação, orientação).

2 2 ligados a essa área mais também a preocupação cada vez maior das industrias de se adequarem às normas ambientais, como a ISO Contudo, não são apenas os profissionais ligados à educação ambiental e que trabalham em industrias que estão vendo o mercado de trabalho alargando-se. A própria indústria tem se beneficiado: as industrias de reciclagem de resíduos sólidos têm se expandido bastante e com bons resultados econômicos e ambientais, os setores que desenvolvem energias alternativas, os investidores em tecnologias limpas 3, os trabalhadores em transportes, agricultura e o próprio comportamento do consumidor 4 impulsionam esse mercado verde. Pode-se observar que são muitas as oportunidades de empregos, mas, estes só ocorrerão, se e somente se, ações governamentais e privadas atuarem em conjunto para conscientização das pessoas de forma a mudar as atitudes individuais e gerar condições para que haja crescimento econômico com sustentabilidade. Considerando todos esses acontecimentos atrelados ao estudo da relação destes, observase que a simbiose entre ambiente, emprego e desenvolvimento pode ser bastante estreita, bastando para isto que haja planejamento e boa vontade política e porque não dizer, participação da iniciativa privada. Valorizando essas iniciativas bem sucedidas, busca-se expor e discutí-las a fim de contribuir para a formulação de políticas apropriadas a nossa realidade. Este é o propósito deste trabalho: estudar a relação entre meio ambiente e o emprego na promoção do desenvolvimento sustentável. Ou seja, busca-se delinear e discutir questões relevantes à preservação ambiental e o papel desta na geração de empregos. É possível, através da proteção ao meio ambiente, criar postos de trabalho? No caminho a ser percorrido, pretende-se analisar os pontos que se contrapõem e aqueles que se correlacionam, num contexto de planejamento econômico que vise o desenvolvimento sustentável, a partir de seus objetivos e instrumentos de política. É analisada também a questão do limite ecológico ao desenvolvimento econômico. O estudo em questão tem importante aplicação no que se refere à parte de avaliação de projetos direcionados à promoção do desenvolvimento sustentável, considerando os setores com fortes sinergias entre ambiente e emprego, os diferentes níveis de desenvolvimento dos países, bem como as suas diferentes potencialidades e disponibilidade de recursos humanos e naturais. Assim, busca-se apontar quais os objetivos e metas que a política de emprego no Brasil pode ser capaz de alcançar considerando as questões ambientais, baseados em ações dos Estados-membros da União Européia (UE). E ainda, como o planejamento sustentável da economia, e neste o mercado de trabalho, pode ocorrer observando as políticas voltadas ao meio ambiente. A carência de trabalhos que abordem esses temas conjuntamente contribui para impulsionar a sua investigação no sentido de escolher uma base teórica a partir de correntes de 3 Setores limpos : são ditos setores limpos aqueles que já desenvolveram e, portanto, possuem formas e/ou meios de reduzir bastante ou quase totalmente os resíduos poluentes, tais como: a reciclagem, despoluição da água tornando-a novamente potável ou apropriada para o uso secundário etc., e são também aqueles setores que desenvolveram formas alternativa do uso de determinadas matérias-primas, usam energias alternativas com a eólica, solar etc, de modo a reduzir a incidência ou degradação do uso demasiado de tal recurso natural, considerando a dotação limitada do mesmo. 4 Quanto aos transportes, se uma melhor infra-estrutura para o transporte público for criada, ciclovias, malhas ferrovias, metros, peões, coletivos etc. cria-se incentivos ao maior uso destes em detrimento ao automóvel privado. Quanto a agricultura: desenvolvimento de técnica para melhor aproveitamento do solo e conservação de áreas para uso de ecoturismo etc. e quanto ao comportamento do consumidor, a atitude deste exerce enorme influência sobre a indústria e os serviços oferecido, assim uma conscientização deste pode ditar padrões de consumo mais sustentáveis em todos os setores já referido.

3 3 pensamento acerca do desenvolvimento e do meio ambiente, para viabilizar uma análise contextual da política de meio ambiente e seus impactos sobre o mercado de trabalho. Além desse capitulo introdutório encontramos mais seis capítulos e a bibliografia. O capitulo 2 trata dos fundamentos teóricos e metodologia, o terceiro capitulo discute a interrelação entre ambiente, emprego e desenvolvimento, no quarto capitulo temos os chamados empregos ambientais, a análise de dados referentes a esses empregos no Brasil é feita no capítulo 5. O capítulo 6 traz as considerações finais e por fim a bibliografia. 2 Fundamentos teóricos e metodologia 2.1 Metodologia Tratando-se de matéria relativamente nova, a economia do meio ambiente não dispõe ainda de bases de dados abundantes e consistentes que permitam respaldar amplamente este trabalho. A própria institucionalização da política de meio ambiente é incipiente e tímida à medida que é difícil avaliar e mensurar os impactos ambientais causados por fenômenos econômicos e decorrentes do desenvolvimento. Além disso, a dificuldade se estende aos atos de formulação de leis e do estabelecimento de ações regulatórias que incidam sobre empresas e indústrias poluidoras, devastadoras ou que degradam a natureza em razão de suas atividades. Bem como, o levantamento de dados sobre os impactos da política ambiental na geração de postos de emprego, ou seja, a análise desses sobre o mercado de trabalho, sendo bastante escassos os dados e estatísticas que relacionem o emprego e o ambiente. Para este paper utiliza-se como método o estudo das teorias através de resenhas da literatura disponível, ou seja, é um trabalho de natureza bibliográfica e teórica. A coleta de informações acerca do assunto é dada por fonte indireta e em estudos anteriores, em particular, os veiculados na internet, num esforço de levantamento dos textos disponibilizados por instituições e órgãos governamentais, principalmente internacionais, que têm o intuito de subsidiar os formuladores de políticas e de decisão nos organismos públicos, além de instituições de apoio técnico e científico que também fornecem informações sobre o tema, tais como: CES Conselho econômico e social Lisboa Portugal, Comissão das Comunidades Européias Bruxelas e Luxemburgo, WWI Worldwatch Institut - USA, UMA Universidade Livre da Mata Atlântica Brasil, RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego - os anos de 1995 a 2001, entre outros. 2.2 Fundamentação teórica DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A questão ambiental apresenta um leque muito grande de ações. Este trabalho enfoca a questão da preservação ambiental como fonte para a criação e manutenção de postos de trabalho. O embasamento teórico que está por trás dessa discussão faz menção ao Desenvolvimento sustentável. Em meados dos anos 70 e 80 a concepção a cerca do conceito de desenvolvimento começa a tomar novos contornos, este passa a se referir não apenas ao crescimento econômico, mas insere também a idéia de promoção e melhoria da qualidade de vida da população e de qualidade ambiental para as gerações presentes e futuras. Na ausência de um aumento da acumulação de capital, dar-se-ia também um aumento do padrão de vida da população dessa nação, aumento na oferta e qualidade dos serviços de saúde, da infra-estrutura básica, da cultura, da educação, do meio ambiente e em outros aspectos da economia. Não seria exclusivamente o crescimento do produto nacional, uma simples acumulação de capital, sem a proliferação desses

4 4 resultados aos demais segmentos da economia. É também uma acumulação de recursos humanos de alta qualificação, desenvolvimento tecnológico, maior eficiência na alocação dos recursos naturais e do meio ambiente, ou seja, é um desenvolvimento sustentável. A partir dessa idéia pôde-se inferir que o uso de políticas ambiental tem sua importância na medida em que são os instrumentos a serem utilizados pelo Governo na promoção de empregos que embasarão um desenvolvimento sustentável, no momento em que verifica-se patente e pujante a globalização das economias, exigindo das empresas maior competitividade interna e externa, estão também presente como fatores determinantes dessa competitividade, principalmente externa, a crescente preocupação com o meio ambiente nas questões econômicas, dado a conscientização da escassez dos recursos naturais e o grau de degradação ao meio físico como resultado das atividades humanas no uso indiscriminada desses recursos e a poluição. Nas palavras de Furtado (1980, p.7): Muitas das manifestações mais significativas do que chamamos progresso técnico maior eficiência no uso de recursos não renováveis, efeitos de escala, economias externas, certas modificações na posição competitiva exterior, modificações no comportamento da demanda resultantes da introdução de novos produtos etc. somente podem ser captadas plenamente mediante uma visão global do sistema social, inclusive a percepção das relações deste com o meio físico que controla e com o exterior. O Desenvolvimento sustentável é aquele que resulta da adoção de estratégias factíveis da interseção entre três grupos: primeiro grupo, onde inclui as alternativas para assegurar a expansão do bem-estar da geração presente que habita nos países industrializados; o segundo grupo é composto por alternativas que visam a elevação do bem-estar da geração atual dos que habitam os países em desenvolvimento; e, o terceiro grupo engloba as alternativas para a manutenção ou ampliação do bem-estar das gerações futuras. Porém, como afirma Mueller (1998), não há unanimidade de opinião a esse respeito. O desenvolvimento só é sustentável se resultar de alternativa da área de interseção de todos os três grupos. Só assim haverá pelo menos a manutenção do bem-estar da atual geração dos países industrializados, acompanhada de aumentos de bem-estar dos atuais habitantes dos países em desenvolvimento, tudo isso sem o sacrifício das gerações futuras. (...) Entretanto, alguns rejeitam essa suposição. (...) afirmando que não existiria a área de interseção dos três conjuntos; este também é o ponto de vista de Georgescu-Roegen (1993). Depois, mesmo admitida a interseção, a realidade é dinâmica e as posições dos três conjuntos sofrem mudanças com o tempo. (MUELLER, 1998, p.70) A partir do delineamento desses grupos, baseados nas metas e base de desenvolvimento sustentável, surgiram hipóteses e teses que conduziram a formação de correntes de pensamento mais estruturadas e cientificamente mais rigorosas sobre a economia dos recursos naturais, as principais são: a da economia ambiental neoclássica, associada às alternativas do primeiro grupo; e a da economia da sobrevivência, que privilegia o longo prazo, e assim, as alternativas do terceiro grupo. Mas, aqui só será feito um breve esboço da primeira corrente dada a limitação imposta a esse trabalho. ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS Para estudo e análise das questões ambientais no que se refere a um desenvolvimento econômico sustentável é relevante termos como embasamento teórico os estudos da economia dos recursos naturais. A economia ambiental tem como principais correntes de pensamento a economia ambiental neoclássica, que trata do bem-estar social baseado nas falhas de mercado passíveis de serem corrigidas via sistema de preços, a economia da sobrevivência ou ecológica

5 5 que trata da importância de se pensar no bem-estar das gerações futuras e a economia estruturalista que trata o meio ambiente, face às atividades econômicas, a partir dos custos de transação incorridos pelos elementos do ecossistema, em busca de uma melhor qualidade ambiental. Contudo, para este estudo trataremos o assunto sob a ótica da corrente neoclássica, pois, até o momento, é a que nos parece oferecer melhor instrumental para aplicação e uso. A economia ambiental neoclássica Essa escola enfatiza a posição da atual geração dos habitantes do Primeiro Mundo. A economia ambiental neoclássica assenta-se basicamente nos pressupostos teóricos da teoria do balanço de materiais e da energia, que teve como pioneiros na sua conceituação Ayres & Kneese (1969) estes afirmaram que: Os insumos para o sistema (econômico) são os combustíveis, os alimentos e as matérias que, em parte, são convertidos em bens finais e, em parte, tornam-se resíduos e rejeitos. Exceto no caso de aumentos nos estoques, os bens finais também acabam ingressando na corrente de rejeitos. Assim, em essência, os bens que são consumidos apenas fornecem certos serviços. Sua substância material continua existindo e, ou os mesmo são reaproveitados, ou são descartados no meio-ambiente. Em uma economia fechada (sem exportações e importações) na qual não haja acumulação líquida de estoques (construções e equipamentos, estoques de empresas, bens de consumo durável, ou construção de residências), a quantidade de resíduos inserida no meio ambiente natural é aproximadamente igual ao peso dos combustíveis primários, dos alimentos, das matérias-primas que ingressam no sistema produtivo, adicionado ao do oxigênio tomado da atmosfera. Apud Mueller (1998, p.71) A interpretação desses autores é a de que a matéria e a energia usados pelo sistema econômico não surgem do nada nem tão pouco desaparecem simplesmente através do uso destes, seja no processo produtivo seja no consumo. São retirados do meio ambiente e ao final acabam sendo devolvidos a ele nas mesmas quantidades iniciais, apenas transformados qualitativamente. Essa teoria do balanço de materiais permite um tratamento simultâneo dos problemas ambientais decorrentes da extração de recursos naturais do meio ambiente, bem como da deposição neste de resíduos e rejeitos. A economia ambiental neoclássica trata separadamente esses dois aspectos. A partir desse principio surgiram dois ramos teóricos: o da teoria da poluição, e o das teorias dos recursos naturais. A teoria da poluição Essa teoria emprega modelos de equilíbrio geral estático de economia competitiva, juntamente com a teoria do bem-estar e com a teoria das externalidades de PIGOU (1932). As externalidades, antes tratadas como exceções, assumem papel central, e a principal mensagem da teoria é que, com uma correta definição de direitos de propriedade e com instrumentos de internalização dos custos sociais da poluição, a sociedade será levada a um nível ótimo de poluição, definido com base nas preferências dos indivíduos que a compõem, na dotação de recursos e nas alternativas tecnológicas e sua disposição. Contudo, a teoria da poluição recebeu críticas por sua visão simplista das inter-relações entre o sistema econômico e o meio ambiente. A teoria sugere que a economia e o meio ambiente operam em um contínuo de posições de equilíbrio e que essas posições são reversíveis. Assim, fatores como efeitos cumulativos e de patamar mínimo da poluição, como sinergismo entre diferentes tipos de poluentes, como as consideráveis incertezas que ainda permanecem sobre os impactos ambientais da poluição, tendem a ser ignorados ou tratados de forma superficial. A teorias de recursos naturais - A teoria ambiental apresenta uma série de desenvolvimentos referentes à extração pelo sistema econômico de recursos naturais do meioambiente. Essas teorias, em sua maioria, estão assentadas na análise de Hotteling (1931), que estão voltadas à determinação de regras para o uso ótimo dos recursos naturais, sejam eles

6 6 renováveis ou não-renováveis, e avaliações das limitações e disponibilidade que esses recursos podem exercer para a continuidade do crescimento econômico. A análise da teoria ambiental neoclássica frente a co-gestão do desenvolvimento econômico e da biosfera, está resumida nas palavras de Passet (1994, p.24), que diz: Na visão mecanicista-newtoriana-liberal, a harmonia entre as leis da natureza e as da economia e o caráter estático desta ultima estão associados e por isto não há um verdadeiro problema no máximo algumas disfunções menores e localizadas, alguns efeitos externos que se produzem fora do mercado e que convém internalizar. No geral, a lógica do mercado permanece a grande reguladora, desde que uma leve correção permita-lhe reintroduzir as informações que lhe haviam marginalmente escapado. Resumindo, tendo-se por base o prisma da sustentabilidade, contatou-se que a economia ambiental neoclássica privilegia a geração presente das economias de mercado do Primeiro Mundo e das que seguem seus passos. Isso transparece não apenas da forma como as suas teorias vêm sendo aplicadas, mas o próprio arcabouço dessa corrente. Para poder confrontar os complexos problemas associados à inter-relação entre o sistema econômico e o meio ambiente apenas com medidas que têm por base mecanismos de mercado, a economia ambiental neoclássica foi levada a efetuar consideráveis simplificações. Estas, juntamente com a natureza das questões que a teoria tende a avaliar, conformaram marcado viés primeiro-mundista voltado para o presente, ou para um futuro não muito distante. Destaca-se, entretanto, a capacidade dessa corrente de conceber instrumentos operacionais para o tratamento de problemas concretos. Pode-se discordar da validade ou da oportunidade das suas recomendações de política e das conclusões de suas análises de custo-benefício, mas há que se reconhecer que essa escola tem sido prolífica em desenvolver aplicações. EMPREGOS AMBIENTAIS A política em matéria de proteção do ambiente e dos recursos naturais vem adquirindo importância crescente em meados dos anos 80, primeiramente, nos países desenvolvidos e no Brasil começou a dar seus primeiros passos na década de 90. Mesmo que esteja longe de serem controladas as ameaças de danos ambientais e de empobrecimento dos recursos naturais, nos países desenvolvidos constata-se cada vez mais que o número de pessoas sensibilizadas com os perigos latentes neste domínio tem aumentado, exigindo uma ação mais firme de proteção do ambiente a nível internacional e nacional. Apesar do Brasil estar numa situação de credor 5 junto aos demais países desenvolvidos ou mesmo em desenvolvimento, começam a aparecer sinais que despertam cuidado. O desmatamento acelerado da Floresta Amazônica e a crise energética são sinais de que aqui também os recursos são escassos e a degradação ambiental tem tomado grandes dimensões, e estas trarão inequivocamente conseqüências futuras, e não só isso, mas fenômenos como as enchentes nas grandes cidades (devido ao acúmulo de lixo), a ocupação desordenada das periferias, a expansão desenfreada da fronteira agrícola com o empobrecimento dos solos agricultáveis, são exemplos da falta de um planejamento de desenvolvimento sustentável. No entanto, o leque de medidas para aplicar a política de meio ambiente, desde instrumentos legislativos até mesmo financeiros, apesar de incipientes tem sido reforçado. Ações 5 O Brasil tem uma reserva florestal de grandes proporções, sendo uma das maiores do mundo, considerada por alguns como o pulmão do mundo. Esta dádiva privilegia o país em termos do grau de degradação ambiental. Assim, em relação a outras nações industrializadas, o Brasil estaria em uma situação mais confortável quanto as cobranças de cunho ambiental.

7 7 governamentais e privadas nesse sentido têm sido observadas. Mas, um tema em especial desperta interesse, é o chamado emprego ambiental ou emprego verde. A proteção do meio ambiente e uma utilização mais eficiente dos recursos naturais conduzem freqüentemente à redução de custos, a uma maior competitividade e à preservação e criação de empregos. Conscientes da situação dos níveis crescentes de desemprego no Brasil, o que é uma realidade alarmante, a questão ambiental torna-se bastante interessante para a comunidade, quando esta aponta possibilidades de reversão, e porque não dizer, redução dos índices de desemprego no país, o que podemos realçar como um ponto positivo na implementação de políticas ambientais na solução de problemas de emprego. A proteção ambiental muitas vezes é associada à elevação de custos e à perda de postos de trabalho. Mas, ao contrário do que se pensa, a preservação do ambiente e uma utilização eficiente dos recursos naturais podem conduzir a solução de velhos problemas e do próprio desenvolvimento sustentável. Conforme Motta (1997): De acordo com pressupostos teóricos econômicos, o custo de controle ambiental não reduz a eficiência da economia brasileira, (...) desafiando o juízo convencional, o custo ambiental não está associado à pobreza, mas ao contrario, a pobreza é parte do custo ambiental. (...) [E] as pressões internacionais, tanto políticas quanto comerciais, imponham ao país restrições de cunho ambiental,[contudo], o Brasil é um país de megabiodiversidade, [sendo portanto], um credor ambiental. Enfim a questão ambiental pode deixar de ser um problema e tornar-se uma solução. Para tal, será preciso conciliar estas faces de realidade acima descritas e desenhar as opções de gestão que harmonizem as políticas econômicas e ambientais. A questão do desemprego é universal. Na Europa, por exemplo, tem atingido índices alarmantes, além de ser precário e frágil o estado do meio ambiente em muitos de seus países. Algumas iniciativas a nível europeu nos anos 90 começaram a respaldar e alicerçar o tripé: desenvolvimento, emprego e ambiente. Na Europa, em 1993, o Livro Branco relativo ao crescimento, competitividade e emprego propõe um crescimento econômico contínuo e uma maior taxa de emprego, paralelamente a uma melhor qualidade de vida e a um menor consumo de energia e recursos naturais. Este salienta a necessidade de passar de uma subtilização da mão-deobra européia e de uma sobre utilização dos seus recursos naturais para uma forma de desenvolvimento mais sustentável. Sabe-se que a nível europeu tais diretrizes são incomparavelmente mais fáceis de serem aplicadas do que no caso Brasil, mas com base nelas pode-se organizar e planejar políticas adaptadas a nossa realidade, a fim de enfrentarmos os mesmos males: o desemprego e a degradação do ambiente. Sobre isso um pesquisador do WWI- USA escreve: A criação de empregos é de importância fundamental no mundo em desenvolvimento, onde ocorrerá quase todo o crescimento populacional das décadas futuras. O problema é que o trabalho humano é muito caro, enquanto os insumos energéticos e de matérias-primas têm um custo ínfimo. As empresas a muito buscam a competitividade através da economia de mão-de-obra. Pra se construir uma economia sustentável, precisamos economizar sim, mas em energia e materiais.(renner, 2002, p.2) O nosso futuro não deve ser delineado apenas pelo crescimento econômico. Este deverá ser acompanhado de um elevado nível de emprego e de desenvolvimento sustentável. Para garantir que todas as pessoas terão a possibilidade de ter um emprego e de se beneficiarem simultaneamente de um ambiente saudável e de uma boa qualidade de vida. Atingir esses objetivos exige que se explorem adequadamente as sinergias entre as políticas de ambiente e emprego. E para isso faz-se necessário a participação das autoridades de classe, governo, sociedade, organizações não-governamentais e institutos financeiros e de pesquisa.

8 8 As alternativas de criação de postos de emprego relacionadas às políticas ambientais, a exemplo da Europa proposto pelo Tratado de Amisterdan em 1997, são direcionadas as pequenas e médias empresas e ao setor de serviços, como principais fontes de novos empregos que poderão também ser encontrados no setor de meio ambiente. A produção e utilização de tecnologias menos consumidoras de energia e de tecnologias mais eficientes, de fontes de energia renováveis e o fornecimento de serviços em setores tais como a coleta e a reciclagem de resíduos são apenas alguns exemplos entre outros. O emprego no setor do meio ambiente está muitas vezes associado a elevadas qualificações técnicas. Mas, já é possível observar a adoção de políticas ambientais e de emprego que minimizam as restrições de acesso ao mercado de trabalho do meio ambiente àqueles mais qualificados. Na comunidade européia, por exemplo: As orientações em matéria de emprego para 1999 exigem que se inverta a tendência para o aumento dos imposto sobre a mão-de-obra, possivelmente através de uma tributação sobre a energia e as emissões poluentes. A criação de emprego seria incentivada se fossem utilizadas as receitas obtidas a partir da imposição fiscal sobre a energia/ambiente para reduzir os custos da mão-de-obra sem aumentar a fiscalização geral.(comissão EUROPÉIA, 2000:7). Diante dessas considerações, pode-se vislumbrar um horizonte de possibilidades na solução dos problemas de desemprego atrelado a preservação ambiental, onde, comunidade, entidades privadas e públicas, através de ações coordenadas através de planejamentos dos órgãos reguladores do governo, conduzirá ao desenvolvimento sustentável de nossa nação. 3 A inter-relação entre ambiente, desenvolvimento e emprego É possível encontrar-se um bom número de obras e contribuições literárias sobre desenvolvimento econômico, e mais recentemente sobre desenvolvimento ambiental. Mas, principalmente no Brasil, ainda é bastante escasso o estudo sobre os aspectos analíticos das ligações intrínsecas entre o ambiente, o desenvolvimento e o emprego. O que se pretende neste trabalho é destacar que o emprego desempenha um papel fundamental nos processos de degradação ambiental, e em particular, chamar a atenção nos países em desenvolvimento. Realça-se ainda a influencia decisiva da criação de emprego nos processos ambientais, através da introdução de um novo conceito operacional, ou seja, o desenvolvimento sustentável. A relação entre emprego, tecnologia e desenvolvimento Através deste estudo busca-se mostrar a complexidade que guarda a relação entre o emprego e o meio ambiente. Baseado em modelos econômicos 6, aceitando-se o pressuposto de pleno emprego, este conclui que se se mantiver ininterrupto, verificar-se-á aspectos relacionados a compatibilidade e a complementaridade entre o ambiente e o crescimento. Os resultados conseqüentes desses aspectos são constatados através dos índices de produtividade, renda per capita, nas condições de trabalho e na qualidade de vida. Como cita Karshenas (1994, p.32) IN Romero (1994): Será necessário, por exemplo, adoptar políticas de protecção ambiental susceptíveis de conduzir, a curto prazo, a um abrandamento do aumento de rendimento per capita (e aqui reside o aspecto da 6 Ver em Fundamentação teórica, em Teoria do Mercado de Trabalho.

9 9 compatibilidade) por forma a garantir a sustentabilidade, a longo prazo, do crescimento dos rendimentos e da melhoria da qualidade de vida (aspecto da complementaridade). O nível de emprego, enquanto tal, não é afetado. Pode-se perceber, no entanto, que na realidade o pleno emprego não existe, mesmo em países desenvolvidos. Há casos de quase pleno emprego, mas no mundo real, os ajustamentos, os períodos de defasagens e os altos custos não são como os idealizados nos pressupostos teóricos. Assim, por exemplo, a adoção de políticas que taxem pesadamente indústrias poluidoras pode levar a fechamentos e à perda de postos de trabalho (aplicação da Teoria da poluição neoclássica). O desafio para a sociedade é proporcionar uma transição justa para os trabalhadores que perderão seus empregos nos setores [denominados de sujos ou pesados, como por exemplo:] de combustíveis fosseis e mineração. (...) Parte do crescimento mais acelerado de empregos está ocorrendo no desenvolvimento da eletricidade eólica, dos fotovoltaicos solares e da expansão de reciclagem e refabricação. (RENNER, 2002, p. 1) Apesar do resultado sobre o meio ambiente ser positivo, as conseqüências econômicas podem não justificá-la. Pois, o restabelecimento do nível de emprego geralmente é lento e o custo é elevado. A solução seria o incremento através de programas de reciclagem e outras políticas de modo que favoreça a mobilidade dos trabalhadores, contribuindo para uma adaptação menos dolorosa. Contudo, isto não implica que não haja resistência a introdução deste tipo de política de preservação, porque estas podem resultar em outros tipos de perturbações econômicas. A questão do crescimento do desemprego, mesmo em países desenvolvidos, em razão do acelerado ritmo da automação industrial propicia uma atmosfera favorável ao debate da compatibilidade e da complementaridade entre o emprego e o meio ambiente. Muitas vezes, a política ambiental pode parecer sofrer um dilema entre o emprego e a produção. Mas, dependendo de como e onde é aplicada ela pode estar entre a escolha de um nível maior de emprego no presente ou ainda maior no futuro. De modo semelhante, observa-se este problema quanto a opção dos níveis de mão-de-obra exigidos pelas técnicas de produção adotadas. Assim, as políticas de preservação ambiental devem atender ao aumento da produção ou do crescimento, a longo prazo, numa relação de complementaridade análoga com o emprego, (CES, 1994) A que se pensar que sempre paira um quê de contradição entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, a exemplo disso tem-se a questão dos problemas ambientais a nível planetário, como a emissão dos gases tóxicos, que parece terem crescidos com o desenvolvimento. As políticas de proteção ambiental trazem consigo custos em termos de recursos reais, e o custo de oportunidade em preservar o meio ambiente é a redução do consumo ou do investimento (teoria da sobrevivência). Assim, a solução estaria em comprometer o desenvolvimento econômico com o meio ambiente, garantindo o crescimento do primeiro sem constranger à redução do segundo. A questão da complementaridade e da compatibilidade entre desenvolvimento e meio ambiente conforme (CES, 1994), está relacionada a conciliação da aparente contradição entre elas. Isso depende dos seguintes fatores: a) da estrutura econômica, ou seja, das capacidades institucionais ou tecnológicas (da ociosidade da capacidade produtiva); b) da cobertura temporal de analise, a escala temporal da analise, coloca o problema num contexto inter-temporal a curto prazo, o que pode parecer uma solução de compromisso, no longo prazo, poderá se uma relação

10 10 de complementaridade; e, c) do nível da análise, isto é, restrita ou localizada, em contraposição a uma análise de nível analítico global ou holístico, neste caso a análise coloca-se numa perspectiva de âmbito econômico o que poderá parecer um fator inibidor dos custos ou de crescimento, olhando sob um prisma restrito ou localizado, poderá constituir um fator de crescimento quando analisado sob a globalidade da economia. A (CES, 1994) destaca ainda que a implementação das políticas de proteção ambiental, que podem ser do tipo preventivas, corretivas ou políticas de adaptação, estas deveriam, por definição, originar, a longo prazo, uma produção ou um bem-estar global maiores do que serio o caso se elas não existissem. Por essa razão, o ambiente e o crescimento econômico teriam, em termos mediatos, uma ligação complementar, mesmo numa economia de situação de equilíbrio de pelo emprego ou na presença de tecnologia. Vale realçar aqui, que se adota o pressuposto de que se está na presença de uma dada tecnologia de produção, no entanto, esta hipótese é altamente limitada e irrealista, principalmente no que se refere aos problemas ambientais. É sabido que as perturbações causadas à natureza pela atividade humana são conseqüências das alterações no campo tecnológico. O progresso tecnológico trouxe consigo conseqüências outras que a alavanca no crescimento econômico, trouxe desajustes como conseqüência do contorno de obstáculos antigos, como por exemplo, a escassez de mão-de-obra levou a produção de máquinas poupadoras de mão-de-obra. Na ausência de tais mudanças tecnológicas, a proteção ambiental tem de revestir um caráter de substituição de fator e de produto ou de um crescimento mais lento da produção, isso via políticas ou de taxação ou de limitação no uso dos recursos. Por conseguinte, mantendo-se inalteráveis as demais condições, ceteris paribus, os ajustamentos tecnológicos, ao mesmo tempo que mantêm a economia em via de sustentabilidade, permitem obter maiores taxas de crescimento. Do exposto acima, considerando a questão de limite à sustentabilidade de uma economia em desenvolvimento e dado certo nível tecnológico, debateu-se a inter-relação entre ambiente, desenvolvimento e emprego quando de um planejamento econômico e a implementação de políticas ambientais, onde se busca o crescimento econômico sustentável, onde aconteçam ganhos sociais, incluindo maiores taxas de emprego e melhoria do meio ambiente como conseqüência da elevação no bem-estar social. A seguir, faz-se uma análise dos emprego ambientais, das proposta e levantamento dos setores que detêm sinergia com o meio ambiente. 4 Empregos Ambientais A constatação de empregos resultantes das atividades ligadas ao meio ambiente é uma realidade presente já no Brasil. Os efeitos líquidos das políticas em matéria de ambiente sobre o emprego são positivos. Apesar da legislação ambiental brasileira ainda não exercer muita pressão sobre o setor industrial, ela pode conduzir a perdas de postos de trabalho em determinados setores e/ou regiões, mas no computo geral o número de postos de trabalho criados excede largamente o número de postos perdidos. Além disso, essas perdas registram-se em indústrias antigas e altamente poluentes, ao passo que são criados novos postos de trabalho em setores orientados para o futuro tais como as tecnologias limpas, as energias renováveis, a reciclagem, a renovação urbana e rural e a conservação da natureza. E o crescimento é principalmente observado no setor de serviços ambientais. De modo geral, pode-se citar como exemplos de empregos ligados ao meio ambiente:

11 11 Empregos gerados por organismos sem fins lucrativos como as cooperativas e associações em empresas privadas/públicas. Exemplo: a ONG Ecomarapendi no Rio de Janeiro patrocinada pela Ambev. 7 Aqueles que podem ter um caráter a longo ou médio prazo, oferecendo nomeadamente aos jovens a possibilidade de melhorar as suas perspectivas de emprego futuro a longo prazo, p. e., guias mirins em museus, sítios arqueológicos, praças e prédios históricos, etc. Aqueles onde os gestores empresariais melhoram muitas vezes as qualificações das pessoas via formação complementar, como por exemplo, a Kaiser, que treina os responsáveis por práticas ambientais. 8 Um trabalho realizado pela Comissão Européia identificou alguns setores que detêm fortes sinergias entre ambiente e emprego, ou seja, têm por característica uma relação potencialmente positiva entre o ambiente e o emprego. E como na Europa, estes setores em nível de Brasil, podem estar na base de estratégias para a adoção de políticas de cunho ambiental e promotora de empregos. Baseado no estudo da COMISSÃO EUROPÉIA (2000:11-12) para os países da União Européia,, segue-se a descrição por setor das possibilidades de empregos verdes. Indústria transformadora Os investimentos em tecnologias limpas reduzem a utilização de recursos naturais tais com a energia e a água e diminuem a produção de resíduos. Estas economias conduzem a uma maior competitividade e podem manter e/ou criar postos de trabalho. O desenvolvimento e a comercialização de produtos ecológicos podem conduzir a novas oportunidades comerciais e/o à expansão comercial com efeitos positivos sobre o emprego. Transportes Incentivos a meios de transportes em alternativa ao automóvel privado graças à criação de melhores infra-estruturas para os transportes públicos, ciclistas e peões e a uma combinação dos meios de transportes. Investigação e desenvolvimento de tecnologias mais limpas tais como veículos eficientes do ponto de vista energético e que não provocam qualquer tipo de emissão. Energia Melhor conservação da energia nos edifícios públicos e privados. Aconselhamento em matéria de energia tanto à indústria como aos agregados familiares. Produção e utilização de energias renováveis sistemas solares, fotovoltaico, eólico, biomassa e produção de energia a partir de resíduos. Agricultura Gestão e conservação das zonas naturais importantes. Gestão sustentável das florestas. Desenvolvimento e utilização de novas culturas nos setores não alimentares eventualmente para a produção de energia a partir da biomassa. Agricultura biológica. 7 Vide Ecolatina 2001 endereço eletrônico em Bibliografia 8 vide SAAD, CARVALHO & COSTA.

12 12 Comportamento do consumidor O comportamento do consumidor exerce uma forte influência sobre o tipo de produtos e serviços oferecidos. Constitui, por conseguinte, um incentivo importante para a produção e padrões de consumo mais sustentáveis em todos os setores já referidos. A adoção dessas medidas seja pelo setor privado e/ou público, pode vislumbrar um futuro com menor degradação do meio ambiente e melhor uso dos recursos naturais em conjunto com a criação de postos de emprego. No Brasil, são possíveis a implementação de ações que conduzirão a um desenvolvimento sustentável, com preservação do ambiente e a redução do desemprego, bastando para isso, planejamento, vontade política e uma conscientização tanto dos empreendedores como da comunidade quanto ao meio ambiente e o papel deles na preservação. 5 Análise de dados referente aos empregos verdes no Brasil Considerando o conceito de desenvolvimento sustentável é de grande relevância neste capítulo, pois esta análise busca-se conciliar a teoria à realidade. Tendo-se o objetivo de implementar programas a fim de alcançar tal desenvolvimento, o uso de políticas regulatórias (como é exemplo as políticas ambientais), torna-se imprescindível. E nisto pode-se visualizar impactos sócio-econômicos, dada a real constatação de que não basta apenas crescer economicamente e/ou não é possível desenvolver-se economicamente se não se preservar os recursos naturais, e assim desconsiderar a ingrata herança relegada à geração futura. O emprego total no período 9 considerado apresenta declínio ano a ano, mas manteve um crescimento médio de (4%), p.e. de 1999 a 2000 (4,7%), de 2000 a 2001 (3,53%), com base nos dados de Carvalheiro (2002). Enquanto que os empregos verdes tiveram uma variação média negativa de (-18%). Os dados informam que nos setores ligados ao meio ambiente houve uma redução significativa dos empregos, maior do que na economia como um todo. Assim, podese inferir que a questão ambiental no país ainda é relegada ao segundo plano. Ou seja, carece do comprometimento político com relação ao meio ambiente e às questões inerentes a ele. A tabela 1 apresenta três atividades consideradas ligadas ao meio ambiente da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) da Relação anual de informações sociais RAIS. A seleção das atividades e das variáveis seguiu critério próprio da autora que teve por objeto a correlação das mesmas com a temática do trabalho. A tabela mostra a evolução do emprego formal em quatro atividades que tratam, recuperam e preservam o meio ambiente, não apenas em áreas urbanas, mas também em áreas rurais. Outro ponto que se pode destacar é que estas atividades podem e são desenvolvidas não apenas pelo setor público, mas também pela iniciativa privada, como é o exemplo, da captação, tratamento e distribuição de águas e a limpeza urbana e esgoto. Analisando-se a tabela 1, a evolução dos dados no período investigado, de 1995 a 2001, mostra uma redução do nível de emprego, que pode ser explicado além dos fatos que marcaram a reestruturação econômica do país, como a abertura comercial, políticas monetárias que desincentivaram o investimento, a reestruturação produtiva do país. No período de 1994 a 2000, o mercado externo vivenciou as crises: mexicana (final de 1994), asiática (final de 1997) e em meados de 1998 a crise russa que mostraram a 9 Fonte: RAIS do MTE. Foram consideradas para esta comparação as informações referentes aos anos de 1999, 2000 e 2001 (únicos anos disponibilizados pela RAIS online). Quanto aos valores dos empregos verdes, dar-se pelo somatório dos empregos nas atividades selecionadas para este trabalho.

13 13 vulnerabilidade da economia brasileira, ou seja, o mercado interno. Em resposta a tudo isso o governo lançou mão de políticas monetárias como alterações na taxa de juros para manter a inflação sobre controle e garantir os fluxos de capital externo e a latente mudança na taxa de câmbio. Trazendo insegurança ao setor empresarial, diminuindo o investimento interno, deprimindo o crescimento econômico, crescendo 0.2% em 1998 e 1.8% em 1999, melhorando apenas em 2000, quando atingiu 4.0% 10. Tabela 1 Brasil Empregos por setor de atividades de preservação, recuperação, tratamento do meio ambiente números absolutos * Construção de obras de prevenção e recuperação do meio ambiente Captação, tratamento e distribuição de água Coleta de lixo e águas residuais, esgoto domestico e industrial e atividades similares ANO Fonte: Ministério do Trabalho - dados da RAIS 1995 a *Nota: foram excluídos os dados referentes aos anos de 1996 e 1999 por apresentarem discrepâncias em relação aos demais anos, causando viés à análise crítica dos mesmos A seguir apresenta-se a Tabela 2, nesta pode-se visualizar três atividades que estão diretamente ligadas ao remanejamento ou reversão das atividades poluidoras do meio ambiente. Trata-se das atividades de reciclagem (metálicas e não-metálicas) e o recondicionamento de pneumáticos (matéria altamente poluidora e com baixa entropia), o que chama a atenção da relevância em pensar o meio ambiente como um meio limitado, conforme discutido por René Passet (1994) acerca das leis da termodinâmica, onde chama a atenção para o fato da limitação de absorção pela natureza dos dejetos e resíduos nela lançados, além dos recursos não-renováveis. Um ponto relevante na análise dos dados a seguir é que, não obstante as dificuldades e mudanças ocorridas no período econômico de 1996 a 2001, pode-se visualizar um crescimento no número de empregados nos três setores, apesar das restrições impostas pela crise energética. Esta observação torna-se importante para o caso em estudo, por dar indicativos de que esses ramos de atividade podem coexistir (e são válvulas de escape) em momentos de dificuldades econômicas. Os ramos de atividades ligados à preservação do meio ambiente sinalizam caminhos promissores para a geração de postos de trabalho. Contudo, não se está afirmando que a aplicação de regras de uso dos recursos humanos, ou mesmo uma política de desenvolvimento sustentável, não traga a reboque a exclusão ou extinção de posto de trabalhos nos setores denominados sujos ou poluidores. O autor Michael Renner (2002) corrobora essa afirmativa e faz alguns 10 Ver Queiroz (2003, p.66-67).

14 14 estudos onde aponta, nos Estados Unidos, os setores que mais desempregarão e os que mais empregarão dada a implementação de leis ambientais e de programas de crescimento econômico ambientalmente sustentáveis. São exemplos de setores considerados sujos ou ecologicamente incorretos que desempregarão se forem adotadas leis rigorosas de cunho ambiental: siderurgias, madeireiras, carvoarias, industrias de cimento etc. E os ecologicamente corretos que demandarão mão-deobra: reflorestamento, ecoturismo, serviços de despoluição de rios, parques e reservas, coleta seletiva, tratamento e reciclagem do lixo, empresas e entidades que desenvolvem tecnologia para a produção limpa etc. Tabela 2 Brasil - Empregos em atividades de reciclagem e recondicionamento de materiais poluentes - (%) Reciclagem de materiais Metálicos Reciclagem de materiais não-metálicos Recondicionamento de pneumáticos ANO Fonte: Ministério do Trabalho dados da RAIS 1995 a 2001*. *Nota: foram excluídos os dados referentes ao ano de 1999 por apresentar discrepâncias em relação aos demais anos, causando viés à análise crítica dos mesmos. Entre as inúmeras variáveis disponibilizadas pela RAIS, além dos já destacados setores de atividades que mostram sinergia com o meio ambiente, foram selecionados ainda os setores relacionados na Tabela 3 apresentada mais adiante. Estas atividades chamam a atenção por sua relação indireta com os prováveis resultados da adoção de políticas ambientalmente sustentáveis. E não somente isto, mas também, como contraponto, apresentam-se dados de empregos em dois setores de atividades que se reestruturados à luz das exigências de preservação ambiental, podem ser fontes geradoras de novos postos de trabalho ambientalmente corretos. O emprego na atividade de Fabricação de aparelhos de medida e teste distribuído entre as regiões brasileiras pode ser visualizado no gráfico 1. Este setor parece promissor se visualizado pelo lado da fiscalização na implementação de leis ambientais. Sabe-se que tão importante quanto a criação e aplicação de uma lei ou regra, é a sua execução, e esta só pode ser bem sucedida se precedida de boas condições de fiscalização. Outra atividade que se destaca aqui, é a da Fabricação de catalizadores. A observância da lei sobre as montadoras de automóveis para preservar o meio ambiente, controlando a emissão de gás carbônico e dióxido de carbono, fez crescer a produção de produtos para tais fins, o que gerou o aumento de postos de trabalho em tais setores, como o exemplificado. Os dados da primeira atividade da tabela 3 pode ser visualizado no gráfico 1. Pode-se ver um queda do emprego no setor, havendo uma retomada ao crescimento a partir de 2001, mas este

15 15 ainda acusa a metade dos postos de emprego no setor. Já no setor que está diretamente ligado à uma exigência, alicerçada por leis de regulamentação, observou-se uma branda diminuição no emprego, mas com a retomada do mesmo Gráfico 1 Brasil - Evolução dos empregos formais na fabricação de aparelhos de medida, teste e controle por regioes - n. absolutos a norte nordest e sudeste sul centrooeste Fonte: Ministério do Trabalho, dados da RAIS de *Nota: foram excluídos os dados referentes ao ano de 1999 por apresentar discrepâncias em relação aos demais anos, causando viés à análise crítica dos mesmos O movimento do emprego visualizado no gráfico 1 relaciona a demanda de emprego pela atividade em razão da região. Praticamente apenas na região Sudeste encontra-se fábricas de tais aparelhos, o que é um atributo da região, um pólo industrial de grande dimensão. O emprego oficial na atividade de Jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais e reservas florestais (Tabela 3) são setores com alta capacidade empregatícia, que não exige a intervenção direta do estado e que não tem seu potencial explorado devidamente. Trata-se das atividades de turismo sustentável e eco-turismo, principal fonte de renda de muitos países como os situados nas ilhas do Caribe, África e Ásia. Mas que no Brasil, detentor de um grande potencial, não é devidamente explorado e quando o é, é efeito muitas vezes de forma incorreta. Havendo o investimento em educação ambiental, treinamento de guias (história, conhecimento sobre o local e línguas), investimento em infra-estrutura para o turista (hotéis, segurança pública, melhoria nos acessos, etc.), o turista é atraído. E no bojo desta gama de atividades secundárias, além da principal, muitos postos de trabalho são criados. Os dados da tabela 3 mostram em 2000 um número expressivo de empregos no decorrer do período analisado, apesar da crise econômica. Ainda sobre o emprego em atividades de Jardins, Parques e Reservas Florestais, tem-se que a região Sudeste, como em quase todos os demais setores de atividades, é a que mais emprega. Em especifico, quanto a preservação de suas reservas e a exploração do turismo ecológico ou não, mostra-se em ritmo mais dinâmico do que em outras regiões, podendo-se destacar áreas como a região do Pantanal, a serra da Mantiqueira, os Jardins Botânicos do Rio de Janeiro e São Paulo.

16 16 Mas, não obstante o maior desenvolvimento da região, as demais apresentam inúmeras possibilidades e atrativos turísticos. A região Norte, detentora da reserva Amazônica, com grande potencial em pesquisas e atividades farmacológicas, biológicas, turísticas etc., esta em último lugar, mas mostra um curioso crescimento no ano de A região Sul, seguida pelo Centro-oeste, detém ainda um grande número de postos de trabalho oficiais na atividade. Contudo, o que mais chama atenção é que nichos para o desenvolvimento de tais atividades nas regiões Norte e Nordeste parece passarem despercebidos por seus governantes e mesmo pela sociedade local. Onde se encontra a uma grande parcela da população carente de emprego e condições de trabalho. Ainda com relação à tabela 3, destaca-se a atividade ligada ao transporte (metroviário e ferroviário). Busca-se chamar atenção para a proposta de se investir no transporte coletivo. Em muitos paises desenvolvidos como Inglaterra e Estados Unidos, o transporte coletivo funciona muito bem. Em Londres, por exemplo, ter automóvel não é uma questão de status ou necessidade, como o é no Brasil, mas uma opção. É sabido que a malha viária no Brasil é privilégio dos grandes centros urbanos e privilegio das grandes capitais. A execução do transporte coletivo exige o emprego de pessoas, é mais igualitário, pode ser mais eficiente 11 e beneficia um maior número de pessoas. Contudo, os dados da tabela 3 mostram sua fragilidade em relação à reestruturação econômica no país e abertura comercial. Em especial, pode-se destacar, a abertura comercial, que entre outros, facilitou a entrada de automóveis mais baratos e/ou mais concorrênciais aos nacionais. Estes fatos atrelados à não existência de política de transporte coletivo e sim do incentivo ao individual, justificam a queda no emprego do setor, além evidentemente, de questões como a inovação tecnológica. Na tabela 3 também estão presentes as atividades de Exploração florestal e Produção de álcool, estas são duas atividades que, se não forem bem geridas, comprometem a qualidade do meio ambiente. Analisa-se o emprego nestes setores sob duas óticas: a sustentável e a insustentável. A exploração florestal, quando gerida da forma consciente e ecologicamente sustentável é de grande valia para as gerações presentes e futuras. Considere o caso da extração de frutos e árvores (madeira) das florestas seguidas de uma política de reflorestamento. Ou ainda, a exploração racional dos recursos lá existentes, como para fins medicinais (a Floresta Amazônica é muito mais rica como ecossistema natural e com todas as suas espécies e plantas, do que o que dela se extrai madeira). A tabela 3 mostra que a atividade de exploração florestal também registra decréscimo no emprego. Este fato pode sinalizar a desativação de unidades extratoras (via fiscalização, ou reflexos da crise), mas também pode mascarar o aumento da ilegalidade nesse setor, uma vez que os dados da RAIS são de informações de empregados oficiais (com carteira assinada). O governo e a sociedade podem agir neste e em outros setores que como este agride ou degrada o meio ambiente via fiscalização e/ou denúncia. ONG s, entidades de classe, a sociedade podem se mobilizar e fazerem projetos/programas que busquem reverte tal processo e conscientizar a população. No tocante a Produção de Álcool, atividade que produz um produto substituto de um derivado do recurso não-renovável - petroleo, é uma promissora fonte de energia ecologicamente 11 Considerando o trânsito em muitas cidades, a redução de automóveis e o uso de ônibus e mêtros facilita a circulação, alem de contribuir para a diminuição da poluição do ar e o estresses dos motoristas.

17 17 correta. O petróleo, a primazia das fontes energéticas do mundo, é um recurso esgotável e altamente poluidor. E um dos maiores empregos do petróleo é na fabricação de combustível. Comparativamente ao álcool, a produção de gasolina emprega muito menos e requer uma mão de obra altamente qualificada, enquanto que a do álcool não. Mas, neste momento o que se busca destacar é que, a produção de álcool é menos poluente que a da gasolina, e esta não é um recurso esgotável. Destaca-se ainda que esta atividade demanda recursos abundantes em nosso país como a terra (plantações de canas-de-açúcar) e mãode-obra. E os resíduos da produção de álcool, quando devidamente tratados, além de não poluírem, geram outras fontes de receitas (e empregos) transformam-se em adubo e vinhoto, produtos secundário. Tabela 3 Brasil - Empregos por setores de atividades vinculados a adoção de regras de uso dos recursos ambientais - números absolutos Fabricação de aparelhos de medida e teste Ativ.de Jardins botanicos, zool., parques nac.e reservas florestais Transporte metroviário Transporte ferroviário interurbano Transporte ferroviário de passageiros Fabricação de catalizadores Exploração Florestal Produção de álcool ANO Fonte: Ministério do Trabalho - dados da RAIS 1995 a 2001*. *Nota: foram excluídos os dados referentes ao ano de 1999 por apresentar discrepâncias em relação aos demais anos, causando viés à análise crítica dos mesmos. O que se propõe neste capítulo de análise, não é mostrar que os problemas de emprego no Brasil têm suas soluções apenas com a implementação e regularização das leis de uso dos recursos ambientais, mas o de apontar caminhos e direcionar para possíveis planejamentos e projetos que visem gerar e aumentar postos de trabalhos, mostrando, com base em dados reais, que é possível se fazer política social, visando o emprego, renda, melhoria na qualidade de vida e preservação ambiental. 6 Considerações Finais Por se tratar de uma questão ainda pouco enfocada e discutida na economia ambiental, em especial, no Brasil, as informações (base de dados) mostram-se diluídas em umas poucas variáveis. Contudo, a despeito do que foi apresentado e dos objetivos levantados no trabalho, pode-se inferir que, apesar da questão dos limites ao desenvolvimento sustentável, e estes apresentam-se de ordem ecológica, física, biológica e econômica, a superação ou o contorno dos entraves a este pode dar-se através de políticas ambientais correlacionadas as políticas de emprego, onde a economia pode manter-se competitiva, exigência crucial da globalização dos mercados, sem esquecer-se ou menosprezar o estado de bem-estar da sociedade em questão.

18 18 Mostrou-se que na Europa já existe um esforço conjunto e coordenado no sentido de melhorar as condições ambientais, sem perder a competitividade ao passo que cria postos de emprego que garantirão ganhos econômicos e sociais. Ou seja, a questão ambiental aporta com alternativa ao desemprego, se esta for tratada com seriedade e houver um bom planejamento por parte das autoridades competentes. Quanto a transposição desta visão para os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, para essas soluções são requeridas ação do Governo de uma forma mais atuante mostra-se necessária, ao menos até ao ponto de prover uma infraestrutura suficiente para que ações privadas possam implementar o desenvolvimento sustentável, porque este deve garantir também a criação de empregos. É sabido que muito do que foi discutido aqui é de difícil aplicação à realidade de um país que ainda está se desenvolvendo. O Brasil é bastante industrializado, chegando a produzir até aviões, mas convive com situações onde famílias inteiras sobrevivem apenas da cultura de subsistência. É um país de contrastes! Este trabalho não tem a pretensão de mostrar que a solução do desemprego está nas políticas voltadas à questão ambiental, até mesmo porque retrata o resultado de estudos feitos em países desenvolvidos da Europa, principalmente, onde os problemas são outro e o contexto diverge totalmente, mas, o estudo mostra a viabilidade das questões relacionadas aos problemas ambientais atuarem conjuntamente com algumas das questões referentes ao emprego. Bibliografia 1 - ALCONFORADO, Ihering Guedes. População, Meio Ambiente e desenvolvimento Sustentável: um approach neo institucionalista. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS/ABEP, PO36(MA), 2002, Ouro Preto. Anais... Ouro Preto: Associação Brasileira de Estudo Populacionais, CD-ROM 2 - ANTONIO FILHO, Fadel David. Impactos ambientais e gestão ambiental: comentários em debate. 18 de jan. de Disponível em: < Acesso em: 18 jan A GLOBALIZAÇÃO e o mercado de trabalho. Ministério do Trabalho e Emprego, 22 de fev. de Disponível em: < Acesso em: 22 fev BELLIA, Vitor. Introdução à economia do meio ambiente. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, p.47-65, CARVALHEIRO, Nelson. População ocupada e mobilidade: um enfoque setorial sobre o Brasil nos anos 90. In: ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS/ABEP, GT_TRB_ST34, 2002, Ouro Preto. Anais... Ouro Preto: Associação Brasileira de Estudos Populacionais, 2002, CD-ROM ambiente. 6 - CANÇADO, Cláudio Jorge; VASCONCELOS, Fernanda Carla Warner. Empreendimento x Meio Ambiente: a educação ambiental como instrumento de conscientização da comunidade. Transcrito da Revista Semearh, v. 1.Disponível em: < Acesso em: 18 jan CAPORALI, Renato. Do desenvolvimento econômico ao desenvolvimento sustentável. Fórum Unilivre. 22 de fev. de Disponível em: < Acesso em: 22/02/ CAVALCANTI, Clóvis. Condicionantes Biofísicos da Economia e suas implicações quanto à noção de desenvolvimento sustentável. IN: ROMERO, Ademar Ribeiro, REYDON, Baastian Philip & LEONARDI, Maria Lúcia Azevedo (org.). Economia do meio ambiente: teorias, política e a gestão de espaços regionais. 2ª ed. Campinas: Editora Universitária Estadual de Campinas, CES - CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL. Ambiente, emprego e desenvolvimento. Bhalla, A. S. (trad.). Lisboa Portugal: Gráfica Maiadouro, 1994, 287 p.

19 COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. Comunicação da comissão: sobre o ambiente e o emprego (realização de uma Europa sustentável). Bruxelas Bélgica: Serviço das publicações oficiais das comunidades européias, 1997, 36 p. Arquivo em PDF. Disponível em: < Acesso em: 10 jan COMISSÃO EUROPÉIA. Destaque na EU para os empregos ambientais. Luxemburgo: Serviço das publicações oficiais das comunidades européias, 2000, 18 p. Arquivo em PDF. Disponível em: < Acesso em: 12 jan ECOLATINA Especialistas discutem novos caminhos para a educação ambiental. 17 de jan. de Disponível em: < Acesso em: 17 jan FURTADO, Celso. Pequena introdução ao desenvolvimento: enfoque interdisciplinar. São Paulo: Companhia Editora NACIONAL, 1980, 161p MUELLER, Charles C. Avaliação das duas correntes da economia ambiental: a escola neoclássica e a economia da sobrevivência. IN: Revista de economia política, v.18, n.2 (70), p , abr. jan MEIO ambiente: mercado de trabalho promissor. Jornal do Economista. CORECON de São Paulo, 21 de jan. de disponível em: < Acesso em: 21 jan PASSET, René. A co-gestão do desenvolvimento econômico e da biosfera. IN: RAYNANT, Claude, 17 - QUEIROZ, Silvana Nunes. Migração para o Ceará nos anos f. Dissertação (Mestrado em Economia) Centro de Ciências Sociais e Aplicadas/Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 18-ZANONI, Magda (org.). Cadernos de desenvolvimento e meio ambiente: sociedades, desenvolvimento e meio ambiente. Curitiba: Editora Universitária Federal do Paraná, n.1, 1994, p RAIS Relatório anual de informações sociais. Ministério do Trabalho e Emprego. Dados dos anos de 1995, 1998 e CD-ROM RENNER, Michael. Preservação do meio ambiente:fábrica de empregos para o século XXI. Worldwatch Institute. Disponível em: < Acesso em: 20 jan ROMERO, Ademar Ribeiro, REYDON, Baastian Philip & LEONARDI, Maria Lúcia Azevedo (org.). Economia do meio ambiente: teorias, política e a gestão de espaços regionais. 2ª ed. Campinas: Editora Universitária Estadual de Campinas, SAAD, Camila Schahin; CARVALHO, Carolina Dutra, COSTA, Thaís Mattar. Meio ambiente é o negócio. 18 de jan. de Disponivel em: < Acesso em: 18 jan

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais. Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra

Leia mais

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS

Curso Agenda 21. Resumo da Agenda 21. Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS Resumo da Agenda 21 CAPÍTULO 1 - Preâmbulo Seção I - DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS CAPÍTULO 2 - Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini

GESTÃO AMBIENTAL. Profª: Cristiane M. Zanini GESTÃO AMBIENTAL Profª: Cristiane M. Zanini Afinal, O que é Gestão Ambiental? A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO

01/12/2012 MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL Guarantã do Norte/MT A SOCIEDADE ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO TAREFAS ESTRUTURA PESSOAS AMBIENTE TECNOLOGIA ÊNFASE NAS TAREFAS Novos mercados e novos conhecimentos ÊNFASE

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental Objetivos da Aula Sistema de Gestão Ambiental 1. Sistemas de gestão ambiental em pequenas empresas Universidade Federal do Espírito Santo UFES Centro Tecnológico Curso de Especialização em Gestão Ambiental

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7 GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli)

REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) 1 REQUERIMENTO (Do Sr. Vittorio Medioli) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo sugerindo à Agência Nacional de Águas que determine às empresas concessionárias deste serviço a divulgação em suas

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Aula 8 a A Engenharia e o Meio Ambiente Parte I Edgar Aberto de Brito PRIMEIRA PARTE As questões ambientais e os problemas para a engenharia. ENGENHARIA

Leia mais

Produção e consumo sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis Produção e consumo sustentáveis Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC 14 Plenária do Fórum Governamental

Leia mais

Ferramentas de Análise: abordagens iniciais. Gestão Ambiental

Ferramentas de Análise: abordagens iniciais. Gestão Ambiental Ferramentas de Análise: abordagens iniciais Gestão Ambiental Gestão Ambiental: por onde começar? NORTH (1992) recomenda as seguintes abordagens: Verificar o Posicionamento da empresa em relação ao desafio

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Araçatuba SP 2012 O Marketing Educacional aplicado às Instituições

Leia mais

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 I. Histórico O Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC) é um grupo de 19 instituições de financiamento ao desenvolvimento

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Curso Sustentabilidade e Saúde Humana:

Curso Sustentabilidade e Saúde Humana: Curso Sustentabilidade e Saúde Humana: Ações individuais para melhorias em todo o planeta Nosso maior desafio neste século é pegar uma idéia que parece abstrata desenvolvimento sustentável e torná-la uma

Leia mais

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Secretaria Municipal de meio Ambiente PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O presente Programa é um instrumento que visa à minimização de resíduos sólidos, tendo como escopo para tanto a educação ambiental voltada

Leia mais

O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR.

O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR. O ENSINO DA GEOGRAFIA NA INTERFACE DA PEDAGOGIA DE PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS E DO MACROCAMPO INTEGRAÇÃO CURRICULAR. Wedell Jackson de Caldas Monteiro E.E.M.I. Auzanir Lacerda wedellprofessor@gmail.com Nadia

Leia mais

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Viver Confortável, Morar Sustentável

Viver Confortável, Morar Sustentável Viver Confortável, Morar Sustentável A Verde Lar foi criada em Março de 2009, dando início a uma jornada com o compromisso e ética das questões ambientais no mercado habitacional oferecendo soluções para

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS Raul Sturari (*) A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de apoio à Gestão Estratégica, cujo sucesso condiciona a sobrevivência e

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Penna) Dispõe sobre a criação do Plano de Desenvolvimento Energético Integrado e do Fundo de Energia Alternativa. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam instituídos

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE

Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE PARA ENGENHARIA

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE PARA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ÁREA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DO AMBIENTE PARA ENGENHARIA Selma Maria

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

"Água e os Desafios do. Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO.

Água e os Desafios do. Setor Produtivo EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. "Água e os Desafios do Setor Produtivo" EMPRESAS QUE DÃO ATENÇÃO AO VERDE DIFICILMENTE ENTRAM NO VERMELHO. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E O PAPEL DE CADA UM É o desenvolvimento que atende às necessidades

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA

RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA RELATÓRIO DE MISSÃO INTERNACIONAL À ALEMANHA Participantes: Dr. Roberto Simões, presidente do CDN (Conselho Deliberativo Nacional) e Dr. Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nacional. Objetivo:

Leia mais

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt

Portugal 2020. Inovação da Agricultura, Agroindústria. Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt Portugal 2020 Inovação da Agricultura, Agroindústria e Floresta Pedro Cilínio pedro.cilinio@iapmei.pt FEDER 2020 - Prioridades Concentração de investimentos do FEDER Eficiência energética e energias renováveis

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo.

Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza sociedade: questões ambientais. Aula 19 Conteúdo O homem e o meio ambiente. Principais problemas ambientais do mundo. 2 CONTEÚDO

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

2. Porque queremos diminuir a Pegada Ecológica? 4. Em que consiste a sustentabilidade ambiental?

2. Porque queremos diminuir a Pegada Ecológica? 4. Em que consiste a sustentabilidade ambiental? 1. Quais são as dimensões do Desenvolvimento Sustentável? 2. Porque queremos diminuir a Pegada Ecológica? a) Económica b) Social c) Ambiental d) Todas as anteriores a) Melhorar a nossa qualidade de vida

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

Apartamentos, Casas e Terrenos.

Apartamentos, Casas e Terrenos. A Urbanização que de planejamento e sustentabilidade. A Riviera de São Lourenço é uma referência mundial em desenvolvimento urbano sustentável. Seu Sistema de Gestão Ambiental, certificado pela norma ISO

Leia mais

Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins*

Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Os fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal tornaram-se uma componente importante da economia portuguesa

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Gabarito das Questões do Módulo 5

Gabarito das Questões do Módulo 5 Gabarito das Questões do Módulo 5 2. De que maneira as inovações tecnológicas contribuem para o aumento do consumo? Quais as consequências ambientais deste aumento? Resposta O lançamento de produtos cada

Leia mais