S I N O P S E S I N D I C A L O U T U B R O D E

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1 S I N O P S E S I N D I C A L O U T U B R O D E ALIMENTAÇÃO. Com data-base em 1º de outubro, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de São Paulo renovou a convenção coletiva de trabalho com o setor de massas e biscoitos, destarte, beneficiando aproximadamente 6 mil trabalhadores. Basicamente foram mantidas as cláusulas sociais e concedido um reajuste salarial de 5%. BANCÁRIOS. Com data-base em 1º de setembro, a Executiva Nacional da categoria bancária (+/- 300 mil) recebeu da Federação Nacional dos Bancos a seguinte proposta para renovação da convenção coletiva do trabalho: a) Reajuste salarial de 4%; b) PLR equivalente a 80% do salário mais fixos de R$ 312,00; c) Piso de escriturário igual a R$ 508,35; d) Anuênio de R$ 8,29 ou alternativamente uma indenização de R$ 700,00 para deixar de pagar o anuênio. A Confederação Nacional dos Bancários da CUT rejeitou a proposta e continua a pleitear 5,65% de aumento mais 4,58% de reposição de perdas salariais desde 1994, além de garantia de emprego. Finalmente, os bancários de São Paulo aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) para reajustar os salários em 5,5% a partir 1

2 de 1º de setembro e PLR de 80% do salário nominal e mais R$ 400,00 fixos, além da manutenção de todas as cláusulas sociais inclusive anuênio e jornada de trabalho. A presente proposta já foi aceita pelas bases do ABC, Campinas, Piracicaba e demais regiões do Brasil, destarte beneficiando aproximadamente 300 mil bancários. BEBIDAS. Com data-base em 1º de outubro, a empresa Antarctica com aproximadamente 4 mil funcionários apresentou proposta para renovação do acordo coletivo nos seguintes termos: a) Manutenção das cláusulas constantes no acordo coletivo anterior; b) Reajuste escalonado de 1,5% a 4,5%. O Sindicato ligado à Força Sindical ficou de avaliar a proposta CARTEIROS. Com data-base em 1º de agosto, o Comando nacional de negociação dos carteiros encaminhou no início de junho/99 pauta de reivindicações à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT. Basicamente, reivindicam 19,84 de reposição das perdas salariais acumuladas de 94 até julho de 98, 10% de aumento real, totalizando 31,82% de reajuste. Além disto, pleiteiam abono de R$ 1.200,00 a título de PLR, além da manutenção das cláusulas sociais. A ECT no dia 24/08 apresentou a seguinte proposta ao Comando de negociação da Federação nacional: a) 2% de reajuste salarial; 2

3 b) Abono de 40% do salário para fechar o acordo da data-base (1º de agosto); c) Manutenção das cláusulas do acordo coletivo anterior; d) Valor mínimo do abono equivalente a R$ 250,00; e) Incorporação ao salário da gratificação de qualidade e produtividade que é paga a cada 3 (três) meses, destarte, gerando um aumento em torno de 3% a 6%. Uma vez que a proposta não foi aceita, foi instaurado dissídio coletivo perante o Tribunal Superior do Trabalho. Na audiência de instrução e conciliação realizada no dia 25 de outubro, as partes se compuseram amigavelmente mediante as seguintes condições: a) Reajuste salarial de 2%; b) Abono de 50% do salário nominal com teto mínimo de R$ 400,00 e máximo de R$ 1.000,00; c) 23 vales-refeição mensais no valor facial de R$ 8,50 (atualmente é de R$ 8,00) para quem trabalha de segunda a sexta-feira e 27 vales para os empregados que laboram segunda-feira a sábado; d) O vale-refeição será concedido também durante as férias. COSTUREIRAS. Com data-base em 1º de julho, o Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco renovou a convenção coletiva de trabalho com 4 sindicatos patronais, destarte, beneficiando aproximadamente 80 mil trabalhadores. Basicamente, foram mantidas as cláusulas sociais além das seguintes adaptações: 3

4 a) Reajuste salarial de 3,19%; b) Pisos salariais fixados em R$ 255,00 (Serviços Gerais) e R$ 335,00 (demais funções); c) A diferença salarial devida entre julho e outubro/99 será paga no quinto dia útil de novembro; d) Horas extras a 50% (2ª a 6ª feira) e 100% (sábados, domingos e feriados); e) Auxílio-creche no valor de R$ 65,00 pelo prazo de 18 meses a partir do retorno da licença-maternidade. DIEESE. Acordos salariais realizados no primeiro semestre/1999. O Dieese após efetuar pesquisa quanto aos resultados de 105 negociações entre janeiro e junho de 99 mostrou que: 56% dos acordos (59) empataram ou superaram a variação do INPC-IBGE, praticamente repetindo o que aconteceu no ano de No ano passado (1998) o índice foi de 65%; Entre os 46 acordos (44%) que perderam para a inflação no 1ª semestre, proporcionalmente o setor industrial continua apresentando desempenho mais negativo, particularmente na região Sudeste; Dos 105 acordos pesquisados, 54 são do setor industrial, 38 de serviços e 13 do comércio. Na indústria, 20 acordos (37,04% dos 54) foram fechados com percentual maior que o do INPC, 8 (14,81%) empataram e 26 (48,15%) ficaram 4

5 abaixo do índice; 50 acordos referem-se à região Sudeste: 17 superaram o INPC, 6 empataram e 27 perderam. EDIFÍCIOS. Com data-base em 1º de outubro, o Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios da capital e do Vale do Paraíba, representando aproximadamente 150 mil trabalhadores, renovaram a convenção coletiva com a entidade patronal SECOVI, nos seguintes termos: a) Reajuste salarial médio de 6%; b) Manutenção das cláusulas sociais; FÉRIAS. O Senado Federal aprovou no dia 27/10/99, substitutivo que autoriza o desdobramento de período de férias superior a 20 dias em até 3 vezes, mediante acordo escrito, individual ou coletivo. Sem acordo, as férias serão concedidas em um só período. Quanto aos menores de 18 anos e maiores de 50 que atualmente só podem gozar as férias em um só período, o substitutivo autoriza a flexibilização desta regra mediante acordo. MARCENEIROS. Com data-base em 1º de outubro, o Sindicato dos Marceneiros de São Paulo, representando aproximadamente 16 mil trabalhadores, renovou a convenção coletiva com o sindicato patronal no seguintes termos: a) Reajustes salarial de 6%; 5

6 b) Piso salarial de R$ 315,00 (empresas até 50 empregados), R$ 345,00 (até 200 empregados) e R$ 375,00 para aquelas que tiverem mais de 200 empregados; c) Auxílio creche no valor de R$ 68,00; d) Manutenção das cláusulas sociais. METALÚRGICOS. Com data-base em 1º de outubro, os metalúrgicos da Força Sindical rejeitaram a proposta de 4,5% de reajuste salarial apresentada pelo grupo 19-3 (Setores de autopeças, forjaria e parafusos). METALÚRGICOS. Com data-base em 1º de novembro, os funcionários da Mercedes-Benz rejeitaram a proposta de acordo negociada entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a empresa, qual seja: 10,5% a título de reajuste salarial a ser pago em 2 vezes, sendo 5,5% em 1º de novembro e 4,73% em 1º de janeiro. O prêmio de PLR de R$ 1.700,00 se alcançadas as metas, sendo que R$ 600,00 já foram antecipados e R$ 1.100,00 será pago no dia 10/12/99, além da manutenção das cláusulas sociais até outubro de Basicamente os funcionários querem a concessão do reajuste em uma única vez. METALÚRGICOS. A montadora Ford entrou em tratativas negociais com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com o objetivo de manter operários (no regime de LAY-OFF há 11 meses) afastados por mais 8 meses. Esclareça-se que o pessoal afastado atualmente recebe o equivalente a 90% dos salários. Se aprovada a proposta, os funcionários afastados em São Bernardo do Campo passarão a 6

7 receber 80% em janeiro, 70% em fevereiro, 60% em março e 50% de abril a julho/2000. Já os 275 afastados da unidade São Paulo somente sofrerão redução a partir de março/2000, uma vez que a prorrogação anteriormente acertada vai até fevereiro. Para tanto, a empresa ofereceu reajuste de 10% para os 6 mil funcionários na ativa, prêmio de R$ 1.650,00 a título de PLR e redução na jornada de trabalho de 42 para 40 horas semanais. A empresa oferece para quem sair até novembro/99 uma compensação extra de 4,5 salários nominais, além de plano médico até julho/2000. METALÚRGICOS. Com data-base em 1º de novembro, as montadoras Ford e Scania fecharam acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nos seguintes termos: a) Reajuste salarial de 10% na Ford em 2 vezes; sendo 5% em novembro/99 e 4,76 em março/00, via de conseqüência repondo as perdas de 1997 (1,25%), 1998 (2,98%), até outubro deste ano (em torno de 5,5%); b) Na Ford, PLR equivalente a R$ 1.650,00, sendo R$ 900,00 no dia 22/10 e R$ 750,00 no dia 11/12; c) Redução da jornada de trabalho na Ford de 42 para 40 horas semanais; d) Na Scania, reajuste salarial de 10,5% sendo 5,2% em novembro/99 (já negociado no primeiro semestre) e 5% em janeiro/2000; e) Na Scania, a empresa já havia antecipado R$ 520,00 a título de PLR, sendo certo que pagará R$ 800,00 no dia 22 de outubro e R$ 330,00 em dezembro/99; 7

8 METALÚRGICOS. Com data-base em 1º de novembro, a Volkswagen fechou acordo coletivo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, nos seguintes termos: a) Reajuste salarial de 10,5% a ser pago no mês de novembro/99, sendo que o índice é composto por 1,25% (resíduo de 1997), 2,98% da inflação de 1998 (já vinham sendo pagos como complemento e agora serão incorporados) e 5,99% do INPC acumulado em 12 meses até setembro/99; b) Redução da jornada de trabalho de 42 para 40 horas semanais, a qual será implementada a partir de 1º de julho de 2000; c) PLR de R$ 2.100,00 a ser pago em 12 parcelas mensais como complemento salarial; d) Os empregados horistas receberão no dia 05/11, um abono equivalente a 120 horas (aproximadamente 66% do salário mensal, destarte, dando uma média de R$ 1.000,00). PAPEL E PAPELÃO. Com data-base em 1º de setembro, os Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Papelão ligados a CUT, representando aproximadamente trabalhadores, tiveram o julgamento do dissídio coletivo referente ao período 98/99 pelo TRT 2ª Região (São Paulo) nos seguintes termos: a) Reajuste salarial de 4%; b) Vale-refeição no valor de R$ 6,00; c) Estabilidade no emprego no prazo de 90 dias; 8

9 d) Manutenção da convenção coletiva anterior, destacando-se entre outras cláusulas, o abono de férias de 110 horas e horas extras a 100% durante a semana e 120% aos domingos e feriados. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. Empresa Nº de func. Benefícios Baby Brink (fáb. de brinquedos - município de Itaquaquecetuba) TECHSEAL (Indústria de Borracha - município de Itaquaquecetuba) Rol - Lex (Indústria de Borracha - capital) Gilbarco (fabricante de bombas de gasolina) General Motors (Setor de Estamparia, município de Mogi das Cruzes) 213 A empresa fechou com o Sindicato da categoria acordo para concessão de abono de R$ 300,00 a título de PLR a ser pago no dia 20/12/ A empresa fechou com o Sindicato dos Borracheiros acordo para concessão de abono de R$ 340,00 a título de PLR a ser pago de imediato. 400 A empresa fechou com o Sindicato dos Borracheiros acordo para concessão de abono de R$ 400,00 a título de PLR a ser pago de imediato. 300 A empresa fechou com o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos acordo para concessão de abono de R$ 550,00 a título de PLR a ser pago no dia 10/12/ A empresa fechou com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo acordo para concessão de abono de R$ 1.250,00 a título de PLR. PETROLEIROS. Com data-base em 1º de setembro, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) rejeitou a proposta econômica apresentada pela Petrobrás, qual 9

10 seja: 3,9% de reajuste e abono de 50% de salário base, uma vez que a categoria reivindica 24% de produtividade QUÍMICOS. Com data-base em 1º de novembro, a Federação dos Químicos do Estado de São Paulo, filiada à Força Sindical, representando aproximadamente 100 mil trabalhadores, rejeitou a proposta patronal para renovação da convenção coletiva 99/00, nos seguintes termos: a) reajuste salarial de 4%; b) PLR equivalente a R$ 300,00; c) Abono de R$ 100,00; d) Adicional noturno de 40%; e) Piso salarial igual a R$ 340,00. No tocante aos 140 mil trabalhadores representados pelos 8 sindicatos filiados à CUT, a bancada dos trabalhadores aguarda a apresentação da proposta patronal. SABESP. Com data-base em 1º de maio, O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo), julgou o dissídio coletivo envolvendo os funcionários da Sabesp, decidindo: a) Reposição integral da inflação no importe de 4% mais aumento real a título de produtividade igual 3,6%, totalizando 7,74% de reajuste. O Tribunal 10

11 baseou-se nos índices de produtividade da Sabesp em 1998; b) Aplicação de 2% da folha de pagamento (atualmente igual a 20 milhões no plano de carreira da categoria); c) 90 dias de estabilidade; d) Manutenção de todas as cláusulas constantes na convenção coletiva anterior. TÊXTEIS. Com data-base em 1º de novembro,.a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Têxteis e mais 42 Sindicatos Profissionais, além do Sindicato dos Mestres e Contra Mestres e aqueles ligados à CUT, apresentaram as respectivas pautas de reivindicações. Basicamente pode-se destacar o quanto segue: a) Manutenção da maioria das cláusulas sociais; b) Elevação do valor das horas extras para 60% (as duas primeiras), 80% (as demais) e 130% (para domingos e feriados); c) Elevação do piso salarial para R$ 350,00; d) Adicional noturno equivalente a 35%; e) Redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais; f) Cesta básica. Fontes de pesquisa: - Diário Popular, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde - Boletim Dieese 11

12 - Diário da Justiça - Informações obtidas junto às entidades sindicais 12